Jovens negros são 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes nessa faixa etária no Brasil, diz Fiocruz

Jovens negros são 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes nessa faixa etária no Brasil, diz Fiocruz

Jovens negros são 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes No Brasil, 3 em cada 4 mortes de jovens causadas por violência ou acidentes foram de negros, aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (25) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O dado faz parte do 1º Informe Epidemiológico sobre a Situação da Saúde da Juventude Brasileira: Violências e Acidentes, elaborado pela Agenda Jovem Fiocruz e pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), que analisou informações de 2022 e 2023. Segundo o levantamento, a taxa de mortalidade de jovens negros é de 227,5 por 100 mil habitantes — número 22% superior à média dos jovens em geral (185,5/100 mil) e quase o dobro da taxa de jovens brancos (118,1/100 mil) e amarelos (113,1/100 mil). Na faixa de 15 a 19 anos, a desigualdade é ainda maior: jovens negros registram 161,8 mortes por causas externas para cada 100 mil habitantes, praticamente o dobro da taxa de jovens brancos (78,3/100 mil) e amarelos (80,8/100 mil). Entre indígenas, 160,7/100 mil. Mortalidade de negros é maior, diz Fiocruz Reprodução/GloboNews Causas externas No total, 65% das mortes de jovens de 15 a 29 anos foram resultado de causas externas (violência ou acidentes). Na população em geral, essa proporção é de apenas 10%. Outro destaque é a disparidade entre gêneros: homens jovens morrem 8 vezes mais do que mulheres jovens em situações de violência. A faixa mais vulnerável são os de 20 a 24 anos, com taxa de 390 óbitos por 100 mil habitantes. Mais da metade dessas mortes ocorreu nas ruas (57,6%). Entre as mulheres jovens, o local mais frequente foi a própria casa (34,5%). Nos acidentes de transporte, os homens também são maioria: representam 84% das vítimas, e mais da metade (54%) dos óbitos envolveram motocicletas. Já as mortes por intervenção policial têm peso maior na juventude: 3% dos óbitos de jovens resultam de ações da polícia, contra 1% na população em geral. No RJ, o risco é maior O estudo indica que, nas regiões metropolitanas, o risco de morte violenta para homens jovens é maior que o da população masculina em geral. No Rio de Janeiro, esse risco é 50% superior. Para as mulheres, o cenário é inverso: jovens do sexo feminino têm risco menor de morte por violência ou acidentes em comparação com as mulheres no total. Nas notificações de violência, a desigualdade aparece de forma acentuada. Entre as mulheres jovens, a taxa de incidência de casos é 3 vezes maior que a dos homens no estado. No RJ, a taxa chega a 1.022,3 casos por 100 mil habitantes. Desigualdades e políticas públicas Bianca Leandro, pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, ressaltou a importância de compreender as desigualdades. “É extremamente necessário trazer dados e reflexões sobre como a violência se apresenta de maneira distinta em relação à idade, gênero, raça e localização geográfica. Isto ajuda a compreender como agressões e acidentes são associados às condições de vida e trabalho das juventudes brasileiras.” Coordenador da Agenda Jovem Fiocruz, André Sobrinho afirmou que o tema está diretamente ligado à falta de políticas públicas. “O direito à vida tem sido uma bandeira dos movimentos juvenis contemporâneos, exatamente pelo fato de que a juventude tem sido o segmento bastante afetado pela violência letal. É preciso seguir apontando os dados alarmantes e, mais que isso, afetar as causas que têm a ver em como a sociedade vê os jovens e a ausência de políticas públicas que garantam a proteção dessa população”, explicou.

Bella Campos revela que não quer que Fátima mate Odete Roitman: ‘Gostaria que fosse alguém que não esperamos’

Bella Campos revela que não quer que Fátima mate Odete Roitman: ‘Gostaria que fosse alguém que não esperamos’

Bella Campos não tem informações privilegiadas e também está louca para saber quem matará Odete Roitman (Debora Bloch) em "Vale tudo", novela das 21h da TV Globo. Em conversa com O GLOBO durante o Festival de Cinema de Gramado, a atriz revelou que não gostaria que sua personagem, Maria de Fátima, fosse a responsável pelo crime. Ela também explicou como devem ocorrer as filmagens. Entrevista: Rodrigo Santoro faz 50 anos e explica porque nunca se mudou para os EUA, mesmo com carreira internacional Charlotte Rampling: ‘Prefiro um papel modesto num filme consistente do que o principal em um filme de entretenimento’ — Acho que serão gravadas algumas versões, então mesmo que a gente grave uma cena matando ela, não vamos ter a certeza de quem foi. Vamos ver qual vai ser a escolha da Manu (Manuela Dias, autora do folhetim) — disse Bella. — Gostaria que fosse alguém que não esperamos. Acho que a Maria de Fátima seria meio esperado. Não vou ficar presa neste lugar de vaidade, prefiro que seja uma outra pessoa. Na conversa na Serra Gaúcha, Bella se divertiu ao comentar a atual situação de Maria de Fátima, que acaba de ser desmascarada por Afonso (Humberto Carrão). — Maria de Fátima chegou num momento triste para os “fatymores”, que foi a descoberta da traição, mas ela é uma menina esperta, todo mundo já entendeu isso. Ela pode até ter este momento de sofrimento, mas vai sempre usar o que acontece na vida em favor dela. Pode esperar que o upgrade da gata vai vir aí. Estamos vendo a queda, mas teremos a volta por cima, com certeza — conta Bella. Com Rodrigo Santoro e Denise Weinberg no elenco: 'O último azul' abre Festival de Gramado: 'Nunca é tarde para redescobrir a vida' Bella Campos no Festival de Gramado Cleiton Thiele/Ag.Pressphoto Bella aproveitou uma folguinha nas gravações de “Vale tudo” para comparecer ao lançamento de seu primeiro filme, “Cinco tipos de medo”, no Festival de Cinema de Gramado. No evento, a atriz se emocionou ao falar sobre a oportunidade de fazer cinema em sua cidade natal, Cuiabá, onde se passa a história do longa dirigido por Bruno Bini. O longa foi o grande vencedor do festival e deixou Gramado com quatro Kikitos, incluindo melhor filme e melhor ator coadjuvante, para Xamã. Mais um filme a caminho A cuiabana de 27 anos, inclusive, já sabe o que quer fazer assim que acabar “Vale tudo”: voltar para a cidade natal e passar um período na casa da avó, que lhe criou e que já faleceu. — As pessoas perguntam o que vou fazer, se vou viajar para longe. Mas, em primeiro lugar, eu quero passar 10 dias no quintal da minha vó, me realimentando e me reorganizando — destacou. Bella cita com felicidade a oportunidade de ter filmado “Cinco tipos de medo” em Cuiabá. O longa é o primeiro produzido no Mato Grosso a ser exibido no Festival de Gramado. Bella interpreta uma enfermeira que é namorada de um chefe do tráfico (vivido por Xamã). Ao se apaixonar por um paciente (João Vitor Silva), ela vai mudar a trajetória de muitas pessoas. Rui Ricardo Diaz e Bárbara Colen completam o quinteto de protagonistas. — Foi um sonho gravar em Cuiabá. Poder comer a marmitinha da minha vó nos intervalos. Eu vinha da sequência de “Pantanal” e “Vai na fé”, trabalhos que amo muito, mas estava com muita vontade de ficar na minha cidade. Que se juntou a vontade de fazer cinema. Por muito tempo, achei que eu precisava sair da minha cidade para ter uma vida artística. E este filme me mostrou que não — reforçou Bella. Após “Cinco tipos de medo”, a atriz já tem outro projeto rodado para os cinemas: “Por um fio”, filme inspirado em livro homônimo de Drauzio Varella.

ONU reitera que jornalistas e hospitais não devem ser alvos militares após bombardeio israelense em Gaza

ONU reitera que jornalistas e hospitais não devem ser alvos militares após bombardeio israelense em Gaza

A ONU reiterou, nesta segunda-feira (25), que jornalistas e hospitais jamais devem ser alvos militares, após um bombardeio israelense que deixou pelo menos 20 mortos, incluindo cinco jornalistas, no Hospital Nasser, em Gaza. "O assassinato de jornalistas em Gaza deve chocar o mundo, não para que permaneçamos aterrorizados em silêncio, mas para que tomemos medidas, exigindo responsabilização e justiça", disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em um comunicado. "Jornalistas não são um alvo. Hospitais não são um alvo", enfatizou. O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) também denunciou a "escandalosa" inação da comunidade internacional diante da guerra na Faixa de Gaza. Este ataque equivale a "silenciar as últimas vozes que denunciam a morte silenciosa de crianças vítimas da fome", escreveu o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, no X. "A indiferença e a inação do mundo são escandalosas", declarou. © Agence France-Presse

Sobe para mais de 700 o número de pessoas fora de casa após chuvas no RS, diz Defesa Civil

Sobe para mais de 700 o número de pessoas fora de casa após chuvas no RS, diz Defesa Civil

Nível de arroio sobe com chuva e alaga mais de 2 mil casas em São Lourenço do Sul Subiu para 713 o número de pessoas fora de casa no Rio Grande do Sul após as chuvas deste fim de semana no estado, de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil do estado na manhã desta segunda-feira (25). O número anterior, no domingo, era de 640. A cidade mais impactada segue sendo São Lourenço do Sul, na Região Sul do RS, com 500 desalojados (em casas de familiares) e 23 desabrigados (em abrigos). A chuva que atingiu a cidade fez com que o nível do Arroio São Lourenço subisse, e a água invadisse casas na cidade. De acordo com a prefeitura, mais de 2 mil imóveis ficaram alagados (veja o vídeo acima). Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Conforme a Defesa Civil, choveu mais de 194 milímetros nas últimas 48 horas no município. A média de chuva prevista para agosto, segundo a Climatempo Meteorologia, era de 121 milímetros, ou seja, em dois dias, choveu mais do que o previsto para todo o mês. Outras cidades atingidas pela chuva são Canguçu, São José do Norte e Turuçu, também na Região Sul do estado. Em Barra do Ribeiro, na Região Metropolitana, 60 pessoas precisaram sair de casa por causa da chuva. Em Santa Maria, na Região Central, são 80 desalojados. Em alguns lugares do estado, choveu mais do que o previsto para o mês inteiro. Em Porto Alegre, houve registro de mais de 123,3 mm de chuva em alguns bairros, como o Sarandi. A média para o mês de agosto, segundo a Climatempo, é de 122 mm. Total de desabrigados e desalojados Amaral Ferrador: 6 desalojados Barra do Ribeiro: 60 desalojados Cachoeira do Sul: 1 desalojado Canguçu: 4 desalojados Cristal: 12 desabrigados e 8 desalojados Dom Feliciano: 4 desabrigados Santa Maria: 80 desalojados São José do Norte: 24 desalojados São Lourenço do Sul: 10 desabrigados e 500 desalojados Turuçu: 4 desalojados Total: 26 desabrigados e 687 desalojados Aumento do nível de arroio alaga casas em São Lourenço do Sul Stéfane Costa/RBS TV VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Dias após ser libertado, salvadorenho deportado por engano é preso novamente nos EUA e pode ser enviado à Uganda

Dias após ser libertado, salvadorenho deportado por engano é preso novamente nos EUA e pode ser enviado à Uganda

O salvadorenho Kilmar Abrego García, que no início do ano foi deportado por engano e transferido para uma prisão de segurança máxima em El Salvador, foi detido novamente nesta segunda-feira por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE). A prisão ocorreu menos de 72 horas após ele ter sido libertado por ordem judicial — e foi feita enquanto seus advogados acusam o governo do presidente Donald Trump de ameaçá-lo com deportação para Uganda, país com o qual ele não tem qualquer vínculo. Contexto: Após ser preso e deportado erroneamente para El Salvador, Kilmar Ábrego García é libertado nos EUA Entenda: EUA planejam enviar salvadorenho preso e deportado por engano para a Uganda, denunciam seus advogados A detenção ocorreu depois que Abrego García compareceu a um escritório do ICE em Baltimore na manhã desta segunda-feira. Do lado de fora, o advogado Simon Sandoval-Moshenberg explicou que o encontro havia sido apresentado como uma simples entrevista, mas que logo “ficou claro que isso era mentira”. Ele ainda afirmou que as autoridades de imigração não informaram por que Abrego Garcia estava sendo detido — nem mesmo para onde ele seria levado. A notícia provocou vaias e gritos de “vergonha” por parte de apoiadores que estavam no local. Voluntários com coletes amarelos, defensores dos direitos dos imigrantes, formaram uma barreira para proteger familiares de Abrego García ao deixarem o prédio. Pouco depois, os advogados do salvadorenho apresentaram uma petição de habeas corpus no Tribunal Distrital Federal de Maryland para impedir o envio dele a Uganda. No pedido, os advogados alegaram que a administração Trump o prendeu novamente sem dar a oportunidade de expressar “temores de perseguição e tortura”. Segundo uma ordem judicial vigente desde maio, Abrego García deveria ter um período de 48 horas úteis de proteção contra deportação após a apresentação do habeas corpus — uma salvaguarda para garantir revisão judicial em casos sensíveis. Denúncia: Salvadorenho deportado por erro dos EUA foi espancado na prisão, dizem advogados A tentativa de deportar Abrego García para Uganda, país africano que assinou um acordo com os Estados Unidos para receber imigrantes sem documentos, aumentou a polêmica, já grande, em torno do caso. Durante o fim de semana, seus advogados já haviam acusado o governo de tentar “coagir” o imigrante a se declarar culpado das acusações de tráfico humano feitas contra ele em uma denúncia apresentada em junho. Segundo a defesa de Abrego García, a administração Trump havia prometido enviá-lo para a Costa Rica — onde poderia viver legalmente como residente — caso aceitasse um acordo de culpa e cumprisse a pena determinada. Caso contrário, afirmaram, os funcionários do governo disseram que o deportariam “para o outro lado do mundo”, para Uganda, onde, segundo a defesa, “sua segurança e liberdade estariam em risco”. — O governo agora busca deportá-lo para Uganda como forma de punição, mesmo sabendo que a Costa Rica está disposta a recebê-lo como refugiado — declarou o advogado Sean Hecker. — A campanha de retaliação do governo continua porque Abrego se recusa a ser coagido a se declarar culpado de um caso que nunca deveria ter sido aberto. Saga judicial A prisão em Baltimore foi o mais recente capítulo de uma saga que se arrasta desde março, quando a administração Trump deportou Abrego García por engano para uma prisão de segurança máxima em El Salvador especializada em casos de terrorismo — contrariando uma ordem judicial que proibia expressamente sua remoção para o país. Em abril: Ao lado de Trump na Casa Branca, Bukele diz que não devolverá migrante deportado erroneamente aos EUA Depois de semanas alegando que não tinha meios de trazê-lo de volta, o próprio governo acabou por repatriá-lo — não para corrigir o erro, mas para apresentar acusações criminais contra ele. Quando retornou ao território americano, foi detido uma segunda vez antes de ser libertado da prisão preventiva e, agora, preso novamente. Residente de Maryland e casado com uma cidadã americana, Abrego García tornou-se uma figura central na repressão à imigração promovida pelo governo Trump. Ao chegar para o check-in imigratório na semana passada, ele foi recebido por aplausos de dezenas de apoiadores. Sua esposa, Jennifer Vasquez Sura, e seu irmão, Cesar, estavam ao seu lado. Em um discurso emocionado, ele agradeceu o apoio e fez um apelo à comunidade imigrante para que não perca a esperança: — Irmãos e irmãs, meu nome é Kilmar Abrego García. E quero que vocês lembrem sempre que, hoje, posso dizer com orgulho que estou livre e reencontrado com minha família. Vestido com jeans, tênis e uma camisa polo preta, cinza e branca, Abrego García parecia nervoso ao chegar. Seus olhos alternavam entre os jornalistas e os manifestantes, e ele respirou fundo antes de falar. Sua voz falhou ao lembrar que as memórias da família e das brincadeiras com os filhos em uma cama elástica foram o que o sustentou durante os dias de detenção no Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT). Entenda: Sob pressão de Trump, agentes de imigração buscam novas formas de intensificar prisões Contendo as lágrimas, ele concluiu seu discurso com firmeza. Disse que esses momentos seguiriam como combustível em sua luta judicial e lembrou ao público que sua história representa muitas outras famílias imigrantes perseguidas sob a repressão do governo Trump. — A todas as famílias que também sofreram separações ou vivem sob a constante ameaça de serem separadas, quero dizer que, mesmo que essa injustiça esteja nos machucando profundamente, não podemos perder a esperança — disse. — Deus está conosco, e Deus nunca nos abandonará. Deus trará justiça para toda essa injustiça. Entenda o caso García chegou aos EUA em 2011, fugindo, como milhares de compatriotas, da violência das gangues em El Salvador. Não tinha visto legal de permanência. Oito anos depois, em 2019, ele foi preso pela Imigração, mas conseguiu uma ordem judicial para suspender sua deportação, citando “riscos à sua vida” em seu país natal. Se casou com uma cidadã americana, com quem tem três filhos. Em março, em meio à onda de operações contra imigrantes lançada pelo governo Trump, García, que tem emprego formal, foi preso, acusado de ligação com a gangue MS-13 — o que ele nega — e deportado, com cerca de 250 homens, para El Salvador, onde foi encarcerado no CECOT, uma megaprisão para 40 mil detentos. Inicialmente, o governo americano afirmou que a prisão e a deportação de García foram um “erro administrativo”, mas o discurso foi alterado ao longo das semanas seguintes. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que ele já fora detido anteriormente pela polícia no Texas por suspeita de tráfico humano. Os registros oficiais, no entanto, dão conta de que ele foi parado pelas autoridades devido ao excesso de velocidade no veículo que conduzia em uma via expressa. Initial plugin text Depois, Trump mostrou uma imagem do que seria uma tatuagem na mão do salvadorenho que, segundo ele, comprovaria seus laços com a MS-13. O líder de El Salvador, Nayib Bukele, por sua vez, disse em abril que não tinha o poder de mandar Abrego García de volta — mas ressaltou que, caso a Casa Branca determinasse seu retorno, cumpriria o pedido. García retornou aos Estados Unidos em junho, após uma maratona nos tribunais que envolveu até a Suprema Corte e a apresentação de novas acusações, agora de tráfico humano, como havia alegado Leavitt semanas antes. O pai de cidadãos americanos disse em uma audiência judicial ter sofrido tortura física e psicológica durante os quase três meses em que ficou detido no Cecot, em El Salvador. (Com Bloomberg e New York Times)

Irmã de Davi Brito presta depoimento em delegacia sobre relação com plataforma de jogos de azar e publicidade enganosa

Irmã de Davi Brito presta depoimento em delegacia sobre relação com plataforma de jogos de azar e publicidade enganosa

Raquel Brito é investigada pelo MP-BA Reprodução/Redes Sociais A influenciadora digital Raquel Brito, irmã do campeão do Big Brother Brasil (BBB) Davi Brito, e também criadora de conteúdo prestou depoimento nesta segunda-feira (25), em Salvador. Ela é investigada por ligação com jogos de azar, publicidade enganosa e lavagem de dinheiro. O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da promotoria de Justiça do Consumidor, encaminhou em janeiro de 2025 um ofício à polícia civil solicitando a instauração de inquérito para apurar a conduta de Raquel Brito. A investigação, conduzida pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), apura suspeitas de publicidade enganosa e lavagem de dinheiro. O MP apurou que Raquel Brito teria feito campanhas de divulgação de jogos de azar conhecidos popularmente como “tigrinho”, mas que, no caso dela, eram anunciados com outro nome. A investigação identificou ainda que a publicidade era voltada especialmente para a população mais carente, estimulando apostas de forma reiterada. O depoimento que a influenciadora presta nesta segunda tem como objetivo esclarecer como funcionava a parceria dela com os responsáveis pelos jogos, qual era o destino dos valores arrecadados, se os jogadores realmente recebiam prêmios e se havia declaração oficial dos recursos, informou o MP. LEIA MAIS: Irmã de Davi do BBB recupera perfil hackeado em rede social e faz desabafo: 'Estou doente com tudo isso' Ex-BBB Davi Brito curte dia no Pelourinho, se aventura na percussão e recebe tradicional pintura da Timbalada Campeão do BBB24, Davi é criticado por foto com carro de luxo e irmã sai em sua defesa: 'Quer dizer que não pode?' Ex-BBB Davi Brito se torna réu por violência psicológica na Justiça do AM Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Homem é preso no AP com ouro e arma em operação da PF contra facção que atua em garimpos ilegais na Guiana Francesa

Homem é preso no AP com ouro e arma em operação da PF contra facção que atua em garimpos ilegais na Guiana Francesa

PF prende suspeito com ouro e arma em operação contra facção que atua em garimpos ilegais no Amapá PF/Divulgação A Polícia Federal prendeu neste domingo (24), em Oiapoque, um homem suspeito de integrar uma organização criminosa que atua em garimpos ilegais na Guiana Francesa. A ação faz parte da segunda fase da Operação Boulanger, que investiga crimes como tráfico de drogas, homicídios de garimpeiros, trabalho análogo à escravidão e comércio ilegal de armas e munições. Segundo a PF, as investigações começaram após denúncias feitas à delegacia local e divulgadas em grupos de mensagens da região. Os relatos apontavam uma invasão armada em um garimpo na Guiana Francesa, realizada por brasileiros ligados a uma facção criminosa com base em Oiapoque. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça   Na primeira fase da operação, cinco integrantes do grupo foram identificados e presos preventivamente. Com o avanço das apurações, os agentes localizaram mais um membro da quadrilha. Ele era responsável pela logística da facção, cuidando do transporte de armas, drogas, dinheiro, alimentos e produtos de higiene por rotas fluviais e terrestres. Também dava suporte a outros criminosos em áreas de difícil acesso e ajudava a esconder armamentos entre o Brasil e os garimpos ilegais. LEIA TAMBÉM: Família e amigos de policial morto dentro de delegacia no AP prestam últimas homenagens Veja o que será avaliado em simulação de vazamento de óleo no Amapá para testar plano de emergência da Petrobras Durante o cumprimento do mandado, o suspeito foi preso em flagrante com uma pistola de uso restrito, 1,1 kg de ouro, motores e equipamentos de internet via satélite. O homem foi levado à delegacia da Polícia Federal em Oiapoque e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional. Ele deve responder por participação em organização criminosa, posse ilegal de arma de fogo e usurpação de bens da União. Ponte binacional na divisa entre o Brasil e a Guiana Francesa, em Oiapoque Maksuel Martins SECOM/GEA Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: p

Tarcísio critica política externa de Lula, cita JK e defende '40 anos em 4' como lema de futuro governo

Tarcísio critica política externa de Lula, cita JK e defende '40 anos em 4' como lema de futuro governo

Cotado como pré-candidato à Presidência, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) participou de mais um seminário para empresários em São Paulo , no qual criticou a política externa do governo Lula , defendeu reduzir o número de ministérios no governo federal e, parafraseando Juscelino Kubitschek, disse que um próximo governo de centro-direita precisa ter o lema de "crescer 40 anos em 4". Leia mais (08/25/2025 - 12h10)