Crusoé: A dama dos oprimidos

Crusoé: A dama dos oprimidos

A escolha de María Corina Machado para o Nobel da Paz de 2025 reacendeu a esperança em povos oprimidos de toda a América Latina. Além dos venezuelanos, nicaraguenses e cubanos festejaram a escolha do Comitê Norueguês. Por sua luta por liberdade, Corina virou uma porta-voz de todos eles, e sempre que fala ao microfone ou... The post Crusoé: A dama dos oprimidos appeared first on O Antagonista .

Plaenge celebra o reencontro com o Centro de Londrina

Plaenge celebra o reencontro com o Centro de Londrina

Na esquina valorizada entre as ruas Belo Horizonte e Pio XII, a Plaenge se reencontra com o Centro de Londrina para escrever um novo capítulo da sua história. No coração da cidade, a marca apresenta, em breve, um empreendimento que parte da conexão entre arquitetura e memória no bairro. Entre caminhos que contam trajetórias de quem cresceu e construiu seus próprios destinos em um bairro permeado por histórias, encontra-se um edifício que nasce para ser referência na região. O breve Plaenge propõe uma integração gentil com o entorno e evoca uma nostalgia discreta do tempo em que as pessoas observavam a passagem do tempo pelas sacadas, interagindo com o entorno e ao mesmo tempo integrando-se a ele. Rodolfo Sugeta, superintendente da Plaenge, antecipa que o empreendimento dará continuidade ao propósito da empresa em entregar edifícios icônicos que respeitam a tradição ao mesmo tempo em que vislumbram o futuro estampado no horizonte. “Os parceiros que assinam essa obra se debruçaram sobre a rotina do Centro e a arquitetura da região para proporem um edifício pensado para quem merece um endereço à altura de sua história e de seu tempo. Mais uma vez vamos surpreender nos detalhes, reforçando nosso compromisso de ampliar o legado de marcos arquitetônicos em Londrina”, afirma. Divulgação O projeto combina materiais nobres e muita brasilidade. A proposta, de acordo com Sugeta, resgata a contribuição da Plaenge à memória arquitetônica do bairro, celebrando a tradição que começou com o edifício Olga, passou por obras que já fazem parte do imaginário coletivo - como Moringão, alguns prédios da UEL e os viadutos da Avenida Dez de Dezembro - e agora se ressignifica com a nova referência da rua Belo Horizonte. Ele lembra que o novo empreendimento está a poucos metros do Paseo Santos, lançado em 2023 pela construtora e premiado pelo International Property Awards, o maior reconhecimento do mercado imobiliário global. Juntos, eles ampliam o legado de gentileza urbana e consolidam o bairro como cenário de projetos que unem design autoral e reconhecimento internacional. “Reconhecemos o Centro como um espaço vivo, onde passado e futuro se encontram”, afirma. “Desde a sua fundação, há 55 anos, a Plaenge assumiu o papel de criar referências que se tornaram parte importante da paisagem de Londrina. Nossos edifícios são símbolos reconhecidos internacionalmente por unirem solidez, design e tradição. Só a Plaenge poderia realizar um projeto como este, transformando a paisagem da cidade com a expertise e amadurecimento adquiridos ao longo dos anos”, analisa. Divulgação Quer receber em primeira mão todas as novidades sobre o novo Plaenge no Centro da cidade? Cadastre em www.plaenge.com.br/embreve ou visite a nossa Central de Apartamentos Decorados: Avenida Madre Leônia Milito, 1700. Telefone: (43) 3294-1500

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Estudantes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 02 de Brasília participaram, na manhã desta quinta-feira (16), da cerimônia de encerramento da exposição Poesía y Naturaleza , realizada no Espaço Cultural Alfonso Reyes, na Embaixada do México. Sete alunas foram convidadas para fazer a leitura de poesias de autores mexicanos escritas originalmente em alguns dos mais de 68 dialetos indígenas falados no país e traduzidas para o espanhol. Para Alana Nunes de Carvalho Andrade, aluna do sexto semestre de espanhol, a experiência foi marcante. Ela leu o poema Te Quiero , de Santos García Wikit, e destacou o caráter enriquecedor do encontro. “Fico muito feliz, porque não é sempre que temos a chance de interagir com pessoas de outras culturas, de estar no meio delas. É uma oportunidade de desenvolver um pouco mais a língua e a comunicação. Gostei muito, principalmente porque celebra as mulheres”, afirmou. Durante a cerimônia, o ministro de Assuntos Culturais do México, José Manuel Cuevas López, explicou que o país celebra, em 2025, o Ano Internacional da Mulher Indígena, o que motivou o convite exclusivo a mulheres para as leituras. “É também uma forma de estreitar os vínculos de colaboração entre México e Brasil”, afirmou o ministro. O convite feito às alunas do CIL reflete o reconhecimento da qualidade de ensino das escolas de idiomas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que há 50 anos oferecem formação gratuita em línguas estrangeiras. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes foram beneficiados, segundo dados do Censo Escolar. O encarregado de negócios da Embaixada do México, Alejandro Ramos Cardoso, ressaltou o caráter educativo e cultural da iniciativa. “Achamos que trazer as estudantes para ler os poemas em espanhol e a tradução para o português era uma boa maneira de fazê-las conhecer mais sobre o México, suas línguas e a riqueza cultural que possuímos, além de fortalecer os laços com as instituições do governo brasileiro”, declarou. A estudante Dalila Reis, também do sexto semestre de espanhol, elogiou a iniciativa. “Todas as embaixadas deveriam oferecer oportunidades como essa. É uma forma de conhecer a cultura e o idioma, e agrega muito valor ao curso”, disse. Ela destacou ainda o impacto do ensino do CIL 02. “É meu primeiro curso de idiomas, e pretendo fazer outros. É uma política pública inclusiva, com professores muito qualificados para lidar com diferentes perfis de alunos”, afirmou. A exposição Poesía y Naturaleza , inaugurada em 22 de maio, celebrou a conexão entre as expressões artísticas dos povos indígenas e sua relação com o meio ambiente. A mostra uniu poesia, fotografia e culinária tradicional, destacando a diversidade cultural e a importância da harmonia com a natureza. O evento contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México. Com informações da Secretaria de Educação do DF

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Estudantes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 02 de Brasília participaram, na manhã desta quinta-feira (16), da cerimônia de encerramento da exposição Poesía y Naturaleza , realizada no Espaço Cultural Alfonso Reyes, na Embaixada do México. Sete alunas foram convidadas para fazer a leitura de poesias de autores mexicanos escritas originalmente em alguns dos mais de 68 dialetos indígenas falados no país e traduzidas para o espanhol. Para Alana Nunes de Carvalho Andrade, aluna do sexto semestre de espanhol, a experiência foi marcante. Ela leu o poema Te Quiero , de Santos García Wikit, e destacou o caráter enriquecedor do encontro. “Fico muito feliz, porque não é sempre que temos a chance de interagir com pessoas de outras culturas, de estar no meio delas. É uma oportunidade de desenvolver um pouco mais a língua e a comunicação. Gostei muito, principalmente porque celebra as mulheres”, afirmou. Durante a cerimônia, o ministro de Assuntos Culturais do México, José Manuel Cuevas López, explicou que o país celebra, em 2025, o Ano Internacional da Mulher Indígena, o que motivou o convite exclusivo a mulheres para as leituras. “É também uma forma de estreitar os vínculos de colaboração entre México e Brasil”, afirmou o ministro. O convite feito às alunas do CIL reflete o reconhecimento da qualidade de ensino das escolas de idiomas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que há 50 anos oferecem formação gratuita em línguas estrangeiras. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes foram beneficiados, segundo dados do Censo Escolar. O encarregado de negócios da Embaixada do México, Alejandro Ramos Cardoso, ressaltou o caráter educativo e cultural da iniciativa. “Achamos que trazer as estudantes para ler os poemas em espanhol e a tradução para o português era uma boa maneira de fazê-las conhecer mais sobre o México, suas línguas e a riqueza cultural que possuímos, além de fortalecer os laços com as instituições do governo brasileiro”, declarou. A estudante Dalila Reis, também do sexto semestre de espanhol, elogiou a iniciativa. “Todas as embaixadas deveriam oferecer oportunidades como essa. É uma forma de conhecer a cultura e o idioma, e agrega muito valor ao curso”, disse. Ela destacou ainda o impacto do ensino do CIL 02. “É meu primeiro curso de idiomas, e pretendo fazer outros. É uma política pública inclusiva, com professores muito qualificados para lidar com diferentes perfis de alunos”, afirmou. A exposição Poesía y Naturaleza , inaugurada em 22 de maio, celebrou a conexão entre as expressões artísticas dos povos indígenas e sua relação com o meio ambiente. A mostra uniu poesia, fotografia e culinária tradicional, destacando a diversidade cultural e a importância da harmonia com a natureza. O evento contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México. Com informações da Secretaria de Educação do DF

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Estudantes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 02 de Brasília participaram, na manhã desta quinta-feira (16), da cerimônia de encerramento da exposição Poesía y Naturaleza , realizada no Espaço Cultural Alfonso Reyes, na Embaixada do México. Sete alunas foram convidadas para fazer a leitura de poesias de autores mexicanos escritas originalmente em alguns dos mais de 68 dialetos indígenas falados no país e traduzidas para o espanhol. Para Alana Nunes de Carvalho Andrade, aluna do sexto semestre de espanhol, a experiência foi marcante. Ela leu o poema Te Quiero , de Santos García Wikit, e destacou o caráter enriquecedor do encontro. “Fico muito feliz, porque não é sempre que temos a chance de interagir com pessoas de outras culturas, de estar no meio delas. É uma oportunidade de desenvolver um pouco mais a língua e a comunicação. Gostei muito, principalmente porque celebra as mulheres”, afirmou. Durante a cerimônia, o ministro de Assuntos Culturais do México, José Manuel Cuevas López, explicou que o país celebra, em 2025, o Ano Internacional da Mulher Indígena, o que motivou o convite exclusivo a mulheres para as leituras. “É também uma forma de estreitar os vínculos de colaboração entre México e Brasil”, afirmou o ministro. O convite feito às alunas do CIL reflete o reconhecimento da qualidade de ensino das escolas de idiomas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que há 50 anos oferecem formação gratuita em línguas estrangeiras. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes foram beneficiados, segundo dados do Censo Escolar. O encarregado de negócios da Embaixada do México, Alejandro Ramos Cardoso, ressaltou o caráter educativo e cultural da iniciativa. “Achamos que trazer as estudantes para ler os poemas em espanhol e a tradução para o português era uma boa maneira de fazê-las conhecer mais sobre o México, suas línguas e a riqueza cultural que possuímos, além de fortalecer os laços com as instituições do governo brasileiro”, declarou. A estudante Dalila Reis, também do sexto semestre de espanhol, elogiou a iniciativa. “Todas as embaixadas deveriam oferecer oportunidades como essa. É uma forma de conhecer a cultura e o idioma, e agrega muito valor ao curso”, disse. Ela destacou ainda o impacto do ensino do CIL 02. “É meu primeiro curso de idiomas, e pretendo fazer outros. É uma política pública inclusiva, com professores muito qualificados para lidar com diferentes perfis de alunos”, afirmou. A exposição Poesía y Naturaleza , inaugurada em 22 de maio, celebrou a conexão entre as expressões artísticas dos povos indígenas e sua relação com o meio ambiente. A mostra uniu poesia, fotografia e culinária tradicional, destacando a diversidade cultural e a importância da harmonia com a natureza. O evento contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México. Com informações da Secretaria de Educação do DF

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Alunas do CIL 02 fazem leitura de poemas na Embaixada do México

Estudantes do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 02 de Brasília participaram, na manhã desta quinta-feira (16), da cerimônia de encerramento da exposição Poesía y Naturaleza , realizada no Espaço Cultural Alfonso Reyes, na Embaixada do México. Sete alunas foram convidadas para fazer a leitura de poesias de autores mexicanos escritas originalmente em alguns dos mais de 68 dialetos indígenas falados no país e traduzidas para o espanhol. Para Alana Nunes de Carvalho Andrade, aluna do sexto semestre de espanhol, a experiência foi marcante. Ela leu o poema Te Quiero , de Santos García Wikit, e destacou o caráter enriquecedor do encontro. “Fico muito feliz, porque não é sempre que temos a chance de interagir com pessoas de outras culturas, de estar no meio delas. É uma oportunidade de desenvolver um pouco mais a língua e a comunicação. Gostei muito, principalmente porque celebra as mulheres”, afirmou. Durante a cerimônia, o ministro de Assuntos Culturais do México, José Manuel Cuevas López, explicou que o país celebra, em 2025, o Ano Internacional da Mulher Indígena, o que motivou o convite exclusivo a mulheres para as leituras. “É também uma forma de estreitar os vínculos de colaboração entre México e Brasil”, afirmou o ministro. O convite feito às alunas do CIL reflete o reconhecimento da qualidade de ensino das escolas de idiomas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que há 50 anos oferecem formação gratuita em línguas estrangeiras. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes foram beneficiados, segundo dados do Censo Escolar. O encarregado de negócios da Embaixada do México, Alejandro Ramos Cardoso, ressaltou o caráter educativo e cultural da iniciativa. “Achamos que trazer as estudantes para ler os poemas em espanhol e a tradução para o português era uma boa maneira de fazê-las conhecer mais sobre o México, suas línguas e a riqueza cultural que possuímos, além de fortalecer os laços com as instituições do governo brasileiro”, declarou. A estudante Dalila Reis, também do sexto semestre de espanhol, elogiou a iniciativa. “Todas as embaixadas deveriam oferecer oportunidades como essa. É uma forma de conhecer a cultura e o idioma, e agrega muito valor ao curso”, disse. Ela destacou ainda o impacto do ensino do CIL 02. “É meu primeiro curso de idiomas, e pretendo fazer outros. É uma política pública inclusiva, com professores muito qualificados para lidar com diferentes perfis de alunos”, afirmou. A exposição Poesía y Naturaleza , inaugurada em 22 de maio, celebrou a conexão entre as expressões artísticas dos povos indígenas e sua relação com o meio ambiente. A mostra uniu poesia, fotografia e culinária tradicional, destacando a diversidade cultural e a importância da harmonia com a natureza. O evento contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México. Com informações da Secretaria de Educação do DF

Festa Literária de Niterói celebra diversidade cultural

Festa Literária de Niterói celebra diversidade cultural

O público que for à Festa Literária Internacional de Niterói (Flin) até este domingo (19) vai poder se divertir com mais de 60 atrações, no espaço Reserva Cultural, em São Domingos, das 9h às 21h30, nesta sexta-feira (17) e domingo, e das 9h às 22h, neste sábado (18). O antropólogo, educador, escritor e político Darcy Ribeiro, considerado um dos mais importantes pensadores do século 20 é o homenageado deste ano. Com programação gratuita, que começou nesta quinta-feira (16), a edição 2025 traz, por meio da literatura e da arte, a diversidade cultural. Entre os autores brasileiros estão presentes Conceição Evaristo, Itamar Vieira Junior, Ana Maria Gonçalves, Nei Lopes e Thalita Rebouças. Entre os estrangeiros, o moçambicano Mia Couto. Notícias relacionadas: Nobel de Literatura é concedido a László Krasznahorkai. Livro resgata obra de Insley Pacheco, pioneiro da fotografia no Brasil. Escritora mineira lança livro sobre memória, esquecimento e Alzheimer. A programação conta com mesas de debate, atividades infantis, música e rodas de conversa, em cinco ambientes principais. A Sala Nélson Pereira dos Santos vai receber desde o espetáculo infantil João e o Pé de Feijão no Sertão, da Cia. Teatral Sassaricando, a encontros com autores, e uma conferência com a Monja Coen. O Palco Darcy Ribeiro, o Espaço Nikitinhos, a Arena Flin e o Palco Povo Brasileiro foram montados especialmente para a feira, realizada pela Prefeitura de Niterói, por meio da Fundação de Arte de Niterói (FAN). >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp O diretor de Conteúdo e Programação da Flin e da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão, ressalta que a Festa Literária Internacional de Niterói foi pensada para ser um ponto de encontro de Niterói com o mundo. “Quando fizemos a curadoria dos nomes, pensamos em trazer as melhores ou potentes experiências no cenário nacional e internacional, aliada ao público local. A gente tem artistas e instituições de letras locais associadas a instituições nacionais como Academia Brasileira de Letras, pessoas de referência como Conceição Evaristo e Ana Maria Gonçalves, e pessoas internacionais ou que trabalham o processo criativo. Estamos indo mais para este lado de literatura de processo criativo”, disse Jordão Pablo de Pão à Agência Brasil . “A ideia que a gente tinha de uma grande festa como o processo criativo, permite o ser humano se expressar e ao mesmo tempo se construir enquanto indivíduo. Por isso, muitos dos nomes vão participar de mesas pensadas para a gente discutir temáticas e estratégias que eles têm enquanto artistas”, avalia. Na combinação da literatura com o audiovisual, os destaques são o escritor e roteirista Raphael Montes e o ator e dramaturgo Miguel Falabella, que tiveram obras adaptadas para a televisão, como também o escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, morto este ano, que também será homenageado. Fernanda Veríssimo, uma das filhas do escritor, o ator Diogo Vilela e o jornalista e escritor Arthur Dapieve participaram de uma mesa montada para celebrar o mestre do humor. A programação tem uma parte exclusiva para crianças e adolescentes, e vai receber uma das principais autoras desse público. Entre os sucessos da escritora e jornalista Thalita Rebouças, que completou 25 anos de carreira, estão os livros da série Fala sério! e Tudo por um popstar . Ainda nas atividades para o público infantil, o Espaço Nikitinhos promete atrair as crianças com a presença de grupos como Os Tapetes Contadores de Histórias, Lekolé e Violúdico. “A gente também está discutindo de verdade a questão da literatura jovem adulta, que nos interessa muito. É um público que consome muito livro, faz leitura e está em crescimento”, disse Jordão Pablo. Curadoria Um grupo de especialistas divide a curadoria da Flin 2025, que é assinada pela professora, pesquisadora e escritora Vilma Piedade; pela diretora do Instituto de Letras da UFF, Carla Portilho; pelo diretor de Conteúdo e Programação da Flin e diretor da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão; e pela diretora da Blooks Livraria, Elisa Ventura. No trabalho de curadoria, a parte que trata da questão racial ficou com Vilma Piedade, que se descreve como escritora com E maiúsculo e pesquisadora com P maiúsculo, e tem o trabalho focado nos temas racismo e branquitude, opressão e privilégio. Vilma Piedade se anima com a troca de saberes que a Flin vai permitir. “Vem Nei Lopes. Falar em Nei Lopes é falar em toda uma cultura afro-brasileira como escritor, intelectual, educador e sambista; vem a Conceição [Evaristo], a Helena Theodoro. Ela é escritora, primeira professora doutora do Brasil, uma mulher negra de axé e que também faz um trabalho com samba maravilhoso com As Guerreiras do Samba; e tem o Itamar Vieira [Junior]”, disse Vilma Piedade à Agência Brasil . Ao lembrar de uma expressão lançada por um amigo, Vilma disse que a Flin pode ser chamada de Rock in Rio literário, diante de tantas atrações importantes. “Mia Couto, que é moçambicano e ganhou o Prêmio Camões; Ana Maria Gonçalves, que entrou na Academia Brasileira de Letras e é a autora de Um efeito de Cor ; Conceição Evaristo, que está na Academia Mineira de Letras e é um ícone na literatura”. “É literatura e arte o tempo todo. Isso estimula a troca de conhecimento com a população participando. Estimula a democracia como disse o prefeito [de Niterói] Rodrigo Neves. [A Flin] Está trazendo arte, cultura e troca de saberes”, acrescentou. “Estou chamando de um grande aquilombamento textual, literário e artístico”. Na visão de Vilma Piedade, a Flin vai contribuir também para dar mais visibilidade para os autores e autoras que tratam de cultura negra e de questões raciais. Citou a escritora portuguesa, psicóloga e artista interdisciplinar com raízes em Angola e São Tomé e Príncipe Grada Kilomba, em Memórias da Plantação , que tem a frase ‘Uma mulher negra, diz sou uma mulher negra, e uma mulher branca, diz sou uma mulher. Um homem branco diz eu sou uma pessoa’. A frase, para ela, mostra que o racismo desumaniza. “Se parar para observar, nós temos sempre que dizer cultura negra, questão racial, temos sempre que reafirmar isso. Temos hoje um grande número de autores e autoras negras. A nossa primeira romancista Maria Firmina dos Reis, que escreveu Úrsula no século 19 , só foi ser falada no século 20. A nossa primeira advogada, Esperança Garcia, é negra, mas só foi resgatada tempos atrás. Temos Carolina Maria de Jesus, com Quarto de Despejo . O que aconteceu? Ela foi traduzida em mais de 40 idiomas. Nasceu, cresceu e morreu no chão. Hoje temos expressões como Djamila Ribeiro. Estamos fazendo esse pensar sobre a nossa filosofia. O racismo negou nossa história, nossos valores, nosso conhecimento, aconteceu um epistemicídio. Essa feira está trazendo essa questão para fazer a troca de saberes. É muito importante”, afirma. Ela lembra que atualmente existe a literatura infantojuvenil para crianças negras. “Elas não se viam reconhecidas nos livros infantis”, ressalta. Um dos destaques da literatura infantojuvenil negra é a presença de Rodrigo França, autor do livro O Pequeno Príncipe Preto . “Ele é ator, dramaturgo, escritor. A curadoria é coletiva, mas está na minha área”, explicou Vilma. A pesquisadora lembra que depois da pandemia muitas livrarias fecharam e o número de publicações digitais cresceu. Esse fator também é considerado pela Flin, que incluiu espaços para discussões sobre esse tema. “Vai ter mesas trabalhando a inovação e discutindo a IA [inteligência artificial], mas o analógico está presente também”, afirmou. “A gente começa a entender que existem outras formas de ler possíveis. Isso está muito dentro da gente. A gente está falando muito de oralidade, do papel da internet e da tecnologia nesse processo de leitura, e a Flin trata disso também”, explica Jordão Pablo de Pão. A entrada na Sala Nelson Pereira dos Santos é a partir da distribuição de senhas 2 horas antes do início de cada atração. Para a Arena Flin é por ordem de chegada, sujeita a lotação. Os outros espaços têm trânsito livre. Informações sobre a programação estão no site da feira .

Festa Literária de Niterói celebra diversidade cultural

Festa Literária de Niterói celebra diversidade cultural

O público que for à Festa Literária Internacional de Niterói (Flin) até este domingo (19) vai poder se divertir com mais de 60 atrações, no espaço Reserva Cultural, em São Domingos, das 9h às 21h30, nesta sexta-feira (17) e domingo, e das 9h às 22h, neste sábado (18). O antropólogo, educador, escritor e político Darcy Ribeiro, considerado um dos mais importantes pensadores do século 20 é o homenageado deste ano. Com programação gratuita, que começou nesta quinta-feira (16), a edição 2025 traz, por meio da literatura e da arte, a diversidade cultural. Entre os autores brasileiros estão presentes Conceição Evaristo, Itamar Vieira Junior, Ana Maria Gonçalves, Nei Lopes e Thalita Rebouças. Entre os estrangeiros, o moçambicano Mia Couto. Notícias relacionadas: Nobel de Literatura é concedido a László Krasznahorkai. Livro resgata obra de Insley Pacheco, pioneiro da fotografia no Brasil. Escritora mineira lança livro sobre memória, esquecimento e Alzheimer. A programação conta com mesas de debate, atividades infantis, música e rodas de conversa, em cinco ambientes principais. A Sala Nélson Pereira dos Santos vai receber desde o espetáculo infantil João e o Pé de Feijão no Sertão, da Cia. Teatral Sassaricando, a encontros com autores, e uma conferência com a Monja Coen. O Palco Darcy Ribeiro, o Espaço Nikitinhos, a Arena Flin e o Palco Povo Brasileiro foram montados especialmente para a feira, realizada pela Prefeitura de Niterói, por meio da Fundação de Arte de Niterói (FAN). >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp O diretor de Conteúdo e Programação da Flin e da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão, ressalta que a Festa Literária Internacional de Niterói foi pensada para ser um ponto de encontro de Niterói com o mundo. “Quando fizemos a curadoria dos nomes, pensamos em trazer as melhores ou potentes experiências no cenário nacional e internacional, aliada ao público local. A gente tem artistas e instituições de letras locais associadas a instituições nacionais como Academia Brasileira de Letras, pessoas de referência como Conceição Evaristo e Ana Maria Gonçalves, e pessoas internacionais ou que trabalham o processo criativo. Estamos indo mais para este lado de literatura de processo criativo”, disse Jordão Pablo de Pão à Agência Brasil . “A ideia que a gente tinha de uma grande festa como o processo criativo, permite o ser humano se expressar e ao mesmo tempo se construir enquanto indivíduo. Por isso, muitos dos nomes vão participar de mesas pensadas para a gente discutir temáticas e estratégias que eles têm enquanto artistas”, avalia. Na combinação da literatura com o audiovisual, os destaques são o escritor e roteirista Raphael Montes e o ator e dramaturgo Miguel Falabella, que tiveram obras adaptadas para a televisão, como também o escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, morto este ano, que também será homenageado. Fernanda Veríssimo, uma das filhas do escritor, o ator Diogo Vilela e o jornalista e escritor Arthur Dapieve participaram de uma mesa montada para celebrar o mestre do humor. A programação tem uma parte exclusiva para crianças e adolescentes, e vai receber uma das principais autoras desse público. Entre os sucessos da escritora e jornalista Thalita Rebouças, que completou 25 anos de carreira, estão os livros da série Fala sério! e Tudo por um popstar . Ainda nas atividades para o público infantil, o Espaço Nikitinhos promete atrair as crianças com a presença de grupos como Os Tapetes Contadores de Histórias, Lekolé e Violúdico. “A gente também está discutindo de verdade a questão da literatura jovem adulta, que nos interessa muito. É um público que consome muito livro, faz leitura e está em crescimento”, disse Jordão Pablo. Curadoria Um grupo de especialistas divide a curadoria da Flin 2025, que é assinada pela professora, pesquisadora e escritora Vilma Piedade; pela diretora do Instituto de Letras da UFF, Carla Portilho; pelo diretor de Conteúdo e Programação da Flin e diretor da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão; e pela diretora da Blooks Livraria, Elisa Ventura. No trabalho de curadoria, a parte que trata da questão racial ficou com Vilma Piedade, que se descreve como escritora com E maiúsculo e pesquisadora com P maiúsculo, e tem o trabalho focado nos temas racismo e branquitude, opressão e privilégio. Vilma Piedade se anima com a troca de saberes que a Flin vai permitir. “Vem Nei Lopes. Falar em Nei Lopes é falar em toda uma cultura afro-brasileira como escritor, intelectual, educador e sambista; vem a Conceição [Evaristo], a Helena Theodoro. Ela é escritora, primeira professora doutora do Brasil, uma mulher negra de axé e que também faz um trabalho com samba maravilhoso com As Guerreiras do Samba; e tem o Itamar Vieira [Junior]”, disse Vilma Piedade à Agência Brasil . Ao lembrar de uma expressão lançada por um amigo, Vilma disse que a Flin pode ser chamada de Rock in Rio literário, diante de tantas atrações importantes. “Mia Couto, que é moçambicano e ganhou o Prêmio Camões; Ana Maria Gonçalves, que entrou na Academia Brasileira de Letras e é a autora de Um efeito de Cor ; Conceição Evaristo, que está na Academia Mineira de Letras e é um ícone na literatura”. “É literatura e arte o tempo todo. Isso estimula a troca de conhecimento com a população participando. Estimula a democracia como disse o prefeito [de Niterói] Rodrigo Neves. [A Flin] Está trazendo arte, cultura e troca de saberes”, acrescentou. “Estou chamando de um grande aquilombamento textual, literário e artístico”. Na visão de Vilma Piedade, a Flin vai contribuir também para dar mais visibilidade para os autores e autoras que tratam de cultura negra e de questões raciais. Citou a escritora portuguesa, psicóloga e artista interdisciplinar com raízes em Angola e São Tomé e Príncipe Grada Kilomba, em Memórias da Plantação , que tem a frase ‘Uma mulher negra, diz sou uma mulher negra, e uma mulher branca, diz sou uma mulher. Um homem branco diz eu sou uma pessoa’. A frase, para ela, mostra que o racismo desumaniza. “Se parar para observar, nós temos sempre que dizer cultura negra, questão racial, temos sempre que reafirmar isso. Temos hoje um grande número de autores e autoras negras. A nossa primeira romancista Maria Firmina dos Reis, que escreveu Úrsula no século 19 , só foi ser falada no século 20. A nossa primeira advogada, Esperança Garcia, é negra, mas só foi resgatada tempos atrás. Temos Carolina Maria de Jesus, com Quarto de Despejo . O que aconteceu? Ela foi traduzida em mais de 40 idiomas. Nasceu, cresceu e morreu no chão. Hoje temos expressões como Djamila Ribeiro. Estamos fazendo esse pensar sobre a nossa filosofia. O racismo negou nossa história, nossos valores, nosso conhecimento, aconteceu um epistemicídio. Essa feira está trazendo essa questão para fazer a troca de saberes. É muito importante”, afirma. Ela lembra que atualmente existe a literatura infantojuvenil para crianças negras. “Elas não se viam reconhecidas nos livros infantis”, ressalta. Um dos destaques da literatura infantojuvenil negra é a presença de Rodrigo França, autor do livro O Pequeno Príncipe Preto . “Ele é ator, dramaturgo, escritor. A curadoria é coletiva, mas está na minha área”, explicou Vilma. A pesquisadora lembra que depois da pandemia muitas livrarias fecharam e o número de publicações digitais cresceu. Esse fator também é considerado pela Flin, que incluiu espaços para discussões sobre esse tema. “Vai ter mesas trabalhando a inovação e discutindo a IA [inteligência artificial], mas o analógico está presente também”, afirmou. “A gente começa a entender que existem outras formas de ler possíveis. Isso está muito dentro da gente. A gente está falando muito de oralidade, do papel da internet e da tecnologia nesse processo de leitura, e a Flin trata disso também”, explica Jordão Pablo de Pão. A entrada na Sala Nelson Pereira dos Santos é a partir da distribuição de senhas 2 horas antes do início de cada atração. Para a Arena Flin é por ordem de chegada, sujeita a lotação. Os outros espaços têm trânsito livre. Informações sobre a programação estão no site da feira .

Festa Literária de Niterói celebra diversidade cultural

Festa Literária de Niterói celebra diversidade cultural

O público que for à Festa Literária Internacional de Niterói (Flin) até este domingo (19) vai poder se divertir com mais de 60 atrações, no espaço Reserva Cultural, em São Domingos, das 9h às 21h30, nesta sexta-feira (17) e domingo, e das 9h às 22h, neste sábado (18). O antropólogo, educador, escritor e político Darcy Ribeiro, considerado um dos mais importantes pensadores do século 20 é o homenageado deste ano. Com programação gratuita, que começou nesta quinta-feira (16), a edição 2025 traz, por meio da literatura e da arte, a diversidade cultural. Entre os autores brasileiros estão presentes Conceição Evaristo, Itamar Vieira Junior, Ana Maria Gonçalves, Nei Lopes e Thalita Rebouças. Entre os estrangeiros, o moçambicano Mia Couto. Notícias relacionadas: Nobel de Literatura é concedido a László Krasznahorkai. Livro resgata obra de Insley Pacheco, pioneiro da fotografia no Brasil. Escritora mineira lança livro sobre memória, esquecimento e Alzheimer. A programação conta com mesas de debate, atividades infantis, música e rodas de conversa, em cinco ambientes principais. A Sala Nélson Pereira dos Santos vai receber desde o espetáculo infantil João e o Pé de Feijão no Sertão, da Cia. Teatral Sassaricando, a encontros com autores, e uma conferência com a Monja Coen. O Palco Darcy Ribeiro, o Espaço Nikitinhos, a Arena Flin e o Palco Povo Brasileiro foram montados especialmente para a feira, realizada pela Prefeitura de Niterói, por meio da Fundação de Arte de Niterói (FAN). >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp O diretor de Conteúdo e Programação da Flin e da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão, ressalta que a Festa Literária Internacional de Niterói foi pensada para ser um ponto de encontro de Niterói com o mundo. “Quando fizemos a curadoria dos nomes, pensamos em trazer as melhores ou potentes experiências no cenário nacional e internacional, aliada ao público local. A gente tem artistas e instituições de letras locais associadas a instituições nacionais como Academia Brasileira de Letras, pessoas de referência como Conceição Evaristo e Ana Maria Gonçalves, e pessoas internacionais ou que trabalham o processo criativo. Estamos indo mais para este lado de literatura de processo criativo”, disse Jordão Pablo de Pão à Agência Brasil . “A ideia que a gente tinha de uma grande festa como o processo criativo, permite o ser humano se expressar e ao mesmo tempo se construir enquanto indivíduo. Por isso, muitos dos nomes vão participar de mesas pensadas para a gente discutir temáticas e estratégias que eles têm enquanto artistas”, avalia. Na combinação da literatura com o audiovisual, os destaques são o escritor e roteirista Raphael Montes e o ator e dramaturgo Miguel Falabella, que tiveram obras adaptadas para a televisão, como também o escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, morto este ano, que também será homenageado. Fernanda Veríssimo, uma das filhas do escritor, o ator Diogo Vilela e o jornalista e escritor Arthur Dapieve participaram de uma mesa montada para celebrar o mestre do humor. A programação tem uma parte exclusiva para crianças e adolescentes, e vai receber uma das principais autoras desse público. Entre os sucessos da escritora e jornalista Thalita Rebouças, que completou 25 anos de carreira, estão os livros da série Fala sério! e Tudo por um popstar . Ainda nas atividades para o público infantil, o Espaço Nikitinhos promete atrair as crianças com a presença de grupos como Os Tapetes Contadores de Histórias, Lekolé e Violúdico. “A gente também está discutindo de verdade a questão da literatura jovem adulta, que nos interessa muito. É um público que consome muito livro, faz leitura e está em crescimento”, disse Jordão Pablo. Curadoria Um grupo de especialistas divide a curadoria da Flin 2025, que é assinada pela professora, pesquisadora e escritora Vilma Piedade; pela diretora do Instituto de Letras da UFF, Carla Portilho; pelo diretor de Conteúdo e Programação da Flin e diretor da Niterói Livros, Jordão Pablo de Pão; e pela diretora da Blooks Livraria, Elisa Ventura. No trabalho de curadoria, a parte que trata da questão racial ficou com Vilma Piedade, que se descreve como escritora com E maiúsculo e pesquisadora com P maiúsculo, e tem o trabalho focado nos temas racismo e branquitude, opressão e privilégio. Vilma Piedade se anima com a troca de saberes que a Flin vai permitir. “Vem Nei Lopes. Falar em Nei Lopes é falar em toda uma cultura afro-brasileira como escritor, intelectual, educador e sambista; vem a Conceição [Evaristo], a Helena Theodoro. Ela é escritora, primeira professora doutora do Brasil, uma mulher negra de axé e que também faz um trabalho com samba maravilhoso com As Guerreiras do Samba; e tem o Itamar Vieira [Junior]”, disse Vilma Piedade à Agência Brasil . Ao lembrar de uma expressão lançada por um amigo, Vilma disse que a Flin pode ser chamada de Rock in Rio literário, diante de tantas atrações importantes. “Mia Couto, que é moçambicano e ganhou o Prêmio Camões; Ana Maria Gonçalves, que entrou na Academia Brasileira de Letras e é a autora de Um efeito de Cor ; Conceição Evaristo, que está na Academia Mineira de Letras e é um ícone na literatura”. “É literatura e arte o tempo todo. Isso estimula a troca de conhecimento com a população participando. Estimula a democracia como disse o prefeito [de Niterói] Rodrigo Neves. [A Flin] Está trazendo arte, cultura e troca de saberes”, acrescentou. “Estou chamando de um grande aquilombamento textual, literário e artístico”. Na visão de Vilma Piedade, a Flin vai contribuir também para dar mais visibilidade para os autores e autoras que tratam de cultura negra e de questões raciais. Citou a escritora portuguesa, psicóloga e artista interdisciplinar com raízes em Angola e São Tomé e Príncipe Grada Kilomba, em Memórias da Plantação , que tem a frase ‘Uma mulher negra, diz sou uma mulher negra, e uma mulher branca, diz sou uma mulher. Um homem branco diz eu sou uma pessoa’. A frase, para ela, mostra que o racismo desumaniza. “Se parar para observar, nós temos sempre que dizer cultura negra, questão racial, temos sempre que reafirmar isso. Temos hoje um grande número de autores e autoras negras. A nossa primeira romancista Maria Firmina dos Reis, que escreveu Úrsula no século 19 , só foi ser falada no século 20. A nossa primeira advogada, Esperança Garcia, é negra, mas só foi resgatada tempos atrás. Temos Carolina Maria de Jesus, com Quarto de Despejo . O que aconteceu? Ela foi traduzida em mais de 40 idiomas. Nasceu, cresceu e morreu no chão. Hoje temos expressões como Djamila Ribeiro. Estamos fazendo esse pensar sobre a nossa filosofia. O racismo negou nossa história, nossos valores, nosso conhecimento, aconteceu um epistemicídio. Essa feira está trazendo essa questão para fazer a troca de saberes. É muito importante”, afirma. Ela lembra que atualmente existe a literatura infantojuvenil para crianças negras. “Elas não se viam reconhecidas nos livros infantis”, ressalta. Um dos destaques da literatura infantojuvenil negra é a presença de Rodrigo França, autor do livro O Pequeno Príncipe Preto . “Ele é ator, dramaturgo, escritor. A curadoria é coletiva, mas está na minha área”, explicou Vilma. A pesquisadora lembra que depois da pandemia muitas livrarias fecharam e o número de publicações digitais cresceu. Esse fator também é considerado pela Flin, que incluiu espaços para discussões sobre esse tema. “Vai ter mesas trabalhando a inovação e discutindo a IA [inteligência artificial], mas o analógico está presente também”, afirmou. “A gente começa a entender que existem outras formas de ler possíveis. Isso está muito dentro da gente. A gente está falando muito de oralidade, do papel da internet e da tecnologia nesse processo de leitura, e a Flin trata disso também”, explica Jordão Pablo de Pão. A entrada na Sala Nelson Pereira dos Santos é a partir da distribuição de senhas 2 horas antes do início de cada atração. Para a Arena Flin é por ordem de chegada, sujeita a lotação. Os outros espaços têm trânsito livre. Informações sobre a programação estão no site da feira .

Itaperuna realiza Dia D da Campanha de Multivacinação neste sábado

Itaperuna realiza Dia D da Campanha de Multivacinação neste sábado

Itaperuna realiza Dia D da Campanha de Multivacinação neste sábado A Prefeitura de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, realiza neste sábado (18) o Dia D da Campanha de Multivacinação, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde. A ação tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação da população em todos os bairros e distritos da cidade. Segundo a coordenadora de imunização do município, Andressa Trocilo Picanço, além das unidades de saúde, haverá pontos estratégicos de atendimento, como a Feira Livre e a Pracinha do Fiteiro, na Rua do Bombeiro, no bairro Matadouro. Esses locais funcionarão das 8h às 13h. Siga o canal do g1 Norte Fluminense no WhatsApp. Todas as unidades básicas de saúde (UBS) também participarão da campanha, com vacinação das 9h às 15h. Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário nacional, com destaque para as de febre amarela, Covid-19, HPV, hepatite B e tríplice viral. A coordenadora reforça que é necessário apresentar um documento com foto e a caderneta de vacinação. “É hora de colocar as vacinas em dia e cuidar da saúde da sua família”, afirmou. Itaperuna realiza Dia D da Campanha de Multivacinação neste sábado (17) Diego Varsi

Barroso pede sessão extraordinária para julgar descriminalização do aborto

Barroso pede sessão extraordinária para julgar descriminalização do aborto

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para ser marcada uma sessão extraordinária, no plenário virtual, para retomar o julgamento sobre a descriminalização do aborto. Cabe ao presidente do STF, Edson Fachin, marcar o julgamento. Barroso defende publicamente a descriminalização, por discordar da punição das mulheres, e deve apresentar um voto favorável à mudança na regra. O pedido de Barroso foi apresentado na véspera de sua saída da Corte, marcada para este sábado. Na semana passada, o ministro anunciou sua decisão de antecipar a aposentadoria. Ele poderia ficar no tribunal até 2033, quando completa 75 anos. Na solicitação enviada a Fachin, Barroso cita a "excepcional urgência", devido à sua aposentadoria. "Após o cancelamento do meu pedido de destaque e diante da excepcional urgência, decorrente da minha aposentadoria com efeitos a partir de 18.10.2025, solicito à Presidência desta Corte (...) a convocação de sessão virtual extraordinária do Plenário para continuidade do julgamento", afirmou Barroso. O voto do ministro será somado ao da antiga relatoria, ministra Rosa Weber, que se manifestou a favor da descriminalização até a 12ª semana, pouco antes de se aposentar, em 2023. Na ocasião, Rosa afirmou que “a maternidade é escolha, não obrigação coercitiva”, e classificou a criminalização como uma forma de violência institucional contra as mulheres. Barroso havia retirado o caso do plenário virtual em setembro de 2023, ao pedir destaque logo após o voto de Rosa Weber. Nesta sexta, ele cancelou o destaque, o que leva a discussão de volta ao ambiente virtual. Como presidente do STF nos últimos dois anos, caberia ao ministro incluir o processo em pauta, mas ele optou por não fazer isso durante sua gestão, por considerar que o debate na sociedade não está "maduro". Na semana passada, logo após anunciar sua aposentadoria, o ministro afirmou que ainda não havia decidido se iria votar na ação antes de se aposentar, por temer um "ambiente ainda mais turbulento". — Eu ainda posso votar (sobre o aborto). Mas a consideração que estou fazendo é: nós já vivemos um momento com muitos temas delicados acontecendo ao mesmo tempo e os riscos de uma decisão divisiva criar um ambiente ainda mais turbulento no país — declarou Barroso na quinta. A ação que está sendo julgada foi apresentada pelo PSOL em 2017 e pede que o STF exclua do alcance de dois artigos do Código Penal os abortos realizados nas primeiras 12 semanas de gestação. O partido argumenta que a criminalização fere princípios constitucionais como dignidade humana, igualdade, liberdade, saúde e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

Influenciadora usa ChatGPT para definir nova harmonização facial

Influenciadora usa ChatGPT para definir nova harmonização facial

A influenciadora Débora Dunhill, de 38 anos, revelou ter refeito sua harmonização facial após conselhos do ChatGPT. A modelo, que mora em Portugal, usou a inteligência artificial para avaliar mudanças estéticas. “Comecei a conversar com o ChatGPT perguntando o que eu podia fazer para mudar meu rosto, e a conversa foi fluindo até eu decidir... The post Influenciadora usa ChatGPT para definir nova harmonização facial appeared first on O Antagonista .