Falsos policiais são condenados a 68 anos pela chacina contra família em disputa por garimpo em MT

Falsos policiais são condenados a 68 anos pela chacina contra família em disputa por garimpo em MT

Foram mortos Elzilene Tavares Viana, de 41 anos, conhecida como Babalu, o filho dela, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva, de 19 anos, o marido dela, Leôncio José Gomes, de 40 anos Arquivo pessoal Os falsos policiais Jânio Domingos de Brito e Jacó Nascimento de Melo foram condenados nesta terça-feira (14) a 68 anos, quatro meses e 10 dias, cada um, pela chacina contra uma família em disputa por garimpo em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá. O julgamento no tribunal do júri no município começou na segunda-feira (13) e se estendeu até esta terça-feira (14). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria dos crimes atribuídos aos réus, além das qualificadoras de meio cruel e emboscada. Os dois devem começar o cumprimento da pena em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade. Em 2020, foram mortos Elzilene Tavares Viana, de 41 anos, conhecida como Babalu; o filho dela, Luiz Felipe Viana Antônio da Silva, de 19 anos; o marido dela, Leôncio José Gomes, de 40 anos; e Jonas dos Santos, de 25 anos. Segundo a investigação, as vítimas desciam a serra no garimpo quando foram abordadas por quatro homens armados que bloquearam a estrada usando uma caminhonete. No momento, eles se identificaram como policiais, e a investigação mostrou que a identidade deles era falsa. As vítimas, então, foram algemadas, levadas para uma estrada, em direção ao município de Juína, e, em seguida, executadas. Segundo o boletim de ocorrência, Jonas, o amigo, iria para Juína, a 737 km de Cuiabá, e pegou carona com a família. Uma quinta pessoa que estava com o grupo sobreviveu. Segundo a polícia, a mulher não foi morta porque disse que estava grávida. Operação Trype é realizada em garimpo ilegal em Aripuanã Ciopaer Após o crime, os suspeitos incendiaram um dos veículos e o fogo atingiu um dos corpos — os demais foram encontrados com ferimentos. A sobrevivente relatou que a abordagem ocorreu no local de ligação entre a serra do garimpo e a cidade. Foram todos conduzidos por aproximadamente 50 km para fora da cidade onde houve a execução. Ainda conforme a denúncia, o mandante Leandro Ribeiro Mendes foi assassinado em setembro de 2023. Os comparsas dele, Gedeon Ribeiro Menezes e Josué do Nascimento Melo, também foram mortos, em fevereiro de 2022 e em 2021, respectivamente.

Polícia prende suspeito de invadir departamento de proteção animal e furtar 4 éguas em Campinas; um dos animais foi recuperado

Polícia prende suspeito de invadir departamento de proteção animal e furtar 4 éguas em Campinas; um dos animais foi recuperado

Polícia detém suspeito de invadir departamento de proteção animal e furtar 4 éguas em Campinas; um dos animais foi recuperado Divulgação/Polícia Civil A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (15), o suspeito de invadir o Departamento de Proteção e Bem Estar Animal (DPBEA) e furtar quatro éguas, em Campinas (SP). Um dos animais foi recuperado em um pasto dentro de uma favela no bairro Jardim Campos Elíseos, segundo a Polícia Civil. O suspeito foi atuado em flagrante por receptação e nega a autoria do crime. A fiança foi estipulada em três salários mínimos. Clique aqui para seguir o canal do g1 Campinas no WhatsApp O crime aconteceu na madrugada de 5 de outubro, no bairro Parque Via Norte, e a ação foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram o criminoso pulando o muro do departamento e levando os animais sozinho. Naquela data, a prefeitura informou que um vigilante que estava no local acionou a Guarda Municipal depois de ver criminosos pulando o muro, arrombando o portão e levando os animais. O caso e a conduta do segurança serão investigados. Polícia detém suspeito de invadir departamento de proteção animal e furtar 4 éguas em Campinas; um dos animais foi recuperado Reprodução Ainda de acordo com a administração municipal, os animais possuem chip de identificação. Débora Ribeiro, diretora do DPBEA, explicou que a equipe identificou o animal apreendido, e espera que os outros três animais sejam encontrados. "Segundo a verificação técnica do nosso técnico veterinário, trata-se de um dos nossos animais que foram furtados. Eles [a polícia] continuam o trabalho para localizar os demais", informou a diretora. A égua recuperada se chama Yara, e tem entre um e dois anos de idade. Assim como as outras três éguas, ela vivia no departamento porque foi resgatada das ruas. Com a ocorrência, segundo a diretora, Yara deve ser levada para outro local mais seguro. Polícia detém suspeito de invadir departamento de proteção animal e furtar 4 éguas em Campinas; um dos animais foi recuperado Divulgação/Polícia Civil Veja os vídeos que estão em alta no g1 VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas

Perícia aponta indícios de fraude em registros do Alvorada anexados ao processo de Filipe Martins

Perícia aponta indícios de fraude em registros do Alvorada anexados ao processo de Filipe Martins

Os registros de entrada no Palácio da Alvorada utilizados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para sustentar a investigação contra o ex-assessor presidencial Filipe Martins apresentam inconsistências formais e indícios de irregularidade. A análise revela que parte dos documentos usados como prova não consta nas listas oficiais de controle de acesso divulgadas pelo governo e foi produzida sem padrões administrativos . As listas de entrada oficiais, emitidas pela administração da Presidência e obtidas pela defesa de Martins, são produzidas em planilhas digitais padronizadas. Esses registros oficiais contêm nome completo, função, data, hora de entrada, hora de saída e motivo do acesso. Neles não há nenhuma menção ao nome de Filipe Martins nas datas citadas pela PGR. + Leia mais notícias de Política em Oeste Entretanto, outro conjunto de documentos foi posteriormente anexado ao processo pela PGR: trata-se de folhas manuscritas, atribuídas ao controle de portaria do Palácio da Alvorada, com registros supostamente feitos por militares plantonistas. Essas folhas manuscritas não têm origem informada, não seguem padrão administrativo e trazem assinaturas diferentes atribuídas a um mesmo responsável, identificado como Gomes Neto. Divergências nas assinaturas A assinatura de Gomes Neto aparece em dezenas de páginas de controle manuscrito. Porém, a comparação entre os registros revela diferenças evidentes: Em alguns documentos, a assinatura está em letra cursiva; em outros, em letra de forma; O traçado das letras varia em inclinação e estrutura; e Em determinadas folhas aparece o título funcional “2º Sgt.”; em outras não há identificação militar. O padrão de escrita e a intensidade gráfica variam de forma incompatível com a autoria de uma única pessoa. Esse conjunto de alterações é apontado por especialistas como incompatível com a regularidade documental exigida em registros oficiais de segurança. A assinatura de Gomes Neto aparece em dezenas de páginas de controle manuscrito | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal Em alguns documentos, a assinatura está em letra cursiva; em outros, em letra de forma | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal Perícia questiona validade dos documentos Uma análise técnica em documentoscopia anexada ao processo afirma que não é possível atestar a autenticidade das assinaturas devido à ausência dos documentos originais. O parecer observa que os registros foram juntados em formato digitalizado, o que impede a verificação de elementos essenciais para a perícia, como pressão gráfica, sobreposição de tinta e ritmo de escrita. O laudo sugere que as divergências são suficientes para levantar dúvida sobre a autoria dos registros e recomenda a imediata preservação dos documentos físicos originais para evitar contaminação de prova e risco de nulidade processual. A conclusão técnica sugere também obter padrões reais de assinatura do suposto responsável, já que não foi apresentado nenhum documento oficial que comprove que Gomes Neto era plantonista na portaria do Palácio do Alvorada nos dias registrados. Sem identificação Não há, nos autos, documentos que comprovem: Quando e por quem os registros manuscritos foram produzidos; De que forma os documentos entraram no processo; Se houve protocolo oficial de entrega; Se existe cadeia de custódia documentada (conjunto de procedimentos que garante a rastreabilidade, autenticidade e integridade de uma prova); Se os documentos passaram por conferência do órgão que os teria produzido; e Onde estão os originais físicos. A ausência de cadeia de custódia pode comprometer o valor probatório dos registros, segundo especialistas em processo penal consultados. Na prática, isso significa que não há comprovação de que os documentos foram preservados de forma íntegra e livre de adulteração. Vínculo não comprovado A reportagem verificou que existe um militar de nome Antonio Gomes dos Santos Neto, com histórico de atuação no Exército. No entanto, não foi apresentado nenhum documento que comprove oficialmente que o militar tenha sido o responsável pela portaria do Alvorada nas datas registradas. Peritos afirmam que a simples existência de um militar com esse nome não é suficiente para confirmar a autenticidade das assinaturas questionadas. A inconsistência nos registros passou a ter repercussão política depois de ser citada em discurso pelo deputado Marcel van Hattem, que mencionou a possibilidade de fraude documental. No entanto, a contestação da defesa de Filipe Martins já corria nos autos antes da manifestação parlamentar. A defesa afirma que houve inclusão indevida de material sem origem comprovada e que a utilização dos registros manuscritos compromete a lisura do processo. A PGR não esclareceu a origem dos documentos até o momento. O Supremo Tribunal Federal (STF) não se manifestou oficialmente sobre a contestação. https://www.youtube.com/watch?v=WEXBfKkIFe0 Ligação com o caso Filipe Martins Os registros manuscritos contestados entraram no processo que envolve o ex-assessor internacional Filipe Martins no STF. A PGR utilizou essas folhas como indicativo de que Martins teria frequentado o Palácio da Alvorada em datas específicas, sugerindo sua participação em reuniões do núcleo estratégico do governo à época. No entanto, as listas oficiais de acesso ao Alvorada — emitidas pela administração federal e produzidas em formato digital — não registram nenhuma entrada atribuída a Martins nos mesmos dias. A divergência entre os documentos oficiais e os registros manuscritos, somada às inconsistências nas assinaturas, levou a defesa a questionar a validade desse material no processo. Martins chegou a ser preso preventivamente em 2023 , permaneceu seis meses detido e hoje responde em liberdade, mas sob medidas cautelares, como proibição de contato com outros investigados e restrições de deslocamento. Leia também: "A jornada do herói" , artigo de Ana Paula Henkel publicada na Edição 280 da Revista Oeste O post Perícia aponta indícios de fraude em registros do Alvorada anexados ao processo de Filipe Martins apareceu primeiro em Revista Oeste .

'É algo que chama atenção', diz secretário sobre PM suspeito de estuprar mulher em posto policial apresentar atestado e faltar a reconhecimento em delegacia

'É algo que chama atenção', diz secretário sobre PM suspeito de estuprar mulher em posto policial apresentar atestado e faltar a reconhecimento em delegacia

PM suspeito de estupro no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife Um dos policiais suspeitos de estuprar uma mulher num posto da Polícia Militar no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, apresentou um atestado médico para não comparecer à Delegacia Policial Judiciária Militar, no quartel do Comando Geral da PM, onde foi realizado um procedimento de reconhecimento presencial com a vítima do suposto crime na terça-feira (14). Segundo o inquérito policial militar, ao qual o g1 teve acesso, ele alegou que estava com uma dor na coluna após sofrer um acidente de moto. Nesta quarta (15), o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, disse que isso "chama atenção". O caso é investigado pelas polícias Civil e Militar e pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social, que apura as condutas dos servidores. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE "Ele mandou um advogado que o representava com um atestado médico de afastamento por três dias e alegou que tinha sofrido um acidente de moto. Se não fosse um acidente que me impossibilitasse de comparecer, eu, sendo inocente, eu compareceria e me apresentaria. Já é algo que chama a atenção e que deve ser levado em consideração não só pela presidente do inquérito, mas pelo Ministério Público e pelo juiz que irá julgar a causa", afirmou em entrevista coletiva durante reunião sobre o caso na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo a SDS, o policial, que é um sargento, e outros dois militares que estavam de plantão no momento do crime foram afastados das ruas, mas continuam atuando em funções administrativas. Inicialmente, o crime foi registrado na Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho, município onde ocorreu o abuso. No entanto, o inquérito foi transferido para a Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM). De acordo com o secretário, a mudança ocorreu porque o investigado é policial militar. "Existe uma previsão legal de que um crime cometido por um policial militar em serviço, dentro de uma repartição militar, [...] é um crime militar. Eu ouvi cogitações de que era uma forma de beneficiar ele. De forma nenhuma. [...] Nós temos hoje uma pessoa que não honrou a farda que vestiu e cometeu um crime bárbaro, como nós tomamos conhecimento", explicou o secretário. De acordo com Alessandro, o inquérito militar será encaminhado ainda nesta quarta-feira (15) para a Corregedoria da SDS. Em seguida, será instaurado um conselho de disciplina para avaliar o aspecto administrativo. "A major feminina da Polícia Militar, que está presidindo o inquérito policial militar, deve encaminhar ainda hoje à corregedoria a cópia do inquérito com as peças produzidas. E o corregedor determinará a instauração de um conselho de disciplina, que é o nome do procedimento administrativo, que pode levar a expulsão dele das fileiras da Polícia Militar , e é previsto o afastamento por uma lei estadual", disse. O secretário disse, ainda, que, após o início do conselho administrativo, o policial poderá ter sua carteira funcional recolhida durante o procedimento. De acordo com Alessandro, foi feita uma perícia para coletar possíveis vestígios de sêmen na roupa usada pelo policial no dia do crime e também no posto do Batalhão da Polícia Rodoviário. "No momento, ele foi afastado da atividade de rua e foi para o administrativo. Nesse afastamento, ele deixará de poder portar arma de fogo, será recolhida sua carteira funcional e ele não poderá usar a farda da corporação da Polícia Militar de Pernambuco. (...) Independente de qualquer prova pericial, a palavra da vítima tem um valor incontestável. Foi uma mulher que sofreu uma violência absurda e que teve a coragem de denunciar e nós estamos dando toda a prioridade para o esclarecimento o mais rápido possível para punir o responsável", afirmou. Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho Reprodução/TV Globo Ministério Público Também nesta terça (15), houve uma reunião na sede da SDS com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Polícia Militar, a Polícia Civil e a defesa da mulher que denunciou o crime. Foram firmados encaminhamentos para o acolhimento da mulher durante a investigação e para a realização do reconhecimento do terceiro policial, aquele que apresentou atestado, em local diferente do quartel da PM no Derby. "A gente saiu daqui hoje com um ponto importante, que é a gente fazer a acolhida da vítima e tudo o que for necessário com relação à vítima e as testemunhas serem feitas em um local especializado para o atendimento delas. [...] E o comprometimento da SDS em resolver o caso e querer elucidar os fatos o mais rápido possível", explicou a advogada Maria Júlia Leonel. Sobre o papel do Ministério Público, a advogada disse que a defesa atua como assistente de acusação, já que a ação penal compete ao MPPE. "O Ministério Público teve uma participação importante. A gente tem o Núcleo de Proteção à Vítima, o Núcleo de Mulheres que estavam compondo essa reunião com o objetivo de dizer os instrumentos de proteção que estão disponíveis para essa vítima e de acolhimento. E que eles vão trabalhar de maneira conjunta. [...] Eles estavam alinhados e comprometidos em não só elucidar o caso, mas adotar todas as políticas, todo o protocolo de gênero, que é necessário nesse momento", contou. Procurado pelo g1, o Ministério Público informou que acompanha o caso por meio do Centro de Apoio Operacional Defesa Social e Controle Externo da Atividade Policial. O MPPE disse também que está acompanhando o trabalho da Delegacia Policial Judiciária Militar (DPJM). "Desde o conhecimento dos fatos, foram determinadas diligências imediatas para garantir a completa apuração do ocorrido com imparcialidade. O MPPE permanecerá atento e diligente na condução do caso, acompanhando os trabalhos policiais de forma contínua até sua conclusão. Reitera, por fim, seu compromisso com a Justiça, assegurando à sociedade pernambucana uma atuação firme, ética e transparente em defesa da legalidade e do interesse público", diz a nota. Estupro em posto policial Mulher denuncia que foi estuprada por PM dentro de posto policial O caso aconteceu na noite da sexta-feira (10). Ao g1, a mulher disse que seguia para a praia de Gaibu, com as duas filhas adolescentes e uma amiga, quando passou em frente ao posto na PE-60 e três agentes mandaram ela parar e descer do carro (veja vídeo acima). De acordo com a denúncia, na abordagem, um dos PMs avisou aos colegas que ela ia beber água e a levou até um dormitório, onde praticou os abusos. A mulher denunciou o caso à Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho. A mulher contou que tinha buscado a amiga no Aeroporto do Recife e que as duas iam para uma casa de praia com as filhas da denunciante, de 14 e 16 anos, quando foram paradas na blitz. Os policiais pediram que a motorista descesse do veículo e os acompanhasse até a entrada do posto. Segundo ela, um dos três policiais que fizeram a abordagem disse que o veículo estava com atraso no pagamento de uma multa e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A mulher afirmou que comprou o carro recentemente e, como não sabia dos débitos, chegou a ligar para o vendedor do automóvel, que falou que ia resolver o problema na segunda-feira (13). "Lá dentro ele me comunicando isso [que o carro estava com débitos], ele ficou ali com aquela conversa, perguntando o que eu fazia, quem eu era, de onde eu era. Depois ele virou para os colegas e disse que eu iria beber água e me conduziu até lá dentro. Lá dentro tinha um quarto e entrou lá no quarto, começou a levantar meu vestido, apagou a luz e começou os abusos", disse a mulher em entrevista à TV Globo. Ela também contou que, após o estupro, o policial acendeu a luz, pegou uma toalha que estava sobre um dos beliches e deu para ela se limpar. Ainda segundo a mulher, ele também mandou que ela tomasse água para tirar "os vestígios do que fez" da boca e a liberou. Batalhão de Polícia Rodoviária na PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife Reprodução/Google Street View VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias