PUC-Rio busca R$ 500 milhões, mas cultura de doações ainda é tímida

PUC-Rio busca R$ 500 milhões, mas cultura de doações ainda é tímida

Veja como, no Brasil, falta uma cultura de doações entre o pessoal do andar de cima. Inspirada no modelo das universidades americanas, a PUC-Rio, que formou boa parte da nossa elite, criou seu Fundo Patrimonial — conhecido como endowment — em 2019 com o objetivo de construir um patrimônio perpétuo a partir, quase sempre, de doações de ex-alunos. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Dia D: BH abre centros de saúde para vacinação de crianças e adolescentes neste sábado; veja onde vacinar

Dia D: BH abre centros de saúde para vacinação de crianças e adolescentes neste sábado; veja onde vacinar

Vacina contra a Covid-19 Gilson Abreu/AEN Todos os centros de saúde de Belo Horizonte serão abertos neste sábado (18) para o Dia D da Campanha de Multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. O Serviço de Atenção à Saúde do Viajante e o Parque Municipal Américo Renné Giannetti também vão ofertar os imunizantes, das 8h às 17h (veja os endereços aqui). Serão aplicadas vacinas que fazem parte do calendário de vacinação do SUS, como as de rotavírus, varicela, poliomielite, meningocócica ACWY, pneumocócica 10, hepatites A e B, Papilomavírus Humano (HPV), febre amarela, dengue, gripe, pentavalente e tríplice viral. Imunizantes contra Covid-19 e BCG também serão oferecidos, mas apenas nos locais de referência. As doses serão aplicadas de acordo com a avaliação da situação de cada criança e adolescente. Os interessados devem apresentar a caderneta de vacinação para conferência, além de levar documento de identificação com foto e CPF. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 Outros públicos Jovens de 15 a 19 anos que ainda não receberam a dose única da vacina contra o HPV poderão se imunizar contra o vírus neste sábado. Além disso, imunizantes contra febre amarela e sarampo estarão disponíveis para pessoas com até 59 anos que não se vacinaram contra essas doenças. Programação no Parque Municipal Quem for se vacinar no Parque Municipal vai encontrar o Zé Gotinha e os mascotes da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, do Cruzeiro e do Atlético-MG. Outra atração é o "Fiocruz pra Você", promovido pela Fiocruz Minas, que terá, por exemplo, microscópios e lupas para observação de mosquitos. LEIA TAMBÉM: Mensagens revelam as articulações de chefes do Iphan-MG e do Iepha para reverter tombamento da Serra da Piedade Tenente da reserva da PM é preso suspeito de matar garota de programa em BH

Casa galeria no bairro Lagoinha expõe trabalhos de artistas da periferia de BH

Casa galeria no bairro Lagoinha expõe trabalhos de artistas da periferia de BH

A Galeria Redevuh está aberta para visitação, terça e sexta, das 14 às 20h, por meio de agendamento Divulgação/Jessé Ribeiro A Galeria Redevuh, no coração do bairro Lagoinha, berço de BH, é um ponto de encontro de artistas, colecionadores, curadores e consumidores de arte. Um espaço criado para abrigar arte, história e cultura. Lá também funciona a sede do projeto Viva Lagoinha: uma iniciativa que aposta no potencial transformador da Lagoinha, por meio da economia criativa. A casa galeria da Lagoinha é um dos temas do programa Rolê nas Gerais que vai ao ar na TV Globo em Minas na tarde deste sábado (17). Inaugurado em 2022, o local reúne 70 trabalhos, entre pinturas, fotografias e objetos de artistas da periferia de Belo Horizonte e região metropolitana. "Nossa rua era conhecida antigamente como a rua dos bordéis, do "redevuh", que em francês significa ponto de encontro. Então, nossa ideia é ressignificar esse território, como lugar de artistas e da arte", explica o empreendedor cultural e colecionador, Filipe Thales. Composta pelo acervo pessoal de Filipe, a casa galeria conta com trabalhos de artistas como Zé D’nilson, Dri Santana, Saulo Pico, Jorge dos Anjos, Massuelen Cristina, Natália Costa, Plínio Marcos Santos, Felipe Maldonado, Fhero, Zé Diabo, Millo, Gabriel Dias. E também fotografias de Edson Brow, Cadu Passos e Calebe Oliveira, Xaréu, Augusto Herreria. Além de uma biblioteca que leva o nome do jornalista e escritor Wander Piroli, com diversas publicações relacionadas a Lagoinha e textos de Filipe publicados. Segundo o empreendedor cultural, em novembro, o espaço vai abrigar a exposição "Apego". A casa galeria é um dos temas do programa Rolê nas Gerais que será exibido nesse sábado, a partir das 15h15, pela Globo Minas Zu Moreira/TV Globo Veja os vídeos que estão em alta no g1 Residência artística No próximo ano, o Viva Lagoinha vai lançar o programa de residência artística, para acolher artistas de qualquer parte do Brasil. "O objetivo da residência é conectar pessoas que acreditam na resiliência do bairro Lagoinha, atuando por meio da economia criativa. Os artistas terão suporte para produzir e trocar experiências culturais em diálogo ativo com a comunidade local, contribuindo para o fortalecimento da identidade cultural, dinâmica econômica e transformação social da região", explica Filipe Thales. A diária para hospedagem é R$160, com política de desconto para artistas negros, que pagam R$130, para promover equidade e diversidade. O tempo de permanência é de até 15 dias. Filipe ressalta que a casa tem uma infraestrutura que contempla "uma cozinha acolhedora para vivências gastronômicas, espaço para reuniões, mesa de podcast, estação de trabalho com internet de qualidade e possibilidade de trabalho ao ar livre, além de ducha para conforto dos residentes". A artista plástica Massuelen Cristina e o empreendedor cultural Filipe Thales durante gravação do Rolê nas Gerais Zu Moreira/TV Globo Arquitetura Instalada em uma edificação histórica, a casa galeria foi cuidadosamente restaurada pelo Núcleo de Urbanismo e Arquitetura do Viva Lagoinha (NUAR ), sob a coordenação do arquiteto e urbanista Pedro Quintanilha com a técnica retrofit: um processo que respeita o estilo original e a memória do local. "Nossa intenção foi de preservar o contexto arquitetônico original e a valorização dos detalhes históricos, como os arcos pós-modernista da década de 1980", diz Pedro Quintanilha. Galeria Redevuh Onde: Rua Comendador Nohme Salomão, 118/102, Lagoinha - Belo Horizonte (MG) Como visitar: terças-feiras e sextas-feiras, das 14h às 20h Agendamento: por e-mail: falecomredevuh@gmail.com ou telefone: (31) 99670-1442 (Filipe Thales) ou (31) 99385-3569 (Pedro Quintanilha). Vídeos mais vistos do g1 Minas:

Mapa mostra prédios do CURA na Raul Soares

Mapa mostra prédios do CURA na Raul Soares

Terra de Minas sobe no prédio mais alto da edição do CURA 2025 O Circuito Urbano de Arte - CURA tem transformado a paisagem de Belo Horizonte, pintando, principalmente, laterais e fachadas de prédios, desde 2017. Um dos locais escolhidos para realização de diversas edições do evento foi a praça Raul Soares, na região central da cidade. O espaço já se transformou em uma galeria de arte a céu aberto e, no momento, é possível encontrar 13 obras espalhadas na região. O infográfico ao fim da reportagem mostra a localização das obras. O Terra de Minas que vai ao ar na tarde deste sábado (18) na TV Globo em Minas faz um passeio pela história do CURA e mostra todas as intervenções artísticas feitas nas edições do festival. Aqui no g1 você descobre onde ficam as obras que compõem o mirante da praça Raul Soares. Obras do CURA na Praça Raul Soares Infográfico mostra a localização das obras do CURA no mirante da praça Raul Soares Arte/g1 Vídeos mais vistos do g1 Minas:

Vencedora de concurso em 1988 acerta mistério de Odete Roitman de novo em 2025

Vencedora de concurso em 1988 acerta mistério de Odete Roitman de novo em 2025

Se não fosse confeiteira, Laura Boaventura de Andrade podia ser detetive, ou autora de novela. Isso porque, em 1988, aos 14 anos, tinha certeza de que a assassina de Odete Roitman em "Vale tudo" era Leila — seu faro, inclusive, a fez ganhar a promoção oficial da TV Globo e do caldo Maggi da Galinha Azul. Agora, em 2025, cravou que a vilã estava viva, mancomunada com Freitas, tal qual foi mostrado no capítulo da última sexta-feira. 'Vale tudo' termina com solução do mistério 'quem matou Odete Roitman'; confira o final da novela Fim do mistério: Odete Roitman não morreu; saiba o que aconteceu em 'Vale tudo' — Foi muito suspeito a despedida deles da TCA — diz Laura, ao GLOBO, após o capítulo da novela. —Ele fala que ela pode contar com ele para tudo. No funeral, achei suspeita a atitude dele com Consuelo. Sabia que ele estava envolvido. Mas confesso que achei que a Odete ia incriminar o Marco Aurélio e o corpo que ia sair do hotel era do matador da Fátima, que sumiu da história. Laura não é o que se costuma chamar de "engenheiro de obra pronta". De fato, nas duas vezes em que conversou com o GLOBO, a mineira, de 50 anos, falou no nome do personagem de Luis LoBianco. Na edição do dia 12 de junho, o jornal trouxe a opinião dela no Segundo Caderno sobre o desfecho da novela. “Para mim, Freitas e Consuelo estão envolvidos, talvez até armaram algum plano com a Odete. No funeral, deu muito na cara! Prestei atenção nesse enterro, como na primeira versão da novela", ela disse. Ao Fantástico, no mesmo dia, foi ainda mais categórica, o que a fez receber diversas mensagens, depois do fim da novela, de amigos que lembraram suas proféticas palavras no programa dominical. "Eu acho que Odete não morreu. Ela vai forjar a própria morte com a ajuda do Freitas", disse ela, na reportagem. Laura Boaventura de Andrade, em 1989, acertou que Leila foi a assassina de Odete Roitman Antonio B. Moura / Agência O Globo e Reprodução Três chances de ganhar Na primeira versão da novela, Laura tinha 14 anos, assistia à trama com o avô, em Belo Horizonte, onde ainda mora, e eles chegaram à conclusão de que Leila havia apertado o gatilho. Resolveram escrever três cartas para a promoção do Caldo Maggi da Galinha Azul, patrocinador oficial da novela. Seriam sorteados, para as cartas com o nome correto do assassino, cinco milhões de cruzados, que valeriam, hoje, cerca de R$ 110 mil, de acordo com o IPCA, índice de inflação do IBGE. Na época, apenas 6,3% das três milhões de cartas do concurso votaram em Leila. O mais cotado foi o mordomo Eugênio (Sérgio Mamberti), com 24%. Depois, apareceu o nome de Marco Aurélio (Reginaldo Faria) com 23%. Laura teve, então, mais chances de ganhar uma grana que, principalmente, deu para ajudar a mãe. Mas sua perspicácia detetivesca não livrou a família de sofrer as consequências do confisco da poupança do Plano Collor, no ano seguinte. — (Na época da novela) Minha mãe estava de mudança, com mensalidade da escola atrasada e passando por um aperto financeiro. Eu queria ganhar o concurso para ajudá-la. Fez muita diferença para a gente, usamos para pagar umas dívidas. Foi bem gasto. Mas depois veio o Collor e prendeu o dinheiro e levou uma parte.

Fafá de Belém, Fat Family e atrações internacionais: por que a Maré vai sediar o Festival Mulheres do Mundo

Fafá de Belém, Fat Family e atrações internacionais: por que a Maré vai sediar o Festival Mulheres do Mundo

Entre sexta-feira e domingo da semana que vem, a Maré vai despertar ao som de passos de dança, de acordes de música e do ritmo coletivo de centenas de mulheres celebrando sua força, sua criatividade e seu protagonismo. Pela primeira vez, o Festival Mulheres do Mundo — WOW Rio 2025 ocupa a comunidade, com realização e curadoria da ONG Redes da Maré, oferecendo uma programação intensa, gratuita e diversa, que integra cultura, esporte, intercâmbio internacional e debates sobre direitos e justiça social. Mais do que apresentações artísticas, o evento se propõe a provocar reflexão, fortalecer vínculos e criar um sentido de pertencimento, em que cada gesto e cada voz contam. 'Chaves': Filho do criador do personagem não descarta novos episódios da série; megaexposição estreia no Rio Novo centro cultural: Casarão centenário em Botafogo foi reformado; confira as primeiras atrações Durante três dias, o WOW Rio 2025 se estenderá por 12 espaços da Maré: Areninha Cultural Municipal Herbert Vianna, Biblioteca Popular Jorge Amado, Biblioteca Popular Escritor Lima Barreto, Casa das Mulheres da Maré, Casa Preta da Maré, Centro de Artes da Maré, Espaço Normal, Galpão Ritma (Rede de Inovação Tecnológica da Maré), Galpão Saúde, prédio central da Redes da Maré na Nova Holanda, sede do Luta pela Paz e Vila Olímpica da Maré. A programação também inclui atividades voltadas para crianças. Entre as atrações mais aguardadas estão nomes consagrados e novas vozes femininas. A cantora Fafá de Belém, o grupo Fat Family, a pernambucana Priscila Senna, MC Luanna e a DJ Laís Conti integram a programação musical. No palco da dança, o espetáculo “A terra que piso é Maré”, do projeto Mulheres ao Vento, celebra a força e a ancestralidade femininas. Já a oficina “Deixa as garotas brincar — A história do funk dançada e contada por mulheres”, com Taísa Machado, Mariluz, Aline Maia e Idayá Oliver, propõe um mergulho nas origens e na potência feminina do ritmo. Público acompanha apresentação no palco do WOW Rio, na edição anterior Divulgação A programação internacional também marca presença com a iniciativa Regards Créoles, Féminins Croisés, parte da Temporada França-Brasil 2025. Reconhecido por situar as mulheres no centro das criações, o festival valoriza o protagonismo feminino na arte, na música, no esporte e nas reflexões sobre território e diversidade. Imagine: MP pede paralisação imediata das obras no Parque Olímpico O WOW Rio é a edição brasileira do Women of the World, festival criado no Reino Unido que desde 2010 já foi realizado mais de 150 vezes em 71 cidades de seis continentes, reunindo mais de 5,3 milhões de pessoas. O Rio é a única cidade da América Latina a sediar o evento. Depois das edições de 2018 e 2023 na Praça Mauá, esta terceira edição chega à Maré, reunindo 150 mulheres convidadas em 90 mesas de debate, 50 oficinas, apresentações artísticas, feira de empreendedoras, campeonato de futsal e corrida, com público esperado de 50 mil pessoas. Eliana é diretora da ONG Redes da Maré e curadora do WOW Rio Divulgação O tema central da edição carioca é “Justiças”, desdobrado em “Justiça reprodutiva e bem viver”, “Desafios climáticos: campo, cidade, território e floresta” e “Enfrentamento às desigualdades econômicas, sociais e de poder”. Entre os nomes confirmados estão as escritoras Conceição Evaristo e Sueli Carneiro, a pajé Japira Pataxó, ativistas como Jurema Batista e Jurema Werneck, a artista indígena We’e’ena Tikuna, Yá Bernadete de Oxossi, as ministras Anielle Franco e Macaé Evaristo, a educadora Dandara Suburbana, a pedagoga Benilda Brito, a ativista chilena Pabla San Martín e a ex-ministra francesa da Justiça Christiane Taubira. Revitalização: Marechal Hermes é o primeiro bairro a receber mutirão com arte e serviços na Zona Norte; saiba quais serão os próximos A programação da Temporada França-Brasil 2025 traz os “Olhares crioulos femininos cruzados”, com artistas e ativistas de Guiana Francesa, Martinica e Guadalupe, integrando o intercâmbio cultural internacional ao festival. Paralelamente, uma frente dedicada às masculinidades promove reflexões sobre equidade de gênero, direitos reprodutivos e corresponsabilidade masculina na transformação social. O grupo Fat Family se apresenta no sábado, às 23h30, no Centro de Artes da Maré, logo após o show de Fafá de Belém Divulgação Eliana Sousa Silva, diretora fundadora da ONG Redes da Maré e curadora do WOW Rio, reforça a importância de levar um festival internacional a uma comunidade periférica, destacando que a iniciativa coloca o território no centro do debate sobre cultura e protagonismo feminino. Rio terá lavanderias comunitárias: Primeira será no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo — Um festival desse porte em um conjunto de favelas é a oportunidade de mostrar que estamos aqui e que há uma vida vibrante e pulsante na Maré — afirma Eliana. Onde se ouviu o primeiro samba do Brasil e até carro subiu escadaria: festa que celebra Santuário de Nossa Senhora da Penha completa 390 anos Para a diretora da Fundação WOW, Colette Bailey, sediar o festival na Maré tem um significado simbólico: trata-se de celebrar a cultura local e, ao mesmo tempo, reconhecer a força social da comunidade. Sábado, às 16h, na Vila Olímpica da Maré, Aline Maia participa da oficina “Deixa as garota brincar”, que conta e dança a história do funk Divulgação — Realizar o evento na Maré é, ao mesmo tempo, uma celebração e um retorno ao lar, reconhecendo a poderosa e vibrante energia cultural e social que a comunidade traz para as discussões sobre justiça social — diz Colette. Arte e tradição em Madureira: Coletivo volta a oferecer atividades culturais e de empreendedorismo A programação do WOW Rio se organiza em quatro segmentos, que contemplam debates, cultura, ativismo e empreendedorismo: Mulheres em Diálogos, Mulheres das Artes e Cultura, Mulheres Ativistas em Rede e Negócios Delas, com destaque para a feira do empreendedorismo feminino em parceria com o Sebrae. Eliana ressalta que o público terá uma grande diversidade de opções na programação: — São muitas atividades simultâneas, em formatos distintos. Quem estiver na Maré poderá participar de debates aprofundados com especialistas, rodas de conversa, oficinas práticas e encontros inspiradores nos quais as convidadas compartilham suas trajetórias. Além disso, há experiências artísticas envolvendo dança, música e design. A proposta do festival é promover um grande encontro de temas e agendas relevantes para mulheres, contemplando diferentes perspectivas e opiniões. Casa de Milton Nascimento vira locação: Série de diretor de "Lady night" fala sobre relação de pai e filha Ela acrescenta que a escolha das participantes prioriza representatividade e diversidade. — Buscamos convidar mulheres que sejam lideranças em seus territórios e em suas áreas de atuação, exemplos de conquistas e trajetórias representativas. Priorizamos a diversidade, promovendo espaços de trocas, escuta e vivências múltiplas, garantindo que vozes variadas sejam ouvidas — diz. Eliana enfatiza ainda que o WOW Rio é um espaço para construir redes e fortalecer conexões: — O festival propicia que mulheres com diferentes perfis, iniciativas e projetos se encontrem, compartilhem experiências e construam possibilidades de atuação conjunta mesmo após o evento. É um espaço de conexão, aprendizado e ação coletiva. Caçador de tesouros por acaso: Mergulhador resgata celulares, alianças e objetos perdidos no fundo do mar Entre essas vozes está a de Carolina Rocha, conhecida como Dandara Suburbana, uma das convidadas do festival. Militante das questões raciais e religiosas, ela participa de uma mesa sobre as espiritualidades de matriz africana, destacando o simbolismo de ocupar esse espaço como mulher negra de favela. — Sempre acompanhei o festival e me inspirei nas vozes que passavam por ali. Estar agora como convidada é muito significativo. Esse é um espaço que conecta mulheres de territórios e formações diversas para debater temas fundamentais — afirma. Para Dandara, realizar o evento na Maré amplia o sentido de pertencimento e afirmação: — A Maré é território de lideranças femininas negras e de potência criativa. Trazer um festival internacional para cá é reconhecer essa força e descentralizar a cultura, rompendo com a lógica de exclusão. As favelas são lugares legítimos de encontro, criação e circulação cultural. Óculos de realidade virtual, games e IA: a revolução tecnológica que chegou a comunidades da Zona Norte Entre os debates mais aguardados estão mesas que abordam justiça social e protagonismo feminino em favelas. Na sexta-feira, a mesa “Mulheres de favela: força e continuidade” será conduzida por Eliana e Jurema Batista, com mediação da pesquisadora Andreza Jorge. Outra mesa de destaque, “Raízes da resistência: germinando futuros na luta por justiça climática”, reúne Sarah Marques, Thuane Thux e Jurema Werneck, com mediação da deputada Talíria Petrone. No sábado, “Decidir é viver — Justiça reprodutiva e violência de gênero como direito coletivo” recebe Ana Barreto, Emanuelle Góes e Rita Segato, enquanto a mesa “Confabular futuros a favor da democracia” reunirá Sueli Carneiro, Christiane Taubira e Tatiana Roque, com mediação da jornalista Flávia Oliveira. Entre as oficinas práticas, destacam-se “Deixa as garotas brincar”, que explora a história do funk contada por mulheres; e a oficina de culinária “Vatapá paraense”, comandada pela chef Adriana Veloso. No campo musical, o festival combina tradição e inovação com apresentações de Fafá de Belém, Fat Family, Priscila Senna, MC Luanna, Kaê Guajajara, BIAB e DJ Laís Conti, contemplando estilos que vão do funk ao house, do R&B à MPB. O espetáculo de dança “A terra que piso é Maré”, do projeto Mulheres ao Vento, conecta movimento, ancestralidade e resistência comunitária. O esporte também ocupa espaço central na programação. No sábado, o FutWOW promove um campeonato de futsal; e no domingo, a corrida Destemidas, organizada pela jornalista Carol Barcellos em parceria com o Luta Pela Paz, percorre quatro quilômetros pelas ruas da Maré, com concentração e aquecimento às 7h em frente à sede da organização. Carol Barcellos explica a proposta da corrida: — A Destemidas nasceu há oito anos como um espaço de ocupação, celebração da autonomia feminina e incentivo a ir sempre mais longe. Cada corrida simboliza não apenas o movimento físico, mas a força, a conquista e o crescimento do projeto ao longo dos anos. É um momento de festa, de celebração das mulheres e também do aniversário do Luta Pela Paz. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pelo Sympla. A programação completa pode ser consultada em www.festivalmulheresdomundo.com.br/br/programacao. Informações: www.redesdamare.org.br. Initial plugin text

Ministério da Saúde realiza dia de multivacinação para crianças e adolescentes

Ministério da Saúde realiza dia de multivacinação para crianças e adolescentes

O Ministério da Saúde realiza neste sábado (18), em parceria com estados e municípios, o Dia D nacional de multivacinação para atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos. A ação integra a Campanha Nacional de Multivacinação e tem como tema: "vacinar é cuidar de quem você ama - Vacinar é a nossa força". Leia mais (10/18/2025 - 05h00)