'Estamos inventando a medicina de cativeiro': o hospital que vai tratar reféns libertados pelo Hamas após mais de 2 anos sequestrados

'Estamos inventando a medicina de cativeiro': o hospital que vai tratar reféns libertados pelo Hamas após mais de 2 anos sequestrados

Steinman diz que trabalhar na unidade lhe ensinou 'a força do espírito humano'. BBC Quando os 20 reféns israelenses libertados pelo Hamas nesta segunda-feira (13/10) foram transportados de helicóptero ao Centro Médico Rabin, em Petah Tikva, cidade próxima a Tel Aviv, uma das pessoas que mais os aguardava era a chefe de enfermagem Michal Steinman. Ali, no setor de atendimento especializado no sexto andar do hospital, Steinman acompanharia o reencontro com familiares após mais de 700 dias de cativeiro, enquanto nutricionistas, médicos e especialistas em saúde mental monitoram e examinam cada etapa da recuperação física e psicológica. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "É um privilégio", diz Steinman. "Estará entre os dois ou três momentos que vou conseguir lembrar quando eu tiver 70 ou 80 anos. Eles simbolizam muitos valores: como enfermeira, como mãe, como mulher, como israelense." É a terceira vez que a unidade de atendimento a reféns entra em operação. A BBC visitou o setor no sábado (11/10), quando a equipe de saúde foi informada sobre as identidades das pessoas que atenderiam. Israel comemora a libertação de reféns pelo Hamas "Não existe uma área chamada medicina do cativeiro, estamos inventando uma", disse Steinman à BBC. Segundo ela, a equipe aprendeu duas grandes lições nas libertações de reféns anteriores, em novembro de 2023 e janeiro deste ano. A primeira lição é agir como "detetive médica", tentando compreender o que aconteceu durante aqueles longos dias e noites de cativeiro. Nos casos anteriores, com reféns muitas vezes desnutridos, algemados e espancados, "havia alterações nos exames de sangue, nas enzimas, que não conseguíamos entender", contou. Eles também aprenderam que alguns sintomas podem levar dias ou semanas para aparecer. "O cativeiro deixa marcas que o corpo lembra", diz Steinman. "É possível ver todas essas camadas. Leva tempo para entender o que aconteceu com o corpo e com a alma deles." "Ainda estamos cuidando dos reféns que voltaram em janeiro e fevereiro e, a cada semana, descobrimos algo novo", afirma. Esta é a terceira vez que a unidade do Centro Médico Rabin recebe reféns, após acordos de libertação ocorridos no final de 2023 e em janeiro de 2025. Reuters via BBC A segunda lição é dar tempo. A equipe envolve um grande número de profissionais de diferentes áreas: nutricionistas, assistentes sociais, especialistas em saúde mental, além de toda a equipe médica. Cada quarto privativo de reféns libertados tem uma placa de "não perturbe". O clima de hotel é proposital, assim como os kits de cuidado, a decoração acolhedora, a iluminação suave, a cama hospitalar e os monitores. Há uma cama de solteiro extra para aqueles que não querem ficar sozinhos à noite, permitindo que um parente ou acompanhante durma ao lado. Os familiares mais próximos também têm quarto próprio, logo em frente ao do refém libertado. "Você sabe que profissionais da saúde são orientados por tarefas. Há um cronograma. [...] Mas aqui é preciso dar muito mais espaço. É preciso decidir o que é urgente e o que pode esperar dois dias. É necessário ser humilde e flexível, sem abrir mão da responsabilidade médica", explica Steinman. Entre essas responsabilidades está determinar o que os reféns, alguns dos quais podem ter perdido mais da metade do peso corporal durante o cativeiro, podem comer e com que rapidez. A recuperação física é apenas parte da história. Karina Shwartz, diretora de serviço social do Centro Médico Rabin, é outra integrante chave da equipe, responsável não apenas pelos reféns, mas também por seus familiares mais próximos. Eles precisam calibrar delicadamente a dinâmica familiar, saber quando falar e quando permanecer em silêncio, diz ela. "O mais importante é o que não estamos dizendo", afirma. "Se estamos na sala e alguém nos conta algo muito difícil sobre quase ter morrido no cativeiro, e permanecemos em silêncio, é um silêncio muito alto." Mas, ao mesmo tempo, é preciso se conter. "Não podemos falar sobre dois anos em uma semana. Os reféns precisam de espaço e tempo. Também precisam de silêncio. Temos que ouvir. Ouvir a história deles." Karina Shwartz e sua equipe preparam os reféns para deixar o hospital e retornar ao mundo exterior. BBC A equipe da unidade de retorno de reféns enfatiza que o trabalho não termina quando os reféns voltam para casa. A reabilitação médica e psicológica continuará, e os reféns também precisam ser preparados, diz Shwartz, para o momento "em que o mundo real chega". A mensagem que ela e sua equipe tentam transmitir aos reféns e às famílias é que todos vão querer vê-los. Durante dois anos, eles foram figuras públicas. "Todos vão querer ser amigos. Dizemos a eles: é aceitável dizer não. É seguro dizer não", afirma. Por enquanto, o nervosismo em torno da expectativa da equipe é quase palpável. "Vocês deveriam ver minhas mensagens no WhatsApp", comenta Steinman. Ela diz que quase todos os 1.700 enfermeiros do complexo médico se ofereceram para fazer turnos extras na unidade. "Você volta a ter esperança", afirma. "Trabalhar aqui faz você perceber que a vida e os seres humanos são bons. Você percebe a força do espírito humano." Ainda assim, o maior prazer, segundo Steinman, será quando o trabalho terminar. "Esta é a terceira vez que abrimos a unidade. Saber que será a última vez: que quando fecharmos este lugar e dissermos que a missão está cumprida, saberemos que o pesadelo acabou."

Conheça o vinho tinto ícone criado no Chile pela marca italiana Antinori

Conheça o vinho tinto ícone criado no Chile pela marca italiana Antinori

A icônica italiana Antinori lança no Chile um vinho tinto premium, o Pitío 2022. Ele é elaborado pela chilena Haras de Pirque, do grupo da marca europeia, e foi idealizado pela 27ª geração da família Antinori. Produzido com uvas de vinhedos orgânicos selecionados do Alto Maipo, ele é um blend com 95% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet Franc. Foram produzidas apenas 3.029 garrafas. O rótulo homenageia a ave pitío, um pequeno pica-pau chileno, que é símbolo de perseverança e biodiversidade. — O Pitío é o vinho ícone da Haras de Pique, uma vinícola linda na Chile. Ele mostra um pouco da busca da Antinori por novos terroirs fora da Itália. A safra 22 é ainda muito jovem, intensa, mas mostra muito potencial — conta o sommelier Pedro Pereira, da Berkmann, no lançamento do vinho no Rio. Pedro Pereira explica que o rótulo tem um potencial de guarda de 20 anos pelo menos: — O vinho que vai envelhecer tem que nascer bom. E o Pitío já mostra esse potencial. Eu diria que ele tem pelo menos 20 anos de guarda. O Pitío tem a assinatura da Antinori Reprodução O Pitío apresenta aromas complexos de frutas escuras maduras, chocolate amargo, tabaco e notas de chão de floresta, com toques sutis de menta, louro e pimenta. Em boca, é elegante, equilibrado e de final prolongado. Como é feito o Pitío Seleção de uvas na chilena Haras de Pirque Reprodução Os vinhedos que dão origem ao Pitíio ficam sem solos graníticos, com numerosas pedras angulares, que permitem que as raízes penetrem profundamente e explorem a mineralidade do terreno. As uvas foram fermentadas separadamente em diferentes lotes em tanques de aço inoxidável. O vinho amadurece por 18 meses em barricas novas de carvalho francês. É importado para o Brasil pela Berkmann e encontrado em lojas e no e-commerce da importadora. O preço sugerido é R$ 1.899,90. A Haras de Pirque A vinícola chilena Haras de Pirque Divulgação A Haras de Pirque foi fundada em 1992 e está localizada no extremo leste do Vale do Maipo. Essa região chilena é conhecida pela grande qualidade de seus vinhos tintos. Ela fica aos pés da Cordilheira dos Andes. A vinícola combina tradição, sustentabilidade e um terroir ímpar: solo coluvial de origem vulcânica e clima mediterrâneo semiárido com grande amplitude térmica. Essas características favorecem a maturação lenta e equilibrada das uvas. Possui cerca de 300 hectares e pratica cultivo orgânico e sustentável. Ela expressa o espírito inovador daAntinori, com mais de 600 anos de história vitivinícola na Itália. Desde 2001, a família está presente no Chile. Initial plugin text

Brasil é o 5º maior produtor de resíduos eletrônicos do mundo, mas recicla corretamente apenas 3,3%

Brasil é o 5º maior produtor de resíduos eletrônicos do mundo, mas recicla corretamente apenas 3,3%

O Brasil é um consumidor voraz de tecnologia. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que o país tem em uso 502 milhões de dispositivos digitais, um cálculo médio de 2,4 aparelhos por habitante. Entretanto, quando se tornam obsoletos, esses produtos não estão encontrando o destino correto. O país gera mais de 2,4 milhões de toneladas de e-lixo, ocupando a 5ª posição no ranking mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) dos produtores desse tipo de resíduo, que inclui aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos e acessórios como cabos, carregadores, pilhas e baterias. E somente 3,3% dos resíduos são coletados e reciclados como deveriam. Esse tipo de equipamento oferece riscos à saúde e à natureza, já que não se decompõe naturalmente. Além disso, os metais pesados contidos nos dispositivos podem contaminar o solo e chegar aos lençóis freáticos, provocando intoxicações e doenças. Para mitigar danos e proteger o meio ambiente, a circularidade é o caminho. — Além de evitar a degradação ambiental e a contaminação do solo, a reciclagem e o reaproveitamento de equipamentos eletrônicos também diminuem a necessidade de extração de matéria-prima para a fabricação novos produtos — ressalta Joanes Ferreira Ribas, diretora de Sustentabilidade da Vivo, empresa que lidera um importante movimento pela circularidade de eletrônicos junto aos consumidores. A circularidade de materiais é parte importante das medidas de mitigação às mudanças climáticas. Segundo relatório da ONU, a gestão adequada do e-lixo evitou as emissões de aproximadamente 93 milhões de toneladas em 2022. O poder da circularidade Pioneira do setor na mobilização para o descarte correto de eletrônicos, a Vivo criou o programa Vivo Recicle em 2006, muito antes do estabelecimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (publicada em 2010). O programa de logística reversa tem uma grande capilaridade: são 1,8 mil pontos de coleta em lojas de todas as regiões do país, além de ações com escolas e ativações em eventos patrocinados, para ampliar a coleta dos materiais. Não é preciso ser cliente da empresa para fazer o descarte. — Já recolhemos cerca de 5,3 milhões de itens e 187 toneladas. Em 2024, triplicamos o volume anual recebido. Foram 37 toneladas de resíduos eletrônicos coletados junto aos consumidores, um crescimento de 208% frente ao ano anterior — lista Ribas. A meta é chegar a 375 toneladas acumuladas até 2035. O resíduo eletrônico é recolhido e reciclado por uma empresa especializada e retorna para a indústria sob a forma de matéria-prima. Por exemplo: a sucata ferrosa segue para a indústria siderúrgica, o zinco vai para a pneumática e a cerâmica, o grafite e o cobalto são destinados à fabricação de novas baterias, e o cobre pode ser reaproveitado na produção de novos fios e cabos. Outra iniciativa da marca dentro da logística reversa é a recuperação de modens e decodificadores, equipamentos instalados em comodato na casa dos clientes. No ano passado, cerca de 1,1 milhão de aparelhos foram recondicionados e voltaram para o mercado, evitando a emissão de mais de 38,5 mil toneladas de CO2. A Vivo ainda oferece a possibilidade de agendamento para retirada de equipamentos próprios por meio do site da empresa. Atualmente, a Vivo também recicla 97% dos resíduos da operação, itens que resultam da troca de tecnologia e da modernização da rede. — Nosso objetivo é atingir zero resíduos destinados para aterro sanitário até 2030. Um compromisso que assumimos junto ao movimento Conexão Circular, do Pacto Global da ONU no Brasil — comenta a executiva.

Marechal Hermes é o primeiro bairro a receber mutirão com arte e serviços na Zona Norte; saiba quais serão os próximos

Marechal Hermes é o primeiro bairro a receber mutirão com arte e serviços na Zona Norte; saiba quais serão os próximos

Na Rua Boqueirão, em Marechal Hermes, o cheiro de tinta fresca se misturava ao barulho das máquinas de limpeza. Entre um cafezinho e outro, a dona de casa Maria José dos Santos observava da calçada o vaievém das equipes da prefeitura. Há mais de 50 anos morando ali, ela não escondia o entusiasmo: — Já houve alguns serviços por aqui, mas é a primeira vez que vejo tanta coisa sendo feita de uma vez. Onde se ouviu o primeiro samba do Brasil e até carro subiu escadaria: festa que celebra Santuário de Nossa Senhora da Penha completa 390 anos Rio terá lavanderias comunitárias: Primeira será no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo A cena marca o início da ação integrada Sub no Seu Lugar, lançada este mês pela prefeitura do Rio, por meio da Subprefeitura da Zona Norte. Inspirado nos versos de Arlindo Cruz em “Meu lugar”, o projeto reúne serviços de conservação e limpeza urbana, em parceria com a Comlurb, a Secretaria municipal de Conservação e a Rioluz. A ideia é chegar a novos bairros todos os meses. Agentes fazem pintura e limpeza em Marechal Hermes Divulgação Em Marechal Hermes, a mobilização incluiu capina, poda de árvores, reparo e instalação de ralos, pintura de postes e sarjetas, lavagem hidráulica, organização da fiação elétrica e operação tapa-buraco. Além dos serviços, a ação estreou o Muro Maravilha, iniciativa que levará painéis de grafite a muros de casas suburbanas. As próximas edições, previstas para ocorrer ainda este mês, serão nos bairros Abolição e Tomás Coelho. De acordo com o subprefeito Douglas Araújo, os locais são escolhidos com base em entrevistas para ouvir as demandas dos moradores. Arte e tradição em Madureira: Coletivo volta a oferecer atividades culturais e de empreendedorismo — Queremos levar os serviços públicos a áreas que nem sempre estão nas rotas principais da cidade, mas que têm importância afetiva para quem vive ali — afirma. Do bairro da Penha, o artista visual e grafiteiro Rine Menezes inaugurou o primeiro painel do Muro Maravilha com um grafite autoral em 3D. A obra propõe uma estética que dialoga com becos e vielas e com a própria alma do subúrbio carioca. Casa de Milton Nascimento vira locação: Série de diretor de "Lady night" fala sobre relação de pai e filha — Nossa proposta é construir diálogos com a cidade e seus moradores, refletindo realidades e sonhos por meio da arte. O grafite não apenas ocupa espaços; ele ecoa histórias, luta e identidade — explica Rine. Para o curador do coletivo, Júnior Negão, o projeto vai além das cores e das paredes. — Grafitar as casas suburbanas é falar de pertencimento, identidade e transformação. É um manifesto em movimento. O Crew representa o “corre” suburbano que virou cultura, a correria que nasce no subúrbio carioca e atravessa fronteiras, mostrando que a rua inventa o futuro. Grafitar é sobre arte, mas também sobre sociabilidade, coletividade e inspiração. Correr junto é ocupar, transformar e fazer parte — define. Initial plugin text

Júri da madrasta que envenenou os enteados com 'chumbinho' será na próxima semana

Júri da madrasta que envenenou os enteados com 'chumbinho' será na próxima semana

Será julgada na próxima terça-feira, dia 21, Cíntia Mariano Dias Cabral, pela morte por envenenamento de Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, e da tentativa de homicídio contra o irmão da jovem, Bruno, de 16 anos, ambos filhos do seu companheiro. O júri acontece no III Tribunal do Júri, do TJ do Rio. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Festival de moda autoral reúne 150 marcas no Jockey Club e aponta tendências para o verão

Festival de moda autoral reúne 150 marcas no Jockey Club e aponta tendências para o verão

Aconteceu no último fim de semana o Carandaí, maior festival de moda autoral da América Latina, no Jockey Club Brasileiro, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Mais de 12 mil pessoas passaram pelo evento, que reuniu 150 marcas, incluindo roupas, acessórios, comida, decoração e mais. Em sua edição de número 49, e última do ano, o festival trouxe novidades e adiantou tendências. Novidade: Prefeitura inaugura hospital veterinário na Zona Norte do Rio; unidade oferece exames, cirurgias e microchip para bichinhos Quem matou Odete Roitman? Debora Bloco desfila em carnaval fora de época no Centro — Tem bastante estamparia, mas também roupas planas e coloridas para o verão. Além disso, há roupas de festa transadas, com paetê, bordados e rendas. E, é claro, temos muitos acessórios, que vão fazer sucesso na próxima estação, como bolsas e outros itens feitos a mão — disse Tati Accioli idealizadora do festival, no evento. Débora Melo, CEO de uma marca de peças artesanais feitas de cerâmica, lotada na Tijuca, na Zona Norte do Rio, viu seu estande fazer sucesso com o público do festival. Além de confeccionao s produtos para a venda, sua empresa ainda oferece aulas de cerâmica. Ela também conta o que tem feito sucesso: Expositores do festival apontaram tendências para o verão Alexandre Cassiano — A coleção de ovos, como as canecas de ovinhos e porta-colher, está na moda. Deve ser por conta da geração fitness. As coleções de frutas e bem coloridas também estão em alta. Vídeo: 'serial killer', Ana Paula confessa que ficou 5 dias com corpo de vítima em casa Giovana Kawai, que esteve na edição carioca do evento no último fim de semana, em um estande de uma marca de camisetas e bonés com frases personalizadas do Rio, conta: — A gente encontra nosso público no evento e também acaba conquistando clientes novos. Os bonés são os mais procurados por aqui. As frases que mais saem é "Carioque-se", "Haja terapia" e "Made in Rio". O Carandaí 25, no Rio Agência O Globo/Gabriela Medeiros O festival contou com desfiles diários, show de Roberta Sá, um prêmio de moda para as melhores marcas em dez diferentes categorias e oficinas para o público. A entrada foi gratuita, com arrecadação de alimentos não perecíveis para doação. Tati fala sobre um dos desafios que o evento já investiu em superar: — A gente tem uma grande variação de produtos. Tento criar uma coisa que seja mais democrática no preço, até porque temos uma oscilação de público. Atendemos desde mulheres mais maduras, até meninas mais novas. Eu sentia essa dificuldade de agradar a todos. A gente falava muito para o mercado premium, e eu via que as meninas vinham aqui e comentavam: "Poxa, mas é caro". A partir desse olhar, começamos a trazer peças mais divertidas, jovens e com custo médio mais baixo. Aqui, então, você encontra de tudo um pouco! Referência em eletrônica e frequentador da UFRJ mesmo com Alzheimer, saiba quem é professor desaparecido no Morro da Urca Larissa Borges, que estava em um estande de uma marca com produtos de sex shop conta: — Sex shop é sempre um pouco mais difícil em feira, o público fica um pouco relutante, mas todo mundo que chega aqui, fica interessado e leva. Todos precisamos gozar a vida, sentir um pouco de prazer. O legal é que conseguimos surpreender muita gente e também somos surpreendidas. Nossos clientes são variados. O Carandaí 25, no Rio Agência O Globo/Gabriela Medeiros Esta última edição contou ainda com a participação do coletivo Teen Brands, composto por 15 marcas femininas para adolescentes, que estão estreando no festival, e com cinco instituições sociais. A escola de arte Spectaculu e seus jovens profissionais criativos estiveram na cenografia; a ONG Colo de Mãe, projeto de mulheres de Madureira, foi capacitada para vender seu artesanato; a Nós do Crochê levou peças criadas por costureiras da Rocinha; a Rio Inclui esteve presente no desfile e no receptivo; e 28 alunos da Yduqs, apoiada pela Estácio de Sá, fizeram parte do time de produção. Dono de restaurante peruano e idealizador de projetos para o Botafogo, morre Marcos Muller, aos 57 anos — Eu vim pela ONG Colo de Mãe e é muito legal estar em contato com o público do festival. Tem gente de todas as idades e estilos diferentes também. O que a galera mais busca aqui são os brincos, mas também anel, pulseira, colar... — contou Camila Cruz. O Carandaí 25, no Rio Agência O Globo/Gabriela Medeiros Em 2026, haverá mais duas edições do evento no Rio, uma em maio e outra em outubro. Dos dias 14 a 16 de novembro deste ano, o festival acontecerá em São Paulo. — O Carandaí tem um papel muito importante para moda nacional, já que trazemos marcas de fora do estado onde ele acontece. Virou um evento de entretenimento, onde as pessoas estão aqui não só para comprar. Esse é também um espaço de pesquisa, de networking. E gratuito. Temos gastronomia, beleza, moda e decoração — finaliza Tati.

Portugal x Hungria: Onde assistir ao vivo ao jogo das Eliminatórias da Copa

Portugal x Hungria: Onde assistir ao vivo ao jogo das Eliminatórias da Copa

Líder do grupo F com nove pontos, Portugal volta a campo nesta terça-feira, pela quarta rodada das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo 2026, contra Hungria, que está em segundo lugar, com quatro pontos. A partida será disputada no Estádio Estádio José Alvalade, em Portugal, às 15h45. A transmissão será da ESPN (TV fechada), Disney + (streaming) e Sportv (TV fechada). Qual horário de Portugal x Hungria? A partida entre Portugal e Hungria será às 15h45 desta terça-feira (14), em Lisboa, Portugal. Onde assistir Portugal x Hungria? O jogo entre Portugal x Hungria será transmitido pela ESPN (TV fechada), Disney + (streaming) e e Sportv (TV fechada). Escalação Portugal Provável escalação: Diogo Costa; Dalot, Renato Veiga, Rúben Dias e Nuno Mendes; Vitinha, Rúben Neves e Bruno Fernandes; Bernardo Silva, Pedro Neto (João Félix) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Roberto Martínez. Escalação Hungria Provável escalação: Toth; Nego, Orban, Szalai e Kerkez; Schafer, Styles, Bolla, Alex Toth e Szoboszlai; Lukacs . Técnico: Marco Rossi. Arbitragem de Portugal x Hungria Árbitro: Srđan Jovanović (SER) Assistentes: Uros Stojković (SER) e Milan Mihajlović (SER) VAR: Momčilo Marković

Suécia quer proibir burca em locais públicos

Suécia quer proibir burca em locais públicos

A vice-primeira-ministra da Suécia, Ebba Busch, líder dos Democratas Cristãos, anunciou que defenderá um banimento nacional do uso de burcas e niqabs em locais públicos. Ela afirmou que o Islã “deve se adaptar na Suécia” e que o país precisa “acordar de sua ingenuidade” diante do islamismo político. O projeto será votado no congresso nacional... The post Suécia quer proibir burca em locais públicos appeared first on O Antagonista .

Educação Ambiental de Piracicaba perde 75% dos funcionários em um ano e suspende atividades

Educação Ambiental de Piracicaba perde 75% dos funcionários em um ano e suspende atividades

Atividade do NEA no Viveiro de Mudas em setembro de 2025 Prefeitura de Piracicaba/Divulgação O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) de Piracicaba passou por redução de 75% no número dos funcionários em menos de um ano. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Piracicaba a pedido do g1. Pessoas que trabalharam no grupo afirmaram que há espécie de “desarticulação” da educação ambiental na cidade – veja mais abaixo. No final de 2024, eram 12 funcionários, entre educadores socioambientais, profissionais da biologia, assessoria de projetos e pedagogia. Em outubro de 2025, o núcleo foi reduzido à atuação de um estagiário, um educador socioambiental e uma professora de educação infantil, que é a atual gestora da unidade. ✅ Siga o g1 Piracicaba no Instagram Importância do NEA O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) foi criado em 1996 para elaborar e executar projetos e programas de educação ambiental com visitantes de espaços públicos, professores, líderes comunitários, grupos da terceira idade, estudantes e iniciativa privada em Piracicaba. Hoje, ele é vinculado à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. Entre os projetos tocados, estão ações com o Zoológico de Piracicaba, no Horto Florestal de Tupi, bacias hidrográficas da região, o Jardim Botânico, Viveiro de Mudas e o Rio Piracicaba. Aquário Municipal de Piracicaba tem mais de 100 espécies de peixes Prefeitura de Piracicaba Consequências da diminuição O g1 ouviu duas pessoas que foram funcionárias do NEA nos últimos anos e que pediram para não serem identificadas. Elas relataram que há uma espécie de “desarticulação” do NEA com a redução dos funcionários, o que gera sobrecarga dos que ficaram e diminuição das atividades ao público. “Com dois funcionários à frente das atividades, não tem como dar conta da mesma frequência de antes. Tem atividades no zoológico, no viveiro, no jardim botânico... todas com visitas continuadas das escolas. Ainda continuam, mas não com a mesma frequência, porque quem faz a gestão também faz o planejamento, a execução e a avaliação das atividades”, afirma uma das pessoas que participaram do NEA. Já a outra pessoa informou que se desligou do grupo por conta das condições de trabalho. “A equipe do NEA tem sido gradativamente desarticulada. Até o fim do ano passado [2024], contávamos com profissionais capacitados para atuar como educadores, além de estagiários. Hoje, restam três. Além disso, a não recontratação de profissionais, como biólogos e técnicos efetivos, são exemplos de decisões administrativas que têm enfraquecido as políticas públicas ambientais da cidade”, afirma. O g1 contatou a prefeitura de Piracicaba sobre as afirmações, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. Rio Piracicaba em setembro de 2025 Claudia Assencio/g1 Atividades suspensas A prefeitura informou ao g1 que houve a suspensão de duas atividades do NEA em 2025: Campanha Rio Vivo – Dia do Rio Piracicaba, que promove ações educativas e de conscientização ambiental voltadas à preservação do rio Piracicaba e de recursos hídricos, como limpeza do rio, plantio de mudas, exposições e jogos interativos. Animaférias, atividades gratuitas no Zoológico de Piracicaba com crianças durante as férias. Não houve a edição do meio do ano. A administração informou que há 11 atividades em andamento e seis concluídas até 10 de outubro. O g1 questionou quais foram as datas das últimas atividades realizadas e das que estão em andamento, mas a prefeitura não respondeu até a última atualização desta reportagem. Além disso, a prefeitura de Piracicaba não indicou pessoas do NEA para participar do atual mandato da Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, grupo composto por municípios, empresas e sociedade civil para discutir, executar e avaliar ações de educação ambiental acerca dos recursos hídricos das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A última indicação, segundo a Agência PCJ, foi para o mandato de julho de 2023 a julho de 2025. Veja também Paixão pelo agro: empreendedor mirim cria galinhas, investe em granja doméstica e 'administra' fazenda realista nos games Pequeno Agrônomo: menino de 8 anos cria seu próprio negócio em Piracicaba VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região