Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 40 milhões nesta quinta-feira

Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 40 milhões nesta quinta-feira

A Caixa Econômica Federal realiza, nesta quinta-feira (16), o sorteio do concurso 2.928 da Mega-Sena, com prêmio estimado em R$ 40 milhões. As apostas para a Mega-sena podem ser feitas até as 19h do dia do concurso, nas casas lotéricas credenciadas, pela internet ou no aplicativo da loteria. Os sorteios acontecem sempre às 20h, no Espaço da Sorte, em São Paulo (SP), e contam com transmissão ao vivo pelas redes sociais da instituição. Veja novos valores: Caixa reajusta preços da Mega-sena e de outras apostas IR: imposto mínimo para alta renda pode baixar de 10% para até 8% O palpite mínimo custa R$ 6,00. Além desse modelo de aposta, com seis números selecionados, que paga o prêmio principal, ainda é possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco dezenas. Apostas para a Mega-sena podem ser feitas até as 19h, em lotéricas credenciadas, na internet ou no app Reprodução Bolão O Bolão Caixa é a possibilidade que o apostador tem de realizar apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Na Mega-Sena, os bolões têm um preço mínimo de apenas R$ 15,00, com cada cota a partir de R$ 6,00. Veja os dez maiores prêmios sorteados na História da Mega-sena: Concurso 2.525 (01/10/2022) — R$ 317.853.788,54 Concurso 2.150 (11/05/2019) — R$ 289.420.865,00 Concurso 2.237 (27/02/2020) — R$ 211.652.717,74 Concurso 2.795 (09/11/2024) — R$ 207.460.095,00 Concurso 2.696 (05/03/2024) — R$ 206.475.189,75 Concurso 1.764 (25/11/2015) — R$ 205.329.753,89 Concurso 1.772 (22/12/2015) — R$ 197.377.949,52 Concurso 2.464 (19/03/2022) — R$ 189.381.872,36 Concurso 2.745 (04/07/2024) — R$ 162.788.325,19 Concurso 2.562 (08/02/2023) — R$ 152.807.887,30

Eutanásia: veja quais países permitem a prática, legalizada no Uruguai

Eutanásia: veja quais países permitem a prática, legalizada no Uruguai

Senadores do Uruguai debatem projeto de lei que legaliza a eutanásia em 15 de outubro de 2025. Santiago Mazzarovich/AFP O Senado do Uruguai aprovou nesta quarta-feira (15) um projeto de lei que legaliza a eutanásia em todo o território nacional. Com isso, o país se junta a uma curta lista de países que descriminalizaram a prática. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Em outros países, as regras para o procedimento são mais permissivas, como na Holanda, em que um ex-premiê realizou a eutanásia com a sua esposa no início de 2024. Veja abaixo outros países do mundo que a eutanásia é permitida. A eutanásia é diferente de suicídio assistido. O suicídio assistido ocorre quando uma equipe médica fornece medicamentos para o procedimento, mas é o próprio paciente que administra a dose fatal. Já na eutanásia, a própria equipe médica administra a dose no paciente. EUTANÁSIA X SUICÍDIO ASSISTIDO: entenda diferença entre os dois procedimentos Veja os vídeos que estão em alta no g1 Eutanásia pelo mundo Na Europa, a eutanásia é praticada de forma legal na Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Espanha e Portugal. Nas Américas, Canadá, Colômbia e alguns estados dos Estados Unidos (Oregon, Vermont, Washington, Califórnia e Montana) também permitem a eutanásia. Cuba aprovou a prática em dezembro de 2023. No Peru, o procedimento é proibido, porém uma psicóloga fez a eutanásia em 2024 após conseguir autorização especial da Suprema Corte do país. Na Oceania, a eutanásia é permitida na Austrália e na Nova Zelândia. Na Bélgica, nos últimos 20 anos é possível realizar o suicídio assistido em casos de doenças incuráveis ou em casos que o paciente tenha uma dor incurável. A eutanásia também é permitida mesmo que não haja doença terminal, em casos de doenças psiquiátricas e demência, e desde 2014 não há limite de idade. O Equador reconheceu pela primeira vez em fevereiro o direito à eutanásia a uma paciente terminal, a partir de decisão da Corte Constitucional do país. A decisão incluiu instrução para o Ministério da Saúde equatoriano regulamentar o procedimento em dois meses, enquanto a lei para legalizar de forma ampla vai ao Congresso. A Igreja Católica do país classificou a medida como "diabólica". A morte assistida também é discutida em outras partes do mundo, com o debate em diferentes estágios. Na Alemanha e na Suíça, por exemplo, apenas é permitido o suicídio assistido. Na Itália também, embora sob condições restritas, já há uma lei que proíbe a eutanásia. A Suíça é um dos poucos países que permite que estrangeiros realizem o suicídio assistido. Foi o caso do cineasta francês Jean-Luc Godard, em 2022. A diferença entre as duas técnicas é que na eutanásia é a própria equipe médica que administra uma dose fatal de um medicamento no paciente. Em diversos dos países em que a eutanásia é permitida por lei, há certas condições para sua realização, como existência de doença incurável, sofrimento exacerbado, altos índices de dores ou impossibilidade de suicídio assistido. No Brasil, tanto o suicídio assistido como a eutanásia são considerados ilegais. O Código Penal brasileiro define as práticas como crime de homicídio, com pena que pode variar de 6 meses a 2 anos de prisão, "induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça". Entenda o que é suicídio assistido

Invasão secreta da CIA, sobrevoo de bombardeiros: os sinais de que Trump está disposto a derrubar Maduro na Venezuela

Invasão secreta da CIA, sobrevoo de bombardeiros: os sinais de que Trump está disposto a derrubar Maduro na Venezuela

Donald Trump autoriza CIA a executar operações secretas na Venezuela O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quarta-feira (15) que autorizou operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) na Venezuela. A medida representa mais uma investida do governo norte-americano contra o regime de Nicolás Maduro. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp ▶️ Contexto: As tensões entre Venezuela e Estados Unidos começaram a se intensificar em agosto, quando Washington anunciou o envio de navios e aeronaves militares para o sul do Caribe. Pelo menos oito navios americanos, além de um submarino nuclear, estão em uma área próxima à costa venezuelana. As embarcações carregam armas e centenas de militares. O governo norte-americano alega que conduz uma operação militar contra o tráfico internacional de drogas e já bombardeou uma série de barcos que estariam transportando entorpecentes. Ao mesmo tempo, os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado como organização narcoterrorista. Em agosto, o Departamento de Justiça ofereceu uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão do presidente venezuelano. Desde setembro, autoridades da Casa Branca ouvidas pela imprensa norte-americana vêm afirmando que os EUA estudavam a possibilidade de um ataque contra a Venezuela. Segundo o jornal “The New York Times”, o objetivo final de toda essa movimentação seria tirar Maduro do poder. Maurício Santoro, doutor em Ciência Política pelo Iuperj e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, também vê na movimentação indícios de um possível ataque em larga escala contra a Venezuela. O que até então circulava apenas nos bastidores — e era tratado como hipótese por especialistas — começou a ganhar traços de realidade durante uma entrevista coletiva do presidente na Casa Branca, nesta terça-feira. Trump confirmou informações reveladas pelo “New York Times” e admitiu que havia autorizado operações secretas da CIA na Venezuela, sem detalhar como elas funcionariam. Segundo o presidente, as ações são necessárias porque a Venezuela estaria enviando drogas e criminosos para os Estados Unidos. "Cada barco que destruímos, salvamos 25 mil vidas de americanos", afirmou. "Certamente estamos olhando para a terra agora, porque temos o mar muito bem controlado." No mesmo dia, bombardeiros dos EUA sobrevoaram uma região muito próxima do território venezuelano. Leia mais abaixo. Maduro reagiu criticando o que chamou de “golpe de Estado da CIA”. O governo venezuelano também classificou as declarações de Trump como belicistas. Trump não quis responder se agentes de inteligência receberam autorização para matar Maduro. Por outro lado, o “New York Times” afirmou que “operações letais” também estão no radar e que as ações secretas podem mirar o líder venezuelano e seu governo. Segundo o jornal, não está claro se a CIA já tem um plano traçado, se as operações de fato ocorrerão ou quando serão colocadas em prática. O que se sabe, até o momento, é que Trump autorizou que a agência aja contra a Venezuela por questões de segurança nacional. O que está por trás? Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson Para o professor Maurício Santoro, os movimentos dos EUA são, provavelmente, uma ação político-militar para tentar derrubar o governo de Nicolás Maduro. Especialistas apontam que o acesso ao petróleo e às riquezas minerais da Venezuela também estaria no radar. Santoro destaca que o aumento da concentração de tropas americanas no Caribe e o anúncio envolvendo a CIA indicam que os EUA podem estar se preparando para uma grande operação militar na Venezuela. Ele levanta algumas possibilidades, como: ataques a alvos de grande importância na Venezuela; tentativa de assassinar ou capturar líderes políticos e militares do país; provocar uma revolta popular contra o governo venezuelano por meio da força militar. “O que os americanos estão planejando ainda não está claro, mas, sem dúvida, estamos na iminência de um ataque de larga escala. E, se isso acontecer, será a primeira vez que os Estados Unidos atacam militarmente um país da América do Sul.” Embora a movimentação militar seja grande, Santoro acredita que ela ainda não é suficiente para invadir e ocupar um país de grande dimensão como a Venezuela. Segundo Santoro, para convencer a opinião pública da necessidade da operação, o governo Trump aposta na narrativa de que existe uma organização criminosa a ser combatida. Ao mesmo tempo, a Casa Branca tem usado uma linguagem mais ligada à segurança pública do que à guerra. “Esse é o tipo de linguagem usada quando você não planeja nenhum tipo de acordo. O governo americano tem dito que as autoridades da Venezuela são ilegítimas. Muitas vezes, o governo Trump se refere a Maduro como narcoterrorista”, afirmou. Vale lembrar que Trump acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles. Essa organização, no entanto, não existe oficialmente como grupo estruturado, segundo pesquisadores. Especialistas afirmam que o chamado Cartel de los Soles é, na verdade, uma “rede de redes” que facilita o tráfico de drogas e lucra com ele. Há indícios de que Maduro seja um dos principais beneficiários do esquema, que também conta com a participação de militares e autoridades do governo venezuelano. Sobrevoo de bombardeiros Imagem de arquivo mostra um avião bombardeiro B-52 da Força Aérea dos Estados Unidos decolando da base aérea em Gloucestershire, Inglaterra REUTERS/DarrenStaples/Files Na quarta-feira, três bombardeiros B-52 fizeram um voo em uma região muito próxima da Venezuela. As aeronaves sobrevoaram a chamada “FIR” — Região de Informação de Voo, na sigla em inglês. Essa área está fora do território venezuelano, mas fica sob jurisdição do país. Sendo assim, aviões precisam se identificar ao controle do espaço aéreo da Venezuela. ✈️ O B-52 é um modelo fabricado pela Boeing, com capacidade para ataque nuclear. O avião carrega armas de alta precisão e pode voar por mais de 14 mil quilômetros sem reabastecer. É considerado a espinha dorsal da força de bombardeiros estratégicos dos Estados Unidos. Para Santoro, a manobra com os bombardeiros representa uma provocação à Venezuela, em uma tentativa dos EUA de mostrar que estão muito próximos do território do país. “É uma provocação política, para dizer: ‘olha, eu tenho capacidade de invadir o teu espaço aéreo’. Mas tem também um objetivo militar, de treinar as tripulações. Quer dizer, isso é um ensaio geral para futuros bombardeios e um teste das defesas aéreas venezuelanas”, avaliou. Imagens do FlightRadar mostraram que a rota traçada pelos aviões lembrava um desenho obsceno. O professor acredita que isso não foi feito por acaso. Para ele, faz parte de uma estratégia de guerra psicológica. Maduro reage O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 12 de outubro de 2025 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria Em discurso na noite de quarta-feira, Nicolás Maduro criticou o que chamou de “golpes de Estado da CIA” após o anúncio de Trump sobre as operações secretas. O presidente venezuelano afirmou que o povo venezuelano rejeita qualquer tentativa de intervenção no país. “Chega de golpe da CIA. Não à mudança de regime, que tanto nos lembra das guerras eternas e fracassadas no Afeganistão, no Iraque, na Líbia e assim por diante”, afirmou. Maduro também criticou opositores que estão fora do país e que, segundo ele, convocam os Estados Unidos a atacarem a Venezuela. Ele também criticou o que classificou como ameaças dos EUA e guerra psicológica. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela classificou como "belicistas e extravagantes" as falas de Trump sobre o país. O governo afirmou ainda que os norte-americanos estão adotando políticas de "agressão, ameaça e assédio". "É evidente que tais manobras buscam legitimar uma operação de 'mudança de regime' com o objetivo final de se apropriar dos recursos petrolíferos venezuelanos", diz a nota. Segundo o “New York Times”, Maduro chegou a oferecer a Trump petróleo e minerais venezuelanos para tentar reverter a movimentação americana. A oferta, foi rejeitada, e os Estados Unidos fecharam a porta diplomática para a Venezuela. Operações no Caribe EUA bombardeiam barco perto da costa da Venezuela Desde setembro, os Estados Unidos vêm bombardeando barcos que, segundo o governo, pertencem a organizações narcoterroristas envolvidas no transporte de drogas para o território norte-americano. O bombardeio mais recente foi autorizado na terça-feira (14), quando militares atingiram um barco em águas internacionais próximas à costa da Venezuela. Seis pessoas morreram, segundo Trump. "A inteligência confirmou que a embarcação estava traficando narcóticos, estava associada a redes ilícitas de narcoterrorismo e transitava por uma rota conhecida de organização terrorista", publicou o presidente em uma rede social. Na quarta-feira, o presidente americano disse que os cartéis de drogas têm barcos muito ágeis, mas afirmou que os mísseis dos Estados Unidos são mais rápidos. Esses tipos de operações têm sido alvo de críticas de entidades internacionais. A Human Rights Watch afirmou que os bombardeios violam a lei internacional por se tratar de "execuções extrajudiciais ilegais". O tema também foi discutido no Conselho de Segurança da ONU na semana passada, que levantou preocupações sobre a execução de civis sem julgamento, além da possibilidade de uma escalada militar na região. Já o governo da Venezuela pediu para que a comunidade internacional investigue os ataques, afirmando que as vítimas — que os EUA alegam ser narcotraficantes — eram apenas pescadores. Veja os vídeos que estão em alta no g1

O poeta e as torcidas de futebol

O poeta e as torcidas de futebol

Em avenidas largas, recém-construídas e iluminadas pela eletricidade, viam-se mulheres com silhuetas de ampulheta , moldadas à força de espartilhos e escondidas sob camadas de tecidos. Na cabeça, os cabelos eram presos em coques e adornados com chapéus de aba larga enfeitados por véus. As mãos cobriam-se com luvas três-quartos. Os homens vestiam ternos, cartolas e bengalas; à noite, substituíam-nos por fraque, coletes e gravatas-borboleta. Um cenário parisiense , não fosse por seu endereço nos trópicos. Leia mais (10/16/2025 - 00h00)

Veja cronologia do caso da menina morta pela mãe e padrasto no interior de SP

Veja cronologia do caso da menina morta pela mãe e padrasto no interior de SP

Justiça mantém prisão temporária de mãe e padrasto que confessaram morte de criança A menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, foi encontrada morta na tarde de terça-feira (14), em Itapetininga (SP). O corpo dela estava enterrado em uma cova rasa e concretada no fundo da casa onde a criança vivia com o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, e a mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva. Os dois estão presos e confessaram o crime. Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Confira a cronologia do caso: Veja cronologia do caso da menina morta pela mãe e padrasto em Itapetininga (SP) arte/g1 De acordo com a perícia, o corpo de Maria Clara, encontrado em 14 de outubro, estava enterrado havia cerca de 20 dias, ou seja, no fim de setembro. A investigação aponta que o casal ocultou o corpo dois dias após o crime. No início de outubro, a avó paterna de Maria Clara procurou o Conselho Tutelar para denunciar o desaparecimento da neta. Segundo o órgão, a equipe já acompanhava o caso da mãe desde um episódio de ameaça feita pelo padrasto meses antes. Conforme o boletim de ocorrência registrado pelo Conselho Tutelar, não havia contato com a mãe desde agosto. O órgão formalizou o desaparecimento da menina na Polícia Civil no dia 8 de outubro. Após denúncia e diligências, a Polícia Civil encontrou o corpo de Maria Clara em uma cova rasa, já em estado avançado de decomposição, no dia 14 de outubro. A menina apresentava sinais de lesões provocadas por instrumento contundente, possivelmente ferramenta. No mesmo dia, Luiza Aguirre Barbosa da Silva e Rodrigo Ribeiro Machado foram localizados pela polícia e, durante o interrogatório, confessaram o crime. Segundo a polícia, eles admitiram ter matado a menina e concretado o corpo para esconder o crime. Veja no vídeo abaixo o local onde o corpo foi enterrado e concretado. Criança é encontrada morta no quintal de casa; padrasto e mãe foram presos No dia 15 de outubro, foi divulgado um áudio que o padrasto enviou ao pai da criança, dizendo que a menina estava morta e que, com isso, acabaria o vínculo dele com a mãe da criança. Ainda na mensagem, o suspeito pede ao pai que pare de "encher o saco" dele e da mãe da criança. Ouça abaixo. De acordo com a avó da vítima, a gravação foi enviada duas semanas antes da descoberta do corpo. Ainda no dia 15, após audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão preventiva da mãe e do padrasto. Ela foi transferida para a cadeia de Votorantim (SP) e ele para Capão Bonito (SP). Os dois devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, a menina de cinco anos sofria agressões frequentes da mãe e do padrasto. Ainda conforme o delegado, o padrasto já tinha histórico criminal e torturava psicologicamente a criança e a mãe dela, utilizando a menina como forma de pressão, além de agredi-la fisicamente. Na tarde do dia 15, a menina foi sepultada. O corpo de Maria Clara foi encontrado em estado avançado de decomposição, o que impediu a realização de velório. O sepultamento ocorreu no Cemitério Colina da Paz, e somente familiares do pai biológico acompanharam. Sem velório, menina achada morta no quintal é enterrada em Itapetininga (SP) Reprodução/TV TEM Menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, foi encontrada morta na tarde de terça-feira (14) Vanderleia Monteiro do Amaral/Arquivo pessoal Padrasto e mãe suspeitos de matar menina de cinco anos e enterrar corpo em quintal de casa, em Itapetininga (SP) Reprodução Mãe e padrasto confessam terem matado criança e concretado o corpo no quintal de casa em Itapetininga Polícia Civil/Divulgação Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região

Promotoria do AM desarquiva inquérito e dá 90 dias para nova apuração de morte de indígena

Promotoria do AM desarquiva inquérito e dá 90 dias para nova apuração de morte de indígena

VINICIUS SASSINE BELÉM, PA (FOLHAPRESS) O Ministério Público do Amazonas desarquivou o inquérito que apurou a morte de Tadeo Kulina, um indígena de recente contato que foi encontrado morto em Manaus após desaparecer de uma maternidade pública, e determinou que a Polícia Civil do estado faça uma nova investigação num prazo de 90 dias. A medida foi apresentada à Justiça do Amazonas nesta quarta-feira (15) e se baseou no podcast Dois Mundos, da Folha, veiculado no site do jornal e no feed do Café da Manhã no Spotify, em quatro episódios, aos sábados, em maio e junho deste ano. Em fevereiro de 2024, Tadeo e a mulher, Ccorima Kulina, deixaram a aldeia onde moravam, no médio rio Juruá, e percorreram mais de 1.200 km em uma UTI aérea até a capital do Amazonas. Ccorima estava na fase final da gestação, de altíssimo risco. Ela e a bebê ficaram bem, mas Tadeo desapareceu e foi encontrado morto com várias marcas de agressão. A série mostrou novas provas sobre o caso e detalhou diversas falhas na investigação conduzida pela Polícia Civil do Amazonas, que concluiu ter havido um acidente, e não um homicídio. Por isso, a polícia pediu o arquivamento do inquérito. Na ocasião, a Promotoria pediu complementações da investigação e, em seguida, validou o fim da apuração, sem apontamento de culpados. Com base no podcast, a Defensoria Pública do Amazonas apresentou à Justiça, no fim de agosto, um pedido de reabertura do inquérito, em nome da mãe e de um irmão de Tadeo. A petição foi assinada pelos defensores públicos Daniele dos Santos Fernandes e João Gustavo Fonseca, do núcleo especializado em defesa dos direitos dos povos indígenas. Uma segunda petição, assinada pelo advogado Mauricio Terena, também pediu o desarquivamento, além do deslocamento do caso para a Polícia Federal. Terena representou a Opiju (Organização dos Povos Indígenas da Calha do Rio Juruá). O promotor Flávio Mota Silveira, da 89ª Promotoria de Justiça de Manaus, concordou com os pedidos de desarquivamento do inquérito e determinou a realização de novas diligências policiais, num prazo de 90 dias. Silveira negou o deslocamento do caso para a esfera federal. Segundo o promotor, surgiram "novas informações e novas provas" por meio do podcast Dois Mundos. "Os pleitos sustentam a existência de novas provas, revelando elementos indicativos da existência de ação humana na morte da vítima, bem como lacunas e caminhos investigativos que somente podem ser sanados mediante a reabertura das investigações", disse. A investigação jornalística do podcast envolveu testemunhas que podem não ter sido ouvidas pela polícia, segundo a Promotoria. "Resta demonstrada a necessidade dessas novas oitivas, de modo a esclarecer eventuais contradições, e identificar se houve ou não contenção pela população, ou mesmo agressão por terceiros." O órgão afirma ser essencial a realização de uma perícia no lava-rápido onde Tadeo sofreu uma queda, após deixar a maternidade onde acabara de ser pai. Essa perícia foi solicitada mas não ocorreu, como mostrou o podcast. A polícia atribuiu a morte a essa queda. Entre as novas diligências pedidas, estão ainda: depoimentos de Ccorima, a mulher de Tadeo, que permaneceu com a filha recém-nascida na maternidade, e de um irmão de Tadeo, com apoio de intérprete, e depoimentos dos policiais militares envolvidos. Segundo a Promotoria, os PMs precisam esclarecer contradições, como a condição da vítima após a queda, o tempo de permanência no carro da polícia e a existência de agressões por populares ou policiais. A Polícia Civil também precisa identificar outras testemunhas e buscar o procedimento aberto para apurar supostas irregularidades funcionais dos PMs.

Uruguai aprova lei de eutanásia, pioneira na América Latina

Uruguai aprova lei de eutanásia, pioneira na América Latina

O Senado do Uruguai aprovou, por ampla maioria, uma lei que legaliza a eutanásia sob condições específicas, tornando-se o primeiro país da América Latina a fazê-lo via legislação. O debate foi marcado por emoção, incluindo a presença de Beatriz Gelós, ativista com ELA, que celebrou a aprovação como um ato de compaixão e dignidade. A nova lei prevê critérios rigorosos e ainda enfrentará regulamentação, enquanto divide opiniões entre setores médicos, políticos e religiosos.

Descoberto na Argentina fóssil de um dos dinossauros mais antigos do mundo; vídeo mostra modelo animado do gigante

Descoberto na Argentina fóssil de um dos dinossauros mais antigos do mundo; vídeo mostra modelo animado do gigante

Cientistas argentinos encontraram na Cordilheira dos Andes o esqueleto quase completo de uma espécie de dinossauro desconhecida, que viveu há aproximadamente 230 milhões de anos, informou nesta quarta-feira o instituto científico estatal Conicet. Initial plugin text O esqueleto da espécie de pescoço longo batizada como Huayracursor jaguensis foi encontrado a 3.000 metros acima do nível do mar, na província de La Rioja (noroeste), por uma equipe paleontológica do Conicet. A descoberta foi publicada na revista científica Nature. Caçadores do céu: morcegos europeus surpreendem cientistas ao caçar pássaros a 1.200 metros de altitude Cientistas detectam objeto escuro mais leve do universo e abrem nova pista sobre matéria invisível que molda o cosmos Os pesquisadores afirmaram em um comunicado que a antiguidade da espécie a situa no período Triássico Tardio, quando surgiram os primeiros dinossauros e os ancestrais dos mamíferos. “Estimamos que o Huayracursor deve ter entre 230 e 225 milhões de anos, o que o torna um dos dinossauros mais antigos do mundo”, explicou Agustín Martinelli, um dos autores do artigo. A espécie faz parte de uma linhagem de dinossauros herbívoros que inclui os gigantes de pescoço longo, embora um indivíduo adulto desse dinossauro tivesse cerca de dois metros de comprimento e aproximadamente 18 quilos, informaram os pesquisadores. Esquema exibe o fóssil do Huayracursor jaguensis com suas partes isoladas e identificadas Reprodução / redes sociais Do esqueleto do Huayracursor foram encontrados parte do crânio, uma série vertebral completa até a cauda e também membros anteriores e posteriores praticamente completos. Os autores do artigo estimaram que, pelo caráter quase completo do fóssil, ele se tornará uma referência para o estudo da evolução inicial dos dinossauros.