Energia ainda mais cara para favorecer os irmãos Batista?

Energia ainda mais cara para favorecer os irmãos Batista?

Como já noticiamos aqui, a Eletrobras concluiu a venda de sua participação em Eletronuclear para a J&F, controladora da JBS, por 535 milhões de reais, encerrando de vez o seu envolvimento na empresa nuclear. Com a operação, a Âmbar Energia, empresa da J&F no setor elétrico, passa a ter uma participação de 68% do capital... The post Energia ainda mais cara para favorecer os irmãos Batista? appeared first on O Antagonista .

Bolsa perdeu 14 empresas no 3º ano do governo Lula

Bolsa perdeu 14 empresas no 3º ano do governo Lula

A companhia aérea Gol e o Banco Pan divulgaram, na última segunda-feira, 13, planos para saírem da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 . Ao longo dos últimos 12 meses, a quantidade de companhias listadas caiu de 439 para 425, um total de 14 saídas no penúltimo ano do governo Lula . Enquanto isso, bancos de investimento avaliam que novas ofertas públicas iniciais só devem ocorrer depois das eleições de 2026, conforme apuração do jornal O Estado de S. Paulo . Há expectativas de retomada apenas em 2027, diante da indefinição quanto à política econômica do futuro governo. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Cristian Keleti, CEO da AlphaKey, destacou durante evento do Banco Safra, em setembro, que multinacionais estão se beneficiando da desvalorização do real para recomprar fatias de subsidiárias brasileiras. O número de programas de recompra subiu de 60 em 2023 para cem em 2024, o que, na visão dele, evidencia a perda de valor das empresas e a redução da liquidez, o que dificulta a atração de novos investidores se o mercado voltar a se abrir. https://twitter.com/bmusa/status/1882841171099283553 Pedro Carvalho, chefe de análise de instituições financeiras não bancárias da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, explicou que a B3 está aumentando a participação de produtos menos voláteis no seu portfólio, como fundos de índice e derivativos de criptoativos. Segundo Carvalho, a bolsa também investiu em empresas de tecnologia e de dados, segmentos impulsionados pela inteligência artificial. Mesmo com menos empresas negociando ações, Carvalho ressalta que a B3 mantém vantagens competitivas, pois possui estrutura verticalizada, com serviços de clearing , registro de ativos, alienação de garantia de veículos e depósito de renda fixa. “A B3 perde no trading de ações, mas ganha em segmentos mais estáveis”, afirmou o analista. Carvalho destacou que a classificação de risco da B3 permanece acima do soberano brasileiro, comparável à de bancos como Itaú e Bradesco, conforme a Fitch Ratings. Painel com preços de ações no moderno centro de visitantes B3, da Bolsa de Valores de São Paulo, Brasil | Foto: Shutterstock Nenhuma empresa listou ações na Bolsa de Valores no governo Lula A B3 caminha para encerrar o quarto consecutivo sem nenhuma abertura de capital. Desde o ano eleitoral de 2022, nenhuma empresa brasileira listou ações no mercado financeiro do país. As saídas da Bolsa de Valores, entretanto, tem sido o padrão durante o governo Lula: foram 11 saídas em 2022, 13 em 2023, 14 em 2024 e 14 em 2025. Muitas das empresas deslistadas já estavam em dificuldades financeiras. Diante dos custos operacionais crescentes no país, da desvalorização do real e dos juros cronicamente altos durante o quadriênio, a permanência das ações na B3 ficou definitivamente insustentável. O cenário é inversamente proporcional aos quatro anos imediatamente anteriores. No ano eleitoral de 2018, três empresas listaram ações na B3, um começo tímido diante das quase 80 estreias que viriam a acontecer durante o governo de Jair Bolsonaro . Foram cinco aberturas de capital em 2019, 28 em 2020 e 46 em 2021. O post Bolsa perdeu 14 empresas no 3º ano do governo Lula apareceu primeiro em Revista Oeste .

J&F, dos irmãos Batista, compra participação na Eletronuclear e estreia no mercado de energia nuclear

J&F, dos irmãos Batista, compra participação na Eletronuclear e estreia no mercado de energia nuclear

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira que vendeu 100% de sua participação na Eletronuclear, empresa responsável pela operação e construção de usinas nucleares no país, como Angra 1 e 2, em Angra dos Reis, para a J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. O valor do negócio é de R$ 535 milhões pelas ações da empresa, mas a J&F assumirá também outros compromissos que a Eletronuclear possui. Troca de comando: Eletrobras conclui venda de térmicas para os irmãos Batista De acordo com analistas, o negócio marca a entrada da empresa dos irmãos Batista na geração nuclear, e libera a Eletrobras de uma série de obrigações associadas a um setor do qual buscava desinvestir. "O movimento é coerente com o foco estratégico da Eletrobras de se consolidar como a maior empresa de energia elétrica renovável do país após a privatização", escreveram os analistas da Ativa investimentos. Com o negócio, a Eletrobras simplifica sua estrutura corporativa e reduz incertezas jurídicas e regulatórias associadas à Eletronuclear. No início deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) do governo federal adiou a decisão sobre a retomada das obras de Angra 3, terceira usina nuclear do país. O complexo está em construção desde a década de 1980, se tornou um dos projetos mais longos e controversos do setor energético nacional. A Eletrobras já vinha desinvestindo em termelétricas, inclusive com vendas anteriores à própria J&F, com foco na estratégia de concentrar recursos em geração renovável e transmissão. Ainda neste mês, a Eletrobras vendeu a usina termelétrica movida a gás natural Santa Cruz, no Rio de Janeiro, para a J&F, por R$ 703,5 milhões. A usina era a última de um pacote de 13 térmicas que tiveram a venda anunciada pela Eletrobras em junho do ano passado para a Âmbar Energia, braço de energia do Grupo J&F. Segundo a Eletrobras, o negócio gerou um total de R$ 3,6 bilhões para a Eletrobras. As outras 12 usinas desse pacote estão localizadas no Amazonas. A transação marcou o fim do processo de desinvestimento dos ativos termelétricos e o início de um portfólio de geração que passa a ser composto exclusivamente por fontes 100% renováveis. A meta da empresa é ser Net Zero já em 2030, zerando a emissão de gases causadores do efeito estufa. Para os analistas da Ativa, a venda da Eletronuclear libera caixa para a Eletrobras, abrindo espaço para novos investimentos alinhados com os novas diretrizes da empresa. Segundo o comunicado, a J&F deterá uma participação de 68% do capital total e de 35,3% do capital votante da Eletronuclear, que segue controlada pelo governo, através da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear (ENBPar), estatal vinculada ao Ministério das Minas e Energia. No negócio, a empresa dos irmãos Batista, assumirá as responsabilidades que eram da Eletrobras na Eletronuclear, como as garantias prestadas em favor da estatal aos credores da Eletronuclear. Além disso, a J&F também ficará responsável pela futura integralização das debêntures emitidas em acordo firmado com a União no início deste ano, no valor de R$2,4 bilhões. A empresa se comprometeu a destinar esses recursos para a extensão da vida útil de Angra 1. A venda da participação na Eletronuclear foi assessorada pelo banco BTG Pactual, num processo que começou em 2023. A Eelterobras informou que, considerando o valor de investimento feito na sua coligada de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, o processo de venda resultou numa provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões, a ser contabilizada no terceiro trimestre deste ano. "A transação representa um marco importante para a Eletrobras e reforça o compromisso assumido com os seus acionistas e o mercado, de otimização de seu portfólio e alocação de capital, com foco na geração de valor e simplificação de sua estrutura conforme previsto em seu Plano Estratégico", informou a companhia ao mercado.

Governo apura como 109 presos saíram de celas e tomaram galeria de cadeia recém-inaugurada em Porto Alegre

Governo apura como 109 presos saíram de celas e tomaram galeria de cadeia recém-inaugurada em Porto Alegre

Nova cadeia pública é inaugurada em Porto Alegre A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário do RS investiga como 109 detentos saíram das celas sem autorização e ocuparam uma das galerias da Cadeia Pública de Porto Alegre. O fato ocorreu no dia 1º de outubro, menos de três semanas após a prisão ser inaugurada. Os apenados permaneceram no corredor e se recusaram a retornar para as celas. De acordo com a Polícia Penal, eles fazem parte de uma organização criminosa e reivindicavam tomadas nas celas, direito a mais dias de visita e a mais cigarros. "Após intervenção, todos retornaram de forma tranquila para as celas, e o ambiente foi controlado sem necessidade do uso da força. Não houve qualquer concessões aos presos", afirma a Polícia Penal. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Corregedoria já ouviu o depoimento de parte dos envolvidos, e o expediente deve ser concluído nos próximos dias. Os policiais penais responsáveis pela supervisão da galeria onde ocorreu o tumulto permanecem nas suas funções. A Cadeia Pública tem capacidade para 1,8 mil presos. Atualmente, o local conta com cerca de 1 mil apenados recolhidos. As celas são abertas por meio de uma passarela construída acima dos corredores das galerias. Na data de inauguração do espaço, o governo destacou que o projeto "proporciona mais segurança ao sistema operacional, por viabilizar a circulação dos servidores penitenciários em passarela sobre o corredor das celas, com todo o controle de operação e abertura das portas de maneira isolada dos detentos". Cadeia Pública de Porto Alegre, antigo Presídio Central, foi reinagurada nesta quarta-feira (10) Duda Fortes/Agência RBS Nota da Polícia Penal "A Polícia Penal informa que o funcionamento da nova Cadeia Pública de Porto Alegre segue normalmente, com a ocupação gradual das suas galerias e com os procedimentos e protocolos previstos sendo adotados, primando pela segurança dos servidores e pela dignidade no cumprimento da pena. Em relação ao episódio ocorrido em 1º de outubro, é importante esclarecer que não houve rebelião, fuga ou tomada de galeria. O fato é que, no começo da manhã daquele dia, durante a refeição, presos saíram das celas sem autorização e permaneceram no corredor da galeria, recusando-se a retornarem às celas. Após intervenção, todos retornaram de forma tranquila para as celas, e o ambiente foi controlado sem necessidade do uso da força. Não houve qualquer concessões aos presos. Estavam envolvidos 109 presos. Cumpre informar que toda tentativa de subversão da ordem é repelida imediatamente, garantindo o efetivo controle do Estado no sistema prisional. Por fim, salientamos que todos os fatos ocorridos no sistema prisional são passíveis de apuração pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário. Os policiais supervisores daquela galeria seguem nas suas funções, ninguém foi afastado. O Estado tem aplicado um volume histórico de recursos no sistema prisional. De 2019 até o final deste governo, em 2026, o investimento ultrapassará R$ 1,4 bilhão, com a construção de novas penitenciárias, possibilitando a geração de mais de 12 mil vagas criadas e requalificadas, e a compra de equipamentos." VÍDEOS: Tudo sobre o RS