Doce catarinense premiado no 'Oscar do Chocolate' chega às lojas: descubra onde comprar e quanto custa

Doce catarinense premiado no 'Oscar do Chocolate' chega às lojas: descubra onde comprar e quanto custa

Pedacinhos de cacau giram lentamente em cubas, recebendo camadas delicadas de chocolate ao leite, até se transformarem em pequenas bolinhas crocantes e saborosas. Esse é o segredo do Dragée de Nibs de Cacau com Chocolate ao Leite, iguaria de Pomerode, Santa Catarina, que conquistou medalha de bronze na categoria “dragée com chocolate ao leite” do prestigiado International Chocolate Awards. Conheça: quem é Travis Kelce, astro do Chiefs na NFL e namorado de Taylor Swift Leia também: saiba 4 momentos marcantes da entrevista de Taylor Swift no podcast do namorado, Travis Kelce A premiação, considerada o “Oscar do chocolate”, reuniu produtos de toda a América Latina, com jurados avaliando sabor, textura e originalidade. A Nugali, fábrica fundada em 2004 por Maitê Lang e Ivan Blumenschein, conquistou pela primeira vez essa medalha na competição internacional e agora se prepara para disputar a fase mundial, marcada para outubro e novembro. Do cacau ao chocolate: o que são os nibs? Os “nibs de cacau” nada mais são que pedaços da amêndoa torrada e descascada, preservando seu sabor intenso e notas naturais de frutas. Para o dragée premiado, a Nugali utiliza os melhores lotes do Pará e da Bahia, aplicando uma torra suave que garante equilíbrio entre amargor e doçura. Durante horas, os pedaços giram em cubas enquanto recebem sucessivas camadas de chocolate ao leite 45%, resultando em bolinhas com centro crocante de cacau e revestimento aveludado. Amêndoas de cacau Nugali/Divulgação Segundo Ivan Blumenschein, sócio-diretor de produção, “o produto combina intensidade e sofisticação, podendo ser consumido como snack ou degustado lentamente para apreciar todas as nuances de sabor” disse ao G1. Cada embalagem vem com 100 gramas, e a experiência pode ser compartilhada — ou guardada só para você. Onde encontrar e quanto custa Para quem deseja provar essa delícia catarinense premiada, o Dragée de Nibs de Cacau com Chocolate ao Leite da Nugali está disponível em lojas especializadas em chocolates finos, e-commerces oficiais da marca e na própria fábrica, localizada na Rota do Enxaimel, em Pomerode. O valor mínimo sugerido para as embalagens é de R$ 25, refletindo o cuidado artesanal do produto, desde a escolha do cacau até a embalagem final. Além do sabor, a Nugali oferece a experiência do tour de produção, que recebe cerca de 100 mil visitantes por ano, mostrando de perto o processo bean-to-bar, que garante rastreabilidade total e qualidade superior. Com a medalha conquistada, o Brasil consolida sua presença no cenário internacional do chocolate artesanal. Todas as marcas premiadas seguem o conceito bean-to-bar, acompanhando de perto cada etapa da produção. Essa valorização da produção nacional mostra que é possível degustar chocolates finos de qualidade mundial sem precisar viajar para a Europa.

Conheça os 10 pés de famosas brasileiras que mais chamam atenção na internet, segundo um ranking curioso

Conheça os 10 pés de famosas brasileiras que mais chamam atenção na internet, segundo um ranking curioso

A estética dos pés, antes considerada um detalhe discreto, ganhou protagonismo nas redes sociais, e agora até rendeu um ranking curioso. A lista com as partes favoritas das famosas brasileiras mais comentadas e elogiadas por internautas revela um fenômeno que mistura sensualidade, curiosidade e cultura pop: a podolatria. Reflexão de Eliana sobre críticas nas redes viraliza e mobiliza seguidores: 'Sempre necessária' Beleza natural de Maria Cândida repercute após foto sem maquiagem: 'Isso sim é o verdadeiro luxo' — O interesse por pés sempre existiu entre os nossos assinantes, tanto que temos uma área exclusiva dedicada a esse tema — afirma Alexandre Peccin, CEO da plataforma Bella da Semana, responsável pela divulgação dessa seleção. O levantamento reuniu celebridades de diferentes perfis e idades, mostrando como esse tipo de atenção ultrapassa gerações. Tatá Werneck, por exemplo, aparece entre os destaques por conta das brincadeiras sobre os pés inchados durante a gravidez, além de uma publicação divertida feita por Rafael Vitti, em que ele mostra os "pezinhos 32" da apresentadora. Alessandra Negrini, aos 54 anos, também figura na lista, com elogios constantes em fotos descalça. Seguidores não pouparam adjetivos para exaltar sua beleza natural. Marina Ruy Barbosa ganhou destaque quando fãs passaram a comparar seus pés aos de uma boneca, chegando a elogiar até o dedão da atriz. Flávia Alessandra entrou na seleção após Otaviano Costa publicar uma imagem dos pés da esposa durante uma viagem à Itália. Já Isis Valverde despertou a curiosidade dos fãs ao aparecer descalça em registros casuais, com pedidos recorrentes para "mostrar mais". Galerias Relacionadas Entre as jovens, Jade Picon chamou atenção ao afirmar que acha "chique" receber beijos nos pés, o que impulsionou comentários a respeito. Rafa Kalimann também foi lembrada pelos elogios frequentes desde a sua participação no "BBB". Paula Fernandes entrou na lista com registros em que seus pés foram descritos como "delicados", principalmente em fotos de viagens. Outro nome citado foi o de Regina Volpato, que surpreendeu o público ao vender fotos dos pés em uma plataforma de conteúdo adulto. E fechando o ranking, Anitta levou a atenção ao cenário internacional ao publicar uma imagem em que o ator italiano Simone Susinna aparece beijando seus pés, gesto que viralizou na web.

Série documental sobre Chico Anysio dirigida por Bruno Mazzeo ganha data de estreia no Globoplay

Série documental sobre Chico Anysio dirigida por Bruno Mazzeo ganha data de estreia no Globoplay

O Globoplay lançará, no dia 25 de setembro, a série documental “Chico Anysio: um homem à procura de um personagem”, dirigida por Bruno Mazzeo, um dos filhos dele. Leia também: Globoplay vai lançar produção documental sobre a vida de Maguila E mais: Equipe de série de Cauã Reymond busca profissionais do futebol para gravar cenas Em cinco episódios, a atração mergulhará na vida e obra do humorista que criou personagens inesquecíveis, como o Professor Raimundo e o Bento Carneiro. O documentário contará com a participação de depoimentos de amigos, parceiros de trabalho e parentes. Anysio morreu em março de 2012, aos 80 anos. Além de Mazzeo, ele é pai de Lug de Paula, Nizo Neto, Rico Rondelli, Cícero Chaves, Rodrigo, Vitória e André Lucas. Mazzeo também estará na série da Netflix sobre a Copa de 70, “Brasil 70, a saga do tri". Ele interpretará Zagallo. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp Galerias Relacionadas Initial plugin text

Mitocôndrias: sua saúde depende delas

Mitocôndrias: sua saúde depende delas

Sempre procuro trazer informações em relação à nossa saúde, hábitos saudáveis e dicas para viver mais e melhor. Recentemente escrevi sobre a genética centenária, mostrando a importância que as mitocôndrias têm numa vida longa e saudável. Se as células do nosso corpo fossem uma cidade, as mitocôndrias seriam as usinas de energia. Essas pequenas estruturas, que vivem dentro das nossas células, são as responsáveis por produzir a energia que mantém tudo funcionando – desde o bater do coração até o movimento dos músculos quando você corre pra pegar o ônibus. Mas elas são muito mais do que simples geradores de energia. São peças-chave para a saúde, o metabolismo e até a sobrevivência das células. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Álcool, água oxigenada ou sabão: como você deve tratar um ferimento

Álcool, água oxigenada ou sabão: como você deve tratar um ferimento

Quem nunca se machucou andando de bicicleta, se cortando em um arame farpado, pisando em um prego no chão ou até mesmo se cortando com um caco de vidro? Mas como você cuida desse ferimento? Muitas pessoas passam álcool e até água oxigenada, mas especialistas ouvidos pelo GLOBO garantem que nenhum dos dois é recomendado para o tratamento dos machucados. Segundo a enfermeira especialista em dermatologia Lina Monetta, quando há o rompimento da pele em uma lesão ou machucado, independentemente do tamanho ou do tipo de lesão, o corpo sofre um processo de duas etapas. A primeira, que dura cerca de 24 horas após o machucado, é chamada fase de hemostasia ou inflamatória, ocorre quando diferentes células do nosso corpo começam a trabalhar para estancar o sangramento e defender o corpo das possíveis bactérias, vírus e sujeiras que possam entrar em nosso organismo pelo machucado. Logo depois, começa o processo de reparo ou cicatrização. Outras substâncias e células começam a trabalhar para reparar os vasos e aquela pele rasgada para produzir outra parede protetora. — O corpo sozinho vai tentar cicatrizar. Ele é todo preparado para este momento, é um processo fisiológico de reparação muito perfeito. Tem as substâncias que estancam o sangramento, outras defendem o nosso organismo e outras que reparam o ferimento, mas nem sempre ele dá conta sozinho e precisamos ajudá-lo com um cuidado simples: limpar e proteger a região afetada — explica Monetta. A limpeza pode ser feita de forma simples, com água e sabão — de preferência neutro e líquido —, fazendo uma espuma na mão que pode ser aplicada diretamente no machucado. Depois, é preciso enxaguar muito bem, ajudando a desprender pelinhos, fragmentos de terra ou qualquer corpo estranho que possam ter entrado ou grudado no ferimento. — Precisa fazer essa limpeza mecânica para diminuir toda e qualquer carga bacteriana e infecciosa que tiver. Depois, é preciso estancar o sangramento, pressionar uma gaze umedecida ou um pano limpo no local para que aqueles microvasos parem de sangrar. Depois da lavagem, é bom passar um antisséptico ou até mesmo um produto antimicrobiano — diz a infectologista Rosana Ritchmann, do Hospital e Maternidade Santa Joana. A infectologista ainda afirma que, logo depois da lavagem, dependendo de como foi o ferimento, se um corte com um prego ou metal enferrujado, bem como no asfalto, é interessante saber se a vítima está em dia com as vacinações de tétano. As especialistas são enfáticas ao dizer que as pessoas nunca devem usar água oxigenada ou álcool para tratar as feridas abertas, pois eles podem queimar a pele e danificar o tecido que está tentando se regenerar. Quando a água oxigenada e o álcool são usados em feridas, eles retardam a cicatrização, pois afetam as células vivas e responsáveis pela recuperação. O álcool, por exemplo, é ótimo para eliminar as bactérias em peles íntegras, ou seja, sem ferimentos. Porém, a especialista em dermatologia, Lina Monetta, afirma que a água oxigenada não é indicada nos processos de limpeza ou cicatrização do machucado, pois agride as células vivas. — Água oxigenada é tóxica para os tecidos vivos. Quando a colocamos em cima das feridas, ela provoca uma reação que causa irritação e inflamação nas células, o que retarda a cicatrização — afirma. Além deles, outro produto que não deve ser usado no processo de cicatrização é o sabão. Ele é efetivo apenas na lavagem e limpeza do machucado, mas pode se tornar tóxico no processo de cicatrização. — Depois desse primeiro momento, é necessária uma irrigação diária para manter o local hidratado. Então, colocar água ou soro fisiológico já basta — diz Ritchmann. Tapar e proteger o machucado Uma pesquisa encomendada pela Elastoplast, uma marca de curativos do Reino Unido, com 2.000 adultos, mostrou que quatro em cada dez pessoas disseram acreditar que “deixar uma ferida respirar” é a melhor maneira de cicatrizar, mas segundo as especialistas, isso é um mito. E que não proteger o ferimento pode deixá-lo exposto, aumentando o risco de infecção. As feridas se recuperam mais rapidamente em um ambiente úmido e limpo, o que também ajuda a reduzir a formação de cicatrizes. — Ferida não cicatriza pelo ar, o que faz a cicatrização e a reparação é a hemoglobina, célula do nosso sangue. A pele não tem que ficar aberta, ela precisa estar coberta e protegida. A ferida não respira e o ar só ajuda a desidratá-la — diz Monetta. As especialistas recomendam ainda gaze úmida — e não seca, para não soltar pelos no machucado — e esperar cicatrizar, além de um curativo adesivo. — Não é recomendado passar pomadas por conta própria, pois as pomadas cicatrizantes são recomendadas por médicos como forma de tratamento e cada uma é específica para um caso, então se automedicar com pomadas pode ser perigoso. Também não é recomendado tapar com papel higiênico, visto que ele não é antibactericida ou protetor solar — revelou a enfermeira. Porém, ela afirmou que todo o tratamento e limpeza vão depender das condições de cada acidente e ferimento. — É claro que, se você estiver em um lugar inóspito e precisa se limpar, vai usar a água de um rio ou do próprio mar. Se não tiver um curativo, pode usar o pano mais limpo que tiver para estancar um machucado e assim por diante. Entretanto, é importante as pessoas saberem o que pode e não deve ser usado — diz. Cicatrização As especialistas afirmam que o processo de cicatrização deve levar em torno de uma semana e que, se não resolver com a limpeza e com a proteção necessária, se ainda estiver com pus, sangrando, ou o processo não estiver cicatrizando, é necessário procurar um especialista para analisar o ferimento e receitar medicamentos, pomadas para um melhor tratamento. Outros casos em que é necessário o auxílio de um médico ou especialista são quando o ferimento for grande, exposto e serão necessários dar pontos para fechá-lo ou até mesmo quando há a presença de tecido necrosante no ferimento. Nestes casos, é preciso retirá-lo com a ajuda de um médico. — Para saber se a cicatrização está melhorando, pegue uma régua e meça. Ele precisa sempre estar diminuindo de tamanho, ou como chamamos, granulando de dentro para fora — diz a infectologista.

O traço imortal de Jaguar

O traço imortal de Jaguar

Antes de Jaguar se tornar Jaguar ele foi o Sergio, menino branquela, franzino e asmático. Era filho de um funcionário do Banco do Brasil com uma pianista premiada de São Paulo. Dona Helena trocou a carreira de concertista pelo casamento, e os palcos pelas manhãs tocando o piano da sala. Jaguar acordava ao som de Chopin e acompanhava pela janela os meninos jogando bola, bombinha de asma na mão. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Pesquisa chama a atenção para a presença de plástico no mar e alerta para riscos à saúde e à pesca no Rio

Pesquisa chama a atenção para a presença de plástico no mar e alerta para riscos à saúde e à pesca no Rio

Da Lagoa Rodrigo de Freitas às praias e ilhas da Baía de Guanabara, passando pelas praias oceânicas da cidade, o Rio de Janeiro convive diariamente com uma ameaça silenciosa: a poluição por plásticos. Invisíveis a olho nu, os microplásticos e poluentes derivados estão se acumulando nos ecossistemas marinhos e costeiros, afetando a vida de peixes, camarões, moluscos e até mesmo trazendo riscos para a saúde da população que consome esses alimentos. Um estudo inédito, desenvolvido pela bióloga e pesquisadora Raquel de Almeida F. Neves, do Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), traz à tona a dimensão desse problema ao analisar a contaminação por plásticos em diferentes pontos do litoral fluminense. Aterro de Gramacho: local tem capacidade para acumular 23 milhões de litros de chorume, evitando contaminação do manguezal 'Taycabana': Prefeitura do Rio insinua que Taylor Swift pode ser atração em Copacabana e gera reação O estudo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), combinou análises químicas, biológicas e ambientais, além de experimentos laboratoriais, para medir os impactos diretos desses poluentes sobre a fauna marinha e a cadeia alimentar. Coletas em diferentes cenários da costa As amostras foram coletadas em locais estratégicos: Lagoa Rodrigo de Freitas, ilhas e praias da Baía de Guanabara, praias oceânicas e também estuários no sul da Bahia. Foram recolhidos sedimentos (terra do fundo), água e organismos aquáticos como peixes, camarões, siris, mexilhões e ouriços-do-mar — muitos deles de grande importância para a pesca artesanal e para o consumo humano. Coleta de materiais plásticas nos oceanos do Rio Ricardo Gomes/ Instituto Mar Urbano O objetivo era identificar contaminantes provenientes do plástico, como bisfenóis, ftalatos e outras substâncias que permanecem no ambiente por anos. “Realizamos coletas simultâneas da água, sedimento e biota, o que permite entender o ciclo completo de contaminação e o impacto nos recursos pesqueiros que são consumidos pela população local”, explicou a Dra. Raquel de Almeida F. Neves. “As análises químicas foram complementadas por testes de toxicidade, para avaliarmos os efeitos diretos desses poluentes.” Ciência aplicada para proteger sociedade e ambiente A presidente da FAPERJ, Caroline Alves, destacou a relevância da pesquisa e o papel da instituição em fomentar estudos que unem ciência básica e aplicada. “O projeto demonstra o compromisso da FAPERJ em apoiar pesquisas inovadoras que trazem benefícios diretos para a sociedade. A poluição por plásticos é um problema global, mas projetos como este trazem soluções e conhecimento para políticas públicas locais, contribuindo para a saúde dos ecossistemas e das pessoas”, afirmou. Métodos de alta tecnologia Para identificar e quantificar os microplásticos, a equipe utilizou técnicas sofisticadas como cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CGMS), espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) e µ-FTIR, que permite caracterizar os microplásticos. As análises também foram cruzadas com variáveis ambientais como temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido e nutrientes, medidos com sondas multiparamétricas e fluorímetros portáteis. Esse monitoramento integrado permitiu uma visão mais completa da situação dos ambientes amostrados. Do laboratório para a realidade ambiental Os testes laboratoriais reproduziram condições ambientais para medir a toxicidade dos poluentes em espécies marinhas e estuarinas. Foram avaliados efeitos agudos e crônicos, seguindo protocolos internacionais (ISO e EPA). — Os testes incluíram múltiplas concentrações dos poluentes, permitindo calcular valores críticos como EC50 e LC50, que indicam a concentração na qual 50% dos organismos apresentam efeito tóxico ou morrem — detalha a pesquisadora. — Também aplicamos biomarcadores moleculares, celulares e comportamentais para identificar os efeitos em diferentes níveis biológicos. Entre os organismos mais suscetíveis estavam camarões e peixes, essenciais tanto para a economia pesqueira quanto para a alimentação da população. Contribuições para a gestão ambiental Entre os resultados do estudo estão: a criação de indicadores ambientais e biológicos para monitorar a poluição por plásticos; mapas detalhados que mostram as áreas mais críticas da costa; a avaliação dos riscos para a saúde da fauna e para o consumo humano; a proposição de biomarcadores eficientes para monitorar a qualidade dos recursos pesqueiros; e a integração das comunidades locais, sobretudo os pescadores artesanais, no processo de conservação. — Nosso objetivo é que a pesquisa não fique restrita aos laboratórios — reforça Raquel. — O engajamento dos pescadores e o diálogo com as escolas públicas são fundamentais para ampliar a conscientização e promover ações concretas de preservação. Ciência cidadã e educação ambiental O projeto também investiu em atividades de extensão, com palestras abertas ao público em espaços culturais do Rio, ações educativas em escolas públicas e projetos de ciência cidadã envolvendo pescadores artesanais. — Queremos transformar conhecimento em ação, sensibilizando a população sobre os impactos dos plásticos nos ecossistemas e na saúde humana, e incentivando uma postura responsável e crítica diante do problema — conclui a pesquisadora.

Agendamento para obter a nova carteira de identidade no Rio vira missão (quase) impossível; veja como fazer

Agendamento para obter a nova carteira de identidade no Rio vira missão (quase) impossível; veja como fazer

Diante de uma missão (quase) impossível, a produtora cultural Nina Lima, de 55 anos, moradora da Urca, desistiu que tentar agendar dia e horário para fazer a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) — criada para substituir o RG — num dos postos do Detran-RJ. Ela conta que o sistema sempre a direcionava para locais distantes de sua residência, como Bangu, na Zona Oeste do Rio, e Niterói. Tanta dificuldade tem levado algumas pessoas a procurar um dos cartórios de registro civil habilitados pelo Detran para fazer o documento, mesmo tendo que pagar a chamada taxa de conveniência que é cobrada. Show: Prefeitura do Rio insinua que Taylor Swift pode ser atração em Copacabana e gera reação: 'Taycabana' Serrinha: Casa de Lacoste, chefe do TCP, tinha coleção de uísques importados avaliados em R$ 2 mil cada — Por enquanto, vou continuar usando minha carteira de habilitação para me identificar. Para chegar a Bangu de transporte público, teria que pegar ônibus até o metrô, ir até o Jardim Oceânico, pegar o BRT e mais outra condução. Seriam três horas para ir e outras três para voltar. Eu perderia o dia de trabalho. De carro de aplicativo, não gasto menos de R$ 200 para ir e voltar. Hoje em dia, com tanto recurso on-line, não entendo como não encontram uma solução mais simples para a emissão da carteira — pondera Nina. Erro na página Também sem sucesso, o administrador Lucas Nascimento, de 33 anos, morador do Centro, procura há quase cinco meses conseguir trocar seu RG pelo novo modelo. Mas a opção que aparece para ele de agendamento é um posto em Bangu, longe tanto de sua casa, no Centro, como da de sua mãe, em Guadalupe, na Zona Norte. — Preciso tirar uma nova identidade, porque a minha está feia. Estou protelando simplesmente porque não consigo agendar. Não facilitam nossa vida. Hoje (terça-feira, 26) tentei de novo pelo celular. Dessa vez, deu erro na página do Detran. Quando chega na parte para confirmar que não sou robô, eu confirmo e seleciono o que me pedem. Quando dou ok para confirmar, dá captcha inválido — conta Lucas. Nesta terça-feira, O GLOBO fez testes pela manhã e à tarde. Mais uma vez, o posto do Poupa Tempo de Bangu, na Rua Fonseca 240, aparece como única possibilidade de agendamento para esta semana, com horários pela manhã e à tarde. Por volta de meio-dia, apareciam vagas para 23 de setembro para postos no Park Shopping Campo Grande, no Shopping Jardim Guadalupe, na Ilha do Governador, no Ceasa e no Park Shopping Sulacap. Teste feito pelo GLOBO nesta terça-feira Editoria de Arte O Detran-RJ alega que “houve um expressivo aumento da demanda pelo agendamento” desde o lançamento da CIN e diz que “está atuando para ampliar as vagas”. O órgão começou a emitir a CIN em 2023, mas inicialmente apenas para crianças de 0 a 11 anos, de forma escalonada, por faixa etária. A partir de 2 de julho do ano passado, passou a providenciar o documento para todos os cidadãos independentemente da idade. Tentativa de agendamento nesta terça-feira Editoria de Arte Como fazer para obter a CIN Para obter a primeira via gratuitamente da CIN, a pessoa pode entrar no site do Detran-RJ (www.detran.rj.gov.br), clicar em "identificação civil", selecionar "1ª via da identidade" e agendar o serviço. É possível ainda procurar o tele atendimento (3460 4040 e 3460 4041). Desde junho, o agendamento também está disponível pelo aplicativo RJ Digital, do governo do estado. As vagas são abertas diariamente, para manhã, tarde e noite. E, em maio, foi iniciado um atendimento especial aos sábados nos postos de identificação civil do estado. Segundo o Detran, idosos acima de 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas com deficiência não precisam fazer agendamento prévio. São atendidos nos postos por ordem de chegada. Outra opção para fazer a CIN é recorrer a um dos 31 cartórios conveniados com o Detran, que constam de lista no site do departamento. Neste caso, o interessado deverá pagar uma taxa de conveniência, que varia conforme o ofício. A maioria — como cartórios na Ilha do Governador, no Catete e Barra — cobra R$ 66,72 (em dinheiro, cartão ou Pix). Numa unidade da Rua do Ouvidor, no Centro do Rio, sai por R$ 58,95. O prazo médio de entrega do documento é de 20 dias corridos. Para dar entrada no pedido no Detran e no cartório, é preciso levar originais da certidão de nascimento ou casamento (conforme o estado civil da pessoa), do CPF (ou de documento que conste o número) e de um comprovante de residência. A troca pela CIN será até 2032. O novo documento unifica o número de identificação nacional com o CPF. Em formatos físico e digital, possui elementos de segurança como QR Code, padrão internacional de design e uma Zona Legível por Máquina (MRZ) para facilitar o uso como documento de viagem em acordos bilaterais.

'Esse Rio É Meu' lança campanha de doação para garantir continuidade do projeto

'Esse Rio É Meu' lança campanha de doação para garantir continuidade do projeto

O programa “Esse Rio é Meu”, referência em educação ambiental no Rio, com mais de 1.500 escolas mobilizadas na recuperação dos rios urbanos e na preservação do meio ambiente, se prepara para uma nova fase: o lançamento de uma campanha de doação mensal. A arrecadação, que visa garantir a continuidade e a ampliação do projeto, permitirá contribuições a partir de R$ 30 mensais, voltadas para doações de pessoas físicas e jurídicas. Um só planeta: aterro de Gramacho tem capacidade para acumular 23 milhões de litros de chorume, evitando contaminação do manguezal Bairros: Gato Café se despede do Via Parque, na Barra, com evento de adoção em parceria com ONG O projeto é liderado pelo Planetapontocom, que há mais de 20 anos atua no apoio pedagógico às escolas, onde as crianças aprendem sobre a importância de cuidar da água e da natureza, além da recuperação dos rios que cortam os bairros. Pelo lado educacional, o projeto promove o cuidado e a preservação dos rios, unindo as comunidades escolares na elaboração de um diagnóstico do rio sempre mais próximo à escola, além de intervenções de limpeza dos rios por parte dos alunos e responsáveis. As doações podem ser feitas a partir do site doe.planetapontocom.org.br/. Chefe do TCP: casa de Lacoste tinha coleção de uísques importados avaliados em R$ 2 mil cada na Serrinha Origem do programa Segundo Silvana Gontijo, presidente do Planetapontocom, o programa “Esse Rio é Meu” surgiu em 2012, a partir de uma reflexão da organização junto a uma plataforma colaborativa de professores. — A gente estava desenvolvendo uma metodologia para captar a atenção de jovens e adolescentes. Fizemos um formulário de pesquisa e distribuímos para 4 mil professores, perguntando que temas mobilizavam os alunos. Os resultados apontaram para duas questões: causa ambiental e água. A partir disso, começamos a pensar o programa para recuperar os rios junto às escolas municipais — diz Silvana. Na primeira fase de testes, ocorrida entre 2015 e 2016, o programa propôs a recuperação do rio Carioca, ligado à fundação da cidade do Rio, e recebeu uma resposta positiva de 27 escolas da região onde fica a nascente. — Dois anos depois dessa iniciativa piloto, os resultados foram muito positivos. O rio, que era considerado um lixão, ficou com a parte visível limpa. Isso impacta diretamente na quantidade de lixo que vai para as praias, já que estudos mostram que 80% do que vai para o mar vem dos rios — conta a presidente da organização. Depois disso, o projeto passou dois anos sendo sistematizado, até ser proposto à prefeitura em 2019. A segunda fase de testes, no entanto, foi interrompida pela pandemia. Em 2021, o Planetapontocom reapresenta o projeto à prefeitura e em 2022 recebe 137 escolas para aderir ao programa. Ao longo dos anos, o projeto foi crescendo e, hoje, já reúne um total de 1.557 escolas mobilizadas, cuidando de 277 rios e córregos. Alvos de operação: Diaba Loira tinha tatuagem gigante nas costas em reverência aos traficantes Lacoste e Coelhão Silvana também ressalta o grande interesse dos jovens no programa, que junta leitura, escrita e prática sobre preservação ambiental. — Geralmente, os jovens têm aquele tipo de pensamento de 'por que vou aprender, se não vou usar?', mas, no programa, eles viram essa chavinha ao perceber que as suas ações geram transformação no meio ambiente. Eles sentem um propósito. O rio onde se naturalizava a degradação, eles veem que agora está cuidado, graças ao trabalho coletivo — afirma ela. Algumas escolas mobilizadas pelo projeto Escola Municipal Henrique de Magalhães - Bangu CIEP Graciliano Ramos - Jardim América CIEP Glauber Rocha - Pavuna Creche Mané Garrincha - Marechal Hermes GET Liberdade - Santa Cruz GET Júlia Lopes de Almeida - Santa Teresa CIEP Herivelto Martins - Santíssimo CIEP Willy Brandt - Jacaré O projeto, mantido através da iniciativa privada e de doações de indivíduos, busca contribuições para realizar pesquisas em novas regiões e montar o plano de ação nesses rios, ampliando sua atuação. As doações podem ser feitas a partir do site doe.planetapontocom.org.br/. * estagiária sob supervisão de Giampaolo Morgado Braga

Buraco do Lume vai dar lugar ao maior residencial do Reviver Centro, com 720 apartamentos; conheça os detalhes

Buraco do Lume vai dar lugar ao maior residencial do Reviver Centro, com 720 apartamentos; conheça os detalhes

Destombado pela Assembleia Legislativa (Alerj) no fim de 2022, o terreno na região conhecida como Buraco do Lume, na Rua Nilo Peçanha, em pleno Centro do Rio, dará lugar a um prédio residencial com 24 andares, 720 apartamentos e cinco lojas comerciais. A autorização para construir na área foi concedida no fim do mês passado pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, com base na legislação do Reviver Centro, plano que se propõe a levar mais moradores ao bairro. A novidade dividiu empresários, que apostam no projeto como uma das âncoras do programa, e urbanistas, que defendem a preservação do espaço como uma ‘‘área de respiro’’ em ambiente já cercado por prédios altos. Aterro de Gramacho: capacidade acumula 23 milhões de litros de chorume e evita contaminação do manguezal Revitalização: Lapa deve ganhar edifício residencial em frente à Escadaria Selaron O maior já licenciado Em número de unidades, o projeto é o maior até agora licenciado pelo Reviver Centro. Estão previstas 720, que representam 13,75% das 5.236 já licenciadas. A licença foi obtida pela Construtora Patrimar, que não sabe quando vai iniciar a obra porque ainda avalia a demanda do mercado. A impressão é que o projeto deve vir a atrair não apenas moradores e investidores, mas também turistas interessados em locações por temporada. O arquiteto Fernando Costa, da Oté Arquitetura, responsável pelo projeto, deu alguns detalhes. Todos os apartamentos serão estúdios sem garagem e deverão ter entre 25 e 35 metros quadrados. No terraço (que o mercado só chama de “rooftop”) estão previstas área gourmet, com churrasqueira, piscina e vista garantida para a Baía de Guanabara. No térreo, haverá vagas para bicicletas e academia de ginástica. — A proposta é ter um projeto integrado. Para isso, teremos um projeto paisagístico com os dois primeiros andares com vegetação, como se fosse uma área de transição para a Mário Lago (logo em frente). Os acessos à praça serão entre espaços reservados para lojas comerciais — explica Fernando Costa. Terreno no Buraco do Lume vai dar lugar a prédio com mais de 700 apartamentos, o maior do Reviver Centro Márcia Foletto / Agência O Globo O CEO da Patrimar, Alex Veiga, destaca que o terreno é um dos melhores para lançamentos residenciais. — No entorno, há oferta de todo tipo de transporte: trens, VLT, metrô e barcas. E, certamente, a gente também vai revitalizar a Praça Mário Lago — diz ele. O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Sidney Menezes, se diz preocupado com a obra. — O impacto é negativo. Aquela região já tem uma ambiência urbana consolidada. Acho que deve provocar um adensamento excessivo naquela área — opina. Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscom), Cláudio Hermolin, pensa diferente: — Para muitas famílias, o Centro é uma oportunidade de dar um ‘‘upgrade’’ onde escolheram morar. O metro quadrado para vendas na área fica entre R$ 10 mil e R$11,5 mil, inferior ao de outras regiões. Esse tipo de empreendimento atrai famílias da Zona Norte, da Zona Oeste e da Baixada que desejam morar mais perto do trabalho. Com a chegada de moradores, isso demandará um aumento da oferta de serviços do entorno, como padarias, dando mais vida para o Centro, que é aquilo que todos desejam. Por sua vez, a ex-secretária municipal de Urbanismo, Andrea Redondo, diz que o projeto vai terminar por desfigurar o plano original para a área, desenhado após o desmonte do Morro do Castelo nos anos 1920. — É um erro não se pensar a cidade como um todo. Se o projeto não der certo teremos um residencial subutilizado, abandonado. Lá atrás, a ideia original era um mini Central Park, que o pedestre pudesse caminhar por uma área arborizada desde as imediações do Convento de Santo Antônio (Largo da Carioca) até a Igreja de São José e a Praça XV. Mas o plano já foi descaracterizado com a construção do Edifício-Garagem Menezes Cortes, que ficava nesse traçado — afirma Andrea. O CEO da Lobie, Ernesto Otero, especializado no desenvolvimento de mercado imobiliário, tem outra visão: — Nenhum bairro do Brasil tem tanta infraestrutura instalada como o Centro do Rio. Os lançamentos mais recentes têm se esgotado rapidamente. Há ainda muita demanda. O Buraco do Lume tornou-se conhecido como palco de manifestações da esquerda a partir dos anos 1980, quando o ex-deputado Wladimir Palmeira (PT) aparecia por lá para discursar sobre um caixote e prestar contas à população. Na praça, uma estátua em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018, foi inaugurada há três anos. Confusão comum No meio político, houve ainda quem confundisse como uma coisa só as áreas pública (a praça) e privada (o terreno do projeto) da região. Em 2023, após o destombamento do terreno, o prefeito Eduardo Paes chegou a afirmar que não autorizaria qualquer licença no local. — Achava que o Buraco do Lume como um todo era uma praça pública. Não sabia que havia um tereno particular, com potencial construtivo para residências, que é tudo o que a gente quer para o Centro — esclarece Paes. O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) se alia aos críticos do projeto. — Quem anda pelo Centro vê a quantidade de prédios vazios e lojas fechadas. Queremos mais gente morando no Centro, mas não precisamos de novos prédios. A Praça Mário Lago deveria ser revitalizada para se transformar num espaço de arte, cultura e lazer. Esse projeto só interessa à especulação imobiliária. Vai virar mais um prédio para oferecer Airbnb e ainda piorar o trânsito — observa o parlamentar. O terreno, que mede 2.517 metros quadrados, está localizado em área que, após revisão da legislação do Reviver Centro, em 2023, classificou como de gabarito livre, sem limite de altura para edificações, exceto se estiver nas proximidades de bens tombados. A licença concedida é para construir 26,7 mil metros quadrados.

Quem entende? Oito manias da geração Z que intrigam (e divertem) outras gerações

Quem entende? Oito manias da geração Z que intrigam (e divertem) outras gerações

É impossível resumir uma geração inteira em uma única essência, mas a Geração Z não só tenta entender a si mesma como também lida com o olhar curioso (e às vezes crítico) de quem veio antes e depois. Nascidos entre 1997 e 2012, esses jovens crescem divididos entre memórias da presidência de George W. Bush e a familiaridade de usar um iPad ainda na mesa do restaurante. Do vinil aos tabuleiros: estudo explica por que a Geração Z está ressuscitando a década de 1990 Leitura por prazer despenca nos EUA: estudo aponta queda de 40% em duas décadas Uma reportagem do The Washington Post reuniu peculiaridades, com relatos de jovens, que ajudam a desenhar esse mosaico de hábitos, alguns engraçados, outros apenas… diferentes. O resultado é quase um inventário cultural da geração que adora questionar, mas detesta ser rotulada. Ligação é sinal de emergência Se o celular começa a vibrar, o coração dispara: “O que aconteceu? Quem morreu? Vão me demitir?” Para a Geração Z, ligações telefônicas são reservadas a parentes com dificuldade para mandar mensagens ou a situações realmente graves. Nada de conversas longas nem de “alôs” formais, a comunicação vai direto ao ponto, seja por texto ou por áudio. AirPods como extensão do corpo Carteira, celular, chaves e fones de ouvido. Na fila do metrô, no supermercado ou até no escritório, é raro ver um jovem sem os pequenos fones brancos. Para muitos pais, é sinal de isolamento; para eles, é apenas sobrevivência em meio a uma avalanche de informações. tudo em letra minúscula (sim, assim mesmo) Quando Ava Hausle, de 22 anos, estava no ensino médio, resolveu abandonar as letras maiúsculas. O motivo? A informalidade das mensagens e a estética das redes sociais. Hoje, ela admite que pode ter que “voltar ao normal” quando ingressar no mercado de trabalho. Adeus, emojis sorridentes: olá, caveirinhas A relação da Geração Z com emojis é mutante. O clássico rosto sorridente perdeu espaço para ícones como o de choro, caveira ou até de cadeira (sim, cadeira). O excesso, porém, é malvisto: sinal de que alguém “não está atualizado”. Fotos com cara de 2007 Enquanto smartphones disputam quem tem a câmera mais nítida, jovens como Kife Akinsola, de 19 anos, preferem câmeras digitais antigas. O charme está na granulação e na sensação de “memória congelada”, distante da perfeição polida dos celulares. Mensagens de voz como mini podcasts Carissa Newick, de 22 anos, troca textos longos por áudios rápidos no iMessage. Para ela, é mais fácil expressar sentimentos com a própria voz do que buscar emojis adequados. E os amigos adoram ouvir, em grupo, como se fossem pequenos programas sob medida. Conta no bar? Feche, por favor Seja falta de compromisso ou de dinheiro, a verdade é que jovens evitam deixar a conta aberta nos bares. No happy hour do The Washington Post, todos os estagiários pediram para pagar cada rodada separadamente, mesmo usando Apple Pay. Dirigir? Pra quê? Com aplicativos de transporte e sistemas públicos mais acessíveis, tirar a carteira de motorista deixou de ser prioridade. Para Brianna Schmidt, de 19 anos, a ansiedade ao volante e o custo de manter um carro não valem a pressa de conquistar “liberdade na estrada”. No fim, cada mania diz mais sobre o mundo que cerca esses jovens do que sobre eles mesmos. A geração que nasceu conectada não quer só decifrar o presente, quer remodelar o futuro, um áudio, uma selfie e uma letra minúscula de cada vez.

É necessário reaprender o pacote básico da civilidade: bom dia, por favor e obrigado

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Tem que entender de IA. Muito. Também precisa saber sobre programação de computadores. Usando inteligência emocional, é lógico. A resiliência está em dia? O networking bombando? Seu mindset foi atualizado esta semana? Análise de dados é pré-requisito, sustentabilidade também. O inglês perfeito, claro, é obrigatório, mas, com o tarifaço, mandarim virou tendência. A economia digital tá dominada? E blockchain, tá por dentro? Como assim não é íntimo das criptomoedas? Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.