
Homem desarma policial penal e morre baleado durante confusão
Policial penal atira e mata homem que estava brigando dentro de um bar Um homem de 22 anos morreu após desarmar um policial penal durante uma briga no bairro Rosaneves, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, na tarde de quinta-feira (16). Segundo a Polícia Militar, a mulher do servidor, que também é agente penitenciária, foi quem atirou. De acordo com o boletim de ocorrência, Luiz Fernando Ribeiro da Silva procurou Walace Barbosa Cardoso Soares, de 44 anos, interessado em alugar um espaço de festas que pertence a ele. Após a visita, o jovem começou a enviar mensagens ameaçadoras para o WhatsApp do policial, que decidiu procurá-lo nas imediações, acompanhado da esposa, Lucimar Faria de Almeida Soares, de 44. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp O casal encontrou o homem sentado na parte externa de um bar na Rua das Magnólias. Walace se identificou como agente da Polícia Penal e apontou a arma para o jovem, que correu para dentro do estabelecimento, mas voltou e avançou contra ele. Os dois entraram em luta corporal, e Luiz Fernando conseguiu desarmar Walace. Ainda conforme o registro da PM, durante o confronto, Lucimar gritou várias vezes para que o jovem soltasse a arma. De acordo com ela, Luiz Fernando respondeu: "Não vou soltar, vocês vão me matar". Jovem e marido baleados Temendo pela vida do marido, a policial mirou a parte inferior do corpo do rapaz e atirou. Ao perceber que ele estava com o dedo no gatilho, fez mais dois disparos, que cessaram as agressões. Uma testemunha que mora em frente ao bar disse ter visto a briga e ouvido os tiros. Ela acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porque o casal estava em estado de choque. Walace foi atingido no joelho esquerdo por um dos tiros e levado ao Hospital São Judas Tadeu. Depois, foi transferido para o Hospital Mater Dei, em Contagem. Já o corpo de Luiz Fernando foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Caso em investigação Em nota, a Polícia Civil disse que a perícia foi ao local do crime para coletar elementos que subsidiarão as investigações. A instituição também informou que a policial penal prestou depoimento e foi liberada. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), responsável administrativamente pela Polícia Penal, afirmou que acompanha o caso. Ainda segundo a pasta, o casal de servidores estava fora do horário de trabalho no momento do ocorrido. "Os policiais penais, que tiveram seus armamentos recolhidos para investigação criminal, serão ouvidos administrativamente. Informações sobre as investigações no âmbito criminal são de responsabilidade da Polícia Civil", concluiu. LEIA TAMBÉM: Tenente da reserva da PM é preso suspeito de matar garota de programa Mais de 15 mil garrafas usadas na falsificação de bebidas são apreendidas em BH Viaturas da Polícia Penal em MG Cristiano Machado/Imprensa MG