
Trump perdoa George Santos e ordena que ex-parlamentar filho de brasileiros saia da prisão: 'Tenha uma ótima vida!'
George Santos estava cumprindo sete anos de prisão por roubo de identidade, incluindo de membros de sua própria família.
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Na noite desta sexta (17), Gilberto Gil se apresentou em sua turnê de despedida e o novo Yorghos Lanthimos estreou na mostra de cinema de São Paulo. Por algum motivo algumas pessoas optaram voluntariamente por ver novela . Num bar. Pagando entrada. Leia mais (10/17/2025 - 23h22)
Ao que parece, Ronaldinho Gaúcho sabia de tudo desde o início. E já havia alertado: “Odete Roitman está viva”. Mas os internautas só prestaram atenção à publicação do ex-jogador da seleção brasileira — que, vale lembrar, é conhecido pelos rolês aleatórios — agora que o último capítulo de “Vale tudo” nesta sexta-feira (17) revelou que a vilã interpretada por Debora Bloch não foi assassinada, reaparecendo ao fim para surpresa do público, que apostava entre cinco suspeitos apontados pela trama. Fim do mistério: Odete Roitman não morreu; saiba o que aconteceu em 'Vale tudo' Em 1988: quem matou Odete Roitman na primeira versão de 'Vale Tudo'? A brincadeira começou quando Ronaldinho publicou uma foto ao lado da atriz. “Encontrei a Odete Roitman, está viva kkkkkkkkk”, escreveu ele. “Pode falar a verdade, você fez uma bruxaria e ressuscitou ela”, comentou um seguidor ainda quando a verdade ainda não havia sido revelada. Initial plugin text “Impressionante como Ronaldinho Gaúcho deu o spoiler de ‘Vale tudo’ e ninguém notou isso. Odete Roitman está viva, meu bem”, brincou uma internauta depois da exibição do capítulo final da trama escrita por Manuela Dias. “Ronaldinho é craque até fora de campo”, elogiou um outro. “Ronaldinho soltou spoiler e foi dormir (E o rolê mais aleatório dele sempre continua sendo o próximo)”, disse uma pessoa no X. Veja a seguir outras publicações sobre a revelação do último capítulo de “Vale tudo”: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text
E o Brasil parou para assistir ao final de " Vale Tudo ". Leia mais (10/17/2025 - 23h20)
Instabilidade deve se espalhar por todo o território paulista, com previsão de fortes chuvas, rajadas de vento e descargas elétricas
Gilmar Mendes não referendou liminar de Barroso sobre o tema, por não ver urgência que a justifique. Dino e Zanin o acompanharam na decisão
Como em janeiro de 1989, o último capítulo de "Vale tudo" deixou ruas vazias e casas e bares cheios. Todos na frente da TV (e, em 2025, também acompanhando pelo smartphone) para descobrir quem matou Odete Roitman, assim como os desfechos dos principais personagens: Raquel, Maria de Fátima, Afonso, Heleninha, Solange, Ivan, Marco Aurélio e Leila. No Rio, vários bares entraram na onda e reuniram o público que acompanhou a novela escrita por Manuela Dias, a partir da primeira versão, de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. O GLOBO acompanhou o público em três estabelecimentos na Lapa, região central da cidade, que criaram uma programação especial para o capítulo final. Com a revelação da No Espaço Cultural Cozinha da Lapa, na Rua do Rezende, os espectadores se juntaram nos sofás e se se se preparavam para soltar a voz no karaokê local. A poucos metros dali, no Quintal da Lapa (Rua do Lavradio, 75), o público acompanhou as emoções finais da trama enquanto aguardava a saída do Débora Bloco, que reuniu uma multidão de foliões no último sábado. O bloco tocou bem próximo ao local de sua primeira saída, no número 330 da Avenida Chile, locação usada para a sede da TCA na novela. Próximo ao início do capítulo, muita gente chegava fantasiada. Uma delas era a professora Deise Dulce Lemos, de 39 anos, que incorporou a personagem Leila, com uma placa que uniu as tramas de 1988 e 2025. De um lado, estava escrito: "Eu matei Odete Roitman em 1988", e de outro, "Não lavo cueca, mas lavo dinheiro". -- Não lembrava da primeira versão e optei por não ver para manter a surpresa. Só depois que comecei a nova versão lembrei que a Leila era assassina original -- conta Deise. -- Eu adoro a Carolina Dieckmmann, quis entrar na brincadeira. Queria arrumar um Marco Aurélio daqueles (risos). Odete não morreu Já no Surubafo (Rua da Lapa, 128), as emoções do último capítulo eram divididas com a expectativa do bolão do assassino de Odete Roitman, e do prêmio de um chope para quem acertasse o autor do disparo. Quando chegou à cena final, o burburinho do bar era calado a gritos de "silêncio" e "cala a boca", com direito a clima de final de campeonato na (falsa) revelação de que Marco Aurélio era o assassino. Quando o verdadeiro final, com Odete viva, apareceu na tela, a mesa da coordenadora de eventos Caroline Macedo, de 34 anos, explodiu como num gol: eles haviam cravado o fim da trama e ganhado uma rodada de chope. -- Criamos uma teoria da conspiração de que Odete estava viva. O final com Marco Aurélio assassino estava muito simples, tinha que ter essa virada -- comemorou Caroline. -- Adorei que ela ressurgiu pleníssima, como uma fênix. A diva não morre -- completou o jornalista Pablo Campos Galerias Relacionadas
Voo era um teste pós-manutenção e não houve sobreviventes. Vídeo mostra momento em que aeronave despenca
Episódio final de Vale Tudo decepcionou o público, que foi para as redes sociais protestar
Gracyane posta ida ao hospital Reprodução A modelo fitness e ex-BBB Gracyanne Barbosa, informou em suas redes sociais que precisou ir ao hospital fazer exames na noite desta sexta-feira (17) após ter febre e sentir dores no quadril em um local que bateu durante o assalto que sofreu na noite de quarta. Gracyane teve o carro roubado na Barra da Tijuca quando voltava de um ensaio na União da Ilha com a irmã. Ela estava de muletas por ter passado em uma operação recente no joelho. Segundo a modelo, os criminosos, armados, não entenderam que ela estava com problemas de mobilidade. Nos stories desta sexta, ela também avisou que ainda não localizou o veículo. Pela manhã, Gracy falou no programa Encontro, da TV Globo, na manhã desta sexta-feira (17) sobre o assalto. "Eu nem sei como explicar o que senti. Foi aterrorizante. Ainda mais porque eu estava com a minha irmã. E o mais louco é que, quando vi a arma apontada pra cabeça dela, tudo o que eu conseguia pensar era nela. E ela, ao mesmo tempo, só se preocupava comigo", disse. Gracyanne fala sobre assalto que sofreu no Rio Segundo Gracyanne, um dos criminosos puxou seu cabelo no momento do assalto. "(Depois da cirurgia) Eu sempre sento no banco de trás porque preciso manter a perna estendida. Então fico no lado do carona, encostada, com as duas pernas esticadas. Minha irmã tinha ido comprar água no posto e, quando voltou e estava fechando a porta, o homem já apareceu com a arma apontada pra cabeça dela", disse a modelo, que completou: "Ele entrou junto, mandando ela descer rápido, muito rápido. Eram três. Logo em seguida, outro deles abriu a porta de trás, onde eu estava, e me puxou pelo cabelo". "Ele começou a gritar, mandando eu sair logo, me xingando, com a arma apontada pra minha cabeça. Mas eu não conseguia sair de costas. Foi aí que eu senti que Deus estava ali comigo. Porque, pra ele atirar na minha cabeça só porque eu estava demorando. Ele não percebia que minha perna estava imobilizada, não se importava. Não entendia. Foi um susto enorme, mas graças a Deus conseguimos sair", contou. A modelo e a irmã foram abordadas por homens armados quando estavam em uma loja de conveniência, na volta de um ensaio na União da Ilha. Gracyanne classificou o assalto como "desesperador" e disse que ficou preocupada com a irmã, que tentava argumentar com os bandidos, e com sua mobilidade — a modelo operou o joelho há 15 dias e estava de muletas. Gracyanne Barbosa é assaltada na Barra e tem carro levado por bandidos Gracyanne machucou o joelho e vai precisar de atendimento médico. A irmã não se feriu. A modelo havia oferecido um jantar aos ritmistas e retornava para casa. A irmã dirigia o carro — uma Land Rover Defender 110, avaliada em cerca de R$ 800 mil. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Gracyanne Barbosa e a irmã foram ajudadas por motoboys que estavam nas proximidades do roubo Reprodução De acordo com testemunhas, o assalto aconteceu nas proximidades do Parque Olímpico. Um homem que presenciou a ação contou que três criminosos armados renderam Gracyanne e a irmã quando elas pararam em um posto de combustível. Gracyanne estava no banco de trás. Após o assalto, Gracyanne Barbosa e a irmã deixaram o local em um carro de aplicativo e seguiram para a 42ª DP (Recreio) para registrar a ocorrência. O caso será encaminhado à 32ª DP (Taquara), delegacia responsável pela área onde o crime aconteceu. Em depoimento, Bárbara contou que foi rendida por dois homens armados com pistolas quando voltava para o veículo. Os criminosos ordenaram que as duas saíssem do veículo. "Desce, desce, desce. Quero o celular", disse o bandido. Gracyanne Barbosa é assaltada na Barra Olímpica e tem carro levado por bandidos Ainda segundo Bárbara, um terceiro homem em outro veículo dava cobertura aos comparsas. Os três fugiram em direção à Transolímpica. Ela contou à polícia que os criminosos têm cor parda. Gracyanne estava usando muletas. Ela lesionou o joelho durante o “Dança dos Famosos” e precisou passar por uma cirurgia há cerca de 15 dias. Segundo o delegado Marcos Buss, titular da 32ª DP, um inquérito foi instaurado para apurar o caso e identificar os responsáveis pelo roubo. Ele informou que imagens de câmeras de segurança da região serão analisadas para ajudar na investigação. “O registro inicial foi feito na 42ª DP, mas como o fato ocorreu na área da 32ª, estamos assumindo o caso. Vamos buscar imagens de câmeras de segurança para identificar e qualificar os autores. A equipe está concentrada na apuração dos fatos”, afirmou o delegado. A Polícia Militar informou que não foi acionada para a ocorrência. A corporação não detalhou se houve reforço no patrulhamento da região. Em nota, a União da Ilha do Governador lamentou profundamente o ocorrido e afirmou que aguarda providências das autoridades competentes. A agremiação também manifestou solidariedade à rainha de bateria da escola, desejando que ela consiga superar esse momento difícil o quanto antes. Gracyanne Barbosa e a irmã Reprodução Gracyanne Barbosa chegando à quadra da União da Ilha horas antes de ser assaltada na Barra Olímpica Webert Belicio/ AgNews Gracyanne Barbosa chegando à quadra da União da Ilha do Governador, escola da qual é rainha de bateria Webert Belicio/ AgNews Gracyanne Barbosa na quadra da União da Ilha, escola da qual é rainha de bateria Webert Belicio/ AgNews
Brasília, 17 - A Câmara dos Deputados já gastou, em quase dois anos, R$ 3,3 milhões para custear gastos do gabinete de parlamentares que estão presos ou fora do Brasil, sem registrar presença em sessões. Foram cerca de R$ 1,9 milhão gastos com Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), R$ 900 mil com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e R$ 300 mil com Carla Zambelli (PL-SP). Governistas criticam gastos e até já apresentaram projeto de lei contra "deputado home office". Tanto Zambelli como Eduardo, mesmo ausentes e impedidos de receberem salário da Câmara por determinação da Corte, mantêm o mandato de deputado federal e o gabinete ativo, mesmo sem poder registrar presença. Já Brazão perdeu o mandato em abril deste ano, pouco mais de um ano depois de ser preso preventivamente sob acusação de ser o mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco. Maior parte dos gastos da Câmara foi em razão do custeio do gabinete. A regra da Casa legislativa diz que parlamentares podem contratar entre 5 e 25 assessores. A verba máxima mensal para ser gasta com essa equipe pode chegar a até R$ 133.170,54. Os dois deputados do PL pediram licença parlamentar para saírem do Brasil. O primeiro passo foi dado por Eduardo, que foi aos Estados Unidos buscando sanções do governo americano ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O afastamento, segundo o que determina a Câmara, durou quatro meses e expirou em julho. Desde então, mesmo sem registrar presença em nenhuma sessão, Eduardo mantém um gabinete operante na Câmara. O mesmo aconteceu com Zambelli, que pediu licença e foi para a Itália após ser condenada pelo STF a dez anos de prisão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela acabou sendo localizada pela polícia italiana e presa no final de julho. A licença de Zambelli expirou no começo deste mês de outubro. O gabinete continua ativo mesmo com a deputada presa. Mesmo durante a licença parlamentar, os funcionários do gabinete de Eduardo e Zambelli continuaram ativos na Câmara. Procurada, a Casa informou que deputados que tiram licença por motivo de saúde conjuntamente com a licença para tratar de interesse particular mantêm a estrutura do gabinete. Durante esse período, os funcionários, que são pagos com a verba de gabinete, trabalham para o suplente que assumiu a vaga. O gabinete da deputada Carla Zambelli respondeu à reportagem que a estrutura segue funcionando normalmente. "A equipe de assessores e colaboradores continua desempenhando suas funções administrativas, legislativas e de atendimento às demandas da população, garantindo a continuidade dos trabalhos e do mandato da parlamentar", disse a equipe, em nota. "O gabinete permanece comprometido com a responsabilidade institucional e com o pleno exercício das atividades vinculadas ao mandato da deputada." Segundo a equipe, mesmo com a deputada presa, os assessores têm a responsabilidade de fazer a execução das rotinas administrativas, gestão de documentos e processos internos, elaboração de estudos e minutas legislativas, acompanhamento de pautas e comissões, atendimento às demandas da população e interlocução com órgãos públicos. Hoje, o gabinete da deputada mantém 12 funcionários. No mês de setembro, essa equipe custou R$ 103,2 mil da verba da Câmara. A reportagem também perguntou se atualmente há contato direto do gabinete com a deputada. "A equipe da deputada Carla Zambelli é formada por profissionais experientes que já trabalham com ela há bastante tempo e conhecem suas orientações e forma de atuação", respondeu a equipe. No gabinete de Eduardo trabalham nove servidores que custam R$ 132,4 mil por mês à Casa. Procurado, o gabinete de Eduardo não respondeu às perguntas da reportagem. Até o momento, ambos seguem muito pouco produtivos na Câmara. Estando nos Estados Unidos, Eduardo dividiu a coautoria em emendas ao texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e foi subscritor de outra PEC que dificulta a criação de moeda digital pelo Banco Central no mês de setembro, depois um hiato produtivo de seis meses. Governistas criticam gastos da Câmara com os ambos os deputados. É uma vergonha. Eles continuarem recebendo salários e usando verbas de gabinete é um escárnio. Por essas e outras razões, a Câmara dos Deputados está perdendo credibilidade", disse Helder Salomão (PT-ES). "Acho isso um absurdo. São deputados que não exercem o mandato plenamente. Dois deles com condenações, e acaba gerando um custo, recurso público, sem gerar qualquer tipo de eficiência política, administrativa, funcional para o Parlamento e a sociedade brasileira", afirmou o deputado Alencar Santana (PT-SP), primeiro-vice-líder do governo na Câmara. Santana é autor de um projeto de resolução da Câmara que proíbe o que ele chama de "deputado home office". O texto diz que, para exercer o mandato parlamentar, o deputado deve apresentar-se à Câmara durante a sessão legislativa "em território nacional". Caso ele esteja fora do País em afastamento irregular e sem justificativa, ele pode perder o mandato. O texto também proíbe que deputados usem do mandato "para a prática de atos deliberadamente atentatórios à soberania nacional". "Defendo a aprovação do nosso projeto, que acaba com o deputado home office, com a possibilidade de exercer o mandato fora do Brasil, com sua estrutura de gabinete funcionando e sendo paga com recurso público. É até ilógico ser eleito para exercer função na Câmara e ficar em outro país", afirmou o petista. Diferentemente dos outros dois, Chiquinho Brazão, mesmo preso, continuou recebendo salário, com os descontos relativos às faltas que acumulou em plenário. Ele recebeu, em média, R$ 18,9 mil por mês mesmo estando na cadeia. Ele manteve uma equipe de 24 funcionários no gabinete que custava cerca de R$ 120 mil por mês. A Câmara chegou a avaliar a possibilidade de cassar Brazão. Em agosto de 2024, o Conselho de Ética aprovou a cassação do parlamentar. O último passo, a votação em plenário, nunca foi dado. Com isso, ele perdeu o mandato apenas em abril de 2025, em razão do número de faltas no ano anterior. Isso pode fazer com que ele mantenha a elegibilidade. Neste momento, a Casa também avalia a cassação do mandato de Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro. No caso de Zambelli, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) julga o pedido da perda do mandato feita pelo STF. Não há previsão do colegiado julgar esse caso. "O processo da representação contra a deputada Carla Zambelli ainda está em fase de diligências na CCJ", diz o gabinete do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), relator que avalia o pedido. Ele recebeu do STF o relatório de análise que resultou na condenação pela invasão ao sistema e consulta, por meio da advocacia da Câmara, se pode usar informações presentes nos autos, que está sob sigilo, no relatório. "Enquanto aguardamos o retorno dessas providências, ainda não há previsão de data para a apresentação do parecer do relator nem para a deliberação do caso pela Comissão", diz a equipe do deputado. O Conselho de Ética da Câmara avalia representação apresentada contra Eduardo Bolsonaro. O relator da representação, Delegado Marcelo Freitas (União-MG), pediu arquivamento do caso. Ainda assim, Eduardo poderá perder o mandato em março de 2026, quando a Câmara contabilizará as faltas que ele teve neste ano. Caso tenha mais de um terço de faltas, perderá o mandato. Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas, a situação é um problema para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e aumenta o desgaste da avaliação popular sobre a Casa. "É uma arapuca que Hugo Motta não consegue desatar", afirma. "Quando a Câmara mantém o pagamento de três parlamentares que não prestam nenhum serviço à Casa, com o agravamento que Eduardo Bolsonaro está fora do País trabalhando contra o próprio Brasil, a imagem da Câmara fica ainda mais abalada, sobretudo após o episódio da PEC da Blindagem." Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 13, mostra que 83% dos brasileiros acreditam que deputados e federais atuam em benefício próprio. O levantamento ainda mostra 58% desaprovam o trabalho da Câmara, e 51% o do Senado. O cientista Político Cláudio André de Souza, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), concorda que a manutenção de mandatos desses parlamentares prejudica a percepção popular sobre o Congresso Nacional. "Atitudes como essa de provocar ainda a continuidade de figuras que passam por investigação ou mesmo esse cenário de prisão, de fato não ajuda o Parlamento a se aproximar da sociedade. Tanto na confiança política como na representatividade", diz. Estadão Conteúdo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira um decreto que impõe uma tarifa de 25% sobre caminhões médios e pesados importados e de 10% sobre ônibus, que entrarão em vigor em 1º de novembro. O anúncio ocorre depois de a administração Trump ter iniciado, neste ano, uma investigação com base na chamada Seção 232, referente às importações de caminhões, para determinar seus efeitos sobre a segurança nacional. No entanto, essas novas tarifas não serão aplicadas integralmente aos caminhões provenientes do Canadá e do México, desde que sua produção atenda aos critérios estabelecidos no tratado de livre comércio entre os três países (T-MEC), segundo declarou um funcionário americano. Nesse caso, apenas as peças não fabricadas nos Estados Unidos estarão sujeitas à tarifa de 25%. Mas, por enquanto, elas permanecem isentas, enquanto o Departamento de Comércio define como o imposto será aplicado. De acordo com a consultoria Capital Economics, os Estados Unidos importam 78% de seus caminhões do México e 15% do Canadá. Já no caso dos ônibus, a tarifa de 10% será aplicada integralmente aos veículos provenientes dos dois países vizinhos, independentemente de estarem incluídos no T-MEC ou não. A Casa Branca aproveitou o decreto para atender a um pedido da indústria automotiva e prorrogou até 2030 a dedução de 3,75% sobre o preço de catálogo que os fabricantes podem aplicar a automóveis produzidos nos Estados Unidos que contenham peças importadas. Inicialmente prevista para vigorar por um ano, a dedução foi adicionada a pedido do setor automotivo com o objetivo de reduzir o impacto das tarifas sobre os fabricantes de automóveis. Ela será aplicada nas mesmas condições aos caminhões fabricados nos Estados Unidos.
São Paulo, 17 - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira, 17, a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. "As mulheres são seres livres e iguais, dotadas de autonomia, com autodeterminação para fazerem suas escolhas existenciais", escreveu o ministro em seu último dia no STF antes de se aposentar. A votação foi suspensa na sequência por um pedido de destaque do decano Gilmar Mendes. Barroso usou a mesma estratégia de Rosa Weber, que deu o primeiro voto a favor da descriminalização às vésperas da aposentadoria, em setembro de 2023. Foi ela quem definiu o limite das 12 semanas. Barroso a acompanhou integralmente. Entenda o que está em discussão A votação se refere a uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 442 (ADPF 442) que foi protocolada ainda em 2017 pelo PSOL e pelo Instituto Anis. Em linhas gerais, a ação questiona se a mulher e quem realizou o procedimento de aborto devem responder na Justiça. Na prática, a ADPF 442 pede que o aborto seja permitido em quaisquer circunstâncias até a 12.ª semana de gestação, mesmo modelo adotado na Alemanha. Como é a lei sobre o aborto atualmente? Atualmente, a legislação brasileira autoriza o aborto apenas nos casos em que não há outra forma de salvar a vida da gestante, se a gravidez for resultado de estupro ou se o feto for anencéfalo No entanto, quem propôs a ação afirma que as razões jurídicas que criminalizaram o aborto em 1940 não se sustentam. Segundo a petição inicial, elas "violam os preceitos fundamentais da dignidade, da cidadania, da não discriminação, da inviolabilidade da vida, da liberdade, da igualdade, da proibição de tortura", dentre outros. Na peça, as autoras citam ainda o alto número de abortos no País, com riscos sobretudo para as mulheres e adolescentes mais vulneráveis, como as negras e pobres. A descriminalização do aborto foi debatida? A discussão sobre a descriminalização do aborto foi objeto de audiência pública em 2018 convocada pela então ministra Rosa Weber. O objetivo era debater o tema com especialistas e representantes de entidades governamentais e da sociedade civil Naquela audiência, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posicionou contra a descriminalização por "razões de ética, moral e religiosa". A entidade vê na liberação um "atentado contra a vida nascente". A Pesquisa Nacional do Aborto, de 2021, feita por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), apontou que uma em cada sete mulheres até 40 anos já realizou um aborto e os números mais altos estão "entre as entrevistadas com menor escolaridade, negras e indígenas e residentes em regiões mais pobres". Dados de 2020 da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 45% dos abortos feitos no mundo são inseguros e, dentre eles, 97% são feitos em países em desenvolvimento. O relatório "Tendências na mortalidade materna de 2000 a 2020", feito por várias agências ligadas à ONU (OMS, Unicef, Fundo de População das Nações Unidas, Banco Mundial e Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas) coloca complicações por aborto inseguro como uma das principais causas de mortalidade materna - ao lado de pressão alta, sangramentos e infecções. O que é uma ADPF? A sigla significa ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental. É um dos processos do controle de constitucionalidade - igual a ADI, ação de declaração de inconstitucionalidade, por exemplo - que serve para avaliar se uma lei anterior à Constituição está ou não de acordo com ela. Como foi o voto de Barroso? Como o Estadão mostrou, o ministro buscou enquadrar o tema a partir de uma perspectiva essencialmente jurídica, com destaque para os direitos da mulher sexuais e reprodutivos da mulher, mas registrou o respeito às doutrinas religiosas que se opõem ao procedimento. "Direitos fundamentais não podem depender da vontade das maiorias políticas. Ninguém duvide: se os homens engravidassem, aborto já não seria tratado como crime há muito tempo", diz um trecho do voto. Barroso fez a ressalva de que não é a favor do aborto em si, mas sim contra a prisão de mulheres que se submetem ao procedimento. "É perfeitamente possível ser simultaneamente contra o aborto e contra a criminalização", argumentou. O ministro também defendeu que o aborto seja tratado como uma questão de saúde pública, não de direito penal. E argumentou que a criminalização não diminui o número de ocorrências, o que na avaliação dele torna a norma ineficiente. Estadão Conteúdo
Como se sabe, em Pequim não se governa por eleições, e no lugar de promessas de governo há planos amplos o suficiente para cobrir um período de cinco anos. São os planos quinquenais, prática muito comum na União Soviética e que na China segue sendo um dos principais guias para entender para onde caminha a segunda maior potência do mundo. Leia mais (10/17/2025 - 23h00)
As mudanças climáticas levam ameaças à amazônia para além das secas e das queimadas. No Amapá , localizado na costa do Brasil, os efeitos do aumento do nível do mar são preocupantes. As erosões, como uma das consequências do problema, assolam a capital, Macapá . Leia mais (10/17/2025 - 23h00)
A Justiça de São Paulo extinguiu, sem julgamento de mérito, a ação movida por dois homens que queriam ser reconhecidos como netos de Silvio Santos . Leia mais (10/17/2025 - 23h00)