Da surpresa de Odete Roitman ao novo golpe de Fátima: confira como os personagens mais importantes terminaram 'Vale Tudo'

Da surpresa de Odete Roitman ao novo golpe de Fátima: confira como os personagens mais importantes terminaram 'Vale Tudo'

E no fim, ninguém matou Odete Roitman. Quase duas semanas depois dos tiros no sexto andar do Copacabana Palace, o Brasil descobriu que a vilã da novela "Vale tudo" em 2025 teve um destino melhor do que a megera de 1988 e saiu viva. Marco Aurélio até tentou tirá-la de cena, e os socorristas aparentemente se enganaram. Na ambulância, ela levantou da maca e deu o start num plano de reabilitação. Em 1988: Quem matou Odete Roitman na primeira versão de 'Vale Tudo'? Após falsa morte de Odete, web recupera mais um 'rolê aleatório' de Débora Bloch com Ronaldinho Gaúcho Initial plugin text O capítulo final — cuja edição foi finalizada nesta sexta-feira para evitar vazamentos — começou, como de costume, depois do Jornal Nacional, às 21h32. Ele terminou às 22h50, tendo quase 1h20 de duração. O fim da adaptação de Manuela Dias também reservou um destino feliz para Raquel (Taís Araujo) e Ivan (Renato Góes), finalmente casados, e para Maria de Fátima (Bella Campos), com um golpe do baú devidamente aplicado. 'Pleníssima, como uma fênix': em bar no Rio, cariocas se empolgam com final de Odete Roitman em 'Vale Tudo' Confira abaixo como foram os finais dos principais personagens. Odete Roitman 17/10/2025 - Rio de Janeiro - Último capítulo da novela 'Vale Tudo" Reprodução A resolução do mistério começa no fim do capítulo, quando Marco Aurélio relembra o que aconteceu no quarto: ele entra no quarto e pergunta se está tudo bem, e ela diz que Heleninha acaba de sair totalmente desequilibrada, após tentar matá-la. "É o fim dos tempos", diz Odete. "Então, Heleninha teve coragem de pegar essa arma e apontar para você?", ele diz, ao mesmo tempo que pega o revólver com uma guardanapo de pano e aponta para ela. "Você estava esperando entrar no jatinho para me matar". Assustada, Odete fala as palavras da cena repetida nos últimos dias: "Meu bem, ninguém tem coragem de atirar em Odete Roitman". Mas ele tem — e atira. O corpo, então, é retirado do hotel e levado para ambulância num saco preto, como de praxe. Só que a bala não a matou. Ela acorda na ambulância. Liga para Freitas (Luis LoBianco) e um esquema é armado para que ela seja operada num lugar obscuro, com pessoas armadas em volta. Depois, Freitas aparece num campo de pouso, onde encontra Odete em perfeita saúde. "Você foi impecável", diz a vilã para Freitas. "Eu que agradeço por a senhora ter lebrado de mim num momento como esse para pedir ajuda. Foi uma honra", diz o assistente. Ela embarca num helicóptero e finaliza: "Au revoir, Brasil. Odete Roitman sempre volta". Marco Aurélio e Leila A quinta-feira terminou com a icônica cena da banana — Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Leila (Carolina Dieckmann) conseguiram fugir da Polícia Federal num jatinho. Ele deu uma banana para o Brasil, tal qual Reginaldo Faria no final na versão original de 1988. A diferença é que o piloto avisou que a aeronave entrou em pane e eles precisariam pousar. "É melhor ser preso do que morrer", diz Leila, logo na primeira cena do último capítulo. Em solo, a PF algema o casal. Banana - Marco Aurélio jurando que a fuga era sucesso, mas deu pane no avião. Reprodução Um advogado conversa com o empresário na delegacia, e os dois discutem sobre a importância de Leila ser liberada. O profissional avisa que ela certamente vai ter que usar tornozeleira eletrônica. Já em casa, com a tornozeleira, Leila recebe visita de Ivan e do filho, Bruno, que diz ter visto notícias sobre ela e Marco Aurélio. Os dois decidem que o menino deve ficar na casa do pai e de Raquel por um tempo. Marco Aurélio também recebe visita do filho, Tiago (Pedro Waddington), e diz que vai sair da prisão rapidamente por causa da saúde: tosse, problema cardíaco e uma lista de sintomas que ele nunca teve. O advogado entra na sala com bengala e maquiagem para que ele saia da cadeia com jeito de pessoa debilitada — mas de tornozeleira. Maria de Fátima A filha de Raquel pede demissão da padaria e, na hora que está saindo, um homem mais velho, de chapéu e bota, chega num carrão. "Acabei de pedir demissão, mas como eu sei que o pessoal é lento, eu vou te atender". Ela não cobra a água e deixa o número dela com o homem, mandando um beijinho. "Seu futuro é agro, meu amor", ela diz, em outro momento, quando se arruma para encontrar o homem da padaria. A primeira cena dela com a mãe é assinando um documento de guarda para começar a formalização da adoção de Salvadorzinho por Raquel e Ivan. Ela avisa que vai viajar porque não nasceu para a vida de "ônibus e salário mínimo". A última aparição da influencer é na fazenda do homem que ela conheceu na padaria, um bilionário do agronegócio chamado Carvana (Leopoldo Pacheco), com quem ela se casou. Raquel O capítulo final, para Raquel, começa comemorando o sucesso de seu negócio. "Hoje a Paladar é maior do que quando a gente levou o golpe de Odete", diz Poliana (Mateus Nachtergale). Os dois sócios, então, chamam todos os funcionários para dar a boa notícia da divisão de lucros. Ivan e Raquel: casamento faz parte do último capítulo de 'Vale tudo' Estevam Avellar/Globo "A gente está pensando num sistema de participação nos lucros para todos os funcionários", diz Raquel, ao som de "Quem tem um amigo (tem tudo)", de Emicida. No casamento com Ivan, ela surge esplêndida e emocionada, numa cerimônia que reuniu os amigos de toda a novela — até Marisa (Rejane Faria), da época de Foz do Iguaçu, foi prestigiar. Quem leva as alianças é Bruno e Salvadorzinho, arrancando lágrimas da dona da Paladar. O som fica por conta de Os Garotin, com a música "Nossa resenha". Poliana Com a Paladar de vento em popa, Bartolomeu (Luis Melo) avisa que uma das maiores revistas de empreendedorismo do Brasil quer fazer uma entrevista com Poliana. Em casa, o empresário agradece a Marieta (Cacá Ottoni) e a convida para morar junto com ela, convite que ela aceita prontamente. Ivan O amor de Raquel termina o livro que estava escrevendo com o pai, Bartolomeu, sobre a TCA e a corrupção na empresa — que, de alguma forma, escancaram os problemas éticos do Brasil. Depois de uma passagem de tempo no capítulo, o público fica sabendo que Ivan já abriu quatro agências de viagens. A cena acontece quando ele e Raquel estão vendo a decoração do casamento. Laís e Cecília A primeira cena de Laís (Lorena Lima) e Cecília (Maeve Jinkings) no último capítulo mostra as duas arrumando a pousada para o casamento. Depois, aparecem de vestido de noiva, celebrando a união, com Raquel e Ivan de padrinhos. Poliana e Marieta são alguns dos convidados. Quem traz as alianças é Sarita (Luara Telles), que faz um discurso. "Aqui nessa casa aprendi o que é amor e aprendi o que é família". Galerias Relacionadas Heleninha A primeira aparição de Heleninha é voltando para casa com Renato (João Vicente de Castro) depois da indicação de uma passagem de tempo no capítulo, que indica sua saída da cadeia. Na mansão, a esperam Tiago, Leonardo (Guilherme Magon) e Eugênio (Luis Salem). Solange e Afonso Os personagens de Alice Wegmann e Humberto Carrão aparecem juntos, em mais da metade do capítulo, com os filhos, na praia, enfileirando todos os problemas que já passaram. "O amor venceu", dizem. Sardinha 9Lucas Leto) chega logo fazendo festa para as crianças. César e Olavinho A dupla mais carismática da novela aparece mais perto do final, rumo a uma fazenda fazer negócios com uma dos homens mais ricos do Centro-Oeste. O bilionário em questão é o marido de Fátima, o que deixa César (Cauã Reymond) boquiaberto. Ele termina a novela trocando olhares com a ex, agora tão rica quanto ele. Daniela e Luciano Os personagens de Jessica Marques e Licínio Januário aparecem pela primeira vez na cena do casamento de Raquel, com Daniela grávida. André e Aldeíde Os personagens de Breno Ferreira e Karine Telles também aparecem no capítulo no casamento de Raquel, com Aldeíde emocionada. Vasco e Lucimar Outro casal que "estreia" no capítulo final do no grande casamento é os dos personagens Thiago Martins e Ingrid Gaigher.

Quais operações a CIA poderia realizar na Venezuela? Ex-agentes explicam à BBC

Quais operações a CIA poderia realizar na Venezuela? Ex-agentes explicam à BBC

Donald Trump tem o poder de aprovar uma ampla gama de operações clandestinas que sua administração considera que favorecem a segurança nacional. Getty Images via BBC O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu esta semana que autorizou operações secretas na Venezuela da Agência Nacional de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) de seu país, um raro reconhecimento do que geralmente é informação sigilosa nos mais altos escalões do governo. A autorização pode dar à CIA a capacidade de realizar operações na região, incluindo ataques letais contra suspeitos de tráfico de drogas ou operações mais amplas que podem levar à queda do governo de Nicolás Maduro. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Essas autorizações, conhecidas pelo nome técnico de "descobertas presidenciais", já levaram a ataques com drones, financiamento ou entrega de armas a grupos insurgentes e até mesmo a esforços de mudança de regime em outros países. No entanto, a maioria dessas ações permanece classificada ou secreta. Segundo a lei americana, os presidentes podem autorizar ações secretas se as operações forem "necessárias para apoiar objetivos identificáveis de política externa que sejam importantes para a segurança nacional dos EUA". Uma vez determinadas essas ações, as informações devem ser compartilhadas com os comitês de inteligência do Senado e da Câmara e, em casos importantes, com o "grupo dos oito", composto por líderes de ambos os partidos e membros seniores dos comitês de inteligência. Mas essa notificação, que deve ser detalhada e descrever os riscos legais, não significa que a aprovação do Congresso seja necessária. O Congresso só pode bloquear tais operações por meio de legislação ou limitando seu financiamento. Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos Na prática, a autorização pode ser tão específica — ou tão ampla — quanto o presidente considerar necessário. "Os parâmetros que as autoridades têm são estabelecidos na autorização", explicou Mick Mulroy, ex-agente da CIA, à BBC. "Mas não há realmente nenhuma limitação e não requer aprovação do Congresso", acrescentou. Caminho perigoso Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson Quaisquer restrições às ações da CIA são feitas por meio de decretos executivos, o que, segundo Mulroy, "significa que o presidente pode simplesmente redigir um novo decreto executivo e alterá-lo". Uma vez aprovadas pelo presidente, as ações da CIA podem assumir a forma de assassinatos seletivos, operações secretas, ações para influenciar a política local ou assistência para equipar grupos armados que tentavam derrubar governos de outras nações. Em dezembro de 1979, por exemplo, um parecer presidencial assinado por Jimmy Carter permitiu que a CIA financiasse guerrilheiros afegãos que lutavam contra a invasão soviética ao seu país. Poucos anos depois, outro comunicado — desta vez do presidente Ronald Reagan — permitiu que a CIA estendesse ajuda secreta aos Contras, os rebeldes que tentavam derrubar o governo sandinista na Nicarágua. Descobertas recentes revelaram operações globais contra a Al-Qaeda após os ataques de 11 de setembro de 2001, bem como a Operação Timber Sycamore, uma operação da CIA para treinar e apoiar rebeldes sírios na derrubada do regime de Assad. Em outros países latino-americanos — incluindo Guatemala, Chile e Brasil —, os EUA ajudaram a derrubar governos em sua luta contra o comunismo ou promoveram governos opressores e violadores dos direitos humanos. Rebeldes apoiados pela CIA na Nicarágua travaram uma insurgência de 11 anos contra o regime sandinista de esquerda. Getty Images via BBC "Não temos um histórico muito admirável", disse Dexter Ingram, ex-diretor do Escritório de Combate ao Extremismo Violento do Departamento de Estado, à BBC. "Há uma longa história, e nem sempre é positiva. Acho que temos que olhar para a nossa história: é um caminho muito perigoso", acrescentou. O caso Venezuela Conheça o bombardeiro B-52, que sobrevoou a costa da Venezuela Não está claro se a CIA está realizando operações secretas, planejando-as ou simplesmente tendo elas como um plano de contingência na região ou no país. No início desta semana, Trump justificou a autorização à CIA e os bombardeios de navios no Mar do Caribe apontando que "grandes quantidades de drogas" estão circulando da Venezuela para os EUA. Mas as operações seriam secretas e assumiriam diferentes formas contra uma variedade de alvos. Suspeitos de integrar o Tren de Aragua e o Cartel dos Sóis, organizações designadas pelos EUA como terroristas, poderiam ser alvos de operações paramilitares ou drones. Marc Polymeropoulos, veterano de 26 anos da CIA que serviu no Iraque e no Afeganistão e supervisionou missões clandestinas em todo o mundo, disse à BBC que a metodologia "encontrar, consertar e acabar" desenvolvida pela agência durante a "guerra global contra o terror" poderia ser facilmente aplicada a essas chamadas redes criminosas.

7 pontos-chave para entender o que muda para os brasileiros com a nova lei de imigração de Portugal

7 pontos-chave para entender o que muda para os brasileiros com a nova lei de imigração de Portugal

Medida endurece regras de entrada e permanência de brasileiros e outros estrangeiros no país. Getty Images via BBC O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, aprovou na quinta-feira (16/10) a nova versão de um projeto anti-imigração, que modifica a Lei de Estrangeiros, depois que a proposta inicial do governo foi barrada pelo Tribunal Constitucional. A medida endurece as regras de entrada e permanência de imigrantes no país. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Durante o debate antes da aprovação, o ministro da Presidência, Leitão Amaro, afirmou que a lei "restringe fluxos, equilibrando imigração com responsabilidade e com humanismo", classificando o texto como "moderado". "Esta é uma lei irrecusável para qualquer partido moderado e de bom senso. Hoje é o momento das escolhas. A história julgará quem aprovar ou rejeitar a lei", disse. A lei tinha sido aprovada no Parlamento com 160 votos a favor e 70 contra. Os votos favoráveis vieram da coligação de governo de centro-direita, do partido de direita radical Chega e dos liberais da Iniciativa Liberal. O Partido Socialista e toda a esquerda votaram contra. Mas, afinal, o que muda para os imigrantes que querem entrar ou permanecer no país? E como a lei afeta os brasileiros? Entenda em 7 pontos-chave: Visto de trabalho Pedido de residência Reagrupamento familiar Prazo de resposta de nove meses para reagrupamento familiar Recurso nos tribunais Acordos bilaterais Nacionalidade 1. Visto de trabalho A partir de agora, o visto de trabalho será restrito a profissionais "com altas qualificações". A lista de profissões ainda não foi divulgada pelo governo. Até então, o visto de trabalho era um dos mais procurados nos consulados com mais demanda, como é o caso do Brasil. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 2024 foram concedidos 32 mil vistos de trabalho pela rede consular portuguesa, sendo que 40% deles —cerca de 13 mil — a cidadãos brasileiros. Os brasileiros em Portugal trabalham em todas as áreas da economia. Segundo dados de junho de 2024 do Banco de Portugal, a nacionalidade liderava entre os trabalhadores estrangeiros em todos os setores, exceto em agricultura e pesca, em que predominam indianos, nepaleses e bengalis. O Partido Socialista tentou incluir neste visto os "trabalhadores para áreas essenciais", mas a proposta foi rejeitada. Visto de trabalho em Portugal passa a ser restrito a profissionais com 'altas qualificações'. Corbis/Getty Images via BBC Voltar ao início. 2. Pedido de residência Os brasileiros e demais membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) não vão mais poder entrar no país como turistas para depois pedir a residência em Portugal. A partir de agora, todos os cidadãos que queiram residir no país terão que fazer o pedido nos consulados e só entrar em Portugal quanto estiverem com o visto adequado para a situação. Voltar ao início. 3. Reagrupamento familiar Essa foi uma das medidas mais debatidas e a que sofreu mais alterações depois de ter passado pelo tribunal Constitucional. Ainda assim, o texto endurece as exigências para o reagrupamento familiar — a solicitação para que parentes de imigrantes regularizados no país também possam viver em Portugal. Até então, os imigrantes podiam reagrupar suas famílias assim que tivessem o visto de residência. A nova lei estabelece um prazo geral de residência no país de dois anos para pedir o reagrupamento, com algumas exceções. As famílias com "filhos menores ou incapazes", e "cônjuges ou equiparados" continuam autorizados a pedir o reagrupamento assim que conquistarem a residência, e já com os familiares em solo português. Também ficam de fora aqueles que possuem vistos de trabalho de altas qualificações ou com autorização de residência de investimento, os chamados "golden visas". Projeto aprovado estipula uma série de mudanças para reagrupamento familiar em Portugal. Corbis/Getty Images via BBC No caso de casais sem filhos com união estável, o tempo de espera para pedir o reagrupamento é de 15 meses. Para isso, o casal precisa demonstrar que morou junto por pelo menos 18 meses antes da entrada no país. Este último ponto foi proposto pelo Chega, que ainda conseguiu introduzir outra mudança: quando o título de residência for renovado, os meios de subsistência precisam ser reavaliados e neles não podem estar incluídos apoios sociais. A nova lei acrescenta que "todas as exigências podem ser dispensadas ou reduzidas em casos excepcionais devidamente fundamentados, por decisão do governo, e atendendo aos laços familiares, grau de integração em Portugal e os princípios de dignidade humana e proporcionalidade". Voltar ao início. 4. Prazo de resposta de nove meses para reagrupamento familiar A Agência de Integração de Migrações e Asilo (AIMA) passa a ter um prazo de nove meses — maior que os três meses atuais — para responder aos pedidos de reagrupamento familiar. Na nova versão da lei, a extensão deste período só pode acontecer "em circunstâncias excepcionais" relacionadas com a análise do pedido. Além disso, o requerente precisa ser informado sobre esta prorrogação. Voltar ao início. 5. Recurso nos tribunais O governo tentou dificultar o acesso aos tribunais por parte dos imigrantes para acelerar os processos na AIMA, mas precisou refazer o texto depois da negativa do Tribunal Constitucional. Agora, é permitido entrar com uma ação judicial contra a AIMA. Para isso, basta que o imigrante prove que a falta de respostas do órgão "compromete, de modo comprovadamente grave e direto, o exercício, em tempo útil, de direitos, liberdades e garantias pessoais, cuja tutela não possa ser eficazmente assegurada através dos meios cautelares disponíveis". Com a nova lei, a Agência de Integração de Migrações e Asilo passa a ter um prazo maior para responder pedidos. Corbis/Getty Images via BBC Voltar ao início. 6. Acordos bilaterais O governo aceitou a proposta do Partido Socialista para realizar acordos bilaterais com outros países para vistos de trabalho em setores essenciais, como a agricultura, a constrição ou o comércio. Os acordos pretendem acelerar a emissão de vistos e a concessão de autorizações de residência. Voltar ao início. 7. Nacionalidade Esse ponto vai ser tratado à parte, em uma lei específica, mas o governo já anunciou que pretende ampliar o tempo mínimo de residência exigido: de cinco para sete anos, no caso dos cidadãos da CPLP, e para 10 anos para os demais estrangeiros. Voltar ao início.

Entidade investigada por CPI do INSS pagou R$ 176 mi a consultorias ligadas a sua cúpula

Entidade investigada por CPI do INSS pagou R$ 176 mi a consultorias ligadas a sua cúpula

Uma das investigadas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do INSS , a ABCB (Amar Brasil Clube de Benefícios), fez transferências que somam R$ 176 milhões para empresas ligadas à cúpula da entidade. As informações estão em documento sigiloso obtido pela Folha e que foi elaborado pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a pedido dos parlamentares. Leia mais (10/18/2025 - 04h00)

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