Anastácia, Rainha do Forró, é anunciada como homenageada do São João de Caruaru 2026

Anastácia, Rainha do Forró, é anunciada como homenageada do São João de Caruaru 2026

Anastácia, Rainha do Forró, é a primeira homenageada do São João 2026 Reprodução/Redes Sociais A Fundação de Cultura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, divulgou a primeira homenageada do São João 2026 na Capital do Agreste: Anastácia, a Rainha do Forró. O anúncio foi feito durante a cerimônia do Prêmio Anastácia de Forró, realizada na Câmara Municipal de São Paulo. Anastácia tem uma trajetória marcante na música nordestina e é referência de resistência, talento e legado. De acordo com o presidente da Fundação, Hérlon Cavalcanti, a homenagem reafirma compromisso de Caruaru celebrar grandes nomes da música nordestina. Com essa homenagem, Caruaru inicia oficialmente os preparativos para o São João 2026. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Rainha do Forró Lucinete Ferreira, nome de batismo de Anastácia, nasceu no Recife em 30 de maio de 1940, começou a cantar profissionalmente aos 13 anos, como vocalista da orquestra da fábrica recifense de tecidos Othon Bezerra de Mello, onde sua mãe trabalhava. Aos sete anos, a menina Anastácia já acompanhava as lavadeiras do bairro Macaxeira e cantava canções de Emilinha Borba e Luiz Gonzaga que ouvia em programas de rádio. A estreia nas ondas sonoras pernambucanas foi aos 14 anos, onde teve a primeira oportunidade em um veículo do Recife. No repertório, clássicos do forró e do baião que marcaram gerações, como “Eu só quero um Xodó”, “Tenho Sede” e “Sanfona Sentida”.

Coletivo cria oficinas sobre crise climática para periferias: ‘Quando o evento climático extremo chega à comunidade, gera colapso'

Coletivo cria oficinas sobre crise climática para periferias: ‘Quando o evento climático extremo chega à comunidade, gera colapso'

Criados na Terra Firme, um dos bairros mais populosos na periferia de Belém, no Pará, os ativistas Andrew Leal e Waleska Borges sentiam na pele, ainda crianças, os efeitos da desigualdade e das mudanças climáticas, como os alagamentos agravados pela falta de saneamento básico. Na época, os moradores não associavam a situação de vulnerabilidade social do bairro aos pesados impactos de eventos climáticos extremos. Anos mais tarde, porém, Andrew e Waleska elegeram como propósito de suas vidas a conscientização de populações periféricas de diferentes cidades do país sobre a questão que tanto marcou a infância de ambos. Leia mais: Professores indígenas compartilham saberes tradicionais em escolas do Rio Datafolha: Maioria dos brasileiros quer que Lula proíba exploração de petróleo na Foz do Amazonas Pesquisas comprovam que a crise climática tem certo perfil social como alvo primário. São as comunidades mais pobres as maiores vítimas de eventos como enchentes e secas duradouras, que vêm se tornando cada vez mais frequentes devido ao aquecimento global. Divulgar essa realidade e estimular a prevenção são as principais missões do Observatório das Baixadas. Criado no ano passado por Andrew e Waleska, com os também ativistas Thuane Nascimento e Jean Ferreira, o projeto promove educação ambiental e engajamento comunitário, conectando moradores de periferias brasileiras. Risco de extinção do açaí Desde a fundação, o Observatório das Baixadas realizou 15 oficinas de educação ambiental em escolas, centros comunitários e ONGs em Salvador e Vera Cruz, na Bahia, e em Belém, Ananindeua e Abaetetuba, no Pará. O trabalho desenvolvido pelo Observatório conta com apoio institucional do Instituto Neoenergia. De acordo com os líderes do projeto, a maioria dos jovens que participaram dos encontros não associava problemas como calor excessivo e inundações frequentes ao caos climático global. Por isso, um dos desafios é aproximar da população esse assunto, por vezes considerado pouco palpável ao grande público. — Minha primeira imagem sobre o assunto, quando criança, era o sofrimento do urso polar com o derretimento das calotas polares. Então, trazemos a ideia visual de que a emergência climática também está aqui nas nossas comunidades, nas ruas inundadas, nas secas e cheias frequentes da Amazônia. Quando falamos sobre clima no Norte do país, a gente destaca o risco de o açaí acabar até 2050, por exemplo. Isso aproxima o tema à realidade deles — explica Waleska, de 31 anos, que define o trabalho como um “processo de formiguinha”. — Precisamos criar essa consciência. Começamos falando sobre territórios, depois apresentamos dados científicos e conceitos para eles se apropriarem das informações. Um dos principais projetos do Observatório é o Atlas das Baixadas, plataforma interativa on-line que mapeia os problemas socioambientais nas “baixadas” — como os ativistas se referem às periferias. O mapa é construído de forma colaborativa, e os jovens conseguem enviar informações e alertas sobre problemas climáticos de suas regiões. — O Atlas é uma das nossas principais ferramentas de educação ambiental. Funciona como denúncia socioambiental e memória coletiva — resume Andrew Leal, de 28 anos, integrante da primeira turma de cotistas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O Atlas se alimenta de bases de dados oficiais, como o Adapta Brasil, do governo federal, e o Censo, do IBGE, com complementos de colaborações. Algo semelhante ao Wikipedia. Assim, o trabalho reúne diferentes camadas de informações georreferenciadas, como regiões de inundações, riscos geo-hidrológico e estatísticas sociais e raciais. Clima de alerta na favela Desde o lançamento, no ano passado, já houve cerca de cem contribuições individuais, de “denúncias socioambientais”, o que ajuda a consolidar as informações de riscos climáticos em favelas e comunidades pelo país. Neste mês, uma nova edição será lançada a partir das contribuições e, nas futuras atualizações, o objetivo dos organizadores é ter informações de arborização urbana e ilhas de calor. Andrew e Waleska fizeram curso técnico no ensino médio, em Belém, antes da universidade. Enquanto ele estudou Arquitetura e Urbanismo na USP, ela cursou Engenharia Sanitária Ambiental na Universidade Federal do Pará (UFPA) e, depois, fez mestrado na área de adaptação climática, para se aprofundar no problema da falta de infraestrutura verde em regiões carentes. — Quando o evento climático extremo chega à comunidade, gera colapso — alerta a jovem.—Precisamos motivar a população de comunidades a liderar a prevenção nesses espaços. Ciência cidadã Para traçar um panorama sobre as mudanças climáticas e apresentar projetos como o Atlas das Baixadas, as oficinas do Observatório se apoiam em eixos como a “ciência cidadã” produzida nas “baixadas”, a cultura e a memória da população local e a incidência política, que trata dos espaços públicos e oficiais de discussões climáticas. Com a proximidade da Conferência do Cima (COP30), em Belém, um dos principais assuntos das oficinas é explicar o funcionamento das COPs e seus impactos. Os líderes do Observatório das Baixadas têm noção do desafio que é dialogar sobre temas tão densos com as novas gerações. Para ter sucesso, eles precisam adaptar sua linguagem para o público-alvo e usar uma metodologia participativa, fazendo com que os jovens criem seus próprios dados. — Clima parece algo muito apartado, distante, então precisamos gerar confiança. Não é apenas ensinar sobre meio ambiente, mas entender o tema com eles — pondera Waleska. Nas últimas oficinas, ficou claro para os ativistas como os jogos on-line estão presentes nas vidas dessas pessoas. Por isso, os líderes do Observatório já planejam desenvolver um game que tenha a emergência climática como pano de fundo. — A linguagem é um elemento crucial no nosso trabalho, e os jogos ocupam muitos espaços que as organizações não conseguem acessar — afirma Leal.

Mudança na carreira de pesquisadores: associação irá à Justiça contra lei de Tarcísio aprovada na Alesp

Mudança na carreira de pesquisadores: associação irá à Justiça contra lei de Tarcísio aprovada na Alesp

ALESP aprova mudanças nas carreiras de pesquisadores públicos A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) anunciou na noite desta terça-feira (14) que vai ingressar na Justiça com ação contra a lei complementar aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que muda a carreira de pesquisador científico no estado. O texto proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi aprovado com o número mínimo de 48 votos a favor, depois que dois deputados da base do governo alteraram seus votos de não para sim --Thiago Auricchio (PL) e Sebastião Santos (Republicanos). Para entrar em vigor, ainda depende de sanção do governador, que tem prazo de 15 dias. O que prevê a proposta: O texto acaba com o regime de tempo integral dos cientistas do estado, referência na produção de conhecimento nos institutos e universidades públicas O projeto cria ainda 18 níveis de progressão de carreira do grupo, que atualmente tem seis etapas até chegarem no topo da profissão. Para a entidade, essa fragmentação vai tornar a carreira menos atrativa. Atualmente, 914 cientistas atuam em 16 institutos públicos de pesquisa em São Paulo, como o Instituto Butantan, o Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Biológico. Para a APqC, o projeto representa um “desmonte no sistema de ciência e tecnologia do Estado, desestruturando a profissão e os institutos estaduais que têm esse tipo de profissionais”. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp “Diante da aprovação, iremos entrar com uma ação na Justiça, porque as pesquisas públicas estão ameaçadas e a sociedade será duramente afetada”, afirma Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC. "Muitos institutos de pesquisa já lutam para manter suas linhas de trabalho ativas por falta de servidores. Fragmentar ainda mais a carreira vai torná-la menos atrativa e empurrar a pesquisa pública paulista para um processo inevitável de enfraquecimento", comenta Lutgens. É uma medida extremamente arbitrária, irresponsável, que vai destruir um sistema de avaliação, que evoluiu e se aperfeiçoou ao longo de 50 anos para criar não sabemos o que no lugar, uma vez que a lei não detalha, e também não sabemos os verdadeiros motivos que estão por trás desse desmonte. Segundo a APqC, ao acabar com o Regime de Tempo Integral (RTI) e criar um Regime de Dedicação Exclusiva, a proposta “não encontra amparo na legislação voltada à pesquisa". A Comissão Permanente do Regime de Tempo Integral (CPRTI) também foi extinta. O órgão estadual é composto por representantes eleitos de todas as áreas do conhecimento dos institutos, terá composição definida por meio de decreto. Prédio do Instituto Butantan na Zona Oeste de São Paulo. Divulgação Durante toda a tramitação na Alesp, o projeto sofreu resistência da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) e outros órgãos públicos e universitários do estado. “A retirada do RTI (regime de tempo integral), substituído por uma jornada ordinária de 40 horas semanais, em RDE-Regime de Dedicação Exclusiva, representa, além de um retrocesso, um grave comprometimento da qualidade, da continuidade e da sustentabilidade das atividades científicas”, afirma a Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp), por meio de ofício —mais de 30 entidades da sociedade civil e associações ambientais do país se manifestaram contrárias ao projeto. O placar foi de 48 a 1, porque os deputados de partidos de oposição ao governo, como o PT e o PSOL, não registraram seus votos. Como as votações necessitam de um quórum mínimo para serem válidas, os parlamentares contrários ao governo adotam como estratégia só registrarem voto após o projeto ser aprovado, sob o risco de a votação cair. Já o aditivo enviado pelo próprio governo com alterações ao projeto inicial foi aprovado por 49 a 17. Na última semana, a Assembleia Legislativa promoveu uma audiência pública sobre o tema. "Esses institutos contam com uma carreira específica para pesquisador científico que permite o desenvolvimento de uma pesquisa pública voltada para o interesse social, para a elaboração de pesquisa de políticas públicas que atendam as necessidades da sociedade, como a criação de uma vacina, segurança alimentar, criação de unidade de conservação, mapeamento de áreas de risco. Tudo isso é feito pelos institutos", disse na terça-feira (7) Helena Dutra Lutgens, da APqC. Por outro lado, cientistas a favor do projeto também estiveram nas galerias da Alesp, demonstrando apoio ao texto aprovado. Para Maria Izabel Medeiros, pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), o texto valoriza o pesquisador científico. "Principalmente os que estão iniciando. Os que estão no final da carreira ou aposentados não serão prejudicados. Mas eu sou nível 6, estou na ativa e o meu aumento será mais ou menos em torno de 30%, para mim é ótimo. Num período de anos ficamos sem nenhum reajuste. São muitas pessoas que vão se beneficiar e ser mais valorizadas." Em relação à progressão de carreira, a pesquisadora afirma que "pode até demorar mais um pouquinho mais de tempo", mas que "o pesquisador que trabalha consegue, e agora também tem um tempo menor para você alcançar o nível A, B e C para passar para o outro nível". "Agora ele está mais dividido, só que o tempo melhora, porque você vai passando menos tempo e com um salário que vai aumentando mais rapidamente (à medida que progride de nível)", disse Maria Izabel. Para a presidente da APqC, o novo regime pode levar a um desmonte da pesquisa pública no estado. "Quem vai perder com isso é a sociedade. Fragiliza (a carreira), porque você tem uma mudança no regime remuneratório e uma mudança no regime de trabalho que vai propiciar um esvaziamento de quadros", afirmou Helena Lutgens. Fachada Alesp Assembléia Legislativa do Estado de São paulo Reprodução/ Rede Globo Principais mudanças Para os pesquisadores, a principal mudança é o fim do Regime de Tempo Integral, que prevê: Dedicação plena — o servidor dedica-se inteiramente às atividades de investigação científica, vedando-se outras atividades remuneradas ou não, salvo algumas exceções específicas; Remuneração adicional — recebem acréscimo salarial por tempo de serviço no regime; Não define uma carga horária para a jornada de trabalho. Já o novo projeto de lei mantém a dedicação exclusiva, mas institui uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, o que para os pesquisadores engessaria o trabalho. O texto também retira da Comissão Permanente do Regime de Tempo Integral (CPRTI) a atribuição de avaliar o desempenho dos pesquisadores, o que segundo a APqC abre espaço para interferência política. Atualmente, a Comissão Permanente do Regime de Tempo Integral (CPRTI) é composta por 12 membros escolhidos pelos próprios cientistas e um de escolha do governo. O substitutivo enviado por Tarcísio à Alesp e que foi aprovado nesta terça mantém o arranjo, mas defende a integração da comissão aos órgãos setoriais de gestão de pessoas. O novo texto também prevê ampliar para 18 etapas profissionais para chegar ao topo da carreira, atualmente são apenas seis. Segundo a APqC, essa ampliação proposta pelo texto do governo pode inviabilizar a progressão de carreira dentro da pesquisa científica em São Paulo e a atratividade para entrada de novos pesquisadores na carreira. O que disse a gestão Tarcísio Em junho, quando do envio do novo texto do projeto, o governo de São Paulo disse que “as críticas apresentadas pela APqC não se sustentam tecnicamente, e parecem motivadas apenas por oposição genérica, sem respaldo jurídico ou funcional”. “A alegação de extinção do Regime de Tempo Integral (RTI) desconsidera que ele foi tecnicamente substituído pelo Regime de Dedicação Exclusiva (DE), que preserva integralmente sua função: garantir dedicação exclusiva, ética e imparcialidade na atuação dos pesquisadores”, afirmou a gestão Tarcísio. “O novo regime, inclusive, é o mesmo adotado por carreiras de Estado como Procuradores do Estado, Delegados de Polícia, Fiscais da Receita Estadual e Pesquisadores da Embrapa, demonstrando sua adequação funcional e jurídica." "Além disso, a proposta permite controle da jornada com base em entregas, metas, planos e produtos científicos, respeitando a autonomia técnica da atividade de pesquisa”, afirmou, em nota. Dos 914 cientistas que o estado de São Paulo tem atualmente, 434 são ligados atualmente à área da Agricultura, 319 da Saúde, 121 da área do Meio Ambiente e outros 40 do Hospital das Clínicas de São Paulo. Os pesquisadores representados pela APqC atuam nos institutos: Agricultura (434 pesquisadores): APTA Regional, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto Biológico, Instituto de Economia Agrícola (IEA), Instituto de Pesca, Instituto de Tecnologia de Alimentos, Instituto de Zootecnia (Integram a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento); Saúde (319 pesquisadores): Instituto Adolfo Lutz, Instituto Butantan, Instituto Dante Pazzaneze de Cardiologia, Instituto Lauro de Souza Lima, Instituto Pasteur, Instituto da Saúde, SUCEN, Laboratório de Investigação Médica-LIM HC-USP (Integram a Secretaria de Estado da Saúde); Meio Ambiente (121 pesquisadores): Instituto Florestal, Instituto de Botânica, Instituto Geológico (Integram a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, infraestrutura e logística).

Gigante do futebol argentino está a 4 dias de decretar falência e fechar as portas

Gigante do futebol argentino está a 4 dias de decretar falência e fechar as portas

O San Lorenzo, um dos clubes de futebol mais tradicionais da Argentina, enfrenta um momento desafiador e crítico em sua história. Em 2014, o clube sofreu um grande revés financeiro, ameaçando sua própria existência. Em 2020, a transferência de Adolfo Gaich para o CSKA Moscou deveria ter sido um passo positivo. No entanto, a decisão... The post Gigante do futebol argentino está a 4 dias de decretar falência e fechar as portas appeared first on O Antagonista .

Do espaço à Terra: há 13 anos, Felix Baumgartner fez o salto mais alto da história e rompeu a barreira do som

Do espaço à Terra: há 13 anos, Felix Baumgartner fez o salto mais alto da história e rompeu a barreira do som

Em 14 de outubro de 2012, o mundo parou para assistir a um homem cair do céu. A imagem de Felix Baumgartner deixando a cápsula presa a um balão na estratosfera, a 39 mil metros de altura, marcou uma geração. Treze anos depois, as pessoas ainda falam sobre aquele salto que uniu ciência, coragem e espetáculo em uma só cena. Veja também: De porquinho sobre rodas, unhas de outro mundo e burros gigantes: conheça os 10 recordes mais insanos do Guinness 2026 Saiba mais: O açougueiro de Plainfield: a história real do assassino mais perturbador dos EUA que inspirou 'O Massacre da Serra Elétrica' Felix Baumgartner tinha 43 anos quando se lançou ao vazio sobre o deserto de Roswell, no Novo México, em um experimento que parecia coisa de filme. Vestido com um traje pressurizado, como de astronauta, ele abriu a escotilha, olhou para a curvatura da Terra e disse a frase que o eternizou: “Às vezes é preciso ir muito alto para entender o quão pequeno você é.” Em seguida, mergulhou (de cabeça) no desconhecido — e, por quatro minutos e vinte segundos, tornou-se o homem mais rápido do mundo. O salto que mudou a história humana Na queda livre, o austríaco quebrou três recordes mundiais: realizou o salto mais alto já registrado, ultrapassou a velocidade do som — 1.357 km/h — e chegou à maior altitude atingida por um voo tripulado de balão. Tudo isso graças ao projeto Red Bull Stratos, que investiu US$ 20 milhões e cinco anos de pesquisa para tornar possível o que parecia impensável. O feito não só rendeu a Felix o Guinness, como também abriu novas fronteiras tecnológicas e científicas. Mais de 130 veículos de mídia e 40 redes de TV transmitiram o evento ao vivo. No YouTube, quebrou-se outro recorde: o salto se tornou uma das transmissões mais assistidas da história, com centenas de milhões de visualizações. A façanha impulsionou estudos sobre segurança em grandes altitudes, inspirou novos protocolos aeroespaciais e ajudou a desenvolver equipamentos hoje usados por astronautas e pilotos. Mas o homem que desafiou a estratosfera também viveu no limite fora dela. Nascido em Salzburgo, em 1969, Baumgartner começou a saltar aos 16 anos e, antes de se tornar ícone global, serviu nas forças especiais do Exército austríaco. Ao longo da carreira, acumulou feitos impressionantes: cruzou o Canal da Mancha sem motor, saltou das Torres Petronas e da Taipei 101 e até se lançou em queda livre dentro da Caverna Mamet, na Croácia. Treze anos após seu voo mais famoso, a notícia de sua morte, em julho de 2025, abalou o mundo. Durante um voo de parapente motorizado na Itália, Baumgartner perdeu o controle da aeronave e caiu sobre a piscina de um hotel em Porto Sant’Elpidio. Sua morte encerrou um ciclo, mas não sua influência: Felix Baumgartner permanece como um dos maiores símbolos da ousadia humana.

Crusoé: Fervor religioso impede entrega de armas pelo Hamas

Crusoé: Fervor religioso impede entrega de armas pelo Hamas

O ponto 13 do acordo de paz de 20 pontos divulgado pela Casa Branca deixava claro que o grupo terrorista Hamas deveria entregar suas armas. “O Hamas e outras facções concordam em não ter qualquer papel na governança de Gaza, direta ou indiretamente. Toda a infraestrutura militar e ofensiva será destruída e não poderá ser... The post Crusoé: Fervor religioso impede entrega de armas pelo Hamas appeared first on O Antagonista .

Planalto vai insistir para manter vetos ao licenciamento ambiental, diz líder do governo no Congresso

Planalto vai insistir para manter vetos ao licenciamento ambiental, diz líder do governo no Congresso

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou nesta quarta-feira que a posição do Executivo é pela manutenção dos vetos presidenciais à Lei Geral de Licenciamento Ambiental, que flexibiliza regras para autorizações de obras e empreendimentos no país. O texto, aprovado pelo Congresso teve 63 dispositivos vetados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sessão conjunta do Congresso que deve analisar os vetos está marcada para esta quinta-feira. — A posição do governo é pela manutenção dos vetos. O presidente da República, ao apor os vetos em relação ao licenciamento ambiental, compreendeu o que deveria ser sancionado e o que deveria ser vetado — afirmou Randolfe. Segundo ele, o governo mantém diálogo com a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que está à frente das discussões no Senado, mas não pretende mudar de posição. — Nós vamos, no decorrer do dia, ainda conversar com a senadora Tereza, que está conduzindo as discussões sobre isso, mas neste momento a posição do governo é pela manutenção dos vetos — disse. 63 vetos e ajustes por MP e projeto de lei O presidente Lula vetou 63 dispositivos do projeto aprovado pelo Congresso, que flexibilizava regras de licenciamento ambiental no país. Segundo o governo, os vetos buscavam corrigir inconstitucionalidades e evitar retrocessos ambientais, além de garantir segurança jurídica. O Planalto anunciou o envio de um projeto de lei para preencher lacunas deixadas pelos vetos e de uma medida provisória (MP) que institui o modelo de Licença Ambiental Especial (LAE) — permitindo maior agilidade em obras consideradas prioritárias, mas sem a previsão de análise em uma única etapa, como previa o texto original. — Não haverá licenciamento monofásico. Todas as fases serão cumpridas. Vetar 63 dispositivos não é algo pequeno, é muita coisa. Por isso, precisávamos repor com texto complementar, dando tipificação em termos mais adequados para segurança jurídica. Licenciamento ambiental é a espinha dorsal da proteção ambiental — afirmou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao detalhar os vetos, em agosto. Principais pontos vetados Entre os trechos barrados estão: o uso da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para empreendimentos de médio potencial poluidor; a permissão para que cada estado tivesse suas próprias regras, sem padronização nacional; a criação de uma licença ambiental especial em uma só etapa; o afrouxamento da proteção da Mata Atlântica; a dispensa de consulta a órgãos responsáveis por povos indígenas e comunidades quilombolas; e a dispensa de licenciamento para produtores rurais com Cadastro Ambiental Rural ainda pendente.

Sánchez exige lista de médicos que se recusam a realizar aborto

Sánchez exige lista de médicos que se recusam a realizar aborto

O Primeiro-Ministro socialista da Espanha, Pedro Sánchez, está exigindo que as regiões de Aragão, Astúrias, Ilhas Baleares e Madrid – predominantemente governadas pelo Partido Popular (PP), de orientação conservadora – elaborem listas de médicos que se recusam a realizar aborto. A presidente do PP em Madrid, Isabel Díaz Ayuso, tem se oposto a essa medida,... The post Sánchez exige lista de médicos que se recusam a realizar aborto appeared first on O Antagonista .