Ciro Gomes deixa PDT depois de sigla se aliar ao PT no Ceará

Ciro Gomes deixa PDT depois de sigla se aliar ao PT no Ceará

Ciro Gomes oficializou sua saída do PDT depois de mais de 30 anos de militância na sigla. A decisão ocorre em meio ao crescente alinhamento do partido com o PT no Ceará e no cenário nacional, movimento que o ex-governador considera incompatível com seu atual posicionamento político. As informações são do jornal Folha de S.Paulo . Nos bastidores, Ciro já articula seu futuro e avalia um retorno ao PSDB, partido pelo qual iniciou sua carreira política e com o qual se reuniu em julho. O objetivo é disputar o governo do Ceará em 2026 e liderar uma frente de oposição ao governador Elmano de Freitas (PT) e ao presidente Lula. Outra alternativa em análise é o União Brasil, que também manifestou interesse em sua filiação. + Leia mais notícias de Política em Oeste Nas últimas semanas, Ciro intensificou críticas ao governo federal e à atual direção do PDT. Em entrevista à rádio Itatiaia, no fim de setembro, afirmou sentir-se “muito infeliz” na sigla e acusou setores do partido de terem “se aliado ao lulopetismo”. https://www.youtube.com/watch?v=wXLldJFJbJI Reações no PDT à saída de Ciro Gomes A saída de Ciro provocou forte repercussão interna. Conforme noticiado pela Folha de S.Paulo , o presidente do PDT em São Paulo, Antonio Neto, lamentou a desfiliação. “Hoje é um dia de tristeza para o PDT e para todos nós que acreditamos no projeto nacional e popular de desenvolvimento com a saída do companheiro Ciro Gomes do partido.” Ciro Gomes disputou a Presidência da República na última eleição | Foto: Shutterstock Em nota, Neto fez questão de ressaltar que a relação pessoal entre os dois segue preservada: “Perco hoje um companheiro de partido, mas não perco o amigo”. “Como trabalhista muito antes de estar no PDT, sou profundamente grato pela contribuição que Ciro ofereceu ao nosso partido e tenho plena convicção de que continuará sendo parte da corrente política mais importante da história do nosso país: o trabalhismo”, declarou. Ciro ainda não anunciou oficialmente sua próxima sigla, mas interlocutores garantem que sua nova filiação deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025 — e com foco claro: retomar protagonismo político em seu estado e construir o caminho para a disputa eleitoral de 2026. O post Ciro Gomes deixa PDT depois de sigla se aliar ao PT no Ceará apareceu primeiro em Revista Oeste .

Fim de semana no Rio terá mar de ressaca e frente fria

Fim de semana no Rio terá mar de ressaca e frente fria

A Marinha do Brasil emitiu um aviso de ressaca para a orla da cidade do Rio de Janeiro, com início às 21h deste sábado (18) e previsão de término às 21h da próxima segunda-feira (20). As ondas podem atingir de 2,5 a 3 metros de altura. As recomendação para quem for à praia é evitar o banho de mar e a prática de esportes aquáticos em áreas com condições de ressaca. As pessoas não busquem passear em áreas de mirantes na orla ou locais próximos ao mar durante o período do aviso. Os frequentadores de praias devem seguir rigorosamente as orientações das equipes do Corpo de Bombeiros. Pescadores devem evitar navegar enquanto durar a ressaca . Em caso de acidentes no mar, não tente resgatar vítimas por conta própria. Acione imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Frente Fria Esteja atento aos avisos e tome precauções para garantir sua segurança e a dos outros na orla do Rio de Janeiro nos próximos dias. Para este sábado (18), o Alerta Rio prevê a formação de um sistema de baixa pressão na costa da Região Sudeste e a aproximação de uma frente fria continental que influenciarão o tempo na cidade do Rio. “Haverá aumento de nebulosidade e previsão de pancadas de chuva com raios a partir da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes, variando de 52 km/h a 76 km/h.  A temperatura máxima deve atingir os 34 Celsius (°C)”, diz o alerta. Para domingo (19), em função da passagem da frente fria, a previsão é de céu nublado a encoberto com pancadas de chuva no período da madrugada/manhã, podendo vir acompanhada de raios, com chuva fraca a moderada, a partir da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes. As temperaturas entrarão em declínio acentuado, com a máxima, ficando em torno dos 24°C.

Eduardo Bolsonaro aciona polícia nos EUA após “atitude suspeita”

Eduardo Bolsonaro aciona polícia nos EUA após “atitude suspeita”

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou ter acionado a polícia nos Estados Unidos na sexta-feira, 17, após perceber movimentação suspeita em frente à sua residência no Texas. Segundo ele, dois homens com óculos escuros estavam em um carro preto com vidros escurecidos, observando a casa e mexendo no celular de forma “estranha”. Eduardo disse que,... The post Eduardo Bolsonaro aciona polícia nos EUA após “atitude suspeita” appeared first on O Antagonista .

Programa de renegociação dá até 100% de desconto em dívidas de moradias populares em Campo Grande

Programa de renegociação dá até 100% de desconto em dívidas de moradias populares em Campo Grande

Moradias populares em Campo Grande. Governo MS O programa Minha Casa Legal, voltado a moradores de imóveis da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA), foi criado por Lei Complementar em Campo Grande e publicado em edição extra do Diogrande na sexta-feira (17). O programa estabelece medidas para renegociação de dívidas, concessão de descontos e oferta de novas condições de financiamento para beneficiários de programas habitacionais do município. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Podem participar moradores de unidades administradas pela EMHA, como as localizadas no Jardim Ouro Verde, no programa Credihabita e em áreas abrangidas pela regularização fundiária urbana (REURB-S e REURB-E). Ficam excluídos do programa os contratos vinculados ao Minha Casa Minha Vida, financiamentos firmados diretamente com a Caixa Econômica Federal e imóveis contemplados pelo antigo Programa de Urbanização de Áreas Faveladas. A legislação permite renegociações e concessão de descontos até 31 de dezembro de 2029. Para contratos com prestações em dia, será concedido desconto de 30% na quitação integral. Já para contratos inadimplentes, há três alternativas: Quitação total à vista, com 100% de desconto sobre juros e multas, além de 10% sobre as parcelas vencidas; Pagamento parcial de, no mínimo, dez parcelas, com 50% de desconto sobre juros e multas; Reparcelamento do saldo devedor, mediante entrada de 30% das parcelas em atraso e 80% de desconto nos encargos. O novo parcelamento pode se estender por até 420 meses (35 anos), com prestação mínima de R$ 150, desde que o contrato não tenha sido renegociado mais de duas vezes anteriormente. Além dos descontos, o programa prevê incentivos para moradores que mantêm os pagamentos em dia. Quem quitar todas as parcelas do ano recebe um bônus equivalente a uma prestação. Já os pagamentos realizados dentro do prazo de vencimento têm desconto de 15%. A lei também estabelece que os débitos não poderão ser encaminhados a cartórios de protesto ou órgãos de restrição ao crédito, priorizando a regularização em vez de medidas punitivas. Outro ponto previsto é a realização de um sorteio anual de 24 contratos, beneficiando moradores adimplentes com quitação total ou parcial dos financiamentos. Serão sorteadas 6 quitações de 100%, 6 de 70% e 12 de 50%. Para participar, é necessário estar em dia com todas as parcelas do ano anterior e no momento do sorteio. O programa substitui a Lei Complementar nº 491/2023 e tem como objetivo facilitar a regularização de imóveis populares e ampliar o acesso das famílias à manutenção da casa própria. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Moraes autoriza Bolsonaro a receber amigos em casa para festa de aniversário da filha

Moraes autoriza Bolsonaro a receber amigos em casa para festa de aniversário da filha

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ingresso de pessoas próximas a Jair Bolsonaro na casa do ex-presidente para a realização de um almoço de aniversário de 15 anos de Laura Bolsonaro, filha do ex-mandatário. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde agosto, em caráter preventivo, no âmbito da ação penal da trama golpista. Moraes atendeu parcialmente a um pedido da defesa de Bolsonaro. Os advogados haviam solicitado que o maquiador Pablo Agustin, amigo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, pudesse se hospedar na residência entre os dias 17 e 19 de outubro, o que não foi atendido pelo ministro do STF. Agustin poderá ir à casa no mesmo horário dos demais visitantes, das 8h às 18h deste sábado. Segundo a defesa, trata-se de um encontro de caráter estritamente pessoal e familiar, sem qualquer conotação política ou pública e "restrito ao círculo pessoal da família". Estão autorizados a ir à casa de Bolsonaro neste sábado, das 8h às 18h, além do maquiador Pablo Agustin, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF); o pastor e assessor de Damares Márcio Roberto Trapiá de Oliveira; a madrinha da filha de Bolsonaro, Rosimary Cardoso Cordeiro; além dos membros do grupo de oração que frequenta a casa de Bolsonaro Aialla Rafaella Pedreira Oliveira; Lysa Evellyn Oliveira de Oliveira; Isa Emanuella Oliveira de Oliveira; Vânia Lúcia Ribeiro Rocha; e Rebeca Ribeiro Rocha. Além desses participantes, Bolsonaro receberá menores de idade que são amigos da filha. Na decisão, Moraes determinou que as visitas passem por uma vistoria, inclusive "nos habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência".

Quanto custa transformar um banheiro de 3 m2?

Quanto custa transformar um banheiro de 3 m2?

Reformar um banheiro de 3 m² é uma tarefa que envolve planejamento detalhado e consideração de vários fatores que influenciam o custo. Quando se pretende transformar esse pequeno espaço, existem elementos chave que podem impactar significativamente o orçamento. Para iniciar, é essencial determinar quais componentes do banheiro serão alterados, pois isso afetará diretamente o custo... The post Quanto custa transformar um banheiro de 3 m2? appeared first on O Antagonista .

Foragido por estupro é preso no Tabuleiro após ser identificado por reconhecimento facial

Foragido por estupro é preso no Tabuleiro após ser identificado por reconhecimento facial

Tecnologia presente nos totens e câmeras de videomonitoramento da SSP ajudou PM a prender suspeito Ascom SSP/AL O sistema de videomonitoramento da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas usou a tecnologia para tirar das ruas um foragido da Justiça em Maceió. Na tarde da quinta-feira (16), um homem com mandado de prisão em aberto pelo crime de estupro de vulnerável foi localizado e preso na Feirinha do Tabuleiro, na parte alta da capital. Como a prisão aconteceu A câmera viu: O homem passou em frente a um dos totens de segurança da SSP, que têm tecnologia de reconhecimento facial. O alerta: O sistema identificou o rosto do suspeito e emitiu um alerta automático para o Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp). A Polícia agiu rápido: O Ciosp acionou imediatamente os militares da 5ª Companhia, que foram ao local e prenderam o foragido. O destino: O preso foi levado à Central de Flagrantes para os procedimentos legais. Totem de videomonitoramento maceio Ascom/SSP Investimento em Tecnologia O Secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, destacou que o uso da tecnologia é essencial para a segurança. E considerou que essa prisão é mais um exemplo de como o uso da tecnologia, aliado ao trabalho integrado das forças de segurança, garante resultados concretos e mais segurança para a população. Flávio Saraiva, Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) Secom Você sabia? Alagoas possui câmeras de videomonitoramento em Maceió e Arapiraca, além de 11 totens de segurança espalhados por pontos movimentados, como shoppings, calçadões e feiras — sendo nove na capital (Feirinha do Tabuleiro, Calçadão do Centro, Corredor Vera Arruda, Maceió Shopping, Parque Shopping, Pátio Shopping, Marco dos Corais, Jacintinho e Praça Multieventos) e dois em outros municípios: Arapiraca e Marechal Deodoro (Praia do Francês). Veja os vídeos que estão em alta no g1

França tem notas de crédito rebaixadas diante de crise política e fiscal

França tem notas de crédito rebaixadas diante de crise política e fiscal

A agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota de crédito da França, enquanto o governo minoritário luta para aprovar medidas que enfrentem o crescente endividamento público. Em uma decisão que surpreendeu, a agência reduziu a classificação da França de AA- para A+, afirmando que a incerteza orçamentária do país “permanece elevada” apesar da apresentação do projeto de orçamento para 2025. Agora, o país está no quinto nível de crédito numa escala de 21 graus. Entenda: Reddit Answers chega ao Brasil com busca por IA que transforma milhões de conversas reais em respostas resumidas Sem tratar de Brics ou dólar: Vieira e Rubio mantêm diálogo comercial O rebaixamento significa que a França perdeu sua nota “duplo A” em duas das três principais agências de classificação de risco em pouco mais de um mês, o que pode forçar alguns fundos de investimento com critérios de investimento rígidos a venderem títulos franceses. Na S&P, o país, que agora também tem perspectiva estável, está no mesmo nível de Espanha e Portugal, seis degraus acima do grau especulativo. A próxima avaliação de nota da França está agendada para 24 de outubro, pela Moody’s. Política ameaça fiscal A França vem sofrendo uma sequência de rebaixamentos nas últimas semanas, incluindo cortes feitos pela Fitch e pela DBRS, à medida que a prolongada instabilidade política ameaça se transformar em uma crise fiscal. A Assembleia Nacional derrubou dois primeiros-ministros no último ano por causa de seus planos orçamentários, após eleições antecipadas fragmentarem o parlamento em blocos minoritários inconciliáveis. O atual premiê, Sébastien Lecornu, só conseguiu se manter no cargo ao ceder a exigências da oposição por mais gastos e pela suspensão da reforma da Previdência do presidente Emmanuel Macron, que visava reforçar as finanças públicas. Initial plugin text O primeiro-ministro, de 39 anos, também abriu mão do uso do artigo 49.3 da Constituição, mecanismo que permitia a governos anteriores aprovar leis financeiras sem votação parlamentar. Isso aumenta a incerteza sobre como um Legislativo dividido conseguirá chegar a um acordo sobre o orçamento de 2026 até o fim do ano, justamente quando cortes impopulares de gastos ou aumentos de impostos são necessários para conter o déficit crescente. O projeto orçamentário inicial apresentado por Lecornu ao parlamento neste mês prevê reduzir o déficit fiscal para 4,7% do PIB em 2025, ante 5,4% neste ano. No entanto, ele afirmou que os parlamentares têm margem para negociar uma meta um pouco mais ampla, desde que o déficit se mantenha abaixo de 5% e o país ainda consiga atingir a meta de 3% até 2029. A S&P, porém, disse esperar que o déficit do próximo ano caia apenas ligeiramente, para 5,3%. “A França está vivendo sua mais grave instabilidade política desde a fundação da Quinta República, em 1958”, afirmou a agência. “Mesmo que eleições parlamentares antecipadas resultem em uma maioria clara na Assembleia Nacional, não há garantia de que isso facilitaria a aprovação de um plano fiscal crível de médio prazo ou a implementação de reformas econômicas.” Reconhecendo o rebaixamento, o ministro das Finanças, Roland Lescure, reafirmou a determinação do governo em cumprir a meta de déficit de 5,4% neste ano e disse que a França continua comprometida em reduzir o rombo para menos de 3% do PIB até 2029. Em entrevista à rádio Franceinfo neste sábado, Lescure afirmou que o rebaixamento é um “chamado à seriedade”. O governo apresentou um orçamento que busca chegar a 4,7% no próximo ano, mas ele ressaltou que a proposta ainda precisa ser aprovada no parlamento. — Não vou decidir o resultado do jogo antes de ele ser jogado. O debate começa na segunda-feira na comissão e segue até o fim do ano. Cabe realmente a nós, e quando digo ‘nós’, refiro-me ao governo e ao parlamento, convencer os observadores: as agências de rating e os mercados financeiros — disse Lescure. Os desafios políticos e fiscais da França desde que Macron convocou eleições em junho de 2024 provocaram vendas maciças de ativos franceses, elevando os custos de endividamento do país. O spread dos títulos de 10 anos França-Alemanha, principal indicador de risco, subiu para mais de 85 pontos-base nas últimas semanas, ante menos de 50 antes da votação antecipada. O prêmio recuou para cerca de 78 pontos-base desde que Lecornu sobreviveu a moções de desconfiança, após prometer na semana passada suspender a reforma da Previdência de Macron, que vinha elevando gradualmente a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos. Lecornu afirmou que a suspensão da reforma previdenciária até as eleições presidenciais de 2027 custará €400 milhões em 2026 (aproximadamente R$ 2,5 bi) e €1,8 bilhão no ano seguinte (algo em torno de R$ 11,3 bi). Segundo o primeiro-ministro, esses valores deverão ser compensados com cortes de gastos, e não com aumento do déficit. A S&P alertou ainda que poderá rebaixar novamente a nota da França “se a posição orçamentária do país se deteriorar além de nossas projeções ou se as perspectivas de crescimento econômico piorarem significativamente.” Initial plugin text

EUA têm dia de protestos 'No Kings' contra Donald Trump; republicanos chamam mobilização de 'ato de ódio ao país'

EUA têm dia de protestos 'No Kings' contra Donald Trump; republicanos chamam mobilização de 'ato de ódio ao país'

Nos EUA, Donald Trump anula a pena de ex-deputado condenado Milhares de pessoas devem ocupar as ruas neste sábado (18) em Washington e em centenas de cidades americanas no movimento “No Kings”, uma onda de protestos contra o presidente Donald Trump e o que os organizadores chamam de “erosão das instituições democráticas” nos Estados Unidos. A manifestação, que ocorre em meio ao 18º dia de paralisação do governo federal, é vista como o maior ato nacional de oposição desde o retorno de Trump à Casa Branca. O republicano passa o fim de semana em sua residência de Mar-a-Lago, na Flórida, onde participa de um jantar de arrecadação de fundos de seu super PAC, o MAGA Inc., ao custo de US$ 1 milhão por prato. “Dizem que me chamam de rei. Eu não sou um rei”, disse Trump em entrevista à Fox News antes de deixar Washington. Dee Cahill, de Margate, na Flórida, segura um cartaz com os dizeres “No Kings” enquanto participa de um protesto pró-democracia e anti-Trump em frente à propriedade de Trump em Mar-a-Lago, em Palm Beach (Flórida), na quinta-feira, 17 de julho de 2025. AP Photo/Rebecca Blackwell, File Críticas à concentração de poder Organizadores afirmam que os protestos são uma resposta ao estilo de governo de Trump, marcado por confrontos com o Congresso e o Judiciário e pelo uso crescente de poderes executivos para contornar a oposição política. “Não há ameaça maior a um regime autoritário do que o poder do povo patriota”, disse Ezra Levin, cofundador do movimento Indivisible, que coordena a mobilização com centenas de grupos parceiros. Mais de 2.600 manifestações estão previstas em cidades grandes e pequenas, com atos programados também no exterior — incluindo Madri e outras capitais europeias, organizadas pelo grupo Democrats Abroad. Republicanos reagem com hostilidade Lideranças republicanas classificaram os protestos como “antipatrióticos” e “de extrema esquerda”. O presidente da Câmara, Mike Johnson, chamou o evento de “Hate America Rally” (“manifestação que odeia os EUA”). “Veremos antifa, marxistas e pessoas que odeiam o capitalismo em plena exibição”, afirmou Johnson. O governo e aliados republicanos no Congresso culpam os democratas pelo impasse orçamentário que mantém o governo fechado, acusando o partido de se recusar a votar projetos de reabertura enquanto exige novos investimentos em saúde pública. Democratas, por outro lado, afirmam que a paralisação é uma forma de resistir ao avanço autoritário de Trump e defender o equilíbrio entre os Poderes. Manifestantes participam do protesto “No Kings” em 14 de junho de 2025, em Portland, Oregon. (AP Photo/Jenny Kane, File) “É um ato de amor à Constituição” Entre os principais apoiadores da mobilização estão o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, e o senador independente Bernie Sanders, que rebateu as críticas republicanas. “É um ato de amor à América”, escreveu Sanders nas redes sociais. “Milhões de pessoas vão às ruas para defender a Constituição e a liberdade americana — e para dizer a Trump que este país não será transformado em uma autocracia.” Para analistas, o momento marca uma virada na postura da oposição, que até poucos meses atrás se mostrava dividida e desanimada diante do fortalecimento político de Trump. Em abril, o movimento contra o presidente e o empresário Elon Musk reuniu 1.300 marchas; em junho, 2.100; agora, são mais de 2.600 locais registrados. “Estamos vendo os democratas mostrarem alguma espinha dorsal”, disse Levin. “O pior que poderiam fazer agora é se render.” Protestos como termômetro político O líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, não confirmou presença nas manifestações, mas criticou a narrativa republicana. “O que foi realmente odioso aconteceu em 6 de janeiro”, disse, em referência à invasão do Capitólio em 2021. “O que veremos neste fim de semana é patriotismo: cidadãos protestando contra o extremismo que Trump voltou a liberar sobre o povo americano.” Com o governo ainda paralisado e a tensão política no auge, o sábado promete testar a força de uma oposição que tenta se reorganizar — e o limite da polarização de um país dividido entre lealdade e resistência a um presidente que desafia as próprias regras da democracia americana.