Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

O Ministério da Saúde firmou acordo de parceria internacional com a empresa indiana Biological E Limited que estabelece cooperação mútua em pesquisa tecnológica e de inovação. De acordo com o governo federal, o foco é fortalecer as plataformas de vacinas virais e bacterianas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no contexto de cooperação entre países do Sul Global. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a assinatura do acordo foi feita durante agenda do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na República da Índia. Notícias relacionadas: Ministério da Saúde lança campanha de enfrentamento à sífilis. Rio usa laboratório portátil para identificar bebidas falsificadas. Falta de acesso a mamógrafos limita prevenção do câncer de mama. “A missão em Nova Délhi integra os esforços do governo brasileiro para ampliar o comércio, os investimentos e a cooperação bilateral em áreas estratégicas, alinhados aos compromissos firmados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Narendra Modi”, diz o comunicado. Desenvolvimento conjunto Segundo o Itamaraty, o acordo cria as bases para o desenvolvimento conjunto de pesquisas científicas e estudos sobre vacinas virais e bacterianas produzidas por Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz responsável por imunobiológicos. Entre os projetos prioritários está a vacina pneumocócica 24 valente, cuja eficácia e segurança serão avaliadas em estudos colaborativos, além de ações para formalizar a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica 14 valente. “Essa transferência garantirá produção nacional e fornecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando a autonomia brasileira na fabricação de imunizantes”, destacou o ministério no comunicado. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Cooperação técnica e científica O acordo prevê ainda cooperação técnica e científica em temas ligados à produção e ao desenvolvimento de vacinas, além de parcerias de prestação de serviços técnicos que possam ampliar a capacidade produtiva nacional e assegurar o atendimento às demandas do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O documento estabelece como objetivos específicos o intercâmbio de conhecimento e experiências em pesquisa, desenvolvimento e inovação, o apoio a análises de vigilância epidemiológica, e a criação de um ambiente colaborativo para fomentar propriedade intelectual e novos projetos de inovação”, informou o Itamaraty. A Biological E Limited, segundo a pasta, vai contribuir com experiência em pesquisa, desenvolvimento e dados técnicos da vacina pneumocócica, além de capacidade instalada de produção. Já Bio-Manguinhos participará com estrutura produtiva, expertise em biotecnologia, rede de pesquisa e integração com o SUS e as agências regulatórias brasileiras. “O acordo é considerado um passo estratégico para fortalecer a soberania tecnológica do Brasil na área de imunobiológicos, garantindo o fornecimento imediato de vacinas essenciais e impulsionando o desenvolvimento de novas gerações de imunizantes que reforcem o PNI e ampliem o acesso da população brasileira a vacinas seguras e eficazes”, concluiu a nota.

Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

O Ministério da Saúde firmou acordo de parceria internacional com a empresa indiana Biological E Limited que estabelece cooperação mútua em pesquisa tecnológica e de inovação. De acordo com o governo federal, o foco é fortalecer as plataformas de vacinas virais e bacterianas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no contexto de cooperação entre países do Sul Global. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a assinatura do acordo foi feita durante agenda do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na República da Índia. Notícias relacionadas: Ministério da Saúde lança campanha de enfrentamento à sífilis. Rio usa laboratório portátil para identificar bebidas falsificadas. Falta de acesso a mamógrafos limita prevenção do câncer de mama. “A missão em Nova Délhi integra os esforços do governo brasileiro para ampliar o comércio, os investimentos e a cooperação bilateral em áreas estratégicas, alinhados aos compromissos firmados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Narendra Modi”, diz o comunicado. Desenvolvimento conjunto Segundo o Itamaraty, o acordo cria as bases para o desenvolvimento conjunto de pesquisas científicas e estudos sobre vacinas virais e bacterianas produzidas por Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz responsável por imunobiológicos. Entre os projetos prioritários está a vacina pneumocócica 24 valente, cuja eficácia e segurança serão avaliadas em estudos colaborativos, além de ações para formalizar a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica 14 valente. “Essa transferência garantirá produção nacional e fornecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando a autonomia brasileira na fabricação de imunizantes”, destacou o ministério no comunicado. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Cooperação técnica e científica O acordo prevê ainda cooperação técnica e científica em temas ligados à produção e ao desenvolvimento de vacinas, além de parcerias de prestação de serviços técnicos que possam ampliar a capacidade produtiva nacional e assegurar o atendimento às demandas do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O documento estabelece como objetivos específicos o intercâmbio de conhecimento e experiências em pesquisa, desenvolvimento e inovação, o apoio a análises de vigilância epidemiológica, e a criação de um ambiente colaborativo para fomentar propriedade intelectual e novos projetos de inovação”, informou o Itamaraty. A Biological E Limited, segundo a pasta, vai contribuir com experiência em pesquisa, desenvolvimento e dados técnicos da vacina pneumocócica, além de capacidade instalada de produção. Já Bio-Manguinhos participará com estrutura produtiva, expertise em biotecnologia, rede de pesquisa e integração com o SUS e as agências regulatórias brasileiras. “O acordo é considerado um passo estratégico para fortalecer a soberania tecnológica do Brasil na área de imunobiológicos, garantindo o fornecimento imediato de vacinas essenciais e impulsionando o desenvolvimento de novas gerações de imunizantes que reforcem o PNI e ampliem o acesso da população brasileira a vacinas seguras e eficazes”, concluiu a nota.

Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

O Ministério da Saúde firmou acordo de parceria internacional com a empresa indiana Biological E Limited que estabelece cooperação mútua em pesquisa tecnológica e de inovação. De acordo com o governo federal, o foco é fortalecer as plataformas de vacinas virais e bacterianas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no contexto de cooperação entre países do Sul Global. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a assinatura do acordo foi feita durante agenda do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na República da Índia. Notícias relacionadas: Ministério da Saúde lança campanha de enfrentamento à sífilis. Rio usa laboratório portátil para identificar bebidas falsificadas. Falta de acesso a mamógrafos limita prevenção do câncer de mama. “A missão em Nova Délhi integra os esforços do governo brasileiro para ampliar o comércio, os investimentos e a cooperação bilateral em áreas estratégicas, alinhados aos compromissos firmados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Narendra Modi”, diz o comunicado. Desenvolvimento conjunto Segundo o Itamaraty, o acordo cria as bases para o desenvolvimento conjunto de pesquisas científicas e estudos sobre vacinas virais e bacterianas produzidas por Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz responsável por imunobiológicos. Entre os projetos prioritários está a vacina pneumocócica 24 valente, cuja eficácia e segurança serão avaliadas em estudos colaborativos, além de ações para formalizar a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica 14 valente. “Essa transferência garantirá produção nacional e fornecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando a autonomia brasileira na fabricação de imunizantes”, destacou o ministério no comunicado. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Cooperação técnica e científica O acordo prevê ainda cooperação técnica e científica em temas ligados à produção e ao desenvolvimento de vacinas, além de parcerias de prestação de serviços técnicos que possam ampliar a capacidade produtiva nacional e assegurar o atendimento às demandas do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O documento estabelece como objetivos específicos o intercâmbio de conhecimento e experiências em pesquisa, desenvolvimento e inovação, o apoio a análises de vigilância epidemiológica, e a criação de um ambiente colaborativo para fomentar propriedade intelectual e novos projetos de inovação”, informou o Itamaraty. A Biological E Limited, segundo a pasta, vai contribuir com experiência em pesquisa, desenvolvimento e dados técnicos da vacina pneumocócica, além de capacidade instalada de produção. Já Bio-Manguinhos participará com estrutura produtiva, expertise em biotecnologia, rede de pesquisa e integração com o SUS e as agências regulatórias brasileiras. “O acordo é considerado um passo estratégico para fortalecer a soberania tecnológica do Brasil na área de imunobiológicos, garantindo o fornecimento imediato de vacinas essenciais e impulsionando o desenvolvimento de novas gerações de imunizantes que reforcem o PNI e ampliem o acesso da população brasileira a vacinas seguras e eficazes”, concluiu a nota.

Trump recebe Zelensky na Casa Branca

Trump recebe Zelensky na Casa Branca

Presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, em 17 de outubro de 2025 Win McNamee/Getty Images/AFP O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, nesta sexta-feira (17). É a terceira vez que o ucraniano vai à sede do governo americano, em Washington D.C., para negociar com Trump um possível acordo de paz que dê fim à guerra de seu país com a Rússia, que começou em fevereiro de 2022. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A relação dos líderes sofreu altos e baixos ao longo do ano. Em 28 de fevereiro, o primeiro encontro de Trump e Zelensky na Casa Branca terminou de forma desastrosa, com bate-boca e o presidente americano e seu vice, J.D. Vance, levantando a voz. Com o passar do meses, apesar de manter relações com o russo Vladimir Putin e até recebê-lo no Alasca, o tom de Trump em relação à Ucrânia mudou, defendendo até a recuperação integral do território perdido por Kiev durante a guerra. Nesse momento, Zelensky vem pressionando Trump a vender mísseis Tomahawk para Kiev. O armamento, um míssil guiado para ataques a longa distância e com alto grau de precisão, permitiria que as forças ucranianas realizassem ataques em alvos mais distantes do território russo. Zelensky argumenta que tais ataques ajudariam Putin a levar mais a sério os apelos de Trump por negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia para encerrar a guerra entre os dois países. Dois meses após uma cúpula que reuniu os presidentes americano e russo no Alasca, nenhum avanço efetivo para um cessar-fogo foi feito. Avião militar B2 sobrevoa base militar americana após chegada de Trump e Putin ao Alasca Um dia antes, nesta quinta-feira (16), Trump conversou com o líder russo, Vladimir Putin, por telefone. Em sua rede Truth Social, Trump anunciou que os dois combinaram de voltar a se encontrar pessoalmente em Budapeste, na Hungria. Na semana que vem, em um local ainda não confirmado, assessores de ambos irão se reunir para voltar a tentar chegar a um acordo que leve à paz entre a Rússia e a Ucrânia. "Acabei de concluir minha conversa telefônica com o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e foi muito produtiva. O presidente parabenizou a mim e aos Estados Unidos pela grande conquista da paz no Oriente Médio, algo que, segundo ele, era sonhado há séculos. (...) Também passamos bastante tempo conversando sobre o comércio entre a Rússia e os Estados Unidos após o fim da guerra com a Ucrânia. (...) Acredito que a conversa telefônica de hoje tenha sido um grande progresso", contou. Encontro de Putin e Trump no Alasca REUTERS/Nathaniel Wilder O enviado especial de Putin, Kirill Dmitriev, também elogiou o resultado da ligação. Disse que foi "produtiva e positiva, e definiu os próximos passos das negociações claramente". Um porta-voz da Casa Branca revelou a repórteres que a conversa durou mais de duas horas e que o presidente americano acredita que ainda é possível reunir os presidentes russos e ucraniano. A promessa de acabar com as guerras na Ucrânia e em Gaza foi fundamental para o discurso de campanha de Trump em 2024, quando ele criticou duramente o então presidente Joe Biden pela forma como lidou com os conflitos. No entanto, tal qual seu antecessor, Trump também teve suas ambições de mediar um acordo frustradas por Putin até o momento.

Trump se reúne com Zelensky na Casa Branca após ligação 'produtiva' com Putin

Trump se reúne com Zelensky na Casa Branca após ligação 'produtiva' com Putin

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi recebido nesta sexta-feira pelo líder americano, Donald Trump, na Casa Branca, para uma reunião considerada crucial para os rumos da guerra iniciada pela invasão russa em fevereiro de 2022. A cúpula ocorre após uma ligação “produtiva” entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e deve tratar do pedido de Zelensky por mais armas de fabricação americana — entre elas, mísseis Tomahawk de longo alcance, capazes de atingir o interior do território russo. O encontro entre os líderes será o terceiro no Salão Oval e o sexto neste ano. 'Guerra contra os civis': Ucrânia denuncia ataque russo com quatro mortos, 600 drones e 12 horas de duração Entenda: O que significaria para a Ucrânia ceder o Donbass, como exige Putin? Em entrevista coletiva antes da reunião entre os líderes à portas fechadas, Zelensky afirmou que Putin "não está pronto" para a paz e parabenizou Trump pelo acordo de cessar-fogo em Gaza, afirmando que ele "tem uma grande chance de acabar a guerra” na Ucrânia. O republicano, por sua vez, asseguro que o presidente russo "quer o fim da guerra". O aval para o fornecimento dos Tomahawk, um míssil de cruzeiro capaz de atingir alvos a mais de 2 mil km de distância do território ucraniano, colocaria as duas maiores cidades russas — Moscou e São Petersburgo — a seu alcance, e poderia ajudar a mudar os rumos da guerra. No fim de semana, Zelensky conversou duas vezes com Trump, e na terça-feira o republicano soou aberto à ideia, como o fez algumas vezes nas últimas semanas. No entanto, após uma ligação de duas horas com Putin na quinta-feira, o republicano evitou confirmar a autorização para o envio dos mísseis, sinalizando que pode apostar novamente em negociações diretas com o líder russo para tentar encerrar o conflito. — Ele [Zelenskyy] gostaria de ter Tomahawks. Temos muitos — afirmou Trump, ao lado do presidente da Argentina, Javier Milei, na última terça-feira. Mas há um grande entrave aos planos de Zelensky (além do risco de uma mudança de opinião de Trump): são poucos os Tomahawk disponíveis, e os sistemas que permitem seu lançamento de terra são ainda mais escassos. Na quinta-feira, ao ser perguntado sobre o tema na Casa Branca, o americano afirmou que “não pode esgotar as próprias reservas” dos EUA desse tipo de armamento. É uma situação, porém, que Zelensky já enfrentou antes com Trump, que repetidamente adiou a imposição de sanções à Rússia, além de mais ajuda a Kiev, ao mesmo tempo em que deu a Putin chances de negociar — mas que, por ora, não produziram nenhum progresso. Neste caso, Trump foi energizado em seus esforços de pacificação ao firmar um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas, e deixou claro que vê o fim da guerra da Rússia contra a Ucrânia como seu próximo objetivo. O republicano, segundo o New York Times, considerou a possibilidade das vendas do Tomahawk como um incentivo para que Putin se sentasse à mesa de negociações. Navio da Marinha dos EUA lança míssil de cruzeiro Tomahawk ERIC GARST/MARINHA DOS EUA/AFP Ao contrário da fatídica reunião de fevereiro, quando Zelensky foi acossado por Trump e seu vice, JD Vance, e de lá saiu sem um acordo relacionado às reservas de recursos minerais de seu país, o ucraniano chegou à Casa Branca com razões para ser otimista. Em parte por uma estratégia de apaziguamento com o republicano, que envolve os planos para vendas bilionárias de armas americanas a Kiev, em parte pela frustração com a demora em um acordo de paz, Trump soa mais afeito à ideia de apoiar mais a Ucrânia. Ele se diz aberto a sanções mais duras contra Moscou, mas cobra seus aliados para que parem de comprar petróleo russo —a Casa Branca ainda não deu sinal verde para as medidas, que poderiam estrangular a já cambaleante economia russa. Initial plugin text Pelo lado militar, Trump afirmou, em reunião às margens da Assembleia Geral da ONU, que a Ucrânia poderia retomar todo o território perdido para a Rússia — cerca de 20% da área do país, de acordo com as fronteiras de 1991 — “e ir além”. Ele também deu sinal verde para que os ucranianos realizassem ataques mais profundos em solo russo, e passou a fornecer dados de inteligência que permitissem ações mais precisas contra a infraestrutura energética do país, que enfrenta problemas de abastecimento de combustíveis. Reunião com Putin Na véspera da reunião com o ucraniano, Trump afirmou que deve se reunir com Putin, após uma conversa por telefone na qual disse ter obtido um “grande progresso”. "O presidente Putin e eu nos encontraremos em um local combinado, Budapeste, Hungria, para ver se podemos dar fim a esta guerra 'inglória' entre a Rússia e a Ucrânia", escreveu Trump no Truth Social. De acordo com o assessor especial da Presidência russa, Yuri Ushakov, Putin reiterou que suas forças mantêm o “controle total” das linhas de combate, e que a proposta de envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk — como sugerido pelos EUA — à Ucrânia não mudaria o cenário da guerra, mas prejudicaria as relações entre Moscou e Washington. Ele completou dizendo que a Rússia está comprometida “com uma solução política e diplomática para a guerra”, e que Trump prometeu levar as questões de Moscou a Zelensky. Presidentes dos EUA, Donald Trump (D), e da Rússia, Vladimir Putin, antes de reunião em base militar de Anchorage, no estado americano do Alasca Sergey Bobylev / POOL / AFP A reunião entre Putin e Trump será a segunda desde o início do mandato atual do republicano. Na primeira, em agosto, Trump chegou a Anchorage, no estado do Alasca, com a expectativa de anunciar um cessar-fogo imediato para a guerra iniciada em fevereiro de 2022, mas saiu de mãos abanando. Putin, por sua vez, usou as fotos ao lado de Trump como uma oportunidade para demonstrar que não está completamente isolado pela comunidade internacional. Desde então, com a exceção de acordos para a troca de prisioneiros e restos mortais de combatentes, não houve avanços concretos nas negociações sobre o fim do conflito — uma ideia de Trump para colocar à mesma mesa Zelensky e Putin parece ter sido engavetada. (Com AFP e The New York Times)

Embrapa cria robô que encontra pragas na roça

Embrapa cria robô que encontra pragas na roça

Embora a enxada e o arado de tração animal sejam símbolos da vida no campo, são ferramentas cada vez mais raras no trabalho na roça. Agricultura e tecnologia sempre caminharam de mãos dadas — e, no século 21, a regra é mecanizar e robotizar a produção com soluções como o LumiBot . Trata-se de um robô desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). + Leia mais notícias de Agronegócios em Oeste O LumiBot ainda é um protótipo em fase de testes, mas já apresenta resultados consistentes. Os pesquisadores da Embrapa o desenvolveram para combater pragas na soja e no algodão. À noite, por meio de sensores com luz ultravioleta, o robô realiza a leitura das plantas de modo autônomo. Os dados são coletados e processados por algoritmos treinados para reconhecer padrões em imagens, a partir dos quais são construídos modelos associados a doenças específicas. A captura leva cerca de sete segundos. A coleta revela padrões imperceptíveis a olho nu. Desse modo, ocorre o diagnóstico precoce, o que reduz custos e amplia as chances de sucesso. Segundo os pesquisadores, a assertividade do protótipo está em 80%. Para chegar a esse resultado, foram três anos de desenvolvimento até o momento. https://www.youtube.com/watch?v=UgpD2fCu_Bc Robô de laboratório da Embrapa Os estudos ainda seguem em condições controladas, dentro de laboratórios. São estufas com plantações em que luminosidade, umidade e até mesmo a exposição às pragas ocorrem dentro de um esquema planejado. Agora, os cientistas querem construir modelos para o experimento em campo aberto, com quase todos os desafios da roça: água, poeira, barro, bichos, calor e frio. Apenas o sol fica de fora. Como a base para o trabalho do LumiBot é a leitura por meio de luz ultravioleta, o robô da Embrapa não trabalha sob o sol, nem mesmo no inverno. Leia também: "Aviões movidos à mostarda" , artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 234 da Revista Oeste O post Embrapa cria robô que encontra pragas na roça apareceu primeiro em Revista Oeste .

Embrapa cria robô que encontra pragas na roça

Embrapa cria robô que encontra pragas na roça

Embora a enxada e o arado de tração animal sejam símbolos da vida no campo, são ferramentas cada vez mais raras no trabalho na roça. Agricultura e tecnologia sempre caminharam de mãos dadas — e, no século 21, a regra é mecanizar e robotizar a produção com soluções como o LumiBot. Trata-se de um robô desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). + Leia mais notícias de Agronegócios em Oeste O LumiBot ainda é um protótipo em fase de testes, mas já apresenta resultados consistentes. Os pesquisadores da Embrapa o desenvolveram para combater pragas na soja e no algodão. À noite, por meio de sensores com luz ultravioleta, o robô da Embrapa realiza a leitura das plantas de modo autônomo. Os dados são coletados e processados por algoritmos treinados para reconhecer padrões em imagens, a partir dos quais são construídos modelos associados a doenças específicas. A captura leva cerca de sete segundos. A coleta revela padrões imperceptíveis a olho nu. Desse modo, ocorre o diagnóstico precoce, o que reduz custos e amplia as chances de sucesso. Segundo os pesquisadores, a assertividade do protótipo está em 80%. Para chegar a esse resultado, foram três anos de desenvolvimento até o momento. Robô de laboratório da Embrapa Os estudos ainda seguem em condições controladas, dentro de laboratórios. São estufas com plantações em que luminosidade, umidade e até mesmo a exposição às pragas ocorrem dentro de um esquema planejado. Agora, os cientistas querem construir modelos para o experimento em campo aberto, com quase todos os desafios da roça: água, poeira, barro, bichos, calor e frio. Apenas o sol fica de fora. Como a base para o trabalho do LumiBot é a leitura por meio de luz ultravioleta, o robô da Embrapa não trabalha sob o sol, nem mesmo no inverno. O post Embrapa cria robô que encontra pragas na roça apareceu primeiro em Revista Oeste .

‘Maria, Mãe e Rainha de toda a Criação’: comunidade Guajará celebra Festividade de Nossa Senhora da Salvação

‘Maria, Mãe e Rainha de toda a Criação’: comunidade Guajará celebra Festividade de Nossa Senhora da Salvação

Nossa Senhora da Salvação, padroeira da Comunidade Guajará Divulgação A Comunidade Guajará, no Distrito de Arapixuna em Santarém, no oeste do Pará, está em festa para celebrar a padroeira a comunidade, Nossa Senhora da Salvação. A programação iniciou oficialmente no dia 5 de outubro e segue até domingo (19). ✅ Siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp O evento tem como tema “Maria, Mãe e Rainha de toda a Criação”, reunindo fiéis e visitantes em momentos de fé, devoção e confraternização. A programação iniciou com a transladação da imagem de Nossa Senhora da Salvação no dia 5 de outubro, que saiu da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Vila Amazonas, para a Igreja Matriz da comunidade. Um dos momentos mais aguardados pela comunidade é o tradicional Círio, que aconteceu no dia 11 de outubro, percorrendo as ruas da comunidade. Neste domingo (19) será realizada uma programação especial que marca o encerramento das festividades. A programação inicia às 5h com a tradicional alvorada e depois, às 8h, acontece a procissão, Missa Solene e derrubada do mastro. Após a celebração, haverá café comunitário reunindo os devotos. Confira a programação do fim de semana: 17/10 (sexta-feira) 20h - missa com a Escola Onésimo Pereira de Souza; Seresta com Wendril Cantor – após a missa; 18/10 (sábado) 20h - Santa Missa com os filhos e amigos de Guajará residentes em Santarém; Edgar e Banda, além de Leandro Cantor – após a missa; 19/10 – Domingo Show de prêmios, com rodadas de bingo às 12h30 e 15h, sob animação de Mazinho.com. VÍDEOS: mais vistos do g1 Santarém e Região

TSE cassa mandato da ex-prefeita Lili Aymar, vereadora de Araçariguama

TSE cassa mandato da ex-prefeita Lili Aymar, vereadora de Araçariguama

Lili Aymar, vereadora de Araçariguama (SP) diz que segue no carto até julgamento de recurso Eduardo Rodrigues/TV TEM O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro de candidatura da ex-prefeita Lili Aymar ao cargo de vereadora, na cidade de Araçariguama (SP). Com isso, a parlamentar, que assumiu o cargo em janeiro, perde o mandato. O documento que confirma a decisão é desta sexta-feira (17). Ela disse que vai recorrer da decisão. O TSE analisou o recurso especial eleitoral e julgou procedente os pedidos da Coligação Trabalho com Amor a respeito da inelegibilidade eleitoral. Com isso, o requerimento de registro da candidatura de Lili para o cargo de vereadora nas eleições de 2024 foi negado. Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp A decisão determina ainda o cumprimento imediato das medidas e a comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral, independentemente de publicação. O pedido de impugnação da candidatura leva em consideração pareceres desfavoráveis do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) sobre as contas de Lili, na época em era prefeita da cidade. O texto fala em irregularidades e cita o não pagamento de precatórios, ausência de recolhimento de contribuições previdenciárias e falhas no quadro de pessoal. Em nota, Lili Aymar afirmou que vai recorrer da decisão e criticou a Câmara de Araçariguama, que julgou as contas da vereadora irregulares no período em que ela era prefeita. "Lamentamos que a Câmara de Araçariguama tenha se prestado a esse 'trabalho sórdido' de perseguição política. Os advogados da vereadora entrarão com embargos no TSE e um recurso extraordinário no STF, defendendo a legalidade de sua atuação. Estamos confiantes de que essa situação será resolvida e revertida e trará novas bênçãos para nossa cidade", disse. Lili ainda disse que permanece no cargo até o julgamento de eventual recurso. A Câmara de Araçariguama ainda não se manifestou sobre a decisão. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí

Livro analisa o desenvolvimento do Martelinho de Ouro (PDR)

Livro analisa o desenvolvimento do Martelinho de Ouro (PDR)

O Martelinho de Ouro (PDR – Paintless Dent Repair) consolidou-se nas últimas décadas como uma técnica essencial da reparação automotiva no Brasil. O método, que permite corrigir amassados na lataria sem a necessidade de repintura, combina eficiência, economia e redução de impactos ambientais. Segundo o Sebrae, o setor de manutenção automotiva movimenta cerca de R$ 128 bilhões anuais, reúne mais de 97 mil oficinas e emprega aproximadamente 760 mil pessoas em todo o país. Em convergência, segundo projeções da Grand View Research, o mercado global de reparo de colisões automotivas foi estimado em US$ 199,56 bilhões em 2023 e está projetado para atingir US$ 227,60 bilhões até 2030, crescendo a um CAGR de 1,9% de 2024 a 2030. A técnica tem se expandido em ritmo constante nos últimos 15 anos, impulsionada pelo aumento da frota de veículos e por eventos climáticos, como as chuvas de granizo, que geram picos de demanda por serviços rápidos e especializados. É nesse contexto que foi lançado o livro O Legado 2T, escrito por Tauã Alonso, que apresenta a trajetória de Luciano Becaletto Alves (Tuta), profissional difusor do PDR no Brasil. A obra documenta a origem da empresa Martelinho de Ouro 2T, fundada em Presidente Prudente (SP), e a criação do seu centro de treinamento automotivo, voltado à capacitação de profissionais no setor de reparos sem pintura. Segundo o autor, o objetivo do livro é registrar o processo de consolidação do ensino técnico no segmento automotivo. "A obra procura sistematizar uma história que foi construída nas oficinas, mostrando como o conhecimento empírico se transformou em base de formação profissional. O centro de treinamento automotivo surgiu para organizar esse saber e democratizar o acesso a uma qualificação reconhecida nacionalmente", explica Alonso. O livro também analisa a transformação do ofício em uma carreira técnica estruturada, acompanhando o crescimento das demandas por eficiência, sustentabilidade e padronização. Alonso destaca que "a formação contínua é um elemento-chave para a evolução do setor, especialmente em um cenário de ampliação da frota e de exigência por práticas mais limpas e precisas". Além de abordar a trajetória de Tuta, O Legado 2T contextualiza as mudanças culturais e econômicas que marcaram o avanço do PDR no Brasil. A publicação apresenta relatos de profissionais, registros históricos e reflexões sobre o papel da capacitação na valorização de um trabalho essencial para a manutenção da mobilidade urbana. Produzido sob direção geral de Tauã Alonso, com coordenação editorial do Grupo Acerte e edição de Paulo Lino da Fonseca Junior, O Legado 2T conta com revisão de Larissa Camila e projeto gráfico do Grupo Acerte. A obra está registrada sob o ISBN 978-65-01-64011-2 e reúne documentos, entrevistas e análises sobre o desenvolvimento do setor de reparos automotivos e a institucionalização do ensino técnico no país. Mais informações sobre o livro e sobre o contexto do PDR no Brasil podem ser consultadas junto à editora responsável.