Gene Simmons e ex-membros do Kiss homenageiam Ace Frehley, morto aos 74: 'Estamos devastados'

Gene Simmons e ex-membros do Kiss homenageiam Ace Frehley, morto aos 74: 'Estamos devastados'

Ace Frehley, guitarrista e um dos fundadores do Kiss, morre aos 74 anos Ex-colegas de banda de Ace Frehley, músicos do Kiss lamentaram a morte do guitarrista, que aconteceu nesta quinta-feira (16). Ele morreu aos 74 anos, após uma hemorragia cerebral causada por uma queda. "Estamos devastados com a morte de Ace Frehley. Ele foi um soldado do rock essencial e insubstituível durante alguns dos capítulos mais fundamentais da banda", disseram Gene Simmons e Paul Stanley, em uma nota enviada a sites de notícia americanos. "Ele é e sempre será parte do legado do Kiss. Nossos pensamentos estão com Jeanette, Monique e todos aqueles que o amavam, incluindo nossos fãs ao redor do mundo." Ex-guitarrista do Kiss, Bruce Kulick, disse: "A morte de Ace é devastadora para o mundo do rock. Me afetou profundamente. Ele era um guitarrista único e verdadeiramente icônico. Seu papel inegável na criação e no sucesso do Kiss não pode ser esquecido. Ele não só era amado por todos, como também influenciou milhões de guitarristas ao redor do mundo". Semanas atrás, Ace Frehley havia caído em seu estúdio e teve uma hemorragia. Ele cancelou seus shows e ficou hospitalizado, sendo mantido vivo por aparelhos médicos, desligados pela família nesta quinta. Gene Simmons, Ace Frehley e Paul Stanley tocam em show de despedida do Kiss, em 2000 Paul Warner/AP "Estamos completamente devastados e com o coração partido", diz um comunicado da família, conforme divulgado pela "Rolling Stone". "Guardamos com carinho todas as suas melhores lembranças, suas risadas e celebramos a força e a bondade que ele dedicou aos outros. A magnitude de sua partida é incompreensível e de proporções épicas. Refletimos sobre todas as suas incríveis conquistas de vida, a memória de Ace continuará viva para sempre" Ace Frehley é o primeiro integrante original do Kiss a morrer. O Kiss ajudou a popularizar o hard rock e o glam rock. A banda é uma das mais influentes da música não apenas pelos seus hits, mas também por suas apresentações. Com maquiagem marcante, figurinos extravagantes e performances teatrais, os músicos redefiniram a experiência de um show de rock. Carreira e Legado Frehley foi um dos fundadores do Kiss, ao lado de Gene Simmons, Peter Criss e Paul Stanley. Ele tocou com a banda entre os anos de 1973 e 1982. Depois, deixou o grupo por atritos internos e problemas com drogas. Em 1996, ele se reuniu com o Kiss para uma turnê de reencontro e permaneceu na banda até 2002. Conhecido pelo apelido "Spaceman" (Astronauta), o guitarrista ajudou a criar hits como "I Was Made for Lovin' You," "Detroit Rock City" e "Rock and Roll All Nite". Entre seus trabalhos solo, ele é lembrado pelas versões cover das músicas "Into the Night" e "Back in the New York Groove". Seu último show como artista solo ocorreu no mês passado, nos Estados Unidos, sendo encerrado com o clássico "Rock and Roll All Nite". Ace Frehley foi o guitarrista e um dos fundadores do Kiss Divulgação Ace Frehley, guitarrista da banda Kiss em show da banda em 1977 Richard Drew/AP Ace Frehley, Gene Simmons, Peter Criss e Paul Stanley durante cerimônia da introdução do Kiss na Calçada da Fama de Hollywood, em 1999 Katie Callan/AP Ace Frehley toca o hino nacional em um jogo de futebol americano em 2009 L.G. Patterson/AP

Gene Simmons e ex-membros do Kiss homenageiam Ace Frehley, morto aos 74: 'Estamos devastados'

Gene Simmons e ex-membros do Kiss homenageiam Ace Frehley, morto aos 74: 'Estamos devastados'

Ace Frehley, guitarrista e um dos fundadores do Kiss, morre aos 74 anos Ex-colegas de banda de Ace Frehley, músicos do Kiss lamentaram a morte do guitarrista, que aconteceu nesta quinta-feira (16). Ele morreu aos 74 anos, após uma hemorragia cerebral causada por uma queda. "Estamos devastados com a morte de Ace Frehley. Ele foi um soldado do rock essencial e insubstituível durante alguns dos capítulos mais fundamentais da banda", disseram Gene Simmons e Paul Stanley, em uma nota enviada a sites de notícia americanos. "Ele é e sempre será parte do legado do Kiss. Nossos pensamentos estão com Jeanette, Monique e todos aqueles que o amavam, incluindo nossos fãs ao redor do mundo." Ex-guitarrista do Kiss, Bruce Kulick, disse: "A morte de Ace é devastadora para o mundo do rock. Me afetou profundamente. Ele era um guitarrista único e verdadeiramente icônico. Seu papel inegável na criação e no sucesso do Kiss não pode ser esquecido. Ele não só era amado por todos, como também influenciou milhões de guitarristas ao redor do mundo". Semanas atrás, Ace Frehley havia caído em seu estúdio e teve uma hemorragia. Ele cancelou seus shows e ficou hospitalizado, sendo mantido vivo por aparelhos médicos, desligados pela família nesta quinta. Gene Simmons, Ace Frehley e Paul Stanley tocam em show de despedida do Kiss, em 2000 Paul Warner/AP "Estamos completamente devastados e com o coração partido", diz um comunicado da família, conforme divulgado pela "Rolling Stone". "Guardamos com carinho todas as suas melhores lembranças, suas risadas e celebramos a força e a bondade que ele dedicou aos outros. A magnitude de sua partida é incompreensível e de proporções épicas. Refletimos sobre todas as suas incríveis conquistas de vida, a memória de Ace continuará viva para sempre" Ace Frehley é o primeiro integrante original do Kiss a morrer. O Kiss ajudou a popularizar o hard rock e o glam rock. A banda é uma das mais influentes da música não apenas pelos seus hits, mas também por suas apresentações. Com maquiagem marcante, figurinos extravagantes e performances teatrais, os músicos redefiniram a experiência de um show de rock. Carreira e Legado Frehley foi um dos fundadores do Kiss, ao lado de Gene Simmons, Peter Criss e Paul Stanley. Ele tocou com a banda entre os anos de 1973 e 1982. Depois, deixou o grupo por atritos internos e problemas com drogas. Em 1996, ele se reuniu com o Kiss para uma turnê de reencontro e permaneceu na banda até 2002. Conhecido pelo apelido "Spaceman" (Astronauta), o guitarrista ajudou a criar hits como "I Was Made for Lovin' You," "Detroit Rock City" e "Rock and Roll All Nite". Entre seus trabalhos solo, ele é lembrado pelas versões cover das músicas "Into the Night" e "Back in the New York Groove". Seu último show como artista solo ocorreu no mês passado, nos Estados Unidos, sendo encerrado com o clássico "Rock and Roll All Nite". Ace Frehley foi o guitarrista e um dos fundadores do Kiss Divulgação Ace Frehley, guitarrista da banda Kiss em show da banda em 1977 Richard Drew/AP Ace Frehley, Gene Simmons, Peter Criss e Paul Stanley durante cerimônia da introdução do Kiss na Calçada da Fama de Hollywood, em 1999 Katie Callan/AP Ace Frehley toca o hino nacional em um jogo de futebol americano em 2009 L.G. Patterson/AP

Pela primeira vez, estudo do Inpe cruza dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto

Pela primeira vez, estudo do Inpe cruza dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto

Estudo do INPE revela influência das mudanças climáticas nos incêndios mais extremos O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais está analisando as causas da rapidez e do vigor com que o fogo tem se espalhado. Algumas regiões do país arderam como nunca. Foi o que constatou um estudo inédito do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ao analisar os dados de incêndios em todos os estados brasileiros. Em 2024, o fogo destruiu 246 mil km² - uma área equivalente ao estado de São Paulo. Quase a metade dos focos se concentrou na Amazônia. No estado do Amazonas, a área queimada passou de 9 mil km². No Pará, ultrapassou os 36 mil km². Foi a maior área destruída pelo fogo nos dois estados desde o início da série histórica em 2002. A coordenadora do estudo explica que as mudanças climáticas tiveram influência direta na expansão dos incêndios: “Nesse último relatório, a gente contabilizou que as mudanças climáticas podem ter amplificado em até 30 vezes a extensão da área queimada aqui na América do Sul”, afirma a pesquisadora do Inpe Liana Anderson. Os dados mostram que no Amazonas, a temperatura média em 2024 ficou 2,75ºC acima da média. O calor excessivo somado à seca severa ampliou a força do fogo. “Infelizmente, a gente vê que o fogo vem ganhando espaço, literalmente, aumentando a sua extensão nas regiões mais úmidas do país”, diz Liana Anderson. Pela primeira vez, um estudo do Inpe cruzou os dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto. A pesquisa revela não só o avanço dos incêndios, mas também os impactos sobre os profissionais que combatem as chamas. Ao longo de 2024, quase 81 mil pessoas entre bombeiros, brigadistas e voluntários atuaram no combate aos incêndios. A experiência de quem se arrisca para acabar com as chamas é importante para deixar as ações de prevenção mais eficientes. “Enxergar com todo esse trabalho de mapeamento que o Inpe é capaz de fazer, com certeza vão ser resultado favorável com mais ações de prevenção e com certeza menos ações de resposta se necessárias”, diz Tenente-coronel Leonardo Rodrigues Congro, vice-presidente do Comitê Nacional de Assuntos Institucionais do Conselho Nacional de Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros. O Ministério do Meio Ambiente declarou que tem articulado ações com estados e municípios e que a contratação de brigadistas ajudou a reduzir em 72% as áreas degradadas neste ano. O Governo do Pará afirmou ter adotado medidas de prevenção, monitoramento e combate ao fogo, que resultaram na queda de 85% nos focos de incêndio de julho a setembro deste ano. O Jornal Nacional não teve retorno do Governo do Amazonas. Pela primeira vez, estudo do Inpe cruza dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Fumaça das queimadas pode causar 1,4 milhão de mortes por ano até 2100, diz estudo Amazônia ainda pode evitar 'ponto de não retorno', aponta estudo

Pela primeira vez, estudo do Inpe cruza dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto

Pela primeira vez, estudo do Inpe cruza dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto

Estudo do INPE revela influência das mudanças climáticas nos incêndios mais extremos O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais está analisando as causas da rapidez e do vigor com que o fogo tem se espalhado. Algumas regiões do país arderam como nunca. Foi o que constatou um estudo inédito do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ao analisar os dados de incêndios em todos os estados brasileiros. Em 2024, o fogo destruiu 246 mil km² - uma área equivalente ao estado de São Paulo. Quase a metade dos focos se concentrou na Amazônia. No estado do Amazonas, a área queimada passou de 9 mil km². No Pará, ultrapassou os 36 mil km². Foi a maior área destruída pelo fogo nos dois estados desde o início da série histórica em 2002. A coordenadora do estudo explica que as mudanças climáticas tiveram influência direta na expansão dos incêndios: “Nesse último relatório, a gente contabilizou que as mudanças climáticas podem ter amplificado em até 30 vezes a extensão da área queimada aqui na América do Sul”, afirma a pesquisadora do Inpe Liana Anderson. Os dados mostram que no Amazonas, a temperatura média em 2024 ficou 2,75ºC acima da média. O calor excessivo somado à seca severa ampliou a força do fogo. “Infelizmente, a gente vê que o fogo vem ganhando espaço, literalmente, aumentando a sua extensão nas regiões mais úmidas do país”, diz Liana Anderson. Pela primeira vez, um estudo do Inpe cruzou os dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto. A pesquisa revela não só o avanço dos incêndios, mas também os impactos sobre os profissionais que combatem as chamas. Ao longo de 2024, quase 81 mil pessoas entre bombeiros, brigadistas e voluntários atuaram no combate aos incêndios. A experiência de quem se arrisca para acabar com as chamas é importante para deixar as ações de prevenção mais eficientes. “Enxergar com todo esse trabalho de mapeamento que o Inpe é capaz de fazer, com certeza vão ser resultado favorável com mais ações de prevenção e com certeza menos ações de resposta se necessárias”, diz Tenente-coronel Leonardo Rodrigues Congro, vice-presidente do Comitê Nacional de Assuntos Institucionais do Conselho Nacional de Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros. O Ministério do Meio Ambiente declarou que tem articulado ações com estados e municípios e que a contratação de brigadistas ajudou a reduzir em 72% as áreas degradadas neste ano. O Governo do Pará afirmou ter adotado medidas de prevenção, monitoramento e combate ao fogo, que resultaram na queda de 85% nos focos de incêndio de julho a setembro deste ano. O Jornal Nacional não teve retorno do Governo do Amazonas. Pela primeira vez, estudo do Inpe cruza dados de satélite com relatos de quem enfrenta o fogo de perto Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Fumaça das queimadas pode causar 1,4 milhão de mortes por ano até 2100, diz estudo Amazônia ainda pode evitar 'ponto de não retorno', aponta estudo

Moraes reabre inquérito sobre suposta interferência de Bolsonaro na PF

Moraes reabre inquérito sobre suposta interferência de Bolsonaro na PF

São Paulo, 16 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 16, a realização de novas diligências no inquérito que apura suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou a continuidade das apurações. O inquérito foi instaurado a pedido da própria PGR para investigar possíveis crimes, como falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça e corrupção passiva privilegiada, supostamente cometidos por Bolsonaro. A investigação teve início após denúncias do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que acusou o então presidente de tentar interferir politicamente na PF. A Polícia Federal concluiu a investigação em 2022. Na época, a PF descartou crimes de Bolsonaro. O procurador da República era Augusto Aras, que pediu o arquivamento do inquérito. Em ofício ao STF, o atual procurador-geral da República, Paulo Gonet, defende ser "imprescindível que se verifique com maior amplitude se efetivamente houve interferências ou tentativas de interferências" de Bolsonaro em investigações, "mediante o uso da estrutura do Estado e a obtenção clandestina de dados sensíveis". Segundo o parecer, há indícios de que Bolsonaro buscava obter informações privilegiadas sobre investigações sigilosas que envolviam ele próprio, familiares e aliados. A PGR cita, entre as provas, o relatório de análise de mensagens de WhatsApp trocadas entre Bolsonaro e Moro, nas quais o então presidente teria afirmado: "Moro, o Valeixo sai essa semana. Isto está decidido. Você pode dizer apenas a forma: a pedido ou ex ofício". Na conversa, Bolsonaro também compartilhou uma reportagem intitulada "PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas", publicada pelo site O Antagonista, e escreveu: "Mais um motivo para a troca". Em depoimento à PF, Sérgio Moro relatou que Bolsonaro reclamava da "falta de acesso" a relatórios de inteligência da corporação e pressionava pela substituição do então diretor-geral Maurício Valeixo, além de pedir trocas nas superintendências do Rio de Janeiro e de Pernambuco. Estadão Conteúdo

Veja regras para ser instrutor de CNH sem vínculo com autoescola

Veja regras para ser instrutor de CNH sem vínculo com autoescola

O Ministério dos Transportes divulgou os requisitos para instrutor autônomo de trânsito . Esses profissionais poderão oferecer serviço de aulas práticas de direção sem vínculo com uma autoescola . A categoria está prevista nas mudanças para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que estão em fase de consulta pública até 2 de novembro . Curso Notícias relacionadas: Entenda a proposta que retira exigência de autoescola para tirar CNH. Governo lança consulta sobre fim da exigência de autoescola para CNH. Custo da CNH pode cair até 80% com projeto em estudo nos Transportes. Para se tornar um instrutor, é preciso realizar um curso específico . Essa capacitação incluirá aulas com foco no desenvolvimento de habilidades pedagógicas, no conhecimento técnico das leis de trânsito e na condução responsável. Haverá uma prova de avaliação, e os aprovados irão receber certificado de conclusão. O instrutor autônomo deve estar apto a garantir que o aluno observe as normas de mobilidade urbana, condições de segurança, reforçar os conceitos abordados nas aulas teóricas durante a prática, monitorar seu comportamento e oferecer feedback construtivo sobre o desempenho. Autorização Depois de realizar o curso de formação, o instrutor deverá receber autorização do Detran para exercer a atividade. A partir daí, o nome será registrado no Ministério dos Transportes, que manterá uma lista dos instrutores habilitados. Veículo O veículo (carro ou moto) usado nas aulas poderá ser do aluno ou do instrutor e deverá cumprir as condições de segurança previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como estar dentro do limite de anos de fabricação permitido para a frota. É necessário ter uma identificação (como um adesivo, por exemplo) de que o veículo é de ensino. As aulas ministradas pelo instrutor devem ser informadas ao Detran da região. Contratação O modelo permite diferentes opções de contratação para os instrutores. Aqueles que atuam hoje junto à uma autoescola poderão seguir as atividades e, paralelamente, trabalhar de maneira autônoma . Os profissionais serão fiscalizados pelo Detran. Durantes as aulas práticas, devem portar CNH, Credencial de Instrutor ou crachá fornecido pelo órgão competente; Licença de Aprendizagem Veicular e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo. A Carteira de Identificação Profissional de instrutor autônomo será disponibilizada, de forma gratuita, no site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), desde que o profissional tenha cumprido todos os requisitos necessários. Novas regras para a CNH A proposta do governo federal de mudar o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) , que desobriga o candidato de frequentar aulas em autoescola e cria a figura do instrutor autônomo, visa modernizar o processo e tornar o documento mais acessível e barato para a população, especialmente nas categorias A (motocicletas) e B (veículos de passeio). O governo estima que o custo para tirar o documento, que hoje chega a R$ 3,2 mil, poderá cair em 80%. Os exames teórico e prático continuarão obrigatórios para a emissão da CNH.

Lula diz que 'possivelmente' será candidato à Presidência no ano que vem

Lula diz que 'possivelmente' será candidato à Presidência no ano que vem

Lula vai a reunião sobre política mineral e mostra suas meias coloridas a jornalistas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (16) que “possivelmente” será candidato à Presidência da República no ano que vem, durante um discurso com tom de autocrítica sobre a atuação da esquerda e a necessidade de reconectar o discurso progressista à realidade das pessoas. O discurso ocorreu durante congresso do Partido Comunista do Brasil (PC do B), em Brasília. "Eu possivelmente, possivelmente serei candidato a presidente outra vez, se eu estiver com saúde. Mas eu vou ser candidato para quê? PAra continuar falando de Bolsa Familia, de Luz para Todos, de água para todos. É preciso pensar um pais maior, mas um país que o povo seja capaz de compreender que país a gente está propondo para ele. Não pode ser um país que o povo não queira conhecer e não queira construir. Tem que ser um país em que as pessoas acreditem que é possivel ser construído", afirmou Lula Mais adiante, no mesmo discurso, Lula voltou ao tema eleitoral: "Eu me questiono todo dia para que eu tenho que ser candidato outra vez. Eu tenho 80 anos, mas voces pensam que eu tenho 30. Mas eu fico pensando para quê? Qual é o projeto que vamos apresentar neste país?", completou. Lula usou grande parte do discurso para fazer uma crítica aos partidos e movimentos de esquerda. Segundo o presidente, essas instituições não estão conseguindo dialogar com a sociedade, o que criou espaço para a extrema direita. “Muitas vezes, acho que o nosso discurso está muito distante do nível de compreensão das pessoas que querem nos escutar. Precisamos aprender a falar de um jeito que elas entendam o que estamos dizendo, o que queremos dizer”, afirmou. Lula argumentou que a extrema direita tem crescido porque a democracia “deixou de cumprir o que prometeu”. “Todo mundo sabe que a democracia foi derrotada. E por que foi derrotada? Porque deixou de cumprir o que prometeu. Não há democracia sem comida na mesa, sem salário, sem universidade, sem direitos humanos, sem participação das mulheres, sem combate ao preconceito racial”, afirmou o presidente. Redes sociais e ativismo Ele também voltou a criticar a atuação da esquerda nas redes sociais e disse que o campo progressista demorou para compreender o poder de mobilização da internet. “A surra que nós tomamos nas redes digitais, desde que elas foram criadas, foi grande. A direita tomou conta da internet, e nós levamos muito tempo para descobrir isso. Eu não falo ‘rede social’, falo ‘rede digital’, porque de social tem muito pouco. O que há é pedofilia, ofensa, preconceito, agressão, desrespeito a mulheres que lutam e a pessoas progressistas”, declarou. Lula encerrou dizendo que a esquerda precisa recuperar o diálogo com a população e abandonar disputas internas. “Tem que ser uma prática cotidiana, não pode ser de vez em quando. Tem que ser todo santo dia — senão, a gente vai perder. Cada um cuida do seu mandato, da sua reeleição. É preciso mudar isso.” Ele também abordou a dificuldade eleitoral de esquerda junto a setores evangélicos. "Evangélico nao é contra nós, nada. Nós é que não sabemos conversar com eles", completou.

Lula diz que 'possivelmente' será candidato à Presidência no ano que vem

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Lula vai a reunião sobre política mineral e mostra suas meias coloridas a jornalistas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (16) que “possivelmente” será candidato à Presidência da República no ano que vem, durante um discurso com tom de autocrítica sobre a atuação da esquerda e a necessidade de reconectar o discurso progressista à realidade das pessoas. O discurso ocorreu durante congresso do Partido Comunista do Brasil (PC do B), em Brasília. "Eu possivelmente, possivelmente serei candidato a presidente outra vez, se eu estiver com saúde. Mas eu vou ser candidato para quê? PAra continuar falando de Bolsa Familia, de Luz para Todos, de água para todos. É preciso pensar um pais maior, mas um país que o povo seja capaz de compreender que país a gente está propondo para ele. Não pode ser um país que o povo não queira conhecer e não queira construir. Tem que ser um país em que as pessoas acreditem que é possivel ser construído", afirmou Lula Mais adiante, no mesmo discurso, Lula voltou ao tema eleitoral: "Eu me questiono todo dia para que eu tenho que ser candidato outra vez. Eu tenho 80 anos, mas voces pensam que eu tenho 30. Mas eu fico pensando para quê? Qual é o projeto que vamos apresentar neste país?", completou. Lula usou grande parte do discurso para fazer uma crítica aos partidos e movimentos de esquerda. Segundo o presidente, essas instituições não estão conseguindo dialogar com a sociedade, o que criou espaço para a extrema direita. “Muitas vezes, acho que o nosso discurso está muito distante do nível de compreensão das pessoas que querem nos escutar. Precisamos aprender a falar de um jeito que elas entendam o que estamos dizendo, o que queremos dizer”, afirmou. Lula argumentou que a extrema direita tem crescido porque a democracia “deixou de cumprir o que prometeu”. “Todo mundo sabe que a democracia foi derrotada. E por que foi derrotada? Porque deixou de cumprir o que prometeu. Não há democracia sem comida na mesa, sem salário, sem universidade, sem direitos humanos, sem participação das mulheres, sem combate ao preconceito racial”, afirmou o presidente. Redes sociais e ativismo Ele também voltou a criticar a atuação da esquerda nas redes sociais e disse que o campo progressista demorou para compreender o poder de mobilização da internet. “A surra que nós tomamos nas redes digitais, desde que elas foram criadas, foi grande. A direita tomou conta da internet, e nós levamos muito tempo para descobrir isso. Eu não falo ‘rede social’, falo ‘rede digital’, porque de social tem muito pouco. O que há é pedofilia, ofensa, preconceito, agressão, desrespeito a mulheres que lutam e a pessoas progressistas”, declarou. Lula encerrou dizendo que a esquerda precisa recuperar o diálogo com a população e abandonar disputas internas. “Tem que ser uma prática cotidiana, não pode ser de vez em quando. Tem que ser todo santo dia — senão, a gente vai perder. Cada um cuida do seu mandato, da sua reeleição. É preciso mudar isso.” Ele também abordou a dificuldade eleitoral de esquerda junto a setores evangélicos. "Evangélico nao é contra nós, nada. Nós é que não sabemos conversar com eles", completou.

Mauro Vieira classifica encontro com Rubio sobre tarifaço como produtivo e amigável e confirma reunião de Lula e Trump

Mauro Vieira classifica encontro com Rubio sobre tarifaço como produtivo e amigável e confirma reunião de Lula e Trump

Mauro Vieira e Marco Rubio se reúnem na Casa Branca pra tratar do tarifaço americano O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu nesta quinta-feira (16), na Casa Branca, com o secretário de Estado americano, Marco Rubio. A reunião a portas fechadas, na Casa Branca, durou cerca de uma hora. Nos primeiros 20 minutos, estavam apenas o ministro Mauro Vieira e o secretário de Estado americano Marco Rubio. Em seguida, entraram as equipes de cada lado. Na pauta, as sobretaxas de 40% sobre a importação de cerca de 700 produtos brasileiros, em vigor desde o dia 6 de agosto, e que se somaram à tarifa de 10% imposta em abril. O presidente americano, Donald Trump, relacionou o tarifaço ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF - que classificou como “caça às bruxas”. Na sequência, impôs sanções a autoridades brasileiras, com a Lei Magnitsky e a suspensão de vistos para entrada nos Estados Unidos. O governo brasileiro chegou a declarar que não conseguia abrir um canal de negociação. Até que, no fim de setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, Trump conversou rapidamente com Lula e mencionou a possibilidade de um encontro. Quinze dias depois, Trump ligou para Lula. Os dois conversaram por cerca de 30 minutos, não falaram sobre a condenação de Bolsonaro e combinaram a abertura da negociação comercial. O Brasil pede a retirada da sobretaxa de 40% e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades. Mauro Vieira classifica encontro com Marco Rubio sobre tarifaço como produtivo e amigável e confirma reunião entre Lula e Trump Jornal Nacional/ Reprodução No fim da tarde, o ministro Mauro Vieira deu uma breve declaração sobre o encontro. Afirmou que foi o início do processo de negociação e que, nos próximos dias, vai ter novos contatos com Marco Rubio. Ele reforçou o pedido para a reversão das medidas americanas. "Esse foi um início, um princípio auspicioso de processo negociador , no qual trabalharemos para normalizar e abrir novos caminhos para as relações bilaterais. E com muita disposição para trabalhar em conjunto para traçar, então, uma agenda bilateral de encontros para tratar de temas específicos de comércio", conta o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores Jornal Nacional/ Reprodução O ministro das Relações Exteriores também disse que discutiram a possibilidade de um encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump em breve. A reunião ainda não tem data marcada, mas Mauro Vieira admitiu que pode acontecer às margens da Cúpula dos países do Sudeste Asiático, na Malásia, onde os dois estarão no fim de outubro. "Não sabemos. Vai depender se coincidirem as datas. Até pode ser. Mas, como eu disse, isso vai ser estudado e preparado. Mas há um interesse de ambas as partes de que o presidentes se encontrem em breve”. Na noite desta quinta-feira (16), Brasil e Estados Unidos divulgaram uma nota conjunta em que declaram que as conversas foram muito positivas sobre comércio e questões bilaterais; e que ambas as partes concordaram em trabalhar para a realização de um encontro entre Trump e Lula na primeira oportunidade possível. LEIA TAMBÉM Vieira diz que reiterou pedido para reversão do tarifaço e que conversa com Rubio foi 'produtiva' Ana Flor: em reunião, Vieira e Rubio acertam que encontro de Lula com Trump deve ocorrer em novembro