Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz sugere uso de PREVBarcos para hospedagem na COP 30

Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz sugere uso de PREVBarcos para hospedagem na COP 30

PREVBarco gov.br O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, sugeriu à Casa Civil que os PREVBarcos (barcos que funcionam como agências flutuantes da Previdência Social) sejam utilizados como apoio às hospedagens durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que vai ocorrer em novembro deste ano, em Belém. Atualmente, o Pará conta com dois barcos da iniciativa, cada um com capacidade para 34 pessoas, totalizando 68 vagas. Durante o período do evento, o atendimento previdenciário será temporariamente suspenso, e as embarcações permanecerão atracadas na capital paraense. O PREVBarco oferece os mesmos serviços das agências da Previdência Social em terra firme, mas atende de forma itinerante, próximo às comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas. Clique e siga o canal do g1 Pará no WhatsApp Segundo o Ministério da Previdência Social, o próprio ministro ficará hospedado em um dos barcos. Já a definição de quem ocupará as demais acomodações será feita pela Secretaria de Coordenação e Governança da Presidência (Secop). O g1 questionou à Secop sobre o assunto, mas ainda não obteve retorno até a última atualização da reportagem. A hospedagem tem sido um dos principais desafios para a realização da COP 30, diante da demanda maior do que a oferta de leitos disponíveis e da repercussão dos preços elevados. LEIA TAMBÉM: Em meio a preços altos para diárias na COP 30, governo do PA e setores hoteleiro e imobiliário discutem criação de leitos e valores A menos de 3 meses para COP-30, Belém está às voltas com obras e preços abusivos na hospedagem Vídeos com as principais notícias do Pará

Discurso de 'conselheiro ambiental' de Trump causa surpresa em evento sobre a COP30: 'errando o alvo'

Discurso de 'conselheiro ambiental' de Trump causa surpresa em evento sobre a COP30: 'errando o alvo'

Mesmo fora do Acordo de Paris, crítico da agenda ambiental global e distante das discussões da COP30, o governo Donald Trump, do EUA, esteve representado na abertura do Rio Climate Action Week, evento independente de apoio à conferência climática de Belém. Em um vídeo, o "conselheiro ambiental" da Casa Branca, Ed Russo, disse que hoje há um foco errado no combate às mudanças climáticas e cobrou ações contra a poluição. Russo enviou um vídeo para a organização do evento, em que defendeu gestão ambiental dos governo dos EUA. — Sob liderança de Trump, o governo dos EUA está lançando ações ousadas em prol do meio ambiente. Estamos lançando iniciativas para água e ar limpos e construindo comunidades resilientes — afirmou Russo, que é amigo e conselheiro de Trump há 25 anos, cofundador de uma empresa que transforma umidade em água potável e escreveu um livro chamado "Donald J. Tump: herói ambiental". Russo ainda afirmou que o governo dos EUA, que é acusado de negacionismo climático por rejeitar metas e acordos internacionais, apoia "ONGs sérias e soluções inovadoras do mercado". Problemas, soluções, dinheiro e liderança O empresário disse que o foco da agenda deveria ser os impactos atuais das mudanças climáticas e não as "ameaças de impacto", sem aprofundar seu argumento. Como exemplo de principais problemas atuais, ele citou a má gestão de aterros sanitários, poluição oceânica e a seca na África Subsaariana, o que vem resultando em migração em massa de populações da região. — Estamos indo a essas reuniões e falando sobre os problemas das mudanças climáticas, mas, na realidade, estamos errando o alvo — afirmou Russo, sem especificar qual seria o alvo errado. — Temos que limpar a bagunça que fizemos e parar a poluição na fonte. As coisas estão piores do que a maioria imagina, mas as soluções para esses problemas também são muito empolgantes. Sabemos quais são os problemas. Identificamos as soluções. Certamente temos o dinheiro. O que nos falta é liderança. Ao final do vídeo, Malini Mehra, organizadora e curadora do RCAW (Semana de Ação Climática de Londres), a entidade que organiza o evento desta semana no Museu do Amanhã, brincou com a situação e disse que o seminário está "repleto de surpresas". Ela ainda defendeu a independência do Rio Climate Week e afirmou que os problemas climáticos precisam ser combatidos em um espírito que vá além de "nacionalismos e bandeiras". Antes da fala de Ed Russo, Gonzalo Muñoz, que foi "Campeão Climático da COP25", cargo que aproxima demandas da sociedade civil à presidência da COP, afirmou que hoje existe um cenário político de "ideologização de problemas que não deveriam ter ideologia". Trump e a COP O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, há duas semanas, que enviou uma carta a Trump para convida-lo para a COP30. O convite, no entanto, não foi respondido pelo americano. Segundo Ana Toni, CEO da conferência, os indicativos da participação dos EUA não são positivos. Na semana passada, ela também ressaltou que o país "não mostrou nenhum interesse" pelo evento. Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris no primeiro dia do seu segundo mandato, em janeiro deste ano. Sobre o assunto, a executiva ponderou que "são 198 países que fazem parte do acordo, e 198 menos 1, não é igual a zero, então temos muitos países com quem trabalhar”. Além do convite, Lula já declarou que pode se encontrar com o mandatário americano na Assembleia Geral da ONU, em setembro, quando tradicionalmente o presidente do Brasil abre as sessões de discursos antecedendo o dos EUA.

Moraes quer extradição de ex-assessor do TSE acusado de vazamentos

Moraes quer extradição de ex-assessor do TSE acusado de vazamentos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), requereu ao Ministério da Justiça a extradição de Eduardo Tagliaferro, seu ex-assessor no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Itália para o Brasil. O ex-assessor foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última sexta-feira (22) pelo vazamento para a imprensa de conversas entre servidores do STF e do TSE que assessoravam diretamente Moraes em 2024 , quando o ministro presidiu a Corte Eleitoral e esteve à frente da organização das eleições. Ele foi acusado dos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação penal sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito . Após o início das investigações sobre o vazamento das conversas, Tagliaferro foi exonerado e deixou o país em direção à Itália , onde vive. Segundo o MJ, o pedido de extradição já foi encaminhado ao Itamaraty. Tagliaferro foi chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. As conversas vazadas tratavam de pedidos feitos por Moraes à produção de relatórios sobre alvos de inquérito sobre ataques ao Supremo e disseminação de fake news contra os ministros da Corte . As mensagens foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo em agosto de 2024. Segunda a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, o vazamento teve o objetivo de ferir a credibilidade e colocar em dúvida a imparcialidade do STF e TSE. Em depoimento à PF sobre o vazamento das mensagens, nas quais ele próprio aparece como interlocutor, Tagliaferro lançou suspeitas sobre a atuação da Polícia Civil de São Paulo , declarando ter entregue seu aparelho celular desbloqueado aos investigadores paulistas em meio a um caso de violência doméstica. De acordo com Gonet, contudo, essa foi mais uma tentativa de atrapalhar as investigações. Na denúncia, o PGR traz mensagens obtidas pela PF , a partir da apreensão de um dos aparelhos celulares do ex-assessor, nas quais ele admite o vazamento das conversas sigilosas. Na conversa com uma pessoa identificada como Daniela, Tagliaferro diz ter conversado com “a Folha”, que o jornal estava “investigando o ministro” e que o jornalista à frente da pauta “detonava o minstro”. O ex-assessor diz depois que “não serei identificado”. Gonet descreveu o vazamento como uma “estratégia para incitar a prática de atos antidemocráticos e tentar desestabilizar as instituições republicanas”, colocando em dúvida a lisura da Justiça Eleitoral. Entrevista e ameaça A denúncia da PGR foi apresentada após Tagliaferro ter ameaçado revelar mais informações sigilosas, em entrevista concedida no mês passado ao blogueiro Allan dos Santos, também investigado por ataques ao Supremo. “Tenho bastante coisa”, disse Tagliaferro na entrevista. “Tem algumas coisas fraudulentas que foram feitas”, acrescentou ele, depois de afirmar que havia direcionamento na atuação de Moraes contra personalidades de direita. Para Gonet, a entrevista é mais uma prova de que o ex-assessor do TSE aderiu aos objetivos de uma organização criminosa que visa desestabilizar as instituições brasileiras . “O anúncio público recente (30.07.2025), em Estado estrangeiro, da intenção de revelar novas informações funcionais sigilosas, lançando, inclusive, campanha de arrecadação de recursos para financiar o seu intento criminoso, atende ao propósito da organização criminosa de tentar impedir e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”, escreveu o PGR. Com informações da Agência Brasil

Óleo de orégano vai muito além do tempero com benefícios terapêuticos

Óleo de orégano vai muito além do tempero com benefícios terapêuticos

O óleo de orégano, extraído da planta Origanum vulgare, é conhecido tanto por seu uso culinário, conferindo sabor a diferentes pratos, quanto por suas aplicações terapêuticas na medicina tradicional. Este óleo concentra compostos ativos como o carvacrol e o timol, reconhecidos por suas propriedades medicinais, além de apresentar um perfil nutritivo com vitaminas e minerais... The post Óleo de orégano vai muito além do tempero com benefícios terapêuticos appeared first on O Antagonista .

Jovens negros são 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes nessa faixa etária no Brasil, diz Fiocruz

Jovens negros são 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes nessa faixa etária no Brasil, diz Fiocruz

Jovens negros são 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes No Brasil, 3 em cada 4 mortes de jovens causadas por violência ou acidentes foram de negros, aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (25) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O dado faz parte do 1º Informe Epidemiológico sobre a Situação da Saúde da Juventude Brasileira: Violências e Acidentes, elaborado pela Agenda Jovem Fiocruz e pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), que analisou informações de 2022 e 2023. Segundo o levantamento, a taxa de mortalidade de jovens negros é de 227,5 por 100 mil habitantes — número 22% superior à média dos jovens em geral (185,5/100 mil) e quase o dobro da taxa de jovens brancos (118,1/100 mil) e amarelos (113,1/100 mil). Na faixa de 15 a 19 anos, a desigualdade é ainda maior: jovens negros registram 161,8 mortes por causas externas para cada 100 mil habitantes, praticamente o dobro da taxa de jovens brancos (78,3/100 mil) e amarelos (80,8/100 mil). Entre indígenas, 160,7/100 mil. Mortalidade de negros é maior, diz Fiocruz Reprodução/GloboNews Causas externas No total, 65% das mortes de jovens de 15 a 29 anos foram resultado de causas externas (violência ou acidentes). Na população em geral, essa proporção é de apenas 10%. Outro destaque é a disparidade entre gêneros: homens jovens morrem 8 vezes mais do que mulheres jovens em situações de violência. A faixa mais vulnerável são os de 20 a 24 anos, com taxa de 390 óbitos por 100 mil habitantes. Mais da metade dessas mortes ocorreu nas ruas (57,6%). Entre as mulheres jovens, o local mais frequente foi a própria casa (34,5%). Nos acidentes de transporte, os homens também são maioria: representam 84% das vítimas, e mais da metade (54%) dos óbitos envolveram motocicletas. Já as mortes por intervenção policial têm peso maior na juventude: 3% dos óbitos de jovens resultam de ações da polícia, contra 1% na população em geral. No RJ, o risco é maior O estudo indica que, nas regiões metropolitanas, o risco de morte violenta para homens jovens é maior que o da população masculina em geral. No Rio de Janeiro, esse risco é 50% superior. Para as mulheres, o cenário é inverso: jovens do sexo feminino têm risco menor de morte por violência ou acidentes em comparação com as mulheres no total. Nas notificações de violência, a desigualdade aparece de forma acentuada. Entre as mulheres jovens, a taxa de incidência de casos é 3 vezes maior que a dos homens no estado. No RJ, a taxa chega a 1.022,3 casos por 100 mil habitantes. Desigualdades e políticas públicas Bianca Leandro, pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, ressaltou a importância de compreender as desigualdades. “É extremamente necessário trazer dados e reflexões sobre como a violência se apresenta de maneira distinta em relação à idade, gênero, raça e localização geográfica. Isto ajuda a compreender como agressões e acidentes são associados às condições de vida e trabalho das juventudes brasileiras.” Coordenador da Agenda Jovem Fiocruz, André Sobrinho afirmou que o tema está diretamente ligado à falta de políticas públicas. “O direito à vida tem sido uma bandeira dos movimentos juvenis contemporâneos, exatamente pelo fato de que a juventude tem sido o segmento bastante afetado pela violência letal. É preciso seguir apontando os dados alarmantes e, mais que isso, afetar as causas que têm a ver em como a sociedade vê os jovens e a ausência de políticas públicas que garantam a proteção dessa população”, explicou.

Bella Campos revela que não quer que Fátima mate Odete Roitman: ‘Gostaria que fosse alguém que não esperamos’

Bella Campos revela que não quer que Fátima mate Odete Roitman: ‘Gostaria que fosse alguém que não esperamos’

Bella Campos não tem informações privilegiadas e também está louca para saber quem matará Odete Roitman (Debora Bloch) em "Vale tudo", novela das 21h da TV Globo. Em conversa com O GLOBO durante o Festival de Cinema de Gramado, a atriz revelou que não gostaria que sua personagem, Maria de Fátima, fosse a responsável pelo crime. Ela também explicou como devem ocorrer as filmagens. Entrevista: Rodrigo Santoro faz 50 anos e explica porque nunca se mudou para os EUA, mesmo com carreira internacional Charlotte Rampling: ‘Prefiro um papel modesto num filme consistente do que o principal em um filme de entretenimento’ — Acho que serão gravadas algumas versões, então mesmo que a gente grave uma cena matando ela, não vamos ter a certeza de quem foi. Vamos ver qual vai ser a escolha da Manu (Manuela Dias, autora do folhetim) — disse Bella. — Gostaria que fosse alguém que não esperamos. Acho que a Maria de Fátima seria meio esperado. Não vou ficar presa neste lugar de vaidade, prefiro que seja uma outra pessoa. Na conversa na Serra Gaúcha, Bella se divertiu ao comentar a atual situação de Maria de Fátima, que acaba de ser desmascarada por Afonso (Humberto Carrão). — Maria de Fátima chegou num momento triste para os “fatymores”, que foi a descoberta da traição, mas ela é uma menina esperta, todo mundo já entendeu isso. Ela pode até ter este momento de sofrimento, mas vai sempre usar o que acontece na vida em favor dela. Pode esperar que o upgrade da gata vai vir aí. Estamos vendo a queda, mas teremos a volta por cima, com certeza — conta Bella. Com Rodrigo Santoro e Denise Weinberg no elenco: 'O último azul' abre Festival de Gramado: 'Nunca é tarde para redescobrir a vida' Bella Campos no Festival de Gramado Cleiton Thiele/Ag.Pressphoto Bella aproveitou uma folguinha nas gravações de “Vale tudo” para comparecer ao lançamento de seu primeiro filme, “Cinco tipos de medo”, no Festival de Cinema de Gramado. No evento, a atriz se emocionou ao falar sobre a oportunidade de fazer cinema em sua cidade natal, Cuiabá, onde se passa a história do longa dirigido por Bruno Bini. O longa foi o grande vencedor do festival e deixou Gramado com quatro Kikitos, incluindo melhor filme e melhor ator coadjuvante, para Xamã. Mais um filme a caminho A cuiabana de 27 anos, inclusive, já sabe o que quer fazer assim que acabar “Vale tudo”: voltar para a cidade natal e passar um período na casa da avó, que lhe criou e que já faleceu. — As pessoas perguntam o que vou fazer, se vou viajar para longe. Mas, em primeiro lugar, eu quero passar 10 dias no quintal da minha vó, me realimentando e me reorganizando — destacou. Bella cita com felicidade a oportunidade de ter filmado “Cinco tipos de medo” em Cuiabá. O longa é o primeiro produzido no Mato Grosso a ser exibido no Festival de Gramado. Bella interpreta uma enfermeira que é namorada de um chefe do tráfico (vivido por Xamã). Ao se apaixonar por um paciente (João Vitor Silva), ela vai mudar a trajetória de muitas pessoas. Rui Ricardo Diaz e Bárbara Colen completam o quinteto de protagonistas. — Foi um sonho gravar em Cuiabá. Poder comer a marmitinha da minha vó nos intervalos. Eu vinha da sequência de “Pantanal” e “Vai na fé”, trabalhos que amo muito, mas estava com muita vontade de ficar na minha cidade. Que se juntou a vontade de fazer cinema. Por muito tempo, achei que eu precisava sair da minha cidade para ter uma vida artística. E este filme me mostrou que não — reforçou Bella. Após “Cinco tipos de medo”, a atriz já tem outro projeto rodado para os cinemas: “Por um fio”, filme inspirado em livro homônimo de Drauzio Varella.

ONU reitera que jornalistas e hospitais não devem ser alvos militares após bombardeio israelense em Gaza

ONU reitera que jornalistas e hospitais não devem ser alvos militares após bombardeio israelense em Gaza

A ONU reiterou, nesta segunda-feira (25), que jornalistas e hospitais jamais devem ser alvos militares, após um bombardeio israelense que deixou pelo menos 20 mortos, incluindo cinco jornalistas, no Hospital Nasser, em Gaza. "O assassinato de jornalistas em Gaza deve chocar o mundo, não para que permaneçamos aterrorizados em silêncio, mas para que tomemos medidas, exigindo responsabilização e justiça", disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em um comunicado. "Jornalistas não são um alvo. Hospitais não são um alvo", enfatizou. O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) também denunciou a "escandalosa" inação da comunidade internacional diante da guerra na Faixa de Gaza. Este ataque equivale a "silenciar as últimas vozes que denunciam a morte silenciosa de crianças vítimas da fome", escreveu o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, no X. "A indiferença e a inação do mundo são escandalosas", declarou. © Agence France-Presse

Sobe para mais de 700 o número de pessoas fora de casa após chuvas no RS, diz Defesa Civil

Sobe para mais de 700 o número de pessoas fora de casa após chuvas no RS, diz Defesa Civil

Nível de arroio sobe com chuva e alaga mais de 2 mil casas em São Lourenço do Sul Subiu para 713 o número de pessoas fora de casa no Rio Grande do Sul após as chuvas deste fim de semana no estado, de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil do estado na manhã desta segunda-feira (25). O número anterior, no domingo, era de 640. A cidade mais impactada segue sendo São Lourenço do Sul, na Região Sul do RS, com 500 desalojados (em casas de familiares) e 23 desabrigados (em abrigos). A chuva que atingiu a cidade fez com que o nível do Arroio São Lourenço subisse, e a água invadisse casas na cidade. De acordo com a prefeitura, mais de 2 mil imóveis ficaram alagados (veja o vídeo acima). Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Conforme a Defesa Civil, choveu mais de 194 milímetros nas últimas 48 horas no município. A média de chuva prevista para agosto, segundo a Climatempo Meteorologia, era de 121 milímetros, ou seja, em dois dias, choveu mais do que o previsto para todo o mês. Outras cidades atingidas pela chuva são Canguçu, São José do Norte e Turuçu, também na Região Sul do estado. Em Barra do Ribeiro, na Região Metropolitana, 60 pessoas precisaram sair de casa por causa da chuva. Em Santa Maria, na Região Central, são 80 desalojados. Em alguns lugares do estado, choveu mais do que o previsto para o mês inteiro. Em Porto Alegre, houve registro de mais de 123,3 mm de chuva em alguns bairros, como o Sarandi. A média para o mês de agosto, segundo a Climatempo, é de 122 mm. Total de desabrigados e desalojados Amaral Ferrador: 6 desalojados Barra do Ribeiro: 60 desalojados Cachoeira do Sul: 1 desalojado Canguçu: 4 desalojados Cristal: 12 desabrigados e 8 desalojados Dom Feliciano: 4 desabrigados Santa Maria: 80 desalojados São José do Norte: 24 desalojados São Lourenço do Sul: 10 desabrigados e 500 desalojados Turuçu: 4 desalojados Total: 26 desabrigados e 687 desalojados Aumento do nível de arroio alaga casas em São Lourenço do Sul Stéfane Costa/RBS TV VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Dias após ser libertado, salvadorenho deportado por engano é preso novamente nos EUA e pode ser enviado à Uganda

Dias após ser libertado, salvadorenho deportado por engano é preso novamente nos EUA e pode ser enviado à Uganda

O salvadorenho Kilmar Abrego García, que no início do ano foi deportado por engano e transferido para uma prisão de segurança máxima em El Salvador, foi detido novamente nesta segunda-feira por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE). A prisão ocorreu menos de 72 horas após ele ter sido libertado por ordem judicial — e foi feita enquanto seus advogados acusam o governo do presidente Donald Trump de ameaçá-lo com deportação para Uganda, país com o qual ele não tem qualquer vínculo. Contexto: Após ser preso e deportado erroneamente para El Salvador, Kilmar Ábrego García é libertado nos EUA Entenda: EUA planejam enviar salvadorenho preso e deportado por engano para a Uganda, denunciam seus advogados A detenção ocorreu depois que Abrego García compareceu a um escritório do ICE em Baltimore na manhã desta segunda-feira. Do lado de fora, o advogado Simon Sandoval-Moshenberg explicou que o encontro havia sido apresentado como uma simples entrevista, mas que logo “ficou claro que isso era mentira”. Ele ainda afirmou que as autoridades de imigração não informaram por que Abrego Garcia estava sendo detido — nem mesmo para onde ele seria levado. A notícia provocou vaias e gritos de “vergonha” por parte de apoiadores que estavam no local. Voluntários com coletes amarelos, defensores dos direitos dos imigrantes, formaram uma barreira para proteger familiares de Abrego García ao deixarem o prédio. Pouco depois, os advogados do salvadorenho apresentaram uma petição de habeas corpus no Tribunal Distrital Federal de Maryland para impedir o envio dele a Uganda. No pedido, os advogados alegaram que a administração Trump o prendeu novamente sem dar a oportunidade de expressar “temores de perseguição e tortura”. Segundo uma ordem judicial vigente desde maio, Abrego García deveria ter um período de 48 horas úteis de proteção contra deportação após a apresentação do habeas corpus — uma salvaguarda para garantir revisão judicial em casos sensíveis. Denúncia: Salvadorenho deportado por erro dos EUA foi espancado na prisão, dizem advogados A tentativa de deportar Abrego García para Uganda, país africano que assinou um acordo com os Estados Unidos para receber imigrantes sem documentos, aumentou a polêmica, já grande, em torno do caso. Durante o fim de semana, seus advogados já haviam acusado o governo de tentar “coagir” o imigrante a se declarar culpado das acusações de tráfico humano feitas contra ele em uma denúncia apresentada em junho. Segundo a defesa de Abrego García, a administração Trump havia prometido enviá-lo para a Costa Rica — onde poderia viver legalmente como residente — caso aceitasse um acordo de culpa e cumprisse a pena determinada. Caso contrário, afirmaram, os funcionários do governo disseram que o deportariam “para o outro lado do mundo”, para Uganda, onde, segundo a defesa, “sua segurança e liberdade estariam em risco”. — O governo agora busca deportá-lo para Uganda como forma de punição, mesmo sabendo que a Costa Rica está disposta a recebê-lo como refugiado — declarou o advogado Sean Hecker. — A campanha de retaliação do governo continua porque Abrego se recusa a ser coagido a se declarar culpado de um caso que nunca deveria ter sido aberto. Saga judicial A prisão em Baltimore foi o mais recente capítulo de uma saga que se arrasta desde março, quando a administração Trump deportou Abrego García por engano para uma prisão de segurança máxima em El Salvador especializada em casos de terrorismo — contrariando uma ordem judicial que proibia expressamente sua remoção para o país. Em abril: Ao lado de Trump na Casa Branca, Bukele diz que não devolverá migrante deportado erroneamente aos EUA Depois de semanas alegando que não tinha meios de trazê-lo de volta, o próprio governo acabou por repatriá-lo — não para corrigir o erro, mas para apresentar acusações criminais contra ele. Quando retornou ao território americano, foi detido uma segunda vez antes de ser libertado da prisão preventiva e, agora, preso novamente. Residente de Maryland e casado com uma cidadã americana, Abrego García tornou-se uma figura central na repressão à imigração promovida pelo governo Trump. Ao chegar para o check-in imigratório na semana passada, ele foi recebido por aplausos de dezenas de apoiadores. Sua esposa, Jennifer Vasquez Sura, e seu irmão, Cesar, estavam ao seu lado. Em um discurso emocionado, ele agradeceu o apoio e fez um apelo à comunidade imigrante para que não perca a esperança: — Irmãos e irmãs, meu nome é Kilmar Abrego García. E quero que vocês lembrem sempre que, hoje, posso dizer com orgulho que estou livre e reencontrado com minha família. Vestido com jeans, tênis e uma camisa polo preta, cinza e branca, Abrego García parecia nervoso ao chegar. Seus olhos alternavam entre os jornalistas e os manifestantes, e ele respirou fundo antes de falar. Sua voz falhou ao lembrar que as memórias da família e das brincadeiras com os filhos em uma cama elástica foram o que o sustentou durante os dias de detenção no Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT). Entenda: Sob pressão de Trump, agentes de imigração buscam novas formas de intensificar prisões Contendo as lágrimas, ele concluiu seu discurso com firmeza. Disse que esses momentos seguiriam como combustível em sua luta judicial e lembrou ao público que sua história representa muitas outras famílias imigrantes perseguidas sob a repressão do governo Trump. — A todas as famílias que também sofreram separações ou vivem sob a constante ameaça de serem separadas, quero dizer que, mesmo que essa injustiça esteja nos machucando profundamente, não podemos perder a esperança — disse. — Deus está conosco, e Deus nunca nos abandonará. Deus trará justiça para toda essa injustiça. Entenda o caso García chegou aos EUA em 2011, fugindo, como milhares de compatriotas, da violência das gangues em El Salvador. Não tinha visto legal de permanência. Oito anos depois, em 2019, ele foi preso pela Imigração, mas conseguiu uma ordem judicial para suspender sua deportação, citando “riscos à sua vida” em seu país natal. Se casou com uma cidadã americana, com quem tem três filhos. Em março, em meio à onda de operações contra imigrantes lançada pelo governo Trump, García, que tem emprego formal, foi preso, acusado de ligação com a gangue MS-13 — o que ele nega — e deportado, com cerca de 250 homens, para El Salvador, onde foi encarcerado no CECOT, uma megaprisão para 40 mil detentos. Inicialmente, o governo americano afirmou que a prisão e a deportação de García foram um “erro administrativo”, mas o discurso foi alterado ao longo das semanas seguintes. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que ele já fora detido anteriormente pela polícia no Texas por suspeita de tráfico humano. Os registros oficiais, no entanto, dão conta de que ele foi parado pelas autoridades devido ao excesso de velocidade no veículo que conduzia em uma via expressa. Initial plugin text Depois, Trump mostrou uma imagem do que seria uma tatuagem na mão do salvadorenho que, segundo ele, comprovaria seus laços com a MS-13. O líder de El Salvador, Nayib Bukele, por sua vez, disse em abril que não tinha o poder de mandar Abrego García de volta — mas ressaltou que, caso a Casa Branca determinasse seu retorno, cumpriria o pedido. García retornou aos Estados Unidos em junho, após uma maratona nos tribunais que envolveu até a Suprema Corte e a apresentação de novas acusações, agora de tráfico humano, como havia alegado Leavitt semanas antes. O pai de cidadãos americanos disse em uma audiência judicial ter sofrido tortura física e psicológica durante os quase três meses em que ficou detido no Cecot, em El Salvador. (Com Bloomberg e New York Times)

Irmã de Davi Brito presta depoimento em delegacia sobre relação com plataforma de jogos de azar e publicidade enganosa

Irmã de Davi Brito presta depoimento em delegacia sobre relação com plataforma de jogos de azar e publicidade enganosa

Raquel Brito é investigada pelo MP-BA Reprodução/Redes Sociais A influenciadora digital Raquel Brito, irmã do campeão do Big Brother Brasil (BBB) Davi Brito, e também criadora de conteúdo prestou depoimento nesta segunda-feira (25), em Salvador. Ela é investigada por ligação com jogos de azar, publicidade enganosa e lavagem de dinheiro. O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da promotoria de Justiça do Consumidor, encaminhou em janeiro de 2025 um ofício à polícia civil solicitando a instauração de inquérito para apurar a conduta de Raquel Brito. A investigação, conduzida pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), apura suspeitas de publicidade enganosa e lavagem de dinheiro. O MP apurou que Raquel Brito teria feito campanhas de divulgação de jogos de azar conhecidos popularmente como “tigrinho”, mas que, no caso dela, eram anunciados com outro nome. A investigação identificou ainda que a publicidade era voltada especialmente para a população mais carente, estimulando apostas de forma reiterada. O depoimento que a influenciadora presta nesta segunda tem como objetivo esclarecer como funcionava a parceria dela com os responsáveis pelos jogos, qual era o destino dos valores arrecadados, se os jogadores realmente recebiam prêmios e se havia declaração oficial dos recursos, informou o MP. LEIA MAIS: Irmã de Davi do BBB recupera perfil hackeado em rede social e faz desabafo: 'Estou doente com tudo isso' Ex-BBB Davi Brito curte dia no Pelourinho, se aventura na percussão e recebe tradicional pintura da Timbalada Campeão do BBB24, Davi é criticado por foto com carro de luxo e irmã sai em sua defesa: 'Quer dizer que não pode?' Ex-BBB Davi Brito se torna réu por violência psicológica na Justiça do AM Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia