Um morto e mais de 100 feridos durante protesto em Lima contra  políticos e onda de violência

Um morto e mais de 100 feridos durante protesto em Lima contra políticos e onda de violência

Um homem morreu e ao menos 100 pessoas ficaram feridas nos confrontos que eclodiram na noite de quarta-feira em Lima, durante um protesto liderado por jovens contra o recém-instalado governo e o Congresso, segundo um novo balanço das autoridades. Uma multidão marchou até a sede do Legislativo, no centro da capital peruana, em repúdio à classe política e à onda de extorsões e assassinatos ligados ao crime organizado. Protesto em frente à sede do Legislativo peruano terminou em confronto entre policiais e manifestantes Hugo CUROTTO / AFP O protesto acabou em choques entre manifestantes e forças de segurança. “Lamento o falecimento do cidadão Eduardo Ruiz Sanz, de 32 anos”, escreveu o presidente José Jerí na rede X. A crise de insegurança precipitou a destituição da presidenta Dina Boluarte em um julgamento político relâmpago no dia 10 de outubro. Bolsas de marca, Rolex e plástica: relembre os escândalos que marcaram o governo da presidente do Peru O direitista José Jerí, de 38 anos e até então chefe do Parlamento, assumiu o comando de forma transitória até julho de 2026, quando deverá entregar o poder ao eleito nas eleições gerais do próximo ano. Antes da inesperada mudança de presidente, a Geração Z — um coletivo de jovens de 18 a 30 anos — e sindicatos de artistas e do transporte público haviam convocado o protesto desta quarta-feira. Extorsão e 47 motoristas assassinados: transporte público no Peru tem dia de paralisação O Peru passou por sete governos na última década, incluindo o que assumiu após a saída da impopular Boluarte. Ao cair da noite, manifestantes tentaram derrubar as barreiras de segurança instaladas ao redor do Congresso. As forças de segurança dispersaram os grupos com gás lacrimogêneo e avançaram com escudos e cassetetes contra aqueles que lançavam pedras e fogos de artifício. Ao menos “55 policiais” ficaram feridos, informou Jerí em sua conta na rede X. Ele também relatou “20 civis” feridos, citando dados da Defensoria do Povo. 'Descontentamento geral' Jovens da Geração Z marcaram o protesto, que se converteu em ato contra o presidente interino do Peru CONNIE FRANCE / AFP As manifestações contra a classe política e a insegurança vêm se intensificando há um mês em Lima. No entanto, esta foi a mais violenta até agora. - Acho que há um descontentamento geral porque nada foi feito. Não existe um plano de segurança por parte do Estado - disse a trabalhadora autônoma Amanda Meza, de 49 anos, enquanto marchava em direção à sede do Congresso. Quatro músicos ficam feridos em ataque armado durante show no Peru Ataque com dinamite deixa pelo menos três feridos e várias casas danificadas no Peru - A insegurança cidadã, a extorsão, o sicariato (...) cresceram enormemente no Peru - acrescentou a mulher, em meio aos gritos da multidão: “Nem mais uma morte”. Durante o confronto, um dos agentes foi atingido por uma pedrada e ficou com o rosto ensanguentado, segundo registrou uma equipe da AFP. Com os confrontos desta quinta-feira, já são pelo menos 149 feridos durante os últimos protestos, incluindo policiais, manifestantes e jornalistas, de acordo com autoridades e fontes independentes. O presidente Jerí denunciou que a “manifestação pacífica” foi infiltrada por delinquentes “para gerar caos”. - Todo o peso da lei sobre eles - advertiu. Símbolo do movimento jovem, bandeira com imagem do mangá 'One Piece' é levada para confronto com policiais durante protesto contra o presidente interino do Peru, José Jeri, em Lima Hugo CUROTTO / AFP Nesta quarta-feira, também se mobilizaram organizações feministas contra o novo presidente, devido a uma denúncia por um suposto caso de violação sexual em dezembro de 2024, quando Jerí ainda era deputado. A denúncia foi arquivada em agosto pelo Ministério Público por falta de provas. Mesmo assim, ativistas estenderam uma grande bandeira peruana com a frase em letras pretas: “Presidente do Peru José Jerí estuprador”. A Geração Z, um coletivo de jovens de 18 a 30 anos, lidera desde então o movimento de protesto, que em suas marchas exibe a bandeira One Piece, o novo símbolo global da juventude contra o mau governo onde quer que ele exista.

Gold Advances as Bitcoin Pauses: Safe-Haven Sprint, Digital-Gold Marathon

Gold Advances as Bitcoin Pauses: Safe-Haven Sprint, Digital-Gold Marathon

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Reposição da testosterona em homens: entenda os riscos do uso abusivo

Reposição da testosterona em homens: entenda os riscos do uso abusivo

Reposição da testosterona em homens: entenda os riscos do uso abusivo Adobe Stock O desequilíbrio hormonal típico da menopausa é muito discutido, mas fala-se pouco sobre a diminuição gradual da testosterona em homens, a partir dos 40 anos. Apesar de os homens continuarem a produzir espermatozoides até cerca de 90 anos de idade, eles perdem, em média, cerca de 1,2% de testosterona a cada ano, a partir dos 40 anos. Por isso, na faixa dos 60, os homens costumam ter cerca de 25% a menos de testosterona do que tinham antes dos 40 anos. Esse declínio é chamado de DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino), que leva a sintomas como cansaço, fadiga, dificuldade de ereção, irritabilidade e sudorese. A Sociedade Brasileira de Urologia não usa o termo andropausa porque esse desconforto é muito mais gradual do que o que ocorre com a mulher na menopausa. O g1 conversou com urologistas para entender como lidar com esses sintomas, quando e como a reposição de testosterona pode ser usada. O coordenador do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia, Fernando Facio, destaca que os homens ainda procuram muito menos o médico do que as mulheres e que, quando o fazem, muitas vezes as consultas são agendadas por mulheres da família. Além disso, muitas vezes eles não abordam o tema da queixa da função sexual, quando vão sozinhos à consulta. Por isso, muitos não sabem o que são os sintomas do DAEM, que podem ser confundidos até com os da depressão. Reposição da testosterona: os riscos do uso abusivo Somente a partir de 2005, o Brasil começou a entender que o homem com deficiência de testosterona melhora quando se trata, dentro dos critérios que a urologia compreende serem corretos, segundo Facio. Mas os urologistas só prescrevem a testosterona se o paciente tiver queixas de função sexual, como perda de libido e dificuldade de ereção, e nível de testosterona fora da faixa da normalidade. Esses pacientes que não têm a quantidade mínima de testosterona e sintomas do DAEM são chamados de hipogonádicos. Mas em homens com deficiência de testosterona que têm entre 45 e 50 anos de idade e ainda pretendem ter filhos, é preferível usar uma medicação chamada citrato de clomifeno, que estimula o testículo a produzir a testosterona a partir da gordura queimada. Dessa forma, o paciente melhora os níveis de testosterona sem alterar a chance de ser fértil. O testículo é uma glândula que, quando entende que está entrando testosterona exógena (que não foi produzida pelo corpo), para de trabalhar. “As pessoas acham que a testosterona resolve tudo, mas nós só a prescrevemos se tiver nível baixo - fora da faixa de normalidade. A atividade física e a alimentação adequadas podem retardar os sintomas do DAEM, mas ele é inevitável”, destaca Facio. Pacientes com glóbulos vermelhos aumentados também devem evitar a reposição com testosterona. Os riscos do uso abusivo da testosterona As contraindicações para o uso sem necessidade e do uso abusivo da testosterona são: Hipertrofia da musculatura cardíaca Alteração hepática Acne Queda de cabelo Infertilidade na faixa entre 40 e 55 anos de idade Piora do câncer de próstata ou de mama em pacientes com a doença “A testosterona não dá câncer de próstata. Mas em pacientes com câncer de próstata eu não posso dar testosterona”, explica Facio. Como é feita a reposição de testosterona A reposição de testosterona pode ser feita por meio de: utilização de gel de testosterona, em que o paciente aplica o gel todos os dias ou de forma injetável: as injeções disponíveis no Brasil são aplicadas geralmente de forma intramuscular, a cada 15 dias, em média, ou intramuscular, a cada três meses, em média. Cerca de 20% dos homens após os 40 anos terão queda da testosterona, apontam estudos Alguns estudos demonstram que cerca de 20% dos homens após os 40 anos terão uma queda da testosterona. Mas estudos clássicos demonstram que a queda da testosterona junto com os sintomas do hipogonadismo está presente em uma parcela de 6 a 12% dos homens entre 40 e 69 anos. Um grande estudo europeu demonstra que cerca de 2% dos homens apresentam hipogonadismo – baixa de testosterona e sintomas do DAEM - entre 40 e 79 anos. Esse mesmo estudo mostrou que apenas a baixa dos níveis hormonais, sem os sintomas do DAEM, é encontrada em cerca de 23% dos homens após os 40 anos de idade. ‘Homem se trata e mulher faz prevenção’, diz médico De acordo com dados do IBGE de 2023, a expectativa de vida ao nascer para as mulheres no Brasil é de 79,7 anos. Já entre os homens esse índice é de 73,1 anos. “A gente viu que as mulheres vivem mais. Os homens morrem de cinco a seis anos antes das mulheres. E qual seria o fator que preserva essas mulheres e não preserva os homens? O homem só vai se tratar e a mulher faz prevenção. E uma das coisas que faz com que a mulher viva mais é ela melhorar seus níveis hormonais”, explica o médico. “Muitos homens apresentam sintomas de baixa de testosterona, mas com o tempo eles vão se adaptando a esses sintomas e acabam não buscando ajuda”, acrescenta Tiago Mierzwa, membro do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia. 'Maturidade': saúde dos homens após os 40 pode depender da reposição de testosterona

'Sempre digo aos mais jovens que lutamos contra o idadismo não apenas por nós, mas por eles', diz Alexandre Kalache

'Sempre digo aos mais jovens que lutamos contra o idadismo não apenas por nós, mas por eles', diz Alexandre Kalache

Entenda o que é etarismo Amanhã, um homem que se dedica à questão da longevidade há cinco décadas completa 80 anos. A trajetória do médico e gerontólogo Alexandre Kalache é excepcional. Apesar de ter alcançado o posto de diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida da Organização Mundial de Saúde (OMS), o mais impressionante é quantidade de projetos que idealizou e a legião de profissionais que formou. Tive o privilégio de conviver com ele, quando criamos e apresentamos juntos o programa "50 Mais CBN", com Mara Luquet. No seu 80º. aniversário, é o público que ganha presente: Kalache está lançando A revolução da longevidade, no qual entremeia fatos da sua vida pessoal e profissional com os principais conceitos do envelhecimento ativo. Em São Paulo, o lançamento acontecerá no 18º. Fórum da Longevidade, na semana que vem; no Rio de Janeiro, em novembro. Sobre o livro, diz: “Não é uma autobiografia, apesar de trazer muito da minha trajetória pessoal. Minha vida só é relevante porque se desenrolou em paralelo a algumas das transformações sociais mais profundas da História moderna. Também não é um manual de autoajuda sobre envelhecimento, embora traga algumas reflexões, alertas e conselhos sobre o tema. Quando nasci, expectativa de vida era de 46 anos. Hoje, é de 77. Ganhamos 30 anos de vida, não de velhice”. O médico e gerontólogo Alexandre Kalache, que completa 80 anos e lança o livro A revolução da longevidade Divulgação Recentemente, coordenou o Pequeno manual anti-idadista, assinado por 43 autores, que abrange os diferentes aspectos do preconceito contra os idosos – e como combatê-los. A obra é um desdobramento da sua militância, quando liderou o coletivo Velhice Não É Doença. O movimento, bem-sucedido, impediu que a OMS incluísse a velhice na Classificação Internacional de Doenças. Como epígrafe, usa uma declaração da atriz Jane Fonda, que é a chave para entender o livro: “Quando eu era jovem, achava que o ativismo era uma corrida de velocidade. Se eu corresse rápido o suficiente, tudo poderia ser consertado num instante. Depois, um pouco mais velha, entendi que o ativismo é mais parecido com uma maratona e aprendi a dosar o ritmo. Mas agora, já bem mais velha, percebo que é, na verdade, uma corrida de revezamento. A gente passa o bastão”. Kalache é um militante incansável e seu ritmo de trabalho continua frenético, mas sabe que precisa de sucessores para dar continuidade ao que construiu. E reconhece que deixar um legado é um imperativo: “Sempre digo aos mais jovens que lutamos contra o idadismo não apenas por nós, mas por eles. Foi com esse espírito que concebi o livro. Nesta etapa da vida, não tenho mais ambição profissional, nem necessidade de provar nada. Mas tenho vaidade. E quero deixar um legado. O ego resiste. Não gosto da ideia de desaparecer”. Explica que o ano de 2050 será um marco demográfico: 21% da população mundial terá 60 anos ou mais, em comparação a 8% em 1950 e 12% em 2023. O número de pessoas com 60 anos ou mais ultrapassará 2 bilhões. O número de idosos será maior que o de crianças com menos de 15 anos (em 2012, já havia mais idosos do que crianças abaixo de 5 anos). Em 64 países, 30% da população terá 60 anos ou mais. Em 2015, apenas o Japão atingia essa marca. Em 2050, praticamente todos os países desenvolvidos e grande parte da América Latina e da Ásia, incluindo a China, estarão nesse grupo. Ele conta que cresceu rodeado de parentes idosos e, desde cedo, adorava ouvir suas histórias. Ao entrar na faculdade de medicina, percebeu que não queria seguir uma carreira médica convencional: “meu interesse era muito maior pela anatomia social do que pela anatomia humana”. Ao optar por fazer o mestrado no Reino Unido, na London School of Hygiene & Tropical Medicine, uma constatação: naquela nação, em 1975, as pessoas com 65 anos representavam 12% da população, enquanto no Brasil esse grupo não passava de 3%. “Antes mesmo de terminar o mestrado, já havia decidido que minha vida profissional seria dedicada à saúde pública do envelhecimento global. Três meses depois da conclusão do mestrado, para minha absoluta surpresa, fui convidado a assumir uma posição acadêmica na Universidade de Oxford, onde passei vários anos dando aulas, pesquisando e concluindo meu doutorado”. Em 1994, após 20 anos no ambiente acadêmico no Reino Unido, foi recrutado pela OMS: “nos 13 anos seguintes, batalhei para introduzir uma abordagem de curso de vida no envelhecimento, contando com o apoio da rede global de ex-alunos que havia construído”, rememora. Por que a expressão “curso de vida” é tão importante? Se, desde cedo, a pessoa vive em condições ruins, pode nunca atingir sua capacidade funcional ideal e começará a declinar precocemente. Kalache dedica A revolução da longevidade aos filhos e netos, e também ao companheiro Paul Faber, pelos “mais de 40 anos de cumplicidades, trocas e muito afeto”. No entanto, afirma que, acima de tudo, o livro “é uma carta aberta aos jovens brasileiros. Quero que vocês tenham sucesso no seu envelhecimento. Quero que o Brasil tenha sucesso no seu envelhecimento”.

'Penso, logo existo': o verdadeiro sentido da frase que mudou a história da filosofia

'Penso, logo existo': o verdadeiro sentido da frase que mudou a história da filosofia

"Cogito ergo sum" é uma das frases mais citadas na história da filosofia. A expressão latina foi cunhada por René Descartes e pode ser traduzida como "Penso, logo existo". No entanto, isso não significa, como muitos acreditam, que a existência dependa do pensamento; em vez disso, o fato de pensar é a prova mais sólida e irrefutável de que alguém existe. Cidades de vidro na Lua: projeto financiado pela Nasa quer transformar sonho espacial em realidade; entenda O açougueiro de Plainfield: a história real do assassino mais perturbador dos EUA que inspirou 'O Massacre da Serra Elétrica' A frase aparece pela primeira vez no Discurso do Método, publicado em 1637, no qual Descartes propõe um método para alcançar o conhecimento verdadeiro e confiável. Para tanto, ele propõe quatro regras fundamentais: evidência, análise, síntese e recapitulação. Com base nesses princípios, o filósofo francês propôs-se a questionar absolutamente tudo o que pensava saber, com o objetivo de encontrar uma verdade que não pudesse ser questionada de forma alguma. Essa verdade, para ele, era o próprio pensamento. "Estou certo, pelo menos, de que existo, e de que existo como algo que pensa. Isso que eu sou não é o corpo, mas uma substância cuja essência consiste em pensar", escreveu. Com essa reflexão, Descartes demonstrou que até mesmo a dúvida é uma forma de pensar e que pensar é prova suficiente da própria existência. Em seu raciocínio, se houver qualquer razão para duvidar da verdade de algo, por menor que seja, essa ideia deve ser descartada como falsa. Por isso, ele aplicou o que mais tarde ficou conhecido como "dúvida metódica", uma estratégia para demolir todo conhecimento que carecesse de fundamentos absolutamente firmes. "Pois, como a destruição dos alicerces necessariamente acarreta o colapso do restante do edifício, atacarei primeiro apenas os princípios em que se baseavam todas as minhas opiniões anteriores", analisou o filósofo a respeito do uso desse sistema inovador. Assim, a existência do próprio pensamento tornou-se a única certeza indiscutível. Essa proposição não apenas marcou uma virada na história da filosofia, mas também se tornou um fundamento fundamental para o pensamento racional moderno. Hoje, a expressão "Cogito ergo sum" aparece em tatuagens, pinturas, camisetas, objetos de decoração e postagens virais nas redes sociais. No entanto, é frequentemente citada fora de seu contexto filosófico. Segundo o site Mundo Psicólogos , essa expressão também tem interpretações contemporâneas interessantes: "O problema de acreditar em 'penso, logo existo' sem entender seu significado é que muitas pessoas presumem que seus pensamentos são automáticos e imutáveis. Mas nossos pensamentos podem ser modificados: somos nós que os geramos e podemos transformá-los." Especialistas acrescentam que a maneira como pensamos influencia diretamente como nos sentimos e agimos, e que não somos seres definidos por nossas ideias, mas sim sujeitos com capacidade de mudança e reflexão. É por isso que, se pensarmos negativamente o tempo todo, sem dúvida entraremos em "negativismo" ou "catastrofismo". No entanto, "se tentarmos redirecionar esses pensamentos e não nos determos neles ou mudarmos nossa perspectiva sobre a situação, isso pode nos ajudar a vê-la de forma diferente e, portanto, a sentir de forma diferente", afirmam. Portanto, embora a frase seja tão antiga, sua validade é absoluta, pois nos convida a questionar, a observar a mente e a encontrar certezas dentro da dúvida existencial.

Como compartilhar um contato no WhatsApp e fazer com que o número de telefone apareça

Como compartilhar um contato no WhatsApp e fazer com que o número de telefone apareça

O WhatsApp permite que seus usuários enviem diferentes arquivos a outros por meio de um chat. Uma das opções é a possibilidade de compartilhar um contato, que pode incluir um ou mais números de telefone correspondentes a ele. Dessa forma, é possível enviar as informações de contatos salvos no telefone por meio do aplicativo de mensagens instantâneas. Não dá conta da enxurrada de mensagens? Veja como a nova IA do WhatsApp pode resumir as conversas para você Leia também: OpenAI permitirá conteúdo erótico no ChatGPT para adultos verificados Essa função permite que seus usuários se comuniquem com outras pessoas que não estão salvas em seus celulares. Além disso, possibilita salvar o contato para que fique registrado no dispositivo. A ferramenta está disponível em qualquer dispositivo onde seja possível usar o app da Meta, seja em um celular (Android ou iPhone) ou na versão Desktop. Cabe destacar que um erro comum ao enviar um contato vazio pelo WhatsApp, ou seja, que não inclua nenhuma informação do usuário, ocorre porque é necessário selecionar o número de telefone que se deseja compartilhar antes de enviá-lo, já que o app permite enviar mais de um número telefônico em um mesmo cartão de contato. Portanto, é indispensável selecionar os dados do contato que se deseja compartilhar com outro usuário antes de enviá-lo. A seguir, este é o processo para compartilhar um contato pelo WhatsApp e garantir que o telefone apareça. Como enviar um contato pelo WhatsApp 1. Entrar no aplicativo do WhatsApp Abra o aplicativo no celular ou no computador. Ali, é possível selecionar o chat ou grupo para o qual se deseja enviar o contato. 2. Anexar contato Toque no ícone de “Anexar”. Este aparece com o ícone de um clipe, geralmente localizado na parte inferior do chat. Surgirá um menu com várias opções de arquivos que podem ser enviados. Selecione “Contato”. 3. Escolher o contato que se deseja compartilhar É possível selecionar um ou mais contatos para enviar a outro usuário. Antes de enviar, confirme o contato e as informações que deseja compartilhar sobre ele. É neste passo que se indica o número de telefone que aparecerá junto ao nome. 4. Enviar o contato Após selecionar as informações do contato que se deseja compartilhar, escolha a opção “Enviar”. A pessoa destinatária poderá ver o número de telefone diretamente por este meio, podendo iniciar uma conversa ou salvá-lo. Quais outros arquivos podem ser compartilhados pelo WhatsApp Além da possibilidade de enviar um contato, o aplicativo da Meta permite que seus usuários anexem diferentes tipos de arquivos para compartilhar em um chat, incluindo documentos de escritório, imagens, áudios e vídeos, entre outros formatos: Documento (.txt, .doc, .docx, .xls, .xlsx, .ppt, .pptx e .pdf) de até 2 GB. Foto e vídeo, que podem ser novos, capturados com a câmera do dispositivo. Também há a opção "Galeria", que permite selecionar uma foto ou vídeo já existente no telefone. Áudio já existente no celular. Localização, que pode ser em tempo real (por um determinado período, um usuário pode acompanhar os movimentos de outro), a localização atual do usuário ou de um lugar próximo. Enquete, para que os usuários votem sobre diferentes opções.

Morte de Odete, Leonardo vivo e Fátima influencer: relembre momentos marcantes do remake de 'Vale Tudo'

Morte de Odete, Leonardo vivo e Fátima influencer: relembre momentos marcantes do remake de 'Vale Tudo'

Veja como foi o final de ‘Vale Tudo’ em 1989 O remake de "Vale Tudo" chega ao fim nesta sexta (17). No ar desde o dia 31 de março, a novela contou a história de Maria de Fátima (Bella Campos), Raquel (Taís Araújo) e a família Roitman, em uma narrativa adaptada para os tempos atuais. Ao longo da trama, a novela teve vários momentos que geraram discussões e memes. O perfil de Maria de Fátima, personagem fictícia, acumulou mais de 800 mil seguidores; a morte de Odete virou bolão e teorias mirabolantes nas redes. Relembre alguns momentos marcantes do remake de "Vale Tudo": Por que Odete Roitman e Maria de Fátima são tão adoradas mesmo fazendo tantas atrocidades Como foi o final da primeira versão de 'Vale Tudo' Fátima influencer Fátima (personagem de Bella Campos) anuncia gravidez nas redes sociais: 'Fatybaby' Reprodução/Instagram Na trama, Maria de Fátima (Bella Campos) queria ganhar dinheiro fácil, e um dos caminhos que a jovem tentou foi com a vida de influencer. Ela investiu em conteúdos divertidos com a ajuda da agência Tomorrow e criou uma comunidade de "Fatymores", seus queridos fãs. Tudo isso acompanhou um perfil de verdade no Instagram, com publicações feitas ao mesmo tempo em que as cenas iam ao ar. O perfil ultrapassou a marca de 800 mil seguidores, mesmo após momentos em que a personagem teve que desativar a página por pressão de Odete. "Sem saber que era impossível, ela foi lá e fez", diz a bio da antagonista que amamos seguir. Lucimar pede pensão Vasco (Thiago Martins), Lucimar (Ingrid Gaigher) e Jorginho (Rafael Fuchs) Globo/ Fábio Rocha Na nova versão de "Vale Tudo", a diarista Lucimar (Ingrid Gaigher) decidiu, depois de oito anos, pedir pensão alimentícia para o filho Jorginho (Rafa Fuchs), fruto de um relacionamento com Vasco (Thiago Martins). Em 1988, a novela não contava com essa trama. De acordo com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, a procura pelo aplicativo do órgão, onde é possível agendar um atendimento, bateu um recorde na data em que a cena foi exibida. O recorde foi de 4.560 acessos por minuto no aplicativo - o normal é de 1 mil acessos, o que representa um crescimento de 300%. Vestido rasgado Raquel (Taís Araújo) rasga o vestido de Maria de Fátima (Bella Campos) Globo/Fábio Rocha A cena em que Raquel, personagem de Taís Araújo, rasga o vestido de noiva de sua filha Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, em "Vale Tudo", gerou grande repercussão nas redes sociais. Após descobrir que a filha roubou os dólares, Raquel rompeu de vez com ela. Furiosa, Raquel vai até a casa de Odete, discute com Maria de Fátima e rasga o vestido durante a prova da roupa para o casamento com Afonso. Mas isso não impede a jovem de se casar, dessa vez sem a presença da mãe. Leonardo vivo Afonso (Humberto Carrão) e Celina (Malu Galli) estarrecidos ao ver Heleninha (Paolla Oliveira) entrar com Leonardo (Guilherme Magon) Globo/ Fábio Rocha A grande vilã, Odete Roitman, escondeu um segredo durante toda a trama: Leonardo (Guilherme Magon), filho dela, sobreviveu a um trágico acidente de carro que marcou a família. Enquanto isso, Heleninha (Paolla Oliveira) passou anos acreditando que o irmão tinha morrido e que a culpa era dela. Foi só no último mês de novela que Heleninha encontrou Leonardo, após a morte de Ana Clara (Samantha Jones), que cuidava do filho de Odete. A descoberta abalou a família Roitman, sendo o golpe final para que Afonso, Celina (Malu Galli) e Heleninha rompessem com Odete de vez. Os projetos de César e Olavo César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro) recebem Bebeto para gravação do 'Podparceiro' Globo/ Fábio Rocha A dupla César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro), amigos "picaretas" e alto-astral, foi um marco dessa novela. Da criação perfeccionista de filmes adultos ao podcast Podparceiro, que recebeu o jogador Bebeto, os dois protagonizaram algumas das cenas mais divertidas deste remake. Morte de Odete Odete Roitman (Debora Bloch) Globo/ Beatriz Damy A aguardada morte de Odete Roitman foi ao ar no dia 6 de outubro. Ao longo do capítulo, cinco personagens (Celina, Heleninha, Maria de Fátima, Marco Aurélio e César) apareceram se planejando para matar Odete, com a cena final mostrando finalmente o assassinato da vilã (sem mostrar quem deu o tiro). A novela somou cerca de 130 mil menções e 2,9 milhões de interações no X (antigo Twitter) no dia da exibição. Segundo um levantamento da FGV Comunicação, o número de menções e interações foi o maior registrado em todo o período de exibição da novela. O Instagram também trouxe uma movimentação nas postagens com a morte de Odete Roitman. Segundo o levantamento, nas primeiras 12h após o início do capítulo, 7 dos 10 posts com mais interações na rede repercutiam a morte da vilã com apostas, teorias, memes e lamentos.

Como usar o ChatGPT para revisar os conteúdos do Enem? Veja dicas

Como usar o ChatGPT para revisar os conteúdos do Enem? Veja dicas

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 está chegando e os estudantes podem contar com o ChatGPT para revisar conteúdos. A inteligência artificial da OpenAI pode ser considerada uma ferramenta para gerar revisões, resumos, questões simuladas e explicações sobre erros cometidos durante os estudos. Vale ressaltar que, é importante utilizar a IA com senso crítico, por ser uma máquina em constante aprendizado, existe a probabilidade do chatbot cometer erros e "alucinações" - quando a resposta a algum prompt é inventada ou contém informações falsas. A seguir, veja o que diz especialista sobre o uso de inteligência artificial nos estudos, dicas de como usar o ChatGPT para o Enem e quais os melhores prompts para facilitar a rotina de estudos. Gauth: conheça IA que ajuda estudantes com o dever de casa Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Enem 2025: como usar o ChatGPT para estudar para as provas? Confira as dicas no TechTudo Laura Storino/TechTudo É possível criar uma inteligência artificial em casa? Entenda no Fórum do TechTudo Vale a pena usar IA para estudar? A preparação para o Enem tem passado por transformações impulsionadas pelo uso da inteligência artificial. Com isso, ferramentas digitais vêm sendo aplicadas para organizar estudos, revisar conteúdos e até corrigir redações, oferecendo feedback detalhado e personalizado. Segundo Andresa Palma, gerente de marketing da Jandaia, o uso da IA na educação não é apenas uma tendência, mas uma forma de tornar o aprendizado mais eficiente, interativo e conectado à rotina do estudante. "Ao conectar a escrita manual à inteligência artificial, é possível unir o melhor dos dois mundos: a fixação proporcionada pelo papel e a rapidez, personalização e análise de dados oferecida pelas ferramentas digitais", explica Andresa. Ou seja, para a especialista, apesar das ferramentas digitais, pode ser interessante não abandonar o hábito da escrita à mão para fixação de conteúdo. Embora a IA possa facilitar significativamente o processo de aprendizagem, especialistas alertam que ela deve ser vista como um complemento, não como substituto. Depender exclusivamente da tecnologia pode comprometer o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de escrita autônoma. Por isso, é fundamental diversificar as fontes de estudo: livros didáticos, aulas presenciais, grupos de discussão e a própria prática de escrever sem auxílio digital continuam sendo essenciais para uma preparação consistente. Para Palma, essa união entre métodos tradicionais e tecnológicos ajuda a organizar melhor o tempo de estudo, reforçar conteúdos de forma direcionada e aprimorar habilidades como escrita, argumentação e memorização, desde que o estudante mantenha protagonismo no seu próprio aprendizado. Resumos rápidos O ChatGPT consegue gerar resumos de diversos temas considerados tradicionais nas provas do Enem, como as guerras mundiais, a história do Brasil, assuntos relacionados ao meio ambiente, direitos humanos, fases da literatura brasileira, entre outros. Ao escrever um prompt deixando claro a demanda e como ela deve ser atendida, a IA pode fornecer o resumo de qualquer conteúdo. ChatGPT pode fornecer resumos de temas que vão cair no Enem 2025 Reprodução/ChatGPT Em nosso teste, pedimos para o ChatGPT gerar o resumo de um tema de Geografia. O prompt utilizado foi: "Faça um resumo sobre a Geopolítica na primeira década dos anos 2000, e forneça três questões do Enem sobre o tema". O chatbot listou os principais acontecimentos da época com detalhes, mas sem perder o formato do resumo. Porém, as questões do Enem sobre o tema tiveram a sua linguagem alterada do padrão das provas, o que pode impactar o fluxo de estudo. Ao perguntar ao chatbot o motivo da linguagem estar "adaptada", foi respondido que um dos motivos da alteração foi devido aos direitos autorais e clareza didática. Então, foi pedido para que a IA mantivesse a linguagem original da prova. Em seguida, foram fornecidas as três questões com o gabarito e explicação da resposta. Questões simuladas É possível encontrar questões simuladas de vestibulares pela Internet, mas para otimizar o tempo de estudo, vale contar com o ChatGPT para listar as questões no padrão do Enem, com alternativas e explicações detalhadas. Essa prática ajuda o estudante a testar seus conhecimentos e capacidade de responder às questões no tempo determinado para os dias das provas. Enem 2025: é possível fazer questões simuladas pelo ChatGPT Reprodução/ChatGPT É possível transformar essa parte do estudo em um momento mais didático com um jogo de perguntas e respostas sobre um tema ou matéria em geral. Por exemplo, usamos esse prompt: "Podemos fazer um jogo de perguntas? Eu te peço para você fazer perguntas sobre fases da literatura brasileira com opções de múltipla escolha, eu respondo, e depois você me diz se está correto?" . Em seguida, o chatbot pediu mais detalhes, se seria abordado apenas uma fase ou o tema geral. Depois do retorno, o ChatGPT forneceu a primeira questão, que foi respondida de forma errada. Com isso, a IA mostrou a alternativa correta e sua explicação. Sempre vale ressaltar que o estudante deve buscar a veracidade das informações exibidas em fontes confiáveis, como as provas das edições anteriores, livros didáticos e apostilas. Explicações de erros Para complementar a rotina de estudos, o usuário também pode pedir ao ChatGPT explicações de respostas erradas e detalhes sobre as alternativas corretas. A partir de um comando, o chatbot de inteligência artificial responde com detalhes e auxilia na compreensão de conceitos para tornar o aprendizado mais efetivo. Testamos o chatbot para saber como seria sua explicação diante de uma resposta errada em uma questão de Matemática do Enem de 2020, encontrada no site Toda Matéria (www.todamateria.com.br/questoes-de-matematica-enem/). O prompt utilizado foi: "Explique porque a alternativa C da questão abaixo está incorreta. E como fazer o cálculo para acertar a pergunta? [em seguida, a questão analisada foi inserida no comando textual]". ChatGPT corrige respostas erradas do Enem e mostra passo a passo de como saber a alternativa correta Reprodução/ChatGPT O chatbot demorou alguns segundos a mais que o normal para gerar a resposta, mas conseguiu listar os erros de cálculo da alternativa errada e o passo a passo para encontrar a resposta correta. Para quem tiver curiosidade, segue a questão corrigida e respondida pelo ChatGPT: Nos livros Harry Potter, um anagrama do nome do personagem “TOM MARVOLO RIDDLE” gerou a frase “I AM LORD VOLDEMORT”. Suponha que Harry quisesse formar todos os anagramas da frase “I AM POTTER”, de tal forma que as vogais e consoantes aparecessem sempre intercaladas, e sem considerar o espaçamento entre as letras. Nessas condições, o número de anagramas formados é dado por a) 9! b) 4! 5! c) 2 × 4! 5! d) 9! / 2 e) 4! 5! / 2 (alternativa correta) Revisão de redações A cada edição, o tema da redação do Enem é um assunto que dá o que falar nas redes sociais. Para tirar uma nota alta em uma das fases mais temidas pelos estudantes, é preciso treinar e mapear os erros que podem ser cruciais para a avaliação final. O ChatGPT pode ajudar na revisão de redações, basta colar o texto e solicitar as sugestões de melhoria, como a estrutura textual, gramática, coerência e outros fatores. Mas vale lembrar que a IA não substitui o olhar humano de professores capacitados. Seguem alguns exemplos de prompt para corrigir a redação no padrão Enem: "Analise a estrutura do meu texto e informe se está adequada ao modelo de redação dissertativo-argumentativo do Enem." "Corrija minha redação com foco na Competência 1 do Enem (norma culta e gramática), apontando erros ortográficos, concordância e regência." "Sugira três formas diferentes de introduzir minha redação sobre [tema]." "Reescreva trechos do meu texto para ficar no padrão exigido pelo Enem." "Explique os pontos positivos da minha redação e o que ainda precisa melhorar para alcançar nota 1000 no padrão Enem." "Com base no meu último texto, crie um plano de estudo para eu melhorar minhas redações no padrão Enem." Estudar com ChatGPT requer cuidados, como a verificação de informações Reprodução/Freepik Prompts para revisar conteúdos no Enem Prompts são comandos textuais para aplicar em chatbots de inteligência artificial. Com o prompt correto, o estudante consegue utilizar a ferramenta de forma prática e produtiva. A seguir, veja alguns exemplos para revisar os conteúdos do Enem: “Resuma os principais conceitos de matemática do Enem em tópicos” “Monte um simulado de 5 questões sobre Revolução Industrial” “Explique o tema de redação ‘Desafios da educação inclusiva no Brasil’” "Explique a Revolução Francesa em 5 tópicos como se fosse uma revisão para o Enem" "Simule uma questão de Matemática no estilo Enem sobre função quadrática" Quais cuidados ter ao usar o ChatGPT para estudar? Apesar da praticidade, é fundamental usar o ChatGPT com cuidado. A IA pode cometer erros ao apresentar alucinações - informações distorcidas ou que não existem. É importante considerar o chatbot apenas como um complemento ao estudo tradicional e, devidos aos possíveis erros, vale verificar as respostas em fontes confiáveis, como livros didáticos e provas anteriores. Assim, o ChatGPT pode ser útil na reta final dos estudos para o Enem sem afetar o senso crítico do estudante. Mais do TechTudo Veja também: Perigo nas redes; saiba AGORA como se proteger! Perigo nas redes; saiba AGORA como se proteger!

Capricorn 01 Zagato: esportivo de R$ 18 milhões une design italiano, engenharia alemã e motor V8 americano; veja fotos

Capricorn 01 Zagato: esportivo de R$ 18 milhões une design italiano, engenharia alemã e motor V8 americano; veja fotos

Em um momento em que hipercarros elétricos dominam o mercado e a tecnologia dita o ritmo da indústria automotiva, a alemã Capricorn decidiu seguir o caminho oposto. Ao celebrar 92 anos de história, a empresa de Düsseldorf lança seu primeiro carro próprio — o Capricorn 01 Zagato, uma verdadeira ode aos esportivos clássicos, limitada a poucas unidades e com preço estimado em €2,95 milhões (cerca de R$ 18 milhões). Basalt, Kardian e Logan: Uber endurece regras e proíbe modelos nas categorias Comfort e Black; veja lista Novo SUV da Toyota será um Corolla cupê híbrido flex e chega em 2028 Fundada em 1933, a Capricorn sempre se manteve nos bastidores da elite automotiva, fornecendo componentes de altíssimo desempenho para marcas como Bugatti, McLaren, Audi e Porsche. Entre seus feitos, estão monocoques de fibra de carbono e peças de suspensão utilizadas em modelos icônicos como o Bugatti Veyron, o McLaren P1, o Audi R8 e o tricampeão de Le Mans Porsche 919 Hybrid. A empresa também já colaborou com equipes de Fórmula 1, como Lotus e Caterham — e chegou, inclusive, a ser proprietária do circuito de Nürburgring entre 2014 e 2015. Capricorn 01 Zagato Reprodução Para o novo projeto, a Capricorn uniu forças com a Zagato, tradicional casa de design italiana fundada em 1919, responsável por algumas das carrocerias mais elegantes da história do automobilismo. O resultado é um gran turismo de linhas esculturais, equilibrando nostalgia e inovação em cada curva da carroceria. Capricorn 01 Zagato Reprodução Sob a tampa traseira de vidro, o 01 Zagato abriga um motor V8 Ford 5.2 Coyote, amplamente modificado pela equipe da Capricorn. Com virabrequim, pistões e bielas forjados, lubrificação por cárter seco, novo sistema eletrônico e compressor mecânico, o bloco entrega mais de 900 cv de potência e 102 kgfm de torque, alcançando giros próximos das 9.000 rpm — números que o colocam lado a lado com alguns dos hipercarros mais potentes da atualidade. A estrutura é totalmente feita em fibra de carbono, e os escapes, com formato inspirado em instrumentos de sopro, reforçam o apelo artesanal do modelo.

Relíquias de São Carlo Acutis, primeiro santo da era digital, percorrem cidades do Paraná; veja quais

Relíquias de São Carlo Acutis, primeiro santo da era digital, percorrem cidades do Paraná; veja quais

Guarapuava recebe relíquias de São Carlo Acutis Um terço de uso pessoal e o crucifixo de São Carlo Acutis, o primeiro santo da geração millennial, estão percorrendo diversas cidades do Paraná. Até terça-feira (14) as relíquias estavam em Guarapuava, na região central do estado, e nesta quarta (15) chegaram a Laranjeiras do Sul. A previsão é que, no domingo (19), os objetos do santo sejam levados para Toledo - e, nos dias e semanas seguintes, para outros municípios. Veja quais mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp As peças pertencem ao padre Tiago Henrique da Silva Medeiros, de São Paulo, que as recebeu como doação da mãe de Carlo, Antonia Salzano, em 2013. A vinda das relíquias ao Paraná aconteceu a pedido do casal Tamires e Alisson Ceresa, amigos do padre. Eles trouxeram os objetos para um encontro religioso em Toledo, no oeste do estado, e a partir desse evento começaram a atender pedidos de outras paróquias interessadas em receber a vista das peças. “Elas ficam comigo, pois foi um presente da mãe do Carlo a mim. Antonia Salzano me deu essas relíquias no ano de 2013, e onde os padres solicitam, elas são levadas”, contou Pe. Tiago ao g1. Leia também: Investigação: Socorristas do Samu são agredidos com barra de ferro durante atendimento 'Não sei como vou continuar vivendo com isso', diz tio de criança achada morta em rio no PR PR-364: Obra de asfalto é paralisada devido a fósseis de animais mais antigos que dinossauros Visitas em diversas cidades do estado Crucifixo e terço de uso pessoal de Carlo Acutis, primeiro santo 'millenial' Reprodução/RPC Os objetos estão em peregrinação por diferentes cidades, buscando alcançar o maior número possível de pessoas. A intenção, explica o padre, é disseminar a história de Carlo e fortalecer a fé católica dos jovens. Segundo Alisson Ceresa, responsável por trazer os objetos às cidades paranaenses, a peregrinação já passou por oito cidades do Paraná, entre elas Cascavel, Toledo, Mercedes e Terra Roxa. A programação inclui também futuras passagens por Umuarama, Foz do Iguaçu, Guaíra, Marechal Cândido Rondon e Cafelândia. De acordo com o padre Tiago, as relíquias são levadas conforme os pedidos de padres e dioceses e devem permanecer no Paraná até dezembro. VEJA TAMBÉM: Santuário em Curitiba guarda fios de cabelo de Carlo Acutis Quem foi Carlo Acutis Quem é Carlo Acutis, o padroeiro da internet, canonizado por Papa Leão XIV Nascido no dia 3 de maio de 1991, em Londres, na Inglaterra, Carlo Acutis foi criado em Milão, na Itália, onde ainda criança tornou-se católico e devoto da Virgem Maria. Além da igreja, ele gostava de computadores e tinha um conhecimento de ciência da computação muito acima da média para garotos da sua idade. Acutis conquistou uma legião de devotos e ganhou fama por usar seu talento em computação para evangelizar online. Carlo Acutis morreu em um 12 de outubro, em 2006, vítima de leucemia. Ele se tornou o primeiro santo millennial, oficialmente canonizado em 7 de setembro de 2025. *Com colaboração de Gabriela Daniel, estagiária do g1, supervisionada por Millena Sartori. Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias no g1 Paraná

Europa além do óbvio: conheça as 10 cidades mais ricas em cultura para conhecer em 2026

Europa além do óbvio: conheça as 10 cidades mais ricas em cultura para conhecer em 2026

Um estudo abrangente da European Best Destinations (EBD) destacou as cidades europeias que melhor preservam seu patrimônio cultural, aliando história, arte e vida contemporânea. A pesquisa, que envolveu mais de 200 cidades, considerou sítios reconhecidos pela UNESCO, preferências de viajantes internacionais e avaliações de especialistas em turismo. O resultado é uma lista das melhores cidades de patrimônio cultural da Europa para 2026, que convida turistas a explorar destinos onde passado e presente coexistem. Estilo resort? Quais são as três melhores cidades para curtir a aposentadoria nos EUA, segundo estudo Conheça o top 5: Lisboa é eleita uma das cidades mais felizes para turistas em 2025 No topo da lista está Ptuj, na Eslovênia, cidade com mais de dois mil anos de história. Seu castelo no alto da colina, vinhedos centenários e um calendário repleto de eventos culturais e esportivos tornam-na um destino vivo. Segundo a EBD, “Ptuj é mais do que um passado preservado — é uma cidade que vive e respira história todos os dias”. Entre seus eventos, destacam-se o Carnaval Kurentovanje, o Festival Art Stays, a colheita de vinho e o Mercado de Natal, que mantém tradições centenárias enquanto envolve moradores e visitantes. Bruges, na Bélgica, conhecida como a “Veneza do Norte”, combina canais tranquilos, igrejas góticas e praças medievais em um centro histórico listado pela UNESCO. A cidade preserva uma atmosfera atemporal, com museus, gastronomia refinada e uma vida cultural acolhedora que faz de cada visita uma experiência única. No arquipélago português dos Açores, Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, destaca-se por seu traçado urbano renascentista preservado e suas fachadas coloridas, igrejas e fortalezas que lembram a importância estratégica da cidade nas rotas marítimas históricas. A Croácia também marca presença com Dubrovnik, a “Pérola do Adriático”, famosa por suas muralhas medievais, igrejas barrocas e ruas de pedra. Além da fama cinematográfica, a cidade mantém intensa vida cultural, incluindo festivais de música e hospitalidade típica dálmata. No sul da França, Albi exibe a maior catedral de tijolos do mundo, do século XIII, e abriga o Museu Toulouse-Lautrec. Com fachadas coloridas e programação cultural diversificada, a cidade representa um centro histórico de destaque na região do Tarn. Florença, berço do Renascimento, reúne obras-primas de Michelangelo, Botticelli e Leonardo da Vinci, enquanto mantém seu charme vivo em praças movimentadas e na culinária toscana. Český Krumlov, na Boêmia do Sul, encanta com seu castelo do século XIII, rio sinuoso e fachadas barrocas, preservando um cenário que parece intocado pelo tempo. San Gimignano, na Toscana, mantém intactas suas torres medievais e ruas de paralelepípedos, oferecendo uma experiência autêntica da região, complementada por vinhos tradicionais como o Vernaccia. Zamość, no sudeste da Polônia, é um exemplo raro de cidade renascentista planejada, conhecida como a “Pádua do Norte”, com arcadas elegantes e praça central movimentada. Por fim, Toledo, na Espanha, simboliza a coexistência de culturas cristã, muçulmana e judaica, com catedrais, sinagogas e muralhas que refletem séculos de história e o trabalho do pintor maneirista El Greco. Ambos os destinos reforçam a diversidade cultural que a Europa oferece aos visitantes que buscam experiências históricas e artísticas.

Ferrari anuncia plano de motores até 2030 e promete manter emoção mesmo na era elétrica

Ferrari anuncia plano de motores até 2030 e promete manter emoção mesmo na era elétrica

A Ferrari apresentou seu plano de eletrificação e expansão até 2030, prometendo equilibrar tradição e inovação sem perder o DNA esportivo que a consagrou. De acordo com a marca do cavalo rampante, a estratégia prevê o lançamento de quatro novos carros por ano entre 2026 e 2030, com uma linha de produtos dividida entre 40% de modelos a combustão, 40% híbridos e 20% elétricos — incluindo o aguardado Elettrica, o primeiro veículo totalmente elétrico da história da Ferrari. Como será o Ferrari Elettrica, o primeiro carro 100% elétrico da marca italiana O movimento reflete a ambição da empresa em se adaptar à nova era da mobilidade, mantendo o foco no luxo e na exclusividade. — Não somos uma empresa automotiva, somos uma empresa de luxo que também fabrica carros declarou o CEO Benedetto Vigna, destacando o novo posicionamento da marca. Com 180 mil proprietários e uma base de mais de 400 milhões de fãs (“tifosi”) pelo mundo, a Ferrari reforça sua presença não apenas nas pistas e estradas, mas também no universo do lifestyle de luxo. A marca tem investido em lojas conceito — como o espaço de três andares em Milão — e prepara novas unidades em Londres e Nova York, consolidando-se também no mercado da moda. Mesmo diante de desafios econômicos e tarifas internacionais, a Ferrari mantém uma demanda sólida. — Nossos clientes não são tão afetados por aumentos de preço. O poder de precificação da Ferrari é muito forte — afirmou Dario Esposito, gerente de comunicação corporativa da empresa. Segundo Esposito, o foco é dar liberdade de escolha aos clientes, conciliando inovação com o respeito às origens. — Alguns querem manter a Ferrari exatamente como ela é; outros só comprarão quando houver um modelo elétrico. O importante é que uma Ferrari sempre será uma Ferrari, mesmo com um motor elétrico — explicou. O mercado norte-americano continua sendo um dos pilares da montadora, com compradores dos Estados Unidos representando uma fatia significativa das vendas. A empresa, que entregou 14 mil carros no último ano, acredita que o segredo para o futuro está em preservar a emoção ao dirigir, independentemente do som do motor. Para os fãs mais puristas, o ronco do V12 ainda é o símbolo máximo da paixão pela marca. Mas para outros, a emoção pode vir da aceleração instantânea, do design ou da tecnologia embarcada. No fim, a Ferrari busca equilibrar passado e futuro — mantendo viva a alma que faz de cada carro um ícone.

Quem é ela? Séculos depois, nova teoria pode revelar identidade da 'Moça com Brinco de Pérola'

Quem é ela? Séculos depois, nova teoria pode revelar identidade da 'Moça com Brinco de Pérola'

Quem é a garota por trás do olhar mais famoso da arte holandesa? Durante séculos, o retrato de Johannes Vermeer, “Moça com Brinco de Pérola” (1665), encantou o mundo e manteve em segredo a identidade de sua protagonista. Entre especulações que iam de filha do artista a criada da família, o mistério parecia impossível de decifrar — até que o historiador de arte Andrew Graham-Dixon propôs uma nova teoria, agora publicada no The Sunday Times. Vídeo: Ativistas são presas após atirarem tinta vermelha em quadro de Cristóvão Colombo em Madri Saiba mais: Obra de Van Gogh volta ao mercado após 30 anos e pode render R$ 213 milhões em leilão nos EUA Segundo Graham-Dixon, a garota retratada não era Maria, filha de Vermeer, nem uma de suas criadas, como sugeriam estudos anteriores. Em vez disso, ele aponta para Magdalena van Ruijven, filha dos patronos Pieter Claesz van Ruijven e Maria de Knuijt, que encomendaram diversas obras do pintor. Magdalena tinha cerca de 12 anos na época da criação do quadro, idade coerente com o retrato, e estava ligada aos valores religiosos dos pais, pertencentes ao grupo cristão dos Remonstrantes. Um retrato com propósito O historiador sugere que a obra poderia ter marcado um rito de passagem importante para Magdalena, possivelmente ligado ao batismo ou a compromissos religiosos assumidos na adolescência. “Pode ter sido feito antes ou depois do batismo, então provavelmente foi concluído em algum momento de 1667 ou 1668”, afirma Graham-Dixon. Graham-Dixon acredita que Vermeer também inseriu um simbolismo religioso no quadro, inspirado na história de Maria Madalena. O pintor já havia explorado essa narrativa em outras peças encomendadas pelos Van Ruijven, e a expressão da jovem no retrato refletiria o momento em que Maria Madalena percebe a ressurreição de Jesus — um instante de surpresa e reconhecimento. Nem todos os especialistas concordam com essa interpretação. Ruth Millington, autora de Muse: Uncovering the Hidden Figures Behind Art History's Masterpieces, lembra que a arte nem sempre é biográfica. “Especialistas como a Dra. Judith Noorman já argumentaram que a filha do patrono de Vermeer era a verdadeira Moça com Brinco de Pérola. Artistas gostam de nos manter na dúvida, e é isso que nos faz voltar a olhar o quadro”, disse ao Daily Mail. Seja como for, a identificação de Magdalena van Ruijven acrescenta uma nova camada de história à obra mais famosa de Vermeer. Entre debates acadêmicos e olhares curiosos, o retrato continua a encantar gerações, mantendo viva a magia do mistério que o envolve há mais de 350 anos.

Lá no alto: conheça a cidade argentina a 3.400 metros de altitude que recebe apenas 22 turistas por vez

Lá no alto: conheça a cidade argentina a 3.400 metros de altitude que recebe apenas 22 turistas por vez

“Para chegar à cidade, primeiro é preciso tocar o céu”, diz Guillermo Quipildor, sentado na tranquila praça de San Francisco de Alfarcito, a 3.400 metros acima do nível do mar, no departamento de Cochinoca, em Jujuy, na Argentina. Apenas 80 habitantes vivem ali, junto com duas lhamas que vagam pelas ruas estreitas e íngremes. “Preferimos dizer que somos 25 famílias”, acrescenta. Eles concordaram em abrir a vila ao turismo, mas com uma condição: “Aceitamos apenas 22 pessoas”. Leia também: Cão desaparecido na Califórnia é encontrado a 3.200 km de casa após três meses sumido Saiba mais: Casal dos EUA descobre lápide romana de quase 2 mil anos no quintal; entenda como ela foi parar lá O número não é um capricho. São as camas disponíveis nas três acomodações, incluindo a Pousada Comunitária La Hornada; duas famílias ocupam as outras duas casas. Na aldeia, reconhecem que o turismo é uma oportunidade de emprego, desde que os benefícios sejam distribuídos igualmente. Há dois refeitórios, mas nunca abertos simultaneamente: um funciona em um dia, o outro no seguinte. “Não estamos interessados em enriquecer; queremos ser donos do nosso destino e ter o básico. O resto, que é tudo, vem da natureza”, diz Iber Sarapura. A limpeza da vila, a recepção aos turistas, preços das acomodações, alimentação e atividades são decididos em assembleia. Até as montanhas receberam nomes dados pelos moradores. Paisagens que falam Um dos morros se chama Maravilloso, outro Tres Pintores, e ao lado está El Negro, com destaque para o imponente Cerro Alfar, de 4.300 metros de altitude. A meia hora da cidade fica a Lagoa Guayatayoc. Seca na maior parte do ano, ela atinge até quatro metros de profundidade durante o verão, atraindo flamingos cor-de-rosa a essas latitudes esquecidas. “Alfarcito é um oásis na Puna”, afirma Quipildor. Acima da vila, uma nascente distribui água pura por mangueiras precárias, protegendo cada casa como um tesouro. Localizada em um ponto de difícil acesso, a presença humana é rara; às vezes, apenas pequenas casas de adobe aparecem nas encostas, abrigando viajantes. A viagem até Alfarcito, a partir da capital provincial, é por si só uma aventura. Seguindo a Rota 9 até a Rota 52, o visitante se depara com a beleza colorida da Puna, incluindo o Cerro de las Siete Colores em Purmamarca. A estrada desafia qualquer motorista na subida da Cuesta del Lipán, atravessando nuvens e alcançando 4.200 metros de altitude. Tradição e comunidade “Construímos conforme os ensinamentos de nossos avós”, diz Quipildor. A vila começou a se formar em 1880 e permanece quase inalterada, exceto pela eletricidade e conexões de internet, usadas principalmente para organizar reservas turísticas. As casas são de adobe, pedra e telhado de palha, com madeira de cardón e queñua, árvores raras e preciosas na Puna. “Aqui não usamos a palavra 'um', é sempre 'nós'”, explica Sarapura. A Posada La Hornada, localizada na parte mais alta, é administrada por uma família diferente a cada mês, assim como os outros alojamentos, refeitórios e oficinas de artesanato. Todo o dinheiro arrecadado vai para manutenção, fundo comum e pagamento dos trabalhadores. A praça é o ponto de encontro da comunidade. Casas e colinas, em tons ocres, se fundem à paisagem, enquanto a igreja se destaca em branco. Um forno de barro comunitário e bancos discretos reforçam a simplicidade e o estilo de vida local. À noite, o céu profundo revela um manto perfeito de estrelas. A mercearia local oferece o básico: doces, salgadinhos, refrigerantes e cerveja Norte, além de cédulas de eleições passadas. Famílias transformam suas casas em salas de jantar, servindo sopas, ensopados e costeletas de lhama, com sobremesas simples, como flan ou frutas com doce de leite. Nos refeitórios Tres Hermanos e El Churcalito, Quipildor às vezes canta versos melancólicos, trazendo a música suave de Puno à mesa. “É uma cidade perdida, que pouca gente conhece e que está congelada no tempo”, diz Ana Sainz, visitante de Buenos Aires, temendo que a vila se torne famosa demais. Seu roteiro inclui também as Salinas Grandes, a 40 quilômetros de distância, testemunhando a produção de sal e lembranças de jornadas antigas de mula. San Francisco de Alfarcito fica a 170 quilômetros de San Salvador de Jujuy. O turismo começou há 25 anos, financiado pela Xunta de Galicia, com materiais da Europa e mão de obra local. A vila decidiu abrir suas portas mantendo assembleias comunitárias e respeitando ritmos naturais e tradições centenárias. “Queremos ser donos do nosso destino. Não negociamos nossa liberdade”, afirma Sarapura. Para visitantes como Sainz, a vida ali passa em câmera lenta, permitindo aproveitar o silêncio, o céu e o dia sem distrações digitais. Antes do nascer do sol, fumaça sobe das casas. Fornos de barro assam tortilhas e pão, enquanto turistas tomam café com infusões de ervas locais, como muña muña e popusa. Não há farmácias ou celular; as tarefas diárias incluem pastorear gado, colher folhas, raízes e cuidar das plantações de batata, milho e favas. A altitude exige passos lentos e respirações cuidadosas. “Estamos prejudicando o mundo; não podemos viver com tanta pressa”, reflete Sarapura. A coca, carregada em sacolas de aguayo, simboliza a preservação de seu modo de vida. Receber visitantes é uma forma de fortalecer a liberdade da comunidade.

Ex-jogadores assumem protagonismo e lideram nova era do futebol africano rumo à Copa de 2026; saiba quem são

Ex-jogadores assumem protagonismo e lideram nova era do futebol africano rumo à Copa de 2026; saiba quem são

A fase regular das eliminatórias africanas para a Copa do Mundo de 2026 chegou ao fim, e nove seleções já estão garantidas no torneio. Egito, Senegal, Cabo Verde, Marrocos, Costa do Marfim, Tunísia, Argélia, Gana e África do Sul representarão o continente no próximo Mundial. Ainda há chance de uma décima vaga, que será disputada nos play-offs intercontinentais. Erling Haaland viraliza nas redes ao exibir visual 'diferentão' e bolsa de luxo de R$ 60 mil em partida de golfe Um dado curioso marca a nova geração do futebol africano: sete das nove seleções classificadas são comandadas por ex-jogadores, muitos deles com passagens em Mundiais. Apenas Vladimir Petkovic (Argélia) e Hugo Broos (África do Sul) fogem à regra. Os técnicos que fizeram história nas eliminatórias Hossam Hassan – Egito Maior artilheiro da história dos Faraós, com 68 gols em 176 jogos, Hossam Hassan assumiu o comando da seleção em fevereiro de 2024, substituindo o português Rui Vitória, e garantiu o retorno do Egito ao Mundial após oito anos. A equipe não participava desde 2018. Pape Thiaw – Senegal Ex-centroavante com 16 jogos pela seleção, Thiaw substituiu o histórico Aliou Cissé em dezembro de 2024 e manteve o Senegal entre as potências do continente. Os Leões de Teranga vão para o terceiro Mundial consecutivo. Bubista – Cabo Verde Pedro Leitão Brito, o Bubista, fez história ao levar Cabo Verde à sua primeira Copa do Mundo. Sob seu comando, os Tubarões Azuis superaram os favoritos Camarões e se tornaram o símbolo da nova força do futebol africano. Walid Regragui – Marrocos O treinador que levou Marrocos às semifinais no Catar em 2022, feito inédito para uma equipe africana, volta ao Mundial após campanha impecável nas eliminatórias. Ex-lateral com 52 partidas pela seleção, Regragui reforça o status de Marrocos como potência continental. Emerse Faé – Costa do Marfim Ex-meio-campista com 45 jogos pelos Elefantes, Faé assumiu o comando em janeiro de 2024, após a saída do francês Jean-Louis Gasset, e transformou a equipe em uma das defesas mais sólidas da fase — não sofreu gols na classificação. Sami Trabelsi – Tunísia O ex-zagueiro, com 70 jogos pela seleção, retornou ao cargo em fevereiro de 2025 e conduziu a Tunísia à sétima participação em Copas do Mundo, com uma campanha quase perfeita: nove vitórias em dez jogos e nenhuma derrota. Otto Addo – Gana Crítico por não ter classificado o time para a Copa Africana de Nações, Addo respondeu com a vaga para o Mundial. Ex-ponta com 15 partidas pela seleção, ele já havia dirigido o Gana na Copa de 2022 e enfrentado Portugal na fase de grupos.