Brazil’s Financial Morning Call for August 25, 2025

Brazil’s Financial Morning Call for August 25, 2025

Brazil’s financial markets open today with a focus on regulatory advancements in tech and deepening challenges in agriculture, amid global monetary policy signals influencing investor sentiment. Brazil is advancing toward EU-style tech oversight through sweeping digital bills, including the Framework for Artificial Intelligence and the General Law for Data Protection. These measures aim to regulate […]

Repaginado, estilo preppy vira estrela do streetwear

Repaginado, estilo preppy vira estrela do streetwear

A tradição do estilo preppy ganhou twist nesta temporada. Basta dar uma olhada ao redor: da rapper Doechii passando pelas coleções masculinas de verão 2026 da Dior e Louis Vuitton, o estilo, que nasceu no começo do século XX, volta aos holofotes. Saias plissadas, calças cáqui, paletós com emblemas, cardigãs, suéteres e polos resgatam símbolos do passado com linguagem contemporânea. A rapper Doechii GettyImages O termo preppy vem de escolas preparatórias (prep school). No início do século XX, os alunos que as frequentavam, para ingressar em universidades de elite (Ivy League), exibiam as peças tal qual um uniforme. O estilo ganhou força nas décadas de 1950 e 1960. Depois, voltou à cena no filme “As patricinhas de Beverly Hills” (1995). Look da collab Hering + Welcome Sunny Garments Divulgação Para o especialista em branding de moda Fábio Monnerat, o retorno é consequência do momento. “Continuamos vivendo num mundo de incertezas. Essa volta ao conservadorismo, independentemente de questões políticas, dá sensação de conforto”, observa. “É uma evolução do quiet luxury de um jeito mais jovem e streetwear”, emenda. O mix com elementos Y2K também bate forte. Para Felipe Gutnik, da marca carioca Welcome Sunny Garments, a diferença é a maneira de usar: “O segredo está no styling descolado ”. Coleção da Ralph Lauren Divulgação Já a analista de moda Paula Acioli vai além: “O novo preppy reafirma a importância do pensamento acadêmico como forma de reação à série de ataques que Donald Trump vem promovendo contra as universidades americanas.” Reação polida a medidas conturbadas.

St. Barth tem a preservação da natureza e a atmosfera familiar como diferenciais

St. Barth tem a preservação da natureza e a atmosfera familiar como diferenciais

Se você estiver em um bar em St. Barth e começar a tocar “Sweet Caroline”, de Neil Diamond, poderá rapidamente identificar os locais à sua volta. Eles cantarão, com todo o entusiasmo, versos como “Good times never seemed so good” (“bons tempos nunca pareceram tão bons”), da letra que elegeram como espécie de hino informal da ilha caribenha. O romance primaveril narrado pelo músico americano, de fato, tem tudo a ver com o astral que paira sobre esse território ultramarino francês de 21 quilômetros quadrados: a população de quase 12 mil habitantes vive um verdadeiro caso de amor com tudo o que o lugar oferece, entre paisagens naturais e qualidade vida. Pense em aspectos como a proteção rigorosa ao uso do solo, que impede novas construções e preserva a natureza, e em uma legislação que proíbe imóveis com mais de dois andares. O verde, portanto, impera, salpicado por casinhas coloridas com telhados marrons, num charmoso encontro de referências arquitetônicas europeias e caribenhas. Até mesmo veículos de grande porte são evitados, para não comprometer a fluidez das vias sinuosas e impecavelmente pavimentadas. Algumas suítes do Rosewood Le Guanahani têm piscinas privativa Divulgação A chegada à ilha é parte importante da experiência: por ar, você aterrissa no Aeroporto Gustaf III, cuja pista encurralada entre as montanhas e o mar só aceita aviões de pequeno porte. Emoção garantida e atenuada pelo visual. Uma das melhores opções é fazer a conexão a partir da vizinha St. Marteen (o voo dura cerca de 15 minutos). Também é possível fazer o trajeto de ferry. No meio dessa joia está o Rosewood Le Guanahani St. Barth, um refúgio com 66 acomodações, entre 29 quartos, 28 suítes e 9 bangalôs especiais, com diárias a partir de 850 euros (moeda oficial da ilha). Algumas têm piscinas exclusivas e, na maior parte, há vista para o mar. Pintadas em tons solares de cores como amarelo e azul, parecem casinhas em uma vila e ecoam a arquitetura local. O hotel oferece duas praias privativas mais duas piscinas. E, se o luxo mora nos detalhes, eles estão por toda parte: dos secadores Dyson nos quartos à quadra de tênis (a única em hotel na ilha), passando pelo spa, em que a espera pode ser feita na piscina restrita a adultos. Acomodações confortáveis são banhadas pela luz natural Divulgação O hotel também é referenciado pelo serviço de concierge, que cuida de todos os detalhes. “Começamos a nos preparar já no momento da reserva, entendendo o perfil de cada hóspede”, comenta o gerente, Thibaut Asso. Uma equipe sempre pronta para conectar os hóspedes às melhores atrações da ilha, dos passeios de barco ao restaurante Bonito, em Gustavia, um dos mais apreciados — e disputados — com o seu agradável encontro entre as culinárias francesa e pan-americana, assinado pelo chef Laurent Cantineaux. Há, ainda, uma gama de novidades para incrementar a estadia. É o caso da Experiência de Sobremesas por Julien Boury, em que o chef com passagens por cozinhas estreladas conduz os participantes por uma jornada entre doces cujas formas são finalizadas com ajuda de uma impressora 3D (80 euros por pessoa). Outro lançamento é a programação ligada às artes visuais, que exibe obras de artistas locais nas próprias instalações e conecta os hóspedes à essa produção por meio de visitas guiadas e acesso aos ateliês. O mar azul de águas cristalinas é um dos pontos altos da ilhas Divulgação Nomes que podem ser apreciados também na galeria Artists of St. Barth, em Saint Jean. Por lá, você encontra criadores como 3meel6 (ele prefere ser identificado assim), cuja tônica é a ironia. “Minha arte é um pouco sarcástica e divertida, gosto de questionar alguns clichês da sociedade”, diz, sobre as telas que abordam temas entre procedimentos estéticos e capitalismo predatório. A ilha é tax free e Gustavia, a área mais movimentada, é abarrotada de lojas de luxo, de Prada a Cartier. Entre as excentricidades, há um mercadinho que abre de madrugada, desde que o solicitante consuma, no mínimo, cinco mil euros. “Às vezes, um só cliente desfalca uma adega inteira”, conta a brasileira Jordana Gheler, que vive por lá, onde atua como operadora de turismo. “Também já vi gente gastar 200 mil euros numa festa de ano-novo.” Uma das praias privativas do hotel Divulgação Apesar da ostentação, ela garante que ainda há coisas que o dinheiro não compra. “Quem vive em St. Barth é muito preocupado com a preservação, não quer que vire um local devastado pelo turismo. Depois das 23h, não pode ter música alta. Se alguém insistir nisso, os vizinhos chamam a polícia. Há apenas duas casas noturnas que vão até mais tarde. É um clima mais família mesmo.” Um luxo silencioso. *O repórter viajou a convite do Rosewood Le Guanahani

Projeto de surfe para mulheres maduras muda vidas e expande horizontes

Projeto de surfe para mulheres maduras muda vidas e expande horizontes

A frase “não há nada que um bom dia de surfe não cure” pode ser batida. Mas, para algumas mulheres em especial, ela se materializa. O projeto Na Onda Delas, fundado em Búzios pela argentina Maria Belén Olivero Orbea, exemplifica esse poder ao impactar a vida de surfistas 40 +. “Somos as sereias de Geribá”, brinca Maria Belén. Tudo começou em 2018, quando a argentina “resolveu se aventurar no mar”, estimulada pelos três filhos. “Sou de Mar del Plata, formada em Belas Artes e moro em Búzios há 30 anos. Quando cheguei, a cidade era uma aldeia de pescadores”, recorda-se. O desejo de viver a vida sobre as ondas surgiu na rotina materna, no ir e vir de aulas de surfe. Ela tinha 43 anos quando ganhou de aniversário a primeira prancha. “Porém, ao ingressar no mar, esbarrei no etarismo e no machismo, não existiam outras da minha idade praticando o esporte”, lembra. Decidida a ter mais mulheres ao redor, convocou e contagiou as amigas, que, por sua vez, convidaram outras amigas. “No primeiro encontro, éramos 12 integrantes. Em três meses, passamos a ser 40”, contabiliza. A persistência de Maria Belén fez do surfe um canal transformador para quem, como ela, deseja desfrutar dos benefícios do esporte nessa faixa etária. “Criamos uma rede de mulheres maduras que descobre essa atividade física também como forma de superação”, explica. De exercício e lazer, o surfe virou missão na sua vida. Para participar das aulas, basta pagar uma taxa de R$ 15. “Acontecem às quartas-feiras e aos domingos, no canto esquerdo de Geribá. Atendemos, atualmente, mais de 80 mulheres. Nossa metodologia segue as melhores práticas realizadas em escolas e institutos de surfe do Brasil”, garante. Homem, diz ela, só os instrutores. “Quero agora expandir para Cabo Frio.” O movimento de Belén mudou a vida da segurança Maria Luísa da Silva Carvalho, de 56 anos. Da Baixada Fluminense, ela jamais sonhou estar sobre uma prancha. “Nunca imaginei que pudesse surfar”, diz Maria Luísa, que mora em Búzios há quatro anos. Quando se deparou com os efeitos da menopausa, encontrou no surfe uma tábua de salvação, literalmente. “Era sedentária e vi meu corpo mudar”, frisa. “Comecei a engordar por conta do climatério e os fogachos também passaram a me incomodar bastante. Quando descobri o projeto, logo fui muito bem recebida. A partir dali, uma porta se abriu”, declara. Maria Luísa foi além. “O surfe também salvou o meu casamento. Quando meu marido se aposentou, fiz com que ele também começasse a surfar. Fizemos uma renovação de alianças devido ao esporte”, explica a segurança. O fotógrafo Fe Pinheiro, que assina as fotos deste ensaio, é fã do projeto. “Em 2021, me mudei para Búzios para ficar perto da minha mãe. Depois de morar 23 anos na Europa, voltei para minha terra e para o surfe”, narra. “Naquele momento, conheci um grupo de mulheres incríveis. De todas as idades e com histórias diferentes, elas escolheram recomeçar. O mar nos aproximou, mas o que nos inspirou foi a troca diária e a vontade de praticar uma atividade que encara a natureza. O projeto desafia estereótipos”, emenda. A aposentada Maristani Guedes, de 66 anos, é exemplo de superação. Em 2020, depois de enfrentar um câncer de mama e a perda do marido, com quem estava casada há 40 anos, pediu “uma resposta a Deus”. “Sou cristã e comecei a orar muito. Tive a resposta ao ver a Maria Belén na TV falando que o projeto era direcionado para mulheres maduras”, recorda-se. “Lembro-me de ter gritado: ‘É para mim!”, exclama. Hoje, a ex-bancária, que mora em Cabo Frio, frequenta religiosamente as aulas em Geribá e surfa também nos outros dias da semana. “Abriu um leque. Comecei a nadar e a fazer musculação. Viajo para outros estados para surfar, sou a tia mais abusada do Na Onda Delas”, afirma, animada. “O surfe anda de mãos dadas com a autoestima”, conclui Belén.

Câimbras: por que elas aparecem e como evitar esse susto muscular

Câimbras: por que elas aparecem e como evitar esse susto muscular

Você está lá, tranquilo, dormindo ou nadando, quando de repente um músculo decide se rebelar. Vem uma dor aguda, o músculo endurece como pedra e você fica sem saber se ri, grita ou tenta alongar. A cena é familiar para quase todo mundo: as famosas câimbras. Elas podem durar segundos, mas a sensação fica na memória como se tivesse sido uma eternidade. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.