Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do modelo brasileiro encontrado morto em piscina na Grécia

Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso do modelo brasileiro encontrado morto em piscina na Grécia

Jovem de São José é encontrado morto em piscina na Grécia O caso do modelo brasileiro que foi encontrado morto na piscina privativa de um hotel em Mykonos, na Grécia, segue sendo investigado e ganhou grande repercussão no Brasil no início desta semana. Yago Luiz de Campos e Silva, de 25 anos, foi localizado sem vida e, ao lado dele, estava o amigo Ryan Silveira, de 23 anos, que foi encontrado desacordado, mas sobreviveu. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp O g1 preparou um material com as principais informações sobre o caso. Confira abaixo o que se sabe e o que ainda precisa ser esclarecido: O que aconteceu? Quem são os envolvidos? Como eles foram encontrados? O que eles faziam na Grécia? Qual a causa da morte do modelo? Como está o sobrevivente? Alguém foi preso? Qual é a linha de investigação? O que diz a Embaixada do Brasil na Grécia? Há previsão para o translado do corpo do modelo ao Brasil? Yago Campos, modelo brasileiro que morreu em hotel na Grécia Imagem cedida/Arquivo pessoal O que aconteceu? Yago Luiz de Campos e Silva, de 25 anos, foi encontrado morto em uma piscina privativa de um hotel localizado na região de Ornos, em Mykonos, na Grécia. O caso ocorreu no último sábado (23) e está sendo investigado pelas autoridades locais. Além dele, outro jovem brasileiro - Ryan Silveira, de 23 anos - também foi encontrado no local. Segundo um portal grego, ele estava desacordado, mas ainda com sinais vitais e sobreviveu. Voltar ao início. Morador de São José dos Campos é encontrado morto na Grécia Quem são os envolvidos? Yago, que morreu, tinha 25 anos e morava em São José dos Campos, cidade vizinha a Jacareí, onde nasceu. O jovem do interior de São Paulo atuava como modelo e havia acabado de completar 25 anos no dia 16 de agosto. Em uma rede social, Yago acumulava mais de 5 mil seguidores e postagens em viagens para diversos países. A última postagem do modelo brasileiro foi feita justamente em seu último aniversário, no dia 16, onde ele aparece em uma embarcação, celebrando a data. Ele estava acompanhado na viagem do amigo Ryan, que é criador de conteúdo adulto. Voltar ao início. Do lado esquerdo, está o brasileiro Yago Luiz de Campos e Silva, de 25 anos, que foi encontrado morto. À esquerda está o amigo Ryan Silveira, de 23 anos, que foi encontrado desacordado, mas sobreviveu. Reprodução/Redes sociais Como eles foram encontrados? De acordo com o site de notícias grego ProtoThema, os dois brasileiros estavam hospedados no hotel e foram encontrados inconscientes dentro da piscina por funcionários da limpeza, que perceberam água escorrendo para a varanda do andar inferior. Ao entrarem no quarto, os funcionários encontraram os dois jovens submersos. Yago foi encontrado já sem vida, enquanto Ryan ainda apresentava sinais vitais e foi socorrido por uma ambulância. Voltar ao início. Brasileiro foi encontrado morto em hotel na Grécia Arte g1 O que eles faziam na Grécia? Nesta terça-feira (26), uma irmã de Ryan - a criadora de conteúdo digital Maine Silveira - se pronunciou sobre o caso nas redes sociais e afirmou que os brasileiros viajavam para comemorar o aniversário de Yago. “Mas, até tudo ser resolvido, a gente está recebendo muito ataque e mensagens de pessoas que não sabem o que falam, julgando como se fossem santas e nunca tivessem feito nada de errado na vida. Por trás de tudo isso tem a família do Yago, que foi passar o aniversário dele, feliz numa viagem com o amigo. Eles perderam o filho e estão sofrendo muito”, afirmou Maine. Voltar ao início. Brasileiro encontrado morto na Grécia planejava ir para festa com amigo após nadar Qual a causa da morte do modelo? A causa da morte de Yago ainda não foi determinada. Isso é apurado pelas autoridades gregas e não há previsão para o resultado dos exames necroscópicos. Voltar ao início. Como está o sobrevivente? Ryan, o brasileiro encontrado vivo, estava desacordado quando foi localizado, mas já saiu do estado de coma. A irmã de Ryan, Maine Silveira, disse nas redes sociais que ele segue internado e ainda não se lembra exatamente do que aconteceu “Ele ainda não sabe nem o que está acontecendo. Ele não sabe que está em todos os sites de fofoca, na televisão. Ele não sabe de nada. Ele tem um problema cardíaco e está sem celular. Então, a gente está tentando colocar ele a par da situação aos poucos", explicou. “O Ryan está assustado com tudo o que aconteceu. Todo mundo sugere que tinha uma terceira pessoa na história por conta de ele ter machucado, mas ele não consegue lembrar. Eu já tentei todos os processos para ver se ele lembra de alguma coisa. As câmeras do hotel em que eles estavam estão sendo investigadas”, completou Maine. Voltar ao início. Ryan Silveira, criador de conteúdo adulto. Redes sociais Alguém foi preso? Não, ninguém foi preso no caso. Voltar ao início. Qual é a linha de investigação? Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu no quarto do hotel onde os brasileiros estavam. As autoridades gregas iniciaram as investigações e usam até câmeras de segurança. O portal grego Protothema relatou que, durante a inspeção no quarto, a polícia encontrou uma seringa usada na varanda e quatro pequenos pacotes contendo um pó branco de composição desconhecida, suspeito de ser substância entorpecente. Os materiais foram apreendidos e encaminhados para análise laboratorial. Voltar ao início. O que diz a Embaixada do Brasil na Grécia? A Embaixada do Brasil em Atenas, na Grécia, informou que tem conhecimento do caso e que presta apoio às famílias dos jovens brasileiros. Veja a nota completa: "A Embaixada em Atenas já tem conhecimento e está prestando assistência consular aos familiares do sr. Yago Luiz de Campos e Silva que faleceu no dia 23/08/25 às 18:40. Sobre a causa da morte aguardamos posicionamento das autoridades gregas. Quanto ao senhor Ryan Silveira, o mesmo já saiu do estado de coma e deverá receber visita do setor consular no hospital em que se encontra." Voltar ao início. Há previsão para o translado do corpo do modelo ao Brasil? Não, ainda não há previsão do translado do corpo de Yago para o Brasil, onde ele deve ser enterrado. Voltar ao início. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Ellen DeGeneres é alvo de novos relatos sobre comportamento abusivo nos bastidores

Ellen DeGeneres é alvo de novos relatos sobre comportamento abusivo nos bastidores

A apresentadora Ellen DeGeneres, de 67 anos, voltou ao centro de uma controvérsia após novas denúncias feitas por um ex-funcionário de longa data de seu programa de televisão "The Ellen DeGeneres Show". Relembre: Ellen Degeneres anuncia fim da carreira após turnê e especial no streaming: 'Esta é a última vez que vocês vão me ver, acabou' Leia também: Ellen DeGeneres deixou os EUA com a mulher após vitória de Trump: 'Nunca mais voltarão' As declarações, divulgadas pelo site britânico Daily Mail nesta terça-feira (26), incluem relatos de que a também comediante teria demonstrado incômodo com funcionários homens que conversavam com sua mulher, a atriz Portia de Rossi, além de desavenças com convidados e exigências consideradas abusivas nos bastidores. De acordo com um ex-cameraman, que preferiu não se identificar por temer represálias, Ellen teria manifestado aversão ao chef britânico Gordon Ramsay após sua participação no programa. O relato também menciona que executivos, sob influência da apresentadora, teriam pressionado um membro da equipe a adiar uma cirurgia importante do filho para atender à agenda de gravações. Galerias Relacionadas O programa The Ellen DeGeneres Show foi exibido de 2003 a 2022 e encerrou suas atividades pouco depois de denúncias de assédio moral e ambiente de trabalho tóxico virem à tona. À época, Ellen pediu desculpas públicas, mas negou ter conhecimento de irregularidades nos bastidores. Até o momento, nem DeGeneres nem representantes de sua equipe se pronunciaram sobre as novas alegações.

VÍDEO: Estudante mostra pênis durante evento universitário em MG

VÍDEO: Estudante mostra pênis durante evento universitário em MG

Estudante de engenharia da UFU exibe pênis durante evento Um estudante do curso de Engenharia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi desligado das entidades vinculadas à Associação Atlética Acadêmica de Engenharia (AAAE), das quais ele fazia parte, após exibir o pênis durante a abertura das Olímpiadas Universitárias na sexta-feira (22). Em imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível ver o estudante em cima de uma grade enquanto mostra o órgão genital para pessoas que estavam no local. No vídeo o estudante ainda repete a frase “quer ver?”. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp Em nota, a UFU informou que a Administração Superior, por meio da Divisão de Esporte e Lazer Universitário da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, está tomando as providências cabíveis para apuração e possível responsabilização, conforme o Regimento Geral da UFU. Segundo o Regimento, as penalidades disciplinares aplicáveis ao aluno são: Advertência; Suspensão; Desligamento. Junto com o Coletivo Acolhidas, projeto de extensão da UFU de enfrentamento e combate à violência de gênero, a Atlética repudiou o ocorrido e ressaltou que o estudante cometeu o crime de ato obsceno. “O crime de ato obsceno ocorre quando alguém pratica um ato sexualmente explícito em local público, aberto ou exposto ao público, com objetivo de ofender o pudor coletivo ou causar constrangimento, conforme o Art. 233 do Código Penal brasileiro. Exemplos incluem a exibição de genitais em público”, ressaltou o Coletivo em nota. Veja as notas na íntegra abaixo. O g1 questionou a Atlética da Engenharia sobre quais entidades em especifico o estudante fazia parte e, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. Estudante foi afastado das entidades associadas à Atlética do curso de Engenharia Reprodução/Redes Sociais Ato Obsceno De acordo com as especialistas em direito civil e das mulheres, Priscylla Souza e Fabiana Santana, o crime de ato obsceno se caracteriza por ações sexuais realizadas em locais públicos e que ofendem a moral. “O crime de ato obsceno acontece quando há a prática de um ato de cunho sexual em um local público, mas com o objetivo de chocar todas as pessoas que ali se encontram, não se visa à alguém especificamente. Ele choca a moral da sociedade”, explicou Fabiana. Priscylla ressalta que mesmo que não haja intenção, se houver a conotação sexual no ato praticado em público, já caracteriza um ato obsceno, porém, apenas gestos se enquadram nesse crime. Dizeres obscenos ou escritas, não são consideradas. "No ato obsceno basta que ocorra uma conotação sexual, ou seja, é uma atitude que sugere o sexo. Não precisa necessariamente haver intenção de ofender, mas apenas o dolo, a vontade consciente de praticar o ato. Também vale mencionar que não configura ato obsceno os casos de comunicação de palavra obscena ou escrito obsceno", relatou. Veja exemplos de atos obscenos citados pelas especialistas: Tirar a roupa no meio da rua Urinar em local público Expor o pênis dentro de um ônibus A pena prevista para o crime de ato obsceno é de 3 meses a um ano de detenção ou multa. LEIA TAMBÉM: UFU demite professor investigado por desvio de bolsas da pós-graduação Trote violento no curso de Medicina será apurado pela UFU O que disse a UFU "A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) informa que a Administração Superior, por meio da Divisão de Esporte e Lazer Universitário da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, já está tomando as providências cabíveis para apuração e possível responsabilização, conforme o Regimento Geral da UFU, do estudante acusado de cometer infração disciplinar durante a cerimônia de abertura da Olimpíada UFU 2025, na noite da última sexta-feira, 22 de agosto. Já no âmbito da competição universitária, a Comissão Disciplinar das Olimpíadas UFU 2025 recebeu a denúncia e a está analisando, à luz do Art. 21 do regulamento do torneio. Conforme a norma estabelecida, se confirmada a infração, as penalidades poderão ser aplicadas tanto ao atleta, quanto à equipe ao qual ele se vincula." O que disse Atlética e o Coletivo Acolhidas "Na data de 22/08, na abertura das Olimpíadas Universitárias da UFU, em Uberlândia, um estudante universitário vinculado à Associação Atlética Acadêmica Engenharia UFU cometeu o crime de ato obsceno. O crime de ato obsceno ocorre quando alguém pratica um ato sexualmente explícito em local público, aberto ou exposto ao público, com objetivo de ofender o pudor coletivo ou causar constrangimento, conforme o Art. 233 do Código Penal brasileiro. Exemplos incluem a exibição de genitais em público. O Coletivo Acolhidas, a Bateria Charanga e a Associação Atlética Acadêmica Engenharia UFU vêm a público manifestar seu repúdio ao acontecimento supracitado, reafirmando que não toleramos qualquer tipo de crime que constranja, ofenda ou desrespeite qualquer indivíduo. Providências vêm sendo adotadas desde o ocorrido: o indivíduo foi imediatamente retirado do local e, no mesmo dia, devidamente desligado das entidades das quais fazia parte. A Associação Atlética Acadêmica de Engenharia UFU está em contato direto com a DIESU e com a LAUFU, a fim de assegurar que o ato não permaneça impune. Ambas reiteram seu compromisso institucional em lidar da melhor forma possível com situações dessa natureza, colocando-se à disposição para colaborar no que for necessário e reafirmando que não compactua com práticas criminosas ou desrespeitosas. Como medida concreta de fortalecimento de ações preventivas, a Bateria Charanga e a Associação Atlética Acadêmica Engenharia UFU receberá capacitações promovidas pelo Coletivo Acolhidas, voltada à promoção de respeito, acolhimento e enfrentamento a quaisquer formas de violência no ambiente universitário. O ocorrido reforça a gravidade de situações criminosas que, infelizmente, ainda ocorrem em ambientes universitários, e devem ser combatidos, para que a segurança das mulheres seja preservada." VEJA TAMBÉM: Estudante foi drogada durante aniversário da amiga antes de ser estuprada Estudante foi drogada durante aniversário da amiga antes de ser estuprada em Uberlândia VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Descoberta de cerâmica com traços guarani levanta novas hipóteses sobre história indígena no RS

Descoberta de cerâmica com traços guarani levanta novas hipóteses sobre história indígena no RS

Cerâmica antiga descoberta na região das Missões pode revelar mais sobre história indígena Uma descoberta arqueológica no centro de São Luiz Gonzaga, na Região das Missões, pode mudar o que se sabe sobre a presença indígena no Rio Grande do Sul. Foi em um terreno particular que arqueólogos encontraram uma cerâmica antiga com características únicas, que levantam novas hipóteses sobre a cultura dos povos indígenas. A peça, uma pequena iapepó — panela usada para preparar alimentos — chamou a atenção dos especialistas por um detalhe. Segundo a arqueóloga Raquel Rech, a decoração angular é típica da cerâmica guarani, mas o aplique em forma de serpente é um traço comum na região do Alto Xingu, na Amazônia. “Esse aplique serpentiforme ele é muito conhecido na região amazônica, lá pelo Alto Xingu, mas aqui nas bandas não se tem conhecimento ainda”, afirma. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Iapepó, peça de cerâmica encontrada em São Luiz Gonzaga Reprodução/ RBS TV A cerâmica foi encontrada a cerca de 60 a 70 centímetros de profundidade, em um terreno próximo à praça central da cidade, onde existia a antiga redução jesuítica de São Luiz Gonzaga. A dona do terreno, Nilda Griep Chaparini, comprou o local para abrir um comércio. "Jamais imaginava que tudo isso, que ia encontrar tantos objetos, tanta coisa aqui", conta. Agora, é necessário um estudo de datação para determinar se a peça foi produzida localmente ou trazida de outra região. De acordo com a arqueóloga Raquel, a peça pode ter cerca de dois mil anos. Isso se alinha ao período em que os guaranis começaram a chegar ao Sul do Brasil, em diferentes levas migratórias, segundo a pesquisadora. Terreno onde foi encontrada uma iapepó, peça de cerâmica encontrada em São Luiz Gonzaga Reprodução/ RBS TV LEIA TAMBÉM: Justiça absolve vereador por discriminação após falas contra trabalhadores baianos Condomínio médio em bairro mais caro de Porto Alegre custa quase um salário mínimo Fábrica de embutidos que funcionava em anexo de oficina mecânica é interditada Para o secretário de Turismo e Cultura de São Luiz Gonzaga, Leandro da Silva Grings, a descoberta é uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre a história local. “Com esse material a gente pode classificar, ter uma noção de tudo o que a gente tem aqui em São Luiz Gonzaga”, comenta. Além da iapepó, a escavação revelou quase 700 fragmentos de cerâmicas, telhas e utensílios domésticos, alguns do período pré-missioneiro e outros já influenciados pela presença dos padres jesuítas. Todo o material é medido, pesado e registrado digitalmente, seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Fragmentos de cerâmicas, telhas e utensílios domésticos, encontrados em São Luiz Gonzaga Reprodução/ RBS TV VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Oportunidade: confira as 112 vagas de emprego em Petrolina, Salgueiro e Araripina

Oportunidade: confira as 112 vagas de emprego em Petrolina, Salgueiro e Araripina

As vagas são disponibilizadas diariamente pela Agência do Trabalho de Pernambuco. Divulgação / SDE A Agência de Trabalho de Pernambuco divulgou as vagas de emprego disponibilizadas para os municípios de Petrolina e Araripina , no Sertão de Pernambuco, nesta quarta-feira (27). As oportunidades são atualizadas diariamente pelo g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Sedepe através da internet. O atendimento na agência Petrolina é na Agência de Trabalho, que funciona no Expresso Cidadão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp. :Baixe o app do g1 para ver notícias de Petrolina e Região em tempo real e de graça Mercado de Trabalho: economista dá dicas de finanças para quem não tem renda fixa Leia também: Agência do Trabalho em Petrolina funciona no Expresso Cidadão Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 e (87) 9 9180-4065 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871 - 8467 Vagas Disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 - 8381 Vagas disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Além de Karol Rosalin, veja casos de influenciadoras e modelos que vivenciaram imprevistos durante fotos

Além de Karol Rosalin, veja casos de influenciadoras e modelos que vivenciaram imprevistos durante fotos

A influenciadora Karol Rosalin protagonizou recentemente um episódio que chamou atenção na internet. Durante um ensaio fotográfico de biquíni em meio à neve de Bariloche, na Argentina, sob temperaturas de –5 °C, ela perdeu a sensibilidade na região dos glúteos e precisou ser hospitalizada com sintomas de hipotermia localizada. Aos detalhes: Musa do Flamengo relata golpe após pagar R$ 3 mil por camiseta com autógrafos falsos Confira: Influenciadora apontada como affair de Henri Castelli vende biquíni para humorista em praia naturista e história viraliza O caso viralizou rapidamente, reacendendo discussões sobre os riscos envolvidos em produções extremas em nome da estética ou do engajamento. Karol Rosalin Divulgação CO Assessoria Outro incidente que ganhou repercussão foi o de uma criadora de conteúdo russa Mariana Vasiuc, que se machucou ao tentar reproduzir o desafio do TikTok conhecido como Nicki Minaj Stiletto Challenge, uma coreografia que exige equilíbrio sobre salto-agulha apoiado em superfícies instáveis. A tentativa terminou com uma queda grave e fratura na coluna, evidenciando os perigos de seguir tendências virais sem as devidas precauções. Initial plugin text A brasileira Ravena Hanniely também passou por uma situação delicada durante um ensaio em Sierra Nevada, na Espanha. Assim como Karol, ela enfrentou condições climáticas extremas e acabou com congelamento localizado, sendo socorrida após relatar perda de sensibilidade na pele. Ravena Hanniely Divulgação CO Assessoria Já a australiana Ashy Bines foi criticada por um vídeo em que aparece inclinada para fora de um carro em movimento, sem cinto de segurança. O conteúdo, publicado no TikTok, foi considerado perigoso por especialistas em segurança viária e levantou alertas sobre a normalização de comportamentos de risco em nome da viralização. Ashy Bines Reprodução TikTok Nem mesmo modelos veteranas estão imunes a esse tipo de situação. Em entrevista recente, Gisele Bündchen relembrou um episódio dos anos 1990 em que quase caiu de um iceberg durante uma sessão de fotos na Islândia. A top model explicou que, se tivesse escorregado para a água gelada, teria poucos segundos de sobrevivência, um episódio que ilustra como a pressão por registros impressionantes pode ultrapassar o bom senso, mesmo em produções profissionais. Gisele Bündchen Getty Images

Cavalo-marinho-pigmeu: conheça o minúsculo peixe que engana predadores e desafia a ciência com suas bizarras adaptações

Cavalo-marinho-pigmeu: conheça o minúsculo peixe que engana predadores e desafia a ciência com suas bizarras adaptações

O cavalo-marinho-pigmeu é um peixe de 2,5 cm de comprimento que vive entre corais no Pacífico. Os corais, em forma de leque e nodosos, são venenosos, mas o pequeno cavalo-marinho consegue enrolar a cauda em um galho com segurança para se alimentar de pequenos animais que passam por perto. Do vinil aos tabuleiros: estudo explica por que a Geração Z está ressuscitando a década de 1990 Leitura por prazer despenca nos EUA: estudo aponta queda de 40% em duas décadas Algumas espécies são rosadas, outras amarelas, cada uma combinando perfeitamente com a espécie de coral em que habita. O cavalo-marinho também possui protuberâncias no corpo que reproduzem o tamanho e o espaçamento dos corais. Diferentemente do focinho típico da espécie, o cavalo-marinho-pigmeu apresenta um focinho de pug, que se assemelha a mais uma protuberância de coral. Por mimetizar tão bem os corais, consegue se esconder de predadores. Além disso, como é imune ao veneno das estruturas onde vive — cada pedaço de coral abriga pólipos que matam presas disparando arpões venenosos —, o animal ganha uma espécie de escudo protetor. Uma biologia fora do comum Os cavalos-marinhos-pigmeus também invertem os papéis sexuais tradicionais. Após o acasalamento, a fêmea deposita os ovos fertilizados no corpo do macho, que carrega os embriões. Enquanto um cavalo-marinho macho típico possui uma bolsa na cauda, nos pigmeus a bolsa incubadora se assemelha a um útero, crescendo dentro da cavidade corporal, próximo aos rins e intestinos. O macho nutre os filhotes com um órgão especial, semelhante a uma placenta, e, quando eclodem, eles saem por uma pequena fenda e nadam para longe. Para compreender como evoluíram, cientistas chineses e alemães sequenciaram o genoma do cavalo-marinho-pigmeu pela primeira vez. “Eles são simplesmente muito estranhos e interessantes, e precisam de explicação”, disse Axel Meyer, biólogo evolucionista da Universidade de Konstanz, na Alemanha, autor do estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Meyer e colegas compararam o DNA de cavalos-marinhos-pigmeus com outras espécies, estimando que se separaram dos cavalos-marinhos comuns há cerca de 18 milhões de anos. Algumas mutações alteraram letras genéticas únicas, provocando mudanças sutis em proteínas, incluindo as do sistema nervoso. Segundo os pesquisadores, isso pode explicar a imunidade ao veneno dos corais. Além disso, genes antigos podem ter aprendido novas funções, permitindo a formação dos nódulos exclusivos do cavalo-marinho-pigmeu, ativando genes normalmente restritos a órgãos como cérebro, olhos e rins. Outro aspecto surpreendente foi a perda de DNA: 438 genes inteiros desapareceram, 635 perderam função e 5.135 tiveram seus interruptores genéticos desativados. Essas perdas moldaram características únicas, como o focinho arredondado, e podem ter contribuído para a forma radical de gravidez masculina, evitando que o sistema imunológico atacasse os embriões. Apesar de muitas perdas no sistema imunológico, os cavalos-marinhos-pigmeus não parecem mais vulneráveis a doenças, possivelmente graças às moléculas protetoras dos corais. Cristian Cañestro, geneticista da Universidade de Barcelona, destacou que “as perdas genéticas são comuns na evolução, mas os cavalos-marinhos-pigmeus mostram que elas podem gerar inovações adaptativas”. No entanto, essa especialização criou vulnerabilidades. Dependentes dos corais, estão ameaçados pelas mudanças climáticas. Uma espécie foi classificada como criticamente em perigo. “A pesquisa revela uma ironia cruel”, observa Richard Smith, biólogo marinho independente. “As características que garantiram sucesso evolutivo agora se tornaram sua maior fragilidade.”

Condenado na Máfia do ISS em SP, ex-auditor vive em Portugal e pode cumprir pena fora do Brasil

Condenado na Máfia do ISS em SP, ex-auditor vive em Portugal e pode cumprir pena fora do Brasil

Prédio em Lisboa em que o ex-auditor fiscal Fábio Camargo Remesso Reprodução O ex-auditor fiscal Fábio Camargo Remesso, condenado por integrar a chamada Máfia do ISS em São Paulo, vive hoje em liberdade em Portugal enquanto aguarda análise sobre a possibilidade de ele cumprir a sua pena no país europeu. Ele foi condenado a seis anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação transitou em julgado, ou seja, não é mais passível de recursos por parte da sua defesa. Documentos judiciais relativos ao caso, a que a GloboNews teve acesso, apontam que Remesso poderá cumprir pena fora do Brasil após Portugal negar a sua extradição. O trecho de um despacho do juiz Carlos Alberto Corrêa de Almeida Oliveira, da 25ª Vara Criminal de São Paulo, de 12 junho deste ano, diz: "Tendo em vista que o pedido de extradição do réu FABIO CAMARGO REMESSO foi declarado inadmissível pela República de Portugal, em razão dele ser também nacional português, havendo possibilidade de execução da pena em solo Português, oficie-se o Coordenador Geral de Cooperação Jurídica Internacional em Penal da DRCI, Dr. Rodrigo Carnevale, solicitando instruções para requerimento de execução da pena do réu em Portugal". O DRCI, sigla citada na decisão do juiz, é um órgão de cooperação jurídica internacional em matéria penal vinculado ao Ministério da Justiça do Brasil. Remesso vive em liberdade em Portugal há cerca de dez meses, uma vez que a sua prisão, em outubro de 2024, durou horas, segundo fontes do Ministério Público Estadual. Até ter notícia da decisão de junho, a expectativa de promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec) era a de que Remesso pudesse ser extraditado para o Brasil e cumprisse a sua pena por aqui. Remesso era um dos personagens centrais da Máfia do ISS que atuou na Prefeitura de São Paulo, segundo o Ministério Público Estadual. Fachada do prédio em que o ex-auditor fiscal de SP Fábio Camargo Remesso está morando em Lisboa, Portugal Reprodução O que diz o ex-auditor O advogado Santiago Schunck, defensor do ex-auditor fiscal Fábio Camargo Remesso, disse à GloboNews que há um habeas corpus em favor de seu cliente que deve ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal nas próximas semanas. De acordo com o advogado, há "uma ausência de razoabilidade" no peso da pena imposta ao seu cliente. Isso porque, diz Schunck, um corréu do mesmo processo acusado de cometer 11 condutas ilícitas diferentes relacionadas à lavagem de dinheiro recebeu uma sentença de quatro anos, que acabou substituída por uma pena restritiva de direitos. "Ao meu cliente, a quem se atribui uma única dessas condutas, foi imposto o regime fechado. Não faz sentido." Ainda segundo o advogado do ex-auditor fiscal, paralelamente a essa tentativa de atenuar a pena no STF, resta ao seu cliente, do ponto de vista processual, aguardar os trâmites necessários para que ele possa cumprir a pena em Portugal. "Não cabe a extradição de um nacional português, que é o caso dele. Mas não há mais a possibilidade de questionar essa pena caso se inicie a fase de execução lá em Portugal." Máfia do ISS Justiça manda prender 3 condenados por lavagem de dinheiro da máfia do ISS A Máfia do ISS foi desbaratada em outubro de 2013, durante a gestão Fernando Haddad, após investigações do Ministério Público e da Controladoria Geral da Prefeitura de São Paulo indicarem que o grupo teria desviado cerca de R$ 500 milhões no recolhimento do imposto pago por construtoras para obter o “Habite-se” e regularizar seus empreendimentos. A máfia operou pelo menos entre 2005 e 2012 e mais de 400 empreendimentos foram liberados com o pagamento de propina. O esquema foi descoberto após uma investigação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), do MP-SP, e da Controladoria-Geral do Município. Segundo a investigação, o grupo dava descontos na cobrança do ISS e ficava com boa parte do dinheiro, passando em alguns casos cerca de 10% do total do imposto devido aos cofres públicos. O foco do desvio na arrecadação de tributos eram prédios residenciais e comerciais de alto padrão, com custo de construção superior a R$ 50 milhões. Toda a operação, segundo o MP, era comandada por servidores ligados à Subsecretaria da Receita, da Secretaria de Finanças. O Gedec é o mesmo grupo de promotores de Justiça que apura atualmente o esquema de desvio de créditos do ICMS, escândalo revelado pela Operação Ícaro, que levou à cadeia, entre outros suspeitos, o empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma.

Efeito ChatGPT: universidades nos EUA buscam métodos antigos para ensinar; entenda

Efeito ChatGPT: universidades nos EUA buscam métodos antigos para ensinar; entenda

“Lembro-me do momento em que percebi que minha abordagem para o uso da inteligência artificial pelos alunos não estava funcionando”, afirmou Clay Shirky, vice-reitor da universidade de Nova York (NYU), em um artigo para o NYT. Leitura por prazer despenca nos EUA: estudo aponta queda de 40% em duas décadas Do vinil aos tabuleiros: estudo explica por que a Geração Z está ressuscitando a década de 1990 No início de uma reunião no campus da NYU em Abu Dhabi, no outono passado, um professor de filosofia, de braços cruzados, contou que havia tentado uma das estratégias sugeridas pela minha equipe — conversar com seus alunos sobre como a IA poderia interferir na aprendizagem — e que não havia funcionado. Seus alunos ouviram educadamente e, mesmo assim, muitos usaram a IA para escrever seus trabalhos. Ele enfatizou que "mesmo os bons alunos", aqueles que chegavam às aulas querendo discutir as leituras, estavam usando a IA para evitar o trabalho fora da sala. Esse era um tema recorrente, ouvido por professores de diversas disciplinas ao final do semestre; até mesmo alunos que demonstravam interesse pelo conteúdo não se esforçavam mais para formular suas próprias ideias. Nossa estratégia de IA presumia que incentivar o uso engajado dessas ferramentas — sugerindo que os alunos gerassem testes práticos para autoavaliação, explorassem novas ideias ou solicitassem feedback — os convenceria a abandonar o uso preguiçoso. Mas não foi isso que aconteceu. Não podemos simplesmente reformular as tarefas para evitar o uso superficial da IA. Se você pedir aos alunos que usem a IA, mas critiquem o que ela produz, eles podem gerar a crítica com a própria ferramenta. Se fornecer tutores de IA para orientação, ainda assim poderão recorrer a respostas prontas. E os detectores de plágio são pouco confiáveis, tanto em falsos positivos quanto em detectar edições sutis. Aprender envolve mudanças na memória de longo prazo, o correlato biológico do que fazemos em sala de aula. Agora que a maior parte do esforço mental vinculado à escrita se tornou opcional, precisamos de novas maneiras de exigir o trabalho necessário à aprendizagem. Isso implica abandonar tarefas para casa e adotar provas orais, redações em sala, horas de atendimento obrigatórias e avaliações que exijam demonstração de conhecimento em tempo real. A mudança já está ocorrendo: o Wall Street Journal noticiou aumento nas vendas de livros didáticos no último ano letivo. Tanto alunos quanto professores são céticos. Uma docente descreveu a nova dependência do trabalho em sala como "dar aulas no ensino médio". Mas essas estratégias não significam perda de rigor; representam um retorno a um modelo mais antigo e relacional do ensino superior. Um olhar histórico sobre a avaliação acadêmica Falar, ouvir e ler fazem parte da cultura acadêmica desde o início, mas tarefas escritas como redações e trabalhos de pesquisa não. Nas primeiras universidades, fundadas em cidades europeias há cerca de mil anos, os livros eram escassos, a tipografia inexistente, e a educação se organizava em torno da instrução oral e exames. As palavras lecture (palestra), lecturer (palestrante) e lectern (púlpito) derivam do verbo latino lego, "ler". Na universidade medieval, as palestras envolviam professores lendo para os alunos um livro, às vezes o único disponível. Alguns alunos escreviam o que ouviam; outros apenas escutavam. Em 1355, a Faculdade de Artes da Universidade de Paris proibiu professores de ler lentamente, permitindo que os alunos copiassem literalmente suas palavras. Traços dessa antiga cultura ainda existem em programas de doutorado, com provas orais e defesas de teses. Cambridge e Oxford só adotaram provas escritas significativamente nos séculos XVIII e XIX. Nos EUA, a ênfase na escrita dos alunos só se difundiu no final do século XIX, influenciada pelas universidades de pesquisa alemãs, e tornou-se ainda mais exigente após a Segunda Guerra Mundial. Isso demonstra que nossas práticas atuais em relação à escrita não fazem parte de uma tradição imutável. A definição do que é escrito ou oral mudou ao longo dos anos. Agora, diante da IA, a escrita original para casa cede lugar a um modelo mais interativo entre aluno e professor. Professores estão retomando estratégias antigas: diálogo socrático, perguntas e respostas, avaliações autênticas, horários de atendimento obrigatórios e provas supervisionadas, até mesmo em salas sem internet. O objetivo é garantir que os alunos demonstrem conhecimento internalizado, e não apenas reproduzam textos gerados por IA. O desafio é a escala. Em turmas grandes, a conversação direta é inviável. Avaliações presenciais supervisionadas, provas orais e sessões com assistentes de ensino podem ser alternativas, e estudos sobre provas orais em larga escala já estão sendo publicados. Apesar do incômodo inicial para alunos e professores, essas estratégias visam preservar o esforço mental essencial à aprendizagem. Para a geração que cresceu usando IA, escrever sem assistência tecnológica é um desafio, mas necessário. Um aluno resumiu bem a sensação: "É como se quisessem que a gente falhasse". O objetivo não é o fracasso dos estudantes, mas evitar que falhem na aprendizagem. Recortar e colar respostas não gera conhecimento; métodos que exigem esforço mental precisam ser reintroduzidos. A chegada do ChatGPT mostrou que certos tipos de escrita serão desvalorizados, mas a educação universitária permanece focada na formação de identidade, não apenas na transferência de informações. Nos próximos anos, métodos antigos como provas orais e livros azuis conviverão com aprendizagem ativa e avaliação autêntica. Esse retorno a um estilo mais coloquial e improvisado promete tornar o ensino superior mais interpessoal, restaurando o senso de comunidade nas universidades.

Mistério desvendado? Após mais de 60 anos, mergulhador encontra pistas sobre família desaparecida nos EUA em 1958

Mistério desvendado? Após mais de 60 anos, mergulhador encontra pistas sobre família desaparecida nos EUA em 1958

O mistério da família Martin, que desapareceu sem deixar rastros em 1958, pode ter chegado ao fim. Depois de mais de seis décadas de incertezas, um mergulhador fez uma descoberta impactante que pode encerrar um dos casos não resolvidos mais duradouros do estado de Oregon, nos Estados Unidos. Vídeo: penhasco desmorona e levanta nuvem de poeira na França Desespero: mulher escreve pedido de socorro com o próprio sangue e é resgatada após 30 horas presa em quarto na China O enigma começou em 7 de dezembro de 1958, quando Kenneth Martin, de 54 anos, Barbara Martin, de 48, e suas três filhas, de 11, 13 e 14 anos, saíram de Portland em sua caminhonete Ford Country Squire. O plano era simples: um passeio até o parque nacional Columbia River Gorge para aproveitar o ar livre antes da chegada do Natal. No entanto, o que prometia ser um dia de diversão virou um pesadelo — e eles nunca mais voltaram para casa. Apesar de terem sido vistos pela última vez abastecendo o carro e fazendo uma parada em um bar da região, a família desapareceu logo em seguida. Semanas depois, a angústia aumentou ainda mais quando os corpos das duas filhas mais novas, Susan e Virginia, foram encontrados no rio Columbia. Porém, Kenneth, Barbara e a filha mais velha, Barbie, continuaram desaparecidos, e o caso se transformou em um mistério que atravessou gerações e chamou a atenção da imprensa mundial. Expectativa Agora, a perseverança do mergulhador Archer Mayo foi fundamental para descobrir o que pode ser a verdade sobre o caso. Após anos de investigação e buscas, Mayo localizou o que acreditava ser a caminhonete da família submersa a cerca de 15 metros de profundidade no rio Columbia, perto de Cascade Locks. Em março de 2025, a descoberta foi confirmada e partes do veículo, como o chassi e o motor, foram recuperadas para análise forense. Ao lado dos destroços da caminhonete, foram encontrados objetos pessoais que davam um indício arrepiante: uma câmera, brinquedos e uma arma de fogo. Mistério desvendado? Após mais de 60 anos, mergulhador encontra pistas sobre família desaparecida nos EUA em 1958 Reprodução/Wikimedia O caso tomou um rumo definitivo quando Mayo, frustrado porque os socorristas contratados pela polícia local haviam conseguido retirar apenas parte do veículo, voltou ao local para novas explorações. Depois de meses de burocracia e de realizar cerca de 60 mergulhos, conseguiu recuperar a carroceria da caminhonete, que estava de cabeça para baixo e submersa a 18 metros de profundidade. Em agosto deste ano, o mergulhador fez a descoberta mais crucial do caso. No interior do veículo, submerso e cheio de destroços, ele recuperou restos humanos que se acredita pertencerem aos membros desaparecidos da família Martin que até então não haviam sido encontrados. — Sinto que os trouxe de volta para se reunirem com suas famílias — declarou Mayo: — Esse era o sonho. Embora a polícia do condado de Hood River tenha evitado confirmar ou negar as descobertas do mergulhador, o achado dos restos humanos dentro do veículo e dos objetos pessoais trouxe uma luz de esperança para o encerramento desse doloroso capítulo. A família Martin, perdida no tempo e nas águas, parece finalmente ter sido encontrada graças à determinação de um persistente explorador solitário.

Noivado de Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez desafiam costumes na Arábia Saudita; entenda

Noivado de Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez desafiam costumes na Arábia Saudita; entenda

O casal formado por Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez, que acaba de anunciar seu noivado, ilustra uma abertura em duas velocidades na Arábia Saudita, onde a convivência fora do casamento é tolerada para estrangeiros, mas ainda é impensável para os locais. Embora a lei deste reino conservador, que abriga os lugares mais sagrados do islã, proíba formalmente relações extraconjugais, sua aplicação tem sido flexibilizada nos últimos anos, segundo especialistas. Cristiano Ronaldo: jogador é ovacionado por torcida em Hong Kong, onde Messi foi vaiado Leia também: relembre a trajetória de amor de Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez, noivos após nove anos Atualmente, casais estrangeiros podem viver juntos ou compartilhar quartos de hotel sem serem casados, e jovens sauditas das grandes cidades podem se encontrar livremente em locais públicos mistos, depois de décadas de estrita separação entre os sexos nesses mesmos espaços. A chegada, em janeiro de 2023, da estrela portuguesa e de sua namorada hispano-argentina — mãe de dois dos filhos do jogador — à Arábia Saudita gerou críticas de alguns internautas, que desaprovaram o fato de o casal não estar casado. O anúncio do noivado, no início de agosto, com a publicação de uma foto do anel avaliado em vários milhões de dólares, reacendeu o debate sobre a vida do casal em concubinato. Apesar das críticas, o casal continuou a exibir seu estilo de vida ostentoso e glamoroso no Instagram, onde o pentacampeão do Bola de Ouro é a personalidade mais seguida do mundo, com 662 milhões de seguidores, e na Netflix, onde Georgina é protagonista da docussérie "Soy Georgina". 'Mais flexibilidade e pragmatismo' "Como pôde a terra das duas mesquitas sagradas aceitar essa impureza por dois anos?", questionou Raad Mohammed no X. Comentários críticos como esse, no entanto, foram rapidamente abafados por uma avalanche de felicitações, enquanto a mídia saudita finge não ver. Os tempos mudaram em um reino onde 70% dos sauditas têm menos de 35 anos, uma evolução que, segundo Sebastian Sons, do think tank alemão CARPO, "se insere dentro de um quadro mais amplo de transformação social na Arábia Saudita". "Embora a regras conservadoras permaneçam, hoje elas são menos dominantes e aplicadas com mais flexibilidade e pragmatismo", acrescenta o especialista à AFP. A rica monarquia do Golfo decidiu, em 2016, reduzir drasticamente o poder de sua temida polícia religiosa, que até então aplicava rigorosamente a lei islâmica. E embora o concubinato continue sendo tabu, foram abolidas as leis que obrigavam a separação de sexos em locais públicos. Desde 2019, numerosos jovens sauditas das grandes cidades podem aparecer em público em pares, em cafés e restaurantes, onde antes havia entrada separada para homens e para famílias. Sob a liderança do príncipe herdeiro e dirigente de fato do reino, Mohamed bin Salmán, o ambicioso plano de reformas Visão 2030 pretende abrir o país e diversificar a economia, ainda fortemente dependente do petróleo. Nesse contexto, já é permitida a presença de turistas não muçulmanos e, desde 2018, mulheres podem legalmente dirigir. 'Embaixador ideal' Junto às estações balneárias luxuosas, foram criados bairros dedicados ao entretenimento, enquanto os petrodólares atraem estrelas internacionais e grandes eventos esportivos para o país. E Cristiano Ronaldo é o coração dessa estratégia. Desde sua chegada, no início de 2023, diversos jogadores de maior ou menor renome se juntaram à Saudi Pro League, e a Arábia Saudita conseguiu garantir a organização da Copa do Mundo de 2034. "Cristiano Ronaldo adquiriu um papel preponderante no futebol saudita, sendo visto tanto como modelo quanto como um embaixador ideal do ambicioso projeto governamental de colocar a Arábia Saudita no mapa mundial do futebol", afirma Sons. Nesse contexto, não é estranho que a convivência do casal seja tolerada, nem que os excessos de Cristiano Ronaldo com a camisa do Al Nassr sejam perdoados. Em fevereiro de 2024, o atacante foi suspenso por um jogo por ter se tocado diante do público, que cantava o nome de seu grande rival, o argentino Lionel Messi. Pequenos deslizes que, ainda assim, não impediram a estrela portuguesa de renovar seu contrato com o Al Nassr até 2027.

Premier League domina convocações da seleção brasileira no ciclo pós-Copa do Mundo

Premier League domina convocações da seleção brasileira no ciclo pós-Copa do Mundo

O técnico Carlo Ancelotti anunciou, nesta segunda-feira, a lista de 25 jogadores que vão defender a seleção brasileira nos duelos contra Chile e Bolívia, nos dias 4 e 9 de setembro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A principal novidade é o retorno do meia Lucas Paquetá, após ser absolvido do caso de apostas esportivas. Ancelotti diz que mudanças em convocação são para 'conhecer novos jogadores'; saiba quem ficou fora, mas segue no radar Sem Neymar e com Lucas Paquetá, Ancelotti convoca seleção brasileira para Eliminatórias A seleção atravessa um ciclo de renovação desde a queda para a Croácia, nos pênaltis, nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. De lá para cá, o protagonismo da Premier League nas convocações do time nacional tornou-se evidente. Entre 2023 e 2025, dos 283 atletas chamados, 106 atuam ou atuaram na liga inglesa, consolidando a competição como principal celeiro da base do Brasil no período. Nenhuma outra liga chegou perto desse número. A renovação também se reflete no perfil dos atletas chamados: 74 jogadores diferentes vestiram a camisa amarela desde 2023, sendo 38 estreantes absolutos. É dessa geração que saem nomes como Endrick, Estevão, Vítor Roque e João Pedro, todos vistos como símbolos da transição para o futuro. Endrick, em especial, ganhou projeção internacional após marcar gols decisivos nos amistosos contra Inglaterra e Espanha, além de figurar na lista de Dorival Júnior para a Copa América de 2024. A presença maciça de jogadores da liga inglesa ganhou força também pelo perfil dos treinadores que passaram pela seleção no ciclo. Foram quatro nomes em três anos: Ramon Menezes, Fernando Diniz, Dorival Júnior e Carlo Ancelotti. — A maioria absoluta dos melhores de cada país está na Inglaterra. Os demais, querem seguir para lá — explica Thiago Freitas, CMO da Roc Nation, agência que gerencia as carreiras de Vinicius Jr, Endrick, Paquetá e Martinelli. Consolidação e renovação O ciclo pós-Copa escancarou uma característica central do futebol brasileiro no cenário internacional: o equilíbrio entre a manutenção de atletas já estabelecidos e a aposta em novas promessas. O zagueiro Marquinhos esteve em todas as 12 listas de convocação desde 2023. Vinicius Jr, por sua vez, só ficou de fora de uma. Outros nomes como Bruno Guimarães, Rodrygo, Ederson e Alisson se consolidaram como pilares, enquanto jovens como Estevão e Endrick passaram a ser vistos como protagonistas para o futuro imediato. Top 10 mais convocados Marquinhos (PSG) – 12 Vinicius Jr (Real Madrid) – 11 Bruno Guimarães (Newcastle) – 11 Ederson (Manchester City) – 9 Danilo (Juventus/Flamengo) – 9 Rodrygo (Real Madrid) – 9 Alisson (Liverpool) – 8 Gabriel Magalhães (Arsenal) – 8 Bento (Athletico-PR/Al-Nassr) – 7 Martinelli (Arsenal) – 7

'Recurso secreto' da Apple pode indicar se seu telefone está sendo espionado; conheça

'Recurso secreto' da Apple pode indicar se seu telefone está sendo espionado; conheça

A Apple tem um recurso pouco conhecido de segurança, descrito por especialistas como um "código secreto", capaz de indicar se alguém está espionando conversas privadas no iMessage. Cada bate-papo no aplicativo gera um código exclusivo, semelhante a uma impressão digital. Se o usuário e o contato virem o mesmo código, significa que a troca de mensagens está segura e totalmente criptografada. iPhone 17 vem aí: Apple marca data de lançamento; saiba quando e conheça as novidades do modelo iPhone: descubra sete recursos ocultos no aplicativo Notas, como escaneamento, gravação de áudio e IA Caso os códigos não coincidam, pode ser sinal de interceptação dos textos ou, em situações menos graves, apenas de que o contato trocou de celular ou reinstalou o aplicativo. Segundo o Daily Mail, para simplificar o processo, a Apple lançou o recurso Verificação de Chave de Contato, disponível em Ajustes, dentro do ID Apple. A ferramenta exibe um código de verificação que pode ser comparado entre os usuários do iMessage. Se os códigos forem iguais, é possível marcar o contato como verificado, salvando a informação diretamente no contato da pessoa em seu aparelho. "Quando você verifica manualmente um contato, a Verificação de Chave de Contato do iMessage confirma que o código salvo corresponde ao fornecido pelos servidores do iMessage e notifica caso haja alguma alteração", explicou a Apple. Galerias Relacionadas A empresa reforça que as mensagens no iMessage já contam com criptografia de ponta a ponta, impedindo que terceiros, inclusive a própria Apple, tenham acesso ao conteúdo durante a transmissão. A novidade amplia essa proteção, garantindo que o usuário esteja, de fato, se comunicando apenas com quem deseja. Para usar a função, é necessário ativá-la em Ajustes > clique no nome do usuário > Verificação de Chave de Contato. Também é possível confirmar contatos manualmente, por meio do campo “código de verificação” nos detalhes da conversa ou no cartão de contato. Outra alternativa é compartilhar um Código de Verificação Público, que pode ser publicado em redes sociais sem risco de exposição de dados pessoais. Quando o código confere, um sinal de verificação aparece ao lado do nome do contato no iMessage. Se não houver correspondência, o aviso não aparece, e a recomendação é confirmar novamente o código ou checar se a conversa está ocorrendo com a pessoa correta.

Sol mortal: estudo mostra que calor extremo acelera envelhecimento

Sol mortal: estudo mostra que calor extremo acelera envelhecimento

Viver em meio a ondas de calor extremas pode acelerar o envelhecimento, aponta pesquisa publicada nesta segunda-feira (25). Cientistas analisaram 15 anos de dados de saúde de quase 25 mil adultos em Taiwan e descobriram que dois anos de exposição a ondas de calor podem acelerar o chamado envelhecimento biológico em oito a 12 dias extras. Termômetro do planeta: novo estudo revela mudanças abruptas e irreversíveis na Antártida Homem de Tollund: enforcado há mais de 2 mil anos, múmia revela como a Idade do Ferro se conectava ao mundo espiritual Pode parecer pouco, mas o efeito se acumula ao longo do tempo, afirma Cui Guo, professora assistente da Universidade de Hong Kong e líder do estudo, publicado no periódico Nature Climate Change. "Esse pequeno número realmente importa", disse ela. "Este estudo analisou apenas dois anos de exposição, mas sabemos que as ondas de calor já ocorrem há décadas." O calor extremo e suas consequências A pesquisa surge em um momento em que as mudanças climáticas impulsionadas pelo homem tornam as ondas de calor mais intensas e duradouras. A costa oeste dos Estados Unidos sofre com temperaturas sufocantes, enquanto o Irã enfrenta calor escaldante. Recordes recentes também foram registrados na Europa, Japão e Coreia. Na França, a segunda onda de calor do verão provocou debate sobre o uso do ar-condicionado. Em 2024, o ano mais quente já registrado, a mudança climática foi responsável por 41 dias extras de calor extremo no mundo, segundo análise da World Weather Attribution. O estudo identificou grupos mais vulneráveis a um envelhecimento acelerado devido ao calor. Idosos que já enfrentaram muitas ondas de calor podem envelhecer mais rápido do que jovens expostos às mesmas condições, explicou o Dr. Guo. Fatores como viver sem ar-condicionado ou trabalhar ao ar livre podem aumentar significativamente a taxa de envelhecimento. Ele alerta que isso não significa perder dias de vida literalmente; trata-se de mudanças mensuráveis nos marcadores biológicos do envelhecimento, e não no calendário. Medindo o impacto do calor O estudo definiu ondas de calor como períodos de pelo menos dois dias consecutivos de temperaturas anormalmente altas ou momentos em que autoridades emitiam alertas de calor, considerando também a soma da exposição de cada pessoa. Os pesquisadores compararam a idade biológica — que mede a saúde de pulmões, fígado e células — com a idade cronológica dos participantes. Para isso, usaram 12 biomarcadores de saúde, levando em conta fatores individuais que afetam o envelhecimento, como exercícios, tabagismo e doenças preexistentes. "A maioria dos países enfrenta o envelhecimento populacional", disse o Dr. Guo. "Como o envelhecimento biológico está ligado a mortes e muitas doenças, acelerá-lo pode indicar sérios problemas de saúde." Taiwan, Itália, Espanha e Hong Kong estão entre as populações mais envelhecidas do mundo. Nos Estados Unidos, espera-se que quase um quarto da população tenha 65 anos ou mais até 2050. Pesquisas anteriores reforçam os achados. Um estudo com 3.600 idosos nos EUA revelou que viver a 32°C por ao menos 140 dias ao ano pode causar até 14 meses de envelhecimento adicional. Diferentemente do estudo taiwanês, a pesquisa americana não considerou fatores individuais como tabagismo. "Esses fatores têm grande impacto na saúde e precisam ser levados em conta para analisar corretamente os efeitos do calor", destacou Kristie Ebi, professora da Universidade de Washington, que não participou de nenhum dos estudos. Ao longo de 15 anos, populações podem se aclimatar a temperaturas mais altas, criando estratégias para lidar com o calor. Os autores do estudo de Taiwan sugerem que um aumento moderado no número de residências com ar-condicionado correlaciona-se à redução do envelhecimento causado pelo calor. "Os resultados podem orientar intervenções de saúde pública", disse a Dra. Ebi. Em Oregon, por exemplo, o financiamento do Medicaid permite a compra de ar-condicionado para pessoas com problemas de saúde agravados pelo calor. No entanto, ela alerta que aparelhos não são solução ideal, pois consomem energia e podem contribuir para o aquecimento global. O calor extremo ainda aumenta outros riscos à saúde, como a piora da qualidade do ar e o risco de incêndios florestais, secas e tempestades. "As pessoas muitas vezes não percebem que o calor mata ou tem consequências graves à saúde", disse a Dra. Ebi. "Esse tem sido um desafio persistente."

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: veja como o projeto mexe no bolso de cada classe social

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: veja como o projeto mexe no bolso de cada classe social

As medidas de compensação do projeto de lei (PL) que amplia a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) até quem ganha R$ 5 mil por mês — na mira da Câmara, onde parte dos parlamentares já se articula para desidratá-las — se baseiam no aumento da cobrança de quem ganha mais, mas quem mais sentirá no bolso a conta é o grupo de 0,2% dos brasileiros (pouco mais de 200 mil pessoas) de maior renda. Isenção do IR: Governo busca articulação conjunta na Câmara e Senado para evitar desidratação projeto Revisão de benefícios fiscais precisa unir governo e oposição, diz Motta: Tema ‘exige grande esforço institucional’ Para boa parte das pessoas, inclusive aquelas que podem ser considerados de classe média alta ou alta, pouco mudará, como mostra a análise das mudanças para cinco grupos diferentes de contribuintes, descritas a seguir pelo GLOBO. Segundo estimativas do economista Guilherme Klein Martins, professor da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e pesquisador do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), da USP, as alíquotas efetivas (a taxa percentual do quanto do rendimento total é pago de IRPF) de quem está no grupo dos 5% de maior renda, mas fora do topo do 1%, já está muito perto de 10%. IR: taxas mínimas para o topo Criação O Globo A taxa mínima de 10% de IRPF para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil por ano, é a principal medida de compensação proposta pelo Ministério da Fazenda no PL. Para quem já paga 10% ou mais, nada mudará. No seleto grupo do 0,1% mais rico, formado por pouco mais de 100 mil brasileiros, o rendimento médio mensal é de R$ 392 mil, segundo cálculos dos pesquisadores do Made, com dados da Receita Federal. E pagam em média 7,4% de IRPF. No grupo de 0,01%, essa média cai para 3%, estima Klein. Após suspensão da Crefisa: Banco Mercantil vai ‘herdar’ novos beneficiários do INSS — É muito absurda a alíquota efetiva dos super-ricos no Brasil. É muito baixa — disse o pesquisador, ressaltando que além de criar um rombo fiscal, a desidratação das medidas de compensação aumentaria a desigualdade de renda. — Olhando friamente para os números, aumentaria a desigualdade. Trabalhador com carteira e salário de até R$ 5 mil ao mês Trabalhador que ganha até R$ 5 mil Criação O Globo Os trabalhadores com carteira assinada e salário de até R$ 5 mil ao mês ficarão isentos do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), conforme o PL proposto pelo governo. Hoje, está isento quem ganha até R$ 3,036 mil ao mês (o equivalente a dois salários mínimos). Quem ganha de R$ 3,036 mil a R$ 3,533 mil ao mês paga alíquota de 7,5% (com dedução de R$ 182,16, para garantir que quem ganha R$ 3,037 mil siga isento). Após tarifaço de Trump: preço da manga cai mais de 20% na prévia da inflação de agosto Esse percentual vai subindo conforme as faixas de rendimento até alcançar 27,5%, acima de R$ 5,830,85 mil (com dedução de R$ 908,73). A alíquota efetiva (a taxa percentual do quanto do rendimento total é pago de IRPF) é menor, porque considera as deduções (que reduzem o valor total sobre o qual a alíquota nominal incidirá) e eventuais rendimentos isentos ou com tributação específica. Trabalhadores com carteira com salário de R$ 5 mil a R$ 7,35 mil ao mês Salário de R$ 5 mil a R$ 7.350 por mês Criação O Globo Na proposta em discussão na Câmara, haverá uma tabela específica para quem ganha de R$ 5 mil a R$ 7,35 mil ao mês. As alíquotas serão progressivas, subindo aos poucos conforme a renda aumenta, e haverá uma dedução automática, para evitar que quem ganha pouco acima de R$ 5 mil ao mês pague IRPF e, portanto, acabe com um salário líquido abaixo do limite da isenção. Entenda: Justiça derruba decisão do Cade e mantém em vigor a Moratória da Soja Com isso, quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil ao mês pagará menos IRPF do que hoje. Profissionais liberais com carteira e salário acima de R$ 50 mil ao mês Profissionais liberais com carteira e salário acima de R$ 5 mil ao mês Criação O Globo Dentistas, arquitetos, advogados e outros profissionais liberais com carteira assinada e salário superior a R$ 50 mil ao mês seguirão com a atual alíquota de 27,5% de IRPF descontada em folha. Apenas estará sujeito à cobrança do IRPF mínimo quem ganha acima de R$ 50 mil ao mês e tem alíquota efetiva abaixo da nova tabela da alíquota mínima. Para quem ganha de R$ 50 mil a R$ 100 mil por mês (de R$ 600 mil a R$ 1,2 milhão por ano), a alíquota mínima subirá aos poucos até chegar a 10%, na faixa superior. Os brasileiros que pagam a maior alíquota efetiva são os que têm renda média de R$ 29,685 mil ao mês, com quase 12% de IRPF — ou seja, para eles, nada mudará. iPhone 17 vem aí: Apple marca data de lançamento; saiba quando e conheça as novidades do modelo A partir dessa faixa de renda, a taxa efetiva vai caindo, segundo os cálculos de Klein. O grupo que está no 0,1% de maior renda do país ganha em média R$ 392,582 mil por mês e paga alíquota efetiva de 7,4%. Esses brasileiros passarão a pagar o mínimo de 10%, com aumento de tributação. Profissionais liberais com rendimento superior a R$ 50 mil ao mês e que trabalham como pessoa jurídica Profissionais liberais com rendimento superior a R$ 50 mil ao mês e que trabalham como pessoa jurídica Criação O Globo Tomemos como exemplo um profissional liberal que atua por meio de uma empresa, prestando serviços — é o caso de um médico que tenha seu consultório, um engenheiro que tenha uma consultoria ou um arquiteto com seu escritório —, e tenha rendimento mensal de R$ 55 mil. A empresa recolhe Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) por alíquotas que variam conforme a faixa de faturamento e seguirá dessa forma. Para as empresas do Simples, nada muda. A remuneração desse profissional, sócio-proprietário da empresa, é paga por meio de dividendos, ou seja, a distribuição dos lucros da firma. Hoje, esse tipo de rendimento é isento de IRPF. Para saber se pagará IRPF mínimo, o profissional deverá calcular sua alíquota efetiva, incluindo no cálculo todos os seus rendimentos, até os dividendos. IR: Centrão e direita terão que dizer que não querem que ricos paguem imposto Na hipótese de toda a renda do profissional vir de dividendos, ele hoje paga zero de IRPF; na nova regra, pagará a alíquota mínima conforme a nova tabela — para renda anual de R$ 660 mil, abaixo de 2,5%. Quem receber mais de R$ 50 mil ao mês em dividendos pagará IRPF na fonte, de 10%, que poderá ser eventualmente restituído, após a declaração anual de ajuste, caso a alíquota efetiva fique acima da que deveria conforme a nova tabela. Profissionais que têm rendimento maior que R$ 50 mil combinando salário de carteira assinada e empresa Profissionais que têm rendimento maior que R$ 50 mil combinando salário de carteira assinada e empresa Criação O Globo Nesse caso, também vale a soma de todos os rendimentos, calculando a alíquota efetiva. O total, considerando o rendimento recebido de carteira assinada — sobre o qual continuará incidindo a alíquota de 27,5% recolhida em folha — e demais rendimentos, será tributado pela nova regra se exceder os R$ 600 mil anuais. Se, ao fazer a declaração de ajuste, a alíquota efetiva, que considerará o IRPF retido na fonte, ficar acima de 10%, nada mudará para esse profissional.

'O Último Azul' é distopia que vai além do incômodo e encanta com cenas poéticas; g1 já viu

'O Último Azul' é distopia que vai além do incômodo e encanta com cenas poéticas; g1 já viu

Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em cena de 'O último azul' Guilhermo Garza/Desvia Um olhar pessimista, mas paradoxalmente bonito conduz o novo filme do pernambucano Gabriel Mascaro. Com estreia nesta quinta-feira (28) nos cinemas, “O Último Azul” é uma distopia que encanta ao associar liberdade com pequenos prazeres da vida. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, o longa reafirma o interesse do cineasta em cutucar feridas sociais. Após abordar a estupidez sexista em “Boi Neon” (2015) e a contradição fundamentalista em “Divino Amor” (2019), ele agora debocha da incoerência do etarismo e tira sarro do sistema capitalista. “O Último Azul” conta a história de Tereza (Denise Weinberg), mulher de 77 anos que trabalha como faxineira em uma indústria frigorífica de jacarés, na região amazônica. Ela leva uma vida simples e pacata, mas é convocada para uma colônia habitacional de idosos. Criada pelo governo, essa colônia funciona como uma limpeza geracional. A lei determina que todos os idosos com mais de 80 anos devem ficar exilados ali até a morte — para não atrapalhar o trabalho do restante da população. Mas uma mudança legislativa transforma a idade mínima do exílio para 75 anos, e Tereza fica com os dias contados. É quando ela decide realizar seu sonho de voar de avião, antes que seja tarde demais. Denise Weinberg em cena do filme 'O Último Azul' Divulgação A protagonista inicia, então, uma jornada visceral de experiências. Ao cruzar os rios da região, ela encontra o caracol baba-azul, bicho que solta uma gosma azulada neon. Dizem que uma gota dessa é capaz de revelar o futuro de qualquer um que a pingue nos olhos. Esse tom místico da história rende diálogos potentes que nos levam a reflexões como livre-arbítrio, vitalidade e poder. As cenas do baba-azul também dão a entender que a gosma revela o que a pessoa reprime sobre si — seja a sensação de invalidez por envelhecer, ou um desejo de participar de apostas. Tudo isso é embalado por cenas hipnotizantes. Assinada por Guillermo Garza, a fotografia do filme faz jus às maravilhas do cenário amazonense, com enquadramentos belíssimos. Vemos isso até mesmo em momentos grotescos, como uma brutal luta entre peixinhos — talvez, a cena mais poética do filme. "O Último Azul" também sabe bem como compor cenário, ao inserir elementos como cartazes de um governo que maquia o autoritarismo, além de paredes pichadas com “idoso não é mercadoria” e “devolvam meu avô”. Denise Weinberg em cena do filme 'O Último Azul' Divulgação Os roteiristas Gabriel Mascaro e Tibério Azul constroem a história de forma cativante. O público é fisgado do início ao fim. Enquanto tenta voar de avião, Tereza começa a procurar sua própria autonomia. Redescobre pequenos prazeres da vida, que aqui surgem como sinônimo de liberdade. Além de Tereza, outros personagens chamam a atenção. O barqueiro Cadu (Rodrigo Santoro) paga de machão, mas esconde um homem sensível e apaixonado. Ludemir (Adalino) é dono de uma pequena aeronave ilegal, mas não consegue decolar nela. E Roberta (Miriam Socarrás) é uma vendedora de Bíblias digitais que não crê no livro sagrado. A relação entre Tereza e Roberta proporciona algumas das cenas mais interessantes. Divertidas, as personagens são uma afronta ao etarismo e aos estereótipos do que é ser idoso e, sobretudo, uma mulher idosa na sociedade capitalista. Fica até difícil não shippar as personagens. As atrizes Denise Weinberg e Miriam Socarrás em 'O Último Azul' Divulgação Denise está excelente como Tereza, protagonista cheia de caras e bocas. Sem dúvida, a atriz é um dos maiores triunfos do filme. Socarrás também arrasa como a risonha e misteriosa Roberta, enquanto Rodrigo mantém o talento de sempre. Com tantos acertos, é fácil compreender o porquê “O Último Azul” venceu o Urso de Prata e, agora, tenta uma vaga no Oscar 2026. Criativa, a produção provoca reflexões sobre o futuro, a partir de um retrato incômodo da atualidade. Mais do que pensar no envelhecimento enquanto assistimos ao longa, pensamos no sentido da vida. É como pingar nos olhos a baba azul de um caracol. Cartela resenha crítica g1 g1 Filme brasileiro 'O Último Azul' conquista Urso de Prata no Festival de Berlim