Silveira diz que vai discutir com governo Trump atração de capital americano para exploração de minerais críticos no Brasil

Silveira diz que vai discutir com governo Trump atração de capital americano para exploração de minerais críticos no Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quinta-feira que vai buscar convergências em reunião com o secretário de Energia do governo americano para trazer capital americano para a exploração de minerais críticos no Brasil. Além dos minerais críticos e estratégicos, o ministro também deve discutir sobre investimentos em data centers. — Voltamos a ter essa relação com os EUA, e vamos aproveitar essa oportunidade para discutir política de investimento em data center no Brasil, política elaborada pelo ministro Haddad, Alckmin e MME, nós vamos discutir como vamos criar um ambiente ainda mais propício para atrair mais investimentos. E vamos discutir minerais críticos, convergências entre o que temos de minerais, e o capital americano para explorar os minerais — disse Silveira. O governo inaugurou nesta quinta o Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM). O órgão é presidido, e teve sua primeira reunião hoje, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A inauguração do novo órgão acontece em meio ao interesse do governo americano na exploração de minerais críticos e estratégicos no Brasil. Do outro lado, o governo do presidente Lula avalia que o interesse dos americanos no setor pode ser uma oportunidade de barganha nas negociações sobre a retirada das tarifas impostas sobre a compra de produtos brasileiros. O ministro ainda disse que o governo vai criar outro conselho, especificamente focado em minerais críticos, para assessorar o presidente em políticas para o setor. Segundo Silveira, a criação do CNPM abre uma janela de oportunidades para o governo brasileiro tenha “sinergia” com a gestão do presidente Donald Trump. — Óbvio que abre novas oportunidades para o Brasil [criação do conselho], abre uma janela de oportunidade muito grande para que a gente possa ter uma grande sinergia com os EUA nessa área. Naturalmente é uma primeira conversa, então há de se ter uma visão clara do que vai convergir entre a visão do governo americano e brasileiro — disse o ministro. Silveira vai se reunir na semana que vem, durante evento do G7 no Canadá, com o secretário de Energia americano Chris Wright. Os chamados minerais críticos — como lítio, nióbio, cobre e terras raras — são insumos essenciais para a transição energética global e indústria de alta tecnologia. O tema tem se tornado um dos eixos centrais da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, e o Brasil é visto como um dos poucos países com potencial para ampliar a oferta desses recursos de forma sustentável. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o Brasil é dono de cerca de 10% das reservas mundiais desses insumos. A produção efetiva no país, no entanto, não passa de 0,09% da oferta global.

Um ano após a morte de Liam Payne, herança do cantor ainda é incerta

Um ano após a morte de Liam Payne, herança do cantor ainda é incerta

ANA CLARA COTTECCO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) A fortuna deixada por Liam Payne, ex-integrante do One Direction, está em fase final de partilha no Reino Unido. O cantor, que morreu em outubro de 2024, aos 30 anos, deixou um patrimônio avaliado em cerca de £ 24 milhões (R$ 183 milhões), segundo o Daily Mail. Documentos do Registro de Sucessões de Newcastle indicam que, após o pagamento de taxas e dívidas, o valor líquido remanescente é de aproximadamente R$ 177,7 milhões. Sem testamento, a administração dos bens foi assumida por Cheryl Cole -ex-parceira e mãe de seu filho, Bear- e pelo advogado Richard Bray, especialista em direito musical. De acordo com a legislação britânica, todo o montante será transferido ao herdeiro direto, Bear Payne, que só poderá acessar o fundo ao atingir a maioridade, aos 18 anos. Até lá, o patrimônio ficará sob gestão judicial. A ausência de um testamento abre espaço para possíveis reivindicações. A influenciadora Kate Cassidy, que namorava o cantor na época de sua morte, tem até o fim de outubro para apresentar uma ação que comprove dependência financeira -condição prevista pela lei britânica para garantir parte da herança mesmo sem casamento formal. As irmãs e o pai do cantor também podem reivindicar legalmente parte da herança do ex-ídolo teen, mas, assim com a namorada, não se manifestaram até o momento. Entre os bens deixados por Payne está uma mansão avaliada em R$ 23,4 milhões, localizada em Buckinghamshire, que foi retirada recentemente do mercado imobiliário. O cantor havia colocado a propriedade à venda um mês antes de morrer. Comprada em 2021, a casa possui cinco quartos, seis banheiros, piscina de água salgada, estábulo e acesso a um clube com spa, academia e quadras de tênis. Liam Payne morreu em 16 de outubro de 2024, após cair do terceiro andar do Hotel CasaSur, em Buenos Aires. Ele estava na cidade acompanhado de Cassidy e do empresário Rogelio Nore, para assistir a um show do ex-colega de banda Niall Horan. O caso chegou a gerar acusações de homicídio culposo contra Nore e funcionários do hotel, mas todos foram absolvidos em fevereiro de 2025.

Vieira diz que conversa com Rubio foi muito produtiva

Vieira diz que conversa com Rubio foi muito produtiva

O chanceler brasileiro Mauro Vieira disse que teve ótima reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Em entrevista à imprensa, Vieira afirmou ainda que a conversa reservada, que durou cerca de 20 minutos, foi muito produtiva. A conversa marca o início de uma tentativa de reaproximação entre Brasília e Washington depois de meses de tensões diplomáticas e comerciais, com o tarifaço de 50% na pauta. Enquanto o Brasil mira principalmente na exclusão das tarifas, os Estados Unidos estão de olho em assunto estratégicos como terras raras e também uma ferramenta que está presente no dia a dia dos brasileiros: O PIX, meio de pagamento instantâneo que além de promover a democratização bancária no Brasil tem ocupado o espaço de operadoras de crédito e meios de pagamento tradicionais. O encontro também teve o objetivo de preparar o terreno para os presidentes Lula e Trump realizarem sua primeira reunião bilateral ainda neste mês, durante a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia. Pelo lado brasileiro, participaram os embaixadores Mauricio Carvalho Lyrio, que é Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores e Sherpa do Brasil no BRICS; Philip Fox-Drummond Gough, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros; e Joel Sampaio, chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social. Do lado americano, participou o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

Chefe militar dos EUA para América Latina pede demissão

Chefe militar dos EUA para América Latina pede demissão

IGOR GIELOW FOLHAPRESS O comandante das atividades militares dos Estados Unidos na América Latina anunciou de forma surpreendente que deixará o posto no fim deste ano. Ele é o responsável pelas forças que ora cercam a Venezuela em meio à crise do governo Donald Trump com a ditadura de Nicolás Maduro. O comunicado sobre o almirante Alvin Hosley foi feito nesta quinta-feira (16) pelo secretário da Guerra, Pete Hegseth. O oficial comandava o Southcom (acrônimo em inglês para Comando Sul das Forças Armadas dos EUA) desde o fim do ano passado. Por praxe, o posto é ocupado durante três anos. Hegseth não deu motivo algum para a medida, e Holsey ainda não se pronunciou. Segundo relatos da imprensa americana, havia tensões entre os dois devido à crise no Caribe. Segundo o jornal New York Times, Holsey levantou dúvidas acerca dos recentes ataques a barcos supostamente carregando drogas da Venezuela para os EUA, que em cinco episódios deixaram 27 mortos. O anúncio ocorre um dia depois de Trump dizer, sem meias palavras na Casa Branca, que autorizou a CIA (Agência Central de Inteligência) a promover operações secretas no país de Maduro —que os EUA acusam de estar ligado a um cartel de traficantes chamado Tren de Aragua, algo que tanto o ditador quanto países como a Colômbia negam. A afirmação de Trump causou reações regionais, com o governo brasileiro questionando a legalidade da violação de soberania. Este é o mais recente capítulo da escalada promovida por Trump desde que voltou ao poder em janeiro. No seu mandato anterior, ele já havia flertado com a hipótese de derrubar Maduro, sem sucesso. Agora, equiparou em decreto cartéis a grupos terroristas, buscando driblar autorizações congressuais para agir, e mobilizou a maior força no Caribe desde a operação para restaurar a democracia no Haiti, em 1994. São cerca de 10 mil militares, navios de guerra, um grupo expedicionário de fuzileiros navais, um submarino e aeronaves que vão de dez caças F-35 a voos de reconhecimento e intimidação, como na quarta (15), quando três bombardeiros B-52 se aproximaram da costa venezuelana. Uma base em Porto Rico foi reaberta para coordenar as operações, tudo sob o controle do Southcom do almirante Holsey. Ele é mais um oficial negro de alta patente que sai do cargo sob Hegseth, que causou espanto ao dizer a todos os generais e almirantes americanos em uma reunião inédita que eles deveriam se enquadrar às diretrizes da Casa Branca de Trump, em uma reunião no mês passado. Antes, o secretário havia forçado a demissão do principal militar do país, o chefe do Estado-Maior Conjunto, general da Força Aérea Charles Q. Brown, primeiro negro a ocupar a função. Há diversos outros casos, envolvendo também mulheres, que críticos apontam fazer parte da campanha de Hegseth contra políticas de inclusão nas Forças Armadas. Holsey protagonizou uma polêmica com o Brasil enquanto esteve no cargo. Sua primeira visita ao país, no fim de maio, ele pediu parar visitar uma unidade militar secundária em Rio Branco, causando estranheza aos anfitriões. A viagem foi cancelada, e depois a cúpula fardada brasileira não compareceu a um jantar da delegação americana, enviando apenas substitutos. Àquela altura, a relação entre Trump e Lula (PT) ainda nem tinha desandado devido à questão da guerra tarifária e do apoio americano a Jair Bolsonaro (PL), algo ora em revisão.

Corpo de homem que desapareceu após barco afundar é encontrado no Lago de Palmas

Corpo de homem que desapareceu após barco afundar é encontrado no Lago de Palmas

Bombeiro durante buscas por vítima de naufrágio no lago de Palmas Divulgação/Bombeiros O corpo de um homem que desapareceu após o barco em que estava naufragar no Lago de Palmas, foi localizado na tarde desta quinta-feira (16). Pessoas viram a vítima boiando a uma distância média de 5 km da margem do lago. Equipes dos Bombeiros e Marinha do Brasil fizeram o resgate. O homem desapareceu em uma das ocorrências de naufrágio registradas na noite de terça-feira (14), nas proximidades da Agrotins. Conforme os Bombeiros, na primeira ocorrência, duas pessoas que estavam a bordo de um barco que afundou perto de uma árvore seca no lago foram resgatadas. No segundo naufrágio estava três pessoas, duas foram resgatadas com vida e um homem desapareceu. Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp LEIA TAMBÉM: Quatro pessoas são resgatadas e uma está desaparecida após dois barcos afundarem no Lago de Palmas Bombeiros retomam buscas por homem desaparecido após barco afundar no Lago de Palmas As buscas começaram na noite de terça-feira e seguiram durante toda a quarta-feira (15). A Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS) suspendeu a procura durante a noite e retomou na manhã desta quinta. O corpo do homem desaparecido foi visto por terceiros. Equipes dos Bombeiros da Marinha trabalharam com mergulhadores para o resgate. Entre as dificuldades enfrentadas na ação estavam troncos submersos e expostos na área. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas, mas ainda não foi formalmente identificado. Embarcações naufragam no Lago de Palmas e bombeiros fizeram buscas a desaparecido Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Marina Bitu | SPFW N60

Marina Bitu | SPFW N60

A pintora modernista Djanira da Motta e Silva tinha como um de seus objetos de pintura o “fazer das mulheres”, olhando para ofícios como tecelãs, costureiras, bordadeiras e outros. São essas obras que inspiram a nova coleção de Marina Bitu, que por sua vez, também tem um forte trabalho com artesãs - no caso dela, do Ceará. Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani Artesanato esse que aparece, por exemplo, nas escamas do peixe camurupim que são transformadas em maxilantejoulas, ou no couro de salmão de uma jaqueta - ambos novos materiais no repertório da estilista. Obras de Djanira também surgem de forma mais literal em vestidos fluidos e estampados. A passarela é composta ainda por franjas de palha, tecidos plissados e vestidos armados em organza transparente, que já são parte do DNA da etiqueta cearense. Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani Galerias Relacionadas Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani

Marina Bitu | SPFW N60

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A pintora modernista Djanira da Motta e Silva tinha como um de seus objetos de pintura o “fazer das mulheres”, olhando para ofícios como tecelãs, costureiras, bordadeiras e outros. São essas obras que inspiram a nova coleção de Marina Bitu, que por sua vez, também tem um forte trabalho com artesãs - no caso dela, do Ceará. Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani Artesanato esse que aparece, por exemplo, nas escamas do peixe camurupim que são transformadas em maxilantejoulas, ou no couro de salmão de uma jaqueta - ambos novos materiais no repertório da estilista. Obras de Djanira também surgem de forma mais literal em vestidos fluidos e estampados. A passarela é composta ainda por franjas de palha, tecidos plissados e vestidos armados em organza transparente, que já são parte do DNA da etiqueta cearense. Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani Galerias Relacionadas Backstage: Marina Bitu | SPFW N60 Tiago Zani