É menino ou menina?

É menino ou menina?

Receber perguntas sobre o sexo do bebê é algo comum para as gestantes. Na nossa cultura, essa informação vai muito além da biologia: o sexo atribuído ao nascimento costuma orientar como a criança será socializada e reforça papéis de gênero. Leia mais (10/15/2025 - 10h00)

Procurado da Justiça morre em troca de tiros com PM durante mandado de busca em Cordeirópolis

Procurado da Justiça morre em troca de tiros com PM durante mandado de busca em Cordeirópolis

Homem procurado pela Justiça morre em confronto com a PM em Cordeirópolis Baep/Polícia Militar/Reprodução Um jovem, de 28 anos, procurado da Justiça, morreu em troca de tiros com a Polícia Militar (PM) no início da manhã desta quarta-feira (15), em Cordeirópolis (SP), durante cumprimento de mandado de prisão. Segundo informações do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep/PM), a ação ocorreu na Rua Ciriaco Jorente, no Jardim Cordeiro, por volta das 6h30 desta quarta-feria. Os policiais do Baep chegaram para cumprir mandado de busca no local, quando perceberam uma movimentação dentro do imóvel. “As equipes conseguiram acesso pela parte da frente da casa, através do portão dianteiro e, momentos após a entrada, inundamos o local com operacionais, sendo possível notar o indivíduo procurado tentar ganhar fuga pelos fundos da casa”, descreveu a PM. Ao chegar no fim do corredor da casa, o procurado da Justiça, que estava armado, investiu contra os policiais, segundo a PM. Equipes de socorro foram acionadas. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Piracicaba no WhatsApp VEJA TAMBÉM: VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Condutores alcoolizados são flagrados em operação em Águas Claras

Condutores alcoolizados são flagrados em operação em Águas Claras

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, entre 23h30 de terça-feira (14) e 1h15 desta quarta-feira (15), uma grande Operação Lei Seca na Avenida Castanheiras, altura da Rua Maracá, em Águas Claras. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e teve como objetivo coibir infrações relacionadas ao consumo de álcool e reforçar a segurança viária na região. Durante a operação, 120 condutores foram abordados e submetidos ao teste do etilômetro. Desse total, 14 foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool. As equipes também registraram outras irregularidades, como um caso de excesso de passageiro, um de não uso do cinto de segurança, um de transporte de criança sem cadeirinha, um escapamento alterado em carro e outro em motocicleta, uma Carteira Nacional de Habilitação vencida, dois condutores inabilitados, um caso de falta de equipamento obrigatório e três outras infrações diversas. A ação contou com a participação de 12 agentes e seis viaturas do Detran-DF, além do apoio de uma viatura e dois policiais da PMDF. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)

Justiça anula homologação de concurso da guarda municipal feminina de Garanhuns

Justiça anula homologação de concurso da guarda municipal feminina de Garanhuns

Palácio Celso Galvão, sede da Prefeitura de Garanhuns Hilton Marques/Arquivo Secom PMG O Tribunal de Justiça de Pernambuco anulou a homologação, ato administrativo oficial que encerra o certame, do concurso público da Guarda Municipal Feminina de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A decisão, assinada pelo juiz Ícaro Nobre Fonseca, atende parcialmente a Ação civil Pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) após indicação de irregularidades. A decisão ainda cabe recurso. A Ação Civil Pública foi movida contra o Instituto de Apoio à Gestão Educacional (Igeduc), banca organizadora do concurso; ao município e o prefeito Sivaldo Rodrigues Albino (PSD). O g1 teve acesso à sentença do TJPE e as três irregularidades citadas são: ausência de publicação da decisão referente a um recurso de impugnação ao Edital; aparente incompatibilidade entre o cronograma inicialmente previsto para o Curso de Formação e a carga horária mínima legal de 360 horas; homologação do resultado definitivo do concurso pelo Chefe do Poder Executivo antes da conclusão do Curso de Formação. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na sentença, o Magistrado reconheceu que a homologação feita em junho de 2024, antes da finalização do curso de formação, violou o princípio da legalidade e a vinculação ao edital, tornando o ato “eivado de ilegalidade”. Com isso, determinou que o Município e o Igeduc se abstenham de realizar nova homologação até a conclusão integral da etapa final, e mantenham suspensas as nomeações até a finalização do Curso. Também foi ordenado que a prefeitura publique a resposta à impugnação apresentada por um Cidadão Garanhuense, assegurando o direito de petição e o princípio da publicidade. Além disso, determinou que o curso de formação cumpra integralmente às 360 horas-aula exigidas pela Lei Municipal nº 4.506/2018. “O Órgão Ministerial pugnou, em sede de tutela de urgência antecipada, pela imediata suspensão do ato de homologação, pela abstenção de nomeações, pela determinação de cumprimento das 360 horas no Curso de Formação, e pela imposição aos Réus de publicarem a resposta à impugnação do edital”, diz sentença. Justiça de Pernambuco anula homologação de concurso da Guarda Municipal Feminina de Garanhuns Reprodução Ao g1, a prefeitura de Garanhuns, através da Procuradoria Geral do Município, disse que está providenciando o devido Recurso de Apelação no prazo legal, contestando a anulação da homologação do Concurso da Guarda Municipal Feminina, por parte da justiça nesta instância. O Igeduc emitiu uma nota oficial informando que a decisão foi recebida com serenidade e que a equipe jurídica do instituto já está “adotando as medidas cabíveis para interpor recurso nas instâncias superiores, com o objetivo de assegurar a segurança jurídica e a preservação dos direitos dos candidatos aprovados”.

Boletim da Apac alerta para baixa umidade do ar em Petrolina até sexta (17)

Boletim da Apac alerta para baixa umidade do ar em Petrolina até sexta (17)

Médicos alertam para cuidados em decorrência das mudanças na temperatura em Petrolina A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta para a baixa umidade do ar em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, ao longo da semana. Segundo o órgão, a região do Sertão do São Francisco deve registrar índices variando entre 30% e 20% até a próxima sexta-feira (17). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível de umidade ideal para a saúde humana está entre 60% e 80%. Valores abaixo disso podem provocar desconfortos físicos, como irritação nos olhos, nariz e garganta, além de aumento no risco de desidratação. :Baixe o app do g1 para ver notícias de Petrolina e Região Cidade de Petrolina Deivid Menezes A Secretaria de Serviços Públicos e Defesa Civil (SESPU) recomenda uma série de cuidados para minimizar os efeitos do clima seco. Entre as orientações estão: beber bastante água, utilizar protetor solar, evitar atividades físicas entre 10h e 15h, e, caso não seja possível, usar roupas leves, chapéu e óculos escuros. A Defesa Civil de Petrolina informou segue disponível para atendimento à população, com plantão 24 horas, todos os dias da semana, pelo WhatsApp (87) 98134-1838. Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Presidente do TCU diz que governo precisa buscar centro da meta fiscal: ‘Zero é zero’

Presidente do TCU diz que governo precisa buscar centro da meta fiscal: ‘Zero é zero’

ADRIANA FERNANDES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), ministro Vital do Rêgo Filho, diz à reportagem que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa busca o centro da meta fiscal, que prevê déficit zero nas contas públicas, ou mudá-la para o piso inferior da banda de tolerância previsto no arcabouço fiscal. "Zero é zero", afirma. Segundo ele, a corte de contas tem o dever de fazer alertas e o governo precisa se posicionar sobre decisão do TCU que considerou mirar o piso inferior da meta, em vez do centro, uma irregularidade que não condiz com as regras estipuladas na legislação. "Uma das coisas que eu disse [ao governo]: se não vai perseguir a meta de zero, faz a meta em cima do piso. Transforma a meta no piso e deixa legal o processo. O problema é que o governo passou a executar a meta em cima do piso." O ministro prevê que após a eleição o próximo governo acabará tendo que rediscutir as regras orçamentárias. "O que a gente vai fazer na infraestrutura? Da forma como está, com o país com o Orçamento que está, é muito difícil de governar. Acho que essa questão vai ser discutida na campanha, mas ela ganhará corpo com o resultado das urnas." PERGUNTA - O governo Lula reagiu após o TCU decidindo de forma contrária a perseguir o piso inferior da meta de resultado primário, em vez do centro. A ministra Gleisi Hoffmann [Relações Institucionais] disse que era uma decisão ilegal… VITAL DO RÊGO FILHO - O TCU tem que dar o alerta. Nós acompanhamos o Orçamento o ano inteiro. Temos seis relatórios bimestrais e três relatórios quadrimestrais sobre as contas do governo. O que temos de legal hoje? O centro da meta. A interpretação que o TCU deu, dentro da legislação, foi a que o centro da meta tem que ser perseguido porque é [meta de déficit] zero. Zero é zero. As duas bandas, superior e inferior de 0,25% do PIB [margem de cumprimento da meta], dá mais ou menos R$ 30 bilhões [de déficit ou superávit] e devem ser tratadas de forma excepcional. Estou em contato com a equipe econômica e com o relator da matéria, o ministro Benjamin Zymler. Temos feito reuniões para tratar dos outros relatórios bimestrais [de avaliação de receita e despesas do Orçamento] que virão e como é que o TCU vai acompanhar isso. P - O governo fez uma banda de tolerância no arcabouço fiscal para acomodar eventualidades e dar mais flexibilidade. Se ele não percebe o centro da meta, para que existe a banda? VRF - Para quê? Era melhor botar a meta para o piso. Uma das coisas que eu disse [ao governo], se não vai perseguir a meta de zero, [porque] é zero, faz a meta em cima do piso. Transforma a meta no piso e deixa legal o processo. O problema é que o governo passou a executar a meta em cima do piso. P - Qual o risco dessa estratégia? VRF - É um problema que a gente tentará contornar. Até porque o governo tem que se posicionar sobre o alerta dado. Ele tem que responder. Nós esperamos o recurso do governo. Vamos sentar à mesa para fazer as avaliações necessárias. P - O que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) sinalizou? VRF - Que iria recorrer. Conversei com a ministra Gleisi, que disse que tem elementos para recorrer. Eu disse: traga os elementos que a gente vai fazer análise. P - O governo ameaçou judicializar no STF… VRF - Não sei se o governo tem condições de judicializar. Mas acho que, antes de acontecer isso, tem que construir soluções para o país. P - Qual saída o sr. vê para o impasse? VRF - Não vejo agora, vejo depois do recurso feito. Eu não posso analisar em cima do de algo que eu não vi, que é o recurso do governo. P - Pela decisão, o TCU manifestou fortes argumentos de convicção para a decisão sobre a necessidade de perseguir o centro da meta? VRF - O TCU está convicto do entendimento. Tanto é que aprovou por unanimidade o alerta. P - O governo articula com o Congresso para colocar na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) dispositivo permitindo perseguir o piso. Não fica a impressão que o governo está fugindo da regra que ele mesmo propôs? VRF - Muitas vezes a gente tem que agir porque o TCU joga com as regras existentes. As regras existentes não foram feitas pelo TCU. O Tribunal fiscaliza o que está no arcabouço. É provocado pelo que está lá. Se o governo colocou como o centro da meta o déficit zero, é zero. É o que tá. O TCU faz é fiscalizar a lei já existente. P - O TCU também vem se posicionado contra a criação de fundos privados pelo governo como veículo para gastos do governo que são orçamentários. Qual o seu diagnóstico sobre o problema? VRF - O TCU já se posicionou que os fundos têm que estar dentro do Orçamento, do arcabouço. Agora, a análise dos fundos não deve ser feita de forma genérica. Pela própria natureza da criação dos fundos, ela tem que ser feita fundo a fundo. É outra análise que o TCU está enfrentando. É um perigo, porque fica o controle à margem da fiscalização, que é tão necessária. P- Analistas avaliam que, em 2027, o próximo governo, seja quem for eleito, vai se deparar com a necessidade de uma nova discussão orçamentária e de revisão da regra fiscal. O sr. também avalia que isso vai acontecer? VRF - Sinceramente, vejo. P- Por quê? VRV - Algumas posições só deverão ser tomadas em 2027, após o referendo das urnas. São posições de início de governo. Que Orçamento queremos para o Brasil? [Será decidido] somente depois de um processo eleitoral, onde as propostas de A e B serão analisadas democraticamente pelo povo brasileiro. O governo que vai entrar ou o governo que vai continuar terá força legislativa para, de acordo com sua posição política, colocar aquilo que ele posicionou. O que a gente vai fazer na infraestrutura? Da forma como o Orçamento está, é muito difícil de governar. Essa questão vai ser discutida na campanha, mas ela ganhará corpo como resultado das urnas. P - Com a perda de validade da MP [medida provisória] 1.303, que elevava receitas para fechar as contas, acha melhor mudar a meta fiscal de 2026, de superávit de 0,25% do PIB? VRF - Não me cabe formular políticas de governo, mas fiscalizar as que foram feitas. P - O sr. falou que a infraestrutura é um problema. O que fazer? VRF - No caso da infraestrutura brasileira, na parte de execução, temos aí um um debate muito grande de obras inacabadas. São mais de 11 mil obras inacabadas. Delas, 70% estão na área de saúde e educação. Temos o desafio de destravar a infraestrutura brasileira, provocando um aprimoramento do debate e do diálogo regulatório. Temos hoje a Secex Consenso [secretaria do TCU voltada à realização de procedimentos que visam a solução consensual e prevenção de conflitos, como de concessões]. P - Os críticos disseram que esse não era o papel do TCU. VRF - O papel do TCU é construir saídas. Os resultados dela [secretaria] são tão impressionantes para o Brasil que essa discussão deixou de ter importância. Para você ter uma ideia, uma ação direta de constitucionalidade no STF contra a secretaria que está na mão do ministro presidente Edson Fachin recebeu 40 petições de amicus curiae [amigo da corte, um terceiro que intervém em um processo judicial para fornecer informações] porque as pessoas estão vendo que o litígio é sem fim. O setor de infraestrutura brasileiro aplaude e confia. Ela vai continuar com mais força ainda. Nós estamos agora ampliando ampliando o quadro de auditores dela e os recursos tecnológicos com inteligência artificial. P - Um caso grande em discussão no TCU trata da licitação do Tecon 10, terminal de contêineres em Santos. VRF - A área técnica sugere deve ser realizado em fase única e com a participação das atuais empresas operadoras, na contramão da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Como vai caminhar? É uma mega área no porto de Santos que vai dobrar a capacidade de armazenamento do porto de Santos e oferecer condições para ampliar as rotas do Brasil. Vai haver um crescimento na infraestrutura da área de portos substancial. A discussão é a licitação. O TCU está analisando. O Ministério dos Portos ficou de encaminhar uma posição do governo e da Casa Civil. Até o final do ano, tenho certeza que nós já teremos uma solução. P - Os juros altos atrapalham os investimentos em infraestrutura? VRF - Entendo perfeitamente qual é o papel do Banco Central, mas se você retirar a taxa Selic da inflação, você tem 8% de juro real. Isso ninguém aguenta. P - Os especialistas afirmam que a razão para os juros altos é porque o problema das contas públicas não está resolvido… VRF - Acho que tem exagero, sim. De vez em quando, noto que há uma artificialização de crise. O Brasil está vivendo um momento econômico muito bom para ter esses juros tão altos. Já há a possibilidade de as pessoas começarem a ver o país sem tanto pessimismo, como alguns querem, de forma artificializada, ver. Em nome da incerteza, você cria uma série de questões que impactam diretamente o economia. P - O sr. vê com preocupação esse expansionismo das despesas? VRF - Vejo com preocupação real e me posicionei. As renúncias fiscais são absolutamente ineficientes. Raio X | Vital do Rêgo Filho, 62 Formado em direito e medicina, foi vereador, deputado estadual, deputado federal e senador. Virou ministro do TCU em 2014.

Vereador do interior do AM expulsa repórter de sessão sob ameaça de algemá-lo; VÍDEO

Vereador do interior do AM expulsa repórter de sessão sob ameaça de algemá-lo; VÍDEO

Vereador ameaça algemar jornalista e o expulsa de sessão em câmara no interior do AM O vereador Hygor Magalhães expulsou o jornalista Melk Santos da Câmara Municipal de Itacoatiara na noite desta terça-feira (14). O fato ocorreu durante uma sessão marcada pela votação do arquivamento do pedido de cassação do vereador Ney Nobre (MDB), condenado a mais de 10 anos de prisão em regime fechado. Hygor ameaçou algemar o repórter caso ele não deixasse o plenário. (Veja o vídeo acima). Antes da expulsão, Hygor Magalhães já havia criticado a imprensa e pediu que a população não confiasse em notícias publicadas por portais de internet, segundo apuração da Rede Amazônica. “Eu peço para as pessoas que estão assistindo que não acreditem em tudo que se passa em portais, live. Quer saber como anda o procedimento? Que venha a esta Casa, que assista. Hoje qualquer um abre um portal e dá como verdade” disse o parlamentar A declaração provocou reação do jornalista Melk Santos, que tentou rebater o discurso. Ele foi interrompido por Hygor, que ordenou sua saída da tribuna e o ameaçou com algemas. “Eu peço que você se retire, senão será algemado”, disse o vereador, e após esse momento o repórter deixou o local. Melk Santos foi escoltado por seguranças para fora da Câmara. A Polícia Militar foi chamada para reforçar a segurança na entrada do prédio. Alguns vereadores chegaram a sugerir a suspensão da sessão, caso o jornalista permanecesse no local. Ainda na noite de terça-feira (14), Melk Santos se pronunciou nas redes sociais. Ele afirmou que a reação foi motivada pelas falas ofensivas do vereador e pelo ataque à liberdade de imprensa. “Quando ele citou portais eu me levantei e pedi a palavra. Foi quando o presidente disse ou você fica calado ou sai da Câmara. Foi quando o Iguinho falou que quem manda na Câmara são os vereadores e eu disse que quem manda é o povo", disse o jornalista Melk Santos. O vereador Daniel Mendonça (MDB), que também estava na sessão, divulgou nota lamentando a repercussão negativa do episódio. Ele ressaltou que jornalistas têm o papel essencial de informar a sociedade. O g1 procurou o vereador Hygor Magalhães e a Câmara Municipal de Itacoatiara, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. LEIA TAMBÉM: Ministério Público investiga vereadora que defendeu violência contra mulher durante sessão no AM Vereadora de município do Amazonas diz ser 'a favor da violência contra mulher' durante sessão Vereador Hygor Magalhães Divulgação Por meio de nota, os jornalistas do município de Itacoatiara repudiaram a atitude do vereador que classificaram como "tentativa de intimidação". Eles reforçaram que o exercício da atividade jornalística, é protegida pela Constituição Federal. Confira a nota na íntegra abaixo: Os portais de comunicação de Itacoatiara vêm a público manifestar repúdio à atitude do vereador Igor Magalhães (DC), que, durante a sessão desta terça-feira (14), na Câmara Municipal de Itacoatiara, mandou um repórter se retirar do plenário e ameaçou algemá-lo caso ele não obedecesse à ordem. A conduta do parlamentar representa uma tentativa de intimidação e constrangimento ao exercício da atividade jornalística, que é garantida pela Constituição Federal. O artigo 5º, inciso IX, assegura a livre manifestação do pensamento, e o artigo 220 proíbe qualquer forma de censura ou restrição ao trabalho da imprensa. Os profissionais de comunicação têm o direito e o dever de acompanhar e registrar as ações dos poderes públicos, especialmente em espaços como o plenário da Câmara, que pertence à sociedade e deve ser um ambiente de transparência, diálogo e respeito. Reafirmamos nosso compromisso com a liberdade de imprensa, com o direito à informação e com o respeito mútuo entre jornalistas e autoridades públicas. Atitudes como a ocorrida ferem os princípios democráticos e não podem ser naturalizadas. Câmara de Itacoatiara abre concurso com salários de até R$ 3,4 mil; veja como participar