Ações da dona da Louis Vuitton têm maior alta em quase 25 anos com a volta do consumo de luxo

Ações da dona da Louis Vuitton têm maior alta em quase 25 anos com a volta do consumo de luxo

As ações do grupo LVMH subiram mais do que em qualquer outro momento em quase 25 anos, depois que a proprietária das marcas Louis Vuitton e Christian Dior registrou, de forma inesperada, um retorno ao crescimento das vendas — um sinal de que a desaceleração na demanda por produtos de luxo pode estar diminuindo. Quem anunciou com Odete Roitman? A lista é longa. Veja como a vilã da TV mobiliza a publicidade Multa: Gucci, Chloé e Loewe são multadas em US$ 182 milhões por violação das leis antitruste da UE Os papéis chegaram a disparar até 14% em Paris, o maior ganho intradiário desde setembro de 2001. Considerada um termômetro do setor, a LVMH impulsionou as ações de empresas de luxo em toda a Europa e além. Embora a receita do terceiro trimestre da LVMH tenha crescido apenas 1% em termos orgânicos, o aumento interrompeu dois trimestres consecutivos de queda e despertou otimismo de que a demanda da China — historicamente um motor de crescimento do consumo de luxo— pode enfim estar voltando. Todas as divisões da companhia superaram as estimativas dos analistas, e a região que inclui a China contribuiu para o crescimento pela primeira vez neste ano. “O ritmo da recuperação, que vem de todas as regiões, é encorajador e indica boas perspectivas para um retorno ao crescimento no próximo ano e nos seguintes”, afirmou a analista do JPMorgan, Chiara Battistini, em nota. Initial plugin text Os resultados impulsionaram a valorização das ações de empresas que vão desde a dona da Gucci, Kering SA, que subiu até 8,8% em Paris, até Hermès International e Prada SpA, listada em Hong Kong. Os investidores terão mais evidências sobre o estado da demanda, incluindo na China, quando Kering e Hermès divulgarem suas vendas na próxima semana. Concierge particular: O novo luxo dos super-ricos que pode custar até US$ 75 mil. Entenda o que eles fazem As vendas da LVMH na região que inclui a China cresceram 2% no último trimestre, após uma queda de 9% na primeira metade do ano, informou a empresa na terça-feira à noite. O grupo observa uma demanda encorajadora no país, disse a diretora financeira Cecile Cabanis a analistas em uma teleconferência na terça-feira. A loja da Louis Vuitton em Xangai, na China Raul Ariano/Bloomberg A analista da Morningstar, Jelena Sokolova, afirmou por e-mail que vê potencial adicional de recuperação na China, onde os consumidores “ainda têm uma grande parte de suas economias pós-Covid”. Nos Estados Unidos, as vendas da LVMH aumentaram 3% no trimestre, enquanto a receita da Europa caiu 2%, já que turistas americanos gastaram menos com produtos caros devido à desvalorização do dólar. Recuperação do champanhe A divisão de vinhos e destilados da LVMH, que enfrentou dois anos e meio de queda nas receitas, registrou crescimento, impulsionada pelo reabastecimento de champanhe nos EUA e pelas vendas de vinho rosé. Mercado de luxo: Dona da Louis Vuitton avalia venda da Marc Jacobs Cabanis alertou que a comparação de desempenho será mais difícil no quarto trimestre do que foi no terceiro. Em 2026, essas comparações serão mais favoráveis, acrescentou. Apesar da recente desaceleração, o maior grupo de luxo do mundo — liderado pelo bilionário Bernard Arnault — manteve seus investimentos. No início deste ano, a Louis Vuitton passou a oferecer maquiagem, vendendo batons de € 140 (R$ 887) que ajudaram a aumentar o fluxo nas lojas, disse Cabanis. Em Xangai, a maior marca do grupo inaugurou uma loja principal, The Louis, em formato de navio, que atraiu multidões e chamou atenção, acrescentou a diretora financeira. Perspectiva: Por que mercado mundial do luxo deve enfrentar pior turbulência em 15 anos? A LVMH também realizou mudanças em suas principais marcas, incluindo a Christian Dior Couture. No início deste ano, nomeou Jonathan Anderson como o novo designer, responsável por roupas femininas, alta-costura e roupas masculinas. O ex-diretor criativo da Loewe apresentou seu primeiro desfile de moda feminina neste mês em Paris. Seus novos designs masculinos devem chegar às lojas em janeiro, enquanto as peças femininas estarão disponíveis a partir do segundo trimestre. Enquanto isso, a marca Fendi, também da LVMH, nomeou a ex-designer de roupas femininas da Dior, Maria Grazia Chiuri, como sua nova diretora criativa, informou a marca na terça-feira. Chiuri apresentará sua primeira coleção em Milão, em fevereiro. Initial plugin text

“COP é o lugar para resolver financiamento climático”, diz economista

“COP é o lugar para resolver financiamento climático”, diz economista

O economista José Alexandre Scheinkman, professor da Universidade de Columbia e integrante do conselho consultivo de finanças da presidência brasileira da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), afirma que o multilateralismo é o espaço para solucionar o desafio sobre o fluxo de financiamento climático dos países em desenvolvimento. “A COP é o caminho. É um ótimo lugar para ter ideias, criar e tentar propor ideias”, afirmou durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (14), durante a Pré-COP, em Brasília. Notícias relacionadas: Com 468 km, Trilha Amazônia Atlântica será inaugurada na COP30. Último evento preparatório para COP30 começa nesta segunda. A um mês da COP30, Marina defende fundo para florestas tropicais. O especialista acredita que antes de definir valores para o financiamento climático dos países em desenvolvimento é preciso definir etapas anteriores, portanto o valor de US$ 1,3 trilhões que vem sendo discutido nos encontros multilaterais pode não ser um número real. Economista e professor da Universidade de Columbia, José Alexandre Scheinkman, durante entrevista na Pré-Cop30. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil “Um economista pensa numa meta onde quer chegar. Neste caso é alcançar netzero [neutralidade nas emissões de gases do efeito estufa]. Depois a gente vem com projetos baratos, já que a quantidade de dinheiro é escassa, e depois a gente descobre quanto custa”, diz. Essa é uma das estratégias sugeridas pelo grupo de economistas que dão suporte à presidência da COP30 sobre o tema. O grupo também sugeriu projetos como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) (Cinco países aderem a fundo para conservação de florestas tropicais | Agência Brasil ) , o Ecoinvest (Brasil quer capital estrangeiro para financiar transformação ecológica | Agência Brasil ), a coalizão aberta de países para um mercado de carbono global (Brasil apresenta soluções de financiamento climático em Nova York | Agência Brasil ) e a transferência de subsídios globais do setor de combustíveis fósseis para setores da energia renovável (Subsídio para energia limpa precisa superar o de fósseis, diz Marina | Agência Brasil ). Segundo Scheinkman, a ideia que ainda não foi formalmente adotada pelos países que fazem parte do Acordo de Paris, mas podem contribuir de forma eficaz para a redução das emissões de gases do efeito estufa, desde que haja adesão de países onde essas ferramentas podem gerar efeito. “O lugar onde a gente corta emissões é completamente irrelevante. O importante é quanto você corta no agregado de emissões. Uma tonelada de gás carbônico equivalente (CO2e) que você corta no Brasil, tem o mesmo impacto de uma tonelada de CO2e na China”, diz De acordo com o economista, o modelo adotado pela União Europeia, pode inspirar um modelo global no sentido de que os países mais capazes em termos financeiros saem na frente com cotas maiores de obrigações e também dando suporte aos países com menos capacidade financeira. “A União Europeia definiu o valor das emissões que querem ter até um determinado ano e eles têm uma maneira de distribuir essas cotas [de redução de emissões] que privilegiam países menos desenvolvidos. Esse processo permite uma redistribuição e ao mesmo tempo atinge eficiência,” explica. Apesar de haver modelos ideais, o andamento desses projetos podem esbarrar em interesses nacionais ou regionais que inviabilizem um modelo global. Segundo Scheinkman, países até mesmo da própria União Europeia podem não se interessar por uma coalizão aberta de mercado de carbono global ou de um fundo como o TFFF. Um dos limitadores, poderia ser a não admissão de crédito gerado por captura de carbono a partir de florestas restauradas, já que ainda não há um cálculo padrão para calcular projetando a captura de carbono para um futuro após a restauração. “Para isso funcionar você teria que ter alguém para medir carbono, com uma certa independência, um padrão standard de medição. Criar uma espécie de comissão para fazer toda a contabilidade, acesso ao risco e verificação da contabilidade”, explicou. Há ainda fatores ideológicos como ocorre nos Estados Unidos, que impedem países de participar de uma iniciativa como essas, diz o economista. Por outro lado, Scheinkman diz que países podem ser atraídos por vantagens como a facilidade de gerar crédito de carbono em áreas naturais amplas, como as florestas tropicais. Ou ainda, gerar crédito mais facilmente com baixos investimentos em emissões mais fáceis de serem mitigadas. “Na África, as pessoas ainda cozinham com lenha, o que tem custo ambiental, sem falar no custo de saúde altíssimo. É muito barato parar, mas eles [os países africanos] não têm orçamento para isso e eles ainda precisam gastar dinheiro com adaptação”. Gerar crédito de carbono fora do próprio país pode ser uma forma mais barata de investimento que parar uma produção eficiente em termos econômicos para gerar carbono, diz o economista. Mas, apesar de ser uma ferramenta que pode viabilizar uma transição justa, isso não é garantia de interesse dos países por esse mercado. “Nosso papel é gerar ideias e a factibilidade é um problemas dos negociadores”, diz.

Bracelete usado por Celina em 'Vale Tudo' vira tendência e conquista até Dua Lipa; saiba mais sobre o acessório de luxo

Bracelete usado por Celina em 'Vale Tudo' vira tendência e conquista até Dua Lipa; saiba mais sobre o acessório de luxo

Na reta final de "Vale Tudo", novela das nove da TV Globo, uma cena chamou atenção não apenas pelo desfecho dramático da trama, mas também pelo figurino preciso e carregado de significado. Ao assumir a autoria do assassinato de Odete Roitman, a personagem Celina, interpretada por Malu Galli, é conduzida à delegacia e retira lentamente dois braceletes prateados do pulso, gesto simples que revelou um dos acessórios de luxo mais desejados do momento. Princesa moderna, minimalismo e luxo clássico: as tendências que dominaram os casamentos das famosas Virgínia Fonseca aparece com mãe de Vini Jr. em ensaio da Grande Rio e web reage: 'Emocionada real' Trata-se de uma joia assinada pela designer italiana Elsa Peretti para a Tiffany & Co., grife que tem se destacado por traduzir elegância silenciosa em peças minimalistas e atemporais. O modelo escolhido pela equipe de figurino segue os códigos do chamado quiet luxury, tendência que valoriza sofisticação sem ostentação e que vem dominando tanto as passarelas quanto o street style. Joia usada por Celina em 'Vale Tudo' é da Tiffany & Co. e se destaca como tendência de luxo discreto Reprodução TV Globo Discreto, mas expressivo, o bracelete tem conquistado não apenas espaço nas produções televisivas, como também nas composições de nomes relevantes da cultura pop. Fora da ficção, a peça já apareceu no repertório visual de Dua Lipa, que costuma combiná-la a looks de verão, incluindo biquínis e mix de metais. A cantora britânica varia entre versões com acabamento liso e outras com recortes esculturais, usadas de forma assimétrica ou em ambos os braços, um gesto de styling que reforça o impacto do acessório mesmo em visuais descomplicados. Celina, de 'Vale Tudo', lança tendência com bracelete da Tiffany também usado por Dua Lipa Reprodução Instagram O sucesso do bracelete se reflete também nos números. A versão mais simples em prata é vendida por R$ 15.250, enquanto os modelos com cortes orgânicos sobem para R$ 20.350. Em ouro, os valores alcançam cifras mais expressivas: R$ 181 mil para o modelo tradicional e até R$ 292 mil para a versão recortada. A joia usada por Celina na novela tem valor estimado em R$ 35.600. Bracelete da Tiffany usado em "Vale Tudo" vira símbolo do quiet luxury Divulgação Tiffany & Co. Mais do que uma escolha estética, a presença do bracelete no figurino de "Vale Tudo" reforça a construção visual da personagem e dialoga com o momento da moda em que o luxo é traduzido por design apurado, formas puras e simbologia contida.

Instituição financeira é alvo de assalto em Itapecuru-Mirim; um dos criminosos usava arma falsa

Instituição financeira é alvo de assalto em Itapecuru-Mirim; um dos criminosos usava arma falsa

Criminosos armados rendem vigilante e assaltam instituição financeira em Itapecuru-Mirim Reprodução/TV Mirante A Polícia Civil procura por dois suspeitos de assaltar, nesta terça-feira (14), uma instituição financeira no bairro Piçarra em Itapecuru-Mirim, a 108 km de São Luís. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA), este é o sexto caso de assalto a esse tipo de agência no Maranhão nos últimos dez meses. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança da agência. Um dos suspeitos chegou primeiro a sede da instituição financeira e com uma arma de fogo falsa, rendeu o vigilante. Com o vigilante rendido, o segundo criminoso chegou ao local armado e anunciou o assalto. A dupla roubou uma quantia em dinheiro da financeira e o carro do gerente da agência. O valor levado ainda não foi divulgado. Segundo a polícia, os criminosos fugiram da agência pela porta da frente e saíram no veículo roubado em alta velocidade pelas ruas da cidade. Polícia procura por suspeitos de assaltar instituição financeira no Maranhão A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas na região para tentar localizar os suspeitos. O carro levado pela dupla foi localizado junto com um celular que pode ser de um dos criminosos. O material deve passar por perícia. O caso é acompanhado pelo Departamento de Combate a Roubos à Instituições Financeiras, da Polícia Civil.

'Sirât' abre a 49ª Mostra com jornada no deserto em busca da humanidade perdida

'Sirât' abre a 49ª Mostra com jornada no deserto em busca da humanidade perdida

O caráter revelador do deserto , belo e hostil na mesma medida, já foi descrito por diversos autores ao longo dos séculos -do arqueólogo inglês T. E. Lawrence ao autor de " O Pequeno Príncipe ", Antoine de Saint-Exupéry, até o ambientalista radical Edward Abbey . Todos parecem concordar que não há onde se esconder na imensidão vazia e silenciosa da paisagem, sobretudo de nós mesmos. Leia mais (10/15/2025 - 09h15)