Por que o mercado não para de reduzir as previsões para inflação em 2025? Entenda

Por que o mercado não para de reduzir as previsões para inflação em 2025? Entenda

O mercado reduziu suas expectativas para a inflação final de 2025, cortando o percentual de 4,95% para 4,86%, de acordo com o Boletim Focus, relatório divulgado semanalmente pelo Banco Central. Esta é a 13ª queda consecutiva nas projeções e acompanha redução também nas apostas para 2026 e 2027. Governo Lula contrata escritório de advocacia nos EUA para tentar reverter sanções de Trump Tarifaço em pauta: Lula assina decreto para impulsionar indústria, e Alckmin diz que medida ajudará em resposta ao tarifaço As previsões coletadas pelo relatório chegaram a subir para 5,68% no início de março, em especial, por conta das ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, e o receio sobre a trajetória fiscal brasileira. No entanto, a retomada do real neste ano, o ganho de credibilidade do BC e a expectativa que o aperto monetário tenha um efeito mais significativo leva o mercado a cortar suas projeções para a inflação. Veja a queda nas expectativas para a inflação: 2025: de 4,95%, na semana passada, para 4,86%; 2026: de 4,40% para 4,33%; 2027: de 4% para 3,97% e 2028: permaneceu em 3,80%. Real em alta Desde que atingiu máxima histórica no fim do ano passado, o real vem se recuperando frente ao dólar. Só neste ano, a moeda americana já acumula perdas de 12,37% contra a divisa brasileira. Entenda mais: Por que, mesmo com a inflação em alta, o BC americano sinalizou corte de juros, derrubando dólar no mundo? Para André Valério, economista sênior do Banco Inter, a apreciação do real é um dos principais pontos a derrubar as expectativas para a inflação neste ano. O câmbio é um importante balizador para estas previsões. Isso porque o dólar é a moeda de referência para o comércio entre países, então as indústrias brasileiras que importam bens repassam esse custo ao consumidor final. Se o dólar fica mais alto, o preço cobrado também costuma aumentar. A previsão para o câmbio em 2025 também mudou: na semana passada era de R$ 5,60, enquanto nesta, recuou para R$ 5,59. Em março, a projeção do mercado era de R$ 5,99. Veja a queda nas expectativas para o dólar: 2025: de R$ 5,60, na semana passada, para R$ 5,59; 2026: de R$ 5,70 para R$ 5,64; 2027: de R$ 5,70 para R$ 5,63 e 2028: de R$ 5,70 para R$ 5,60. Valério também destaca a recuperação da inflação de alimentos, que iniciou o ano bastante pressionada. A credibilidade do BC No fim do ano passado, a expectativa para a mudança de bastão entre Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central era alta. As críticas recorrentes do presidente Luis Inácio Lula da Silva à política monetária restritiva de Campos Neto em 2023 e 2024 trouxeram apreensão de que o chefe do Executivo pudesse intervir nas decisões de Galípolo. — A questão do Galípolo foi um dos principais fatores a fazer preço no mercado quando vimos a abertura do ano de 2025. A reunião mais aguardada não foi a que elevou a Selic para 15%, foi a primeira do ano, em janeiro — explica Bruna Centeno, economista e sócia na Blue3. Embate comercial: Trump ameaça China com novas tarifas se não exportar ímãs de terras-raras Entretanto, a continuidade no aperto monetário pelo novo presidente trouxe alívio para o mercado e aumentou a confiança dos agentes no BC, afirma a especialista. Em paralelo, Valério, do Inter, aponta que o mercado espera que os efeitos do aumento da Selic para patamares extremamente restritivos comece a pesar sobre a demanda e, consequentemente, na inflação causada por ela. A projeção para a Selic em 2025 manteve-se no mesmo patamar, em 15%. Além disso, especialistas apontam que a expectativa de desaceleração na atividade econômica brasileira também pode ajudar a aliviar a inflação. Initial plugin text

Produção de etanol no Maranhão deve crescer 250% com nova usina em Balsas

Produção de etanol no Maranhão deve crescer 250% com nova usina em Balsas

Produção de etanol no Maranhão deve crescer 250% com nova usina em Balsas Divulgação/Agro Serra A produção de etanol no Maranhão deve registrar um salto histórico ainda em 2025, com a entrada em operação da usina Inpasa, localizada no município de Balsas, no Sul do estado. A unidade terá capacidade para processar 1 milhão de toneladas de milho por ano, o que pode elevar a produção estadual de 168 milhões para mais de 600 milhões de litros de etanol, representando um crescimento de 250%. A expansão da cadeia produtiva é impulsionada por políticas públicas estaduais, como a regulamentação da venda direta de etanol hidratado das usinas aos postos de combustíveis, aprovada este ano. A medida visa reduzir custos e tornar o biocombustível mais acessível ao consumidor final. Além dos benefícios econômicos e energéticos, a produção de biocombustíveis está diretamente ligada à geração de créditos de carbono (CBIOs), que são comercializados na Bolsa de Valores. Esses títulos comprovam a redução de emissões de gases de efeito estufa e contribuem para a descarbonização da economia. Clique e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp RenovaBio e certificações no Maranhão De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), o Brasil conta atualmente com 334 unidades certificadas no programa RenovaBio, sendo 292 produtoras de etanol. No Maranhão, duas usinas já possuem certificação: a Agro Serra, em São Raimundo das Mangabeiras, e a TG Agro Industrial, em Aldeias Altas. Entre 2020 e 2025, o volume comercializado de etanol anidro e hidratado no país somou 159,6 milhões de metros cúbicos, dos quais cerca de 985,8 mil m³ foram produzidos no Maranhão. Em nível nacional, mais de 90% da produção é certificada, enquanto no estado esse percentual gira em torno de 70%. A meta brasileira para 2025 é a emissão de 40,39 milhões de CBIOs, com metas compulsórias aplicáveis às distribuidoras de combustíveis. A Agro Serra já escriturou 527.783 CBIOs desde sua certificação. Para Cíntia Ticianeli, sócia-administradora e diretora Comercial e Financeira da empresa, o RenovaBio é um marco na descarbonização da matriz energética brasileira. “Essa iniciativa não apenas contribui para a redução das emissões de poluentes e melhora a qualidade do ar, mas também gera empregos e fortalece a balança comercial ao diminuir a dependência de combustíveis fósseis”, afirmou. Inpasa Brasil: liderança em etanol de milho Produção de etanol no Maranhão deve crescer 250% com nova usina em Balsas Divulgação/Agro Serra A Inpasa Brasil, maior produtora de etanol de grãos da América Latina, também se destaca no cenário do RenovaBio. Fundada em 2006 e consolidada no Brasil desde 2019, a empresa opera como uma biorrefinaria integrada, produzindo etanol, DDGS (grãos secos de destilaria para nutrição animal), óleo vegetal, energia elétrica renovável e biogás. Sua capacidade instalada ultrapassa 5,8 bilhões de litros por ano. Certificada no RenovaBio desde 2021, a Inpasa emitiu cerca de 1,3 milhão de CBIOs em 2024. O diretor de sustentabilidade da empresa, Christopher Davies Junior, destacou que a adesão ao programa valoriza a produção sustentável e aprimora processos industriais e agrícolas. “Cada litro de etanol com menor intensidade de carbono representa uma escolha consciente pelo futuro. O RenovaBio fortalece a cadeia de bioenergia, estimula a inovação e cria um círculo virtuoso entre produção, consumo e meio ambiente”, avaliou. Segundo Davies, a empresa investe continuamente em automação, otimização dos processos industriais e uso inteligente de recursos energéticos. Também há um esforço para incluir dados primários dos produtores rurais, integrando práticas sustentáveis no campo ao modelo industrial. Essas ações impactam diretamente na nota de eficiência energética da empresa, principal critério para emissão de CBIOs. Impacto social e ambiental no Maranhão Cíntia Ticianeli também ressaltou que a população ganha em qualidade de vida com uma produção de baixa pegada de carbono. No entanto, ela alertou para a importância de escolhas conscientes de consumo. “Nada adianta você ter um carro elétrico se esse veículo é plugado em uma energia que não é renovável e que utiliza baterias produzidas com metais importados. Além disso, não podemos esquecer que a produção de energia limpa gera postos de trabalho ao longo da cadeia produtiva, o que é muito relevante para estados como o Maranhão, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo”, destacou. Além da Inpasa, Agro Serra e TG Agro, o Maranhão conta com outras usinas como a Alternativa, em Tuntum, e a Maity Bioenergia, em Campestre do Maranhão. Exceto pela unidade de Balsas, que utiliza milho como matéria-prima, todas as demais produzem etanol a partir da cana-de-açúcar. Mudanças recentes, como o aumento da mistura de etanol na gasolina — que passou de 27% para 30% — e a aprovação da venda direta das biorrefinarias para os postos, devem estimular ainda mais o consumo do biocombustível. Para Milton Campelo, presidente do Sindicato das Indústrias de Cana, Açúcar e Álcool do Maranhão e Pará (Sindicanálcool), outras indústrias locais também têm potencial para ingressar no mercado de crédito de carbono. Veja também: Decreto autoriza venda direta de etanol para postos de combustíveis no MA

Rafa Kalimann compartilha detalhes de seus planos para o parto

Rafa Kalimann compartilha detalhes de seus planos para o parto

Rafa Kalimann, conhecida por sua trajetória como apresentadora e atriz, está radiante com sua gravidez de cinco meses. Zuza, sua filha tão aguardada, é fruto de seu relacionamento com Nattan. Ao discutir os preparativos para o parto, Rafa revela uma perspectiva aberta e sensata, priorizando a segurança e bem-estar em todas as decisões. Embora ela... The post Rafa Kalimann compartilha detalhes de seus planos para o parto appeared first on O Antagonista .

Deputado Ratinho é flagrado usando carros alugados com verba pública em fazenda particular

Deputado Ratinho é flagrado usando carros alugados com verba pública em fazenda particular

O deputado estadual Giovani Ratinho (Solidariedade) tem usado veículos alugados com verba pública, destinados a atividades parlamentares, em tarefas rurais numa fazenda particular, na Baixada Fluminense. As imagens foram publicadas pelo próprio parlamentar em suas redes sociais, mas apagadas após denúncia de reportagem do RJTV, da TV Globo. Bandidos usaram corda para escalar muro e entrar em quintal de residência de ex-sogros de Jair Bolsonaro, no Sul Fluminense Mulheres pardas entre 20 e 29 anos são as principais vítimas de violências notificadas por profissionais de saúde Ratinho tem compartilhado registros da rotina na Fazenda Três Princesas, que aparece em postagens na internet mostrando cavalos, bois e até o nascimento de porquinhos. Em vários vídeos, o deputado surge utilizando caminhonetes bancadas pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O deputado é conhecido por atuar na proteção de animais. Em uma das gravações, uma Toyota Hilux, avaliada em mais de R$ 200 mil, aparece puxando um trailer com um cavalo. Em outra, o mesmo veículo é visto carregando ração. Segundo o portal da transparência da Alerj, a Hilux é alugada pelo gabinete de Ratinho por R$ 15 mil mensais. Já uma Nissan Frontier azul, avaliada em R$ 110 mil, também exibida em vídeos com a legenda “aqui, a gente bota para torar”, custa R$ 8 mil por mês aos cofres públicos. Juntos, os dois veículos representam um gasto de R$ 23 mil mensais. Os carros são alugados pela empresa S M Locadora de Veículos e Máquinas, segundo o RJTV, em Seropédica, na Baixada Fluminense. Após o início da apuração, as publicações da Fazenda Três Princesas foram apagadas das redes sociais. Alerj se posiciona Procurada, a Assembleia Legislativa afirmou que a locação de veículos por gabinetes parlamentares é regulamentada desde 2019, quando foi criada a Descentralização Orçamentária de Custeio Individualizado de Gabinete Parlamentar (DOCIGP). Segundo nota da Casa, o Ato Normativo da Mesa Diretora 641/2019 estabelece que cabe a cada deputado decidir pela contratação ou não de automóveis, desde que dentro do limite mensal da verba de gabinete. A Alerj destacou ainda que as despesas são fiscalizadas e auditáveis, com notas fiscais disponíveis no Portal da Transparência.

Novo 'bunker' com fuzis e munição é encontrado em Americana após operação que apreendeu armas ligadas ao Comando Vermelho

Novo 'bunker' com fuzis e munição é encontrado em Americana após operação que apreendeu armas ligadas ao Comando Vermelho

PM encontra 'bunker' com fuzis, pistolas e munição em Americana Policiais militares apreenderam fuzis, pistolas e munições em uma espécie de "bunker" em imóvel no bairro Praia Azul, em Americana (SP), nesta segunda-feira (25). A localização ocorreu por conta de denúncia recebida após a apreensão de 183 armas em uma porta-secreta na última quinta (21), em investigação que aponta relação dos armamentos com o Comando Vermelho. Segundo a equipe do 10º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), o local fica ao lado do alvo da operação da última quinta. Em vídeo, o policial do Baep mostra o bunker onde as armas foram encontradas, em uma espécie de porão do imóvel - assista acima. Ao cumprirem mandado de busca e apreensão nesta segunda, os policiais encontraram três fuzis, dois semiautomátivos e um de precisão, usado para caça, duas espingardas calibre 12, quatro pistolas, um revólver e centenas de munições. Até esta publicação, ninguém havia sido preso. Armas e munições apreendidas por policiais militares do 10º Baep em Americana (SP), nesta segunda-feira (25) Polícia Militar Comando Vermelho As investigações apontam que as armas apreendas na última semana eram destinadas ao Comando Vermelho, facção criminosa com atuação no Rio de Janeiro. Há indícios de que grande parte do material não seja legalizado. A loja no bairro Santa Sofia já havia sido alvo de outra ação em maio, desencadeada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, na qual mais de 570 armas foram apreendidas. Primeiro bunker O primeiro bunker encontrado na operação, onde 183 armas foram apreendidas na última semana, só foi identificado graças à experiência de um policial. O "bunker" era acionado por um dispositivo eletrônico escondido sob uma mesa, que destravava a porta por meio de uma chave digital. "Debaixo da mesa tinha uma chave, que era uma chave digital, né? Que só os funcionários conseguiam abrir. E aí, um dispositivo eletrônico destravava uma porta secreta", explica o major. LEIA TAMBÉM: Filho de empresário apontado como fornecedor de armas para facção continuou negócios ilegais após prisão do pai, diz MP Presos com peças para montar 40 fuzis AR-15 eram responsáveis por fabricação clandestina de armas em SP, diz PF Operação contra tráfico de armas apreende 180 armas em estabelecimento de Americana VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas

Alfândega destrói pela primeira vez máquinas de solda irregulares apreendidas no Porto de Santos

Alfândega destrói pela primeira vez máquinas de solda irregulares apreendidas no Porto de Santos

Receita Federal destruiu cerca de 600 kg de máquinas de solda em Praia Grande (SP) Divulgação A Alfândega de Santos, unidade da Receita Federal, destruiu 20 máquinas de solda apreendidas no Porto de Santos. Os equipamentos somavam cerca de 600 quilos e, segundo o órgão, esta foi a primeira ação envolvendo esse tipo de carga na região. A inutilização dos equipamentos ocorreu na manhã desta segunda-feira (25), em Praia Grande (SP), sob responsabilidade da Comissão de Destruição de Mercadorias da Alfândega. A operação foi acompanhada pelo advogado Eduardo Ribeiro Augusto, representante da Associação Brasileira de Soldagem. As máquinas foram apreendidas por não atenderem às normas técnicas vigentes no momento em que chegaram ao cais santista. De acordo com o advogado, os equipamentos ofereciam riscos à saúde e à segurança dos consumidores, além de comprometerem a concorrência justa no setor. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Entre as irregularidades, foi constatada a ausência de proteção térmica adequada, o que poderia favorecer a ocorrência de incêndios. Além disso, os cabos apresentavam revestimento de PVC, quando o correto seria o uso de polietileno ou outro material que não facilite a propagação de fogo ou fumaça. Em nota, a Alfândega de Santos afirmou que, por enquanto, não há previsão de novas ações de destruição desse tipo de mercadoria na região. Receita Federal destruiu cerca de 600 kg de máquinas de solda em Praia Grande (SP) Divulgação Outro assunto: apreensão de cocaína A Receita Federal apreendeu, em junho deste ano, 1.505 quilos de cocaína escondidos em uma carga de papel no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o órgão, essa é a maior apreensão da droga nos últimos quatro anos no porto santista. O entorpecente seria enviado para a Europa. Apreensão de 1,5 tonelada foi a maior registrada nos últimos anos no Porto de Santos VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos