
Ciro Nogueira e Eduardo Bolsonaro trocam farpas após críticas por articulação nos EUA
No centro do embate está a queda de braço pelo espólio político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
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Justiça acatou denúncia do Ministério Público Federal em Roraima. Yara Ramalho/g1 RR/Arquivo Uma mulher que trabalhava como cozinheira em um garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, foi condenada pela Justiça Federal por transportar 6,1 gramas de ouro em estado bruto. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) pelo Ministério Público Federal (MPF), que apresentou a denúncia. A cozinheira foi abordada por policiais federais em março de 2023, enquanto tentava sair da área de um garimpo pelo rio Mucajaí, durante a Operação Libertação. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 RR no WhatsApp Durante o interrogatório, a mulher confessou que estava na Terra Yanomami no dia em que foi abordada. Ela admitiu que o ouro era dela e que usaria o material para pagar a passagem de volta. Também afirmou que trabalhava como cozinheira no garimpo. Com base no depoimento, o Ministério Público Federal denunciou a mulher por usurpação de bem da União, que ocorre quando alguém explora, transporta ou comercializa recursos naturais pertencentes à União sem autorização legal. ENTENDA: É crime transportar ouro? PRF explica A Justiça Federal condenou a mulher a um ano de detenção e ao pagamento de 10 dias-multa. A pena foi substituída por prestação de serviços comunitários, que ela deverá cumprir pelo mesmo período. O caso foi conduzido pelo 2º Ofício da Amazônia Ocidental do Ministério Público Federal, que atua no combate à mineração ilegal e a crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa e infrações ambientais. LEIA TAMBÉM: Justiça condena piloto e passageiro de avião que caiu com quase 7 kg em barras de ouro no Sul de RR Garimpeiro vira réu por extração ilegal de ouro no rio Mucajaí, em Roraima Saiba sobre outras apreensões de ouro: PRF apreende ouro avaliado em cerca de R$ 60 milhões em Roraima Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Delegacia de Angra dos Reis Divulgação/Polícia Civil Um homem foi preso por agredir a companheira com socos no sábado (11), em Angra dos Reis (RJ). A ação da Polícia Civil, que aconteceu na Vila do Abraão, foi divulgada nesta segunda-feira (13). ✅Clique aqui e entre no canal do g1 no WhatsApp A vítima informou durante o registro de ocorrência que, além dos socos, chegou a ser arrastada pelos cabelos. O fato teria acontecido no quarto onde estavam hospedados. De acordo com a Polícia Civil, após o ocorrido, a mulher foi encaminhada para atendimento médico com dores no abdômen. Com o apoio da PM, os agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher de Angra dos Reis (Deam) localizaram o suspeito. Ele foi levado para a delegacia da cidade, autuado pelo crime de lesão corporal, e segue à disposição da Justiça. Veja os vídeos que estão em alta no g1 VÍDEOS: as notícias que foram ao ar na TV Rio Sul
A repórter Dani Mazzei, do programa "Alô Juca", da TV Aratu -afiliada do SBT na Bahia- passou por um momento de tensão nesta segunda-feira (13) ao ser surpreendida por uma troca de tiros entre policiais e criminosos enquanto fazia uma entrada ao vivo em Salvador . Leia mais (10/13/2025 - 18h27)
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou nesta segunda-feira, 13, que aumentou para cinco o número de casos suspeito de intoxicação por metanol no estado. Os casos em análise são das cidades de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia (2), São João de Meriti, Niterói. Até o momento, dezesseis casos... The post Estado do Rio tem cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol appeared first on O Antagonista .
Descubra como a simpatia da água e três moedas pode ajudar simbolicamente a quitar dívidas e trazer mais leveza ao seu bolso. O post Simpatia da água com três moedas para quitar dívidas apareceu primeiro em Catraca Livre .
Primeira edição do ‘Aleam Educa’ inicia preparação gratuita para o Enem Artur Gomes A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) deu início, no último sábado, ao programa Aleam Educa, curso preparatório gratuito voltado a estudantes da rede pública estadual que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A aula inaugural foi realizada no Auditório Belarmino Lins, sede da Aleam, das 8h às 12h, com foco em Língua Portuguesa e técnicas de redação. Idealizado pelo presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade o programa é fruto do Projeto de Resolução Legislativa (PRL) nº 66/2025 e tem como missão fortalecer a cidadania por meio da educação. “A Assembleia está de portas abertas para receber os estudantes, contribuir com a formação desses jovens e fortalecer a educação em todo o Amazonas”, enfatizou o presidente da Aleam, que esteve presente na ação. Além de preparar os alunos para as provas do Enem, que ocorrerão nos dias 9 e 16 de novembro, o Aleam Educa também promove valores como direitos humanos, ética, convivência democrática, diversidade étnico-racial e de gênero, responsabilidade social e segurança pública. “Nesta primeira aula, participaram 215 estudantes, de quatro unidades públicas de ensino”, informou a coordenadora do programa, Adriana Pimentel, que destacou ainda o caráter inclusivo da iniciativa. A meta é atender 1,5 mil alunos até a data da primeira prova do Enem. “Sabemos que a prova é uma porta aberta para o ensino superior e para concursos públicos”, afirmou Pimentel, explicando que os encontros presenciais trabalharão conteúdos de redação e linguagem, com apresentação de dicas e reforço de aprendizado. O próximo encontro ocorrerá no sábado, 11 de outubro, e reunirá estudantes do Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, Escola Estadual Maria Amélia do Espírito Santo, Colégio Militar da Polícia Militar Pedro Câmara (CMPM VIII) e Escola Estadual Sant’Ana. As inscrições são realizadas pelas próprias escolas, com indicação da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc-AM). Cronograma do Aleam Educa 11 de outubro – 8h às 12h 18 de outubro – 8h às 12h 1º de novembro – 8h às 12h (manhã) / 13h às 17h (tarde)
A diretoria do Flamengo se reuniu nesta segunda-feira com o empresário de Arrascaeta no CT Ninho do Urubu e deixou a renovação do uruguaio muito próxima de ser concretizada. O diretor José Boto e o agente Daniel Fonseca ficaram de resolver apenas os últimos detalhes do contrato, que deve ser fechado até 2028 com gatilho para 2029. O atual vai até o fim de 2026. A ideia era finalizar o acerto até a retomada dos jogos após a data Fifa, mas o mais importante ficou alinhado, em termos de valores. A reunião foi informada pelo canal Paparazzo Rubro-negro. Essa é a pendência restante também para finalizar o acerto com o técnico Filipe Luis. O Flamengo já tratou com o empresário do treinador sobre valores e tenta chegar em um denominador comum. Neste caso, a pressa é ainda menor, já que o comandante rubro-negro é peça-chave do trabalho e todo cuidado é pouco para que todas as partes fiquem satisfeitas. A diretoria quer fechar no tempo certo para que isso aconteça. O atual vínculo vai até dezembro.
Cade acionou mais de 200 empresas fornecedoras e concorrentes para avaliar impactos da fusão das duas gigantes
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) tomou medidas judiciais contra a empresa de cosméticos WePink, gerida pela influenciadora Virginia Fonseca. A petição apresentada solicita a suspensão das atividades de venda realizadas através de transmissões ao vivo nas redes sociais. Tal medida surgiu após várias denúncias de práticas comerciais consideradas abusivas pela empresa, que acumula um... The post Ministério Público toma dura medida contra empresa de Virginia Fonseca appeared first on O Antagonista .
A 15ª Vara de Fazenda Pública da Capital, no Rio de Janeiro, determinou que a prefeitura e o proprietário atual do sobrado na Rua dos Andradas, número 147, onde o escritor Machado de Assis residiu, realizem a restauração do bem histórico. A decisão estabeleceu um prazo de 45 dias para o início e 120 dias... The post Justiça do RJ determina restauração de casa onde viveu Machado de Assis appeared first on O Antagonista .
Veja os vídeos que estão em alta no g1 Dois meses antes do fim do ano, o Grande Recife já registra uma marca histórica: 2025 foi o ano em que mais crianças foram baleadas na região metropolitana da capital desde que o Instituto Fogo Cruzado iniciou o mapeamento de tiroteios na região, em 2018. Até esta segunda-feira (13), 15 crianças de até 11 anos foram atingidas por disparos de arma de fogo este ano, das quais quatro morreram e 11 ficaram feridas, segundo dados do Fogo Cruzado. O Grande Recife também lidera o ranking entre as regiões metropolitanas mapeadas pelo Instituto Fogo Cruzado no país. Até o momento, o Rio de Janeiro soma 13 crianças baleadas neste ano, Salvador registrou 5 e Belém não teve casos confirmados. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp O número do Grande Recife supera todos os anos anteriores e acende um alerta sobre a exposição de menores a conflitos armados e disputas criminosas em áreas urbanas. Emily Vitória Guimarães, de 6 anos, morreu após ser baleada em festa de aniversário Reprodução/Whatsapp Região Metropolitana do Recife: 15 crianças baleadas – 4 mortas e 11 feridas Região Metropolitana do Rio de Janeiro: 13 crianças baleadas – 3 mortas e 10 feridas Região Metropolitana de Salvador: 5 crianças baleadas – 1 morta e 4 feridas Região Metropolitana de Belém: sem crianças baleadas até o momento Em entrevista ao g1, a coordenadora do Instituto Fogo Cruzado em Pernambuco, a cientista social Ana Maria Franca, avaliou que o recorde reflete não apenas a persistência da violência armada na Região Metropolitana do Recife (RMR), mas também mudanças nas dinâmicas criminais que afetam diretamente a população. Para a especialista, os casos de crianças baleadas "não são mais episódios isolados", mas um reflexo da violência que atinge toda a população. “São situações que vêm cada vez mais vitimizando crianças, que são uma parcela da população que não deveria nem conviver com isso e, para além de conviver, ela está sendo vitimizada”, disse. Segundo ela, as crianças não costumavam figurar entre as principais vítimas desse tipo de ocorrência. “Criança ser baleada aqui era de fato um evento raro, dentro dos números que a gente já registra de outras vítimas. O que a gente tem percebido a partir dos dados é que está tendo uma mudança também no perfil da violência aqui da região metropolitana”, disse. Ana Maria explicou que, das 15 crianças baleadas em 2025, seis foram atingidas em situações de disputa entre grupos criminosos. Esse tipo de contexto, segundo ela, não era comum em anos anteriores e mostra um cenário em que os conflitos por território têm se intensificado. “A gente está falando de crianças que foram baleadas na porta de casa, a gente teve casos de crianças baleadas em festa de aniversário infantil. Elas geralmente estão no espaço público, vivendo a vida tranquilamente, e são baleadas também em situações de bala perdida”, disse. De acordo com a cientista social, o levantamento realizado é quantitativo e não investigou as causas diretas de cada caso, mas é capaz de identificar tendências a partir dos dados coletados. “O que acontece é que, no Rio de Janeiro e em Salvador, aparece muitas crianças baleadas em operações policiais, por exemplo. Essa dinâmica a gente não tem aqui. O que temos é uma mudança no perfil da violência”, afirmou. “Os motivos pelos quais esses grupos têm entrado em mais conflitos é uma resposta que precisa de uma qualificação maior, mas certamente está havendo uma mudança. [...] Acabou de sair um dado recente do Instituto Sou da Paz dizendo que Pernambuco está num número baixíssimo em termos de resoluções de crimes, então a gente também tem uma falha nas investigações”, destacou Ana Maria. Para ela, a falta de apuração e de estratégias de inteligência contribui para a perpetuação dos conflitos. “Se a gente está falando de um possível aumento em relação ao crime organizado, precisa ter investigações que levem de fato à solução desses conflitos, que sejam preventivas na verdade, porque depois que a violência acontece, infelizmente a gente vai chegar nesses números que a gente está falando, de crianças baleadas”, disse. Ela reforçou que os números do Fogo Cruzado devem servir como ponto de partida para políticas públicas e ações integradas. “Os dados são sempre pontos de partida, tanto para a formulação de políticas públicas como também para compreender o problema”, afirmou. Relembre as crianças baladas no Grande Recife em 2025 1º de janeiro: Bento, 4 anos – Ferido quando estava em uma parada de ônibus com o pai, que morreu, na Rua José Lins do Rêgo, no bairro do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes. 9 de fevereiro: Menino, 9 anos – Ferido por bala perdida durante uma ação policial no bairro de Ponte dos Carvalhos, no município do Cabo de Santo Agostinho. 4 de março: Menino, 6 anos – Ferido por disparos em um bloco de carnaval, na Avenida David Guerra de Araújo, no Centro de Itapissuma. 28 de março: Emilly, 7 anos – Ferida por uma bala perdida na comunidade conhecida como "Cabo Gato", no bairro de Peixinhos, em Olinda. 12 de abril: Helen, 4 anos – Morta por uma bala perdida no Córrego do Deodato no dia de seu aniversário, em Água Fria, no Recife. 13 de abril: Menino, 7 anos – Ferido em uma casa de festas na Rua Nigéria, em Aguazinha, Olinda. 2 de maio: Menina, 9 anos – Ferida por uma bala perdida em uma ação policial em Campina do Barreto, bairro da Zona Norte do Recife. 15 de junho: Bebê, 8 meses – Morto durante um ataque a tiros quando estava no carro dos pais, em Jardim Piedade, Jaboatão dos Guararapes. 18 de junho: Gustavo, 5 anos – Ferido por uma bala perdida enquanto aguardava a mãe nos braços do pai, na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife. 23 de junho: Laysa Sophia, 9 anos – Ferida por uma bala perdida na Rua Osvaldo Rabelo, na Comunidade Sem Terra, no município de Goiana. 9 de julho: Menino, 8 anos – Ferido em uma residência no bairro Arthur Lundgren I, em Paulista. A criança estava na casa da cuidadora, que também foi baleada, quando houve o ataque. 20 de julho: Emile Vitória, 6 anos – Morta após ser baleada na cabeça em uma festa infantil, na Comunidade do Cajá, em Jardim Jordão, Jaboatão dos Guararapes. 20 de julho: Menina, 5 anos – Ferida durante um ataque a tiros na mesma festa em que Emile foi atingida, em Jaboatão dos Guararapes. 10 de outubro: Menino, 9 anos – Morto ao ser atingido no pulmão por uma bala perdida na rua de casa no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife. 10 de outubro: Menino, 4 anos – Ferido na perna por uma bala perdida durante o mesmo tiroteio no bairro da Macaxeira, no Recife. O g1 procurou o governo de Pernambuco para saber a que o executivo estadual atribui o aumento do número de crianças baleadas e quais são as estratégias para lidar com a situação atualmente, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Em julho, parentes de Emile Vitória falaram sobre tiroteio que deixou menina de 6 anos morta em Jaboatão dos Guararapes (veja vídeo abaixo). Parentes da menina baleada em festa de aniversário infantil falam sobre o caso VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
Críticos alegam que a duquesa de Sussex foi insensível à morte da princesa Diana após uma postagem recente em Paris
Acusada de envolvimento em quatro mortes por envenenamento ocorridas entre janeiro e maio deste ano, a estudante de Direito Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, está presa preventivamente. Os crimes da " serial killer " aconteceram em Guarulhos, na Grande São Paulo, e em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro . As investigações afirmam que ela contou com o apoio da irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, de 35 anos, e de Michelle Paiva da Silva, de 43, filha de uma das vítimas. + MP acusa estudante de envenenar 4 pessoas em SP e no RJ Segundo a Polícia Civil de São Paulo e do Rio de Janeiro, Ana Paula mudou-se de Duque de Caxias para Guarulhos no início do ano, levando a irmã depois de uma transferência de universidade. No novo endereço, três vítimas foram identificadas: Marcelo Fonseca, proprietário do imóvel onde passou a morar e que morreu em janeiro; Maria Aparecida Rodrigues, amiga conhecida virtualmente; e o namorado tunisiano Hayder Mhazres, morto em maio. A quarta vítima, Neil Corrêa da Silva, pai de uma ex-colega, morreu em Duque de Caxias, em abril. Estratégias e motivações dos crimes O delegado Halisson Ideião explicou que Ana Paula se instalou na residência de Marcelo sob alegação de aluguel, aproveitando que ele vivia sozinho. "Ele morava sozinho e as pessoas não iam muito à residência", afirmou o delegado à TV Globo. "Elas verificaram ali uma oportunidade de ficar com a residência e, a partir daí, decidem matá-lo". Depois de deixar Marcelo morrer, ela acionou a polícia dias depois, dificultando a apuração, e permaneceu no imóvel, passando a se relacionar com um policial militar. + Leia mais notícias de Brasil em Oeste Quando o relacionamento com o policial terminou por ele ser casado, Ana Paula buscou vingança. Ela conheceu Maria Aparecida por aplicativo, apresentou-se como Carla e, de acordo com as investigações, matou a vítima com o objetivo de incriminar o ex-companheiro. "Ela fez com que a vítima comprasse um chip, fizesse um bilhete, colocando o nome do policial com frases como 'perigoso', 'homem perigoso', 'vai me matar'. A Maria Aparecida comeu o bolo e, horas depois, passou mal e morreu sozinha na residência. O objetivo dela neste caso não era que fosse feito um boletim de ocorrência de morte natural, mas sim de morte suspeita", relatou Ideião. Mesmo depois de relatar à polícia uma suposta ameaça de um policial, o caso foi inicialmente registrado como morte natural, o que a irritou. Ela voltou a procurar as autoridades, dizendo ter encontrado um bolo envenenado na universidade com um bilhete assinado pela mulher do policial, tentando novamente incriminá-lo. "A polícia foi até a universidade, e ela era a vítima de uma suposta tentativa de envenenamento. No depoimento, sugeriu que o policial poderia ter matado Maria Aparecida", afirmou o delegado. Ao revisar boletins de ocorrência, os investigadores notaram semelhanças entre os casos de Marcelo e Maria, além da frequência com que Ana Paula buscava informações sobre os inquéritos — inclusive sobre o exame toxicológico do bolo. "Esse foi o ponto de virada: estávamos diante de uma serial killer ", disse Ideião. As autoridades temiam novas vítimas, mas descobriram que Hayder Mhazres, namorado dela, já havia sido morto em maio. Com ajuda da irmã, Ana Paula simulou uma gravidez e, depois do término, ofereceu a ele um milkshake envenenado. Serial killer teve apoio da irmã Irmãs Ana Paula (à esq.) e Roberta (à dir.) estão presas por suspeita dos crimes | Foto: Reprodução/TV Globo No caso de Neil Corrêa da Silva, a polícia apurou que o crime foi encomendado por Michelle, filha da vítima e colega de Ana Paula na universidade. Michelle adquiriu a passagem para que Ana Paula fosse a Duque de Caxias. Lá, Ana Paula levou veneno e Michelle preparou a comida do pai, que tinha dificuldade de mastigar, adicionando a substância letal. Neil morreu no hospital, e as suspeitas passaram a se acusar mutuamente depois do crime. As investigações revelaram ainda que Ana Paula e Roberta planejavam cobrar R$ 4 mil por execuções futuras, referindo-se aos crimes como “TCC”, aludindo ao Trabalho de Conclusão de Curso. "Ela é uma serial killer, e está sendo objeto do Núcleo de Análise Comportamental do DHPP da Capital", declarou o delegado. As irmãs foram presas nos últimos meses, enquanto Michelle foi detida na faculdade, no Rio, no dia 8. Em depoimento, Ana Paula admitiu ter ajudado Michelle a matar Neil e confessou o assassinato de Marcelo, mas negou uso de veneno. “Eu fui com uma faca e dei uma facada na axila dele”, declarou à polícia. No entanto, laudo apontou ausência de perfuração, e, segundo os investigadores, ela mentiu para confundir as apurações. A defesa das irmãs nega as acusações e sustenta que Ana Paula apenas relatou os fatos, enquanto a família de Michelle afirma que ela foi manipulada pela colega. O post Serial killer: como agia a ‘estudante’ que matou 4 pessoas em 5 meses apareceu primeiro em Revista Oeste .
Guavira é fruto símbolo de Mato Grosso do Sul. Domingos Lacerda/TV Morena Depois da florada dos ipês, quem colore o cerrado sul-mato-grossense agora são as flores da guavira. A espécie é típica do bioma e se destaca pelo fruto de sabor doce e levemente ácido. Também conhecida como gabiroba, a guavira possui casca fina e polpa suculenta. Pode ser consumida in natura ou utilizada em sucos, geleias, licores e doces. Assim como os ipês, sua florada ocorre na estiagem, em um curto período, entre setembro e outubro, durando menos de uma semana. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Abelhas garantem a formação dos frutos As flores dão origem aos frutos e dependem da ação das abelhas para a polinização. Segundo o botânico Pedro Isaac Vandelei, esses insetos visitam a planta em busca de néctar e pólen, que utilizam na produção de mel. Ao transportarem o pólen entre as flores, contribuem para a fecundação e o surgimento dos frutos, processo que leva cerca de dois meses. “A guavira não tem um tronco grosso, então ela investe no sistema subterrâneo. Ela consegue se dar bem aqui porque ela aguenta que passe um fogo, que destrói essa parte aérea dela, mas ela vai rebrotar desde a raiz, por isso também que ela nem se preocupa em crescer muito, porque o crescimento dela está sendo no quintal de baixo da terra”, afirma. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Fruto símbolo do estado e destaque na gastronomia A guavira é reconhecida por lei como o fruto símbolo de Mato Grosso do Sul. Nativa do Cerrado, tem se tornado uma referência na gastronomia regional. Diversos produtos são desenvolvidos a partir da fruta, como farinha integral, casca cristalizada, isotônico da polpa e chá da casca. Esses derivados são elaborados no laboratório do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). De acordo com a professora Raquel Pires Campos, o ponto de colheita é determinante para a qualidade dos produtos. "Se você colher ela muito verde, ela não desenvolve o sabor e amarga os produtos. Então tem que colher bem madura. Ela tem uma vida útil muito pequena, ela é perecível, então o processamento dela faz com que você tenha produtos dela ao longo do ano", explica. Cidade mais arborizada do Brasil Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, lidera o ranking nacional de arborização urbana e há seis anos consecutivos recebe o título internacional de "Tree City of the World" (Cidade Árvore do Mundo). Além do prêmio mundial, dados do Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam Campo Grande como a capital mais arborizada do Brasil. O levantamento aponta que 91,4% dos domicílios da capital ficam em vias públicas com ao menos uma árvore. O estudo considerou apenas árvores em áreas públicas, excluindo quintais privados. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a defender nesta segunda-feira iniciativas para o financiamento internacional de florestas em países em desenvolvimento. Marina discursou em plenária do evento Pré-COP a delegações de países que devem participar da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) em Belém, no próximo mês. — Sem as florestas, o equilíbrio climático global não se sustenta. (...) Ainda assim, os recursos destinados à sua proteção estão muito aquém do necessário. Estima-se a necessidade de US$ 282 bilhões por ano, mas hoje contamos com apenas um quarto desse valor. Para preencher essa lacuna, precisamos mobilizar um menu de ações concretas de financiamento para a natureza. O Fundo Florestas Tropicais para Sempre é uma dessas iniciativas — disse a ministra. A viabilização do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é uma das principais agendas impulsionadas pelo governo Lula para a COP30. Liderado pelo Brasil e mais 11 países, a iniciativa poderá beneficiar mais de 70 nações tropicais, segundo a ministra. O fundo, que deverá receber US$ 1 bilhão de recursos do Brasil, propõe um modelo de financiamento para a conservação das florestas tropicais no mundo. A ministra defendeu ainda o fortalecimento do REDD+, mecanismo que prevê recompensas a países em desenvolvimento pela diminuição de emissões de gases de efeito estufa que ocorram por meio da conservação de florestas. Juntos, TFFF e REDD+ poderão gerar cerca de US$ 9 bilhões por ano, o que, segundo Marina, cobriria "quase 60% do financiamento necessário para zerar o desmatamento até 2030". A ministra disse que as medidas seriam uma contribuição "essencial" para implementar o processo de avaliação periódica das metas ambientais dos países previstas no Acordo de Paris. Marina também cobrou dos países a apresentação das chamadas NDCs, os compromissos nacionais apresentados por cada governo antes da COP. — Os recursos destinados à conservação oceânica somam apenas US$ 1,2 bilhão por ano, quando seriam necessários cerca de US$ 16 bilhões. É preciso corrigir esse desequilíbrio. A proteção do oceano é parte inseparável da agenda climática e, portanto, as NDCs precisam ser também “azuis” — disse Marina, ao falar sobre oceanos.