Acidente de ônibus na Sérvia deixa dois mortos e 80 feridos

Acidente de ônibus na Sérvia deixa dois mortos e 80 feridos

Pelo menos duas pessoas morreram e 80 ficaram feridas após um ônibus que transportava trabalhadores de uma fábrica sair da pista e capotar no noroeste da Sérvia, informou o governo. O acidente ocorreu em uma rodovia que conecta a cidade de Sremska Mitrovica à localidade de Jarak, cerca de 60 quilômetros a oeste da capital, Belgrado. O Ministério do Interior indicou que ainda não se sabe a causa pela qual o veículo saiu da pista. Imagens divulgadas pela polícia mostram o ônibus capotado em uma vala. Os 80 feridos foram levados para hospitais, mas nenhuma informação sobre o seu estado de saúde foi divulgada. AFP

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Pelo menos duas pessoas morreram e 80 ficaram feridas após um ônibus que transportava trabalhadores de uma fábrica sair da pista e capotar no noroeste da Sérvia, informou o governo. O acidente ocorreu em uma rodovia que conecta a cidade de Sremska Mitrovica à localidade de Jarak, cerca de 60 quilômetros a oeste da capital, Belgrado. O Ministério do Interior indicou que ainda não se sabe a causa pela qual o veículo saiu da pista. Imagens divulgadas pela polícia mostram o ônibus capotado em uma vala. Os 80 feridos foram levados para hospitais, mas nenhuma informação sobre o seu estado de saúde foi divulgada. AFP

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Pelo menos duas pessoas morreram e 80 ficaram feridas após um ônibus que transportava trabalhadores de uma fábrica sair da pista e capotar no noroeste da Sérvia, informou o governo. O acidente ocorreu em uma rodovia que conecta a cidade de Sremska Mitrovica à localidade de Jarak, cerca de 60 quilômetros a oeste da capital, Belgrado. O Ministério do Interior indicou que ainda não se sabe a causa pela qual o veículo saiu da pista. Imagens divulgadas pela polícia mostram o ônibus capotado em uma vala. Os 80 feridos foram levados para hospitais, mas nenhuma informação sobre o seu estado de saúde foi divulgada. AFP

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Pelo menos duas pessoas morreram e 80 ficaram feridas após um ônibus que transportava trabalhadores de uma fábrica sair da pista e capotar no noroeste da Sérvia, informou o governo. O acidente ocorreu em uma rodovia que conecta a cidade de Sremska Mitrovica à localidade de Jarak, cerca de 60 quilômetros a oeste da capital, Belgrado. O Ministério do Interior indicou que ainda não se sabe a causa pela qual o veículo saiu da pista. Imagens divulgadas pela polícia mostram o ônibus capotado em uma vala. Os 80 feridos foram levados para hospitais, mas nenhuma informação sobre o seu estado de saúde foi divulgada. AFP

Fim de Vale Tudo, shows e feiras: veja o que fazer em Campo Grande no fim de semana

Fim de Vale Tudo, shows e feiras: veja o que fazer em Campo Grande no fim de semana

Quem matou Odete Roitman? TV Globo Quem, onde, quando, o que e por quê. Hoje será desvendado quem matou Odete Roitman no último capítulo de Vale Tudo transmitido ao vivo pela TV Morena. Os eventos serão, nesta sexta-feira (17), em shoppings de Campo Grande e Dourados. Além da exibição do capítulo, o fim de semana está repleto de atrações para todos os gostos. Tem sertanejo com a festa Curral 67, festa Amanut, além de clima de Halloween na edição especial da festa Clímax e para quem é fã de música eletrônica tem o festival Sunshine Campão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp A programação infantil também segue agitada em outubro, mês das crianças. Entre os destaques estão o espetáculo no Teatro Prosa, o concurso de cabelo maluco na Feira Bosque da Paz e o show dos Bolofofos no Palácio Popular da Cultura. Quem matou Odete Roitman? Jornalistas do g1 dão seus palpites sobre suspeitos Sexta-feira (17 de outubro) Transmissão do capítulo final de Vale Tudo Mistério revelado: “Quem matou Odete Roitman?” será desvendado nesta sexta-feira na praça de alimentação do Shopping Norte Sul Plaza. A TV Morena fará a transmissão ao vivo, com distribuição de brindes. Horário: 19h30 Local: Praça de Alimentação, Shopping Norte Sul Plaza Entrada: gratuita Transmissão do capítulo final de Vale Tudo em Dourados Pra quem é de Dourados, vai poder acompanhar no Avenida Center. Horário: 19h30 Local: Avenida Marcelino Pires, 3600, Jardim Paulista. Entrada: gratuita Projeto SOBREVIVER – Ato Poético Idealizado pela atriz Estefânia Bueno, esse ato poético integra a criação da peça Carne Viva, que trata de opressão de gênero, feminicídio e resistência feminina. Todas as mulheres que quiserem participar com relatos estão convidadas. Horário: 19h30 Local: Ateliê Cênico – Rua Joaquim Murtinho, 2204 Entrada: gratuita Espetáculo “Quem a Mim Nomeou o Mundo?” A coreógrafa Maria Fernanda Figueiró apresenta duas sessões de dança sobre normas de gênero, com audiodescrição e intérpretes de Libras. Horários: 16h e 19h Local: Sesc Teatro Prosa – Rua Anhanduí, 200 Entrada: gratuita Pink Floyd Tribute com Pulse A banda Pulse fará um show de quatro horas com homenagem ao Pink Floyd. Horário: 20h Local: Blues Bar – Rua 15 de Novembro, 1186 Entrada: a partir de R$ 30 Caio Martins em “Segredos Revelados” Comédia e mágica se misturam no espetáculo do humorista e ilusionista Caio Martins. Horário: 20h Local: Café Mostarda – Av. Afonso Pena, 3952 Entrada: a partir de R$ 60 Show “Som que Sou” com Niny dy Castro Niny Dy Castro mostra seu primeiro EP solo e releituras de composições de Vinil Moraes, Vitor Maia e Cris Haicais. Horário: 21h Local: Buteco do Miau – Av. José Nogueira Vieira, 1303 Entrada: a partir de R$ 15 Renata Brás em “A Ciumenta” Monólogo sobre ciúmes com nuances de ficção e realidade, em uma atmosfera intimista. Horário: 20h Local: Teatro Dom Bosco Entrada: a partir de R$ 60 (meia-entrada) O Baile Todo – Funk Anos 2000 e + A CapivaS Cervejaria recebe os DJs TGB e Damasio com funk dos anos 2000 e ritmos nostálgicos. Horário: a partir de 20h Local: CapivaS Cervejaria – Rua Pedro Celestino, 1079 Entrada: gratuita Sábado (18 de outubro) Espetáculo Infantil “Atravessando Lugares” A Cia Mano a Mana, de São Paulo, apresenta número circense interativo para crianças e adultos. Horário: 16h Local: Sesc Teatro Prosa – Rua Anhanduí, 200 Entrada: gratuita Ensaio aberto da peça “Carne Viva” Durante o ensaio, o público poderá intervir na construção da peça com tema de gênero, feminicídio e resistência. Horário: 18h Local: Ateliê Cênico – Rua Joaquim Murtinho, 2204 Entrada: gratuita A Fantástica Bebeteca do Edu Brincante Voltado para bebês e crianças até 6 anos, com leitura, música e histórias. Horário: 10h Local: Casa de Ensaio – Rua Visconde de Taunay, 203 Entrada: gratuita MORDIDA convida Alien Sputnik O projeto MORDIDA aposta no rock alternativo com show da banda Alien Sputnik e DJs Letz e Blckxhrt. Horário: 21h Local: Vexame Bar – Rua Calógeras, 3100 Entrada: gratuita Festa LOVE Festa de house music na Chácara Fontoura com DJs Peagaa, Nathalia Albuquerque, Cegonha e Tommy Menegazzo. Horário: 16h às 23h30 Local: Chácara Fontoura Entrada: a partir de R$ 140 Festa Clímax – Edição Noite Sangrenta Edição especial de Halloween com fliperama, DJs e ritmos como pop, eletrônico e funk. Horário: 23h Local: Mirante Stage – Rua Dr. Zerbini, 53 Entrada: a partir de R$ 15 Festa AMANUT Club Edição voltada à música eletrônica, reunindo DJs de house, bass e techno. Horário: 23h Local: Kafofo – Rua Dr. Temístocles, 112 Entrada: R$ 20 Sunshine Campão Festival Festival com três palcos dedicados a trance, techno e reggae, com nomes como Chronica, Pillotti, Guerra e Heavy Drop. Horário: a partir de 18h Local: Avenida Zilá Corrêa Machado, 7044 Entrada: a partir de R$ 120 Curral 67 com Loubet e Patrícia & Adriana Festa sertaneja celebra 1 ano com Loubet e as duplas Patrícia & Adriana e Sócrates & Matheus. Haverá estrutura gastronômica e clima familiar. Horário: 20h Local: Gran Murano Buffet – Av. Mato Grosso, 5046 Entrada: a partir de R$ 90 Show dos Bolofofos Espetáculo musical para crianças, com criaturas lúdicas e interativas. Crianças de até 2 anos não pagam; de 3 a 12 anos pagam meia. Horário: 16h Local: Palácio Popular da Cultura Entrada: a partir de R$ 50 (meia‑entrada) Domingo (19 de outubro) Feira do Bosque da Paz Na edição de outubro, a feira terá atividades lúdicas para crianças, incluindo concurso de cabelo maluco. Horário: 9h às 15h Local: Praça do Bosque da Paz Entrada: gratuita Ensaio aberto da peça “Carne Viva” O público pode participar da construção da peça durante o ensaio aberto de Carne Viva. Horário: 18h Local: Ateliê Cênico – Rua Joaquim Murtinho, 2204 Entrada: gratuita Mostra Cerrado Abierto de Danças Contemporâneas Evento nacional com artistas das cinco regiões, apresentando performances, oficinas e debates. Na abertura haverá “Errar.Efeito” e DJ Carla Ferraz diretamente do Rio de Janeiro. Horário: a partir de 15h Local: Plataforma Cultural Entrada: gratuita Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) Títulos exibidos na 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo chegam ao streaming neste mês. Plataformas como Itaú Cultural Play, Sesc Digital e SPCine Play disponibilizam, por tempo ou visualizações limitados, filmes que exploram temas como memória, arte, espiritualidade e resistência. Veja, a seguir, títulos para assistir sem sair de casa. Itaú Cultural Play De 29 e 30/10 Amelia Toledo - Lembrar de Não Esquecer Idem. Brasil, 2025. Dir: Hélio Goldsztejn. 82 min. Narra a vida e obra da artista que transformou sua casa em um ateliê. Trabalhou desenhando joias, esculturas e experimentando diversos materiais. Foi professora no Mackenzie e na FAAP e integrou a equipe da Universidade de Brasília. Em 1964, mudou-se para Portugal por conta do golpe militar. Depoimentos de amigos, artistas e familiares ajudam a recontar a história de Amelia Toledo (1926-2017). Dias 27, às 21h50 (Reserva Cultural 2); e 28, às 13h45 (Espaço Petrobras de Cinema 2) Sesc Digital A partir de 23/10, limitado a 500 views Depois, a Névoa Después, la Niebla. Argentina, 2024. Dir.: Martín Sappia. Com: Pablo Limarzi, Carolina Baitella e Ana Ruiz. 114. Livre César vive enclausurado no trabalho em uma fábrica de produtos químicos há mais de 20 anos. Ele recebe uma carta de sua irmã avisando que vendeu o terreno da família nas montanhas, então ele decide abandonar o emprego e partir até a região para encontrar o lugar onde passou a infância. Dias 17, às 21h30 (IMS Paulista); 19, às 13h (Reserva Cultural 1); 21, às 19h (Biblioteca Roberto Santos); e 22, às 19h (CCSP – Sala Paulo Emílio) SPCine Play Disponíveis a partir de 16/10 e limitados a 500 views Madre Vera Mother Vera. Reino Unido, 2024. Dir.: Cécile Embleton, Alys Tomlinson. 94 min Vera optou por uma vida religiosa e, depois de duas décadas vivendo em um mosteiro ortodoxo na Bielorrúsia, ela revisita o caminho que percorreu, marcado pela dependência. Dias 20, às 19h30 (Espaço Petrobras de Cinema 4); 24, às 14h (Cinesala); e 29, às 16h25 (Playarte Marabá 1) A Memória do Cheiro das Coisas The Scent of Things Remembered. Portugal/Brasil, 2025. Dir: António Ferreira. Com: José Martins, Mina Andala, Pedro Lamas. 96 min. 12 anos Armênio é um ex-combatente da Guerra Colonial Portuguesa de mais de 80 anos que vive em um lar para idosos. Ali, ele conhece Hermínia, uma jovem mulher negra que se torna sua cuidadora e com quem cria laços de amizade. Diferente das demais obras dessa lista, o filme de António Ferreira estará disponível somente a partir do dia 21/10. Dias 19, às 17h30 (Espaço Petrobras de Cinema 2); 20, às 15h20 (Reserva Cultural 1); e 24, às 17h (CCSP – Sala Paulo Emílio) Nova '78 Idem. Reino Unido/Portugal, 2025. Dir.: Rodrigo Areias e Aaron Brookner O fio condutor do documentário são as imagens inéditas da Nova Convention, um evento de três dias que aconteceu em Nova York nos anos 1970 e reuniu grandes ícones como Patti Smith, Frank Zappa e Laurie Anderson. A convenção foi um marco cultural e um testemunho da força da liberdade criativa. O material gravado pelo cineasta Howard Brookner foi considerado perdido por décadas, mas foi recuperado pelos diretores. Dias 18, às 17h50 (Reserva Cultural 1); 24, às 18h50 (Espaço Petrobras de Cinema 2); e 25, às 17h10 (IMS Paulista) O Último Beat The Beat Bomb. Argentina/Itália, 2022. Dir.: Ferdinando Vicentini Orgnani. 83 min Narra a amizade e colaboração entre um cineasta e o poeta Lawrence Ferlinghetti (1919-2021). Mais que editor da Geração Beat, Ferlinghetti tinha uma visão política e cultural rigorosa. O documentário ecoa sua voz contra o complexo militar-industrial. Ferlinghetti acreditava na força das palavras para enfrentar tempos apocalípticos. Dias 18, às 19h30 (Reserva Cultural 1); e 19, às 17h45 (Espaço Petrobras de Cinema 3) R. Roussil - A Liberdade da Imaginação R. Roussil, Le Cul par Terre. Canadá, 2025. Dir.: Maxime-Claude L’Écuyer. 77 min Busca reavivar o legado de Robert Roussil (1925-2013), escultor e pintor que marcou a história da arte de Quebec. Utiliza imagens de arquivos e entrevistas concedidas pelo artista durante sua carreira. O documentário percorre sua trajetória no exílio na França e revela esculturas dele ainda visíveis em Montreal. Dias 18, às 20h (Espaço Petrobras de Cinema 3); e 20 às 15h (Reserva Cultural 2)

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Amigo de vítima diz que ataque a tiros no RJ teria sido anunciado dias antes

Amigo de vítima diz que ataque a tiros no RJ teria sido anunciado dias antes

YURI EIRAS FOLHAPRESS O ataque a tiros que deixou duas pessoas mortas e uma ferida, debaixo de um viaduto em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (17), teria sido avisado dias antes por suspeitos, segundo um dos homens que costuma dormir no local. A Polícia Civil não confirma a informação. A Delegacia de Homicídios da capital investiga a autoria e motivação do crime. O grupo passava as noites sob o viaduto do metrô de Irajá, ao lado da estação. Os disparos aconteceram na madrugada desta sexta. Três pessoas foram atingidas. Segundo o homem ouvido pela Folha sob anonimato, as vítimas eram conhecidas como Fábio, Pará e Bahia, também chamado de Baiano. Bahia não teve nome confirmado pela polícia. As vítimas ainda não foram identificadas, segundo a Polícia Civil. Na manhã desta sexta, uma comerciante de café e bolos mostrava à cliente o furo em uma vasilha plástica que, segundo ela, teria sido atingida por tiros no momento do ataque. Ela estava arrumando o ponto e teria dado uma rápida saída no momento dos tiros. O homem em situação de rua ouvido pela reportagem repousava durante a manhã em um colchão ao lado da marca de sangue de uma das vítimas. Ele afirmou que não estava no local no momento dos tiros, mas que costuma dormir sob o viaduto. Ele passou a noite na casa de um familiar. Cada um dos homens dorme ao lado de uma das pilastras do viaduto. Há noites em que o grupo passa de oito pessoas. Os nomes de alguns deles estão em inscrições nas paredes. Dias antes do ataque, segundo o homem ouvido pela reportagem, suspeitos passaram no local e deram o recado de que iam "pegá-los dentro ou fora" da comunidade. Ele não soube informar a data, nem quem eram ou de onde eram os homens. Comerciantes locais afirmam que uma disputa entre facções entre Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro tem causado tiroteios constantes na área. O homem disse que não vai mais dormir no local a partir da próxima noite. Afirmou que possui curso técnico em eletrônica e faz consertos de aparelhos de som, geladeira e lavadora. Dorme nas ruas de Irajá há cinco anos e tem familiares em bairros da zona norte. Seu amigo Bahia também consertava aparelhos, segundo ele, e era um bom mecânico. Ele disse considerar o ataque uma covardia. Bahia, ou Baiano, era, entre as vítimas, o mais conhecido da região. Comerciantes e amigos afirmaram que ele dormia nas ruas há alguns anos, mas tinha familiares na região e prestava serviços de cabeleireiro e mecânico em uma borracharia ao lado da estação de metrô. Bahia tinha dificuldades de locomoção e usava uma bengala. Ele era ajudado com alimentação e roupas por comerciantes da vizinhança, e participava de atividades culturais que aconteciam sob o viaduto. O metrô de Irajá passa pela avenida Martin Luther King Júnior, via movimentada da zona norte que, nesta altura, tem pequenas comunidades à esquerda e à direita —Rio D'Ouro e Malvina. Um dos comerciantes, que pediu para não ser identificado, tem um bar em frente à estação de metrô e costumava fechar às 4h, mesmo em dias úteis. Desde a semana passada, tem encerrado expediente antes das 2h por causa dos tiros.

Amigo de vítima diz que ataque a tiros no RJ teria sido anunciado dias antes

Amigo de vítima diz que ataque a tiros no RJ teria sido anunciado dias antes

YURI EIRAS FOLHAPRESS O ataque a tiros que deixou duas pessoas mortas e uma ferida, debaixo de um viaduto em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (17), teria sido avisado dias antes por suspeitos, segundo um dos homens que costuma dormir no local. A Polícia Civil não confirma a informação. A Delegacia de Homicídios da capital investiga a autoria e motivação do crime. O grupo passava as noites sob o viaduto do metrô de Irajá, ao lado da estação. Os disparos aconteceram na madrugada desta sexta. Três pessoas foram atingidas. Segundo o homem ouvido pela Folha sob anonimato, as vítimas eram conhecidas como Fábio, Pará e Bahia, também chamado de Baiano. Bahia não teve nome confirmado pela polícia. As vítimas ainda não foram identificadas, segundo a Polícia Civil. Na manhã desta sexta, uma comerciante de café e bolos mostrava à cliente o furo em uma vasilha plástica que, segundo ela, teria sido atingida por tiros no momento do ataque. Ela estava arrumando o ponto e teria dado uma rápida saída no momento dos tiros. O homem em situação de rua ouvido pela reportagem repousava durante a manhã em um colchão ao lado da marca de sangue de uma das vítimas. Ele afirmou que não estava no local no momento dos tiros, mas que costuma dormir sob o viaduto. Ele passou a noite na casa de um familiar. Cada um dos homens dorme ao lado de uma das pilastras do viaduto. Há noites em que o grupo passa de oito pessoas. Os nomes de alguns deles estão em inscrições nas paredes. Dias antes do ataque, segundo o homem ouvido pela reportagem, suspeitos passaram no local e deram o recado de que iam "pegá-los dentro ou fora" da comunidade. Ele não soube informar a data, nem quem eram ou de onde eram os homens. Comerciantes locais afirmam que uma disputa entre facções entre Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro tem causado tiroteios constantes na área. O homem disse que não vai mais dormir no local a partir da próxima noite. Afirmou que possui curso técnico em eletrônica e faz consertos de aparelhos de som, geladeira e lavadora. Dorme nas ruas de Irajá há cinco anos e tem familiares em bairros da zona norte. Seu amigo Bahia também consertava aparelhos, segundo ele, e era um bom mecânico. Ele disse considerar o ataque uma covardia. Bahia, ou Baiano, era, entre as vítimas, o mais conhecido da região. Comerciantes e amigos afirmaram que ele dormia nas ruas há alguns anos, mas tinha familiares na região e prestava serviços de cabeleireiro e mecânico em uma borracharia ao lado da estação de metrô. Bahia tinha dificuldades de locomoção e usava uma bengala. Ele era ajudado com alimentação e roupas por comerciantes da vizinhança, e participava de atividades culturais que aconteciam sob o viaduto. O metrô de Irajá passa pela avenida Martin Luther King Júnior, via movimentada da zona norte que, nesta altura, tem pequenas comunidades à esquerda e à direita —Rio D'Ouro e Malvina. Um dos comerciantes, que pediu para não ser identificado, tem um bar em frente à estação de metrô e costumava fechar às 4h, mesmo em dias úteis. Desde a semana passada, tem encerrado expediente antes das 2h por causa dos tiros.

Amigo de vítima diz que ataque a tiros no RJ teria sido anunciado dias antes

Amigo de vítima diz que ataque a tiros no RJ teria sido anunciado dias antes

YURI EIRAS FOLHAPRESS O ataque a tiros que deixou duas pessoas mortas e uma ferida, debaixo de um viaduto em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (17), teria sido avisado dias antes por suspeitos, segundo um dos homens que costuma dormir no local. A Polícia Civil não confirma a informação. A Delegacia de Homicídios da capital investiga a autoria e motivação do crime. O grupo passava as noites sob o viaduto do metrô de Irajá, ao lado da estação. Os disparos aconteceram na madrugada desta sexta. Três pessoas foram atingidas. Segundo o homem ouvido pela Folha sob anonimato, as vítimas eram conhecidas como Fábio, Pará e Bahia, também chamado de Baiano. Bahia não teve nome confirmado pela polícia. As vítimas ainda não foram identificadas, segundo a Polícia Civil. Na manhã desta sexta, uma comerciante de café e bolos mostrava à cliente o furo em uma vasilha plástica que, segundo ela, teria sido atingida por tiros no momento do ataque. Ela estava arrumando o ponto e teria dado uma rápida saída no momento dos tiros. O homem em situação de rua ouvido pela reportagem repousava durante a manhã em um colchão ao lado da marca de sangue de uma das vítimas. Ele afirmou que não estava no local no momento dos tiros, mas que costuma dormir sob o viaduto. Ele passou a noite na casa de um familiar. Cada um dos homens dorme ao lado de uma das pilastras do viaduto. Há noites em que o grupo passa de oito pessoas. Os nomes de alguns deles estão em inscrições nas paredes. Dias antes do ataque, segundo o homem ouvido pela reportagem, suspeitos passaram no local e deram o recado de que iam "pegá-los dentro ou fora" da comunidade. Ele não soube informar a data, nem quem eram ou de onde eram os homens. Comerciantes locais afirmam que uma disputa entre facções entre Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro tem causado tiroteios constantes na área. O homem disse que não vai mais dormir no local a partir da próxima noite. Afirmou que possui curso técnico em eletrônica e faz consertos de aparelhos de som, geladeira e lavadora. Dorme nas ruas de Irajá há cinco anos e tem familiares em bairros da zona norte. Seu amigo Bahia também consertava aparelhos, segundo ele, e era um bom mecânico. Ele disse considerar o ataque uma covardia. Bahia, ou Baiano, era, entre as vítimas, o mais conhecido da região. Comerciantes e amigos afirmaram que ele dormia nas ruas há alguns anos, mas tinha familiares na região e prestava serviços de cabeleireiro e mecânico em uma borracharia ao lado da estação de metrô. Bahia tinha dificuldades de locomoção e usava uma bengala. Ele era ajudado com alimentação e roupas por comerciantes da vizinhança, e participava de atividades culturais que aconteciam sob o viaduto. O metrô de Irajá passa pela avenida Martin Luther King Júnior, via movimentada da zona norte que, nesta altura, tem pequenas comunidades à esquerda e à direita —Rio D'Ouro e Malvina. Um dos comerciantes, que pediu para não ser identificado, tem um bar em frente à estação de metrô e costumava fechar às 4h, mesmo em dias úteis. Desde a semana passada, tem encerrado expediente antes das 2h por causa dos tiros.