Rio Open: Gael Monfils e Matteo Berrettini estão confirmados no saibro carioca

Rio Open: Gael Monfils e Matteo Berrettini estão confirmados no saibro carioca

O Rio Open tem mais dois nomes de peso confirmados: Gael Monfils e Matteo Berrettini estarão de volta à cidade na 12ª edição do ATP 500. Eles se juntam a Lorenzo Musetti, atual oitavo do mundo e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, e a João Fonseca, top 40 do ranking e número um do Brasil. Aos 39 anos, Monfils anunciou recentemente a aposentadoria ao final da temporada de 2026, e o Rio Open será parte do calendário de despedida do circuito. O francês retorna ao saibro carioca após oito anos. Em 2018, ele disputou as quartas de final, mas perdeu para o argentino Diego Schwartzman, que se sagrou campeão daquela edição. A longevidade do francês, que já foi número 6 do mundo, lhe rendeu alguns recordes. Após vencer o ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia, em janeiro deste ano, ele se tornou o campeão mais velho da história do circuito da ATP (criado em 1990). Também é o tenista mais velho a vencer um título desde Ken Rosewall, em 1977 — o australiano conquistou um torneio em Hong Kong aos 43 anos. — Mal posso esperar para voltar ao Rio Open. Estive lá apenas uma vez e a atmosfera foi incrível. Esta será minha última temporada, então minha expectativa é aproveitar, tentar jogar um grande tênis e ter uma conexão incrível com os fãs do Rio. Lembro do ambiente na quadra e foi simplesmente sensacional — afirmou o francês à organização do evento. Dono de 10 títulos em torneios de simples (seis em saibro), Berrettini volta ao Rio para melhor sorte nas quadras cariocas. Em 2022, ele caiu nas quartas de final para a então promessa Carlos Alcaraz. O espanhol conquistou o ATP 500, aos 18 anos, sendo o mais jovem tenista a vencer um torneio desse nível. Atualmente, ele é o 61º colocado no ranking da ATP, mas já figurou no Top 10, antes de uma sequência de lesões nos últimos anos. — Estou muito feliz em voltar ao Rio depois de uns anos. Eu realmente tenho uma grande expectativa para este torneio. Como vocês sabem, eu tenho uma avó brasileira, então eu realmente quero jogar o meu melhor tênis lá e da última vez que joguei o apoio foi inacreditável — disse Berrettini.

Como funciona e como ativar a nova ferramenta do WhatsApp para resumir conversas com IA

Como funciona e como ativar a nova ferramenta do WhatsApp para resumir conversas com IA

Veja os vídeos que estão em alta no g1 O WhatsApp liberou no Brasil na segunda-feira (13/10) uma nova ferramenta de inteligência artificial que promete poupar tempo e facilitar a leitura de conversas longas. O recurso, chamado de "resumo de mensagens", é capaz de sintetizar automaticamente o conteúdo de grupos ou chats individuais, destacando apenas os pontos mais relevantes. A novidade chega primeiro aos usuários brasileiros, em português, antes de ser implementada em outros países e idiomas. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Até o momento, nenhum outro país recebeu a função de forma pública e estável. Antes disso, havia apenas testes internos e versões experimentais limitadas em inglês, mas sem liberação ampla. A Meta confirmou que a ferramenta chegará "em breve" a outros idiomas e regiões, e a liberação, segundo a empresa, será gradual ao longo dos próximos dias. WhatsApp BBC/Getty Images Veja mais: Por que cada vez mais analistas falam em 'bolha' da inteligência artificial prestes a estourar Como o WhatsApp Web virou porta de entrada para ataque hacker com foco no Brasil Mensagens seguem criptografadas, segundo a Meta A função utiliza uma tecnologia chamada processamento privado, que permite à Meta AI — o sistema de inteligência artificial da empresa — gerar os resumos sem que o WhatsApp ou a própria Meta tenham acesso às mensagens. A empresa garante que o conteúdo das conversas continua protegido pela criptografia de ponta a ponta, o mesmo sistema que impede qualquer outra pessoa, fora dos participantes, de ler o que foi trocado. O resumo produzido também permanece criptografado e visível apenas para o usuário que o solicitou. A novidade chega primeiro aos usuários brasileiros, em português, antes de ser implementada em outros países e idiomas BBC/Getty Images Segundo a Meta, nenhuma mensagem é armazenada durante o processo, e a tecnologia foi construída de maneira aberta e verificada por especialistas independentes. Além disso, o recurso é discreto: ninguém mais na conversa verá que o resumo foi gerado, preservando totalmente a privacidade do usuário. A proposta é ajudar quem se depara com dezenas ou centenas de mensagens acumuladas a se atualizar de forma rápida, sem precisar percorrer cada linha da conversa. Como ativar Por padrão, o uso da inteligência artificial vem desativado. Para ativá-lo, o usuário deve acessar as configurações de bate-papo e habilitar o processamento privado. Também é possível limitar o uso da IA nas próprias conversas, ativando a opção "privacidade avançada de conversas" em cada chat, o que impede que a ferramenta seja aplicada àquelas mensagens específicas. A Meta afirma que os recursos de inteligência artificial no WhatsApp seguirão três princípios: livre escolha, para garantir que o uso da IA seja sempre opcional; transparência, com informações claras sobre quando a tecnologia está em ação; e controle do usuário, permitindo ajustes adicionais de segurança em conversas consideradas mais sensíveis. A empresa pretende expandir gradualmente as funções baseadas em IA no aplicativo, mantendo o foco em privacidade e controle individual. Veja mais: Chefões das big techs se preparam para 'fim dos tempos': devemos nos preocupar também? Como a inteligência artificial é usada para criar deepfakes com síndrome de Down em conteúdo sexual lucrativo Torres com câmeras se espalham e levantam alerta sobre privacidade

'Day after': queda do Hamas ameaça mergulhar Gaza em conflitos internos; conheça clãs rivais do grupo que atuam no território

'Day after': queda do Hamas ameaça mergulhar Gaza em conflitos internos; conheça clãs rivais do grupo que atuam no território

Veja quais pontos permanecem em aberto no acordo de paz para Gaza Após mais de dois anos de guerra, o Hamas se encontra mais enfraquecido dentro de Gaza e com mais dificuldade de manter sua hegemonia no território contra clãs de longa data, muitos deles filiados a poderosos clãs locais. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Desde o cessar-fogo de sexta-feira (10), o Hamas busca se reafirmar em Gaza – um conflito recente com membros de um clã rival matou dezenas de oponentes do grupo. A repressão parece contar com o apoio velado do presidente Donald Trump, artífice do acordo de paz. Na segunda-feira, ele sugeriu ter dado sinal verde para que o Hamas conduzisse operações de policiamento e controle social interno para “resolver os problemas”. Questionado por um jornalista a bordo do Força Aérea Um sobre relatos de que o Hamas estava se instituindo como uma força policial e atirando em rivais, Trump disse: "Eles querem acabar com os problemas, têm sido abertos sobre isso, e nós lhes demos aprovação por um período de tempo". "Temos quase 2 milhões de pessoas voltando para prédios que foram demolidos, e muitas coisas ruins podem acontecer. Então, queremos que seja... queremos que seja seguro. Acho que vai ficar tudo bem. Quem sabe ao certo?", disse Trump. Num cenário de terra arrasada e vácuo de poder, observadores internacionais temem que um conflito interno possa aprofundar o desastre humanitário em Gaza. Veja, a seguir, quais são os principais clãs cujos membros entraram em confronto com as forças do Hamas nos últimos dois anos: Clã Abu Shabab Yasser Abu Shabab, baseado na região de Rafah, é o mais proeminente líder de clã anti-Hamas. Ele opera em uma parte do sul de Gaza ainda ocupada por forças israelenses. De acordo com uma fonte próxima a Abu Shabab, seu grupo recrutou centenas de combatentes oferecendo salários atrativos. O Hamas o acusa de colaborar com Israel, acusação que ele nega. Seu clã é um grupo beduíno centrado na região leste de Rafah. Não está claro se todo o clã apoia as ações de Abu Shabab. Estima-se que sua força pessoal seja de cerca de 400 homens. Palestinos se reúnem em torno de veículos da Cruz Vermelha transportando reféns na Faixa de Gaza, em 13 de outubro de 2025. Reuters/Stringer Clã Doghmosh O clã Doghmosh é um dos maiores e mais poderosos da Faixa de Gaza e, historicamente, conta com um arsenal poderoso. Os líderes do clã veem as armas como uma necessidade cultural para defender suas terras. Seus membros têm afiliações com vários grupos militantes palestinos, incluindo o Fatah (partido que controla a Autoridade Palestina, sediada na Cisjordânia) e o Hamas. Mumtaz Doghmosh, um importante líder do clã, liderou anteriormente o braço armado dos Comitês de Resistência Popular na Cidade de Gaza. Mais tarde, ele formou o "Exército do Islã", que declarou lealdade ao Estado Islâmico. O Exército do Islã foi uma das facções, juntamente com o Hamas, envolvidas no ataque transfronteiriço de 2006 que levou ao sequestro do soldado israelense Gilad Shalit, posteriormente libertado em uma troca de prisioneiros. O paradeiro de Mumtaz Doghmosh é desconhecido desde antes do início da guerra, em 7 de outubro de 2023. O Hamas já entrou em confronto com o clã no passado devido à sua recusa em se desarmar e ao sequestro de um repórter britânico pelo Exército do Islã. Combatentes do Hamas entraram em confronto com membros do Doghmosh no último domingo (12) e na segunda-feira (13). Muitos membros do clã foram mortos, juntamente com alguns combatentes do Hamas, de acordo com fontes de segurança. Não há evidências de que Mumtaz Doghmosh tenha participado dos confrontos recentes, visto que ele não é visto em público nem se ouve falar dele há alguns anos. Palestinos passam pelos escombros de prédios destruídos, em meio a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na Cidade de Gaza , em 14 de outubro de 2025 REUTERS/Dawoud Abu Alkas Clã Al-Majayda Este grande e poderoso clã está centralizado em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Seus membros chegaram a entrar em confronto com combatentes do Hamas nos últimos meses. No início de outubro, o Hamas invadiu a área do clã para prender homens que, segundo ele, eram procurados por matar membros do Hamas. Seguiu-se um tiroteio, resultando em várias mortes de ambos os lados, segundo o Hamas e membros do clã. Fontes próximas ao clã negam as acusações do Hamas de que seus membros tenham ligações com o Abu Shabab. Elas acusam o Hamas de usar o ataque como pretexto para assassinatos seletivos, citando um documento que alegam ter recuperado dos corpos de combatentes do Hamas mortos durante o ataque. No entanto, na segunda-feira, o chefe do clã divulgou uma declaração nas redes sociais afirmando apoio à campanha de segurança lançada pelo Hamas para manter a lei e a ordem em Gaza, instando os membros do clã a cooperarem. O clã tem membros com diferentes afiliações, incluindo o Fatah e o Hamas. Rami Hellis O clã Hellis é um grande clã na Cidade de Gaza, com sede no subúrbio de Shejaia. Há alguns meses, um membro sênior do clã, Rami Hellis, e Ahmed Jundeya, membro de outro grande clã de Shejaia, formaram um grupo que opera em oposição ao Hamas em partes de Shejaia que ainda estão sob controle do Exército israelense. ONU afirma que países já manifestaram interesse em financiar reconstrução de Gaza

Dia dos Professores não é feriado para todos; veja quem folga e quantos feriados restam em 2025

Dia dos Professores não é feriado para todos; veja quem folga e quantos feriados restam em 2025

Dia dos Professores não é feriado para todos; veja quem folga O Dia dos Professores é celebrado nesta quarta-feira (15) em todo o país, em homenagem à data em que foi sancionada a lei que criou as primeiras escolas de ensino elementar no Brasil, em 1827. Apesar da importância da data, nem todo mundo tem folga. De acordo com um decreto de 1963, o Dia do Professor não é considerado um feriado nacional, e sim um feriado escolar. O que você achou do novo formato de vídeo que abre esta reportagem? Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Isso significa que, geralmente, apenas alunos, professores e funcionários de instituições de ensino têm direito ao dia de descanso. Por esse motivo, a data não aparece na lista oficial de feriados e pontos facultativos nacionais de 2025, divulgada pelo governo federal. Leia ainda Feriados de 2026: 9 caem em dias úteis e 7 permitem emenda As melhores datas para tirar férias em 2026 Mas nem tudo está perdido: quem espera por um descanso ainda pode contar com quatro feriados nacionais até o fim do ano, sendo que dois deles têm possibilidade de “emenda” para prolongar o fim de semana. Esses feriados caem em quintas-feiras, o que permite que empresas e órgãos públicos adotem o ponto facultativo na sexta-feira, estendendo o período de folga. São eles: 20 de novembro (Dia da Consciência Negra); 25 de dezembro (Natal). Além disso, o ano ainda terá outros dois feriados que caem em finais de semana: 2 de novembro (Finados); 15 de novembro (Proclamação da República). O g1 preparou um calendário com todos os pontos facultativos e feriados nacionais de 2025. Confira: Feriados de 2026: quase todos caem em dias úteis e viram folga prolongada Dia dos professores Drazen Zigic/Divulgação Entenda o que é o ponto facultativo Veja o calendário de feriados de 2025

Lote extra do PIS-Pasep: pagamentos começam nesta quarta; veja se vai receber

Lote extra do PIS-Pasep: pagamentos começam nesta quarta; veja se vai receber

PIS/Pasep, FGTS - Saque José Cruz/Agência Brasil Mais de 1,6 milhão de trabalhadores terão direito a um lote extra do abono salarial PIS/Pasep, liberado pelo governo federal a partir desta quarta-feira (15). O pagamento, que soma R$ 1,5 bilhão, atende profissionais cujos dados foram enviados fora do prazo pelos empregadores. Os valores poderão ser sacados até 29 de dezembro de 2025. ➡️ O abono salarial é um benefício no valor de até um salário-mínimo concedido anualmente a trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e a servidores públicos (Pasep) que atendem aos requisitos do programa. A liberação do lote extra não segue o calendário regular de pagamentos, que teve o último grupo — nascidos em novembro e dezembro — contemplado em 15 de agosto. O lote extra foi possível graças à Resolução Codefat/MTE nº 1.013, de 2025, que permitiu prazo adicional para envio de informações ao sistema do governo. Para participar do lote, os empregadores precisaram corrigir e reenviar os dados ao eSocial até 20 de junho de 2025. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 No geral, têm direito ao abono pessoas que trabalharam durante pelo menos 30 dias no ano-base e receberam até dois salários-mínimos por mês. O banco de recebimento, data e os valores, inclusive de anos anteriores, estão disponíveis para consulta no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e no portal gov.br. Assim como em 2024, o calendário de pagamento de 2025 foi unificado: tanto os trabalhadores da iniciativa privada como os servidores públicos vão receber de acordo com o mês de nascimento de cada beneficiário. Abaixo, veja perguntas e respostas: Como consultar? (passo a passo) Quem tem direito ao abono salarial? Quem não tem direito ao abono salarial? Qual é o valor? Como são os pagamentos? Canal de dúvidas 1. Como consultar? (passo a passo) Para fazer a consulta pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, siga o passo a passo: Certifique-se de que o aplicativo esteja atualizado; Acesse o sistema com seu número de CPF e a senha utilizada no portal gov.br; Toque em "Benefícios" e, em seguida, em "Abono Salarial". A tela seguinte irá informar se o trabalhador está ou não habilitado para receber o benefício. Vale lembrar que trabalhadores do setor privado também podem consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. Volte ao índice. Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2025 já está liberada 2. Quem tem direito ao abono salarial? Os trabalhadores devem atender aos seguintes critérios para ter direito ao benefício: estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no CNIS (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos; ter trabalhado para empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); ter recebido até 2 salários-mínimos médios (no valor em vigor no ano-base) de remuneração mensal no período trabalhado; ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base da apuração (2023); ter os dados informados pelo empregador (pessoa jurídica ou governo) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial do ano-base considerado para apuração (2023). Volte ao índice. 3. Quem não tem direito ao abono salarial? empregado(a) doméstico(a); trabalhadores rurais empregados por pessoa física; trabalhadores urbanos empregados por pessoa física; trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica. Volte ao índice. 4. Qual é o valor? O valor do abono salarial é proporcional ao tempo de serviço do trabalhador no ano-base em questão. O cálculo corresponde ao valor atual do salário-mínimo dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. Assim, somente quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário-mínimo. Com o aumento do salário mínimo, o valor do abono salarial passará a variar de R$ 126,50 a R$ 1.518,00, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Veja no gráfico abaixo: Volte ao índice. Volte ao índice. 5. Como são os pagamentos? O pagamento do PIS (Programa de Integração Social) aos trabalhadores da iniciativa privada é administrado pela Caixa Econômica Federal. São quatro opções para receber: As pessoas que possuem conta corrente ou poupança na Caixa receberão o abono automaticamente, informou o banco. Também é possível receber os valores por meio da Poupança Social Digital, cuja movimentação é feita pelo aplicativo Caixa Tem. Outra opção é fazer o saque com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e Caixa Aqui. Se o trabalhador não possuir cartão social, o pagamento também pode ser realizado em qualquer agência da Caixa com a apresentação de um documento de identificação. Já o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é válido para os servidores públicos, e os depósitos são feitos pelo Banco do Brasil. Nesse caso, o pagamento será realizado prioritariamente como crédito em conta bancária, transferência via TED, via PIX ou presencial nas agências de atendimento, informou o Ministério do Trabalho. Volte ao índice. 6. Ainda tem dúvidas? Mais informações podem ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158 ou pelo e-mail: trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo os dígitos UF pela sigla do estado do trabalhador). Volte ao índice. Saiba regras do PIS-Pasep: Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2024 é liberada

Após recuo do Exército de Israel, Hamas usa execuções públicas e entra em choque com facções para restabelecer domínio em Gaza

Após recuo do Exército de Israel, Hamas usa execuções públicas e entra em choque com facções para restabelecer domínio em Gaza

À medida que a lenta devolução dos restos mortais de reféns israelenses cria um impasse para a continuidade do avanço das negociações de paz entre Israel e Hamas, o grupo palestino aproveita o cessar-fogo garantido pela primeira fase do acordo para reimpor controle territorial sobre a Faixa de Gaza, há dois anos mergulhada no caos da guerra. Forças do Hamas entraram em confronto com grupos armados rivais em diferentes partes do enclave palestino desde a assinatura do acordo, e execuções públicas foram gravadas em vídeo e espalhadas nas redes sociais — em uma disputa de poder que divide a população quanto à volta da presença de uma forma de autoridade ao cotidiano. Impasse: Israel restringirá entrada de ajuda a Gaza enquanto Hamas não entregar todos os corpos dos reféns Guerra de Gaza: Alegria no presente, tristeza no passado e ceticismo no futuro O Hamas anunciou uma operação para reocupar as zonas de onde o Exército israelense se retirou logo após a assinatura da primeira fase do acordo de paz na semana passada. Sob argumento de garantir a ordem e restaurar a lei, o grupo palestino, no poder do enclave desde 2007, anunciou uma mobilização de 7 mil homens. Combatentes das Brigadas Izzedine al-Qassam, seu braço armado, foram vistos controlando a multidão durante a entrega dos reféns na segunda-feira, enquanto a polícia do território retomou patrulhas nas ruas das cidades, com agentes usando máscaras pretas e portando armas de assalto. Initial plugin text Uma fonte de segurança palestina em Gaza declarou à AFP que o corpo de segurança do Hamas — uma unidade recém-criada cujo nome se traduz como Força de Dissuasão, estava realizando “operações de campo para garantir segurança e estabilidade”. Desde o início da operação, embates foram registrados entre o Hamas e outras facções palestinas. Um confronto aconteceu nesta terça-feira no distrito de Shejaiya, no leste da Cidade de Gaza — mesma região em que militares israelenses admitiram ter aberto fogo após homens armados se aproximarem do perímetro de segurança para o qual as tropas recuaram. Não está claro se a ação do Exército, que segue ocupando 53% do território palestino, configura apoio a alguma das facções envolvidas. Ao menos quatro pessoas morreram, segundo fontes palestinas. A rotina de enfrentamentos se repetiu nos últimos dias. Durante o fim de semana, homens do Hamas e do clã Dughmush, uma poderosa organização familiar, envolveram-se em uma escaramuça que deixou mais de 20 mortos. Imagens gravadas na maior cidade do enclave, reproduzidas por meios oficiais do Hamas e nas redes sociais, mostraram execuções realizadas por homens encapuzados em praça pública, diante de dezenas de pessoas. A rede de TV al-Aqsa informou que os mortos em uma dessas rodadas de execução seriam criminosos e suspeitos de espionar para Israel. Gravações que circularam nas redes sociais desde o fim de semana mostram execuções públicas em Gaza Reprodução Refregas entre o Hamas e outros grupos políticos — e frequentemente armados — são uma constante que de tempos em tempos se repete em Gaza. Quando o grupo chegou ao poder em 2007, expulsou o Fatah do enclave, em um processo que se tornou violento, com a morte de cerca de 120 pessoas, segundo estimativas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Outros grupos armados convivem com o Hamas no território palestino, incluindo a Jihad Islâmica, uma organização que colaborou para o atentado terrorista de 7 de outubro de 2023 contra Israel, até clãs familiares que receberam ajuda de Tel Aviv para confrontar as tropas do Hamas. Em junho deste ano, o governo israelense admitiu estar armando clãs opositores do Hamas em Gaza, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegando a gravar um vídeo em que defendeu a ação e questionou "qual o problema com isso?". O grupo acusado de receber ajuda em Gaza é conhecido como Força Popular, liderada por Yasser Abu Shabab, um palestino beduíno de cerca de 34 anos. Há confirmação de que o grupo atuou no leste de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, próximo à fronteira com Israel e com o Egito ao longo da guerra. Misto de reações Embora seja apresentada pelo Hamas como uma operação de combate ao crime, motivada pelo caos social instaurado após o começo da guerra em Gaza e invasão do Exército de Israel, que rompeu com a já frágil organização institucional do enclave, moradores estão divididos quanto aos meios e à força empregada pelo grupo palestino para reaver o controle. — Por que as pessoas estão comemorando o caos? Um homem mascarado mata outro homem mascarado sem nenhuma prova, sem investigação, sem um tribunal, sem sequer um período de espera para apelação: como chamamos isso? Resistência? Não, isso é ilegalidade — disse o advogado Mumen al-Natoor, morador de Gaza, em entrevista à rede britânica BBC. — Aqueles que matam sem lei são criminosos. Nós os responsabilizaremos. Somos testemunhas do capítulo mais sombrio da nossa história. Análise: Com acordo para Gaza, Trump transforma viagem ao Oriente Médio em um espetáculo sobre si mesmo O ativista Ibrahim Faris, ativista que mora na região central da Faixa de Gaza, comparou os conflitos internos a um "pecado". — Não se pode corrigir um erro com outro — disse. — Execuções sem julgamento justo são um crime. Em outras regiões do enclave, a chegada dos homens do Hamas foi vista como positiva, e apontada como um sinal de volta à normalidade, após dois anos de deslocamentos forçados e da profunda crise que colapsou até mesmo as relações econômicas mais simples, incluindo o comércio de alimentos. Combatente do Hamas controla multidão durante entrega de reféns a equipe da Cruz Vermelha Bashar Taleb/AFP — Começamos a nos sentir seguros — afirmou Abu Fadi al Banna, de 34 anos, em Deir al-Balah, no centro de Gaza. — Começaram a organizar o trânsito e a desobstruir os mercados. Nos sentimos protegidos dos delinquentes e dos ladrões. Hamdiya Shammiya, de 40 anos, que devido aos combates teve que se deslocar do norte para a cidade Khan Yunis, no sul, concordou. — Nossas vidas precisam agora de paciência, ordem e da segurança que a polícia começou a restabelecer. Já notamos uma pequena melhora — disse. Vácuo de poder Para Hanya, uma palestina que está hospedada na cidade de Deir al-Balah, a constatação de momento é de que há um vácuo de poder no enclave palestino, após os anos de conflito e a perspectiva de um desarmamento do Hamas — embora o grupo rejeite a proposição, que é exigência de Israel para o fim da guerra e está no plano de 20 pontos do presidente americano, Donald Trump. — O cessar-fogo não resolve tudo magicamente. É apenas o primeiro de muitos passos para a recuperação — disse a palestina ao programa World at One, da BBC Radio 4. — Não quero que o Hamas assuma o controle, mas precisamos de um Estado de Direito, precisamos de alguém que assuma o poder. Um vácuo seria uma proposta pior do que o Hamas. O plano de Trump para Gaza prevê o estabelecimento de um governo palestino tecnocrático, apoiado por uma iniciativa internacional, que o próprio presidente americano presidiria. Também aponta que uma Força de Estabilização Internacional, com militares de diversos países, incluindo de parceiros árabes, entraria no enclave para garantir a segurança e para treinar forças palestinas. Contudo, não há um cronograma definido para estas ações, e nem a certeza de que as negociações irão progredir. (Com AFP)

O que se sabe e o que falta saber sobre a operação da PF que prendeu o influencer Buzeira

O que se sabe e o que falta saber sobre a operação da PF que prendeu o influencer Buzeira

Polícia Federal prende 11 pessoas em operação contra a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira (14) o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, em uma operação que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico internacional de drogas. O empresário Rodrigo Morgado, que ficou conhecido após sortear um carro em uma festa da empresa e tomar o veículo da funcionária sorteada, também foi preso. No total, foram cumpridas 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Carros de luxo importados, joias e dinheiro em espécie estão entre os itens apreendidos. Batizada de Operação Narco Bet, a ação foi deflagrada após investigação apontar que o dinheiro do esquema pode ter sido direcionado para o setor de apostas eletrônicas, as chamadas bets. As medidas judiciais incluem ainda o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões. A seguir, veja o que se sabe e o que ainda falta saber sobre o caso. O que é a Operação Narco Bet? Como funcionava o esquema? Quem é Rodrigo Morgado e qual era seu papel? Qual a ligação com o tráfico internacional de drogas? Quem é Buzeira? Por que Buzeira foi preso? Qual foi a participação da Polícia da Alemanha? O que dizem as investigações? O que falta esclarecer? O que é a Operação Narco Bet? Polícai Federal apreende carros importados durante a 'Operação Narco Bets', na manhã desta terça-feira (14). Divulgação/PF A Operação Narco Bet é uma ação da Polícia Federal que visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas. É um desdobramento da Operação Narco Vela, que em abril mirou a repressão ao tráfico de drogas por via marítima, a partir do litoral brasileiro. As investigações indicam que o grupo criminoso usava criptomoedas e enviava recursos para contas no exterior para tentar esconder a origem do dinheiro ilícito. Os alvos poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional. Segundo o delegado Marcelo Maceiras, o grupo criminoso investigado utilizava remessa de dinheiro ao exterior para tentar esconder a origem do dinheiro ilícito, com apoio de corretoras de criptomoedas e empresas de apostas online (bets). "O foco da operação foi a descapitalização da organização criminosa. Nós pedimos o bloqueio de mais de R$ 630 milhões que foi deferido pela Polícia federal, além da apreensão de carros, aeronaves, jet-skis e imóveis em poder da organização criminosa”, completou. Algumas das empresas de apostas online eram regularizadas pelo governo, mas parte do valor necessário para obtenção de licenças poderia ter origem ilícita. “Algumas bets eram, sim, regularizadas. Nós temos informação que parte do valor necessário para conseguir a licença dessas bets tem origem ilícita. Outras bets tem sede no exterior e precisamos aprofundar as investigações para ter mais informações sobre essas empresas”, afirmou Maceiras. Como funcionava o esquema? PF prende influenciador Buzeira em operação contra lavagem de dinheiro do tráfico Segundo a investigação, o grupo criminoso usava empresas de fachada, holdings familiares e laranjas para movimentar dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas. A PF e o Ministério Público Federal apontam que as transações envolviam criptomoedas, contas de fachada e casas de apostas online, sendo usadas para adquirir imóveis, veículos de luxo, embarcações, joias e armas, além de custear despesas pessoais dos investigados. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações milionárias, incluindo transferências de Rodrigo Morgado para Buzeira e recursos destinados à compra de uma mansão de interesse do influenciador. Quem é Rodrigo Morgado e qual era seu papel? O contador Rodrigo Morgado, apontado pela PF como operador do esquema de lavagem de dinheiro do tráfico em empresas de apostas online de fechada. Reprodução/Instagram Rodrigo de Paula Morgado, empresário e contador, é apontado pela PF como operador financeiro do esquema. Ele se apresenta nas redes como “expert em redução de impostos” e ostentava carros de luxo, viagens e contatos com jogadores como Neymar e Ronaldo Fenômeno. Morgado foi preso em Santos (SP) após ordem da Justiça Federal. Na casa dele, foram apreendidos dois carros de luxo, incluindo uma McLaren 765 LT Spider 2022, avaliada em R$ 5 milhões. De acordo com os autos, Morgado: atuava como procurador e representante legal de diversas empresas do esquema; centralizava controle operacional e financeiro das transações; movimentava valores ilícitos do tráfico por meio de criptoativos, bets e paraísos fiscais, funcionava como “banco particular” de outros investigados, incluindo Buzeira, com repasses de R$ 19 milhões. A investigação também aponta que ele também transferiu R$ 6,5 milhões para a empresa Integration Empreendimentos Imobiliários Ltda., destinados à compra de uma mansão para o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira. O celular apreendido de Morgado na Operação Narco Vela revelou recibos e conversas que confirmam essas movimentações. Além disso, Morgado elaborou uma nota fiscal de R$ 50 milhões emitida pela Buzeira Digital contra a empresa estrangeira SUPERBET88 INTERNATIONAL N.V., criando holdings e contratos de “sócio oculto” para ocultar os beneficiários. A defesa de Morgado declarou que ele “é inocente”, que sempre atuou dentro dos limites legais da profissão e que confia na completa análise dos autos para restabelecer a verdade. Qual a ligação com o tráfico internacional de drogas? Os investigadores também creditam a Morgado a atuação na viabilização de compra, através de empresas fantasmas e em nome de laranjas, de um veleiro interceptado entre o arquipélago de Cabo Verde, na África, e as Ilhas Canárias, na Espanha, quando transportava aproximadamente 3 toneladas de cocaína. A droga estava armazenada em 75 sacos plásticos, cada um com peso médio de 40 kg, dispostos de forma a facilitar sua posterior retirada em alto-mar. O valor da droga apreendida é estimado em mais de R$ 631,8 milhões. “Morgado, através de sua empresa Quadri Contabilidade, tem promovido a abertura de diversas empresas com sócios oriundos de outros estados da federação, em geral jovens residentes em comunidades, de difícil localização e sem comprovação adequada de endereço. Consta ainda que diversas das empresas analisadas foram formalizadas com sede em endereço pertencente a empresa de coworking cujo sócio é o próprio Sr. Rodrigo Morgado", diz a PF. "[Essas empresas] registradas com atividades similares entre si, tendo sido identificados indícios de falsificação documental, possivelmente perpetrada pela própria empresa de contabilidade sob sua responsabilidade — situação análoga àquela apurada no presente procedimento investigativo", completa o relatório de investigação. Quem é Buzeira? O influencer Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, ostenta joias, dinheiro e relógios caros nas redes sociais. Reprodução/Instagram Bruno Alexssander Souza Silva, de 28 anos, é conhecido como Buzeira. Ele tem mais de 15 milhões de seguidores e ganhou notoriedade promovendo rifas, sorteios de carros e artigos de luxo, além de ações promocionais nas redes sociais. O influenciador é conhecido por ostentar carros importados, joias, relógios caros e helicópteros. Ele foi preso pela PF em Igaratá, interior de São Paulo. Em fevereiro, Buzeira já havia sido alvo de uma operação da Polícia Civil de São Paulo. Na época, os policiais cumpriram mandado em endereço ligado a ele em Mogi das Cruzes, onde foram apreendidos: uma placa de carro de luxo, uma carta de encerramento de conta em Miami (EUA), e duas notificações de multa de veículos de luxo. Buzeira é amigo do rapper Oruam, classificado pela Polícia Civil do Rio como uma pessoa de “alta periculosidade”. Os dois aparecem frequentemente juntos em eventos e viagens, e Buzeira chegou a compartilhar campanhas de libertação do rapper. Por que Buzeira foi preso? Armas encontradas na casa do influencer Buzeira em Igaratá, no interior de São Paulo. Reprodução/GloboNews Ele foi preso na manhã desta terça-feira (14) em sua mansão em Igaratá, interior paulista. A investigação aponta que o influencer é ligado ao empresário e contador Rodrigo Morgado, indicado pela polícia como o responsável por administrar o dinheiro do esquema criminoso e favorecer o influencer. Os valores do esquema podem ter sido direcionados para o setor de apostas eletrônicas. No cumprimento do mandado, a Polícia Federal encontrou um arsenal de armas na mansão do influencer. As armas estavam em um quarto de difícil acesso, semelhante a um bunker. A defesa de Buzeira não foi localizada pelo g1. Qual foi a participação da Polícia da Alemanha? A Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt – BKA) cooperou com a PF, executando a prisão de um investigado localizado na Alemanha. Segundo as autoridades, essa cooperação é parte da investigação de organizações criminosas transnacionais, que atuam em diferentes países para lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. O que dizem as investigações? Polícia Fedeal faz operação contra o narcotráfico Os investigadores apontam a existência de empresas de fachada e laranjas, muitas registradas em endereços de coworking ligados a Morgado. Há indícios de falsificação documental e vínculos com fraudes eletrônicas. A PF concluiu que o esquema envolvia movimentação de capitais por meio de empresas, casas de apostas e holdings familiares, com associação direta ao tráfico internacional de drogas. O que falta esclarecer? Ainda não se sabe se Buzeira tinha conhecimento da origem ilícita dos valores e a participação direta dele nas transações financeiras, além de quais bets eram de fachada e quais eram legais. A PF afirma que as investigações continuam e que os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional.

Entenda como 1ª deputada negra do Brasil criou Dia do Professor em SC 15 anos antes da data nacional

Entenda como 1ª deputada negra do Brasil criou Dia do Professor em SC 15 anos antes da data nacional

Nascida em 1901, Antonieta foi defensora das mulheres e lutou sobre uma educação de qualidade Reprodução Antonieta de Barros, primeira deputada negra do Brasil, foi a autora do projeto de lei que instituiu o Dia do Professor em Santa Catarina, celebrado em 15 de outubro. A proposta foi sancionada pelo então governador José Boabaid em 1948, 15 anos antes de a data ser reconhecida em todo o Brasil. ‍ Comemorada nesta quarta-feira (15), a lei federal foi assinada pelo presidente da República João Goulart em 1963 e faz referência ao dia em que foi sancionada a lei que cria as escolas de ensino elementar no Brasil, em 1827, e previa as condições de trabalho dos professores. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp ✏️ Professora, jornalista e heroína da pátria, Antonieta destacou o papel dos educadores. No documento que justificava a lei, ela afirmou: 'Não há quem não reconheça, à luz da civilização, o inestimável serviço do professor" (veja imagem abaixo). Antonieta nasceu em 1901 na antiga Desterro, hoje Florianópolis, e foi eleita deputada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 1934. Projeto de lei de Antonieta de Barros Reprodução Alesc/Divulgação Educação de qualidade Antonieta foi chamada de "revolucionária" pela pesquisadora e professora Jeruse Romão. Também natural de Florianópolis, a educadora é encantada pela história da deputada e escreveu um livro sobre a trajetória da parlamentar em 2023. Professora de português e psicologia, Antonieta fundou a própria escola, onde deu aula para adultos e moradores carentes da região. Uma das escolas por onde circulou enquanto dava aulas na Capital carrega seu nome. Antonieta também é reconhecida por ser defensora das mulheres e por ter lutado por uma educação de qualidade para todos e pelo reconhecimento da cultura negra, em especial no Sul do país. "Ela é um ícone. Se ela tivesse nascido fora do Brasil, seria um ícone mundial, mas como nasceu no Brasil que é um país racista, é preciso lutar muito para que ela seja vista como representação na política para todos e não só pessoas negras", contou Jeruse em entrevista ao g1 em 2021. Projeto de lei de Antonieta de Barros Reprodução Alesc/Divulgação Dia do Professor O Dia do Professor ocorre em referência a D. Pedro I, que em 15 de outubro de 1827 publicou uma lei para desenvolvimento da educação no Brasil, como a instalação de escolas em todas as cidades. A iniciativa inspirou outras comemorações do tipo e se popularizou. A data foi oficializada e declarada feriado escolar pelo Decreto Federal nº 52.682 de 1963. Dia do professor é feriado nacional? De Antonieta de Barros a Zilda Arns: conheça mulheres pioneiras de SC Vereadores aprovam medalha Antonieta de Barros para deputada antifeminista Antonieta de Barros é inscrita no livro de Heróis e Heroínas da Pátria Antonieta inspirou movimento da NSC Em maio de 2024, a NSC, afiliada da Globo em Santa Catarina, estreou o movimento Antonietas, que visa ampliar voz, espaço e visibilidade a mulheres catarinenses destaque em suas áreas de atuação. O movimento inspirado em Antonieta de Barros apresenta, desde então, conteúdos jornalísticos em todas as mídias, com múltiplos formatos. Confira a página especial do projeto no g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

Influenciador T10 e esposa, Ingrid Ohara, estão entre presos em operação da PF contra lavagem de dinheiro ligada ao tráfico

Influenciador T10 e esposa, Ingrid Ohara, estão entre presos em operação da PF contra lavagem de dinheiro ligada ao tráfico

Influenciador T10 e a esposa Ingrid. Reprodução/ Instagram O influenciador digital Tácio Leonardo Costa Dominguez, conhecido nas redes sociais como T10, e sua esposa, Ingrid Ohara Silva Nogueira, também influenciadora, foram presos nesta terça-feira (14) na mesma operação da Polícia Federal que prendeu o influencer Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira. A operação visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas. O casal é suspeito de lavagem de dinheiro e de associação com o contador Rodrigo de Paula Morgado, apontado como um dos operadores do esquema investigado. No total, são cumpridas 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão em quatro estados brasileiros: São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Carros de luxo importados, joias e dinheiro em espécie estão entre os itens apreendidos. De acordo com a PF, Ingrid Ohara foi a quarta maior beneficiária de recursos ligados a Morgado no período analisado pela investigação. Entre 2023 e 2024, ela teria recebido R$ 9,45 milhões, distribuídos em 23 transações bancárias ao longo de um ano. Os valores, segundo os investigadores, seriam provenientes de operações de lavagem de capitais. Polícia Fedeal faz operação contra o narcotráfico Em uma de suas contas, T10 tem quase 800 mil de seguidores no Instagram. Pelas redes sociais ele promovia empresas de apostas, tendo, inclusive, uma própria: O Novo Milionário. Além de exibir a rotina com a família e amigos, entre eles o influencer Gato Preto e o Mc Ryan. A esposa de T10, Ingrid, também se apresenta como influencer de lifestyle. No Instagram, ela tem mais de 300 mil seguidores. Influenciador T10. Reprodução/ Instagram O advogado do casal acompanhou o cumprimento dos mandados e gravou entrevista com a equipe da PF. A defesa afirma que os dois negam envolvimento com qualquer atividade ilegal e que os valores movimentados têm origem em contratos publicitários e trabalhos como influenciadores digitais. A investigação aponta que o dinheiro do esquema pode ter sido direcionado para o setor de apostas eletrônicas, as chamadas bets. As medidas judiciais incluem ainda o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões. Ingrid Ohara. Reprodução/ Instagram Empresa do influencer. Reprodução Prisão de Buzeira O influencer Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi preso pela PF Divulgação/Redes Sociais Com mais de 15 milhões de seguidores, Buzeira ganhou notoriedade nas redes sociais promovendo rifas e sorteios de carros, artigos de luxo e ações promocionais. (Leia perfil dele aqui.) A defesa dele não foi localizada pela reportagem. PEÇA-CHAVE: Contador Rodrigo Morgado é apontado como operador de esquema que lavava dinheiro do tráfico em apostas; entenda como funcionava PERFIL: Quem é Buzeira, influencer com 15 milhões de seguidores preso pela PF Carros de luxo, joias e dólares: o que foi apreendido em operação que prendeu Buzeira Quem é o empresário preso pela PF que sorteou carro e tirou prêmio de funcionária O empresário Rodrigo Morgado, que ficou conhecido após sortear um carro em uma festa da empresa e tomar o veículo da funcionária sorteada, também foi preso. O advogado Felipe Pires de Campos, que faz a defesa de Rodrigo Morgado, informa que "ainda não teve acesso à íntegra do processo ou aos elementos que embasam a medida, mas ressalta, desde já, que Rodrigo Morgado é inocente". A defesa acrescentou ainda que ele "sempre atuou exclusivamente como contador, prestando serviços de natureza técnica e regular a diferentes clientes, dentro dos limites legais da profissão". Afirmou que "confia que, com o avanço das investigações e a completa análise dos autos, a verdade será restabelecida e a inocência de Rodrigo Morgado plenamente reconhecida". O delegado Marcelo Maceiras, da PF, explica que era um "sistema de remessa e lavagem de dinheiro para o exterior, num montante considerável, envolvendo corretoras de criptomoedas e algumas empresas de aposta online, conhecidas como bets". "O foco da operação foi a descapitalização da organização criminosa. Nós pedimos o bloqueio de mais de R$ 630 milhões que foi deferido pela Polícia federal, além da apreensão de carros, aeronaves, jet-skis e imóveis em poder da organização criminosa”, completou. O delegado disse, ainda, que algumas empresas de apostas online eram legalizadas pelo governo e outras apenas fachada para encobrir a origem ilícita dos recursos. “Algumas bets eram, sim, regularizadas. Nós temos informação que parte do valor necessário para conseguir a licença dessas bets tem origem ilícita. Outras bets tem sede no exterior e precisamos aprofundar as investigações para ter mais informações sobre essas empresas”, afirmou Maceiras. Polícai Federal apreende carros importados durante a 'Operação Narco Bet', na manhã desta terça-feira (14). Divulgação/PF Operação A Operação Narco Bet conta com apoio e cooperação da Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt – BKA), responsável pela execução de medida cautelar de prisão contra um dos investigados atualmente localizado em território alemão. A ação é um desdobramento da Operação Narco Vela, que em abril mirou a repressão ao tráfico de drogas por via marítima, a partir do litoral brasileiro. As investigações indicam que o grupo criminoso usava criptomoedas e enviava recursos para contas no exterior para tentar esconder a origem do dinheiro ilícito. Os alvos da operação poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional, segundo os investigadores federais. Viatura da Polícia Federal Polícia Federal

'O agente secreto': pré-venda de ingressos começa nesta quinta-feira (16)

'O agente secreto': pré-venda de ingressos começa nesta quinta-feira (16)

O aguardado "O agente secreto", de Kleber Mendonça Filho, escolhido como representante brasileiro na corrida por uma indicação ao Oscar de "Melhor filme internacional", tem estreia marcada para o próximo dia 6 de novembro nos cinemas do Brasil. Antes, entre 25 de outubro e 1º de novembro, acontecem as sessões de pré-estreia. Nesta quinta-feira (16), começa a pré-venda de ingressos — online, via Ingresso.com. 'The Rocky Horror Picture Show': clássico cult faz 50 anos e ganha sessões interativas no RJ e em SP Marcelo D2: ‘Sinto muita falta do rap, que foi engolido pelo sistema e virou outra coisa’, diz o rapper Galerias Relacionadas Algumas cidades vão receber sessões especiais com a presença da equipe. São elas: Natal (com Tânia Maria e Kaiony Venâncio), Fortaleza (com Roney Vilela), Belo Horizonte (com Laura Lufési e Carlos Francisco), Belém (com Robério Diógenes) e Salvador (com Kleber Mendonça Filho, a produtora Emilie Lesclaux e elenco). Antes da estreia, o filme também será exibido em mais dois festivais no Brasil: 49ª Mostra SP (de 16 a 30/10), em São Paulo, e Frapa (03/11), em Porto Alegre — além do BFI London Film Festival, em Londres, e do BRAVO Film Festival, em Los Angeles. Estrelado por Wagner Moura, o longa se passa no final dos anos 1970, em meio ao regime militar. O ator interpreta Marcelo, um professor universitário e especialista em tecnologia que volta ao Recife, sua cidade natal, após anos afastado vivendo em São Paulo, fugindo de seu passado misterioso. Galerias Relacionadas Vencedor de dois prêmios no Festival de Cannes — melhor direção e melhor ator —, o longa vem sendo apontado por veículos americanos como forte concorrente ao Oscar, com possíveis indicações não só na categoria internacional. Segundo as revistas The Hollywood Reporter e Variety, "O agente secreto" pode concorrer também nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor roteiro original e melhor ator.

Aliados de Messias defendem indicação rápida de Lula ao STF para reduzir pressão do Senado por Pacheco

Aliados de Messias defendem indicação rápida de Lula ao STF para reduzir pressão do Senado por Pacheco

Aliados do advogado-geral da união, Jorge Messias, defendem a indicação rápida do auxiliar de Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar mais um episódio de desgaste político. Com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, Messias é visto como um dos favoritos à vaga.  Integrantes do Palácio do Planalto acreditam que a melhor forma de conter a pressão do Senado pela indicação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também cotado à vaga, seria dar celeridade às negociações pelo envio do nome Messias.  A avaliação é que, com a indicação do presidente, os senadores não teriam tempo hábil para se movimentar ou reagir. E, a partir daí, qualquer pressão seria inútil.  Há um temor no Planalto de que a boa relação com o Senado, que se transformou em contraponto à Câmara, seja abalada na hipótese de demora de Lula a definir o nome por causa dos movimentos favoráveis Pacheco, ex-presidente da Casa. O indicado por Lula precisa ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário principal da Casa. São necessários, pelo menos, 41 votos para a aprovação. O entorno presidencial afirma que Lula escolherá seu indicado com base no critério de confiança e lealdade para depois buscar uma composição junto ao Senado.  A expectativa é de que Lula chame o presidente do Senado, Dani Alcolumbre (União-AP) para uma conversa após já ter definido o nome. Interlocutores de Lula na Casa não acreditam na hipótese de Alcolumbre se demonstrar contrário a indicação de  Messias.  — Acho que o Brasil tem uma coisa muito interessante. As pessoas acham que podem decidir pelo governo. Indicar ministro do STF é uma tarefa eminentemente do presidente da República — afirmou Lula em Roma na segunda-feira.

Assassinato de ex-delegado: veja o que se sabe e o que falta saber um mês após o crime

Assassinato de ex-delegado: veja o que se sabe e o que falta saber um mês após o crime

Ex-delegado-geral Ruy Ferraz e os oito suspeitos identificados Reprodução, Prefeitura de Praia Grande e TV Globo O assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, que repercutiu em todo o Brasil, completa um mês nesta quarta-feira (15). Até o momento, cinco pessoas foram presas por envolvimento no crime, outras duas estão foragidas e um suspeito morreu em confronto com a polícia. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue conduzindo as investigações para identificar e prender todos os envolvidos. O secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), também já confirmou o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) na execução. Diante da repercussão, o g1 reuniu o que se sabe e o que falta esclarecer do caso. O que se sabe? Como foi o assassinato? Quem são os envolvidos? Quem era Ruy? 1. Como foi o assassinato? Ex-delegado executado em SP estava sendo monitorado há mais de um mês, aponta investigação Ruy foi morto na noite do último dia 15, após cumprir expediente como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Conforme apurado pela TV Globo, ao menos 12 tiros de fuzil atingiram o ex-delegado. Imagens obtidas pelo g1 flagraram o início e a execução do crime. O sistema de câmeras de segurança da Prefeitura de Praia Grande identificou que Ruy já estava sendo monitorado pelos criminosos há mais de um mês. Um dos veículos usados no crime foi flagrado no litoral paulista no dia 18 de agosto. Além desse veículo, um carro e uma caminhonete também foram utilizados no crime. A caminhonete foi encontrada incendiada pela Guarda Civil Municipal (GCM), mas o carro foi localizado e passou por perícia para coleta de impressões digitais. A Polícia Civil identificou que o grupo responsável pelo ataque utilizou casas alugadas. O primeiro imóvel investigado por ter ligação com os criminosos é uma residência em Praia Grande. O outro fica em Mongaguá (SP) e também passou por coleta de impressões digitais. Ambos foram pichados com a frase "Justiça tarda + não falha" no final do mês de setembro. Veja mais detalhes da residência abaixo: Imagens mostram casa usada como base para grupo que matou ex-delegado 2. Quem são os envolvidos? A partir das impressões digitais, a Polícia Civil chegou aos primeiros suspeitos de participar do crime. Um deles foi Felipe Avelino da Silva, conhecido no PCC como Mascherano. O homem foi preso em Cotia (SP) no início do mês. “Isso é um fato [o envolvimento do PCC]. A motivação é que ainda está em aberto”, disse Derrite à época. Confira abaixo os nomes dos cinco presos até o momento: Willian Silva Marques: dono da casa em Praia Grande de onde teria saído um fuzil que pode ter sido usado no crime, preso na madrugada de 21 de setembro; Dahesly Oliveira Pires: foi presa em 18 de setembro por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista; Luiz Henrique Santos Batista: conhecido como Fofão, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado. Ele teria dado carona para que um dos criminosos fugisse da cena do crime e foi preso em 19 de setembro. Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar): Ele se entregou à polícia em 20 de setembro, em São Vicente (SP). Felipe Avelino da Silva: conhecido no PCC como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime; preso em Cotia em 6 de outubro. Suspeitos presos morte ex-delegado Ruy Ferraz Reprodução/Polícia Civil e TV Globo Além dos cinco detidos, outras duas pessoas foram identificadas e estão foragidas: Flávio Henrique Ferreira de Souza: também teve o DNA encontrado em um dos carros; Luis Antonio Rodrigues de Miranda: é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime. Umberto Alberto Gomes: era procurado após a corporação encontrar digitais em uma casa que teria sido usada pelos criminosos em Mongaguá. Ele morreu em confronto com equipes da Polícia Civil do Paraná em 30 de setembro Informações que possam levar às prisões dos foragidos podem ser dadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, pelo número 181. Não é preciso se identificar. Flávio Henrique Ferreira de Souza (à esq.) e Luis Antonio Rodrigues de Miranda (à dir.) estão foragidos; Umberto Alberto Gomes (ao centro) morreu em confronto com a polícia TV Globo e Polícia Civil 3. Quem era Ruy? Ruy Fontes foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Ele teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital. Nesse período, Ruy liderou a transferência de chefes do PCC de presídios paulistas para unidades federais em outros estados, medida considerada estratégica para enfraquecer o poder da facção dentro das cadeias. Ruy se aposentou em 2023, mas deixar a polícia não o afastou das ameaças. O Fantástico teve acesso a um relatório de 2024, chamado “Bate Bola”, que detalhava planos de atentados contra autoridades. As ordens saíam de dentro dos presídios. Entenda o que se sabe sobre a execução do delegado Ruy Ferraz Fontes O que falta saber? Quem atirou em Ruy? Qual foi a motivação? Qual a participação do PCC? 1. Quem atirou em Ruy? Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, se entregou no DP Sede de São Vicente Marco Antônio/TV Tribuna Derrite disse, em 26 de setembro, que o suspeito Rafael Simões, o Jaguar, é um dos atiradores. Os advogados Abraão Martins e Adonirã Correia, no entanto, negaram a participação dele. Um vídeo de monitoramento flagrou 'Jaguar' buscando a filha em uma escola de Santos no dia do crime. Um dos outros atiradores, ainda segundo Derrite, seria Umberto Gomes - que morreu no confronto policial. A informação foi publicada pelo secretário momentos após a morte do suspeito, ao lado do delegado-geral Artur Dian. A corporação, porém, não divulgou mais informações sobre os suspeitos que aparecem na cena do crime. Conforme os registros de monitoramento, ao menos quatro suspeitos estavam no carro que perseguiu Ruy Ferraz Fontes. 2. Qual foi a motivação? A investigação sobre a execução do ex-delegado tem duas suspeitas principais para a motivação do crime: Vingança em razão da atuação histórica de Ruy Fontes contra os chefes do PCC Reação de criminosos contrariados pela atuação dele à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande. “A gente não descarta as possibilidades. Se a execução foi motivada pelo combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta de uma atuação atual como secretário municipal em Praia Grande", afirmou Guilherme Derrite em entrevista coletiva. Conforme apurado pelo g1, a Polícia Civil investiga se uma licitação sobre a ampliação do sistema de videomonitoramento e Wi-Fi na Prefeitura de Praia Grande, com valor estimado de quase R$ 24 milhões, teria motivado a execução. Cinco servidores da prefeitura, entre eles o subsecretário Sandro Rogerio Pardini, foram alvos de mandados de busca. A polícia apreendeu celulares e eletrônicos em uma investigação sobre possíveis irregularidades em contratos públicos, além de grande quantia em dinheiro. Pardini pediu exoneração do cargo dias após o cumprimento dos mandados. Além dele, foram apreendidos itens de: um agente de fiscalização na Secretaria de Urbanismo; um servidor da Secretaria de Administração; um engenheiro na Secretaria de Planejamento e uma diretora de departamento na Secretaria de Planejamento. Sandro Pardini (à esq.) foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão relacionados à execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes Redes sociais e Prefeitura de Praia Grande 3. Qual foi a participação do PCC? Fernando Gonçalves dos Santos, o "Azul" ou "Colorido" Reprodução Além das ameaças sofridas por Ruy, a Polícia Civil também investiga se Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido "Azul" ou "Colorido", teve algum envolvimento no caso. Ele é apontado como um dos chefes do PCC na Baixada Santista. Isso porque um dos itens citados no relatório obtido pelo Fantástico tratava de perseguição ao promotor de Justiça Lincoln Gakiya e Ruy Fontes, por conta da atuação de ambos contra o PCC. “Ele me disse: ‘Doutor Lincoln, o senhor está mais tranquilo porque está muito bem protegido pela sua escolta. Eu, como aposentado, não tenho esse direito’”, relatou o promotor. Em entrevista a um podcast do jornal O Globo em parceria com a rádio CBN, Ruy também demonstrou preocupação: “Eu vivo sozinho aqui na Praia Grande, que é o meio deles. Se eu fosse um policial da ativa, teria estrutura para me proteger. Hoje, não tenho nenhuma.” Segundo o governo de São Paulo, Ruy não chegou a pedir proteção. A legislação atual não prevê escolta para policiais aposentados. Ele também não usava carro blindado no momento do crime. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

Viúva de Ruy Ferraz Fontes fala sobre assassinato e crê na Justiça: 'ele merece'

Viúva de Ruy Ferraz Fontes fala sobre assassinato e crê na Justiça: 'ele merece'

Entenda o que se sabe sobre a execução do delegado Ruy Ferraz Fontes Katia Pagani, a viúva do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros em Praia Grande, no litoral de São Paulo, tem certeza de que a Justiça será feita em relação ao crime que completa um mês nesta quarta-feira (15). Ao g1, ela falou sobre assassinato pela e contou que está acompanhando as investigações sobre o assassinato. “Tenho certeza que [a polícia] vai resolver [o crime]. Ele merece isso”, disse Katia. Ruy foi morto no dia 15 de setembro, após cumprir expediente como secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande. Cinco pessoas foram presas, o possível atirador foi morto em confronto com a polícia e outros dois suspeitos estão foragidos (veja abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Katia e Ruy estavam juntos em união estável há seis anos e meio. De acordo com a viúva, o marido era responsável na vida pessoal como era na profissional. “Muito cuidadoso, atencioso e dedicado não só comigo, como marido, mas com minha filha também”, explicou. Segundo ela, Ruy tratava a enteada como filha. “Sempre preocupado com nossa rotina em casa, com nossa saúde. E eu e minha filha também sempre preocupadas com ele”, disse a mulher. Katia Pagani é viúva do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes Arquivo Pessoal Legado Para Katia, o maior legado deixado por Ruy foi o trabalho pela população por meio da Polícia Civil, independente de qual setor. “Trabalhou incansavelmente para combater o crime, seja à frente de uma simples delegacia de bairro, quando começou a carreira, como à frente de grandes departamentos da polícia como Deic, Denarc, DHPP, DEMACRO e, por fim, como delegado-geral que é o posto máximo da instituição”. Carreira Ruy Ferraz Fontes foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Ele teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O delegado Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros na Praia Grande, Litoral de São Paulo. Reprodução/TV Globo Fonte comandou divisões como Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Departamento Estadual de Investigações contra Narcóticos (Denarc) e Homicídios, além de dirigir o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Ele estava aposentado da corporação e, desde janeiro de 2023, atuava na Secretaria de Administração de Praia Grande. Crime Cronologia da execução: ação contra ex-delegado durou menos de 40 segundos O caso aconteceu na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, por volta das 18h do dia 15 de setembro, no bairro Nova Mirim, perto do Fórum. De acordo com a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima no local. Com base nas imagens de monitoramento da prefeitura, os criminosos chegaram à Rua Arnaldo Vitulli, ao lado da Secretaria de Educação (Seduc), às 18h02. Eles permaneceram de tocaia até às 18h16, quando o ex-delegado passou de carro e foi alvo dos primeiros disparos de fuzil. Ruy Ferraz Fontes tentou escapar pela Rua 1º de Janeiro, mas foi perseguido por cerca de 500 metros. Na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, ele bateu em um ônibus e capotou. Nesse momento, três criminosos armados com fuzis desceram do carro. Um deles ficou na contenção, enquanto os outros dois se aproximaram do veículo e executaram o ex-delegado com diversos disparos. Na ocasião, uma tia e o sobrinho foram baleados e atendidos pelas equipes do Samu. Eles foram encaminhados inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude. Suspeitos Suspeitos presos morte ex-delegado Ruy Ferraz Reprodução/Polícia Civil e TV Globo Luiz Antonio Rodrigues de Miranda (foragido), de 43 anos, é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime. Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), de 24 anos, também teve o DNA encontrado em um dos carros. Felipe Avelino da Silva (preso), conhecido no Primeiro Comando da Capital (PCC) como Mascherano, de 33 anos, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime. Willian Silva Marques (preso), de 36 anos, é proprietário da casa apontada como base dos criminosos em Praia Grande e foi preso após se entregar na capital paulista. Dahesly Oliveira Pires (presa), de 25 anos, foi detida por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil usado no crime na Baixada Santista. Luiz Henrique Santos Batista (preso), conhecido como Fofão, de 38 anos, foi preso em São Vicente (SP), por ser suspeito de participar da logística da execução de Ruy Ferraz Fontes. Rafael Marcell Dias Simões (preso), conhecido como Jaguar, de 42 anos, foi preso após se entregar no DP Sede de São Vicente, por ser suspeito de participar do assassinato. Umberto Alberto Gomes (morto), 39 anos, teve o DNA encontrado na casa que teria sido usada pelos criminosos em Mongaguá. Ele morreu após entrar em confronto com policiais no Paraná. Infográfico: criminosos fazem tocaia antes de iniciar ataque e perseguição ao delegado Arte/g1

Em Gaza, 50 milhões de toneladas de escombros e falta de equipamentos desafiam busca por corpos de reféns israelenses; entenda

Em Gaza, 50 milhões de toneladas de escombros e falta de equipamentos desafiam busca por corpos de reféns israelenses; entenda

Israel impôs restrições à ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza como retaliação ao Hamas por "não ter cumprido a sua parte no tratado" de entregar todos os corpos de reféns mortos no enclave, conforme exigido pelo acordo de cessar-fogo. A sanção, porém, esbarra no estado de devastação de Gaza que transforma a operação de busca em um "enorme desafio" logístico, como classificou Christian Cardon, porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Soma-se a isso a falta de equipamentos destinados a este tipo de operação. Em agosto, por exemplo, o instituto de pesquisa da ONU estimou que o volume de resíduos de construção devastadas em Gaza é equivalente a 14 vezes os escombros gerados por todos os conflitos armados no mundo desde 2008. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

ChatGPT com 'modo adulto': por que OpenAI vai permitir conteúdo erótico no assistente de IA

ChatGPT com 'modo adulto': por que OpenAI vai permitir conteúdo erótico no assistente de IA

Veja os vídeos que estão em alta no g1 O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou na terça-feira (14) que o ChatGPT vai ser capaz de gerar conteúdo erótico para adultos verificados a partir de dezembro. O executivo afirmou que a mudança faz parte do princípio da OpenAI de "tratar usuários adultos como adultos" e será feita à medida que recursos de restrição de idade forem implementados de forma mais abrangente no assistente de inteligência artificial. A OpenAI não deu detalhes sobre os métodos de verificação de idade ou controles adicionais de segurança para limitar esse conteúdo apenas para adultos. Em setembro, a empresa anunciou que estava desenvolvendo uma tecnologia de prognóstico baseado na idade, que estima se um usuário é maior ou menor de 18 anos e como interage com o ChatGPT. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Ainda segundo Altman, a decisão foi tomada após a OpenAI tornar o ChatGPT mais restrito para haver mais cuidado em relação a questões de saúde mental. "Sabemos que isso acabou tornando a experiência menos útil ou agradável para muitos usuários que não enfrentavam esses problemas, mas, diante da seriedade do tema, queríamos fazer tudo da maneira certa", explicou. Sam Altman, CEO da OpenAI Yuichi YAMAZAKI / AFP Celular roubado ou furtado? Veja como proteger acesso a apps de bancos Como o WhatsApp Web virou porta de entrada para ataque hacker com foco no Brasil Torres com câmeras se espalham por cidades e preocupam especialistas Nos últimos meses, a OpenAI foi processada por pais que a acusam de prejudicar a saúde mental e até incentivar o suicídio de filhos adolescentes. Um desses casos é do adolescente Adam Raine, da Califórnia, que se suicidou no começo deste ano. Em uma ação judicial, seus pais asseguraram que o ChatGPT o aconselhou especificamente em como tirar a própria vida. A empresa reagiu com novos recursos que prometem controlar o uso por menores e avisa pais sobre conversas sensíveis – veja como ativar. A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos também iniciou uma investigação contra várias empresas de tecnologia, inclusive a OpenAI, sobre como os chatbots afetam potencialmente de forma negativa as crianças e os adolescentes. "Dada a seriedade deste assunto, queremos fazer isto bem", disse Altman na terça. Ele assegurou que as novas ferramentas de segurança da OpenAI permitirão à empresa diminuir as restrições enquanto continuam abordando riscos graves de saúde mental. Os planos da OpenAI incluem o lançamento de uma versão atualizada do ChatGPT, que permitirá aos usuários adaptarem a personalidade de seu assistente de IA, incluindo opções para respostas mais humanas, uso intensivo de emojis ou comportamento amistoso. DeepSeek, ChatGPT e Gemini: qual é a melhor inteligência artificial? Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas