Conheça segredos dos bunkers de prédios históricos de BH

Conheça segredos dos bunkers de prédios históricos de BH

Conheça o bunker do edifício Indaiá em Belo Horizonte, citado nesta reportagem "Agora são andorinhas e urubus que cruzam os céus desta cidade, mas pode ser amanhã aviões inimigos que joguem bombas nessa linda metrópole." A frase é de uma notícia publicada no jornal Diário da Manhã, de 11 de maio de 1941, e se referia ao receio de que Belo Horizonte fosse atingida por bombas durante a 2ª Guerra Mundial. Ainda segundo o jornal, diante da possibilidade de ataques, o comerciante português Firmino Seabra, que tinha negócios na capital mineira, estava construindo um edifício com um abrigo antiaéreo e aquele seria o primeiro do tipo no Brasil. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp A construção seria feita antes mesmo de entrar em vigor um decreto-lei promulgado em 6 de fevereiro de 1942, pelo então presidente Getúlio Vargas. O texto determinava que edificações com mais de cinco andares tivessem abrigos e outras medidas de proteção, em defesa da pátria. O edifício é o Tupinambás, projetado pelo arquiteto Romeo de Paoli e que fica na rua dos Tupinambás, nº 665, no centro de Belo Horizonte. Lá mora o estudante do curso de história Rafael Miranda. Foi ele, com a ajuda do amigo e colega de faculdade Gabriel Figueiredo, quem descobriu a notícia do Diário da Manhã e muitas outras que anunciavam a construção do bunker por Firmino Seabra (veja abaixo). Recorte do jornal Diário da Manhã, de 15 de maio de 1941. Hemeroteca Digital Brasileira "Ele [Firmino Seabra] foi visto por uns como um visionário, como alguém à frente do tempo, dá pra dizer, e por muitos também como um maluco, como um pessimista, antipatriota, esse tipo de coisa. Nos jornais, a gente vê os dois extremos", disse Gabriel. No Terra de Minas que será exibido na tarde deste sábado (18) na TV Globo em Minas, os dois estudantes mostram o abrigo que teria sido projetado para 80 pessoas. Apesar da existência do local com paredes grosas e das notícias de jornal anunciando a construção, a prefeitura de Belo Horizonte não reconhece o Edifício Tupinambás como um dos prédios tombados da cidade que tem um abrigo antiaéreo. Segundo a prefeitura, o bunker não consta nas plantas do local. Os abrigos antiaéreos só aparecem nas plantas dos edifícios tombados Acaiaca, Casablanca e Indaiá. LEIA TAMBÉM Mensagens revelam articulações de chefes do Iphan-MG e do Iepha para reverter tombamento da Serra da Piedade Pintura de Anita Malfatti esconde mulher nua; descoberta foi feita por professores da UFMG Rafael Miranda e Gabriel de Figueiredo no espaço dedicado ao bunker do Edifício Tupinambás em Belo Horizonte. Gláucio Nogueira / TV Globo Edifício Indaiá O edifício Indaiá é um prédio de apartamentos com 10 andares, que fica na Av. Bias Fortes, nº 1.146, no centro de Belo Horizonte. Ele foi projetado pelo arquiteto italiano Raffaello Berti, em 1944, ainda durante a Segunda Guerra Mundial. O imóvel ficou pronto em 1947 e foi, segundo o dossiê de tombamento do edifício, o segundo prédio construído no entorno da praça Raul Soares, mas o primeiro da região a ter um abrigo antiaéreo. O espaço de proteção ainda existe por lá, como mostra o porteiro Rodrigo dos Santos Rodrigues (veja vídeo no início da reportagem). Fachada do Edifício Indaiá. Fernanda Torquato Edifício Casablanca De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, o edifício Casablanca, que fica na Av. Olegário Maciel, esquina com a praça Raul Soares, também tem um bunker descrito nas plantas do imóvel. O edifício de 12 andares foi projetado por Wady Simão em 1945. Mas o bunker do Casablanca não existe mais. Segundo o síndico do prédio, Frederic Marx, o espaço foi transformado em garagem. Ele explicou que a construção do abrigo antiaéreo foi feita por membros de uma comunidade judaica, antes de o prédio ser projetado, como um espaço independente. De acordo com o síndico, o prédio foi construído em cima do bunker. Quando o edifício ficou pronto, os 36 apartamentos foram vendidos sem garagem. Posteriormente, o espaço do abrigo antiaéreo foi dividido em 14 vagas de garagem, que foram comercializadas separadamente. "O que colabora com a informação de que foi feito no espaço que deu a garagem, né? Já tava pronto. Vamos ver quantos carros cabem aqui? Só coube 14 vagas. Aí comercializaram as vagas depois dos apartamentos. Teve uma época que existia a escritura do apartamento e a escritura da vaga, separados. Depois, quando foi feita a convenção de condomínio e o regulamento interno, que isso foi registrado em cartório e unificaram as vagas com os respectivos apartamentos", disse Frederic. Edifício Acaiaca Terra de Minas visita bunker do Edifício Acaiaca. O edifício Acaiaca, que fica na Av. Afonso Pena, nº 867, no centro de Belo Horizonte, tem 30 andares e teve a planta aprovada em 1943, durante a vigência da Segunda Guerra Mundial. Por isso, teve que obedecer ao decreto e construir um abrigo antiaéreo. Mas o espaço nunca foi utilizado para proteção. Durante anos funcionou como depósito, cantina e até mesmo como local de funcionamento do sistema de telefonia do prédio. Em janeiro deste ano, a administração decidiu restaurar o bunker, que tem paredes de concreto maciço, resgatando o projeto original, que inclui quatro células de capacidade total para 200 pessoas, uma sala antecâmara para descontaminação e uma saída de emergência — posteriormente bloqueada pelas salas do Cine Acaiaca. Duas das células foram abertas à visitação do público com visitas guiadas. Além de conhecer o espaço e suas características históricas, os visitantes podem ver intervenções artísticas feitas na entrada do bunker. Bunker no subsolo do Edifício Acaiaca, em Belo Horizonte. Ataliba Coelho/Divulgação Vídeos mais vistos do g1 Minas:

'Falsa couve': Técnico agrícola pediu ajuda na rua após comer planta tóxica em casa

'Falsa couve': Técnico agrícola pediu ajuda na rua após comer planta tóxica em casa

Quatro pessoas são hospitalizadas após intoxicação por falsa couve em Santa Vitória Um técnico agrícola pediu ajuda na rua após ele e a família comerem a Nicotiana glauca, planta tóxica conhecida como "falsa couve" em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro. A informação foi confirmada ao g1 pela secretária de Saúde, Sandra Barbosa, que também disse que sete pessoas foram intoxicadas, sendo quatro da mesma família, mas foram socorridas e passam bem. Na quinta-feira (15), o prefeito Sérgio Moreira disse que o técnico e os familiares apresentaram sintomas como vômito, diarreia, fraqueza, falta de ar e turvação visual. O prefeito também afirmou que o homem levou a planta para casa, mas não sabia dos efeitos e toxicidade. "Nós sabemos que é a 'falsa couve', porque o chefe dessa família identificou o produto. Ele tinha levado para casa e feito o consumo, mas não sabia da toxicidade da planta", disse. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp Sérgio Moreira também afirmou que a rápida intervenção dos médicos foi crucial para impedir que as condições piorassem. "A gente conseguiu evitar a maior absorção do veneno da planta e também uma hidratação vigorosa para que eles pudessem se recuperar mais rapidamente. O quadro não evoluiu nem para óbito, nem para desfechos mais negativos", finalizou o prefeito. Santa Vitória tem cerca de 20 mil habitantes fica a cerca de 360 km de Patrocínio, onde quatro pessoas foram intoxicadas pela "falsa couve" no dia 8 de outubro. Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, morreu, um homem teve alta e outras duas vítimas seguem internadas. Nicotiana glauca Corpo de Bombeiros/Divulgação Como diferenciar a 'falsa couve' da verdadeira A Nicotiana glauca, planta conhecida como "falsa couve", tem características físicas que podem diferenciá-la da couve verdadeira. Entre elas, estão: folhas um pouco mais finas, textura aveludada e coloração verde-acinzentada. As informações foram confirmadas pela professora Amanda Danuello, especialista em química de produtos naturais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). "Enquanto a couve que a gente consome tem a folha mais grossa e nervuras bem marcadas, a Nicotiana glauca tem um verde mais vivo. Mas, ainda assim, se você não tem uma do lado da outra, fica bastante difícil a diferenciação. A dica é não consumir nada que você não tenha certeza da procedência", afirmou a especialista. Ainda de acordo com a professora, a ingestão da Nicotiana glauca pode causar intoxicação grave e até levar à morte. Falsa couve tem folhas mais finas, textura aveludada e coloração verde acinzentado. Polícia Militar/Divulgação LEIA TAMBÉM: Quatro são internados após comerem ‘falsa couve’ 'Falsa couve': o que se sabe sobre a família intoxicada Como diferenciar 'falsa couve' da verdadeira A intoxicação em Patrocínio Em 8 de outubro, por volta das 15h, Claviana Nunes da Silva e três homens passaram mal pouco depois do almoço em família em uma chácara na zona rural. Eles foram atendidos por equipes do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar. No momento do socorro, as vítimas sofreram parada cardiorrespiratória, mas os socorristas conseguiram reverter o quadro ainda no local. Elas foram encaminhadas em estado grave para a Santa Casa de Patrocínio e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Uma criança de 2 anos também foi hospitalizada, mas apenas para observação, já que não chegou a ingerir a planta. A "falsa couve" foi colhida no próprio terreno e servida refogada na refeição. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a família havia se mudado recentemente para a chácara e acreditava que a planta era couve, devido à semelhança com o vegetal. A Secretaria de Saúde informou que parte da “falsa couve” foi encontrada na arcada dentária da mulher e encaminhada, junto com outras folhas da planta, para análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. A principal linha de apuração é envenenamento acidental. Um homem de 67 anos teve alta um dia após ser internado. Claviana morreu na segunda-feira (13), após piora no estado de saúde dela. Os outros dois homens, de 60 e 64 anos permanecem internados. O estado de saúde deles é: Homem 60 anos: saiu do coma e está consciente, orientado, com oxigênio sob máscara. Segue sob cuidados intensivos, apresentando melhoras, e responsivo às perguntas da equipe médica. ; Homem 64 anos: quadro estável, internado na enfermaria com quadro estável, porém ainda confuso. Morre mulher que comeu ‘falsa couve’ em MG VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

O que é um token? Entenda significado do termo em modelos de IA

O que é um token? Entenda significado do termo em modelos de IA

Nos softwares com inteligência artificial, especialmente em modelos de linguagem grande (LLMs), os tokens representam as menores unidades de informação processadas pelas máquinas. São eles que permitem que modelos como o ChatGPT e o Gemini Google compreendam, analisem e gerem textos de forma estruturada. Entender o que são tokens, o processo de tokenização e quais são os limites de cada modelo é parte também da compreensão do funcionamento e das capacidades das IAs, cada vez mais diversas e modernas. Pensando nisso, o TechTudo preparou este guia completo. Confira. Leonardo.AI: conheça inteligência artificial que cria design para artistas Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews ?Grupo do TechTudo no Telegram: receba ofertas e cupons de desconto todos os dias Inteligência artificial Igor Omilaev/Unsplash Como usar o modo IA do Google? Descubra no Fórum do TechTudo O que é um token em IA? Velocidade e qualidade do processamento da IA depende dos tokens Reprodução/Internet Em inteligência artificial, tokens são as unidades básicas de informação que o sistema usa para compreender e gerar texto. Cada token representa uma pequena parte, que pode ser uma palavra inteira, um caractere ou até um símbolo. Durante o treinamento e o uso (input ou inferência, em português), o modelo processa o texto como uma sequência de tokens, analisando a relação entre eles para prever qual será o próximo token provável. É assim que modelos como o ChatGPT ou o Gemini, do Google, formam frases, respondem perguntas e desenvolvem raciocínios de maneira coerente. Na prática, o número de tokens processados influencia diretamente o desempenho e o custo de operação de um modelo. Por exemplo, diferentes versões de modelos da OpenAI, como o GPT-4o mini e o GPT-4o variam em desempenho e consumo de tokens. Modelos mais avançados tendem a usar mais tokens, o que amplia a capacidade de análise e resposta, mas também aumenta o custo computacional. Para que serve token? Para responder aos comandos corretamente, IA "divide" as informações em tokens Reprodução: Pexels Os tokens são a forma pela qual os modelos de inteligência artificial entendem e manipulam informações textuais. Em vez de processar frases inteiras de uma vez só, os modelos dividem o texto em pequenas unidades para conseguir analisar suas relações e contextos. Essa fragmentação permite que o sistema identifique padrões linguísticos, entenda o significado das palavras em uma sequência e preveja qual token deve seguir, o que influencia diretamente na qualidade da resposta. Além disso, os tokens também são importantes do ponto de vista operacional e econômico. Eles determinam o quanto de texto um modelo pode processar de uma vez e quanto custa uma interação, já que muitos serviços de IA cobram por número de tokens usados. Por isso, compreender o papel dos tokens ajuda a entender não apenas como a IA “pensa”, mas também como ela é dimensionada, otimizada e precificada. O que significa “tokenizar”? Tokenizar é o processo de uso de dados feitos pelos chatbots Reprodução/Pexels (Google DeepMind) "Tokenizar" é o processo de transformar dados brutos como textos, imagens ou sons em tokens, ou seja, modificar palavras, símbolos ou caracteres e atribuir a cada um deles um identificador numérico. Assim, o conteúdo humano é convertido em uma sequência de números que pode ser manipulada matematicamente pelo modelo durante o treinamento e a geração de respostas. A tokenização é uma etapa essencial porque atua como uma ponte entre o texto e o sistema de IA. Sem esse processo, o modelo não conseguiria interpretar o significado das palavras nem estabelecer relações entre elas. Como a tokenização é feita influencia diretamente a eficiência e a precisão do modelo, tornando-a uma das etapas mais críticas na construção de sistemas de linguagem. Janela de contexto: entenda o limite de tokens Janela de contexto é considerada a "memória" dos chatbots Reprodução/Freepik/frimufilms Todo modelo de linguagem opera em um limite chamado janela de contexto (ou context window), que representa o número máximo de tokens que ele pode processar de uma só vez, somando tanto a entrada (o que o usuário envia) quanto a saída (o que o modelo gera). Essa janela define a “memória” do modelo, na qual tudo o que cabe nela pode ser considerado no raciocínio e na resposta. Quando a quantidade de tokens ultrapassa esse limite, o modelo simplesmente não consegue processar todo o conteúdo, podendo ignorar partes do texto ou cortar a informação excedente. Essa limitação é necessária por razões técnicas e de desempenho. Quanto maior for a janela de contexto, maior é o volume de dados que o sistema precisa manter em memória e comparar ao mesmo tempo, o que exige mais recursos computacionais. Modelos mais recentes e potentes, como o Gemini 1.5 Pro, expandiram consideravelmente esse limite, permitindo processar muitos textos como documentos inteiros ou longas conversas em uma única interação. Em resumo, a janela de contexto define o quanto um modelo “consegue lembrar” em uma conversa ou tarefa, sendo um fator-chave para medir sua capacidade de compreensão e consistência. Quantos tokens tem o ChatGPT? Valor dos tokens dos modelos mais recentes do ChatGPT Reprodução/ChatGPT O número de tokens que um modelo pode processar varia conforme sua versão e capacidade técnica. O ChatGPT-3.5 opera com uma janela de contexto de até 4.096 tokens, o que significa que a soma entre a entrada (perguntas, comandos, textos enviados pelo usuário) e a saída (respostas geradas pelo modelo) não pode ultrapassar esse valor. Já o GPT-4 expandiu significativamente essa capacidade, podendo chegar a 128.000 tokens em planos profissionais e empresariais. Quantos tokens suporta o Gemini? Conversão de áudio e vídeo em tokens no Gemini Reprodução/Gemini API No caso do Gemini, as versões Gemini 1.5 Pro e Gemini 2.5 Pro oferecem uma das maiores janelas de contexto disponíveis atualmente: até 1.048.576 tokens de entrada (ou cerca de um milhão de tokens) e 65.535 tokens de saída. Esse número permite que o modelo processe grandes volumes de informação, como livros inteiros, códigos extensos ou longas conversas, em uma única interação. Com informações de Miquido, AiMonks, Nvidia, Copilot4DevOps e Koyeb Mais do TechTudo Veja também: A IA pode te ajudar no processo seletivo de uma vaga? A IA pode te ajudar no processo seletivo de uma vaga?

Carol Nakamura surgirá como delegada na nova temporada de 'Arcanjo renegado', que estreia em novembro

Carol Nakamura surgirá como delegada na nova temporada de 'Arcanjo renegado', que estreia em novembro

Carol Nakamura surgirá como a delegada Akemi na quarta temporada de “Arcanjo renegado”. Estreia no próximo dia 6, no Globoplay. Leia também: Carol Nakamura fala da retomada da carreira de atriz após pensar em desistir e da família E mais: Mariana Sena fará papel que seria de Duda Santos na série de Cauã Reymond para o Globoplay — Ela é uma mulher inteligente, que enfrentou muitos desafios para chegar ao cargo de delegada federal. É comprometida, determinada e sabe o que quer — afirma a atriz. Gracyanne Barbosa e Claudio Gabriel são outras novidades do elenco. Ela interpretará a amiga da mulher de um chefe do tráfico de drogas. Ele será um criminoso. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp As gravações da quinta leva de episódios terminaram recentemente no Rio. A série já tem uma sexta temporada confirmada. Akemi (Carol Nakamura) Cesar Diogenes Galerias Relacionadas Initial plugin text

Artista cearense exibe esculturas no Museu do Louvre, em Paris

Artista cearense exibe esculturas no Museu do Louvre, em Paris

Confira as esculturas do Mestre Din Alves O artesão cearense Aparecido Gonzaga Alves, mais conhecido como Mestre Din Alves, natural de Juazeiro do Norte, foi selecionado para expor suas obras no Museu do Louvre, em Paris. Ele integra um grupo de 18 artistas que participam de uma mostra no Carrousel do Louvre, espaço expositivo anexo ao museu, com exibição até o dia 19 de outubro. Em Paris, Mestre Din apresenta duas esculturas. A primeira é inspirada no Arco do Triunfo, um dos monumentos mais emblemáticos da capital francesa, mas reinterpretada com elementos culturais do Cariri cearense. Já a segunda obra retrata um caminhão Pau de Arara conduzido por Patativa do Assaré, símbolo das migrações nordestinas e da cultura popular. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp “Tô levando duas obras de arte. Uma representa a França com a cultura do Cariri e a outra, o Caminhão Pau de Arara, que é uma escultura que representa não só o Estado do Ceará, como minha cidade natal, Juazeiro do Norte”, explicou em um vídeo publicado nas redes sociais. Do Cariri para o Louvre: Mestre Din Alves transforma a essência do sertão em arte Divulgação Conheça Mestre Din Alves A trajetória de Din começou aos 12 anos, no Cariri cearense. O artista carrega em suas mãos a herança de uma família de xilógrafos e a vivência intensa do sertão. O artista transforma tocos e lascas em figuras expressivas, carregadas de simbolismos da vida no Cariri cearense. Festejos, procissões, lendas populares e cenas do cotidiano são entalhadas por ele em madeiras nobres. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

Trabalhadora doméstica de 79 anos é resgatada em situação análoga à escravidão no Rio

Trabalhadora doméstica de 79 anos é resgatada em situação análoga à escravidão no Rio

Trabalhadora doméstica de 79 anos é resgatada em situação análoga à escravidão no Rio Reprodução Uma trabalhadora doméstica de 79 anos foi resgatada em situação análoga à escravidão no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste. O resgate foi realizado por auditores-fiscais do Trabalho durante a quinta edição da Operação Resgate, que ocorreu entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro em todo o país. Além dessa idosa, outras duas pessoas foram resgatadas no mesmo período. Segundo a fiscalização, a idosa trabalhava há mais de cinco décadas na mesma residência, cuidando de uma senhora com mais de 100 anos. Ela atuava sem registro em carteira, sem qualquer direito trabalhista ou previdenciário, e enfrentava uma jornada exaustiva, cuidando da empregadora 24 horas por dia, sete dias por semana. “Constatamos que havia jornada exaustiva, uma das variáveis do trabalho análogo à escravidão. A vítima, já idosa e com problemas cardíacos e de mobilidade, cuidava de uma senhora com idade ainda mais avançada, inclusive à noite, com até quatro idas ao banheiro nas madrugadas”, afirmou a auditora-fiscal do trabalho Bárbara Rigo, que coordenou a operação. A cama da empregada ficava no mesmo quarto da empregadora, o que reforça a ausência de descanso. A equipe também verificou que a trabalhadora fazia uso de medicamentos para arritmia cardíaca. O acesso à residência foi autorizado por medida judicial obtida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Após o resgate, a idosa foi acolhida por familiares e passou a receber acompanhamento após décadas de isolamento e privação de direitos. A Auditoria-Fiscal do Trabalho emitiu uma guia de seguro-desemprego especial para a vítima e calculou cerca de R$ 60 mil em verbas rescisórias, além de determinar o recolhimento retroativo do FGTS. Autos de infração serão lavrados por trabalho análogo à escravidão e ausência de registro em carteira. O MPT firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os empregadores, que prevê a regularização das pendências trabalhistas e previdenciárias, além do pagamento de um salário vitalício à vítima. A Polícia Federal também participou da operação e dará seguimento ao inquérito para apurar as infrações penais cometidas. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja os vídeos que estão em alta no g1

Por que colocar o celular atrás da cabeça faz a música 'abraçar' você?

Por que colocar o celular atrás da cabeça faz a música 'abraçar' você?

VÍDEO 14022050 As redes sociais estão repletas de trends e desafios que nos colocam em posições um tanto constrangedoras em público. Uma das mais recentes pede que você ouça determinada música com o celular na horizontal, posicionando-o atrás da cabeça ou abaixo do queixo. E o efeito realmente faz o “mico” valer a pena: esses áudios dão uma impressão de espacialidade, de imersão, como se o som estivesse saindo de vários cantos diferentes ao seu redor. Desde 2020, vídeos com essas trilhas sonoras bombam nas redes sociais. Na última semana, a brincadeira ressurgiu após a jornalista Fernanda Gentil postá-la no Instagram e obter milhões de visualizações. O que justifica o efeito? Celular atrás da cabeça produz sensação 'espacial' ao reproduzir sons estéreo Reprodução/Redes sociais Para decifrar a sensação de “som em 360 graus”, é preciso começar pela anatomia. As orelhas, posicionadas de lados opostos da cabeça, captam o mesmo ruído com mínimas diferenças de tempo e de intensidade. Se você estiver dirigindo e ouvir a sirene da ambulância, vai saber para qual espelho retrovisor olhar primeiro: o direito ou o esquerdo. Assim como uma presa, andando distraída pela selva, conseguirá adivinhar de que lado vem o rugido do predador. Essas variações são processadas pelo cérebro, que as traduz em localização espacial. Se o estímulo chega primeiro à direita, a origem é identificada nesse lado. São diferenças mínimas, chamadas de ITD (Interaural Time Difference/diferença de tempo) e de ILD (Interaural Level Difference/diferença de intensidade), que permitem perceber de onde algo vem. Celular atrás da cabeça Arte/g1 Rodrigo de Marsillac, produtor musical da TV Globo, explica que o próprio formato da orelha ajuda nesse processo: “As dobras funcionam como filtros. Quando o som vem da frente, ele entra com uma filtragem de frequência; quando vem de trás, com outra. É isso que permite ao cérebro distinguir as direções.” Essas pistas auditivas formam imagens mentais que nos orientam no espaço. Que tipo de música permite esse efeito? Home Theater permite que o som saia de vários canais diferentes Divulgação Antes de entender exatamente o sentido de colocar o celular atrás da cabeça ou próximo ao queixo, é preciso saber que tipo de áudio está tocando nos vídeos virais. Vamos a uma retrospectiva musical para começar: os primeiros aparelhos de reprodução trabalhavam com um único canal. Todos os instrumentos e vozes saíam pelo mesmo alto-falante, sem profundidade. “Era um falante só reproduzindo tudo”, lembra o músico Hugo Calçada. “Quando passamos a ter duas fontes, pudemos distribuir melhor os elementos — voz de um lado, guitarra de outro. A partir daí, nasceu a sensação de espacialidade.” Foi a chegada do estéreo: ao distribuir sons entre canais esquerdo e direito, a música passou a ocupar um campo mais amplo, estimulando o cérebro a reconstruir a noção de profundidade. No cinema, a inovação foi além. O surround espalha caixas de som pela sala, criando a impressão de que o áudio vem de qualquer direção. “O home theater reproduz esse princípio do cinema: duas caixas na frente, duas atrás e uma central. Assim, você distingue se algo vem da esquerda, da direita ou de trás durante o filme”, explica Calçada. Por que o truque do celular funciona? Celulares costumam ter saída de áudio também embaixo Marcelo Brandt/G1 A maioria dos celulares atuais tem dois alto-falantes: um na parte de cima, outro mais embaixo. Quando se posiciona o smartphone na horizontal — atrás da cabeça ou perto do queixo—, cada alto-falante fica voltado para um ouvido. Isso faz o som percorrer trajetórias diferentes até os canais auditivos. Lembra-se da explicação da ambulância ou do rugido do leão? O cérebro interpreta essa diferença mínima de recepção dos áudios e já a associa com localização/espacialidade. “Cada alto-falante projeta o áudio para um ouvido distinto, e essas diferenças de tempo e intensidade reforçam a sensação de envolvimento”, explica Thiago Abdalla, professor de produção musical e estúdio da Faculdade Santa Marcelina. Em outras palavras, o truque com o celular é uma simulação rudimentar do que aconteceria se estivéssemos de fone, por exemplo, ouvindo um áudio como os que viralizaram. O efeito é mais perceptível em músicas com grande riqueza estéreo, que exploram ambiências, reverberações e sobreposição de instrumentos. São essas que costumam aparecer nos vídeos da trend. “Produções de lo-fi, R&B contemporâneo, pop atmosférico ou trilhas cinematográficas costumam explorar não só o que é tocado, mas onde cada elemento habita no espaço sonoro”, acrescenta Abdalla. Como os produtores criam a sensação de espaço? O efeito imersivo pode nascer na gravação ou na mixagem. Durante a captação: Técnicas como XY, ORTF, Blumlein e Mid/Side gravam em dois canais para preservar diferenças entre os lados. O microfone chamado binaural usa “orelhas artificiais”, feitas de silicone ou borracha, separadas por um objeto que simula a nossa cabeça. Dessa forma, elas captam o áudio exatamente como o ser humano o perceberia. O áudio ambisônico é ainda mais avançado: grava o campo sonoro em todas as direções, sendo base para experiências de realidade virtual e formatos como Dolby Atmos. Na pós-produção: O engenheiro define a posição de cada som no espaço por meio de recursos da mesa de edição. Efeitos de reverberação estéreo e equalização dinâmica reforçam a noção de distância e de movimento. “Os softwares de edição permitem escolher quanto de cada instrumento vai para cada canal. O produtor decide se quer o cantor mais à esquerda ou o piano mais ao fundo — é isso que cria a imersão”, detalha Calçada. ?Conclusão: Ao posicionar o celular atrás da cabeça e sentir a música “abraçando” você, está experimentando um fenômeno psicoacústico — uma ilusão criada por diferenças de tempo, volume e frequência entre os lados direito e esquerdo. Ou seja: física, biologia e arte articuladas para enganar (com boas intenções) seu cérebro.

São José, Taubaté e Jacareí aderem ao Dia D de Multivacinação neste sábado (18); veja onde se vacinar

São José, Taubaté e Jacareí aderem ao Dia D de Multivacinação neste sábado (18); veja onde se vacinar

Campanha de multivacinação tem dia "D" no sábado Diversas cidades da região do Vale do Paraíba aderiram ao 'Dia D de Multivacinação' neste sábado (18). Entre elas estão São José dos Campos, Taubaté e Jacareí - confira as informações de cada município abaixo. A campanha é organizada pelo Ministério da Saúde e tem como objetivo atualizar a caderneta de imunização de crianças e adolescentes do país. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp De acordo com o Ministério da Saúde, as seguintes vacinas devem ser ofertadas à população: BCG Hepatite B Penta (DTP/Hib/HB) Poliomielite inativada Rotavírus Pneumocócica 10-valente (conjugada) Meningocócica C (conjugada) / ACWY (conjugada) Influenza Covid-19 Febre amarela Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Varicela DTP Hepatite A Vacinação em Taubaté Divulgação/Prefeitura de Taubaté São José dos Campos A Prefeitura de São José dos Campos informou que vai abrir as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) entre as 8h30 e 16h deste sábado para o Dia D (confira aqui os endereços das unidades). "A ação facilita o acesso aos imunizantes, especialmente para quem tem dificuldade em comparecer às unidades durante a semana por conta do trabalho ou outros compromissos. O objetivo é oferecer mais praticidade e oportunidades de cuidado com a saúde para todos", defende a prefeitura. De acordo com a prefeitura, os moradores podem se vacinar em qualquer UBS da cidade, não apenas na unidade de referência. O serviço digital Vacina Rápida mostra o estoque de doses e o tempo médio atualizado de espera em cada unidade. A prefeitura informou ainda que, apesar da campanha ser voltada a crianças e adolescentes, toda a família pode aproveitar a oportunidade para atualizar a caderneta vacinal. Taubaté Taubaté também aderiu à ação e informou que as seguintes UBS funcionarão das 8h às 16h: Mais Mourisco Independência Aeroporto Chácaras Reunidas Gurilândia Fazendinha Pamo Registro As pessoas que forem se vacinar devem apresentar a caderneta de vacinação e um documento que contenha o CPF. "Essa mobilização é fundamental para garantir a proteção individual e coletiva contra doenças imunopreveníveis, contribuindo para o fortalecimento da saúde pública em Taubaté", afirma a prefeitura. Jacareí Em Jacareí, as seguintes unidades estão abertas ao público das 8h às 17h: Santa Cruz dos Lázaros: avenida Maria Augusta Fagundes Gomes, 1.055 Cidade Salvador: rua Cruzeiro, 361 Parque Santo Antônio: praça Luiz Sipulio Filho Jardim das Indústrias: rua Anésia Ruston, 507 UMSF Central: avenida Senador Joaquim Miguel Martins de Siqueira, 75 Para participar, é preciso apresentar documento com foto, certidão de nascimento (para crianças) e a caderneta de vacinação, se possível. A Secretaria de Saúde informou que uma das prioridades da ação vai ser vacinar adolescentes contra o HPV (papilomavirus humano). "A vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra o câncer do colo do útero, ânus, pênis, boca e garganta", publicou a prefeitura. A Prefeitura de Jacareí vai aproveitar a ação para intensificar a campanha Outubro Rosa, contra o câncer de mama. As mulheres terão acesso aos seguintes serviços: coleta do exame preventivo (Papanicolau) para prevenção e detecção do câncer do colo do útero oferta do agendamento da mamografia para prevenção e detecção do câncer de mama vacinação testes rápidos para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) Ação tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos Leonardo Rattes/ Saúde GovBA Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Mulher é mantida presa por 8 dias por 'equívoco' mesmo com ordem de soltura da Justiça no RS

Mulher é mantida presa por 8 dias por 'equívoco' mesmo com ordem de soltura da Justiça no RS

Mulher foi mantida presa em Júlio de Castilhos por 8 dias mesmo com ordem de soltura; ela é mãe de uma criança de um ano Arquivo pessoal/Gustavo Locateli Uma mulher foi mantida presa por oito dias no RS mesmo após a Justiça do estado determinar sua soltura. A mulher de 43 anos, que pede para não ser identificada, ficou presa preventivamente no Presídio Regional de Santa Maria entre 23 de setembro e 2 de outubro por suspeita de tráfico de drogas, apesar de uma ordem de soltura ter sido emitida em 25 de setembro. De acordo com documento obtido pelo g1, a Polícia Penal do RS, órgão do governo que é responsável pelas casas prisionais do estado, admite à Justiça "equívoco no nosso protocolo de recebimento e processamento da decisão, o que culminou com o cumprimento em atraso da decisão judicial". Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Procurado pelo g1, o órgão afirma que o caso está sendo apurado pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário. Já o Tribunal de Justiça do RS não respondeu até a última atualização da reportagem. Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com o advogado da mulher, ela é mãe de um jovem de 20 anos e de uma criança de um ano. Ela teria sido detida pela Brigada Militar (BM) em Júlio de Castilhos, na Região Central do RS, ao receber pelos correios uma encomenda com maconha. A mulher foi transferida para a Penitenciária de Santa Maria porque no Presídio de Júlio de Castilhos não há ala feminina. Ainda segundo a defesa da mulher, o filho de 20 anos dela teria confessado à polícia no mesmo dia que a encomenda seria para ele e que a mãe não sabia do conteúdo do pacote. Dois dias depois, a Justiça determinou sua soltura, com uso de tornozeleira eletrônica, o que só foi cumprido pela penitenciária oito dias depois. No mesmo documento obtido pelo g1, a Polícia Penal afirma que "por força de tal evento, estamos revisando os procedimentos adotados, com reuniões de alinhamento e reforço de protocolos como forma de evitar equívocos similares, como também possibilitar correções mais céleres". VÍDEOS: Tudo sobre o RS

PM que matou estudante de medicina em SP deu versões diferentes do crime antes de registrar boletim de ocorrência

PM que matou estudante de medicina em SP deu versões diferentes do crime antes de registrar boletim de ocorrência

PM que matou estudante de medicina em SP contou versões diferentes do crime O policial militar que matou o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, com um tiro à queima-roupa contou duas versões do crime aos colegas antes de o caso ser registrado na delegacia. O homicídio aconteceu em 20 de novembro de 2024, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. As imagens das câmeras corporais dos PMs, que registraram toda a ação, foram obtidas nesta semana pelo g1. A confusão começou quando Marco Aurélio deu um tapa no retrovisor de uma viatura que passava pela Rua Cubatão e correu para dentro de um hotel, onde estava hospedado com uma amiga. No veículo estavam os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Após o tapa no retrovisor, os policiais desceram da viatura e seguiram o estudante até o saguão do hotel. Nas imagens, Guilherme aponta o revólver e grita “você vai tomar”, enquanto tenta puxar o jovem pelo braço. Em seguida, Bruno chuta o estudante, que reage segurando o pé do policial — ele cai no chão. Logo depois, Guilherme atira à queima-roupa, acertando o abdome do estudante. A vítima foi levada para o Hospital Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos. A unidade estava superlotada e sem equipamento de tomografia, segundo a ficha de atendimento médico (leia mais abaixo). No boletim de ocorrência, os PMs afirmaram que o estudante resistiu à abordagem, “entrou em vias de fato com a equipe” e tentou pegar a arma de Bruno — o que, segundo os vídeos, não aconteceu. PM Guilherme contou versões contraditórias sobre o homicídio aos colegas Reprodução Duas versões diferentes Durante o atendimento da ocorrência, as câmeras corporais registraram, em menos de 10 minutos, duas versões diferentes contadas por Guilherme aos colegas que chegaram ao local para prestar apoio. Na primeira versão, o policial disse que foi encurralado por Marco Aurélio: “Ele deu um tapa na viatura, e eu saí correndo atrás dele. Ali ele encurralou a gente. Eu tentei trazer ele na moral, ele veio, aí o Prado tentou partir pra cima dele. Ele derrubou o Prado. Nisso, ele veio pra cima de mim, e eu efetuei o disparo.” Já na segunda versão, Guilherme afirma que tentou conter o estudante antes de atirar: “Ele veio pra cima. Derrubou o Prado na escada. Aí eu tentei fazer a detenção dele de outra maneira. Veio pra cima de novo, e aí efetuei o disparo.” Segundo o advogado da família, Pedro Medeiros Muniz, os policiais não relataram aos colegas em nenhum momento que Marco Aurélio teria tentado pegar a arma do policial. A informação aparece somente no boletim de ocorrência. ➡️ Procurada, a defesa dos policiais, representada pelo advogado João Carlos Campanini, afirmou que "não teve qualquer mudança de versão em qualquer momento". Segundo ele, durante o interrogatório na audiência de instrução, "tudo isso foi demasiadamente bem explicado, inclusive após questionamentos dos advogados assistentes de acusação. Não aportou nada de novo aos autos". Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina morto pela PM em SP Reprodução/Instagram Hospital superlotado e fechado Bombeiros levaram o estudante a um hospital que sabiam estar com a emergência fechada por conta da superlotação, segundo a ficha de atendimento médica, obtida pelo g1. O jovem foi levado ao Hospital Ipiranga, que fica a cerca de 5 km da cena do crime. Antes de ser submetido a cirurgia, ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e morreu. Na ficha de atendimento, de 13 páginas, consta uma intercorrência: "emergência fechada em razão de superlotação e indisponibilidade de tomógrafo (inoperante há uma semana)". O documento também registra que o Núcleo Interno de Regulação (NIR) havia informado todas as equipes sobre a situação, mas que “a equipe de bombeiros trouxe [a vítima] mesmo sabendo da superlotação e ausência de tomógrafo”. Trecho da ficha de atendimento de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante morto pela PM. Reprodução O tomógrafo — aparelho de diagnóstico por imagem que usa raios-x e computadores para gerar imagens internas do corpo — seria fundamental para localizar o projétil que perfurou o estudante. O que é NIR? É um setor do hospital responsável por gerenciar o fluxo de pacientes e recursos, incluindo a capacidade cirúrgica do pronto-socorro. O núcleo funciona 24 horas e é responsável por emitir alerta a outras unidades no caso de intercorrências. Depois de atirar, [os policiais] ameaçaram, insultaram, injuriaram e deixaram meu filho agonizar. A ambulância demorou, os bombeiros demoraram a chegar. A médica do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) mandou longe, sabendo que não podia mandar lá, porque não tinha tomografia e estava lotado. Ele afirmou ainda que havia outros pronto-socorros mais próximos do local do crime, como o Hospital Santa Rita, a cerca de 20 metros do hotel. "Esse hospital que levaram era mais longe. Tinha o Hospital do Servidor Estadual, que meu filho, por ser filho de servidor, podia ser atendido; o Hospital das Clínicas a oito minutos; Hospital do Servidor Público Municipal na Vergueiro. Tinha um monte de hospitais, mas eles mandaram longe, para um hospital sem tomografia", afirmou o pai da vítima. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que "o atendimento à vítima foi realizado respeitando integralmente os protocolos de emergência". "O jovem foi encaminhado prontamente ao Hospital Ipiranga, após contato com o médico regulador que atua no Copom. Esse profissional acompanha, em tempo real, a disponibilidade hospitalar, incluindo leitos, equipamentos e especialidades médicas, garantindo que a vítima seja levada ao local mais adequado para o atendimento" (leia na íntegra abaixo). 'Tem que sofrer mesmo' Bombeiros conversam sobre a falta de estrutura do hospital para onde a vítima foi levada Imagens de câmera corporal de um dos PMs registraram o momento em que dois bombeiros comentam sobre a falta de estrutura do Hospital Ipiranga na entrada do centro cirúrgico: Bombeiro 1: “Agora ele vai para cirurgia, só que falaram que está sem tomografia. Não tem como localizar nada. Vai ser na mão mesmo. Eles estavam mexendo nele lá." Bombeiro 2: “Tem que sofrer mesmo, pô,” Bombeiro 1: [ri] O que diz a SSP "A Polícia Militar esclarece que os diálogos descritos não representam o posicionamento institucional do Corpo de Bombeiros, tampouco condizem com as diretrizes e protocolos adotados pela Instituição. Os fatos relacionados à morte do estudante foram rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar. As imagens registradas pelas câmeras operacionais portáteis (COPs) foram anexadas aos procedimentos conduzidos pela Corregedoria da PM e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O policial militar envolvido foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM) e permanece, desde o ocorrido, afastado de suas atividades operacionais. A Instituição aguarda a conclusão do processo criminal e a manifestação do Poder Judiciário. Importante destacar que o atendimento à vítima foi realizado respeitando integralmente os protocolos de emergência. O jovem foi encaminhado prontamente ao Hospital Ipiranga, após contato com o médico regulador que atua no Copom. Esse profissional acompanha, em tempo real, a disponibilidade hospitalar, incluindo leitos, equipamentos e especialidades médicas, garantindo que a vítima seja levada ao local mais adequado para o atendimento." Estudante de Medicina Marco Aurélio e o pai Reprodução/Arquivo pessoal

Hospital da Mulher abre processo seletivo com salário de até R$ 8,5 mil, em Goiânia

Hospital da Mulher abre processo seletivo com salário de até R$ 8,5 mil, em Goiânia

Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), em Goiânia DIvulgação/Governo de Goiás O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), em Goiânia, está com inscrições abertas para diversas vagas na saúde. O processo seletivo simplificado tem como objetivo selecionar candidatos para formação de cadastro reserva em todos os níveis de escolaridade e as vagas contam com salários que variam de R$ 1.562,91 a R$ 8.553,97. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no WhatsApp As inscrições seguem até as 23h59 do próximo domingo (19) e são gratuitas. Os candidatos interessados podem se candidatar exclusivamente de forma online, pelo site da Organização de Saúde Hospital Maternidade Therezinha de Jesus (OSSHMTJ), organização responsável pela gerência do Hemu. Segundo o edital, o processo seletivo terá a duração de 90 dias e os candidatos serão selecionados em cinco etapas, que consistem em: 1. Análise de dados curriculares 2. Resultado parcial da análise e pedidos de reconsideração 3. Resultado final da análise dos dados curriculares e pedidos de reconsideração 4. Prova técnica, prevista para ser realizada entre os dias 27 e 31 de outubro 5. Entrevista comportamental com os candidatos, com previsão de realização entre os dias 4 e 7 de novembro. LEIA TAMBÉM: Empresas oferecem mais de 70 vagas de emprego em Goiânia Cidade de apenas 4 mil habitantes tem a 3ª maior média salarial de Goiás Feirão de Empregos em Goiânia reúne empresas com mais de mil vagas e salários de até R$ 4 mil; veja como participar O edital informa que o local e horário para realização das entrevistas estarão disponíveis no site do Hospital Maternidade. Todas as etapas do processo seletivo, incluindo resultados, convocações, cronograma e comunicados oficiais, serão divulgadas exclusivamente no Portal da Transparência. Ainda segundo o documento, a chamada para admitidos acontecerá no dia 12 de novembro deste ano. O processo seletivo abriu vagas para 54 cargos diferentes, que são: Analista Administrativo Analista da Qualidade Analista de Recursos Humanos Analista de Tecnologia da Informação Assistente Administrativo Assistente de Direção Assistente de Faturamento Assistente de Recursos Humanos Assistente de Recursos Humanos Sênior Auxiliar Administrativo Auxiliar de Almoxarifado Auxiliar de Farmácia Auxiliar de Faturamento Auxiliar de Lavanderia Auxiliar de Limpeza/Serviços Gerais Biomédico Coordenador Coordenador de Hotelaria Coordenador de Recepção Copeiro/Lactarista Eletricista Encarregado de Limpeza Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro Educação Continuada Enfermeiro Neonatologista Enfermeiro Obstetra Enfermeiro SCIH Engenheiro de Segurança do Trabalho Faturista Fisioterapeuta Fisioterapeuta RT Fonoaudiólogo Fonoaudiólogo RT Maqueiro Médico do Trabalho Motorista Nutricionista RT Oficial de Manutenção Ouvidor Porteiro Preceptor de Residência de Enfermagem Psicólogo RT Supervisor de Aplicações Técnicas do Raio-X Supervisor de TI Supervisor dos Serviços de Fisioterapia Técnico de Apoio ao Usuário TI Técnico de Enfermagem Técnico de Enfermagem do Trabalho Técnico de Engenharia Clínica Técnico de Laboratório Técnico de Nutrição Técnico em Segurança do Trabalho Terapia Ocupacional Tutor da Residência de Enfermagem Para conferir todas as datas e mais detalhes sobre o processo seletivo, confira o edital clicando aqui. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VEJA TAMBÉM | Confira os vídeos em alta no G1 Veja os vídeos que estão em alta no g1 VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Projeto oferece até R$ 10 mil em prêmios para participantes de oficinas sobre educação financeira, inclusão digital e economia criativa em Goiás

Projeto oferece até R$ 10 mil em prêmios para participantes de oficinas sobre educação financeira, inclusão digital e economia criativa em Goiás

Projeto Onde Há Rede, Há Renda 2025, que reúne oficinas gratuitas, acontece em Goiás Divulgação/Onde Há Rede, Há Renda 2025 O projeto Onde Há Rede, Há Renda 2025, que reúne oficinas gratuitas sobre educação financeira, inclusão digital e economia criativa, está com inscrições abertas até o dia 28 de outubro. O programa acontecerá de forma presencial, dos dias 3 a 8 de novembro, e oferece prêmios de mais de R$ 10,5 mil. As inscrições podem ser realizadas por meio do site disponibilizado pelo projeto. Após a inscrição, os participantes passam por uma análise, e os selecionados recebem um link por e-mail com o acesso ao grupo do projeto. De acordo com os organizadores, o objetivo do projeto é potencializar o empreendedorismo de forma periférica e gerar impactos culturais e econômicos na cidade. O evento será realizado no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Goiás, na Avenida T-3, no Setor Bueno. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O programa tem 20 horas de carga horária, com 50 vagas por tema. Podem se inscrever povos originários, quilombolas e moradores de regiões periféricas com idade mínima de 18 anos (confira a lista de temas e horários ao final do texto). Durante as oficinas, os participantes terão o desafio de desenvolver uma solução inédita para o setor de economia criativa. O vencedor de cada curso poderá ganhar o prêmio em dinheiro no valor de R$ 3,5 mil. LEIA TAMBÉM: Goiânia Mostra Curtas terá show de Jaloo na abertura; veja a programação Gusttavo Lima recebe famosos em casa, e quantidade de aviões chama atenção DTV+: Evento discute caminhos e inovações da nova geração da TV aberta O projeto é realizado pelo Movimento Cidade Projetos Criativos, em coprodução com o Instituto Movimento Cidade e o Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura. Confira as opções de oficinas disponíveis abaixo: Inclusão Digital Participantes: 50 alunos Local: Sala de Treinamento 03 Horário: 14h às 18h Educação Financeira Participantes: 50 alunos Local: Auditório Horário: 14h às 18h Economia Criativa Participantes: 50 alunos Local: Sala de Treinamento 02 Horário: 18h às 22h Serviços Projeto Onde Há Rede, Há Renda 2025 Quando: de 3 a 8 de novembro Onde: Sebrae Goiás - Avenida T-3, 1000 - St. Bueno (oficinas do dia 3 a 7); e HUB Goiás - Rua 261, 384 – Setor Leste Universitário (‘Encontrão das Redes’ no dia 8) Inscrição: gratuita por meio do formulário disponível em site Onde Há Rede, Há Renda 2025 é realizado em Goiás Divulgação/Onde Há Rede, Há Renda 2025 VEJA TAMBÉM | TV Anhanguera recebe visitantes em mais uma edição do projeto "A Casa é Sua" TV Anhanguera recebe visitantes em mais uma edição do projeto "A Casa é Sua" Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Perícia em apartamento onde modelo e filha morreram no Rio termina com 'mais dúvidas', diz advogado

Perícia em apartamento onde modelo e filha morreram no Rio termina com 'mais dúvidas', diz advogado

Lidiane Aline Lorenço e a filha, Miana Sophya Santos Reprodução O advogado da família de Lidiane Lorenço e Miana Sophya, mãe e filha encontradas mortas na Barra da Tijuca, afirmou que a perícia complementar realizada na sexta trouxe mais dúvidas sobre o caso. “(A perícia) traz mais dúvidas sim, porque a polícia é cautelosa. Ela não quer descartar nada. Essa perícia hoje certamente traz mais questões para o caso”, disse o advogado Rodrigo Moulin. Após três horas de trabalho da perícia, o Moulin afirmou que a única certeza é que as instalações de gás do apartamento eram irregulares. “O aquecedor está instalado de forma completamente irregular e a saída de gás da chaminé é dentro do próprio apartamento”, pontuou. Nenhuma hipótese, segundo ele, pode ser descartada pela polícia por enquanto: “A polícia não descarta ainda nenhuma hipótese. Outras hipóteses foram levantadas, como alimentação, então é aguardar a perícia. Ainda está inconclusivo”, disse ele. Lidiane havia se mudado para o Rio há alguns anos, onde trabalhou como modelo e cursava medicina. Sua filha, Miana, estudava anteriormente na EEB Irmã Irene, em Santa Cecília, mas veio para o Rio de Janeiro para viver com a mãe. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Lidiane e Miana moravam na Barra da Tijuca Reprodução/GoogleStreetView Próximos passos Segundo o advogado da família das vítimas, agora é fundamental aguardar a certidão de óbito , para confirmar a causa da morte de Lidiane e Miana Sophya, além da quebra do sigilo dos celulares de ambas. O objetivo é saber com quem mãe e filha falaram por último para se chegar às conclusões sobre o caso. Segundo ele, o laudo toxicológico também será fundamental para determinar o que ocorreu com mãe e filha, que sofriam com problemas de saúde. Lidiane tinha trombofilia, que pode levar a trombose pelo excesso de coagulação. Já Miana tinha hemofilia, que causa o problema oposto: dificuldades na coagulação sanguínea. “Havia-se a suspeita de que a menor teria vindo a óbito primeiro, pelo estado de putrefação maior que o da Lidiane”, disse ele, ponderando que há muitos fatores que podem explicar esse fato. “O local onde estava o corpo, a temperatura do local, a carga de remédios no organismo… tudo isso a gente ainda está dependendo do laudo que vai sair”, explicou. Modelo e filha de SC são encontradas mortas em apartamento no RJ; VÍDEO

Noiva encara com humor e elogia pai que apareceu de bermuda e descalço em foto do casamento: 'Já esperava por isso'

Noiva encara com humor e elogia pai que apareceu de bermuda e descalço em foto do casamento: 'Já esperava por isso'

Pai chama atenção ao aparecer de bermuda e descalço em foto do casamento da filha A foto em família que mostra o pai da noiva de bermuda e descalço, enquanto os demais familiares e os noivos aparecem de terno e vestidos longos, levantou debate e gerou reflexão. Mas, para a noiva Jaiana Morais, a imagem é apenas uma representação fiel de Jairo Morais dos Santos, de 70 anos. “Meu pai vive assim, sempre foi assim! Nunca teve vaidade. Trabalha no mato descalço e de bermuda, do mesmo jeito que apareceu na foto”, disse a recém-casada ao g1. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Centro-Oeste de Minas no WhatsApp Jaiana se casou com Renderson Antunes no último fim de semana, na zona rural de Itaúna, no Centro-Oeste de Minas. Após a celebração religiosa, a festa aconteceu no sítio da família da noiva. O casal havia acabado de chegar ao evento quando foi avisado de que Jairo já tinha tirado o terno antes das fotos oficiais com o fotógrafo. “Não me surpreendeu! Inclusive, já esperava por isso. Como vou amolar uma pessoa como ele por estar à vontade dentro da casa dele, onde só tinha família e amigos próximos? Eu queria mais era ver ele aproveitando e feliz, independente da roupa que fosse. O importante é que ele estava lá comigo.” O pai da noiva aparece descalço e de bermuda na foto no casamento da filha em MG Demétrio Laurentys/reprodução O que você achou do novo formato de vídeo que abre esta reportagem? Com Jairo de bermuda e descalço, o clique aconteceu. Quem eternizou o momento foi o fotógrafo Demétrio Laurentys, que dias depois publicou a imagem nas redes sociais como uma reflexão sobre a importância que se dá à aparência e às regras de etiqueta em momentos marcantes, como um casamento. Ao ver os noivos pouco preocupados com a roupa de Jairo, Demétrio disse ter encontrado a “resposta que buscava”. “Eu vinha mudando os meus conceitos sobre importâncias. Sobre o que não tem importância. O importante não era o traje. O importante não era o sapato. O importante, e com certeza o mais importante, é ele (pai da noiva), ali com ela”, escreveu na legenda da postagem. LEIA TAMBÉM: Fotógrafo brasileiro ganha prêmio internacional ao capturar a emoção de um pai ao ver a filha vestida de noiva Casais apostam em personalização e afetividade nas cerimônias de casamento Casal que perdeu antigos noivos em acidentes de trânsito na mesma avenida celebra 1 ano de casamento Jaiana não esconde o orgulho que sente do pai. De acordo com a recém-casada, Jairo trabalha desde cedo, sempre teve uma vida simples, mas fez questão de garantir os estudos dos filhos. Há dois meses, a família viveu um susto depois que o idoso sofreu um AVC. Felizmente, ele se recuperou, mas o episódio fez com que Jaiana passasse a valorizar ainda mais os momentos em família — independentemente do traje usado. “Não esperava que a foto fosse tomar tamanha dimensão! Apesar de uma pequena minoria achar que não é ‘certo’, é muito bom ver inúmeros comentários elogiando! Moças comentando que têm o pai vivo, mas que não é presente. Outras que o pai já faleceu e não tiveram a oportunidade de entrar na igreja com ele. O que importa é que eu sou muito abençoada por ter o meu pai!” Em outros registros, o pai apareceu com terno Redes sociais/reprodução Demétrio Laurentys O fotógrafo postou a foto nas redes sociais e propôs reflexão Redes sociais/reprodução Demétrio Laurentys VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

'Pipoca de linguiça Blumenau': conheça novidade da 40ª Oktoberfest que já vendeu 1 mil porções na 1ª metade da festa

'Pipoca de linguiça Blumenau': conheça novidade da 40ª Oktoberfest que já vendeu 1 mil porções na 1ª metade da festa

Oktoberfest tem opção de pipoca de linguiça blumenau A criatividade foi um dos principais ingredientes para uma novidade gastronômica da 40ª edição da Oktoberfest de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A 'Pipoca de linguiça Blumenau' se apresenta como uma opção prática, que pode ser degustada sem precisar estar sentado em uma mesa. O alimento também é popular e custa cerca de R$ 25. De acordo com o restaurante que comercializa a iguaria, foram 1 mil porções vendidas até sexta-feira (17), o que equivale a 140 mil bolinhas de pipoca. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O que dá para consumir com até R$ 50 no Oktoberfest 2025 O chef Richard Ricelle explicou sobre a criação do alimento e explicou que um destaque é poder saborear a iguaria enquanto caminha pela festa. "A gente fez uma brincadeira com a tradicional massa da linguiça Blumenau e criamos uma versão de pipoca, servida por um pipoqueiro na pipoqueira. Essa é a intenção, a galera sair tomando um chope e comendo a pipoquinha", disse o chef. Na Oktoberfest, a linguiça é fornecida por uma empresa de Pomerode, também no Vale do Itajaí. Luiz Bergamo, diretor da Olho Embutidos, disse que um dos objetivos da participação na Oktoberfest é mostrar a versatilidade do alimento. “Embora a linguiça Blumenau seja muito comumente consumida pura, como um acompanhamento em uma tábua de frios ou sanduíche, ou então em risotos e molhos, ela permite outras leituras e formas de consumo", declarou. A linguiça Blumenau é, inclusive, um patrimônio cultural e imaterial de Santa Catarina. Além disso, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial reconheceu, no ano passado, a indicação geográfica do alimento. Com isso, o nome geográfico Blumenau passou a identificar o produto cuja origem e características estão diretamente relacionadas ao processo de colonização alemã na região. Pipoca de linguiça blumenau servida na Oktoberfest Daniel Zimmermann/Divulgação VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

'Fez sinal que iria cortar a língua dela', diz mãe de jovem surda ameaçada e assediada por motorista escolar no interior de SP

'Fez sinal que iria cortar a língua dela', diz mãe de jovem surda ameaçada e assediada por motorista escolar no interior de SP

Menina surda era assediada e ameaçada por motorista escolar, diz mãe Vítimas do motorista preso por suspeita de assediar alunas no transporte escolar de Colina (SP) também eram ameaçadas por ele, segundo familiares relataram à EPTV, afiliada da TV Globo. Sem se identificar, a mãe de uma aluna surda e muda afirma que José Antonio Mamprim, conhecido como "Careca", de 68 anos, fazia ameaças para que a menina não denunciasse os abusos. "Ela não escuta, mas ela fez sinal com o dedo. Se ela falasse, ele iria cortar a língua dela. Ameaçou muito ela, acho que foi por isso que ela teve medo de me contar", disse. Siga o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A mulher cita que o assédio contra a filha começou ainda em 2016, quando ela procurou a prefeitura e registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. No entanto, ressalta que as investigações nunca tiveram desfecho e que a prática veio à tona só agora, após denúncias de outras vítimas. "À época, eu fui no barracão da prefeitura e avisei que ele não iria mais pegar ela, porque ele estava sendo investigado por estupro, falei bem alto, aí eles tiraram, e na Apae [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais] eu queria ela bem longe dele, mas lá na Apae não sei como era, porque à época ela falava que via ele. O trauma foi grande, a prefeitura estava ciente." "Eu falava: 'gente, como que esse homem está levando criança ainda, como? Não tem lógica'. Não caía [a ficha] em mim que ele estava levando mais criança." Procurada, a prefeitura informou que não tinha conhecimento dessa denúncia de 2016. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) afirmou, em nota, que a primeira ocorrência está sendo investigada no mesmo inquérito instaurado para a prisão do suspeito. A reportagem não conseguiu falar com a defesa do suspeito até a publicação desta reportagem. Mãe relata assédio de motorista escolar contra filha surda Reprodução/EPTV LEIA TAMBÉM Motorista de transporte escolar é preso por suspeita de abusar de crianças e adolescentes em Colina Vítimas de assédio no transporte escolar de Colina eram as últimas a serem deixadas em casa por motorista suspeito, diz delegado Mães relatam abusos contra filhas em transporte escolar em Colina Hematoma no seio e trauma A mãe lembra que começou a desconfiar da situação quando viu um hematoma no seio da menina. Segundo a mulher, laudos atestaram os abusos à época. "Ela foi direto para o banheiro tomar banho, e minha filha caçula viu o hematoma grande no seio dela, tipo uma mordida, uma chupada. Levei ela para o pronto-socorro de Colina, e lá foi dado que foi abuso, foi tentativa de abuso. E lavrei um boletim de ocorrência." Como moravam perto, a família e o motorista costumavam se encontrar, e o homem fazia brincadeiras com a menina. Porém, depois dos abusos, a vítima passou a ter medo do suspeito, destaca a mãe. "Ele sempre brincava com a minha menina e quando aconteceu ela corria dele, ela tinha medo, ela esquivava, eu percebia aí que aí tinha alguma coisa errada, onde que veio acontecer tudo." Por fim, a mulher diz que a criança convive com o trauma até hoje e que precisa tomar remédios regularmente. "Por ela não saber se explicar ou se expressar por ser deficiente auditiva e não falar, ela chora, qualquer coisinha ela está chorando, qualquer coisinha ela está agitada, então medicamento, agora ela vive através de medicamento, porque mexeu com a estrutura dela", complementa. Van escolar em Colina (SP), onde motorista foi preso por suspeita de abusar de adolescentes Reprodução/EPTV Como o suspeito agia Desde que passou a ser investigado, Mamprim foi alvo de pelo menos seis queixas na Polícia Civil, segundo o delegado Guilherme Carvalho de Oliveira. De acordo com o chefe das investigações, as denúncias indicam que os abusos ocorriam geralmente com as adolescentes que eram deixadas por último no veículo e ficavam sozinhas com o motorista antes de serem deixadas em casa, na zona rural. "A gente conseguiu esclarecer através de depoimentos das pessoas ouvidas que ele era mais desinibido com todas as crianças, chegava a falar sobre atos libidinosos em geral, mas cometer os abusos mesmo ele tomava o cuidado de selecionar uma ou outra criança para deixar por último. E aí, chegando próximo a uma fazenda que ele deixaria essa criança, ele estacionava o veículo e praticava diversos tipos de abusos", afirma Oliveira. Mamprim está preso temporariamente por 30 dias na cadeia de Colina e responde por estupro de vulnerável. Em nota, a Prefeitura de Colina informou que o motorista prestava serviços ao município por meio de uma empresa terceirizada. Motorista do transporte escolar de Colina, SP, é suspeito de assédio contra estudantes adolescentes Divulgação Assédio no transporte escolar O motorista está preso desde o dia 9, quando a Justiça expediu um mandado de prisão solicitado pela polícia, inicialmente com base em denúncias de duas adolescentes e em argumentos de que, em liberdade, poderia dificultar as investigações ou mesmo colocar mais estudantes em risco. Uma das vítimas, de 12 anos, relatou em escuta especializada no Conselho Tutelar que, em 2024, quando dependia do serviço de transporte porque morava na zona rural, foi assediada pelo motorista em diferentes ocasiões, sendo tocada nas pernas. Além disso, relatou que o motorista costumava elogiar o corpo dela e conduzir conversas de cunho sexual, inclusive dizendo a ela que tinha vontade de manter relações sexuais com a adolescente. A aluna também disse que, em uma dessas ocasiões, chegou a receber um beijo não consentido na boca. Outra adolescente, de 14 anos, também afirmou ter sido tocada nas pernas pelo motorista e disse que ele tinha um comportamento abusivo com outras estudantes que usavam o transporte escolar. "Confirmou que também teria sofrido algum tipo de abuso desse mesmo motorista e ainda disse que seria algo meio que sistemático. (...) A partir disso, do risco potencial, nós representamos pela prisão temporária desse investigado", afirma o delegado. Assista à reportagem completa: Motorista de ônibus escolar é preso em Colina, SP, por suspeita de assediar alunas Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região