Homem confessa participação no assassinato de três mulheres em praia no sul da Bahia

Homem confessa participação no assassinato de três mulheres em praia no sul da Bahia

Quatro suspeitos de participação nas mortes de três mulheres são ouvidos, em Ilhéus Dez dias após os corpos de três mulheres terem sido encontrados em uma área de vegetação em uma praia de Ilhéus, no sul da Bahia, um homem confessou participação no crime, nesta segunda-feira (25). Conforme apuração da reportagem da TV Bahia, o suspeito estava preso e passou por audiência de custódia no Fórum de Ilhéus por um outro crime. Durante a sessão, ele confessor participação no crime. A polícia afirmou que quatro pessoas foram interrogadas. De acordo com a informação divulgada no domingo (24), os interrogados também passaram por exames periciais. Ninguém havia sido preso até esta segunda. Alexsandra Suzart, Maria Helena Bastos e Mariana Bastos foram mortas a facadas em 15 de agosto, quando saíram passear com o cachorro na Praia dos Milionários, uma das mais turísticas de Ilhéus. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, por um grupo de jovens cristãos que fazem parte das igrejas frequentadas pelas três mulheres. No sábado (23), a TV Bahia apurou que três possíveis suspeitos foram identificados pela Polícia Civil. Apesar disso, a autoria do crime ainda não foi confirmada e os suspeitos não foram localizados. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Alexsandra, Mariana e Maria Helena foram achadas mortas após saírem para passear com cachorro na Bahia Reprodução/Redes Sociais O que se sabe e o que falta esclarecer sobre o assassinato de três mulheres após passeio com cachorro na Bahia Polícia investiga mortes de mulheres em Ilhéus Através de nota, a equipe de investigação deu as últimas atualizações sobre o caso no domingo. Não foi detalhado quem são as quatro pessoas interrogadas, mas todas elas passaram por análise genética, confronto de digitais e exames de lesões. Os resultados ainda não foram divulgados. Em relação as imagens das câmeras de segurança, a polícia afirmou que o local onde os corpos foram encontrados é considerado um um ponto cego para as câmeras, o que dificulta o rastreio de suspeitos. Pelo menos 15 equipamentos tiveram as imagens coletadas. Possíveis suspeitos identificados Homenagens foram deixadas por moradores de Ilhéus no local onde Alexsandra, Maria Helena e Mariana foram encontradas mortas Redes sociais Mortes das três mulheres na Bahia completam uma semana; local onde corpos foram achados é próximo de aeroporto, rodovia e clube A TV Bahia apurou que três possíveis suspeitos de envolvimentos nas mortes de Alexsandra, Maria Helena e Mariana, foram identificados. Mas a autoria do crime ainda não foi confirmada e os suspeitos não foram localizados - e, consequentemente, ainda não foram interrogados. Principal linha de investigação aponta para triplo homicídio, com suspeita de participação de pessoas em situação de rua e usuários de drogas, que estariam escondidos na área de mata próxima da praia. A equipe envolvida nas investigações acredita que de duas ou três pessoas participaram do crime, contudo não se descarta a possibilidade de que um único homem tenha matado as três mulheres. Facadas com mesmo padrão A hipótese de que apenas uma pessoa pode ter matado as três mulheres se baseia nas marcas de facadas presentes nos corpos. Os cortes feitos na região do pescoço tinham o mesmo padrão, o que indica que pode ter sido feito pelo mesmo suspeito. Conforme apuração da TV Bahia, além das marcas de facadas, as vítimas foram feridas com cacos de vidro. O delegado responsável pelo caso, Helder Carvalhal, detalhou que os corpos não tinham sinais de violência sexual. Local onde corpos foram encontrados Local onde as mulheres foram encontradas fica próximo a clube, condomínio de casas e rodovia TV Bahia A polícia também acredita que uma das rotas de fuga de quem cometeu o crime pode ter sido por dentro de imóveis da região. O clube AABB, que fica ao lado do local onde os corpos foram encontrados, não tem câmeras de segurança. Além do clube, o local fica próximo de residências, comércios, pousadas e de um trecho da rodovia BA-001. O local foi vasculhado pela Polícia Técnica, que buscava a arma utilizada no crime. Diversos objetos foram recolhidos do local e a vegetação foi cortada. LEIA TAMBÉM: Cachorro foi encontrado vivo, amarrado em árvore, ao lado dos corpos Quem são as mulheres encontradas mortas após saírem para passear com cachorro Mortes de três mulheres em praia turística da Bahia geram indignação: 'Calaram três de nós' Veja mais notícias do estado no g1 Bahia Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Chefe de quadrilha que rouba carros para transportar drogas ao Paraguai e revende veículos é preso em Curitiba

Chefe de quadrilha que rouba carros para transportar drogas ao Paraguai e revende veículos é preso em Curitiba

Quadrilha rouba carros no PR para usá-los no transporte de drogas ao Paraguai, diz polícia Duas quadrilhas especializadas no roubo e furto de veículos foram alvos de uma operação da Polícia Civil realizada na manhã desta segunda-feira (25) em Curitiba. Segundo a corporação, foram presos o chefe de um grupo criminoso especializado em roubar carros para usá-los no transporte de drogas ao Paraguai e revendê-los, e também dois integrantes de uma quadrilha que furtava motos para desmontá-las e vender peças. Até a última atualização desta reportagem, duas pessoas estavam foragidas. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp Além dos mandados de prisão, também buscaram ser cumpridas nove ordens de busca e apreensão domiciliar. A ação policial aconteceu nos bairros Fazendinha, Ganchinho, Xaxim e Tatuquara. "A operação é decorrente de investigações relacionadas a roubos de veículos à mão armada e furtos de motocicletas ocorridos na capital paranaense nos últimos três meses. Na primeira fase da operação, que ocorreu em 30 de julho, foram cumpridas 17 ordens judiciais que resultaram na prisão de seis investigados", explica a Polícia Civil. O delegado Felipe Boffo complementa que o chefe da quadrilha ligada aos roubos de carros possui 23 anos e uma "extensa ficha criminal". De acordo com ele, o jovem contratava ladrões para os roubos dos carros e tinha um contato direto com o responsável pela receptação dos veículos em Foz do Iguaçu. O receptador ainda não foi identificado pela polícia. Os nomes dos alvos da operação desta segunda-feira (25) não foram revelados, e o g1 tenta identificar as defesas deles. A Polícia Civil ressalta que não pode repassar a identidade de pessoas presas e/ou investigadas devido à lei de abuso de autoridade. Leia também: Veja: Empresário e diretor de clube de futebol morre em acidente com moto BMW em rodovia do Paraná Previsão do tempo: Paraná volta a ficar gelado após registrar 37,6ºC no fim de semana, diz Simepar 'Amarrados, com magreza extrema e doenças graves': Polícia flagra 11 cachorros e filhotes em situação de maus-tratos no Paraná Chefe de quadrilha que rouba carros para transportar drogas ao Paraguai é preso em Curitiba Reprodução Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias em g1 Paraná

Em dois dias, operação fiscaliza 24 estabelecimentos comerciais de materiais metálicos e notifica 15 em Presidente Prudente

Em dois dias, operação fiscaliza 24 estabelecimentos comerciais de materiais metálicos e notifica 15 em Presidente Prudente

Operação Hefesto foi realizada em Presidente Prudente (SP) Polícia Civil Em dois dias, a Operação Hefesto notificou 15 estabelecimentos para regularização sob pena de lacração e interditou outros três espaços por impossibilidade de regularização em Presidente Prudente (SP). Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp A ação feita pela Polícia Civil, Polícia Militar e Prefeitura visa combater o comércio irregular de materiais metálicos no município. A iniciativa foi dividida em três fases e, nas duas primeiras, realizadas na quinta e sexta-feira (21 e 22 de agosto), 24 espaços foram fiscalizados, sendo que: Seis locais se encontravam regularmente instalados e operando; 15 espaços foram notificados para a regularização em 15 dias, sob pena de lacração; e Três comércios foram interditados por impossibilidade de regularização. Nesta segunda-feira (25), a operação pretende finalizar o trabalho no município com a fiscalização de outros 14 estabelecimentos. VEJA TAMBÉM: Fiscalização interdita dois comércios de materiais metálicos e notifica cinco para regularização em Presidente Prudente Operação Hefesto foi realizada em Presidente Prudente (SP) Polícia Civil Notificações De acordo com os policiais, todos os estabelecimentos e negócios serão notificados sobre as obrigações e consequências legais, afastando alegações futuras de desconhecimento. Além disso, havendo indícios de infrações penais, como receptação qualificada (penas de reclusão de seis a 16 anos e multa) os responsáveis serão alvo de medidas de polícia judiciária (Boletim de Ocorrência e prisão em flagrante), Ainda conforme os agentes, o nome da Operação Hefesto (da mitologia grega), faz alusão ao deus do fogo, da metalurgia, dos artesãos, dos ferreiros, dos escultores, dos vulcões e da tecnologia. Ele é conhecido por suas habilidades em forjar armas e objetos para os deuses. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Confronto em Gaza já matou 188 profissionais de imprensa em quase 2 anos

Confronto em Gaza já matou 188 profissionais de imprensa em quase 2 anos

EDUARDA ESTEVES E LORENA BARROS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) Ao menos 188 profissionais de imprensa morreram em Gaza desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro de 2023. Pelo menos 188 profissionais de imprensa foram mortos em Gaza em menos de dois anos. Foram 23 mulheres e 165 homens. Até o dia 12 de agosto, o número de vítimas contabilizado pelo CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) era de 184, mas aumentou após quatro jornalistas morreram nesta segunda-feira (25) em um ataque israelense a um hospital de Khan Yunis, na Faixa de Gaza. Número de jornalistas mortos em Gaza é maior do que o registrado nas duas Guerras Mundiais. Os dois conflitos duraram dez anos, com 67 profissionais de imprensa mortos na Segunda Guerra Mundial e dois na Primeira. Os registros dos óbitos são divulgados pela Freedom Forum, organização dedicada à defesa da livre expressão nos Estados Unidos. No site da instituição é possível acessar um memorial com os nomes e as circunstâncias das mortes. Mais de 180 dos profissionais mortos em Gaza foram vítimas de ataques israelenses, segundo o CPJ. Apesar disso, Israel nega que tenha como alvos deliberados jornalistas. Sem provas, o governo de Benjamin Netanyahu acusa um dos jornalistas mortos, Anas al-Sharif, repórter da Al Jazeera, de ser terrorista. Além das mortes, 90 jornalistas foram presos por Israel desde o início da guerra. Desses, 55 foram libertados, enquanto 35 continuam detidos. Segundo o CPJ, pelo menos 12 dos jornalistas presos por Israel estão sob detenção administrativa, uma política segundo a qual um comandante militar pode deter um indivíduo sem acusação, normalmente por seis meses, sob a justificativa de impedi-lo de cometer um crime futuro. Israel lançou sua ofensiva em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Na ocasião, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e outras 251 foram levadas como reféns. Mais de 61 mil pessoas foram mortas em Gaza desde o início da operação militar israelense, de acordo com o Ministério da Saúde do território, administrado pelo grupo extremista. Mais jornalistas foram mortos em 2024 do que em qualquer outro ano desde que o CPJ começou a coletar dados, há mais de três décadas. Pelo menos 124 jornalistas e profissionais da mídia foram mortos no ano passado, quase dois terços deles palestinos mortos por Israel. O número supera o recorde de 113 mortes em 2007, quando a guerra do Iraque foi responsável por quase metade das baixas de jornalistas. MAIS QUATRO JORNALISTAS FORAM MORTOS Profissionais estão entre as 15 pessoas assassinadas em dois ataques na manhã desta segunda-feira (25). O ataque atingiu o hospital Naser e também matou um membro da Defesa Civil, segundo as autoridades palestinas. Todos os jornalistas mortos foram identificados e trabalhavam reportando a guerra em Gaza para jornais internacionais. Eles são Hossam al-Masri, da agência Reuters; Mohammed Salama, do canal Al Jazeera, Miriam Abu Daqa, freelancer que trabalhava com a Associated Press, e Moz Abu Taha, do canal americano NBC. Outro repórter da Reuters também ficou ferido e agência afirmou que busca "urgentemente" mais informações. Em comunicado, a Reuters disse que está "devastada" com o acontecimento e que pediu ajuda de Israel e das autoridades palestinas para retirar Hatem Khaled, repórter ferido, do enclave. Exército de Israel não comentou sobre o ataque até o momento. Ao jornal Times of Israel, uma fonte militar disse que o bombardeio não foi cometido pela Força Aérea. Mortes acontecem duas semanas após cinco repórteres da Al Jazeera serem mortos em um ataque na Cidade de Gaza. Na ocasião, o governo de Israel alegou que um deles era "membro do Hamas". A Associação da Imprensa Estrangeira exigiu uma explicação imediata do Exército israelense e do gabinete do primeiro-ministro. "Exigimos que Israel cesse de uma vez por todas sua prática abominável de atacar jornalistas", afirmou o grupo em um comunicado.

No ano do centenário da Fendi, Silvia Venturini reflete sobre o legado da maison enquanto projeta os caminhos do futuro

No ano do centenário da Fendi, Silvia Venturini reflete sobre o legado da maison enquanto projeta os caminhos do futuro

“Sou uma avó típica. Ou pelo menos acho que sou porque os meus netos sempre querem ir à minha casa. Eles gostam de dormir lá, então todo final de semana tem alguém, nunca estou sozinha. Cozinho para eles, faço coisas normais – eles adoram meu pesto fresco”, diz Silvia Venturini Fendi. Ela está no Palazzo della Civiltà Italiana, a sede romana da empresa fundada por seus avós, Adele e Edoardo, a Fendi – que, além de um dos pilares da moda italiana, é parte tão intrínseca da vida de Silvia que é impossível contar a história de uma sem a outra. No desfile de inverno 2025, no qual a marca celebrou 100 anos, ela, que normalmente ocupa o posto de diretora de acessórios e das coleções masculinas, se viu à frente da grife após a saída de Kim Jones em outubro, cargo esse que também preencheu durante um ano e meio depois da morte de Karl Lagerfeld, em 2019. A italiana escolheu começar a apresentação com um flashback da sua primeira memória da Fendi, quando aos 6 anos estrelou a campanha de inverno 1967/68 usando um look equestre a pedido de Lagerfeld. Desta vez, quem fez as vezes de modelo, a bordo de réplicas desta roupa, foram Tazio e Dardo, seus netos gêmeos, filhos de Delfina Delettrez. Ao final do desfile, foi aplaudida de pé pela sala lotada, provando mais uma vez que ninguém entende melhor do que ela como se faz a Fendi. Vestido (R$ 25 mil), casaco (R$ 31 mil) e botas (R$ 13.500) Vogue Brasil/ Bruna Sussekind Apesar do fortíssimo legado histórico que a casa carrega, Silvia não é uma mulher que vive no passado, pelo contrário. “Prefiro pensar na Fendi do futuro. Claro, ela é feita de história, mas, quando coloquei os meus netos na passarela, foi em uma referência alegórica ao que já passou, através de uma nova geração que representa o futuro – isso, para mim, simboliza o que somos”, diz. Muito dessa atitude de olhar sempre para frente ela atribui a Lagerfeld, que detestava nostalgia. “É normal ter uma ideia e ficar obcecado por ela, mas é importante mudar o que você pensa para evoluir e se manter relevante. O tempo é o maior juiz. Karl estava sempre pronto para se contrariar e encarava cada dia como se fosse o primeiro”, diz. A partir do alto, bolsas Mamma Baguette (R$ 26.500), Peekaboo ISeeU (R$ 31 mil) e Peekaboo Soft (R$ 45 mil). Vogue Brasil/ Bruna Sussekind A grife, assim como muitas de suas congêneres italianas, não começou como uma casa de moda. Em 1926, os avós maternos de Silvia abriram uma pequena loja de artigos de couro e oficina de peles na Via del Plebiscito, em Roma. Depois da morte do patriarca, em 1954, Adele continuou tocando a empresa ao lado de suas cinco filhas: Anna, Paola, Franca, Carla e Alda, carinhosamente apelidadas “Fendi Sisters”. Essa dinastia matriarcal transformou a casa em uma potência fashion – foram elas as responsáveis por contratar Lagerfeld, em 1965. Filha de Anna, Silvia cresceu no estúdio de criação ao lado de Karl. Ela tinha apenas 5 anos quando o alemão chegou e, desde pequena, se interessou pelo trabalho do ateliê, lugar que frequentava depois da escola. Na década de 1980, foi colocada à prova como diretora da linha de difusão Fendissime e, mais tarde, em 1994, passou a atender pelo cargo de diretora criativa de acessórios. Não demorou a emplacar um enorme hit: a bolsa Baguette, a primeira it-bag da história, que, quase três décadas mais tarde, segue atual e desejada. Gola de carneiro (R$ 29.500), saia (R$ 14.200) e botas (R$ 13.500) Vogue Brasil/ Bruna Sussekind Revistas Newsletter “Quando pensam na Fendi, não é uma silhueta específica que vem à mente – eu não acho que seja, pelo menos – e sim uma atitude, uma energia, algo que considero bem mais interessante”, diz. Os desfiles femininos que ela já assinou para a maison foram uns dos poucos nas semanas de Milão a ter modelos de todos os corpos e idades – e chamam a atenção por serem fora da curva nesse sentido. Penelope Tree, Liya Kebede e Paloma Elsesser são alguns nomes da sua última apresentação. Mostrar um leque diverso nem sempre é uma preocupação para diretores criativos homens (que hoje são a vasta maioria nas casas de luxo), mas é natural para Silvia. “Há um senso de realidade em uma mulher desenhando para outras mulheres. Não me interessa pensar em um arquétipo feminino, prefiro uma abordagem mais individualista. Não tenho uma obsessão por quem é o protótipo da cliente, de jeito nenhum. Tenho obsessão por qualidade, cores, outras coisas. A figura que se formou em volta da marca é feita de pessoas reais que trabalham nessa empresa”, diz. Casaco (R$ 23 mil) e sapatos (R$ 10.900) Vogue Brasil/ Bruna Sussekind Não é de se surpreender, considerando que ela cresceu cercada pelas mulheres poderosas, independentes e livres de sua família. Mesmo na década de 1920, sua avó Adele já remava contra a maré: não queria abdicar de nada, nem em sua vida pessoal, nemprofissional. “Ela trabalhava dia e noite. Realmente dia e noite, porque, naquela época, para uma mulher ocupar esse tipo de espaço, ela tinha que fazer o dobro que qualquer homem. Ela sabia o que queria e usava toda a energia para atingir seus objetivos – e era muita certa do seu gosto”, diz Silva. Parte desse gosto foi o que moldou a maneira da Fendi de fazer as coisas, uma energia que permeia a marca e propaga a sofisticação nos detalhes, o desfrute pelo prazer, o fato de que a beleza é crucial – mas não se sustenta sozinha. Muito além do império fashion, a grife foi a primeira grande marca de moda a lançar uma linha de interiores, a Fendi Casa, em 1987; financiou a renovação da Fontana di Trevi em 2015; inaugurou em 2016 em Roma o Palazzo Fendi, que reúne loja, restaurante e o hotel da grife; e se lançou no mundo da beleza com uma linha de perfumes em 2024. Ainda que tenha escolhido trilhar o seu caminho na moda, Silvia gosta de passar seu tempo livre em sua fazenda ou na casa que tem no litoral da Itália. “É uma forma de me nutrir. Quando você observa a natureza, você eleva o nível da sua criatividade, porque não há nadamelhor oumais surpreendente do que ela. Me faz pensar que tenho que criar algo muito bonito e forte, me inspira muito mais do que ir a uma galeria de arte”, diz. Esse sentimento também explica outra de suas grandes paixões: o Brasil. Ela veio ao país pela primeira vez aos 15 anos. Seu pai haviamorrido e suamãe achou que Búzios, na época isolada e remota, seria uma boa distração para a família. “Havia pouquíssimas casas e uma natureza selvagem. A moda parecia tão distante, algo que eu havia abandonado na Itália. Abracei uma vida mais natural”, diz. Ao longo dos anos, passou várias temporadas por aqui, inclusive comas suas filhas. Ela diz ter alma carioca e o sonho de um dia morar no Rio de Janeiro. “Muitas vezes penso: ‘Quando parar de trabalhar, quem sabe comprouma cobertura em Copacabana’. É o meu sonho. Imagina, cruzar a esquina e estar na Nossa Senhora de Copacabana?” Podemos imaginar. Fotos: Bruna Sussekind Styling: Zazá Pecego Arte: Júlia Filgueiras Assistentes de Foto: Fernando Bentes e Vitor Cohen Produção Executiva: Déia Lansky Assistente de Produção: Iris Carneiro Assistente de Styling: Hannah Rodrigues Camareira: Gislene Torres Assistente de Beleza: Felipe Araújo Tratamento de Imagem: Philipe Mortosa Agradecimentos: Loft011

Quatro suspeitos são presos e um adolescente apreendido por tráfico de drogas em Barra Mansa

Quatro suspeitos são presos e um adolescente apreendido por tráfico de drogas em Barra Mansa

Quatro homens são presos e um adolescente apreendido por tráfico de drogas em Barra Mansa Reprodução/Polícia Militar Um homem, de 32 anos, e três jovens, de 24, 23 e 19, foram presos, além de dois adolescentes, de 14 e 16 anos, detido por tráfico de drogas em Barra Mansa (RJ). A prisão aconteceu na sexta-feira (22) na Rua Arábica, no bairro Santa Isabel, mas só foi divulgada nesta segunda-feira (25). Segundo a Polícia Militar, uma pessoa em atitude suspeita foi vista pelos policiais próximo ao velório do envolvido na morte de um Soldado da PM, na sexta-feira. O cemitério é cercado por comunidades envolvidas com facções criminosas. Ainda de acordo com a PM, o adolescente estava correndo com uma mochila e um rádio comunicador nas mãos e, em seguida entrou em um apartamento. ✅Clique aqui e entre no canal do g1 no WhatsApp No imóvel, o suspeito foi reconhecido. Em uma revista, nada de ilícito foi encontrado com ele. Mas, dentro da mochila foram apreendidos um rádio comunicador, seis frascos de loló, 23 tiras de maconha, 30 pedras de crack e 50 cápsulas de cocaína. A Polícia Militar informou ainda que os outros suspeitos também estavam no apartamento, entre eles uma adolescente. Todos eles participavam de uma organização criminosa. No local, foram apreendidos cinco frascos de loló, 33 etiquetas, 42 cápsulas de cocaína e 138 pedras de crack. Todos foram encaminhados para a delegacia de Barra Mansa, onde o caso foi registrado. O adolescente vai responder por fato análogo ao tráfico de drogas e por associação ao tráfico de drogas. Já o homem e os jovens vão responder por corromper ou facilitar a corrupção de menor, tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. A adolescente foi ouvida e liberada. Por que os crimes prescrevem? I g1 Explica VÍDEOS: as notícias que foram ao ar na TV Rio Sul

Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz sugere uso de PREVBarcos para hospedagem na COP 30

Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz sugere uso de PREVBarcos para hospedagem na COP 30

PREVBarco gov.br O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, sugeriu à Casa Civil que os PREVBarcos (barcos que funcionam como agências flutuantes da Previdência Social) sejam utilizados como apoio às hospedagens durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que vai ocorrer em novembro deste ano, em Belém. Atualmente, o Pará conta com dois barcos da iniciativa, cada um com capacidade para 34 pessoas, totalizando 68 vagas. Durante o período do evento, o atendimento previdenciário será temporariamente suspenso, e as embarcações permanecerão atracadas na capital paraense. O PREVBarco oferece os mesmos serviços das agências da Previdência Social em terra firme, mas atende de forma itinerante, próximo às comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas. Clique e siga o canal do g1 Pará no WhatsApp Segundo o Ministério da Previdência Social, o próprio ministro ficará hospedado em um dos barcos. Já a definição de quem ocupará as demais acomodações será feita pela Secretaria de Coordenação e Governança da Presidência (Secop). O g1 questionou à Secop sobre o assunto, mas ainda não obteve retorno até a última atualização da reportagem. A hospedagem tem sido um dos principais desafios para a realização da COP 30, diante da demanda maior do que a oferta de leitos disponíveis e da repercussão dos preços elevados. LEIA TAMBÉM: Em meio a preços altos para diárias na COP 30, governo do PA e setores hoteleiro e imobiliário discutem criação de leitos e valores A menos de 3 meses para COP-30, Belém está às voltas com obras e preços abusivos na hospedagem Vídeos com as principais notícias do Pará

Discurso de 'conselheiro ambiental' de Trump causa surpresa em evento sobre a COP30: 'errando o alvo'

Discurso de 'conselheiro ambiental' de Trump causa surpresa em evento sobre a COP30: 'errando o alvo'

Mesmo fora do Acordo de Paris, crítico da agenda ambiental global e distante das discussões da COP30, o governo Donald Trump, do EUA, esteve representado na abertura do Rio Climate Action Week, evento independente de apoio à conferência climática de Belém. Em um vídeo, o "conselheiro ambiental" da Casa Branca, Ed Russo, disse que hoje há um foco errado no combate às mudanças climáticas e cobrou ações contra a poluição. Russo enviou um vídeo para a organização do evento, em que defendeu gestão ambiental dos governo dos EUA. — Sob liderança de Trump, o governo dos EUA está lançando ações ousadas em prol do meio ambiente. Estamos lançando iniciativas para água e ar limpos e construindo comunidades resilientes — afirmou Russo, que é amigo e conselheiro de Trump há 25 anos, cofundador de uma empresa que transforma umidade em água potável e escreveu um livro chamado "Donald J. Tump: herói ambiental". Russo ainda afirmou que o governo dos EUA, que é acusado de negacionismo climático por rejeitar metas e acordos internacionais, apoia "ONGs sérias e soluções inovadoras do mercado". Problemas, soluções, dinheiro e liderança O empresário disse que o foco da agenda deveria ser os impactos atuais das mudanças climáticas e não as "ameaças de impacto", sem aprofundar seu argumento. Como exemplo de principais problemas atuais, ele citou a má gestão de aterros sanitários, poluição oceânica e a seca na África Subsaariana, o que vem resultando em migração em massa de populações da região. — Estamos indo a essas reuniões e falando sobre os problemas das mudanças climáticas, mas, na realidade, estamos errando o alvo — afirmou Russo, sem especificar qual seria o alvo errado. — Temos que limpar a bagunça que fizemos e parar a poluição na fonte. As coisas estão piores do que a maioria imagina, mas as soluções para esses problemas também são muito empolgantes. Sabemos quais são os problemas. Identificamos as soluções. Certamente temos o dinheiro. O que nos falta é liderança. Ao final do vídeo, Malini Mehra, organizadora e curadora do RCAW (Semana de Ação Climática de Londres), a entidade que organiza o evento desta semana no Museu do Amanhã, brincou com a situação e disse que o seminário está "repleto de surpresas". Ela ainda defendeu a independência do Rio Climate Week e afirmou que os problemas climáticos precisam ser combatidos em um espírito que vá além de "nacionalismos e bandeiras". Antes da fala de Ed Russo, Gonzalo Muñoz, que foi "Campeão Climático da COP25", cargo que aproxima demandas da sociedade civil à presidência da COP, afirmou que hoje existe um cenário político de "ideologização de problemas que não deveriam ter ideologia". Trump e a COP O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, há duas semanas, que enviou uma carta a Trump para convida-lo para a COP30. O convite, no entanto, não foi respondido pelo americano. Segundo Ana Toni, CEO da conferência, os indicativos da participação dos EUA não são positivos. Na semana passada, ela também ressaltou que o país "não mostrou nenhum interesse" pelo evento. Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris no primeiro dia do seu segundo mandato, em janeiro deste ano. Sobre o assunto, a executiva ponderou que "são 198 países que fazem parte do acordo, e 198 menos 1, não é igual a zero, então temos muitos países com quem trabalhar”. Além do convite, Lula já declarou que pode se encontrar com o mandatário americano na Assembleia Geral da ONU, em setembro, quando tradicionalmente o presidente do Brasil abre as sessões de discursos antecedendo o dos EUA.