Trump diz que se encontrará com líder norte-coreano ‘algum dia’

Trump diz que se encontrará com líder norte-coreano ‘algum dia’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (25) que "em algum momento" se encontrará com Kim Jong-un, o líder norte-coreano com quem teve várias reuniões presenciais em seu primeiro mandato. "Algum dia eu o verei", disse Trump a repórteres quando questionado se encontraria Kim novamente, antes da visita do novo presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, à Casa Branca. "Nós nos encontraremos em algum momento", acrescentou. © Agence France-Presse

Tragédia da Lagoa: como aconteceu o acidente que matou 35 pessoas em um dos cartões-postais de João Pessoa?

Tragédia da Lagoa: como aconteceu o acidente que matou 35 pessoas em um dos cartões-postais de João Pessoa?

50 anos da Tragédia da Lagoa: como aconteceu o naufrágio que matou 35 pessoas? Era o fim da tarde de um domingo, no dia 24 de agosto de 1975. Crianças e adultos embarcaram em uma balsa militar, que fazia parte das atrações da Semana do Exército, no Parque Solon de Lucena, em João Pessoa. Era o último passeio da embarcação naquele dia. Tudo corria normalmente até que a água começou a invadir o barco. A balsa, que deveria suportar até um tanque de guerra, não resistiu: afundou diante dos olhos de uma multidão e deixou 35 mortos, sendo a maioria deles, crianças. Documentos históricos e relatos de testemunhas ouvidas pelo g1 e TV Cabo Branco resgatam a história do naufrágio militar que marcou para sempre a história de um dos principais cartões-postais de João Pessoa. Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa Grace Vasconcelos/g1 O dia da Tragédia da Lagoa Era o segundo ano do governo de Ernesto Geisel, durante a ditadura militar, e as comemorações da Semana do Exército aconteciam no Parque Solon de Lucena, em João Pessoa. Entre as atrações oferecidas ao público, civis podiam embarcar em uma portada militar M-2, um tipo de balsa, para um passeio pelas águas da lagoa. O advogado Inaldo Dantas morava em uma casa na esquina do Parque Solon de Lucena, aos 14 anos. Ele chegou a passear na portada antes do acidente e lembra que os passeios aconteciam o dia todo, com os militares organizando o embarque e colocando as pessoas nos barcos. Em seguida, a portada M-2 passeava em movimento circular por toda a lagoa. No dia 24 de agosto de 1975, a portada fazia o último passeio programado, e estimava-se que mais de seis mil pessoas já haviam participado da atividade ao longo do evento. A embarcação era conduzida pelo sargento Edílio Basseto, do 7º Batalhão de Engenharia de Combate de Natal, no Rio Grande do Norte, de onde também foi trazida a embarcação militar. Foto da portada M-2, publicada dias antes da tragédia no extinto Jornal O Norte Reprodução/O Norte/Arquivo IHGP Segundo o Exército Brasileiro, no momento do naufrágio, havia entre 100 e 120 pessoas a bordo da portada. Famílias inteiras participavam da atividade na embarcação, que não contava com coletes salva-vidas e apenas um bote inflável fazia a segurança dos participantes. O mecânico aposentado João Bosco de Andrade, de 70 anos, lembra que havia muita gente na portada militar e que faltava pouco para a água entrar no barco em que ele estava, até que uma pequena onda o atingiu. Na época, ele tinha apenas 20 anos. "Eu me lembro bem que o povo começou a se afastar assim, para não se molhar, né? Eu me lembro que ela (a embarcação) levantou. Aí, quando o barco levantou, eu pulei [...] Eu lembro que teve um que disse: 'Rapaz, tem muita gente, viu?' Mas tava tudo normal, e tudo isso aconteceu em questão de segundos. Foi ligeiro mesmo", afirmou João Bosco. João Bosco conta que não houve tempo para pensar em nada. Começou a nadar, foi retirado da lagoa, colocado em uma ambulância e levado a um pronto-socorro da cidade. Perdeu as roupas e a bolsa que carregava, ficando apenas com a calça que vestia. Mutidão assistiu resgate de corpos na lagoa do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa Reprodução/O Norte/Arquivo IHGP O jornal A União relata que, imediatamente, civis e militares pularam na lagoa e iniciaram os salvamentos. Naquele dia, os mergulhadores do Exército e do Corpo de Bombeiros trabalharam durante a madrugada no resgate dos corpos. Cerca de 50 homens de unidades militares participaram da ação. A rotina da cidade também mudou depois do acidente. Nos dias seguintes, centenas de pessoas passaram a se reunir no gramado da lagoa para acompanhar o trabalho dos militares e o resgate dos corpos, mesmo quando as atividades estavam suspensas. Os carros tinham dificuldade para trafegar na região, já que, na época, o trânsito ainda ocorria no anel interno do parque. Com a repercussão do caso, as comemorações finais da Semana do Exército foram canceladas. Logo depois, também cancelaram o desfile cívico do dia 7 de setembro, nas comemorações da Independência do Brasil. Um luto de três dias foi decretado na cidade. Centenas de pessoas se reuniram no Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, após tragédia que terminou com 35 mortos Reprodução/Jornal O Norte/Arquivo IHGP Quais foram as causas do naufrágio na Lagoa de João Pessoa? O Exército Brasileiro instaurou um inquérito militar para investigar as causas do acidente. Antes mesmo da conclusão do relatório, os militares já negavam que o excesso de peso teria causado o acidente, garantiram que todas as normas de segurança foram seguidas naquele dia e que os resgates começaram imediatamente. Segundo o relatório final do inquérito, o naufrágio foi causado por um "início de pânico" nos botes dianteiros da portada, que ocasionou uma movimentação desordenada dos civis. “O grande número de vítimas deve ser creditado à existência de muitas crianças e mulheres entre os ocupantes da portada e ao pânico generalizado que se manifestou por ocasião do naufrágio”, afirmou o relatório. Relatório do inquérito militar sobre a tragédia da lagoa foi concluído em setembro de 1975 g1/Grace Vasconcelos/Arquivo Justiça Federal Dois militares ouvidos afirmaram que moças que estavam no barco dianteiro faziam "certa algazarra", foram advertidas e se calaram. Quando a portada se deslocou, novos gritos de mulher foram ouvidos, mas em tom de brincadeira. "Logo que a portada se deslocou, foram ouvidos gritos de mulher, provavelmente as mesmas moças a que nos referimos anteriormente, mas em tom de brincadeira, que de alarme, por causa dos jatos d'água que estavam entrando por cima da borda da portada, que continuou a avançar, fazendo uma curva à esquerda, bastante ampla, em torno de um chafariz existente dentro da lagoa. Logo em seguida, houve gritos e confusão generalizada nos botes dianteiros, a partir do dianteiro esquerdo", registrou o inquérito. Segundo o documento, os civis começaram a levantar dos seus lugares e a se movimentar, causando um desequilíbrio da portada. A água teria passado a entrar em grande quantidade por cima das bordas do bote esquerdo dianteiro, que encheu rapidamente e se espalhou pelos demais botes em poucos segundos. O relatório também afirma que muitas pessoas se jogaram na água. O caso não foi considerado crime militar, nem transgressão disciplinar. O inquérito concluiu também que não houve falha material, que a portada estava em boas condições e foi utilizada dentro dos limites de carga; que o condutor da embarcação tinha experiência e que não foi imprudente ou negligente em qualquer momento; e que a tripulação agiu rápido no salvamento das vítimas. O Exército Brasileiro foi procurado pela Rede Paraíba de Comunicação para conceder entrevista, mas não aceitou. Também foi solicitada uma resposta por meio de nota, mas até o momento não obtivemos retorno. Como era a embarcação que naufragou? Passeio na portada M-2 começou dois dias antes da tragédia em João Pessoa Reprodução/Jornal A União/Arquivo do IHGP A portada M-2 foi trazida de um batalhão do exército do Rio Grande do Norte. Uma foto do Jornal A União mostra que a estrutura central era retangular e tinha alguns botes auxiliares nas laterais, onde ficavam as crianças e suas famílias. Na imagem, que foi publicada no dia anterior ao acidente, é possível ver muitas crianças nos botes. No centro da portada, estavam militares e comandantes do Exército brasileiro. Veja imagem acima. O Exército afirmou que a embarcação poderia suportar até oito toneladas em água corrente, podendo dobrar o peso em água parada, e que não teria ocorrido excesso de peso no dia do acidente, já que a portada poderia suportar tanques de guerra. Bote militar que fazia a segurança dos civis na portada militar no Parque Solon de Lucena, em João Pessoa Reprodução/O Norte/Arquivo IHGP A portada M-2 também não tinha coletes salva-vidas. O extinto jornal O Norte registrou que o Comando do 1º Grupamento de Engenharia afirmou que o uso do equipamento era obrigatório apenas para embarcações civis. No caso da portada, estaria “subordinada aos manuais técnicos militares do Exército, que instruem fartamente o pessoal capacitado sobre a maneira de agir em casos de sinistro”. Durante as investigações, militares que participaram dos passeios relataram que a travessia seguiu o mesmo padrão das anteriores, sem qualquer alteração perceptível. Crianças, famílias inteiras e um sargento-herói O motorista Hermes da Fonseca e as vítimas da tragédida da lagoa marcam a página do extinto Jornal O Norte Reprodução/Jornal O Norte/Arquivo da Justiça Federal Ao todo, 35 pessoas morreram no acidente da tragédia da lagoa, no Parque Solon de Lucena. Entre os mortos estavam 20 crianças de até 12 anos e quatro adolescentes, com idades entre 13 e 17 anos. A tragédia também vitimou 11 adultos, sendo seis mulheres e cinco homens. A embarcação era conduzida pelo sargento Edílio Basseto, de 30 anos. Era o segundo ano em que ele realizava o passeio na lagoa do Parque Solon de Lucena e, segundo o inquérito militar, teria sido o responsável por escolher as pessoas que subiriam ao barco. Ele também morreu no acidente. Outros dois militares também se afogaram na lagoa, entre eles Reginaldo Calixto da Silva, que conseguiu salvar cinco pessoas e, em seguida, se afogou após perder as forças para retornar à margem. Ele estava casado há apenas 1 mês. Processo da Justiça Federal registra nomes e idades das vítimas da tragédia da lagoa Grace Vasconcelos/g1/Arquivo da Justiça Federal Estado indenizou famílias das vítimas da Tragédia da Lagoa? As ações movidas pelos familiares das vítimas só foram iniciadas na Justiça Federal três anos após o acidente. Segundo o órgão, as famílias tentaram receber indenizações do Governo Federal, mas não conseguiram e recorreram ao judiciário. A primeira ação foi movida em 1977, e outras duas foram iniciadas em 1980. As famílias entraram com processos com o objetivo de responsabilizar a União pela morte de parentes no desastre. Hermes da Fonseca, que perdeu a esposa e os três filhos, foi o primeiro a acionar a Justiça Federal, em 1977, e a União foi condenada a pagar pensões pela morte dos quatro familiares dele. Esse processo tramitou até o ano 2000, totalizando 23 anos. Além de Hermes, outras 15 famílias também recorreram à Justiça e conquistaram o direito a pensões alimentícias, além dos valores retroativos correspondentes ao período entre a data do acidente e a implantação das mensalidades. Processo judicial que indenizou famílias de vítimas da tragédia na lagoa de João Pessoa Grace Vasconcelos/g1 Segundo a Justiça Federal, o segundo processo foi arquivado em 1996, após 16 anos de tramitação, e reuniu 13 famílias. Já o terceiro teve baixa em maio de 2011, e é o mais longo, durando 31 anos. A Justiça Federal afirma que a demora processual foi causada pelo rumo que as ações tomaram: os autores principais foram substituídos por seus herdeiros em algum ponto do processo judicial, o que demanda tempo para reunir os envolvidos, realizar intimações, habilitações e manifestações das partes. Os três processos foram desarquivados em 2011, pela Comissão de Gestão Documental da Justiça Federal, por causa da sua importância histórica e em homenagem à própria história da instituição na Paraíba. Hoje, parte do processo está exposta no Memorial da Justiça Federal, na sede em João Pessoa, que tem entrada gratuita. Memorial da Justiça Federal da Paraíba preserva a história da tragédia da lagoa Grace Vasconcelos/g1 Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

Governo pode prorrogar Brasil Soberano, diz Teixeira

Governo pode prorrogar Brasil Soberano, diz Teixeira

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que, se necessário, o governo federal prorrogará a validade da Medida Provisória (MP) que criou o Programa Brasil Soberano pelo tempo que durarem as consequências das sobretaxas que o governo dos Estados Unidos (EUA) impôs à compra de alimentos brasileiros por importadores norte-americanos. “A MP tem validade de 180 dias. Seis meses [durante os quais] esses mecanismos podem ser utilizados. Evidentemente, se for preciso prorrogar [a MP], o governo brasileiro vai prorrogar”, declarou Teixeira em entrevista coletiva nesta segunda-feira (25). Notícias relacionadas: Indústria química apoia Plano Brasil Soberano e quer mais negociações. Saiba quais são as medidas do Plano Brasil Soberano. Brasil Soberano recebe elogios e sugestões de entidades industriais. Publicada no Diário Oficial da União no último dia 13, a MP nº 1.309 institui o chamado Plano Brasil Soberano – um conjunto de medidas de apoio às empresas exportadoras diretamente afetadas pela decisão do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, bem como a fornecedores e trabalhadores dessas empresas. Entre as medidas de socorro está a autorização para que os governos federal, estaduais e municipais e órgãos públicos comprem, em processo simplificado, sem a necessidade de licitação, alimentos que deixarem de ser exportados devido ao impacto das tarifas estadunidenses sobre os preços dos produtos. Inicialmente, na aquisição excepcional de gêneros alimentícios, sem licitação e estudos técnicos preliminares, o contrato de compra não deverá exceder 180 dias. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Como toda MP, o texto entrou em vigor assim que foi publicado no Diário Oficial da União , mas precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional em até 120 dias para não perder a validade. Além disso, o governo regulamentou a lista de alimentos que a administração pública poderá adquirir para abastecer escolas, hospitais e outros órgãos públicos que têm restaurantes próprios, ou mesmo para formar estoques, por meio de portaria interministerial que cita açaí, água de coco, castanha de caju, castanha do Brasil, mel, manga, pescados e uva, com a possibilidade de essa lista ser atualizada a qualquer momento. “Essa é uma medida que será monitorada cotidianamente para que saibamos como as coisas estão acontecendo e, junto com os governos estaduais e municipais, vermos a absorção desses produtos a fim de dar uma resposta rápida para que não haja perdas”, comentou Teixeira. O programa Brasil Soberano também destina R$ 30 bilhões, do Fundo Garantidor de Exportações (FGE), para uma linha de crédito destinada a ajudar os produtores que atuam em território brasileiro que deixarem de fechar negócios; altera regras do seguro de crédito à exportação e prorroga a suspensão de tributos. “A validade dessa medida é o tempo para a solução definitiva do tema imprevisto tanto para o governo, quanto para a sociedade brasileira, assegurou o ministro, confiante na aprovação da MP pelo Congresso Nacional. “Creio que o Congresso tem simpatia por essa medida que dialoga com a economia agrícola dos estados brasileiros, com o agricultor familiar e com o pequeno produtor”, comentou Teixeira, acrescentando que o próprio Congresso Nacional, ao aprovar a MP, transformando-a em lei, poderá definir um prazo de validade maior que o inicialmente estabelecido.

Primeiro-ministro da França pedirá voto de confiança em 8 de setembro

Primeiro-ministro da França pedirá voto de confiança em 8 de setembro

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, anunciou nesta segunda-feira (25) que se submeterá a um voto de confiança na Assembleia Nacional no dia 8 de setembro, em uma sessão extraordinária que busca validar seu plano de cortes para reduzir o déficit. A França deve "enfrentar" o "perigo imediato" do "superendividamento", declarou o chefe de Governo durante uma coletiva de imprensa sobre seu plano de economia orçamentária. "Este dinheiro, emprestado por centenas de bilhões, não foi usado como deveria ter sido utilizado para investir", mas sim "para despesas correntes", afirmou Bayrou, ao anunciar que solicitaria a confiança dos deputados no dia 8 de setembro. Nessa data, o líder assumirá a "responsabilidade" de sua gestão sobre a "questão central" do "controle de nossas finanças". A votação estará centrada em validar o programa de ajuste fiscal de quase 44 bilhões de euros (51 bilhões de dólares ou 277 bilhões de reais) que seu governo defende, e depois serão debatidas "cada uma das medidas deste plano de emergência". Na sua opinião, sem o "acordo" da Câmara Baixa, a ação é "impossível". Após o anúncio, tanto A França Insubmissa (LFI, esquerda radical) quanto o Partido Comunista Francês (PCF) anteciparam que votarão para "derrubar o Governo". Por outro lado, o Reagrupamento Nacional (RN, extrema direita) garantiu que também não votará a favor da confiança, e seu presidente, Jordan Bardella, previu "o fim do Governo". © Agence France-Presse

DAE anuncia rodízio de abastecimento de água para bairros atendidos pelo Rio Batalha em Bauru

DAE anuncia rodízio de abastecimento de água para bairros atendidos pelo Rio Batalha em Bauru

Lagoa de captação Rio Batalha em Bauru (SP) em agosto de 2025 TV TEM/reprodução O Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru (SP) anunciou, nesta segunda-feira (25), que o sistema de rodízio de abastecimento de água irá retornar a partir desta quinta (28) nos bairros atendidos pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Batalha. A decisão, segundo a autarquia, é em razão da baixa vazão da lagoa de captação do Rio Batalha, que atingiu 2,39 metros nesta segunda (25), abaixo do nível operacional ideal de 3,20 metros. O racionamento passa a valer a partir da 0h e funcionará em um sistema de rodízio 24h x 24h (24 horas com abastecimento por 24 horas sem). Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp A população atendida pela ETA foi dividida em dois grandes grupos, que receberão água em dias alternados durante o rodízio, conforme a programação abaixo: Grupo 1: Áreas afetadas: Região da Vila Independência, Jardim Ouro Verde e Parque dos Sabiás Dias com abastecimento: quinta-feira (28), sábado (30), segunda-feira (1) e assim sucessivamente. Grupo 2: Áreas afetadas: Região da Vila Falcão, Vila Alto Paraíso e Vila Industrial Dias com abastecimento: sexta-feira (29), domingo (31), terça-feira (2) e assim sucessivamente. Além disso, a autarquia ressaltou que, apesar de bairros abastecidos por poços não fazem parte do rodízio, a Região Central, Altos da Cidade, Vila Universitária e Jardim Infante Dom Henrique poderão apresentar instabilidade, pois são áreas que também recebem reforço do sistema Batalha/ETA. Histórico do rodízio em Bauru Em 2024, o Brasil enfrentou uma seca histórica. Em Bauru, a população que mora em bairros abastecidos pela lagoa de captação do Rio Batalha passaram por um racionamento de água de seis meses. Neste período, o Batalha atingiu o menor nível dos últimos 10 anos em Bauru, registrando 1,08 m, quando seu nível ideal é de 3,20 m. Moradores da cidade relataram ter passado mais de nove dias sem água nas torneiras, com um rodízio que chegou a ser na conformação de 24 horas com água e 72 horas sem. A situação foi normalizada em novembro do mesmo ano, com a elevação da lagoa em razão das chuvas. Rio Batalha opera abaixo do nível ideal em Bauru e DAE alerta para risco de racionamento Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região

Governo comprará açaí, pescados e castanhas por causa do tarifaço, mas carne e café ficam de fora

Governo comprará açaí, pescados e castanhas por causa do tarifaço, mas carne e café ficam de fora

JÚLIA GALVÃO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O governo federal definiu uma lista de produtos que poderão ser comprados de forma simplificada pela União, por estados e municípios de produtores e exportadores brasileiros que foram afetados pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre os itens elegíveis para compra estão açaí, água de coco, castanha-de-caju, castanha-do-brasil, manga, mel natural e pescados. A decisão foi assinada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e pelo MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) em portaria na última sexta-feira (22). Os produtos serão direcionados para abastecer escolas públicas e para formar estoques. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse nesta segunda-feira (25) que o governo optou por não incluir carne bovina e café no programa porque esses itens têm demanda em outros mercados. Teixeira também disse acreditar que os dois produtos ainda serão isentados por Trump, pois os EUA dependem desses itens para sustentar seu mercado interno. QUE ITENS SERÃO COMPRADOS PELO GOVERNO FEDERAL? SETOR - DESCRIÇÃO NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) Açaí - Outras preparações alimentícias Açaí - Purês de açaí (Euterpe oleracea) Açaí - Outras frutas não cozidas ou cozidas em água ou vapor, congeladas, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes Água de coco - Água de coco (Cocos nucifera) com valor Brix superior a 7,4 Água de coco - Água de coco (Cocos nucifera) com valor Brix não superior a 7,4 Castanha-de-caju - Outras frutas de casca rija, outras sementes, preparadas/conservadas Castanha-de-caju - Outros sucos e extratos vegetais Castanha-de-caju - Castanha-de-caju , fresca ou seca, sem casca Castanha do Brasil - Castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca Manga - Mangas frescas ou secas Mel - Mel natural Pescados (Corvina) - Corvina (Micropogonias furnieri), congelada Pescados (Outros) - Outros peixes congelados, exceto filés, outras carnes, etc. Pescados (Outros) - Outros peixes frescos ou refrigerados Pescados (Pargo) - Pargo (Lutjanus purpureus), congelado Pescados (Tilápia) - Filés de tilápias (Oreochromis spp.), congelados Pescados (Tilápia) - Filés de tilápias (frescos, refrigerados ou congelados) Pescados (Tilápia) - Tilápias (oreochromis spp.), congeladas Pescados (Tilápia) - Tilápias (oreochromis spp.), frescas ou refrigeradas Uva - Uvas frescas PLANO BRASIL SOBERANO Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, afirmou que o programa de compras simplificadas cria uma alternativa para o escoamento da produção nacional afetada pelas barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos, assegurando renda a produtores rurais e empresas exportadoras. Ele também disse que o governo federal está atento à necessidade de incluir outros produtos na lista. A norma estabelece que poderão participar produtores e pessoas jurídicas que deixaram de exportar em razão das novas tarifas. Para se habilitar, as empresas exportadoras deverão apresentar uma DP (Declaração de Perda e comprovar, por meio do Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior), que realizaram exportações desde janeiro de 2023. Os produtores que fornecem diretamente a essas empresas deverão apresentar uma AP (Autodeclaração de Perda). Nos casos de produtores que exportam diretamente, serão exigidos os mesmos documentos das empresas. Segundo o Mapa, a medida integra as ações do Plano Brasil Soberano, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 13 de agosto, que reúne medidas para mitigar os impactos econômicos do tarifaço. O pacote inclui uma linha de crédito de até R$ 30 bilhões para ajudar as companhias que foram prejudicadas pelo tarifaço, além do adiamento de impostos federais, maior ressarcimento de créditos tributários e uma reformulação nas garantias à exportação para facilitar a busca de novos mercados.

Prefeitura Empreendedora, chegou sua hora de brilhar!

Prefeitura Empreendedora, chegou sua hora de brilhar!

XIII Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora divulgação O empreendedorismo é um dos principais motores do desenvolvimento econômico e social. Quando uma prefeitura investe em políticas públicas que incentivam e facilitam a vida de quem quer empreender, é possível fortalecer a economia local, gerar emprego e renda, melhorar a qualidade de vida da população e criar um ambiente de negócios mais dinâmico e inovador. Pensando em valorizar o trabalho de gestores municipais e estimular a criação de novas políticas públicas por parte das prefeituras, o Sebrae realiza, a cada dois anos, o Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora (PSPE). A 13ª edição tem como objetivo reconhecer as principais ações de inovação na gestão pública que podem impactar positivamente a vida de milhares de empreendedores. A iniciativa bienal é uma oportunidade para que as prefeituras de todo o Brasil possam mostrar como a gestão pública se trona uma aliada no desenvolvimento local e no fortalecimento dos pequenos negócios. Com inscrições abertas desde o dia 6 de agosto, essa 13ª edição abrange diversas áreas, como Simplificação, Sala do Empreendedor, Compras Governamentais, Inclusão Socioprodutiva, Sustentabilidade e Meio Ambiente, entre outras. Essa variedade garante que projetos de diferentes portes e focos possam ser reconhecidos. Sala do Empreendedor é uma das áreas que concorrem ao prêmio. Sebrae Ceará A importância de uma gestão empreendedora Com mais de 20 anos de história e cerca de 14 mil projetos inscritos nas 12 últimas edições, o Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora reconhece as boas práticas municipais que contribuem para um ambiente favorável aos pequenos negócios, incluindo microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais (MEI). O Prêmio pretende mostrar que o poder público tem um papel estratégico na construção de cidades mais prósperas. O prêmio é uma forma de o Sebrae, parceiro de longa data dos municípios, reforçar a importância de colocar o empreendedorismo no centro da agenda pública. A cada edição o prêmio revela projetos inspiradores que servem de modelo para outras cidades. Na última edição (2023-2024), foram mais de 2,5 mil projetos inscritos em todo o país. A premiação é uma vitrine para a inovação na gestão pública e uma forma de inspirar novos projetos e ideias. Inscreva-se e mostre o potencial da sua gestão! O PSPE 2025 já está com inscrições abertas. Podem participar prefeitos e prefeitas de todo o Brasil, incluindo administradores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha (PE). Para se inscrever, os gestores precisam ter implementado iniciativas que alcançaram resultados entre 12 de junho de 2024 e 28 de novembro de 2025. O prêmio acontece em duas etapas: a estadual, com premiação até 24 de abril de 2026, e a nacional, com a cerimônia de premiação em 30 de maio de 2026. As categorias e todos os detalhes para participação estão disponíveis no regulamento oficial do prêmio. Participe e dê ao seu município o reconhecimento que ele merece, mostrando ao país como a sua gestão está fazendo a diferença na vida dos pequenos empreendedores.

Trabalhador morre após sofrer acidente em fábrica de cimento no DF

Trabalhador morre após sofrer acidente em fábrica de cimento no DF

Fábrica de cimento Ciplan em Sobradinho, no DF Marcos Oliveira/Agência Senado Um trabalhador de 31 anos morreu após sofrer um acidente em uma fábrica de cimento no Distrito Federal, na manhã de domingo (24). O caso aconteceu por volta das 5h10, na fábrica Ciplan, na Fercal - próximo de Sobradinho. A reportagem tenta contato com a Ciplan. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. De acordo com o boletim de ocorrência, funcionários disseram que o colaborador estava fazendo um serviço na operação de parada do forno, quando um colega caiu em cima dele. Os funcionários ainda falaram que a vítima chegou a ser levada para o Hospital Regional de Sobradinho, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado na 13ª delegacia, que investiga o caso como acidente de trabalho. A Polícia Civil diz que acionou a perícia e o IML. LEIA TAMBÉM: VIOLÊNCIA: homem agride filho de 12 anos com socos e chutes no DF FEMINICÍDIO: Homem é preso no DF após tentar matar a ex-companheira e o namorado dela Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Khamenei reaparece para rejeitar diálogo com EUA: ‘Nossos problemas são insolúveis’

Khamenei reaparece para rejeitar diálogo com EUA: ‘Nossos problemas são insolúveis’

Em sua primeira aparição depois de três semanas de silêncio, o aiatolá Ali Khamenei descartou qualquer aproximação com os Estados Unidos (EUA) ao afirmar: "nossos problemas são insolúveis." O discurso contra Washington voltou a dominar a cena em Teerã, cujo governo ainda está abalado com os ataques sofridos em junho por Israel e complementados pelos EUA.. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste A reaparição pública ocorreu neste domingo, 24. O retorno do líder radical acontece em meio a pressões externas. Em junho, Israel lançou uma série de ataques que atingiram de forma significativa o programa nuclear do Irã . Instalações em Natanz, Esfahan e Arak sofreram danos graves. https://www.youtube.com/watch?v=bSATCJSX8eg Em Natanz, a usina piloto que operava com centrífugas avançadas foi destruída na superfície e teve o fornecimento de energia interrompido, comprometendo também operações subterrâneas. Em Esfahan, prédios ligados à conversão de urânio, à produção de metal e à fabricação de combustível nuclear foram atingidos. Já em Arak, um reator de água pesada em construção foi alvo de bombardeios, embora não houvesse material nuclear ativo no local. Os EUA contribuíram no último dia da ofensiva Khamenei quer recuperar prestígio junto à população do Irã Relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica e do Departamento de Defesa dos EUA revelaram que os prejuízos foram substanciais, mas não irreversíveis. Parte das capacidades técnicas ainda pode ser restabelecida, segundo as instituições. Leia mais: "Aiatolá Khamenei diz que venceu Israel" Nesta tentativa de reconstrução, principalmente da imagem, Khamenei voltou a utilizar o tom de ameaça. Além de rejeitar negociações diretas, ele apelou à população iraniana para que mantenha a unidade. A mensagem, aparentemente, foi dirigida às potências ocidentais, em especial Washington. Mas, tinha como principal alvo o público interno, em um momento de fragilidade política que Khamenei tenta reverter a todo custo. O post Khamenei reaparece para rejeitar diálogo com EUA: ‘Nossos problemas são insolúveis’ apareceu primeiro em Revista Oeste .