Football Games for Saturday, October 18, 2025: Match Schedule and Live

Football Games for Saturday, October 18, 2025: Match Schedule and Live

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Quais são as patentes no exército e quem chega à linha de frente em caso de guerra? Qual o papel de cada soldado na defesa do país?

Quais são as patentes no exército e quem chega à linha de frente em caso de guerra? Qual o papel de cada soldado na defesa do país?

As patentes militares no Exército Brasileiro definem a hierarquia de comando, desde soldados até generais. Em caso de guerra, são os soldados e sargentos que ocupam a linha de frente do combate. Cada patente tem funções específicas que garantem a defesa nacional de forma organizada e estratégica. Como funciona a hierarquia militar no Exército Brasileiro?... The post Quais são as patentes no exército e quem chega à linha de frente em caso de guerra? Qual o papel de cada soldado na defesa do país? appeared first on O Antagonista .

10 Key Cryptocurrency Developments (October 13–18, 2025)

10 Key Cryptocurrency Developments (October 13–18, 2025)

Crypto’s center of gravity shifted from price to policy this week. U.S. and U.K. authorities mounted the largest-ever joint action against a Southeast Asian scam empire, while the Bank of England and Japan’s three megabanks outlined concrete stablecoin paths. Infrastructure headlines mattered too: 21Shares’ Solana ETF advanced a key filing even as the SEC’s shutdown-limited […]

'Caça foi boa, peixes e onças': troca de mensagens mostram piadas e códigos para combinar propina com servidor do Detran, diz MP

'Caça foi boa, peixes e onças': troca de mensagens mostram piadas e códigos para combinar propina com servidor do Detran, diz MP

Conversas mostram propina sendo combinada por meio de códigos, diz MP Reprodução Um esquema envolvendo pagamento de propina para um oficial administrativo que atuava no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), em Saltinho, no interior de São Paulo, envolvia o uso de códigos com nomes de animais, segundo a denúncia do Ministério Público (MP-SP). Segundo a acusação, o então servidor recebia propina de um escritório de despachantes de Campinas (SP) para facilitar trâmites irregulares de documentações de veículos. Ele e três homens ligados ao escritório foram condenados - os nomes não foram divulgados. Eles negam as acusações. Segundo a Promotoria, durante as investigações, foram acessadas conversas entre os quatro em um grupo criado para combinar a propina, no qual os termos relacionados ao pagamento eram codificados. As apurações apontam que “peixe” fazia referência à cédula de R$ 100, e “onça” indicava a cédula de R$ 50. Em outras vezes, o dinheiro era chamado de “chocolates”. Siga o g1 Piracicaba no Instagram Valores em propina eram combinados com os termos 'peixe', 'onça' e 'chocolate', diz investigação Reprodução Piadas durante acertos Durante o uso dos códigos para acerto da propina, os acusados chegavam a fazer piadas, conforme as apurações. Em uma delas, a brincadeira é feita com uma rede de lojas de chocolates conhecidas: Despachante: "Mais uma caixa de chocolate... quando abrir uma [nome da rede] em Saltinho... Obrigado". Servidor: "Eqto n abre pode trazer daí msm viu. A qualidade é até melhor". Em outro momento, após outro acerto, o servidor brinca com os códigos usados: Servidor: "A caça foi mto boa, peixes e onças. Mto obg" Despachante: Kkkkkk Troca de mensagens mostra piadas após acerto entre partes Reprodução Conversas também mostram preocupações A troca de mensagens também mostra preocupações do servidor em outros momentos. Em uma delas, a preocupação é em relação ao seu chefe e o risco de "tomar bronca". O receio dele é em relação a ter de desfazer um procedimento no sistema. Servidor: "Só espero pelo amor de Deus q n desfaçam o negócio, pq quem desfaz no sistema e o diretor é vou tomar bronca por fazer sem processo rs". Alguns diálogos, segundo as investigações, demonstram que o servidor sabia que estava praticando irregularidades Reprodução Em outra conversa, o acusado diz que, naquele dia, com receio de questionamentos da Ouvidoria, iria fazer apenas os processos que estivessem completos. Servidor: "Esses dias, a ouvidoria andou questionando sobre algumas coisas, n descobriram nada, mas n quero dar brecha". Conversa entre acusados demonstra preocupação de servidor com ouvidoria Reprodução 'Fazia vista grossa', diz promotor "Infringindo dever funcional, fazia vista grossa dos documentos apresentados – abstendo-se da necessária conferência e adequação - e realizava as baixas e autorizações solicitadas pelos corruptores", afirma o promotor de Justiça Dênis Parron, que assina a denúncia. Segundo as investigações, os envolvidos no esquema criaram um grupo em um aplicativo de mensagens, e o então servidor funcionava como "empregado" do escritório de despachantes, atendendo aos pedidos. "Mesmo situados na cidade de Campinas, os denunciados/prepostos [do escritório de despachantes] direcionavam os procedimentos para a Unidade de Trânsito de Saltinho, já que esquematizados com o servidor cooptado", diz outro trecho da denúncia. 700 transações em um dia O esquema foi descoberto após auditoria interna do Detran identificar movimentação incompatível com a demanda da cidade, que tem 8,3 mil habitantes. Em um único dia, o acusado chegou a realizar mais de 700 transações no sistema. As comunicações entre os envolvidos foram confirmadas por mensagens trocadas em grupos de aplicativo, nas quais os pagamentos eram codificados com termos como “peixe”, “onça” e “chocolate”. Impressão de Certificado de Registro de Licenciamento (CRLV) Detran-SP Apreensão de R$ 168,2 mil na casa do réu As investigações levaram à apreensão de R$ 168,2 mil em espécie e equipamentos na residência e no local de trabalho do ex-servidor, além da confirmação de que as transações ilegais eram direcionadas preferencialmente à unidade de Saltinho, por estar sob o controle do funcionário cooptado. Para a polícia, o réu confessou que recebia R$ 10 para agilizar cada processo encaminhado pelos despachantes, sendo que, a cada 15 dias recebia cerca de R$ 6 mil em espécie na praça pública da cidade. E afirmou que o dinheiro apreendido em sua residência foi recebido pelo trabalho com os outros acusados. Foi apurado que esse valor de R$ 168,2 mil foi recebido entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023. "[Nas mensagens trocadas, o servidor] é categórico em falar que, 'pagando bem', ele executaria o trabalho e que é possível 'fazer Pix', o que afasta qualquer alegação de que os contatos por meio de mensagens fossem em razão de dúvidas de procedimentos ou se referissem a caçadas ou pescarias. Os réus ainda se referem ao pagamento com o código 'chocolates' ou 'caixa de chocolates'", diz a juíza Flavia de Cassia Gonzales de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Piracicaba, na sentença do caso. Ela também destaca a quantidade de dinheiro em espécie apreendida na casa. "Essa quantia de dinheiro não é comumente guardada em casa, a menos que se trate de valores que não podem ser movimentados em instituição financeira, para não levantarem suspeitas, em razão de serem ilícitos", acrescenta. Fórum de Piracicaba, onde o caso foi julgado Edijan Del Santo/EPTV Liberação de documentos em segundos A magistrada ainda observa que, conforme dados do sistema, ele liberava documentações em poucos segundos de diferença entre um e outro. "Verifica-se nas conversas que ele sabia que havia ausência de documentação, mas, com a insistência dos corréus, acabou liberando a placa", argumenta. Enquanto o servidor perdeu o cargo público que ocupava e recebeu pena de prisão de 2 anos e 8 meses, a pena para os demais réus foi de 3 anos de reclusão. No entanto, a Justiça converteu as penas em prestação de serviços à comunidade e obrigação, para cada um dos condenados, de pagar cinco salários mínimos. Detran encerrou vínculo com servidor Em nota, o Detran-SP informou que ao identificar o caso, em janeiro de 2023, imediatamente acionou a Polícia Civil e a Controladoria-Geral do Estado, adotando todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos. "No âmbito interno, o Detran-SP instaurou processo disciplinar demissionário e determinou, de forma célere, o encerramento do vínculo funcional do servidor, que deixou o quadro do órgão em abril de 2024", acrescentou. O departamento ainda garantiu que "vem fortalecendo de forma contínua sua estrutura de integridade e controle institucional". "Em janeiro de 2025, com base no Decreto Estadual nº 69.053, de 14 de novembro de 2024, foi criada a Diretoria de Controle e Integridade, área técnica e independente responsável por auditoria, correição, gestão de riscos, integridade, transparência e acesso à informação", apontou. Comunicou, ainda, que "passou a adotar uma atuação mais rigorosa, técnica e preventiva no enfrentamento a irregularidades". Réus negam acusações Em depoimento para a Justiça, o ex-servidor voltou atrás na confissão feita à polícia e disse que sofreu coação psicológica. Mas a juíza do caso apontou que não há provas dessa suposta coação. A defesa do réu negou todas as acusações, alegando que não houve recebimento de valores nem favorecimento. Os réus ligados ao despachante também negaram a acusação. Alegaram que nunca pagaram propina. Justificaram o contato como sendo estritamente profissional, necessário para sanar dúvidas e lidar com processos remanejados para Saltinho devido à alta demanda autorizada pelo Detran após a pandemia. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

VÍDEO: Barco se transforma em 'piscina' com milhares de peixes após pesca no Amazonas

VÍDEO: Barco se transforma em 'piscina' com milhares de peixes após pesca no Amazonas

Barco se transforma em 'piscina' com milhares de peixes após pesca no AM Um vídeo que mostra pescadores transformando um barco em uma "piscina" com milhares de peixes no Rio Purus, no interior do Amazonas, viralizou nas redes sociais neste mês de outubro. As imagens impressionaram internautas pela quantidade de peixes capturado por eles. Assista ao vídeo acima. O autor da gravação, o pescador Ediel Maciel, contou ao g1 que a cena é comum na região nesta época do ano e faz parte do período de fartura que antecede o defeso, quando a pesca de várias espécies é suspensa para preservação durante o período reprodutório das espécies. “Todo ano é assim. O Rio Purus é muito rico. A diferença é que desta vez resolvemos filmar e publicar o vídeo”, disse Ediel. Segundo ele, o vídeo foi gravado entre meados de setembro e o início de outubro, quando espécies como pacu, sardinha e caracu formam grandes cardumes. O pescador afirma que esse fenômeno acontece todos os anos e garante o sustento das famílias que vivem às margens do rio. Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Barco se transforma em 'piscina' com milhares de peixes após pesca no AM. Reprodução/Redes Sociais Ediel, que mora há 45 anos na região, explicou que a abundância acontece antes do período do defeso, entre 15 de novembro e 15 de março. “Nesse tempo, ninguém pesca o pacu nem a sardinha, porque estão 'ovados'. Por isso, o peixe volta todo ano e até aumenta. Muita gente fala que a gente vai acabar com o peixe, mas cada ano tem mais”, afirmou. Ele explicou que o grupo utiliza redes conhecidas como ‘malha 20’, que permitem a passagem dos peixes menores, e que o pescado é selecionado antes de ser levado para venda. “Um cardume desses pode ter de 300 mil a 400 mil peixes. Depois a gente passa na catadeira, que solta os pequenos e fica só o que o mercado compra”, contou. Barco se transforma em 'piscina' com milhares de peixes após pesca no AM. Reprodução/Redes Sociais A publicação de Ediel nas redes sociais já ultrapassa 400 mil visualizações, e ele se surpreendeu com a repercussão. “Rapaz, eu me surpreendi com a repercussão que teve. Apesar de muita gente criticar a gente, que a gente vai acabar aqui nada, meu amigo. Nosso rio aí, eu, pelo menos, moro há 45 anos no rio Purus, cada ano que passa, só aumenta a fartura. Primeiro que a gente preserva na época da ova, que é esse período agora, de 15 de novembro até 15 de março, a gente para de pescar essa espécie, que é a época da ova. Ninguém pesca ele na época da ova”, afirmou o pescador. Peixe é vendido em Manaus O pescador contou que, nas comunidades do Purus, o peixe é consumido pelas famílias e que o excedente é enviado para Manaus, onde é vendido na feira da Panair, uma das principais da capital. “Aqui ninguém compra peixe, porque tem fartura de toda espécie. O que é vendido vai pra Manaus, nos barcos geleiros, e de lá segue pros mercados e frigoríficos”, disse. Barco se transforma em 'piscina' com milhares de peixes após pesca no AM. Reprodução/Redes Sociais Especialista alerta para risco à reprodução das espécies Para o doutor em Ecologia Aquática Edinbergh Oliveira, o tipo de pescaria registrada no vídeo pode prejudicar a reprodução de espécies migratórias, já que ocorre pouco antes do período do defeso estadual. “Esse tipo de pescaria, um pouco antes do defeso, prejudica a saída dos peixes que irão desovar. Com o início da subida dos rios e o aumento das chuvas, os peixes migram rio acima para se reproduzir em locais onde os ovos e larvas possam alcançar as áreas de várzea e os lagos, considerados os berçários da bacia amazônica. Por isso, a pesca em excesso nesse momento impacta as futuras gerações de várias espécies, como jaraquis e pacus”, explicou o pesquisador. Ele destacou ainda que, embora o defeso do tambaqui já tenha começado em outubro, a pesca de outras espécies nessa época segue regras específicas. “Existem cotas de pesca por barco e por dias, e dependendo da área — especialmente se for próxima a unidades de conservação — a prática pode configurar irregularidade passível de multa e apreensão dos equipamentos. Se houvesse mais fiscalização nos rios, a sustentabilidade dos estoques pesqueiros seria muito mais garantida”, completou. Vida marcada por tragédia Queda de barranco faz vila 'sumir' em Beruri, no AM Ediel vive na mesma região onde ocorreu um deslizamento de terra que destruiu uma vila de casas, deixando famílias desabrigadas, em 2023. Na ocasião, ele perdeu a casa e o filho de 16 anos na tragédia. “Foi a maior dor da minha vida. Perdemos tudo, mas estamos reconstruindo. O governo federal liberou recursos e as obras já começaram”, contou. Hoje, o pescador mora em Beruri (AM) e retorna ao Purus para trabalhar. Ele diz que quase toda a população da região vive da pesca e que cada época do ano traz uma nova fase de abundância. “Depois dessa época da piracema, a gente começa o manejo do pirarucu e do tambaqui nos lagos. Cada período tem o seu peixe. O que o pessoal viu no vídeo é só um pedacinho da riqueza do nosso rio”, concluiu.

Rã símbolo de Florianópolis tem modo de reprodução único e sofre com risco de extinção

Rã símbolo de Florianópolis tem modo de reprodução único e sofre com risco de extinção

'Rã-manezinha' é espécie símbolo de Florianópolis e está ameaçada de extinção ?Pequena, discreta e única na região insular de Florianópolis, a rã-manezinha (Ischnocnema manezinho) é uma espécie símbolo da biodiversidade da Ilha de Santa Catarina. Com apenas quatro centímetros de comprimento, apesar de viver escondida entre as pedras, troncos e fendas dos morros, está ameaçada de extinção. Listada como “Vulnerável” nas listas estadual, nacional e internacional de espécies ameaçadas, a rã-manezinha é alvo de ações de conservação do Plano Nacional para Anfíbios e Répteis Ameaçados da Região Sul. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Rã vira símbolo da cidade de Florianópolis Segundo o professor Selvino Neckel, do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a espécie enfrenta uma combinação de ameaças: além de viver apenas na ilha, ela tem um modo de reprodução particular. Ao contrário da maioria dos anfíbios, não passa pela fase de girino nem depende de água parada. Seus ovos são depositados em locais úmidos e dali já nascem pequenas rãs formadas. “Ela não tem uma fase aquática, em lagoas, nada. O que ela precisa é de umidade. Por isso, o desmatamento e o avanço urbano sobre áreas de preservação afetam diretamente o ciclo de vida da espécie”, explica Neckel. A rã-manezinha vive principalmente nas regiões de morros, onde estão localizadas unidades de conservação ambiental. A espécie possui coloração que varia entre tons de marrom e amarelo, com manchas espalhadas pelo corpo. As fêmeas são maiores que os machos. De hábitos noturnos, é possível ouvir a vocalização da rã no final da tarde, quando são emitidas de 6 a 11 notas, sendo as últimas mais altas e agudas. Nome popular da espécie é homenagem aos moradores nativos da ilha Pedro Peloso/Arquivo Pessoal LEIA TAMBÉM: Cobra mais rápida do Brasil morde biólogo durante resgate em telhado Família leva susto ao encontrar cobra dentro de berço de bebê Espécie símbolo Além de seu valor ecológico, a rã-manezinha também foi oficialmente reconhecida como espécie símbolo de Florianópolis em 2020, depois de um projeto apresentado pelo biólogo Matheus Haddad, com apoio de Neckel. A proposta surgiu em meio a debates sobre o Plano Diretor da cidade, como forma de reforçar a necessidade de proteger o patrimônio natural da ilha. Na época, o professor explicou que alguns políticos queriam flexibilizar o uso das áreas de preservação permanente em nome do crescimento econômico, enquanto outros buscavam construir uma legislação mais eficaz para a proteção das espécies ameaçadas. Por isso, o título de espécie símbolo é fundamental para a conservação da espécie. "Esperamos que ao longo do tempo e com o reconhecimento popular a rã-manezinha consiga sair da lista de espécies ameaçadas e seja tão bem vista como é o guarapuvu, árvore símbolo da cidade", contou. Características da 'Rã-manezinha' ?Mede até 4 cm Possui coloração que varia entre tons de marrom e amarelo Emite de 6 a 11 notas, sendo as últimas mais altas e agudas Vive escondida entre as pedras, troncos e fendas dos morros De hábitos noturnos Não passa pela fase de girino nem depende de água parada. Infográfico - Sapos, Rãs e Pererecas Arte/g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

Temporada das mucuras: conheça animal que aparece em áreas urbanas durante período chuvoso no Tocantins

Temporada das mucuras: conheça animal que aparece em áreas urbanas durante período chuvoso no Tocantins

Temporada das mucuras: entenda por que elas aparecem mais nesta época do ano A presença de mucuras, também conhecidas como saruês, em áreas urbanas se torna mais frequente entre os meses de setembro e dezembro no Tocantins. Nesta época, esses pequenos mamíferos silvestres buscam locais seguros para reprodução e acabam invadindo quintais, telhados e garagens. Além do ciclo reprodutivo, o início das chuvas em outubro favorece a busca por alimento. A instabilidade climática também leva os animais a procurarem abrigo e comida em áreas urbanas, como restos de frutas, lixo exposto e locais protegidos. Equilíbrio ecológico O biólogo Joab Cardoso Guedes explicou que, no Tocantins, são registradas formalmente duas espécies de mucuras: Didelphis albiventris e Didelphis marsupialis. O especialista ressalta que o animal não tem comportamento agressivo, mas, "quando se sente ameaçado, libera um líquido com cheiro desagradável das glândulas anais", contou. Esses animais contribuem para o equilíbrio ecológico e são controladores naturais de pragas. "Eles possuem uma alimentação variada, predando insetos, escorpiões, pequenos vertebrados, frutas e restos de alimentos", afirmou o especialista. Aparições de mucuras (saruês) são mais frequentes entre os meses de setembro e dezembro Divulgação/GMP Ambiental O animal é considerado um importante agente disseminador de sementes e ajuda a recuperar ambientes degradados na natureza. Durante o período de acasalamento, as fêmeas entram no cio e os machos intensificam a busca por parceiras. Após o acasalamento, a gestação dura cerca de 12 a 14 dias, e os filhotes permanecem na bolsa da mãe por até completarem três meses. LEIA TAMBÉM Moradores protestam e impedem padre de derrubar pé de pequi em cidade do Tocantins Proprietário rural é multado em R$ 500 mil por desmatar área de reserva legal Arara com asa ferida é resgatada após se abrigar em casa na região sul de Palmas e ficar quatro dias sem comer Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp O que fazer ao avistar o animal Mucura se alimenta de frutas, insetos e pequenos vertebrados Divulgação/GMP Ambiental Em geral, as mucuras evitam contato com humanos e tendem a fugir e a fingir-se de mortas para escapar dos predadores. O contato humano não é recomendado, pois há risco de transmissão de zoonoses como leptospirose e raiva, além de parasitas que podem afetar animais domésticos. A Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas alerta que não se deve tentar capturar ou manipular o animal, pois isso configura crime ambiental, conforme a Lei Federal nº 9.605/1998. Em caso de encontro com uma mucura, a recomendação é acionar a Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas pelo telefone 153, para que a remoção seja feita de forma segura. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.