Seis motos roubadas e com sinais de adulteração são encontradas em garagem na Bahia

Seis motos roubadas e com sinais de adulteração são encontradas em garagem na Bahia

Motos foram encontradas em imóvel em Salvador Polícia Militar Seis motos com restrição de furto, roubo ou sinais de adulteração foram apreendidas pela Polícia Militar na noite de domingo (24), em Pernambués, bairro de Salvador. Todos os veículos estavam dentro da garagem de um imóvel da região. Ninguém foi preso. De acordo com a Polícia Militar, os agentes receberam uma denúncia de que um homem estaria circulando na região com uma motocicleta roubada. Ao seguir o suspeito, os policiais chegaram até o imóvel, onde outras cinco motos estavam estacionadas. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Os agentes verificaram as placas das motos e constataram que três delas tinham restrição de furto ou roubo, enquanto outras três tinham sinais de adulteração. Todos os veículos foram levados para a Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Veículos, na Avenida Antônio Carlos Magalhães. LEIA TAMBÉM: Operação contra roubo e furto de celulares apreende mais de mil aparelhos ilegais na Bahia Grupo especializado em roubo de canetas emagrecedoras é alvo de operação policial em Salvador; prejuízo foi de R$ 2 milhões Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Consulta da restituição do Imposto de Renda já está disponível para saque nesta sexta-feira

Consulta da restituição do Imposto de Renda já está disponível para saque nesta sexta-feira

Na próxima sexta-feira, 29, estará sendo depositado o 4º lote de restituição do Imposto de Renda 2025 nas contas fornecidas pelos contribuintes durante a declaração. Recentemente, a Receita Federal disponibilizou a consulta para esse novo lote, composto por 1.884.035 contribuintes e totalizando R$ 2,9 bilhões. Qual o valor da correção no 4º lote do IR 2025? As restituições... The post Consulta da restituição do Imposto de Renda já está disponível para saque nesta sexta-feira appeared first on O Antagonista .

Advogados preparam denúncia internacional sobre violações de prerrogativas

Advogados preparam denúncia internacional sobre violações de prerrogativas

O movimento Advogados de Direita Brasil vai levar a organismos internacionais denúncias sobre violações de prerrogativas da advocacia no Brasil (veja aqui). A iniciativa prevê o envio de representações à Organização das Nações Unidas (ONU), à Organização dos Estados Americanos e ao Instituto Internacional de Advogados, entre outras entidades de proteção à advocacia e aos direitos humanos. Antes de chegar ao exterior, contudo, a denúncia será formalmente protocolada na Ordem dos Advogados do Brasil, que, segundo os organizadores, deve incluir os responsáveis pelas violações no Cadastro Nacional de Violadores de Prerrogativas. De acordo com o grupo, a medida busca dar visibilidade às "arbitrariedades" sofridas pela classe. Espinha dorsal da denúncia dos advogados que trata de prerrogativas O ministro Alexandre de Moraes | Foto: Adriano Machado/Reuters A denúncia será fundamentada no artigo 133 da Constituição, na Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), nos Princípios Básicos da ONU sobre o Papel dos Advogados e em tratados internacionais ratificados pelo Brasil. Obtido por Oeste com exclusividade, o documento lista práticas que, segundo o movimento, configuram violações, entre elas: prisões arbitrárias de advogados no exercício da defesa técnica; quebra de sigilo profissional e apreensão ilegal de documentos; instauração de inquéritos abusivos; restrições e censura a manifestações profissionais; intimidação e perseguição política de advogados. Conforme os organizadores, o objetivo é dar visibilidade no exterior às arbitrariedades relatadas pela classe no Brasil. Leia também: "Governo na UTI" , reportagem publicada na Edição 284 da Revista Oeste O post Advogados preparam denúncia internacional sobre violações de prerrogativas apareceu primeiro em Revista Oeste .

Depoimento de réu acusado de jogar advogada do 8º andar de um prédio em BH é marcado por contradições

Depoimento de réu acusado de jogar advogada do 8º andar de um prédio em BH é marcado por contradições

Raul Rodrigues Costa Lages, acusado pela morte de Carolina da Cunha Pereira França Magalhães, em depoimento à Justiça. Reprodução Réu pelo assassinato da advogada Carolina França Magalhães, de 40 anos, morta após ser arremessada do 8º andar de um edifício em Belo Horizonte, Raul Rodrigues Costa Lages entrou em contradição durante depoimento à Justiça na última semana. Além disso, ele se recusou a responder os questionamentos formulados pela acusação – Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o advogado que representa a família da vítima. Ele se limitou às perguntas feitas por seu advogado de defesa e pela Juíza. Raul Lages prestou depoimento na última quarta-feira (20). Ele se tornou réu por homicídio triplamente qualificado em novembro de 2024, após uma reviravolta no caso, que foi foi tratado como suicídio por dois anos. Ele não chegou a ser preso e espera o julgamento em liberdade. (relembre abaixo) Durante a fase de investigações e elaboração do inquérito, Raul disse à Polícia Civil que, no momento em que Carolina caiu da janela, ele já estaria no interior do elevador do prédio, de onde teria escutado um “forte” barulho enquanto descia – sugerindo que fosse o impacto do corpo da vítima ao solo. Em juízo, corrigiu-se para dizer que o barulho ouvido podia estar relacionado a fogos e torcida durante um jogo de futebol que ocorria naquela noite. Tentando corrigir outras inconsistências do interrogatório na Polícia, Raul alegou ter ficado algum tempo na porta do apartamento arrumando sacolas que levava consigo antes de acionar o elevador. As imagens de segurança do circuito interno de segurança demonstraram que ele acionou o elevador pelo menos quatro minutos após a queda. Relações sexuais no dia do crime Raul também mudou a versão sobre ter mantido relações sexuais com a vítima no dia da ocorrência. Laudos confirmaram a presença de esperma no corpo de Carolina. À polícia, ele havia negado o contato. Mas à justiça, respondeu que sim, no período da manhã daquele dia. Vale destacar que o réu se recusou a fornecer material genético para ajudar na elucidação do caso. Questionado sobre o consumo de entorpecentes, o réu respondeu que não utilizava substâncias ilícitas. Entretanto, durante uma ação de busca e apreensão no imóvel onde Raul residia, drogas foram encontradas no quarto dele. Raul, então, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Em nota, o advogado Maurício Campos Júnior, que representa a família da vítima, afirmou que o interrogatório de Raul Lages retratou uma realidade paralela que não encontra aderência à prova do processo. “Atacar a condição emocional da vítima, culpar sua família e colocar-se como companheiro solidário e razoável é fazer pouco da memória de Carolina e da incontroversa relação abusiva que o réu mantinha com ela, Testemunhas, antigos áudios, mensagens escritas e e-mails, além da prova pericial, apontam para o covarde feminicídio. Não será o seu fantasioso depoimento, que não se dispôs a enfrentar perguntas da acusação, suficiente para livrá-lo da inevitável condenação amparada nos demais elementos de prova do processo”, destacou Campos Júnior. O g1 procurou a defesa de Raul Lages, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. RELEMBRE: Fantástico tem acesso às câmeras de segurança que registraram morte de advogada em MG PM que atendeu ocorrência de advogada morta ao cair do 8º andar diz ter sido orientado a liberar namorado da vítima Raul Rodrigues Costa Lages Reprodução/OAB-MG Reviravoltas do caso O caso foi tratado como suicídio por dois anos. Em novembro de 2024, Raul Lages virou réu por homicídio triplamente qualificado. Ele não chegou a ser preso e espera o julgamento em liberdade. A família de Carolina apontou diversas falhas na investigação, que provocaram reviravoltas no caso e levaram Raul Lages a se tornar réu pelo possível feminicídio. "Eu soube dos porteiros do prédio que ninguém tinha puxado as imagens antes de eu ir lá e pedir o acesso. Isso foi depois do sepultamento da minha irmã, que foi no dia seguinte", disse o irmão de Carolina, Demian Magalhães. "Os porteiros me disseram que a polícia, na noite do crime, não tinha tido acesso a essas câmeras, e eles poderiam constatar, se quisessem, que a narrativa que ele estava apresentando no momento das alegações iniciais, de lavratura do boletim de ocorrência, não batia com a realidade", afirmou. Imagens contradizem versão do réu As imagens contradizem a versão de Raul Lages, que disse à polícia que não estava no apartamento quando Carolina caiu. O sensor da câmera da área de lazer do prédio marca o horário da queda: 23h10. Somente quatro minutos depois, Raul aciona o elevador para o oitavo andar, e entra carregando duas sacolas aparentemente pesadas. "As câmeras têm que ser o primeiro ato de uma investigação. Se elas flagraram algum momento, ali de um ato criminoso, ou possivelmente criminosos, ela deveria ter sido solicitada de imediato", explicou o presidente do Instituto de Proteção das Garantias Individuais (IPGI), Carlos Eduardo Gonçalves. Carolina da Cunha Pereira França Magalhães Reprodução/redes sociais Ferimentos provocados antes da queda A família também aponta falhas no laudo da necrópsia. O irmão de Carolina diz que uma foto mostrando um corte profundo na cabeça da advogada foi anexada ao laudo de levantamento de local. No entanto, o ferimento foi omitido no documento da necropsia. A reportagem teve acesso ao documento, que foi mostrado pelo médico perito Fernando Esbérard. Ele afirma que o corpo apresentava lesões que podem ter sido provocadas antes da queda e, provavelmente, Carolina estava viva quando foi jogada do oitavo andar. "Esse ferimento corte contuso na região da cabeça dela pode ter sido provocado por um impacto dela contra uma parede. Inclusive foram achados vestígios de sangue na porta do banheiro. O que chama atenção também são as lesões nas costas da vítima", disse Esbérard, que é membro especialista da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícia Médica de Minas Gerais. Esse ferimento, uma vez que a queda causou impacto do lado esquerdo do corpo, dificilmente foi causado pelo baque. Importante a gente ressaltar também que [...] ela ainda estava viva, porque muitos desses ferimentos apresentam reação vital", afirmou Esbérard. Sacolas e mochila sem perícia As imagens de câmeras de segurança mostraram Raul Lages saindo do prédio carregando as sacolas e a mochila poucos segundos depois de ver Carolina morta. O inquérito policial destacou que as "sacolas deveriam conter objetos de crucial importância para Raul, que mantém as mesmas consigo mesmo diante da visão trágica e desesperadora de sua mulher ao solo". Depois de ver o corpo de Carolina, o advogado guarda as sacolas e mochila no porta-malas e chega a arrancar com o carro. A luz de um giroflex aparece na esquina e ele então volta a estacionar o carro. Familiares acreditam que ele só retornou por acreditar que a iluminação vinha de alguma viatura da polícia, mas era de uma ambulância. As sacolas, mochila e celular de Raul nunca foram periciadas pela Polícia Civil. A busca e apreensão na casa do acusado foram feitas onze meses depois da morte de Carolina. Imagens exclusivas mostram últimas horas de vida da advogada Carolina da Cunha Pereira França Magalhães morreu aos 40 anos Reprodução/redes sociais LEIA TAMBÉM Quem é advogada morta após cair do 8º andar de prédio; suspeito do crime é o namorado Justiça nega pedido de autópsia psicológica em advogada que caiu do 8º andar de prédio Homem vira réu suspeito de jogar namorada do 8º andar de prédio; caso era tratado como suicídio Vídeos mais assistidos do g1 Minas

Homem é preso no DF após tentar matar a ex-companheira e o namorado dela

Homem é preso no DF após tentar matar a ex-companheira e o namorado dela

Um homem foi preso no Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (25), após tentar matar a ex-companheira e o namorado dela. A prisão, realizada pela Polícia Militar do DF, aconteceu na EPIA, próximo ao Cruzeiro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O crime aconteceu em Valparaíso de Goiás. O suspeito teria atingido a ex-companheira com um tiro na perna e o namorado dela com um tiro no abdômen. Segundo a PM do DF, as vítimas foram socorridas e não correm risco de morte. Os policiais levaram o suspeito para a 5ª Delegacia de Polícia, em Brasília. Violência contra mulher: como pedir ajuda LEIA TAMBÉM: VIOLÊNCIA: homem agride filho de 12 anos com socos e chutes no DF POLÍCIA INVESTIGA: professor do DF é afastado após jogar água em aluna dentro de sala; veja VÍDEO Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump volta a ser preso nos EUA

Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump volta a ser preso nos EUA

Um cidadão salvadorenho que se tornou um símbolo da guerra do presidente americano, Donald Trump, contra a imigração irregular foi novamente detido nesta segunda-feira (25) pelas autoridades dos Estados Unidos, segundo seu advogado. Kilmar Ábrego García foi detido em sua audiência de registro com as autoridades migratórias em Baltimore, estado de Maryland, dias após ter sido liberado de uma prisão no Tennessee, disse seu advogado Simon Sandoval-Moshenberg a uma grande multidão reunida fora do prédio. No sábado, os advogados de Ábrego García afirmaram que o governo dos Estados Unidos pretende deportá-lo para Uganda. Em um documento, os defensores solicitaram aos tribunais que rejeitassem o caso, argumentando que se trata de uma tentativa vingativa de puni-lo por contestar sua deportação inicial para El Salvador. A tentativa de deportar García para Uganda adiciona um toque dramático a este caso que se tornou emblemático da luta de Trump contra a imigração irregular e, segundo seus críticos, de suas violações às leis. Na sexta-feira, García Ábrego foi libertado por ordem judicial e recebeu permissão para voltar para sua casa em Maryland enquanto aguarda julgamento por acusações de tráfico de pessoas. O homem de origem salvadorenha foi erroneamente deportado para uma prisão de segurança máxima em seu país e depois retornou ao território dos Estados Unidos, apenas para ser detido uma segunda vez. Um juiz ordenou sua libertação na sexta-feira. Ábrego García nega ter cometido qualquer crime, enquanto o governo de Trump afirma que ele é um membro violento da gangue MS-13 que traficava com outros imigrantes. © Agence France-Presse

IOF, dólar e atraso em entregas de aeronaves impactam setor aéreo

IOF, dólar e atraso em entregas de aeronaves impactam setor aéreo

Empresas do setor aéreo nacional enfrentam desafios financeiros e operacionais em meio ao aumento do IOF, valorização do dólar e atrasos recorrentes na entrega de aeronaves. Representantes e executivos do setor destacam que, mesmo com a retomada das operações depois da pandemia, entraves logísticos e elevação de custos dificultam a competitividade das companhias brasileiras. + Leia mais notícias de Economia em Oeste O diretor-executivo da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo, Peter Cerdá, avaliou, ao jornal Folha de S.Paulo , que o Brasil perde competitividade diante de mercados vizinhos. Isso ocorre em razão do custo elevado do combustível de aviação e da demora na renovação das frotas. Ele sugere que o tempo de espera por aviões de fuselagem estreita superou 6,5 anos, aumento de mais de 50% desde a pandemia, de modo a impactar diretamente as operações. Logística e manutenção seguem como gargalos Cerdá também ressaltou obstáculos adicionais, como o tempo necessário para liberação de peças na alfândega. No Brasil, é possível que se espere até dez dias, enquanto em países da região o processo ocorre em até três dias. O cenário afeta a agilidade das manutenções. https://www.youtube.com/watch?v=2efZTIyCz0c Leonardo Fiuza, presidente da TAM Aviação Executiva, acrescentou que, embora a situação tenha melhorado em relação ao auge da pandemia, ainda há dificuldades para normalizar a produção de aeronaves. Outro fator que pressiona os custos das companhias é a alta do IOF sobre operações internacionais. A Associação Brasileira das Companhias Aéreas (Abear) afirma que 60% dos custos da aviação brasileira estão atrelados ao dólar, incluindo o valor do querosene de aviação. Leia mais: "Plano antitarifaço do governo será inútil e danoso" , reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 283 da Revista Oeste Em julho, decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou o aumento do IOF, de modo a elevar em nove vezes a alíquota sobre leasing e manutenção de aeronaves. O impacto da medida deve ser de R$ 600 milhões em 2025, segundo a Abear. A associação mantém diálogo com o governo federal e espera uma solução para a elevação do IOF até setembro. Azul, Latam e Gol informaram que seguem o posicionamento da Abear. Variação cambial e passivos judiciais ampliam pressão Notas de dólar | Foto: Reprodução/Pixabay O total de despesas das companhias aéreas brasileiras somou R$ 67,2 bilhões em 2024, alta de 11,3% em comparação ao ano anterior. A maioria dos custos do setor, como leasing, seguros, manutenção e tarifas internacionais, estão indexados ao dólar. Isso agravou o impacto da variação cambial registrada no último ano. Com o dólar na casa dos R$ 6,20 no final do ano, as receitas ficaram defasadas, pois as passagens foram vendidas numa cotação era menor. Outro ponto de preocupação é o custo elevado com processos judiciais. A Abear estima que, em 2024, os gastos ultrapassem R$ 1 bilhão, valor considerado incompatível com o desempenho operacional da aviação nacional. Leia também: "A crise já chegou ao setor de serviços" , reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 282 da Revista Oeste De acordo com a Anac, despesas relacionadas a condenações judiciais responderam por 1,3% dos gastos do setor aéreo em 2024. O porcentual apresenta leve crescimento, mas ainda está abaixo do registrado durante a pandemia. Nos últimos anos, Gol, Latam e Azul ingressaram com pedidos de recuperação judicial nos Estados Unidos. O post IOF, dólar e atraso em entregas de aeronaves impactam setor aéreo apareceu primeiro em Revista Oeste .

Após acordo entre Edinho e Gleisi, aliada da ministra é eleita para cargo que opera distribuição de verbas para campanhas

Após acordo entre Edinho e Gleisi, aliada da ministra é eleita para cargo que opera distribuição de verbas para campanhas

Aliada da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a secretária nacional de Finanças do PT, Gleide Andrade, foi reeleita no sábado para um dos postos mais estratégicos da legenda. Sua recondução simboliza a continuidade da influência de Gleisi, que comandou o partido por oito anos, sobre a estrutura interna do PT. O Partido dos Trabalhadores tem acesso a recursos significativos para financiar suas campanhas. Em 2024, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como "fundão", destinou R$ 4,96 bilhões aos partidos políticos, dos quais o PT recebeu cerca de R$ 616 milhões, cerca de 12% do total, consolidando-se como um dos maiores beneficiários. Além disso, o partido recebeu R$ 70,2 milhões do Fundo Partidário no primeiro semestre de 2025. Esse volume reforça a importância estratégica da tesouraria, função que Gleide Andrade continuará a exercer. A tesouraria era um dos principais focos de disputa na montagem da chapa. Edinho chegou a defender a indicação de um aliado, mas recuou diante da avaliação de que garantir a unidade da CNB teria mais peso político do que insistir na conquista do cargo. Gleisi, que inicialmente não apoiava sua candidatura, mudou de posição após assumir o ministério e passou a articular em favor da unidade. A manutenção de Gleide na função foi considerada o gesto necessário para pacificar o grupo e consolidar a escolha de Edinho. Figura influente nos bastidores, Gleide já exercia a função e tem trajetória no partido. Foi responsável por emplacar Macaé Evaristo no Ministério da Igualdade Racial, é casada com o ex-secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, e planeja disputar uma vaga de deputada federal em 2026. Como contrapartida na composição, a Secretaria Nacional de Comunicação passou de Tatto para Eden Valadares, dirigente baiano ligado a Edinho, ao senador Jaques Wagner (PT-BA) e ao ministro da Secom, Sidônio Palmeira. Tatto assumiu uma das cinco vice-presidências do partido, preservando espaço na cúpula. Após a vitória, Gleide afirmou que sua recondução é motivo de “imensa alegria e responsabilidade” e prometeu dar continuidade ao trabalho à frente das finanças partidárias. “Seguiremos construindo um partido que fez e continua fazendo a diferença na vida de milhões de brasileiras e brasileiros”, declarou.

Caso Luísa Baptista: Justiça marca para outubro júri popular de acusado de atropelar triatleta

Caso Luísa Baptista: Justiça marca para outubro júri popular de acusado de atropelar triatleta

A trialeta Luisa Baptista e o motociclista Nayn José Sales no dia de audiência em Fórum de São Carlos Reprodução/EPTV A 1ª Vara Criminal de São Carlos (SP) terminou que o júri popular do réu Nayn José Sales, do caso Luísa Baptista, será realizado no dia 15 de outubro, às 10h. O homem será julgado por tentativa de homicídio por dolo eventual (quando se assume o risco de matar). A decisão foi assinada pelo juiz Eduardo Cebrian Araújo Reis na sexta-feira (22). O atropelamento aconteceu no dia 23 de dezembro de 2023, na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), no distrito de Santa Eudóxia, em São Carlos. O promotor de Justiça de São Carlos Daniel Henrique Silva Miranda argumentou que Nayn assumiu o risco de produzir o resultado morte com sua ação, pois não tinha carteira de habilitação. Ele ainda participou de festa open bar durante a madrugada, trafegou em velocidade acima da permitida por trecho perigoso de rodovia pública, logo após curva acentuada devidamente sinalizada, na contramão de direção. Mudança de tipificação do crime Em maio de 2024, os advogados da triatleta, que é de Araras (SP), já haviam entrado com uma petição no Ministério Público para mudar a tipificação do inquérito que apurava seu atropelamento. O promotor de Justiça de São Carlos, Daniel Henrique Silva Miranda, analisou os depoimentos, documentos, provas e entendeu que o atropelamento era mais do que lesão corporal e mudou para tentativa de homicídio por dolo eventual. Quando o inquérito foi concluído, Luisa afirmou que estava indignada com a tipificação do crime e pedia que o MP pudesse mudar. Já o advogado de defesa de Sales, Roquelaine Batista dos Santos, concordou com a tipificação dada pela Polícia Civil e diz que não houve dolo eventual. A defesa de Sales disse que houve excesso acusatório e não há razão de levar Sales ao tribunal do júri. Como foi a audiência em fevereiro A audiência aconteceu no dia 12 de fevereiro, e a princípio ouviria 12 testemunhas, sendo 9 de acusação e 3 de defesa. No entanto, 1 testemunha de acusação e as 3 da defesa foram dispensadas.Nayn também prestaria depoimento, mas, a pedido da defesa, ele permaneceu calado. Para a decisão, o juiz considerou laudos que apontaram que o motociclista estava em alta velocidade, que ele invadiu a pista e bateu de frente com a triatleta, falta de habilitação e a privação de sono, já que ele disse que teria saído de uma festa às 4h30 e acordado 6h30 para trabalhar. O júri popular – previsto na Constituição e formado por sete pessoas – julga crimes dolosos (quando há intenção) contra a vida, entre os quais homicídio, feminicídio e infanticídio. É uma forma de participação do cidadão nas decisões da Justiça. Relembre o caso O atropelamento aconteceu no dia 23 de dezembro de 2023, na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), no distrito de Santa Eudóxia, em São Carlos. Luisa teve ferimentos em quase todo o lado direito do corpo, perfurações no pulmão e fraturas expostas na mão e na perna. Ela deu entrada no hospital em choque hemorrágico grave, o coração chegou a parar por oito minutos. Nayn José Sales disse à polícia que no momento do acidente estava indo trabalhar. Ele reconhece que na noite anterior havia ido a uma festa open bar em uma casa noturna e chegou em casa por volta das 4h30, dormindo pouco. O motociclista afirmou ainda que não havia ingerido bebida alcoólica na festa. Ele não tinha CNH e que tinha iniciado o processo na autoescola. A triatleta passou dois meses em coma, mas conseguiu se recuperar e recebeu alta hospitalar em 1º de abril, 100 dias após ser internada. Luísa seguiu o processo de reabilitação em uma clínica em São Paulo e passou por um procedimento cirúrgico para a colocação de uma prótese no quadril. Depois de passar pela Santa Casa de São Carlos e pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), a atleta foi transferida para o Hospital São Luiz - Itaim, na Zona Sul da capital paulista. No início de junho de 2024, Luisa finalmente voltou para sua casa, em Araras (SP). Em julho, a triatleta foi para os Jogos Olímpicos em Paris como parte da delegação brasileira como forma de incentivo aos atletas. Triatleta Luisa Baptista vai aos Jogos de Paris sete meses após atropelamento Rodrigo Sargaço/EPTV Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara