PRF apreende mais de 200 KG de maconha dentro de eletrodomésticos

PRF apreende mais de 200 KG de maconha dentro de eletrodomésticos

Um homem foi preso em flagrante na BR-163, em Dourados (MS), após ser flagrado transportando 202 kg de maconha ocultos dentro de eletrodomésticos. A identidade dele não foi divulgada. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a droga estava dividida em tabletes e escondida em uma geladeira, uma máquina de lavar e um refrigerador horizontal. O material era transportado em um caminhão de mudança residencial. Durante a fiscalização, os policiais desconfiaram das informações repassadas pelo motorista e decidiram verificar os móveis e eletrodomésticos de forma mais minuciosa. Foi então que encontraram os entorpecentes. O condutor disse que havia sido contratado para levar a mudança de uma fazenda, mas não soube informar o nome da propriedade. Ele foi levado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, onde o caso foi registrado.

Yago Campos e Ryan Silveira: quem são os brasileiros encontrados inconscientes em piscina de hotel na Grécia?

Yago Campos e Ryan Silveira: quem são os brasileiros encontrados inconscientes em piscina de hotel na Grécia?

As autoridades gregas investigam as circunstâncias em que os brasileiros Yago Campos, de 25 anos, e Ryan Silveira, de 23, foram encontrados desacordados na piscina da suíte de um hotel de luxo na ilha de Mikonos, no último sábado. Yago foi localizado já sem vida, enquanto Ryan chegou a ficar em coma, mas sobreviveu e se recupera no hospital. Print vai ajudar investigação: Brasileiros achados desacordados em piscina na Grécia fizeram chamada de vídeo com família 'minutos antes' Leia também: Empresário que matou gari em BH escreve carta e chama crime de 'acidente' As circunstâncias do episódio ainda são investigadas, mas familiares ressaltam que “qualquer versão que circule afirmando a causa da morte [de Yago] é mentirosa e não confirmada”. Quem são os brasileiros? Influenciador digital, Ryan Silveira tem 23 anos e está internado em Atenas, consciente e falando normalmente após sair do coma, de acordo com a família. Segundo a irmã dele, Maine Oliveira, o jovem ainda não se lembra ao certo do que aconteceu. Ela contou que minutos antes do ocorrido chegou a fazer uma chamada de vídeo com os dois amigos. — Eu falei com eles minutos antes, estavam felizes, iam para uma festa. Eles estavam na piscina. Inclusive, o print [da tela do celular] que eu tenho pode ajudar na investigação. Esse print vai ajudar no horário que eles ainda estavam na piscina e bem. Agora é rezar para ficar tudo bem, e ele conseguir vir embora logo — disse. Yago Campos (direita) e Ryan Silveira eram 'amigos inseparáveis', diz família Reprodução/Instagram Yago Campos nasceu em Jacareí e morava em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Modelo, ele costumava compartilhar nas redes sociais registros de viagens e trabalhos fotográficos. Já havia visitado países como França, Indonésia e Emirados Árabes Unidos. Na última publicação em seu perfil, postou fotos em Dubai comemorando aniversário. Foi justamente nessa viagem que também esteve ao lado de Ryan. Ryan e Yago cultivavam uma amizade estreita. Segundo Maine, irmã de Ryan, “eles não eram um casal, eram muito amigos”, e chegaram a comemorar juntos o aniversário de Yago em Dubai antes de seguir viagem à Grécia. “Eles estavam brincando até, se abraçando na piscina, falando que lá era lindo. Eles estavam felizes. Depois, eu desliguei a chamada. Eles não postaram a festa, e a gente começou a sentir falta. Só ficamos sabendo de tudo isso ontem (segunda-feira)”, contou a irmã do influenciador. Repercussão e investigação Diante da repercussão, a mãe de Ryan, Erica Ursoli, pediu que “parem de vincular notícias falsas” ao estado de saúde do filho e reforçou que ele “em breve sairá do hospital”. “Peço que parem de colocar notícias falsas relacionadas ao acontecido na Grécia. Ryan está fora de perigo, hospitalizado e sendo medicado! Tudo ficará bem”, afirmou. “Peço que tenham empatia com as fofocas maldosas pelo momento doloroso e delicado.” Maine também ressaltou a importância de preservar a memória de Yago. — Qualquer versão que circule afirmando a causa da morte é mentirosa e não confirmada. Reforçamos que, neste momento, a memória de Yago seja preservada com respeito e que sua família e amigos não sejam expostos — destacou. Autoridades da Grécia analisam as câmeras de segurança do hotel e aguardam o resultado da autópsia de Yago. No quarto, funcionários encontraram uma seringa plástica e sachês com um pó branco de composição ainda não identificada.

Michelle fala em humilhação após Moraes mandar polícia monitorar Bolsonaro

Michelle fala em humilhação após Moraes mandar polícia monitorar Bolsonaro

Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar que a Polícia Federal do Distrito Federal monitore 24 horas por dia o endereço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse que tem sido difícil enfrentar os desafios. "A cada dia que passa o desafio tem sido enorme", ela escreveu em uma postagem nas redes sociais. "Resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações", completou. Michelle disse ainda que acredita na vitória e citou Deus. "Deus é bom o tempo todo e nós temos uma promessa", afirmou. "Pai, eu te amo, independe dos dias ruins. Eu te louvo de todo o meu coração. Hoje eu declaro: o Brasil pertence ao Senhor Jesus". Segundo Moraes, a medida de segurança em relação a Bolsonaro é necessária para afastar os riscos de o ex-presidente tentar fugir do Brasil às vésperas do julgamento sobre a trama golpista, previsto para começar no dia 2 de setembro, no qual é réu. Após a decisão, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, enviou ofício ao ministro no qual sugere a entrada de uma equipe de policiais dentro da casa do ex-presidente para a vigilância. Moraes mandou o pleito para análise da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Desaprovação de Lula está em quase 60% em São Paulo

Desaprovação de Lula está em quase 60% em São Paulo

A maioria dos eleitores paulistas rejeita a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indica levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira, 27. Conforme o material, a desaprovação do petista é de 58,2% no Estado de São Paulo, contra 38,1% de aprovação e 3,7% de não souberam/não responderam. Nos últimos cinco levantamento do Paraná Pesquisas com eleitores de São Paulo, a desaprovação de Lula supera mais da metade. Fora os dados desta quarta-feira, o indicador esteve em 54,2% em novembro de 2024. No decorrer de 2025, a rejeição do atual governo federal foi de 63,1% em fevereiro, também 63,1% maio e 62,4% em julho. A desaprovação maior que a aprovação não foi a única informação negativa na pesquisa para Lula. Conforme o material, 40,2% dos entrevistados afirmaram que a gestão sob comando do petista é péssima. Já 22% a classificaram como regular. Enquanto isso, 16,5% definiram o governo Lula como bom. Para 11,6% do público consultado, a administração federal é ótima. Além disso, 8,5% dos entrevistados disseram que o trabalho do Palácio do Planalto é péssimo. Por fim, 1,3% não soube responder ou não quis participar. + Leia mais notícias de Política em Oeste Natural de Garanhuns (PE), Lula tem o Estado de São Paulo como seu domicílio eleitoral há décadas. Há anos, por exemplo, ele vota em São Bernardo do Campo , no Grande ABC Paulista. Foi na região que ele se tornou líder sindical e, posteriormente, ajudou a criar o Partido dos Trabalhadores. O Estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do país. De acordo com a Justiça Eleitoral, a unidade federativa tem mais de 34 milhões de eleitores. Segundo maior colégio eleitoral do Brasil, Minas Gerais tem menos da metade desse eleitorado: menos de 17 milhões de votantes. Dados da pesquisa referente à desaprovação de Lula em São Paulo Pernambucano, Lula tem o Estado de São Paulo como domicílio eleitoral | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil De acordo com o Paraná Pesquisas, a margem de erro do levantamento que mostra a desaprovação do presidente Lula no Estado de São Paulo é de 2,4 pontos porcentuais, para mais ou para menos, nos resultados gerais. Além disso, o instituto informa que o grau de confiança do material é de 95%. A equipe do Paraná Pesquisas entrevistou 1.680 eleitores em potencial em 85 dos 645 municípios paulistas . O trabalho de campo ocorreu de 21 a 24 de agosto. O post Desaprovação de Lula está em quase 60% em São Paulo apareceu primeiro em Revista Oeste .

Crusoé: Quando Frei Chico foi denunciado pelo MP

Crusoé: Quando Frei Chico foi denunciado pelo MP

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos desvios do INSS nem bem começou e já tem um foco importante: Frei Chico (foto), o irmão mais velho do presidente Lula. José Ferreira da Silva, o Frei Chico, é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das entidades que captou recursos dos... The post Crusoé: Quando Frei Chico foi denunciado pelo MP appeared first on O Antagonista .

Idosa morre após espinha de peixe perfurar o esôfago durante engasgo em MS

Idosa morre após espinha de peixe perfurar o esôfago durante engasgo em MS

Uma mulher de 60 anos morreu após sofrer complicações graves provocadas por um engasgo com uma espinha de peixe. O caso começou em Três Lagoas (MS) e a morte foi confirmada na noite de sábado (23), no Hospital Regional de Campo Grande, para onde a vítima havia sido transferida. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela filha, o engasgo ocorreu cerca de uma semana antes do óbito, durante uma refeição. Desde então, a idosa apresentou dores abdominais, tosse, falta de ar e piora progressiva do quadro clínico. Ela buscou atendimento no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, onde exames apontaram pneumomediastino grave — presença de ar na região central do tórax — e perfuração do esôfago, provavelmente causada pela espinha. Diante da gravidade, foi transferida para o setor vermelho do hospital em Campo Grande. No entanto, chegou em parada cardíaca. A equipe médica realizou 16 minutos de tentativas de reanimação, mas a paciente não resistiu. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol como morte decorrente de fato atípico.

Fim do dólar? Por que moeda vem perdendo força no mundo — e isso pode ser o que Trump quer

Fim do dólar? Por que moeda vem perdendo força no mundo — e isso pode ser o que Trump quer

No primeiro semestre de 2025, o dólar americano teve seu pior desempenho em mais de cinco décadas no índice usado para medir a força da moeda dos Estados Unidos. A desvalorização acumulada até junho foi de 11% no U.S. Dollar Index, criado pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e que compara o dólar a outras seis moedas — o euro, yen japonês, a libra esterlina, o dólar canadense, o krona sueco e o franco suíço. Quedas como essa já foram registradas em outros momentos. Mas, desta vez, a desvalorização acontece ao mesmo tempo que outros eventos que preocupam alguns economistas, o que tem feito cada vez mais investidores, analistas financeiros e outras pessoas no ramo bancário questionarem a força do dólar americano, de acordo com fontes do próprio setor. Um dos pontos de preocupação apontados é a queda pequena, mas gradual, na participação da moeda nas reservas cambiais dos bancos centrais ao redor do globo. Somam-se a isso uma fuga de capital estrangeiro no mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos e críticas sobre a forma como o governo americano tem usado a dominância do dólar para aplicar sanções em temas geopolíticos, segundo especialistas. A atual política de tarifas do governo de Donald Trump — e os rumores no mercado sobre a possibilidade de um enfraquecimento deliberado da moeda por parte da Casa Branca para impulsionar a indústria americana — também tem gerado especulações. Mas enquanto alguns demonstram preocupação, outros são céticos em relação ao apetite do mercado em buscar alternativas ou à capacidade de qualquer outra moeda de alcançar o status atingido pela americana. O dólar se consolidou como a moeda internacional após a 2ª Guerra Mundial, com o acordo de Bretton Woods. Desde então, tornou-se a mais usada nas reservas globais e nas transações no sistema Swift, uma rede de pagamentos globais que conecta 11 mil instituições financeiras em mais de 200 países. Então, afinal, quão profunda é a desconfiança em torno da moeda que domina as transações comerciais em todo o mundo? E o que dizem aqueles que ainda preveem uma longa vida de dominância para o dólar? Participação nas reservas cambiais Um relatório elaborado pelo banco J.P. Morgan no início de julho apontou alguns dos fatores que ameaçam o domínio da moeda atualmente. O primeiro tem relação com a queda do dólar nas reservas internacionais — ou o conjunto de ativos externos em moeda estrangeira mantidos pelos bancos centrais ou autoridades monetárias para garantir sua estabilidade econômica e financeira. A soma das reservas mundiais em moedas estrangeiras equivalia a mais de US$ 12 trilhões em março de 2025, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desse total, mais de 57% estava alocado em dólar. Ou seja, a moeda americana ainda domina. No entanto, no começo dos anos 2000, essa fatia superava 70%. E enquanto o dólar viu uma diminuição em sua participação, o total em renminbis chineses dobrou na última década. Vale notar, no entanto, que as reservas na moeda chinesa ainda representam apenas 2% do total, bem atrás de outras mais tradicionais, como o euro e a libra esterlina. Segundo especialistas, no entanto, a principal tendência de "desdolarização" das reservas cambiais está relacionada à crescente demanda por ouro, que é visto como uma alternativa às moedas globais. Atualmente, o ouro corresponde a 9% das reservas de mercados emergentes, mais do que o dobro dos 4% observados há uma década. Mercado de commodities e títulos do Tesouro Outros fatores que, segundo a análise do JP Morgan, indicariam uma tendência de "desdolarização" são o uso de outras moedas no comércio internacional e a queda das participações estrangeiras nos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano. Quando o assunto é a moeda usada nas transações internacionais, há várias formas de medir qual é a mais influente. E o dólar ainda domina em termos de volumes de câmbio, faturamento comercial, denominação de passivos transfronteiriços (dívidas ou obrigações financeiras de um país, empresa ou banco perante credores estrangeiros) e emissão de dívida em moeda estrangeira. Mas, segundo analistas, a moeda americana vem perdendo espaço como referência nos mercados de commodities, especialmente no setor de energia. Por conta das sanções internacionais aplicadas contra a Rússia, o país tem usado moedas locais para as exportações de petróleo e derivados. Com isso, nações como Índia, China, Brasil, Tailândia e Indonésia podem comprar petróleo a preços mais baixos e pagar com suas próprias moedas. Já as posições estrangeiras em títulos americanos vêm sendo reduzidas há 15 anos. Os títulos do Tesouro dos Estados Unidos — assim como os de outros países com economia forte — costumam ser vistos como investimentos de refúgio, para onde muitos direcionam seu dinheiro em momentos de crise nos mercados, como quedas nas bolsas de valores. E, embora os investidores estrangeiros continuem sendo o maior componente do mercado de títulos do Tesouro americano, sua participação vem caindo. Antes da grande crise financeira global de 2008, mais de 50% dos títulos estavam na mão de compradores de fora dos EUA. Agora, caiu para 30%, segundo o JP Morgan. "Em termos de transações internacionais, há um declínio muito modesto na porcentagem do que ocorre em dólar", diz Luis Oganes, chefe de Pesquisa Macro Global no J.P. Morgan, à BBC News Brasil. "Onde estamos observando a desdolarização, e certamente um grande afastamento do dólar, é nas reservas cambiais dos bancos centrais e na denominação monetária das transações de commodities." Desvalorização e queda das bolsas Para além do relatório, outros fatores que chamam a atenção são a desvalorização do dólar e as quedas no mercado de ações americano. Após acumular no primeiro semestre de 2024 a maior desvalorização registrada até aquele momento desde 1973, os índices que medem o valor do dólar ensaiaram uma recuperação em meados de julho, mas voltaram a cair em agosto. Segundo relatório do banco Morgan Stanley, embora a moeda tenha se fortalecido 3,2% em julho, o declínio deve continuar, possivelmente adicionando outros 10% em perdas até o final de 2026. Além disso, no início de abril deste ano, as bolsas dos Estados Unidos tiveram a sua pior semana desde a pandemia de covid-19, com o índice S&P 500 de Wall Street, que inclui as maiores empresas americanas, com uma queda de 10%. Em seguida, bolsas de todo o mundo despencaram. No Brasil, o dólar caiu mais de 12%. Tudo aconteceu diante de anúncios do presidente Donald Trump sobre a adoção de uma onda sem precedentes de tarifas de importação. Em abril, o republicano divulgou sua intenção de adotar uma tarifa básica universal de 10% sobre todas as importações para os EUA. O prazo para entrada em vigor da medida foi adiado algumas vezes depois disso, e novas alíquotas foram anunciadas para alguns países específicos. Entre eles o Brasil, que em 6 de agosto passou a enfrentar tarifa de 50% sobre alguns produtos. Desde que foi anunciado, o tarifaço de Trump preocupa investidores, que temem seu efeito sobre os lucros corporativos e a desaceleração em massa do crescimento econômico. Isso faz com que alguns tentem se proteger de novas quedas do dólar e diminui a confiança na economia americana e em sua moeda, dizem especialistas. Como resultado, investidores estrangeiros venderam US$ 63 bilhões em ações de empresas listadas em bolsas dos EUA entre março e abril de 2025, segundo o banco Goldman Sachs. O mesmo vale para o mercado de títulos, que serve como um termômetro da confiança na economia de um país. Quando há muitas compras, isso é um sinal de confiança. Mas, se os investidores começam a vender — como aconteceu nos Estados Unidos após os anúncios de Trump sobre as tarifas — é porque algo não vai tão bem. "Existe um movimento de desvalorização e de aumento da desconfiança no dólar que foi agravado pelo presidente Donald Trump e as suas políticas erráticas e imprevisíveis em relação à política comercial americana", avalia Fernanda Brandão, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Por que a confiança no dólar está caindo? Mas a aplicação de novas tarifas pelo governo americano não é o único fator que, segundo os especialistas, vem erodindo a segurança no dólar. A forma como o governo americano usa a moeda como um instrumento para punição de transgressões na área geopolítica, por meio de sanções econômicas, é um dos principais motivos para a queda de confiança entre investidores, diz Robert McCauley, pesquisador sênior da Universidade de Boston que passou a maior parte de sua carreira no Banco de Compensações Internacionais e no Fed de Nova York. Países, empresas, bancos ou indivíduos sancionados pelos EUA podem ser totalmente excluídos do sistema monetário financeiro internacional e do sistema de pagamentos global, a depender do nível das sanções. Foi o que aconteceu com a Rússia, por exemplo, após a invasão da Ucrânia. Ou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, enquadrado na Lei Magnitsky, de violações de direitos humanos e práticas de corrupção, em meio a uma disputa política com os Estados Unidos. "As tarifas foram um choque adicional que se se somam ao congelamento dos ativos russos e da exclusão de alguns bancos russos da parcela do dólar do sistema financeiro internacional", diz McCauley. Segundo o pesquisador da Universidade de Boston, essas práticas podem estar encorajando alguns atores a tentar contornar o dólar para evitar, eventualmente, serem colocados em uma situação semelhante. Os títulos do Tesouro americano ocupam há décadas "a base da pirâmide da estrutura das finanças internacionais" como os ativos mais seguros, afirma o especialista. Mas quando detentores importantes, como bancos ou investidores russos, passam a ter seus ativos congelados, essa ideia fica ameaçada. "A presunção é que os títulos do Tesouro dos EUA são o lugar certo para se recorrer quando as coisas ficam difíceis", diz McCauley. "Mas o fato de que o ativo de refúgio pode repentinamente se tornar ativo nenhum para um grande detentor é um choque. Faz os investidores pensarem melhor." Outro ponto levantado é o aumento dos déficits fiscais dos países desenvolvidos nos últimos anos. No caso dos Estados Unidos, o país terminou 2024 com US$ 35,46 trilhões em dívida federal, uma quantia que equivale a 123% do seu PIB, de acordo com o Tesouro americano. Segundo Luis Oganes, há um temor entre investidores de que, no futuro, possa haver pressão sobre a moeda para que ela se desvalorize, a fim de reduzir ou liquidar os déficits comerciais — para alguns economistas, isso tornaria as exportações americanas mais competitivas, porque ficam mais baratas para os compradores estrangeiros. "Há uma sensação de que há necessidade de diversificar as moedas, especialmente em países de mercados emergentes. No passado, vimos países encontrarem dificuldades quando sua relação dívida/PIB aumentou muito, o que poderia eventualmente levar à pressão sobre suas moedas para se depreciarem a fim de reduzir ou liquidar o ônus da dívida", diz Oganes. "Isso está se combinando com razões geopolíticas para fazer os investidores de longo prazo questionarem a sensatez de manter a alocação ao dólar ou se deve haver uma mudança estrutural ou uma maior diversificação." O pesquisador do J.P.Morgan afirma ainda que há a expectativa de que o Fed anuncie novos cortes nas taxas de juros nos próximos meses, o que pode reduzir o apelo do dólar para os investidores. Com juros menores nos EUA, os rendimentos de títulos americanos caem, e os investidores podem buscar países com juros maiores, o que aumenta a oferta de dólar no mercado e faz seu valor cair. O Fed normalmente reduz a taxa de juros quando a economia está em dificuldades e a aumenta se o ritmo de alta dos preços começar a acelerar demais. As autoridades do banco central americano há muito tempo indicam que esperam reduzi-las em algum momento deste ano, seguindo os passos de outros bancos centrais, incluindo o do Reino Unido. Mas eles têm adiado a redução por muito mais tempo do que o previsto, preocupados com o impacto das tarifas e outras novas políticas do governo Trump, incluindo cortes de impostos, na economia. Há ainda cada vez mais setores acusando o presidente americano de interferência no banco central americano, algo que também pode afastar investidores. O presidente americano chegou a ameaçar demitir o chefe do Fed, Jerome Powell embora tenha dito recentemente que não considerava mais tal medida necessária. Nesta semana, Trump anunciou que demitiria Lisa Cook, uma das diretoras do Fed e membro do comitê de 12 membros responsável por definir as taxas de juros nos EUA. Ele a acusa de fraude em um contrato imobiliário pessoal. Cook, que tem mandato previsto para durar até 2038, contesta a ordem de Trump, dizendo que ele não tem autoridade para isso, e se nega a pedir demissão. Seu advogado anunciou na terça-feira (26/08) um processo na Justiça contra a ordem do republicano, indicando uma longa disputa judicial sobre a questão. Trump também atacou o Fed por demorar muito para cortar as taxas de juros, afirmando que a medida ajudaria o governo a economizar dinheiro no pagamento da dívida pública e impulsionariam o mercado imobiliário. O presidente minimizou ainda nos últimos meses as preocupações de que suas tarifas pudessem elevar os preços ou prejudicar o crescimento do país. Brics e desdolarização Há ainda quem considere que a desconfiança em relação ao dólar data de antes da maior parte das sanções ou do tarifaço e suas consequências. "Começa nos anos de 2008 e 2009, quando uma crise financeira tem origem no mercado americano e leva a economia internacional a uma pequena recessão e, desde então, os países desenvolvidos a uma certa estagnação econômica", aponta Fernanda Brandão, do Mackenzie. "Essa crise é simbólica e importante porque apontou ou mostrou as vulnerabilidades em se depender do dólar como a moeda global." Segundo Brandão, depois desse momento, o mundo passou a ter mais clareza sobre o fato de que qualquer perturbação na economia americana que altere as políticas monetárias colocadas em práticas pelo Fed e pela Casa Branca pode gerar "consequências que vão afetar outras economias". E, segundo a especialista, é a partir daí que surgem os primeiros movimentos políticos encabeçados por nações em desenvolvimento em prol da desdolarização. Atualmente, o bloco Brics é visto como a principal força dessa corrente. O grupo era até pouco tempo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas se expandiu com a entrada de 10 novos membros desde 2024. Para Fernanda Brandão, o fato de muitos países emergentes terem sofrido as consequências da crise financeira de 2008, apesar da crise ter começado nos EUA, fez com que o Brics adotasse uma política de desdolarização desde sua criação. "A partir dali ficou muito claro que existe uma vulnerabilidade causada pela dependência em relação ao dólar", diz Brandão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seus desejos de desdolarização do comércio global durante a última cúpula do Brics, em julho no Rio de Janeiro. "Acho que o mundo precisa encontrar um jeito de que a nossa relação comercial não precise passar pelo dólar. Quando for com os EUA, ela passa pelo dólar. Quando for com a Argentina ou China, não precisa. Ninguém determinou que o dólar é a moeda padrão. Em que fórum foi determinado?', disse Lula. Na ocasião, o presidente brasileiro afirmou ainda que a substituição de dólar no comércio internacional é "uma coisa que não tem volta, vai acontecer até que seja consolidada". O Brics já ampliou o uso das moedas nacionais de seus membros no comércio interno, em especial da chinesa. E a Rússia vem impulsionando o estabelecimento de uma plataforma digital própria para pagamentos, em uma tentativa de minimizar os impactos das sanções internacionais. O bloco também discute a criação de uma moeda própria. Nada oficial foi anunciado até agora, mas as tratativas já foram vistas como uma ameaça pelo governo americano. Trump já afirmou que o grupo é "um ataque ao dólar" e usou a participação da Índia no bloco como um agravante para a imposição de tarifas mais altas às exportações do país no Estados Unidos. "Eles têm o Brics, que é basicamente um grupo de países que são anti-Estados Unidos", disse o presidente americano no final de julho. "É um ataque ao dólar, e não vamos deixar ninguém atacar o dólar." Qual o plano de Trump? Dentro do governo Trump, parece haver perspectivas conflitantes e por vezes contraditórias sobre o que o domínio do dólar significa para os interesses políticos dos EUA, dizem analistas. Por um lado, com suas declarações sobre os Brics e alternativas de pagamentos globais, Trump trata o papel internacional da moeda como um símbolo do nacionalismo americano e de sua estratégia de "America first" (América em primeiro lugar, em português). Uma lei aprovada em julho nos Estados Unidos, que regulamenta as "stablecoins" com valor fixo em relação ao dólar, parece servir esse plano. Essas criptomoedas são projetadas para manter paridade com o valor do dólar e oferecer mais estabilidade dentro do ecossistema cripto. Por isso, dizem alguns economistas, elas podem ampliar ainda mais a preponderância da moeda americana no sistema financeiro mundial. Por outro lado, com sua política tarifária, Trump arrisca minar o domínio do dólar, segundo Fernanda Brandão, do Mackenzie. Especula-se na imprensa e no mercado que esse pode ser exatamente seu objetivo, seguindo uma corrente dentro da Casa Branca que prega que a força da moeda americana pode estar impedindo o avanço da indústria americana, como aponta em um artigo recente o centro de estudos de relações internacionais Atlantic Council. Essa ideia é defendida principalmente por Stephen Miran, ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos do governo americano que foi recentemente nomeado por Trump para o Conselho de Governadores do Fed. Em um artigo publicado em 2024, Miran afirma que por conta de sua posição como reserva mundial, o dólar "está persistentemente supervalorizado", levando a desequilíbrios comerciais e prejudicando os próprios cidadãos dos EUA. A demanda global por dólares, segundo este argumento, aumenta seu valor, encarecendo os produtos fabricados nos EUA — o que, por sua vez, gera déficits comerciais persistentes, e incentiva os fabricantes americanos a transferir a produção para o exterior, destruindo empregos locais. Outros assessores de Trump também já defenderam a ideia de que um enfraquecimento do dólar poderia tornar as exportações americanas mais competitivas no mercado internacional, uma vez que ficam mais baratas para os compradores estrangeiros. Ao mesmo tempo, os produtos importados que entram nos EUA aumentariam de preço. "Trump não quer um dólar forte porque isso aumenta as importações", afirmou Gabriela Siller, diretora de análise econômica do grupo financeiro BASE, com sede no México, em junho à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC. Uma teoria é que Trump tem um plano com vários de seus principais conselheiros — o chamado "Acordo Mar-a-Lago", que teria sido proposto por Miran, com o objetivo final de obrigar os parceiros comerciais dos EUA a desvalorizar o dólar americano no mercado internacional, aponta Anthony Zurcher, correspondente da BBC na América do Norte. Tal medida tornaria as exportações americanas mais acessíveis aos mercados estrangeiros e diminuiria o valor das grandes reservas de moeda americana da China. Mas ideias defendidas por Miran e outros assessores de Trump não são bem aceitas por uma parcela dos economistas. "O plano de Miran, por mais astuto que pareça, se baseia em um diagnóstico equivocado", escreveu Kenneth Rogoff, professor de economia e políticas públicas da Universidade de Harvard, nos EUA, e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Embora a função do dólar como principal moeda de reserva do mundo tenha um papel importante, o economista observa que "este é apenas um dos muitos fatores que contribuem para os persistentes déficits comerciais dos EUA". E, se o déficit comercial tem várias causas, "a ideia de que as tarifas podem ser uma panaceia é, na melhor das hipóteses, duvidosa", acrescenta. É importante ressaltar que, a rigor, o presidente não controla diretamente o valor do dólar em relação a outras moedas porque a taxa de câmbio flutua livremente. Washington não pode intervir diretamente para fazer a moeda subir ou descer, já que seu valor é determinado por um vasto mercado global de divisas, e são os grandes investidores que compram ou vendem dólares de acordo com suas expectativas. No entanto, a política econômica do governo dos EUA envia sinais ao mercado, e isso influencia a evolução do valor do dólar e outros fatores importantes, como as taxas de juros. Dólar ainda 'é rei' Mas os últimos acontecimentos não são um sinal do fim da hegemonia da moeda americana na visão de parte dos analistas. Para alguns dos especialistas consultados pela BBC News Brasil, o início do fim do dólar ainda não chegou. "A afirmação de que estamos vivendo o começo do fim do dólar é prematura", diz Robert McCauley, da Universidade de Boston. Apesar de uma retração em alguns setores, a moeda ainda impera quando falamos de transações em comércio internacional. E segundo a grande maioria dos analistas, não há no momento nenhuma outra capaz de substituí-la. "A dolarização provavelmente continuará, mas o que vai limitá-la, a velocidade com que ela pode se desenvolver, é o fato de que 'para onde ir em vez disso', certo? Não há muitas outras moedas líquidas ou países nos quais você pode investir facilmente ou com um mercado de liquidez profunda", afirma Luis Oganes. Mesmo a moeda chinesa, que tem crescido e sendo usada por muitos bancos centrais para reservas, não tem ainda força suficiente ainda para substituir o dólar, segundo os especialistas. Além disso, os depósitos bancários em dólar americano cresceram em muitos países emergentes na última década, indicando uma tendência de busca pela moeda americana em momentos de estresse econômico. Há ainda quem argumente que mesmo países como Rússia e China, que promovem a discussão sobre a desdolarização, tem dificuldade de se desvincular totalmente do dólar americano. "Me impressiona o quão lenta a desdolarização foi na Rússia, apesar da clara intenção do governo de reduzir sua exposição ao dólar americano", diz Robert McCauley. "Acredito que isso se deve ao fato de o setor privado não ser facilmente persuadido a abandonar o uso do dólar como forma de empréstimo e transação, mesmo em detrimento da moeda nacional." O especialista afirma ainda que a China não tem usado todo o potencial de seus empréstimos ou projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento em meio à Iniciativa Cinturão e Rota para impulsionar alternativas à moeda americana. "As autoridades chinesas parecem estar satisfeitas em conceder empréstimos pelo Banco de Exportação-Importação da China [China Eximbank] e pelo Banco de Desenvolvimento da China (CDB) a países africanos e asiáticos em dólar", diz McCauley. "Há uma excelente oportunidade para desdolarizar as contas externas da China, mas que não tem sido aproveitada." Trump x Brics: por que o bloco incomoda tanto o presidente dos EUA? Por que títulos do Tesouro dos EUA são cruciais para economia global (e como sua queda fez Trump pausar tarifas) O impacto das tarifas de Trump nas ações em mercados do mundo todo

PlatôBR: Com a polícia na porta, Bolsonaro aguarda decisão sobre prisão preventiva

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta terça-feira, 26, a vigilância policial ostensiva de Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e é monitorado por tornozeleira eletrônica. A medida busca evitar fuga do réu e exposição indevida de imagens. Tomada a uma semana do início do julgamento por tentativa de golpe de Estado, o pano […]

'ExpoPrata' começa nesta quarta (27); programação tem Iguinho e Lulinha

'ExpoPrata' começa nesta quarta (27); programação tem Iguinho e Lulinha

Iguinho e Lulinha se apresentam na ExpoPrata, em Prata, Paraíba Erickson Nogueira/g1 Começa nesta quarta-feira (27) a ExpoPrata, tradicional evento realizado anualmente em Prata, no Cariri paraibano. A programação musical conta com shows da dupla Iguinho e Lulinha, do paraibano Flávio José e de vários outros artistas (confira a programação ao fim da matéria). A ExpoPrata é um dos principais eventos de caprinocultura da Paraíba e acontece na cidade de Prata, considerada a “Capital da Cabra Leiteira”. O Governo da Paraíba estima que a iniciativa vai reunir 1,5 mil animais, superando os R$ 8 milhões em negócios. Nas competições, a estimativa é que R$ 100 mil sejam distribuídos em premiações nos torneios leiteiro e concurso de raças. A programação também conta com a 13ª Exposição Nacional de Cabras Leiteiras. Além das atividades de caprinocultura, a ExpoPrata também tem programação cultural, com vários shows gratuitos. Entre os artistas confirmados estão Iguinho e Lulinha. O evento é gratuito e vai até o domingo, 31 de agosto. Programação musical da ExpoPrata 2025 27 de agosto (quarta-feira) 19h: Abertura Oficial 20h: Festival de Violeiros 22h: Jackson Monteiro 28 de agosto (quinta-feira) 18h: Alice Maciel Terreiro do forró 21h: Kiel do Acordeon 23h: Antenor Cazuza 29 de agosto (sexta-feira) Palco Principal 21h: Seu Marquinhos 22h30: Delmiro Barros 00h30: Iguinho e Lulinha 02h30: Robby 30 de agosto (sábado) Terreiro do Forró 16h: Alex do Acordeon e Forró da Gente 18h: Kleyton Motta e Luanna Palco Principal 21h: Raphael Moura 00h: Flávio José 02h: Collo de Menina 31 de agosto (domingo) Terreiro do Forró 14h: DJ Nandinho 16h: Forró + Eu 18h: Marquinhos da Serrinha 20h: Leidinha Santos 22h: Adriano Silva Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

Ônibus despenca de barranco no Afeganistão e deixa ao menos 26 mortos

Ônibus despenca de barranco no Afeganistão e deixa ao menos 26 mortos

Um ônibus de passageiros capotou na madrugada desta quarta-feira em Cabul, capital do Afeganistão, deixando pelo menos 26 mortos e 27 feridos, segundo autoridades locais. Tailandesa condenada a 43 anos de prisão por crime de lesa-majestade é libertada Bigode, barba trançada e cabelo bem cuidado: Museu da Dinamarca revela o primeiro ‘retrato’ de um viking O acidente ocorreu por volta das 3h da manhã (horári local) na região de Arghandi. O veículo, modelo 580, vinha do sul do país com passageiros das províncias de Helmand e Kandahar e seguia em direção à capital. — A causa do acidente foi direção imprudente — afirmou Abdul Mateen Qani, porta-voz do Ministério do Interior do governo talibã, segundk o jornal inglês DailyMail. De acordo com relatos, o ônibus saiu da estrada e caiu em um barranco. Equipes de resgate e moradores ajudaram a retirar corpos dos destroços e socorrer os feridos, que foram encaminhados a hospitais da região. Muitos dos sobreviventes estão em estado crítico. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a gravidade dos danos no veículo após a colisão.