
Brasileirão: Hernán Crespo vê derrota para o Grêmio como merecida
Na noite desta quinta-feira (16/10), o Grêmio venceu o São Paulo por 2 x 0, na Arena do Grêmio, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro
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De acordo com o clube, o jogador do Cruzeiro apertou propositalmente a mão machucada do zagueiro Ivan Román, que se recupera de uma fratura
Um dos momentos mais aguardados da reta final de "Vale Tudo" aconteceu: Marco Aurélio deu uma banana para o Brasil. Quem matou Odete Roitman? Dê o seu palpite sobre o maior mistério de 'Vale Tudo' Quando acaba 'Vale Tudo'? Veja data do último capítulo da novela e o que pode acontecer Após ter seus crimes revelados para o board da TCA por Consuelo e Afonso, o presidente da empresa, vivido por Alexandre Nero, tentou fugir do país com Leila (Carolina Dieckmmann). O casal escapa da polícia por pouco e consegue decolar em um avião. É nele que Nero repete o gesto imortalizado por Reginaldo Faria na novela de 1988. Ao som de "Brasil", canção de Cazuza gravada por Gal Costa que abre a novela em suas duas versões, Marco Aurélio deu não só uma mas várias bananas ao Brasil. Diretor-geral de 'Vale tudo' em 1988: Dennis Carvalho relembra mudança de última hora em morte de Odete Roitman Mas a trama do casal não termina aqui. Enquanto ele, digamos, extravasava seu contentamento corrupto, o piloto anunciava uma pane no avião: "Ou a gente pousa ou o avião cai". Marco Aurélio e Leila serão presos, em uma reviravolta da trama de 1988? Saberemos no último capítulo de "Vale Tudo", que irá ao ar nesta sexta-feira, 17 de outubro, depois do Jornal Nacional. Como foi o final de Marco Aurélio e Leila em 1988 No final de "Vale tudo," em 6 de janeiro de 1989, Reginaldo Faria e Cássia Kis protagonizaram uma das cenas mais icônicas da teledramaturgia brasileira: o empresário Marco Aurélio, a bordo de um avião particular com a mulher, Leila, faz o gesto de uma "banana" para o Brasil. Os dois estão em fuga do país executando os planos de viver fora com dinheiro desviado da TCA, falcatrua que Odete Roitman (Beatriz Segall) descobriu antes de morrer. Por falar em Odete, é do interesse de Leila deixar o Brasil. Ela segue o marido até o apartamento da megera, achando que é lá que ele se encontra com a amante, Maria de Fátima (Gloria Pires). Quando entra na sala, Marco Aurélio está sozinho, porque Odete passou mal durante a discussão e saiu do cômodo. Quando vê o revólver em cima da mesa, ela ameaça o marido — ainda no meio de mal-entendido. Ao ver a sombra na parede (de Odete), pensa ser a de Maria de Fátima e atira. A dona da TCA, então, cai morta. Durante toda a investigação, Leila mente à polícia dizendo que estava fora do Rio cuidando de uma tia de Marco Aurélio. Ela realmente passou um tempo fora, mas voltou exatamente no dia em que cometeu o crime. A verdade vem à tona e o cerco se fecha no último capítulo, quando ela conta a verdade para Bartolomeu e Eunice. Ao mesmo tempo, o dinheiro que o personagem de Reginaldo Faria desviou é liberado e chega a hora de eles fugirem. A cena no avião é embalada pelo hit de abertura, "Brasil", na voz de Gal Costa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira que 2026 será um ano sagrado. O petista, que tem feito movimentos de aproximação aos evangélicos, público majoritariamente conservador, disse que é preciso saber como falar com o segmento. A declaração ocorreu durante a abertura do congresso do PCdoB, em Brasília. Em dia de encontro de chanceleres de Brasil e EUA: Presidente do PT diz que ameaça americana à Venezuela é 'inaceitável' Redes sociais: Debate sobre indicação de mulher para vaga de Barroso no STF registra mais de 1,2 mil menções por hora — Qual é o projeto que vamos apresentar a esse país? Quando é que vamos deixar de dizer que os evangélicos são contra nós? Evangélicos não são contra nós nada. Nós é que não sabemos falar com eles. O erro está na gente, o erro não está neles — criticou Lula, que recebeu nesta quinta-feira o bispo Samuel Ferreira, presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus. Ferreira apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. Lula repetiu que deve ser candidato à reeleição: — Se eu decidisse ser candidato, não é para disputar só, é para a gente ganhar essas eleições. Porque nós não temos direito de permitir que a extrema-direita volte a sonhar e governar esse país. O presidente também pediu à militância de esquerda que adequasse seu discurso ao grande público. A fala foi feita diante de ministros e de uma plateia composta por militantes e dirigentes do PCdoB, partido da base do governo e tradicional aliado de esquerda do PT. — A gente tem que calibrar o discurso para falar com a sociedade brasileira. A gente não tem que dar muita importância à Faria Lima, não. O nosso discurso é para o povo brasileiro, para aqueles que trabalham — afirmou Lula, em alusão à avenida paulistana que é sede de bancos e corretoras de investimento. Relação com os EUA Sem citar o líder americano, Donald Trump, Lula também criticou eventuais tentativas de intervenção na Venezuela de Maduro. A fala ocorre em meio a uma escalada de hostilidades do governo americano contra o regime venezuelano. — Porque todo mundo diz que a gente vai transformar o Brasil na Venezuela. E o Brasil nunca vai ser a Venezuela e a Venezuela nunca vai ser o Brasil. Cada um será ele. O que nós defendemos é que o povo venezuelano é dono do seu destino e não é nenhum presidente de outro país que tem que dar palpite de como vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba — afirmou Lula. Instantes antes, o presidente do PT, Edinho Silva, classificou como "inaceitável" a ofensiva de Trump contra Maduro no mesmo dia em que chanceleres do Brasil e dos EUA se encontraram em Washington para negociar sobre o tarifaço americano a produtos brasileiros. O governo de Donald Trump autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir ações na Venezuela. A autorização é o passo mais recente na intensificação da campanha de pressão contra a Venezuela pelo governo Trump, que desde agosto envia navios de guerra ao Caribe para operações de combate ao tráfico de drogas, segundo Washington, enquanto acusa Maduro de liderar redes de narcotráfico. Pelo menos cinco pequenas embarcações foram bombardeadas desde então, deixando 27 mortos, o que Caracas chama de "execuções extrajudiciais". Lula disse também que a eleição de figuras da extrema direita como Jair Bolsonaro no Brasil e no mundo deve ser compreendida também a partir dos erros da esquerda. Em discurso na abertura do congresso do PCdoB, Lula elogiou os ex-presidentes de esquerda da América do Sul com os quais conviveu e citou o líder venezuelano Hugo Chávez, morto em 2012 e sucedido pelo autoritário Nicolás Maduro, que permanece no poder até hoje. — Muitas vezes, a gente costuma jogar culpa nos outros e não pensa se a gente errou. Como é que isso explica uma figura politicamente chucra como Bolsonaro virar presidente da República desse país? (...) Tive o prazer de viver na presidência do Brasil entre 2003 e 2010, no melhor momento político, ideológico e social da América do Sul, a minha convivência com Cristina (Kirchner, da Argentina), a minha convivência com Michele Bachelet, do Chile, com Tabaré (Vázquez) no Uruguai, com (Fernando) Lugo no Paraguai, com tanta gente, com Chávez na Venezuela, com Evo Morales na Bíblia, isso tudo acabou — disse Lula. Lula lembrou a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) como símbolo da cooperação regional durante seu primeiro governo e disse que as eleições mais recentes mostram que "a direita está voltando". — Nós tínhamos criado a Unasul, que era o melhor momento político da América do Sul em 500 anos de história. E não é fácil reconstruir, porque a eleição está mostrando que a extrema direita tá voltando — disse.
Relatório do Coaf de 7 de janeiro de 2020 provocou o começo da investigação e inquérito foi instaurado em novembro de 2020; projeto original do governo sobre câmbio sofreu mudança em fevereiro de 2021
Relatório do Coaf de 7 de janeiro de 2020 provocou o começo da investigação e inquérito foi instaurado em novembro de 2020; projeto original do governo sobre câmbio sofreu mudança em fevereiro de 2021
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou hoje pressões dos Estados Unidos sobre funcionários panamenhos para reduzir a presença de empresas chinesas em seu país. Desde antes de assumir o cargo, em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçava recuperar o canal do Panamá sob o argumento de que a via interoceânica está sob controle de Pequim. No vermelho: Em crise financeira, Correios devem ter trocas na diretoria Aviação: Anac quer incluir discussão sobre mala despachada em projeto contra cobrança por bagagem de mão Agora, segundo Mulino, funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Panamá ameaçaram retirar os vistos de entrada de funcionários panamenhos que favoreçam a presença de empresas chinesas no país. — Eu tenho essa informação, de várias pessoas, de que há uma funcionária por aí da embaixada ameaçando retirar vistos, isso não é coerente com uma boa relação que eu aspiro manter com os Estados Unidos — disse Mulino durante sua coletiva de imprensa semanal. — Eles são livres para conceder ou retirar vistos de quem quiserem, mas não ameaçando que, se você não fizer isso, eles retiram o visto. Vieira e Rubio evitam falar sobre Bolsonaro e focam em comércio: veja bastidores da reunião em Washington Mulino respondeu dessa forma a um jornalista que lhe perguntou sobre pressões da embaixada dos Estados Unidos sobre ministros, deputados e advogados panamenhos para prejudicar empresas chinesas no Panamá. Embaixador dos EUA responde Horas depois, o embaixador dos Estados Unidos no Panamá, Kevin Marino Cabrera, defendeu o direito de revogar vistos, sem negar nem confirmar as ameaças denunciadas por Mulino. "Revogamos e negamos vistos de acordo com nossas leis e regulamentos, independentemente da profissão ou posição do indivíduo no governo", disse em uma mensagem enviada à AFP. Nota do CNU: Calculadora do GLOBO mostra seu desempenho para cada cargo O embaixador indicou que desde setembro o Departamento de Estado tem "uma nova política de restrição de vistos" para os centro-americanos que em seus países "atuam intencionalmente em nome do Partido Comunista Chinês". A presença chinesa no Panamá remonta à metade do século XIX, quando cidadãos do gigante asiático chegaram para trabalhar na construção da ferrovia interoceânica. Pressão de Trump O Panamá mantém relações diplomáticas com a China desde 2017, ao romper com Taiwan. Desde então, empresas chinesas ganharam licitações para realizar várias obras de infraestrutura, como um porto para cruzeiros e uma nova ponte sobre o canal do Panamá. Descubra: Quem é a figura histórica no quadro atrás de Vieira e Rubio em foto da reunião de hoje? — Os contratos que existem com empresas chinesas por parte do Estado são muito conhecidos e muito poucos e não podem ser eliminados, por mais que sejam os Estados Unidos — afirmou o presidente panamenho. — Eu só aspiro ao respeito, não me ocorreria ir ao estado da Califórnia para falar sobre os problemas do estado da Califórnia ou dos Estados Unidos dentro do seu território. Em junho, o governo de Trump cancelou o visto do ex-presidente panamenho Martín Torrijos (2004-2009), junto com outros políticos e ativistas, por criticar um acordo que permite o envio de militares americanos ao país centro-americano. Initial plugin text
Cerca de 24 horas após Gracyanne Barbosa ter sido vítima de um assalto na Barra da Tijuca, a modelo se manifestou, nas redes sociais, sobre o crime. Ela definiu o momento como "assustador", justificando que os bandidos estavam "alucinados" e, diante de sua dificuldade de sair do carro, devido a uma lesão no joelho, teve o cabelo puxado pelos criminosos. Tiroteio e ônibus usados como barricadas: confrontos assustam moradores de Jacarepaguá; veja linhas impactadas Violência em alta: área onde Gracyanne Barbosa foi assaltada teve aumento de 26% em roubos de veículos "Infelizmente, ontem, sofremos um assalto. Foi assustador e desesperador ver pessoa uma pessoa que eu amo, que era a minha irmã, com uma arma na cabeça. Ela ficou preocupada comigo, porque eu não conseguia descer rápido. O outro assaltante estava com a arma na minha cabeça, me puxando para trás pelo cabelo. Minha irmã tentou explicar que eu não tinha como descer rápido. Obviamente, eles não estavam nem aí, completamente alucinados. E eu preocupada de não dobrar a perna. Fiquei pensando que se eu tivesse que sair correndo, teria que operar de novo, abrir o joelho", relatou. Horas antes do assalto, Gracyanne esteve na quadra da União da Ilha Reprodução redes sociais Apesar do susto, a modelo fez questão de tranquilizar os fãs, dizendo que está bem: "(Para reconquistar) bens materiais, a gente corre atrás. O importante é que estamos com saúde e que não aconteceu nada sério. Por mais que eu fique triste e com medo, tenho certeza de que Deus estava nos protegendo o tempo todo". O assalto semanas após Gracyanne ter se lesionado durante uma apresentação do quadro "Dança dos Famosos", da TV Globo, provocou comentários de que a modelo vive uma fase ruim. E ela fez uma avaliação dos últimos acontecimentos: "Muitas vezes, a gente passa por provações, mas nada vai abalar minha fé. Deus está comigo o tempo todo. E ontem foi a prova disso". O roubo O crime aconteceu quando ela voltava com a irmã de um jantar oferecido aos ritmistas após o ensaio da União da Ilha, escola de samba da Série Ouro da qual ela é rainha de bateria. Segundo relatos, homens armados abordaram o veículo das irmãs em um posto de combustível na Avenida Abelardo Bueno, próximo ao Parque Olímpico, e levaram o carro, uma Land Rover Defender 110, avaliada em R$ 800 mil. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Gracyanne e a irmã na calçada, logo após o assalto. A modelo aparece de muletas, por causa de uma cirurgia no joelho feita há duas semanas, após uma lesão sofrida durante sua participação na “Dança dos Famosos”, da TV Globo. De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência foi registrada na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e encaminhada à 32ª DP (Taquara), que ficará responsável pela investigação. Diligências estão em andamento para identificar os autores do crime. Violência em alta A região que engloba o local onde a modelo de fisiculturismo e rainha de bateria Gracyanne Barbosa foi assaltada sofreu um aumento de 26% na incidência de registros de roubos de veículos, no acumulado de janeiro a agosto de 2025, na comparação com o mesmo período de 2024. A estatística é do Instituto de Segurança Pública. Além do carro, Gracyanne também teve um celular roubado. A responsabilidade pelo patrulhamento da região é do 18ºBPM (Jacarepaguá). Uma das linhas seguidas pela polícia é a de que os autores do roubo sejam ligados ao tráfico de drogas. Os bandidos costumam roubar veículos de luxo na região da Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes. Geralmente os automóveis são levados para comunidades com territórios controlados por facções criminosas para desmanche de peças ou para serem usados em outros roubos. Procurada, a PM informou não ter sido acionada para a ocorrência. Mas, esclareceu que a região onde o crime ocorreu tem sido impactada por grupos criminosos envolvidos em disputa territorial. Abaixo, a íntegra da nota enviada.
GUSTAVO ZEITEL SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) Alguns dos principais cientistas políticos do país se reuniram, na noite desta quinta-feira (16), em uma das mesas de debate mais aguardadas da 49ª edição do Encontro Anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais). Intitulada "A democracia brasileira em outubro de 2025", a conferência tratou da conjuntura política do país, um mês depois do STF (Supremo Tribunal Federal) condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado e a dois meses do ano eleitoral. Participaram da mesa Argelina Figueiredo (Uerj), Antonio Lavareda (Ipespe), Oscar Vilhena Vieira (FGV-SP), e Silvana Krause (UFRGS), todos sob a coordenação de Maria Hermínia Tavares de Almeida (USP). Em geral, a avaliação dos especialistas aponta para um cenário de instabilidade da democracia brasileira, com importância crescente do Congresso e a diferença ideológica marcante entre Legislativo e Executivo. O seminário se iniciou com a explanação da professora de ciências políticas da UFRGS Silvana Krause, sobre a atual representação partidária. Segundo ela, o cenário é de fragmentação crescente, que espelha a instabilidade da democracia brasileira. De acordo com a professora, essa instabilidade também pode ser verificada em países da Europa, como Alemanha e França. "O centrão raiz não tem hoje uma liderança nacional, seus líderes estão em oligarquias regionais, num cenário de fragilização do bolsonarismo raiz e em um bom momento para Lula", disse Krause. Em sua apresentação, ela mostrou como o uso de emendas contribui para essa conjuntura volátil, desgastando a imagem dos partidos e do Congresso na sociedade. "Na nova democracia, a maior parte da população não tem preferência partidária", afirmou Krause. Alguns eventos recentes determinam o momento político do país: a condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão, o que gera um momento de incerteza no campo da direita, inclusive para definir o candidato em 2026, a interferência dos Estados Unidos no Brasil com o tarifaço e a relação conturbada entre Lula (PT) com o Congresso Nacional, onde a base governista tem uma presença minoritária. Em sua intervenção, a professora de ciências políticas da Uerj Argelina Figueiredo sublinhou a distância ideológica entre Lula e a maioria dos congressistas, algo que contribui para a instabilidade. Contudo, sua fala teve o objetivo de nuançar certas sentenças sobre a relação entre esses dois Poderes. "O orçamento impositivo não destituiu o poder de controle do orçamento do Executivo, tornando-o refém", ela afirmou. "De fato, o governo sofreu derrotas, mas ele também conseguiu sucesso expressivo em algumas medidas cruciais para o Executivo." Segundo Figueiredo, tampouco é possível afirmar que o governo Lula deixou de operar segundo as características de um presidencialismo de coalização. Segundo afirma a professora, trata-se apenas de um momento de maior choque entre Executivo e Legislativo. Nesse contexto conflituoso, o STF (Supremo Tribunal Federal) surgiu como uma das instituições mais decisivas para os rumos do país. Professor da escola de Direito da FGV, Oscar Vilhena refletiu, em sua explanação, sobre a erosão de autoridade enfrentada pela corte. O protagonismo do STF, disse ele, não foi uma usurpação do poder, como defendido pelos críticos, estando previsto na Constituição Federal. A corte, segundo Vilhena, extrapola seu poder de atuação diante da omissão de outras instituições, como a Procuradoria-Geral da República, provocando uma desconfiança de parcelas da sociedade. "Precisamos transformar o Supremo em uma corte constitucional, sem a competência criminal e os recursos pelos quais é responsável julgar", afirmou Vilhena, acrescentando que tal medida precisaria de uma emenda na Constiuição, algo difícil de ser realizado no momento. Por isso, o professor indica a necessidade de uma autocontenção do STF, por meio de mais decisões tomadas em colegiado. Último a proferir sua intervenção, Antonio Lavareda, cientista político e sociólogo do Ipespe, buscou questionar a ideia de que uma polarização calcificada impediria a plasticidade da opinião pública no Brasil. "O 8 de janeiro de 2023 não foi fruto de uma polarização, a trama golpista não foi fruto de uma polarização, foram frutos de uma radicalização", afirmou Lavareda. Segundo ele, se de fato houvesse uma polarização calcificada, esta deveria explicar os riscos sofridos pela democracia em tempos recentes. Fundada em 1977, a Anpocs reúne mais de uma centena de centros de pós-graduação e de pesquisa em diversas áreas das ciências humanas. O encontro anual da associação é um dos eventos mais tradicionais para difusão do pensamento acadêmico, atraindo a atenção de pesquisadores, professores e estudantes, além dos 1.200 afiliados da própria entidade sem fins lucrativos. A Anpocs visa incentivar a pesquisa na área das ciências sociais, divulgar estudos e contribuir para que especialistas solucionem problemas do país. Neste ano, o encontro acontece de 15 a 24 de outubro. Além da mesa sobre o momento da democracia, se destacam também uma conferência, marcada para a sexta-feira (17), sobre os dois anos da guerra em Gaza, reunindo o cientista político Paulo Sérgio Pinheiro (USP) e o professor de direito internacional Paulo Casella (USP). No mesmo dia, haverá mesa sobre coesão social, com Leonardo Avritzer (UFMG), Félix Lopes (Ipea), Antônio Brito (Ipea) e Roberto Pires (Ipea).
Leandro Castro une técnica, artesanato e sustentabilidade em coleção baseada numa imersão na Amazônia.
De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, esta foi a maior apreensão desde o início das fiscalizações em bares e distribuidoras de bebidas
O jornal americano 'Miami Herald' publicou que Delcy Rodríguez e seu irmão, Jorge Rodríguez, tentaram dialogar com Washington
Perseguição aconteceu na Rodovia Presidente João Goulart (BR 153). Caminhoneiro assumiu uso de cocaína após ser pego pela PRF
A recente troca de comando nos Correios deve ser acompanhada por mudanças nas diretorias da estatal. Mas em movimento inverso ao que tem sido feito pelo Palácio do Planalto, que está exonerando dos cargos indicados do Centrão, a estratégia é manter na empresa pessoas apoiadas pelo bloco. Polêmica de volta: Anac quer incluir discussão sobre mala despachada em projeto contra cobrança por bagagem de mão Benefícios sociais: Governo atualiza regras do BPC/Loas. Saiba o que muda Segundo interlocutores, o plano é retirar da cúpula dirigentes ligados ao PT, a exemplo do ex-presidente Fabiano Silva, do grupo Prerrogativas, demitido no final de setembro. Ele foi substituído por Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil (BB). De perfil técnico, Emmanoel tem o apoio do Centrão para a missão de reestruturação da empresa. CNU 2025: calculadora do GLOBO mostra sua pontuação para cada cargo pela nota final ponderada Deverão deixar os cargos três diretores: de Governança e Estratégia, Juliana Picoli Agatte; de Gestão de Pessoas, Getúlio Marques Ferreira (ambos ligados ao PT); e de Operações, Sérgio Kennedy Soares Freitas, apoiado pelo Podemos. Eles devem ser substituídos por Luiz Cláudio Ligabue; Natália Teles da Mota, atual diretora-executiva da Escola Nacional de Administração Pública (Enap); e José Marcos Gomes, que foi superintendente dos Correios em São Paulo durante o governo de Jair Bolsonaro. 'Impacto administrativo': INSS suspende pagamento bônus para reduzir fila de pedidos por falta de recursos A estratégia do governo é tentar imprimir uma gestão mais profissional para o Correios, que enfrenta uma crise financeira sem precedentes. Segundo interlocutores do Planalto, havia uma enorme insatisfação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, com o desempenho do ex-presidente, que não conseguiu implementar o plano de reestruturação da empresa, com corte de gastos. Além disso, ele teria demorado a alertar o governo sobre a situação financeira da empresa que precisa de aporte de R$ 20 bilhões para fechar as contas neste e no próximo ano. Initial plugin text
Em 1973, o artista cofundou a banda com o baterista Peter Criss, o vocalista Paul Stanley e o baixista e vocalista Gene Simmons
CAROLINA LINHARES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na noite desta quinta-feira (16), que "o povo venezuelano é dono do seu destino e não é presidente de outro país que vai dar palpite", em referência à tensão crescente entre o governo dos Estados Unidos sob Donald Trump e a Venezuela. Lula discursou no 16º Congresso do PC do B, no centro de convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O presidente se sentou ao lado da presidente do PC do B, a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). O partido integra uma federação com o PT e o PV. O evento teve ainda a presença de representantes dos partidos comunistas da China e de Cuba. Segundo Lula, a direita convenceu o povo brasileiro de que a esquerda é a favor do aborto, defende bandido fora da cadeia e quer que o Brasil se torne uma Venezuela. "O Brasil não vai virar a Venezuela", disse o presidente, logo antes de criticar a ação de Trump. Na quarta (15), o presidente americano disse ter autorizado a CIA, a agência de espionagem com longo histórico de interferência na América Latina, a realizar operações secretas e letais dentro da Venezuela com o objetivo de derrubar Maduro do poder. A Venezuela pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que declare ilegais os ataques feitos pelos EUA contra embarcações próximas à costa do país e que emita uma declaração em defesa da soberania de Caracas, segundo carta obtida pela agência de notícias Reuters nesta quinta-feira. Os ataques foram ordenados pelo presidente americano como parte de uma operação militar para, segundo o republicano, coibir o narcotráfico -embora o Caribe não seja a principal rota de entrada de drogas ilícitas nos EUA, e sim o Oceano Pacífico e a fronteira com o México. Em Caracas, Maduro afirmou que, embora a CIA tenha sido historicamente associada a golpes de Estado em diversos países, "nunca antes um governo havia declarado publicamente ter feito ordens à agência para matar, derrubar e destruir nações". Ainda no evento do PC do B, Lula afirmou que a extrema direita cresceu no mundo, enquanto os setores progressistas diminuíram, o que ele atribuiu a uma dificuldade de linguagem e de comunicação. "Nós nos distanciamos do povo", resumiu. Participaram do evento a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais); o ministro Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social); o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), do PSD; o ministro Wolney Queiroz (Previdência Social), do PDT; o presidente do PT, Edinho Silva; o prefeito do Recife e presidente do PSB, João Campos; a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP); e uma série de parlamentares de siglas de esquerda. Luciana Santos e João Campos reforçaram a aliança do PC do B e do PSB com Lula para a eleição de 2026.