Filho de Xanddy e Carla Perez vai participar de primeiro campeonato de fisiculturismo

Filho de Xanddy e Carla Perez vai participar de primeiro campeonato de fisiculturismo

Filho de Carla Perez, Victor Alexandre compartilha a rotina de treinos nas redes sociais Reprodução/Instagram O filho de Xanddy e Carla Perez, Victor Alexandre, contou que vai participar do seu primeiro campeonato de fisiculturismo. A novidade foi anunciada na quarta-feira (15), através das redes sociais. "Vamos ver até onde posso chegar aplicando tudo que estudo e vivo: cinesiologia, nutrição e muita disciplina! Vai ser intenso, louco e transformador", disse. *Essa reportagem está em atualização

Gusttavo Lima recebe famosos em casa, e quantidade de aviões chama atenção

Gusttavo Lima recebe famosos em casa, e quantidade de aviões chama atenção

Gusttavo Lima recebe famosos em casa, e quantidade de aviões chama atenção O cantor Gusttavo Lima recebeu empresários e cantores sertanejos em sua mansão em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana, para um evento da sua empresa de gerenciamento artístico. Nas redes sociais, convidados compartilharam registros onde aviões aparecem estacionados e quantidade de aeronaves impressiona (veja o vídeo acima). Entre os convidados, estavam João Bosco & Vinicius, Bruno & Denner e Hugo e Guilherme. Em um vídeo gravado por Cauê Mota, que chegava de helicóptero com o cantor João Bosco, é possível ver pelo menos quatro aviões e um helicóptero estacionados na entrada do evento. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O evento B2B da Balada Music foi realizado na terça-feira (13), na famosa Fazenda Balada, propriedade do cantor. Segundo publicações da empresa, o evento reuniu representantes de todo o Brasil e “foi pensado para fortalecer conexões”. Gusttavo Lima realiza evento e quantidade de aviões impressiona em Goiás Raylanderson Frota/Secom e Reprodução/Instagram de Caue Mota "Falar dos negócios, de empresas, do setor de eventos e aproveitar que todo mundo está junto para compartilhar experiências, falar de música... [...] No final, sempre acaba em viola, tomamos uma no final", disse o cantor. Em outros vídeos, o cantor aparece cantando com alguns amigos no palco e agradeceu a presença de todos os contratantes, parceiros e amigos. Gusttavo Lima e outros cantores cantando no palco do evento em Goiás Reprodução/Instagram de Renato Sertanejeiro Repercussão Nas redes sociais, internautas falaram brincaram sobre a participação no evento e comentaram sobre a quantidade de aeronaves estacionadas e o número de famosos presentes na fazenda do cantor. "Olha o estacionamento", comentou uma internauta. Outras pessoas comentaram, também em tom de brincadeira, sobre não terem recebido o convite do cantor para a festa na Fazenda Balada. "Eu ia, mas me convidou em cima da hora. E eu tinha um cliente VIP para atender no empreendimento da Lamborghini. Na próxima me avise com antecedência para organizar minha agenda", brincou. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Filhas de Virgínia Fonseca opinam sobre samba da mãe e emocionam com resposta carinhosa

Filhas de Virgínia Fonseca opinam sobre samba da mãe e emocionam com resposta carinhosa

Virgínia Fonseca aproveitou um momento de lazer ao lado das filhas para interagir com seus seguidores e responder perguntas sobre a rotina com Maria Alice, de 4 anos, e Maria Flor, que está prestes a completar 3. Durante a conversa nas redes sociais, a influenciadora quis saber o que as meninas pensavam sobre seu desempenho no samba, agora que ocupa o posto de Rainha de Bateria da Grande Rio. Confira: Ana Castela e Zé Felipe explicam uso de anéis após fãs especularem sobre possível aliança Ana Castela em 2025: veja como a 'boiadeira' conquistou o Brasil e o mundo com música, novela e Grammy A resposta de Maria Flor arrancou risadas: antes de falar, ela imitou a mãe sambando, de forma divertida, e emendou um elogio direto, "Lindo". Já Maria Alice foi ainda mais enfática: "Eu amei". Virgínia Fonseca se emociona com opinião das filhas sobre seu samba na Grande Rio Reprodução Instagram Emocionada com as reações, Virgínia cobriu as filhas de beijos. As duas são fruto do casamento com o cantor Zé Felipe. "Elas são as mais fofas, meu Deus", declarou. Virgínia Fonseca postou momento de lazer com as filhas, Maria Alice e Maria Flor Reprodução Instagram Além das meninas, Virgínia também é mãe de José Leonardo, que completou 1 ano recentemente. Atualmente, a apresentadora divide o tempo entre os compromissos profissionais, a maternidade e os encontros com o jogador Vini Jr., com quem tem retomado o relacionamento após uma fase turbulenta. Segundo fontes próximas, a reconciliação aconteceu após o atleta se desculpar publicamente por trocar mensagens com outras mulheres durante o início do envolvimento com Virgínia. Initial plugin text No último dia 14, a empresária levou a mãe do jogador, Fernanda Cristina, para um ensaio de samba. O evento contou com registros animados, publicados por Virgínia nas redes sociais, mostrando a sintonia entre as duas e o clima descontraído da noite.

Acordo de Paris pode evitar 57 dias de calor intenso por ano, mostra estudo

Acordo de Paris pode evitar 57 dias de calor intenso por ano, mostra estudo

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) O Acordo de Paris completa dez anos em dezembro e seus resultados são efetivos. Em 2015, o mundo caminhava para um fim de século com aquecimento de 4°C em relação aos níveis pré-industriais; agora, contido pelas metas de emissões dos diversos países, a marca está em 2,6°C. Neste estado de coisas, o planeta evitaria 57 dias de calor intenso por ano, o que é uma boa notícia, dado que o perigo de um mundo mais quente cresce a cada fração de grau Celsius. Seria muito melhor, porém, que os governos de fato buscassem o objetivo inicial do tratado de há dez anos: um aquecimento bem abaixo dos 2°C. Essas e outras conclusões estão em um estudo organizado pelo Climate Center e pelo World Weather Attribution (WWA) publicado nesta quinta-feira (16). "O Acordo de Paris é uma estrutura poderosa e juridicamente vinculativa que pode nos ajudar a evitar os impactos mais graves das mudanças climáticas", diz Friederike Otto, professora de Ciência do Clima do Imperial College. "No entanto, os países precisam fazer mais para abandonar o petróleo, o gás e o carvão", pondera a especialista, uma das fundadoras do WWA, iniciativa que usa estudos de atribuição para quantificar mais rapidamente os efeitos da crise climática. O artigo atual trabalha com quatro cenários de aquecimento e um de seus efeitos mais diretos, o número de dias de calor intenso em diversas partes do mundo. Dias de calor intenso são aqueles em que os termômetros superaram em mais de 90% as médias históricas locais. Em 2015, o mundo estava 1°C acima dos níveis pré-industriais; dez anos depois, está a 1,3°C; se as metas de emissão forem mantidas, chegará ao fim do século com 2,6°C; se nada fosse feito, a estimativa é que terminaria o século com uma média global de temperatura 4°C acima do verificado antes da atividade humana influir no clima. O acréscimo na temperatura global de 0,3°C verificado de 2015 a 2024 provocou 11 dias de calor intenso a mais na média mundial. Em locais como Kiribati e São Vicente e Granadinas, o incremento chegou a 35 dias; em Svalbard, foram 19 dias a mais. "É preciso olhar os números com ponderação. Mesmo em número menor, dias quentes em Svalbard, no Círculo Polar Ártico, podem ter consequências muito maiores." Os números podem até parecer altos ou baixos, mas as consequências em geral são severas: ondas de calor ficaram 10 vezes mais prováveis na Amazônia, 9 vezes no Mali e em Burkina Faso e 2 vezes na Índia e no Paquistão nesse período. Os exemplos fazem parte de uma lista de eventos extremos analisados pelo estudo. A lista de estragos não é pequena: Aquecimento de 4°C (fim do século, estimativa anterior ao Acordo de Paris): eventos 3,5°C mais quentes. No conjunto da análise, os seis eventos de calor extremo seriam cerca de 5 a 75 vezes mais prováveis do que no momento atual em um planeta 4°C mais quente, porém de 3 a 35 vezes mais prováveis se o aquecimento chegar a 2,6°C. "Cada fração de grau de aquecimento, seja 1,4°C, 1,5°C ou 1,7°C, significará a diferença entre segurança e sofrimento para milhões de pessoas", afirma Otto. De acordo com o estudo, cerca de metade dos países do mundo já possui algum tipo de sistema de alarme voltado para calor extremo e ao menos 47 têm planos de ação em vigor. Esse tipo de providência já é imperativo em um planeta mais quente, assim como soluções de longo prazo: aumentar áreas sombreadas e o número de árvores em centros urbanos e fortalecer os sistemas de saúde. "O Acordo de Paris está ajudando muitas regiões do mundo a evitar alguns dos piores resultados possíveis das mudanças climáticas", diz Kristina Dahl, vice-presidente de Ciência da Climate Central. "Mas não podemos nos enganar, ainda estamos caminhando para um futuro perigosamente quente. Os impactos das recentes ondas de calor mostram que muitos países não estão bem preparados para lidar com um aquecimento de 1,3°C, muito menos com o aquecimento de 2,6°C projetado se os países cumprirem suas atuais promessas de redução de emissões." A especialista enfatiza o "se" da frase, pois, a menos de um mês da COP30, no Brasil, menos de 60 países divulgaram suas NDCs (contribuições nacionais determinadas, na sigla inglês), as metas de metas de emissão para 2035. Exigência do Acordo de Paris, as metas funcionam, mostra o estudo. O problema é que elas precisam funcionar melhor por um mundo, se não menos quente, mais seguro. México e sudoeste dos EUA, em 2024: temperaturas recordes, impactos exacerbados de seca, mais de 125 mortes; Sul da Europa, em 2023: temperaturas recordes, mortes provocadas por calor, picos de consumo de energia, impactos na agricultura; Bacia do rio Amazonas, em 2023: estação seca mais quente da história, seca provocada pelo calor, mortandade de botos, cortes generalizadas de energia; Índia e Paquistão, em 2022: mais de 90 mortes, inundação provocada por degelo de lago glacial, incêndios florestais, redução na colheita de trigo, cortes de energia; Sudeste da Austrália, em 2019: recordes de temperatura, incêndios catastróficos, 100 milhões de vertebrados mortos, mais de 400 mortes provocadas por inalação de fumaça; Burkina Faso e Mali, em 2024: número elevado de hospitalizações e mortes, altas temperaturas noturnas. Da mesma forma, o artigo estima o aumento da probabilidade dessas ocorrências provocadas pelo aquecimento global. Por exemplo, no caso observado no México e na região sudoeste dos EUA: Aquecimento de 1,3°C (desde o Acordo de Paris): um evento de calor como o verificado em 2024 se tornou 86% mais provável e 0,3°C mais quente; Aquecimento de 2,6°C (fim do século, com as atuais metas de emissão): eventos raros como esse ficarão 1,7°C mais quentes;

Quem é Adilsinho? Cassino on-line de grupo ligado a contraventor movimentou R$ 130 milhões em três anos

Quem é Adilsinho? Cassino on-line de grupo ligado a contraventor movimentou R$ 130 milhões em três anos

Apontado pela polícia como sendo ligado a um grupo que opera um cassino on-line clandestino que movimentou R$ 130 milhões em três anos e que é alvo da Operação Banca Suja, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira, Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, é um antigo conhecido das autoridades de segurança cariocas. Considerado foragido, o contraventor controla a fabricação e a venda de cigarros ilegais na Região Metropolitana do Rio e, hoje, já expande seus negócios ilegais para outros estados. Cedae x Águas do Rio: O erro que pode custar R$ 900 milhões ao Estado do Rio e pelo qual ninguém assume a responsabilidade Lei Seca: 'Pobre de merda, vai morrer trabalhando', disse acusado de ser chefe da quadrilha dos fuzis a agente do Detran ao ser parado em blitz Adilsinho nasceu em maio de 1970 em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, numa família de bicheiros que agia naquela região. O pai era sócio da banca "Paratodos" e logo enriqueceu com a jogatina. Todos se mudaram para o Leblon, bairro abastado na Zona Sul da capital, onde o contraventor passou a infância e a juventude. E ainda novo começou a se envolver nos negócios ilegais que viria a herdar. Foi na contravenção — baseada no monopólio e na corrupção policial — que Adilsinho buscou inspiração para começar a construir seu império, que conta com pelos menos 34 PMs em sua escolta. A Polícia Federal aponta que, a partir de 2018, ele passou a reinvestir o dinheiro do jogo ilegal na produção e comercialização de cigarros clandestinos, vendidos abaixo do preço mínimo de R$ 6,50 por maço, fixado por decreto. 'Não sabia que usariam minha assinatura': Após Câmara de Niterói emitir nota de repúdio, ex-vereador acusado de conceder moções sem valor legal se defende Para eliminar concorrentes, a quadrilha de Adilsinho coage comerciantes a venderem apenas os produtos do grupo. Quem não segue a imposição é eliminado a tiro. A impunidade para o bando é assegurada pela infiltração no aparelho estatal. Entre execuções de desafetos, sequestros e atentados, a quadrilha do contrabandista tem participação em pelo menos 26 crimes ao longo das últimas duas décadas, afirmam as autoridades de segurança. Festa no Copacabana Palace Em maio de 2021, em plena pandemia de Covid-19, Adilsinho atraiu os holofotes ao fazer uma festa black-tie no lendário hotel Copacabana Palace. O contraventor recebeu 500 parentes, amigos e artistas para comemorar seu aniversário. Na época, os convites enviados foram em formato de vídeo com a trilha sonora da trilogia “O Poderoso Chefão”, que narra a saga dos mafiosos da família Corleone. Novas construções no Centro e no Porto esbarram em tombamentos históricos: No Castelo, um dos berços do Rio, projeto está emperrado há 11 anos Pouco mais de dois anos depois, Adilsinho foi procurado em sua cobertura na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste carioca, por policiais civis, que tinham em mãos um mandado de prisão por homicídio. Não havia ninguém em casa. Além da ligação com o jogo do bicho e a máfia do comércio ilegal de cigarros, o contraventor é apontado como o mandante dos assassinatos do miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, e de Alexsandro José da Silva, o Sandrinho, numa investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Initial plugin text

A sangrenta disputa entre Hamas e grupos rivais pelo controle da Faixa de Gaza após cessar-fogo com Israel

A sangrenta disputa entre Hamas e grupos rivais pelo controle da Faixa de Gaza após cessar-fogo com Israel

Homens armados aliados ao Hamas patrulham um campo de refugiados em Gaza Getty Images via BBC O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou desarmar "violentamente" o Hamas em meio às ações do grupo para reafirmar o controle sobre a Faixa de Gaza. O Hamas tem travado confrontos com rivais. Em declarações a jornalistas na terça-feira (14), Trump afirmou que, se o Hamas não se desarmar dentro de um "prazo razoável", então "nós o desarmaremos". Ele não especificou, porém, quando espera que o grupo entregue as armas. Os comentários do presidente americano foram feitos enquanto imagens que circulavam online mostravam uma execução pública e outras demonstrações de força por combatentes do Hamas em Gaza desde que o cessar-fogo mediado pelos EUA começou na semana passada. A execução em um cruzamento no centro da Cidade de Gaza, registrada em vídeo cuja localização e autenticidade foram confirmadas pela BBC Verify, aconteceu depois que o Hamas prometeu acabar com o que chamou de "anarquia" na Faixa de Gaza. Outros vídeos verificados pela BBC Verify mostram homens armados durante uma patrulha usando insígnias que os identificam como membros da força de segurança interna do Hamas, e também combatentes mascarados que disparam contra homens desarmados. Analistas disseram à BBC Verify que a demonstração de força tem como objetivo, ao menos em parte, resistir aos clãs armados que vêm desafiando cada vez mais o controle do grupo sobre a Faixa de Gaza nos últimos dois anos. Luta territorial As tensões entre o Hamas e esses grupos rivais já existiam antes da guerra com Israel. Alguns, como o clã Dughmush, estão envolvidos historicamente com o contrabando pela fronteira da Faixa de Gaza com Israel, segundo declarou um especialista à BBC Verify. Confrontos recentes entre o clã Dughmush e o Hamas deixaram mais de 50 mortos, incluindo 12 membros do Hamas. Israel já declarou anteriormente que forneceu armas a outros grupos armados na Faixa de Gaza. Uma unidade de segurança interna do Hamas se comprometeu recentemente a "erradicar gangues e milícias" as quais acusou de cooperar "com o inimigo". Um vídeo publicado na segunda-feira (13) mostrava um grupo de combatentes do Hamas executando um grupo de oito homens. Vídeo mostra grupo de combatentes do Hamas executando um grupo de oito homens. BBC A BBC Verify fez a geolocalização da gravação e descobriu que o vídeo teria sido feito em um cruzamento no bairro central, Zeitoun, na Cidade de Gaza, que foi foco de uma grande ofensiva terrestre israelense nas últimas semanas, mas agora está de novo sob o controle do Hamas após a retirada militar israelense. Nas imagens, é possível ver combatentes, alguns dos quais usam coletes anti balas e faixas do Hamas, obrigando homens a formar uma fila em frente a uma multidão, que parece incluir um garoto pequeno. Depois que os homens da fila são obrigados a se ajoelhar, é possível ouvir a multidão gritar "colaborador" ou "agente". Os combatentes reunidos abrem fogo contra os homens amarrados, que caem no chão. Em seguida, os homens disparam ao ar e gritam: "Viva as Brigadas al-Qassam!", nome dado ao braço militar do Hamas. Outro vídeo verificado pela BBC Verify mostra combatentes mascarados e armados obrigando um homem a se ajoelhar no mesmo cruzamento de Zeitoun antes de disparar em sua perna. É possível também escutar mais disparos, seguidos de gritos, mas as imagens não mostram se outra pessoa foi baleada. Por fim, vários homens armados fazem guarda ao redor do homem ferido, acenando para testemunhas que presenciaram o ocorrido. Não está claro quem provocou o incidente, que apareceu online pela primeira vez na semana passada (10). Buscas por imagens no Google não resultaram em nenhuma imagem que já tenha sido publicada antes disso. Palestinos que falaram com a BBC expressaram seu temor pelas execuções públicas. "Por que as pessoas aplaudem o caos? Um homem mascarado mata outro homem mascarado sem provas, sem investigação, sem julgamento, sem sequer um tempo para recurso. Como chamamos isso? Resistência? Não, isso é anarquia", disse um advogado que mora em Gaza. "Não se pode corrigir um erro com outro", acrescentou um ativista residente do centro da Faixa de Gaza. "As execuções sem julgamento justo são um crime. Que Deus guie nosso povo". Enquanto isso, também se espalham por toda Cidade de Gaza membros da força de segurança interna do Hamas em uma demonstração de força do grupo. Dois desses combatentes, com insígnias de unidades de segurança interna e armados com fuzis, podem ser vistos posicionados em um cruzamento na Cidade de Gaza em várias imagens geolocalizadas pela equipe da BBC Verify. Outras demonstrações de força incluíram homens armados com fuzis marchando em um mercado na área de Zeitoun, seguidos por um grupo pequeno grupo que agita uma bandeira palestina. Combatentes da segurança interna do Hamas BBC Consolidação de poder "Acredito que o Hamas vem tentando mobilizar suas forças, utilizando as do Ministério do Interior, para afirmar e consolidar seu controle", disse Fawaz Gerges, professor de relações internacionais na London School of Economics, em entrevista à BBC. "Nas zonas sob seu controle, o Hamas poderá destruir vários clãs, gangues, invasores e milícias porque suas forças são mais experientes, mais habilidosas e mais determinadas", acrescentou Gerges. Embora o Hamas tenha mantido rivalidades com vários grupos armados na Faixa de Gaza, os bombardeios israelenses de Gaza e a perda de poder do Hamas permitiram que alguns clãs se fortalecessem, segundo especialistas. "O colapso de outras instituições sociais aumentou o apelo dos clãs, que podem servir como uma rede social para seus membros", declarou Yaniv Voller, professor titular de política do Oriente Médio na Universidade de Kent, em entrevista à BBC. "Foi relatado que ao menos alguns dos clãs têm recebido armas e outros tipos de apoios das Forças de Defesa de Israel (FDI) para atuar como intermediários contra o Hamas", acrescentou. Algumas milícias também operam em zonas controladas pelas FDI. Por meio da análise de vídeos que circulam pelas redes sociais, BBC Verify identificou bases usadas por dois grupos rivais em território controlados pelas FDI, incluindo uma perto da cidade de Rafah, no sul, e outra perto da cidade de Beit Hanoun, no norte. Em resposta ao ressurgimento do Hamas e ao papel de suas forças de segurança na vigilância, Trump declarou anteriormente que isso não descumpre o acordo de cessar-fogo. "O [Hamas] quer pôr fim aos problemas e expressou isso abertamente, e nós lhes demos nossa aprovação por um tempo", declarou o presidente dos EUA na segunda-feira (13). "Temos cerca de 2 milhões de pessoas voltando a edifícios demolidos, e muitas coisas ruins podem acontecer. É por isso que queremos que tudo aconteça com segurança." Gerges, professor da London School of Economics, afirmou que os EUA e seus aliados não tiveram outra opção que não seja permitir que o Hamas empregasse alguma força em Gaza para que o cessar-fogo tivesse impacto significativo. "Sem segurança, não se pode oferecer ajuda. Sem segurança, não se pode viver", disse Gerges. "Os americanos percebem que a única força é o Hamas, e essa é a ironia". Com reportagem adicional de Emma Pengelly e Ahmed Nour.

Pressão popular, COP 30: o que levou Senado a adiar afrouxamento de licenças ambientais

Pressão popular, COP 30: o que levou Senado a adiar afrouxamento de licenças ambientais

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), cancelou nesta quinta-feira (16) a reunião do Congresso Nacional marcada para esta tarde, com objetivo de analisar os vetos do presidente Lula ao projeto que flexibiliza exigências ambientais para grandes obras. Ou seja: a previsão era derrubar esses vetos e flexibilizar os licenciamentos ambientais. O cancelamento foi decidido com base em uma série de fatores. Senadores passaram a quarta-feira (15) levando pressões e pedidos a Alcolumbre sobre o tema. Uma ala queria o afrouxamento citando obras como a da BR-319; outros falavam que era preciso discutir melhor alguns vetos, e que a oposição não tinha acordo sobre isso; e o governo, reiteradas vezes, pedia para cancelar a sessão. Alcolumbre atendeu ao pedido do governo. Mas não foi só isso que pesou. Aliados de Alcolumbre contaram ao blog que dois cenários pesaram mais que as pressões: a proximidade da COP 30, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater as mudanças climáticas — que ocorrerá em novembro, em Belém (PA); e o receio de reação popular. As pessoas têm ido às ruas reclamar da Câmara em relação a propostas como a PEC da Blindagem e anistia, o que desgastou muito a imagem de deputados – a um ano da eleição. O Senado, até aqui, não foi alvo desses atos, mas poderia passar a ser, caso aprovasse o afrouxamento do licenciamento. Exigir menos de empreiteiras em obras de grande impacto ambiental é uma pauta impopular. E também é incoerente. O Brasil está às vésperas da COP 30, que trata justamente sobre meio ambiente com repercussão pelo mundo inteiro. Senadores analisaram que as proximidades da conferência abasteceria a vontade popular de reagir ao Senado e isso desgastaria muito os parlamentares.