Tarifaço: Abipesca diz que setor já perdeu US$ 182 milhões e se crédito não for liberado, haverá demissões em setembro

Tarifaço: Abipesca diz que setor já perdeu US$ 182 milhões e se crédito não for liberado, haverá demissões em setembro

O setor de pescados já perdeu US$ 182 milhões desde que foi anunciada em julho a sobretaxa sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, o que elevou a tarifa de importação para 50%. Segundo Eduardo Lobo Naslavsky, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), as linhas de crédito anunciadas pelo governo são adequadas, mas caso o recurso não seja liberado até a primeira quinzena de setembro, será dado início a demissões. A estimativa é que as empresas exportadoras do segmento precisam de pouco menos de R$ 700 milhões para enfrentar essa crise. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

EUA registraram no dia 22 arrecadação recorde de tarifas de quase US$ 23 bi, diz Bessent

EUA registraram no dia 22 arrecadação recorde de tarifas de quase US$ 23 bi, diz Bessent

São Paulo, 26 - O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou nesta terça-feira, 26, que 22 de agosto registrou uma arrecadação recorde de tarifas, em quase US$ 23 bilhões no dia, elevando o total de agosto para quase US$ 30 bilhões - com o mês ainda não concluído. "A melhor parte: nenhuma inflação nos preços ao consumidor", acrescentou ele em postagem na rede X. Segundo ele, desde que o aumento das tarifas começou em abril, os preços dos bens domésticos subiram apenas 0,7% em termos anualizados. Estadão Conteúdo

Nunes desapropria favela após empresa desistir de projeto urbanístico na Vila Leopoldina

Nunes desapropria favela após empresa desistir de projeto urbanístico na Vila Leopoldina

MARIANA ZYLBERKAN SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) desapropriou terreno de uma favela na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, após empresa desistir de projeto urbanístico no entorno. O local briga cerca de 400 famílias e tem decisão de usucapião transitada em julgado desde 2017. O entrave jurídico em relação à área de 6.400 metros quadrados da favela da Linha foi citado pela empresa Altre Empreendimentos e Investimentos Imobiliários S.A., integrante do grupo Votorantim, como uma das causas de ter desistido de participar do PIU (Plano de Intervenção Urbana) no bairro, aprovado em junho de 2023. A desistência foi anunciada por advogados da empresa durante reunião com a Promotoria de Habitação e Urbanismo e representantes da Smul (Secretaria Municipal de Urbanismo de Licenciamento) em 12 de maio. Segundo registro da reunião que a Folha de S.Paulo teve acesso, a empresa afirmou que, uma vez mantidas as condições atuais, havia grande risco de o leilão do PIU Vila Leopoldina "tornar a licitação deserta por desinteresse de outras empresas". O entrave, no caso, se deu pela indefinição em relação às áreas públicas ocupadas por favelas onde antes havia ruas, como a favela da Linha, formada no terreno originalmente usado como ramal de linha de trem desativada no início dos anos 1970. Há previsão também de que a área onde hoje está a favela do Nove seja usada para reconfigurar a rua Japiaçu. Uma vez detentora de ação definitiva de usucapião, movida por uma entidade social em nome dos moradores, a favela da Linha não poderia ser transformada em rua, o que inviabilizaria o PIU. Na época da elaboração do plano, o terreno foi incluído como área pública, situação que mudou com o trânsito em julgado da decisão judicial. Apesar de áreas públicas não estarem sujeitas a ação de usucapião, nesse caso, a Justiça acolheu o pedido já que a administração municipal nunca implantou de fato a rua no terreno. De acordo com a gestão, a desapropriação da favela da Linha atendeu "a necessidade legal de viabilizar as intervenções previstas pela Área de Intervenção Urbana (AIU) Leopoldina, considerando o trânsito em julgado da usucapião coletiva sobre o trecho". Procurada, a Altre não comentou a desistência do projeto e, afirmou em nota, que "a potencial participação no certame está sujeita à análise de cenário e termos do edital, ainda pendente de publicação". Além da questão jurídica da favela da Linha, a Altre já manifestou preocupação em relação a outros entraves para a execução do PIU, como a falta do projeto referencial para a construção das unidades habitacionais de interesse social e o potencial adensamento excessivo desse empreendimento. Está prevista a construção de 853 unidades habitacionais em um terreno de 6.500 metros quadrados; cada unidade para abrigar uma família teria, em média, de 25 a 30 m². O lançamento do edital estava previsto para janeiro deste ano, mas não ocorreu. Em nota, a gestão afirmou que "trabalha para a realização ainda no segundo semestre de 2025". "O edital do leilão de Potencial Construtivo Adicional definirá prazos e condições para a execução das intervenções pelo parceiro privado vencedor", informou em nota. O PIU é previsto pelo Plano Diretor Estratégico como uma forma de ultrapassar o limite construtivo estabelecido pela lei de zoneamento em determinada área da cidade. Para construir a mais, as empresas interessadas devem pagar uma taxa, a outorga onerosa. Mas, em vez de pagar a outorga, a Votorantim propôs a construção de conjuntos habitacionais voltados para a população das favelas que existem na região em troca de habilitação para criar um polo corporativo na região junto com outras empresas. A sede da Altre, por exemplo, fica em um prédio em frente ao terreno desapropriado pela prefeitura. O projeto prevê a construção de moradias para cerca de 1.400 famílias das comunidades do Nove, da Linha e Madeirite. Moradores de imóveis de alto padrão nas proximidades fizeram ao longo dos anos oposição ruidosa à construção de um conjunto habitacional em terrenos mais próximos às suas residências.

Acordo de cooperação da Embrapa mira avanço do cânhamo no Brasil

Acordo de cooperação da Embrapa mira avanço do cânhamo no Brasil

A Embrapa assinou um acordo de cooperação técnica, batizado de Hemptech Brasil, com a The Green Hub e o Instituto Ficus para desenvolver inteligência estratégica e pesquisas voltadas à cadeia da cannabis e do cânhamo no Brasil. A iniciativa busca gerar informação e capacitação para impulsionar o cultivo, com nas aplicações no agronegócio. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.