'Dieta da tela': como usar as redes sociais a favor da sua saúde e foco, segundo especialista

'Dieta da tela': como usar as redes sociais a favor da sua saúde e foco, segundo especialista

A relação diária, e muitas vezes automática, com o celular pode estar minando sua energia, fragmentando o foco e até prejudicando o desempenho físico e mental. Aquele hábito comum de desbloquear a tela ainda na cama, rolar o feed durante o café da manhã ou consumir vídeos curtos a todo momento tem um custo mais alto do que parece: cansaço mental, perda de produtividade e maior dificuldade de concentração. Já ouviu falar em 'ghosting' financeiro? Este pode ser o motivo do sumiço repentino daquele crush ou amigo próximo Seu parceiro não posta fotos com você nas redes? Cuidado, pode ser 'pocketing' Foi para propor uma forma mais consciente de se relacionar com a tecnologia que surgiu a chamada "dieta da tela", um protocolo simples que defende o uso intencional das telas, com o objetivo de preservar energia, melhorar o rendimento no treino, no trabalho e até no sono. O conceito foi apresentado pelo médico e comunicador de saúde Rodrigo Schröder. A proposta não é "demonizar" o celular, o computador ou a televisão. Pelo contrário: a ideia é encará-los como ferramentas que devem ser utilizadas com propósito. — A dopamina foi feita para te mover. Se você gasta esses picos em tela aleatória, na hora do treino, do estudo ou do consultório… a bateria já foi — explica Schröder. Segundo ele, cada notificação, meme ou vídeo de 15 segundos provoca uma descarga rápida de prazer, mas também inicia um ciclo de excitação e queda. O resultado é aquele cansaço precoce, mesmo antes de começar o que realmente importa. No caso da atividade física, o alerta é ainda mais claro. O especialista recomenda evitar redes sociais nos 30 a 45 minutos que antecedem o treino. Discussões por mensagem, notícias negativas ou distrações excessivas podem consumir a energia mental e fazer o corpo chegar mais "pesado" ao exercício. — Isso se traduz em pior aquecimento, mais preguiça e maior chance de desistir — afirma. A sugestão é simples: pré-treino sem redes. Se o celular for necessário, que seja apenas para dar play em uma playlist ou ouvir um áudio de respiração. O 'cardápio' da Dieta da Tela Ao contrário de contar tempo de tela como se fosse uma dieta calórica, a proposta da dieta digital é qualitativa: menos sobre minutos e mais sobre intenção. Schröder resume a abordagem em cinco pilares: Curadoria ativa: limpe o feed e mantenha apenas conteúdos que agreguem. Do consumo à ação: para cada três momentos de leitura ou visualização, um de prática (anotar, aplicar, refletir). Janelas de foco: reserve blocos diários de 25 a 50 minutos sem interrupções ou notificações. Desaceleração noturna: evite rolar a tela antes de dormir; prefira conteúdos calmos, brilho baixo e modo noturno ativado. Pré-treino sem estímulo digital: redes sociais e mensagens? Só depois do exercício. Mais do que controlar o uso das telas, a dieta da tela fala sobre autonomia: retomar o controle da própria atenção e não ser levado por algoritmos ou impulsos. De acordo com Rodrigo, os benefícios da mudança são rápidos: mais disposição, foco prolongado, sono de qualidade e maior presença no dia a dia. No fim das contas, o objetivo não é abandonar celular, Netflix ou redes sociais, mas sim reaprender a usá-los sem abrir mão da própria energia. — Não se trata de cortar, mas de trocar excesso por intenção — reforça o médico. Uma dieta que, diferente das alimentares, promete menos culpa, e mais clareza mental.

Do vinil aos tabuleiros: estudo explica por que a Geração Z está ressuscitando a década de 1990

Do vinil aos tabuleiros: estudo explica por que a Geração Z está ressuscitando a década de 1990

A ideia de que os jovens de hoje têm uma relação prejudicial com a tecnologia — que os afasta do mundo real e limita seu desenvolvimento psicológico e social — não é apenas uma queixa de gerações mais velhas. Os próprios jovens também expressam essas preocupações. Quem precisa de namorado? Estudo explica por que estar sozinho pode ser melhor Termômetro do planeta: novo estudo revela mudanças abruptas e irreversíveis na Antártida Uma pesquisa de 2023, conduzida pela Harris Poll em parceria com minha equipe de pesquisa, mostrou que 80% dos adultos da Geração Z — aqueles nascidos a partir de 1997 — se dizem preocupados com a dependência excessiva da tecnologia em sua geração. Além disso, 75% temem os impactos das redes sociais na saúde mental dos jovens, e 58% acreditam que as novas tecnologias afastam mais do que aproximam as pessoas. Como pesquisador especializado em psicologia da nostalgia, fiquei particularmente impressionado com um dado: 60% dos adultos da Geração Z disseram que gostariam de viver em uma época em que todos não estivessem “conectados” — um período anterior até mesmo ao nascimento deles. Grande parte da minha pesquisa sobre nostalgia se concentra em memórias pessoais queridas. No entanto, também é possível sentir saudade de tempos que antecedem a própria vida — fenômeno conhecido como nostalgia histórica. Tendências de consumo reforçam esse cenário: o aumento nas vendas de discos de vinil, CDs, livros físicos e jogos de tabuleiro não vem apenas de adultos mais velhos em busca de lembranças da juventude. Jovens que cresceram no mundo digital também impulsionam esse movimento retrô. Esses indícios levantaram uma pergunta: estaria a Geração Z sob forte influência da nostalgia histórica? E isso seria bom ou ruim? A nostalgia costuma ter má reputação, sendo vista como uma fixação improdutiva em um passado idealizado que impede as pessoas de viver o presente. Mas uma ampla gama de estudos — incluindo experimentos de laboratório e pesquisas com milhares de pessoas ao redor do mundo — indica que memórias nostálgicas podem ser fonte de conforto, orientação e inspiração. Até mesmo alguns minutos lembrando de experiências passadas ou ouvindo uma música antiga já melhoram o humor, reforçam o sentimento de pertencimento e dão sentido à vida. Ou seja, a nostalgia não é apenas um olhar para trás. Ela pode ajudar as pessoas a lidar com insatisfações do presente e a projetar um futuro mais promissor. Considerando que membros da Geração Z reconhecem os efeitos nocivos do excesso de tecnologia, talvez estejam usando a nostalgia de maneira produtiva, buscando na era pré-digital um modelo para equilibrar a vida moderna. Para investigar melhor essa hipótese, minha equipe se uniu à empresa Discover.ai, que analisa tendências culturais a partir de grandes volumes de conversas online — em redes sociais, blogs, sites e veículos de imprensa — com auxílio de inteligência artificial. O estudo mostrou que jovens adultos exploram o passado para valorizar experiências fora do mundo virtual. Um usuário de mídia social, por exemplo, contou ter comprado “um grande álbum de fotos e uma impressora de alta qualidade” depois de saber que gerações anteriores reuniam lembranças em álbuns físicos para compartilhar com familiares e amigos. Para complementar, realizamos uma pesquisa com mais de 2 mil adultos nos Estados Unidos. Os resultados indicaram que 68% dos jovens da Geração Z sentem nostalgia de períodos anteriores ao nascimento, 73% se interessam por mídias, estilos e hobbies dessas épocas e 78% gostariam que novas tecnologias incorporassem elementos de design e ideias do passado. Cerca de dois terços disseram que esse contato com o pré-digital os ajuda a lidar com o estresse da vida moderna e com a ansiedade em relação ao futuro. A nostalgia histórica não é exclusividade dos mais jovens. Millennials e integrantes da Geração X também relataram níveis elevados desse sentimento, superiores aos observados entre os baby boomers e a chamada geração silenciosa. O que diferencia a Geração Z é a forte atração por um passado analógico que nunca viveram. Muitas vezes se questiona se os jovens de hoje nasceram tarde demais para aproveitar os benefícios do mundo pré-internet. Nossa pesquisa sugere que não: a nostalgia histórica está ajudando-os a resgatar práticas mais simples e saudáveis. Exemplos não faltam. Ouvir um disco de vinil inteiro ensina foco — não é possível pular faixas com um clique ou trocar de álbum instantaneamente. Uma noite de jogos de tabuleiro com amigos pode aumentar a confiança e o conforto em ambientes sociais. Até uma caminhada longa sem checar o celular pode reforçar a sensação de autonomia. Isso não significa que a Geração Z rejeite as inovações digitais. Pesquisas do nosso laboratório mostram que, em geral, eles têm uma visão positiva sobre a vida online. Mas o progresso também envolve revisão e equilíbrio. A nostalgia histórica pode estar ajudando essa geração a aproveitar os avanços tecnológicos sem abrir mão das experiências físicas e tangíveis, essenciais para o desenvolvimento humano. Com a ascensão da inteligência artificial, todos olham para o futuro. Mas, como indica a Geração Z, às vezes é preciso olhar para o passado para imaginar o tipo de futuro que realmente queremos.

Fragilidade inesperada: Suor de pilotos ameaça desempenho do caça F-22, avaliado em R$ 831 milhões; entenda

Fragilidade inesperada: Suor de pilotos ameaça desempenho do caça F-22, avaliado em R$ 831 milhões; entenda

Celebrado como um dos caças mais avançados do mundo, o F-22 Raptor, da Força Aérea dos Estados Unidos, enfrenta uma vulnerabilidade surpreendente: a umidade dentro da cabine, causada inclusive pelo suor dos pilotos. Avaliada em cerca de US$ 150 milhões cada (aproximadamente R$ 831 milhões), a aeronave exige cuidados redobrados para evitar que algo tão corriqueiro se transforme em risco para seu desempenho. Homem de Tollund: enforcado há mais de 2 mil anos, múmia revela como a Idade do Ferro se conectava ao mundo espiritual; entenda Bases subterrâneas, Ovnis e agentes secretos: Área 51 desperta curiosidades sobre os segredos militares que acontecem no deserto Projetada para oferecer furtividade, velocidade e manobrabilidade, a cabine do Raptor é selada e pressurizada, o que impede a saída da umidade acumulada durante longas missões. Respiração, condensação e transpiração dos pilotos acabam criando um ambiente propício para infiltrações em fios, interruptores e sistemas eletrônicos sensíveis. Em um avião em que um detalhe pode comprometer a furtividade ou a própria missão, o problema está longe de ser trivial. Manuais de manutenção apontam que trajes encharcados de suor em contato com painéis delicados, ou gotículas atingindo circuitos, podem causar corrosão. Uma vez identificados, os danos exigem procedimentos trabalhosos de limpeza, decapagem e reaplicação de revestimentos furtivos. Esse desafio se soma à já conhecida dificuldade de manter o F-22 em operação. Segundo técnicos, o caça frequentemente demanda dezenas de horas de manutenção para cada hora de voo. O efeito inesperado do suor dos pilotos reforça a complexidade de um avião que, apesar de seu design futurista, ainda enfrenta fragilidades bem humanas.

Leitura por prazer despenca nos EUA: estudo aponta queda de 40% em duas décadas

Leitura por prazer despenca nos EUA: estudo aponta queda de 40% em duas décadas

Qualquer leitor conhece o prazer único de se perder nas páginas de um bom livro. Mas, nas últimas duas décadas, o número de americanos que leem por diversão caiu de forma contínua, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (20). Termômetro do planeta: novo estudo revela mudanças abruptas e irreversíveis na Antártida Quem precisa de namorado? Estudo explica por que estar sozinho pode ser melhor Pesquisadores do University College London e da Universidade da Flórida analisaram dados nacionais de 2003 a 2023 e constataram que a proporção de pessoas que declararam ler por prazer em um dia típico recuou de 28%, em 2004, para 16%, em 2023 — uma queda de cerca de 40%. O índice encolheu, em média, 3% ao ano nesse período. Embora haja indícios de redução no hábito desde a década de 1940, os autores classificaram o tamanho da queda recente como “surpreendente”. O levantamento considerou a leitura de forma ampla — incluindo livros, jornais e revistas, em formatos impresso, digital ou de áudio. Estudos anteriores podem ter subestimado o problema por não contabilizarem e-books e audiolivros, afirmou Daisy Fancourt, coautora da pesquisa e professora de psicobiologia e epidemiologia na University College London. A pesquisa não explicou por que os americanos estão lendo menos, mas apontou possíveis causas: o aumento do uso de redes sociais e outras tecnologias ou a sobrecarga de trabalho causada por pressões econômicas. Mais estudos seriam necessários para confirmar essas hipóteses. Segundo os pesquisadores, a queda na leitura pode afetar aprendizado, relacionamentos e até o bem-estar geral da população. “Embora a leitura seja muitas vezes vista como atividade individual, ao mergulharmos em histórias criamos conexões com os personagens”, diz Fancourt. “A empatia que sentimos por eles é real, e isso pode nos ajudar a nos sentir menos sozinhos e mais validados social e emocionalmente.” O levantamento, publicado na revista iScience, usou dados da Pesquisa Americana de Uso do Tempo, que anualmente coleta relatos detalhados de como milhares de cidadãos passam o dia. No total, mais de 236 mil pessoas foram entrevistadas ao longo de 20 anos. Os resultados mostram disparidades claras. Em 2023, indivíduos com maior escolaridade tinham mais que o dobro de probabilidade de ler do que aqueles com baixa instrução, e pessoas de alta renda liam cerca de 1,5 vez mais do que as de baixa renda. Essas diferenças cresceram com o tempo. Outro dado chama atenção: embora mais de 20% dos entrevistados tivessem filhos menores de 9 anos, apenas 2% disseram ler com as crianças — proporção que se manteve estável ao longo do período, mas que pode afetar o hábito de leitura das próximas gerações. Diversos estudos mostram que ler traz benefícios que vão do desempenho escolar à saúde mental, passando por ganhos de empatia, imaginação e habilidades cognitivas. Jill Sonke, coautora do estudo e diretora do EpiArts Lab da Universidade da Flórida — que pesquisa os impactos das artes e da cultura na saúde — defende mais conscientização sobre a leitura como “recurso para o nosso bem-estar”. “Diante de um momento tão complexo e desafiador, precisamos ser intencionais nas formas de cuidar de nossa saúde”, afirma Sonke. Fancourt ressalta a preocupação com as crescentes desigualdades no acesso à leitura. “Não apenas as pessoas estão lendo menos, mas justamente as que poderiam se beneficiar mais — grupos socialmente desfavorecidos — estão ficando para trás”, diz. James Carney, professor da London Interdisciplinary School e autor de um estudo de 2022 sobre leitura e saúde mental, lembra que não basta simplesmente abrir um romance clássico para colher resultados imediatos. “Não é como se eu pudesse lhe dar um livro da Jane Austen e você saísse com melhor saúde mental”, afirma. Segundo Carney, refletir e conversar sobre o que se lê — especialmente ficção — está ligado a ganhos sociais e emocionais, como a capacidade de perceber nuances nas relações humanas. O mesmo valeria para muitos tipos de não ficção, acrescenta.

Mulher tem lesão no braço após choque em micro-ondas causado por queda de raio

Mulher tem lesão no braço após choque em micro-ondas causado por queda de raio

Uma moradora de Okolona, no estado americano do Kentucky, sofreu danos nos nervos e músculos do braço esquerdo depois que sua casa foi atingida por um raio durante uma tempestade na última terça-feira. Shelby Miller contou à emissora Wave3 que estava em casa preparando o jantar para a família quando sentiu a descarga elétrica. Vídeo: pescador paraguaio é resgatado com vida após naufrágio no Chile; três tripulantes seguem desaparecidos Leia mais: seis estudantes morrem em afogamento coletivo durante excursão no Egito “De repente, meu micro-ondas começou a apitar, eu puxei a porta e estava sendo eletrocutada”, relatou. “Eu não conseguia soltar o micro-ondas. Minha mão ficou presa até que toda a energia fosse desligada. Quando finalmente consegui afastá-la, coloquei gelo imediatamente e senti formigamento e dormência.” Segundo Shelby, o choque foi consequência da queda de um raio sobre a residência. Ao sentir os sintomas, ela correu para o pronto-socorro do Hospital Norton Audubon, onde passou por exames de sangue, eletrocardiogramas e tomografias. Após seis horas de avaliação, os médicos confirmaram a lesão e alertaram que ela corre risco de sofrer um ataque cardíaco. “Estou nervosa”, disse. “Não esperava ter que faltar ao trabalho por causa de uma lesão. Não esperava ter danos nos nervos do meu braço. Uso meus braços no trabalho. Não consigo cuidar dos meus pacientes com apenas um braço, isso me preocupa muito. Quanto tempo vou ficar afastada? Vai haver algum dano permanente? Vou voltar a sentir meu braço?” Galerias Relacionadas Mãe de três filhos, Shelby ainda enfrenta o prejuízo de ter vários eletrodomésticos queimados e uma série de consultas médicas pela frente. Mesmo assim, afirma que decidiu compartilhar sua experiência para alertar outras pessoas sobre os riscos. “Você não pensa que não pode usar os eletrodomésticos durante uma tempestade”, afirmou. “Sempre ouvi: ‘Não tome banho durante uma tempestade’. Mas não sabia que não podia preparar uma refeição para minha família. Agora sei que, sempre que houver previsão de temporal, vou desligar tudo da tomada.”

Recorde: cirurgia na Índia remove 526 dentes da boca de um menino de sete anos; entenda

Recorde: cirurgia na Índia remove 526 dentes da boca de um menino de sete anos; entenda

Uma pequena protuberância na mandíbula de um garoto indiano de apenas três anos passou despercebida por quase quatro anos, até que, aos sete, revelaria uma das descobertas médicas mais extraordinárias da odontologia, em 2019. O que parecia um inchaço habitual acabou por esconder 526 mini-dentes dentro de um tumor benigno, um caso que marcou um recorde jamais registrado. Entenda: Homem de Tollund: enforcado há mais de 2 mil anos, múmia revela como a Idade do Ferro se conectava ao mundo espiritual Leia também: De tubarão alaranjado da Costa Rica ao sapo dos Simpsons: conheça 10 animais mais raros do planeta O garoto, cuja família é da região de Tiruvallur, perto de Chennai, chegou ao Saveetha Dental College and Hospital com queixas de inchaço no lado direito da mandíbula e ausência de erupção dos dentes permanentes. Radiografias e tomografias apontaram para uma massa densa de cerca de 200 gramas alojada na mandíbula inferior, um sinal claro de anormalidade. A equipe comandada pelo cirurgião bucomaxilofacial Dr. Senthilnathan combateu a situação com precisão: realizaram uma cirurgia de cerca de cinco horas, retirando o tumor raro conhecido como odontoma composto, um crescimento benigno formado por tecido dentário em formação irregular. “Ele tinha chegado com inchaço no maxilar, e o diagnóstico só foi possível porque aos três anos ele recusava realizar exames,” explicou o médico a Reuters. Quando o material foi aberto em laboratório, uma surpresa ainda maior: 526 estruturas que lembravam dentes foram encontradas “como pérolas numa ostra”. Elas variavam entre 0,1 mm e 15 mm, e cada uma tinha coroa, raiz e esmalte, detalhes tão perfeitos quanto os de dentes verdadeiros. O trabalho de selecionar e contar cada pedacinho foi minucioso: demorou cerca de cinco horas adicionais em laboratório. A patologista Dra. Pratibha Ramani, que chefiou essa etapa, ressaltou que não havia precedentes para um número tão elevado de mini-dentes registrados em pacientes até então, segundo o The Guardian. O procedimento foi um sucesso: o menino deixou o hospital três dias após a cirurgia, com seus 21 dentes normais preservados e sem necessidade de reconstrução mandibular. Comparado a um caso anterior em Mumbai (2014), onde foram removidos 232 dentes, este menino bateu o recorde global para essa condição rara. Sobre as causas, os médicos não chegaram a uma conclusão definitiva. Fatores genéticos são suspeitos, mas também não descartam influências ambientais, como radiação de torres de telefonia celular, e planejam mais estudos para investigar essa possibilidade. Hoje, o garoto segue vida normal, acompanhado regularmente por profissionais de odontologia. Eventuais tratamentos protéticos no futuro poderão ajudar a preencher eventuais faltas dentárias, por enquanto, o mais importante foi o sucesso da intervenção oportuna.

McDonalds's vai mudar cardápios dos EUA permanentemente por conta de nova lei; entenda

McDonalds's vai mudar cardápios dos EUA permanentemente por conta de nova lei; entenda

O McDonald's e outras redes de fast-food nos Estados Unidos estão se preparando para uma mudança sem precedentes em seus cardápios, seguindo o plano da Califórnia de introduzir uma nova legislação que marcará uma virada para esse grupo de pessoas. North Devon: 'casa mais triste do mundo' é finalmente vendida, por menos da metade do preço inicial Leia também: Por que os alemães estão bebendo menos cerveja? Consumo cai a níveis históricos em 30 anos A medida exigirá que restaurantes grandes, médios e até independentes detalhassem por escrito os principais alérgenos presentes em cada prato que oferecem aos clientes, de acordo com o projeto de lei do Senado da Califórnia. Galerias Relacionadas Isso significa que redes como o McDonald's terão que reformular seus cardápios, sejam eles impressos ou digitais, para incluir avisos claros sobre a presença de pelo menos um dos nove alérgenos mais comuns. Espera-se ainda que os estabelecimentos ofereçam alternativas, como tabelas de alérgenos, folhetos ou grades acessíveis aos consumidores. Se aprovada, a lei entrará em vigor em 1º de julho de 2026. O objetivo é proteger milhões de pessoas com alergias alimentares. No caso do McDonald's, isso pode significar mudanças nos produtos tradicionais. Para clientes regulares, a experiência de compra será diferente: cada menu será acompanhado de informações adicionais que antes não estavam tão claramente disponíveis. A medida não se aplica a estabelecimentos de alimentação itinerantes ou temporários . A verdade é que, com essa lei, o McDonald's e seus concorrentes não terão alternativa: os cardápios nos Estados Unidos mudariam para sempre. Quais são os alérgenos mais comuns? O novo projeto de lei busca exigir que redes como o McDonald's divulguem claramente se um prato contém um dos alérgenos alimentares mais comuns. São eles: leite, ovos, peixe, frutos do mar, nozes, amendoim, trigo, gergelim e soja , confirmou o The Sun. O que os alérgenos mais comuns causam, segundo especialistas dos EUA Os sintomas de alergia variam dependendo do alérgeno e podem afetar a pele, o trato respiratório, o sistema digestivo ou até mesmo causar anafilaxia, uma reação potencialmente fatal, como explicam os especialistas da Clínica Mayo . Em caso de alergias alimentares, os sintomas incluem formigamento na boca, inchaço dos lábios, língua, rosto ou garganta, urticária com coceira, congestão nasal, espirros, olhos lacrimejantes e desconforto digestivo, como cólicas, vômitos ou diarreia. A anafilaxia é a complicação mais grave e requer atenção imediata.

Dinheiro vai para o Botafogo ou o Lyon? Entenda imbróglio com iminente venda de Savarino

Dinheiro vai para o Botafogo ou o Lyon? Entenda imbróglio com iminente venda de Savarino

O Botafogo aceitou, no início da noite da última segunda-feira, as propostas que recebeu do Al-Rayyan, do Catar, e do Trabzonspor, da Turquia, pelo venezuelano Savarino. Com valores similares, as ofertas são de 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 44,1 milhões). Dessa maneira, o destino do camisa 10 alvinegro está nas mãos do próprio atleta. Entenda: Botafogo aceita ofertas de R$ 44 milhões por Savarino e conclusão da venda depende apenas do 'sim' do atleta Motivada por questões financeiras, já que o Botafogo vive situação financeira delicada em meio ao imbróglio envolvendo John Textor e a Eagle Football Holding (EFH), a negociação do venezuelano que está prestes a ser concluída deixou dúvidas do destino final do dinheiro. Isto é porque, em março, a SAF alvinegra vendeu os direitos econômicos do atleta para o Lyon-FRA por 7,6 milhões de euros (aproximadamente R$ 48,4 milhões). Dessa forma, no caso de uma eventual negociação, os valores da operação teriam que ser repassados ao clube francês. Relembre: Em documento, Botafogo diz que vendeu Savarino ao Lyon por R$ 48 milhões em ajuda a clube francês Vale lembrar que, em situações semelhantes, Luiz Henrique, Igor Jesus, Thiago Almada e Jair tiveram as quantias das vendas direcionadas ao Lyon. Na época, o clube francês precisava angariar recursos por conta dos problemas que vivia com o órgão regulador local, quando o caixa dos clubes da Eagle Football Holding ainda eram únicos. No entanto, fontes alvinegras ouvidas pela reportagem afirmam que, como não há mais operações de caixa único entre os clubes no momento, o dinheiro de uma possível transferência de Savarino seria mantido nos cofres do Botafogo. A alegação é de que a quantia seria uma espécie de abatimento pelos empréstimos que o alvinegro afirma ter feito ao Lyon anteriormente. Ainda assim, fato é que a situação esquentará ainda mais as disputas judiciais que acontecem em torno da SAF do Botafogo. No que diz respeito ao campo e bola, o time treinado por Davide Ancelotti retornará aos gramados nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Vasco.

Consulado da China tenta influenciar a diáspora em eleições de Nova York

Consulado da China tenta influenciar a diáspora em eleições de Nova York

Em Nova York, nos Estados Unidos , clubes sociais apoiados pela China minaram a candidatura de um político que já havia desafiado o regime na televisão chinesa, ajudaram a derrubar um senador estadual por participar de um banquete com o presidente de Taiwan , e condenaram uma candidata ao Conselho Municipal nas redes sociais por apoiar a democracia em Hong Kong . Leia mais (08/26/2025 - 04h00)

Comando Vermelho expande tráfico no AM enquanto forças de segurança discordam sobre proteção da fronteira

Comando Vermelho expande tráfico no AM enquanto forças de segurança discordam sobre proteção da fronteira

Em meio às curvas do rio Javari que formam a fronteira entre Brasil e Peru , os policiais militares do Amazonas estacionam o barco e apontam para a margem peruana, na metade do trajeto entre as cidades de Benjamin Constant e Atalaia do Norte. A intenção é demonstrar como estão próximos do problema e, ao mesmo tempo, impedidos de agir. Leia mais (08/26/2025 - 04h00)

Governo pode aumentar restrições à publicidade de bets, diz secretário

Governo pode aumentar restrições à publicidade de bets, diz secretário

O secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda , Regis Dudena, acenou com a possibilidade de o governo federal estabelecer uma maior restrição à publicidade das bets no Brasil . Ao C-Level , videocast da Folha , o secretário comentou as críticas em relação ao excesso de publicidade no setor por parte de influenciadores, apresentadores de TV, canais esportivos e até mesmo atletas. Leia mais (08/26/2025 - 04h00)