Weekly Global Economy Overview: October 13–17, 2025

Weekly Global Economy Overview: October 13–17, 2025

A quiet Monday of holidays in Canada and Japan masked a clearer signal by week’s end: growth is still alive, but it’s uneven and interest rates are still biting. Think of three tracks—Europe gently cooling, the United States split between factories and housing, and Asia pulling in two directions. Europe first. Inflation continued to ebb […]

Israel diz ter identificado restos mortais de um refém devolvido pelo Hamas

Israel diz ter identificado restos mortais de um refém devolvido pelo Hamas

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou, no sábado, que os restos mortais de um refém devolvido pelo Hamas na sexta-feira foram identificados como pertencentes a Eliyahu Margalit. Veja também: Hamas entrega corpo de mais um refém à Cruz Vermelha, diz Israel O exército israelense "comunicou a família do sequestrado Eliyahu Margalit que os restos mortais de seu ente retornaram a Israel e que o processo de identificação foi concluído". Além disso, o gabinete do primeiro-ministro acrescentou que "não cederá" nem poupará esforços até que todos os reféns falecidos sejam devolvidos. O corpo foi entregue na sexta-feira pelo movimento islâmico Hamas à Cruz Vermelha, que o devolveu às Forças de Defesa de Israel para ser levado ao Instituto Médico Legal em Tel Aviv. O exército israelense avisou, no sábado, que os restos mortais já foram entregues à família. De acordo com o comunicado militar, Eliyahu Margalit foi morto durante o ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. Margalit, que tinha 75 anos na época de sua morte, foi sequestrado dos estábulos do kibutz Nir Oz, uma comunidade agrícola muito próxima da fronteira com Gaza. O Hamas reiterou na sexta-feira que devolverá a Israel os corpos de todos os reféns que continuam na Faixa de Gaza, conforme estipulado no acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA. As partes se comprometeram com um cessar-fogo a partir de 10 de outubro, após o Hamas ter libertado os 20 reféns restantes e os mortos na última segunda-feira. O grupo pró-iraniano pediu tempo devido às dificuldades para encontrar e extrair os corpos das ruínas do território palestino, devastado por dois anos de guerra. "O processo de devolução dos corpos dos prisioneiros israelenses pode levar algum tempo", declarou o movimento, que governa Gaza desde 2007, na sexta-feira, em resposta às acusações de Israel de violação dos termos do acordo. O ataque sem precedentes do Hamas contra Israel deixou 1.221 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. A ofensiva retaliatória israelense causou 67.967 mortes em Gaza, também a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde liderado pelo Hamas, considerados confiáveis ​​pela ONU.

Roteiro de cinema: 7 lugares em NY para os apaixonados pela 7ª arte

Roteiro de cinema: 7 lugares em NY para os apaixonados pela 7ª arte

Em um mundo dominado pelo streaming, pode ser que aquela ida ao cinema esteja ficando cada vez mais rara nos dias de hoje, apesar de ainda continuar como uma grande paixão para alguns. Convenhamos: não há nada como ver um filme em uma tela grande, com um sistema de som e tecnologia que dão o devido respeito à sétima arte, seja em projeções digitais ou em sessões especiais que revivem os clássicos. Isso sem falar no cheiro da pipoca com manteiga. Bateu um pouco daquela nostalgia por aí? Aqui em NY, a história da cidade e do cinema se confundem, com endereços chamados "templos" que fizeram parte da era de ouro, com suas sessões cheias de glamour e arquitetura impressionante. Alguns deles, hoje realizam sessões especiais; outros, se transformaram em casa de espetáculos. Mas além destes lugares históricos, NY também oferece novos endereços com experiências únicas e curadoria impecável para os cinéfilos de plantão, que é apaixonado pelo assunto. Confira uma seleção deste roteiro de cinema aqui na cidade:
 
 Kings Theatre Fundado em 1929, o Kings Theatre é um marco na história do cinema em NY Divulgação Um ícone do Brooklyn e um dos cinemas mais majestosos de NY. Inaugurado em setembro de 1929 com o nome Loew’s Kings Theatre, tem projeto inspirado no Palácio de Versailles e na Ópera de Paris, com uma fachada impressionante. Durante décadas, foi como um cinema e casa de espetáculos, até ficar fechado por cerca de 40 anos. Depois de uma restauração concluída em 2015, hoje funciona como casa de shows e centro cultural, com um palco que já recebeu lendas como Diana Ross, e cantores como John Legend e Lana Del Rey. Apesar de não funcionar mais como um cinema regular, de vez em quando faz exibições especiais (as mais incríveis são as acompanhadas de orquestra). Vale ficar de olho no site para a programação completa! 1027 Flatbush Ave, Brooklyn, NY Paris Theatre Paris Theatre na estreia de Romeu e Julieta, de 1968 Divulgação Aberto na década de 1940, é o único cinema de sala única ainda vivo em NY, perto do Hotel Plaza e da Quinta Avenida. Desde o início, oferece exibições especializadas em filmes independentes, produções estrangeiras e de arte. Em 2019, a Netflix adquiriu os direitos do cinema e do espaço, entrando com uma atualização do sistema de som e da preservação do projeto arquitetônico original. Hoje, a programação combina passado e presente, com sessões de filmes de arte e produções internacionais, filmes clássicos em 70mm e também estreias especiais de filmes da própria Netflix. 4 W 58th St, NY Village East by Angelika Village East by Angelika, no East Village Divulgação O Angelika no East Village abriu as portas em 1926 como um teatro da cultura judaica Yiddish e palco para produções independentes off-Broadway. Com um projeto original ornamentado no estilo Moorish Revival, o prédio é considerado um ícone da arquitetura em NY, listado no Registro Nacional de Lugares Históricos. Atualmente, ele oferece uma programação regular de filmes. Mas ver um filme ali é muito mais do que simplesmente assistir um dos últimos lançamentos como em qualquer outro cinema: é viver uma parte da história de NY! Minha dica é escolher um programação no auditório do balcão, um dos mais bonitos do Angelika. 181-189 2nd Ave, NY Alamo Drafthouse Alamo Drafthouse em Downtown Brooklyn: clima retro-futurista Divulgação Apesar de ser uma unidade de um cinema de rede, o endereço do Alamo Drafthouse em Downtown Brooklyn merece a visita! O interior tem inspiração retro-futurista, com luzes de neon e paredes de metal em estilo Blade Runner. E o serviço é no estilo dine-in movie theater, com comida e bebida no próprio assento. A escolha é mais moderna, mas não deixa e desejar em conforto e tecnologia. 445 Albee Square W 4th floor, Brooklyn, NY Cannes Cinema Cannes Cinema no Hotel Fouquet’s de NY Divulgação O cinema privativo do Hotel Fouquet’s em NY já foi assunto por aqui, com seu projeto estilo art déco e homenagem ao Festival de Cinema de Cannes. Até dezembro de 2024, funcionava apenas em ocasiões especiais. Mas agora, oferece sessões limitadas com uma programação exclusiva e exibição de filmes clássicos, com menus especiais de jantar. Mas fique de olho: o Cannes Cinema divulga sua programação com pouca antecedência e os ingressos são limitados, saiba mais aqui. 456 Greenwich St, NY Film at Lincoln Center Film at Lincoln Center, dentro do Lincoln Center for the Performing Arts Divulgação Fundado em 1969, o Film at Lincoln Center surgiu como uma celebração da instituição ao cinema, assim como acontece com a ópera e o balé. Sede do New York Film Festival, é o primeiro cinema da cidade dedicado a filmes de autor e ao cinema internacional. Ali, as exibições são sempre feitas em 35mm, 70mm ou projeções digitais de alta qualidade, com uma curadoria que inclui retrospectivas de diretores renomados, longas de festivais internacionais, filmes independentes e clássicos restaurados. Além da programação regular, ele também oferece talks especiais com lendas da sétima arte. 165 and 144 W 65th Street, NY Metrograph Metrograph: curadoria e atenção aos detalhes para amantes do cinema Divulgação No Metrograph, um dos mais elegantes de NY, cinema é, de fato, tratado como arte ao transformar as exibições em experiências de curadoria artística. Aberto em 2016 no Lower East Side por Alexander Olch, ele veio para resgatar a cultura do cinema na era do streaming, e rapidamente se tornou um refúgio para os cinéfilos da cidade. Tudo no Metrograph foi pensado nos mínimos detalhes: do som analógico perfeito à topografia dos ingressos, passando pela programação que reúne filmes independentes, clássicos restaurados e retrospectivas de diretores, exibidos em uma das duas salas prontas para filmes digitais ou em 35mm e 16mm. 7 Ludlow St, NY Canal da Vogue Quer saber as principais novidades sobre moda, beleza, cultura e lifestyle? Siga o novo canal da Vogue no WhatsApp e receba tudo em primeira mão!

Arqueólogos encontram pães eucarísticos de mais de mil anos com imagem de Jesus na Turquia

Arqueólogos encontram pães eucarísticos de mais de mil anos com imagem de Jesus na Turquia

Durante uma expedição arqueológica no sul da Turquia, na província de Karaman, especialistas desenterraram cinco pães carbonizados relacionados ao ritual da comunhão cristã. Para surpresa da equipe, um deles trazia a imagem de Jesus como semeador, um achado que pode lançar nova luz sobre a vida religiosa dos camponeses da época. Leia também: Criança encontra ossos humanos enquanto brincava na areia em praia do Reino Unido O que é a ‘maldição’ do Homo sapiens? Biólogo explica como a mente humana gera sofrimento e nunca nos deixa satisfeitos O Oriente Médio é reconhecido como o berço da fé cristã, e símbolos que remetem às origens da religião aparecem com frequência na região. Alguns vestígios estão concentrados em Israel, mas também há áreas fora desse território que evocam aspectos antigos do catolicismo moderno. Alguns sítios turcos funcionam como sentinelas da história ocidental, incluindo as fundações da antiga cidade bizantina de Irenópolis. Foi nesse contexto que os arqueólogos encontraram cinco pães da comunhão completamente carbonizados. Um deles trazia a imagem de Jesus, o Semeador, enquanto os outros quatro estavam marcados com a cruz de Malta — símbolo típico da época para identificar cristãos — e a frase em grego: "Com gratidão ao bendito Jesus". Segundo comunicado à imprensa, os pesquisadores acreditam que esses pães podem ter sido uma forma de transmitir os valores de Jesus Cristo à comunidade rural. Os alimentos datam dos séculos VII e VIII d.C., e a figura de Cristo, para os católicos, aparece representada na imagem de Jesus Pantocrator. Mistério da preservação Como esses pães sobreviveram por cerca de 1.300 anos? Pesquisas indicam que uma série de eventos permitiu a preservação da massa e até de seus desenhos. Inicialmente, um incêndio no local religioso teria carbonizado os pães. Em seguida, um sepultamento em condições de baixo oxigênio, protegido das variações de temperatura, contribuiu para sua preservação quase intacta. Os especialistas planejam analisar os pães com microscópios e tomografia para determinar a composição da massa, o que permitirá entender melhor a dieta das populações da Anatólia Bizantina Média. A descoberta é particularmente relevante, já que muitas das primeiras comunidades cristãs se estabeleceram na Turquia. O episódio mais notável ocorreu em Antioquia, região onde os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos pela primeira vez. A impressão do rosto de Jesus num pão eucarístico com temática camponesa reflete uma dimensão pastoral e evangelizadora, buscando aproximar a mensagem divina do cotidiano e do trabalho dos fiéis. "Isso é considerado um indicador da importância simbólica da abundância e do esforço na compreensão religiosa da época. A sobrevivência dos pães eucarísticos dos séculos VII e VIII é extremamente rara, tornando os pães de Topraktepe uma janela única para o culto cristão primitivo", destacou o comunicado oficial. À medida que a pesquisa avança, arqueólogos esperam identificar os tipos de grãos usados nos pães e compreender a tecnologia dos fornos onde eram assados, aprofundando o conhecimento sobre práticas alimentares e religiosas da época.

Neurocientista espanhol relata o que viveu durante sete segundos de morte clínica: 'Mais real que a própria realidade'

Neurocientista espanhol relata o que viveu durante sete segundos de morte clínica: 'Mais real que a própria realidade'

As experiências de quase morte sempre despertam curiosidade e espanto — tanto na comunidade científica quanto entre pessoas que buscam compreender o que acontece no limite entre a vida e a morte. Quem passa por situações extremas costuma relatar sensações difíceis de explicar, como a visão de uma luz intensa, uma profunda sensação de paz ou a impressão de estar fora do próprio corpo. Desta vez, o relato vem de um homem que ficou clinicamente morto por sete segundos e contou o que viveu nesse breve, mas marcante, intervalo de tempo. Leia também: Turquia envia dezenas de socorristas especializados para ajudar em busca de corpos dos reféns de Israel em Gaza Amor ou corte? Homens admitem sentir mais culpa por trocar de cabeleireiro do que por trair parceira, diz pesquisa britânica Trata-se do neurocientista Álex Gómez Marín, pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), na Espanha, que afirma ter vivido uma experiência transformadora. Em entrevista recente aos jornalistas Bruno Cardeñosa e Silvia Casasola, no programa La Rosa de los Vientos, o cientista descreveu o que aconteceu e disse que o que sentiu “não se compara com nada que já tenha experimentado antes”. — Não foi um sonho nem uma alucinação, foi algo mais real que a própria realidade — afirmou, destacando que seu relato desafia qualquer explicação racional ou científica. No livro La ciencia del último umbral (“A ciência do último limiar”, em tradução livre), Gómez Marín narra o episódio que mudou sua visão sobre a existência. Há alguns anos, ele sofreu uma hemorragia interna que o deixou hospitalizado por vários dias e o levou a um estado crítico. Nesse período, viveu o que descreve como uma experiência transcendental: — Estive sete segundos do outro lado. Estava em um poço com uma luz dourada acima e três guias espirituais que me ofereciam ajuda para sair. Nesse momento, pensei em minhas filhas pequenas e pedi para voltar. Segundo ele, durante esses segundos não sentiu medo nem angústia, apenas uma profunda calma. — Lá não é preciso pensar, simplesmente se sabe. Eu sabia que tudo estava bem — relatou com serenidade. A experiência, segundo o neurocientista, deu-lhe uma nova perspectiva sobre a vida e sobre os limites entre o corpo e a consciência. Apesar de afirmar que não é uma pessoa religiosa, Gómez Marín diz acreditar que “o sagrado existe e vai além do material”. — Durante muito tempo o materialismo nos disse que só existe a matéria. Mas o amor, a dor e a consciência também são reais, ainda que não possam ser medidos — afirmou. Meses atrás, ele já havia abordado esse tema em uma conversa com o médico Manuel Sans Segarra, refletindo sobre como experiências de quase morte podem mudar a percepção da existência. O cientista reconhece que o medo da morte é um dos temores mais universais, mas diz que sua vivência o fez encará-la de forma diferente. — Acho que morrer é algo muito bonito. Temos muito medo, mas quem já esteve com um pé lá e voltou sabe que é uma experiência bela. E, enquanto isso, é importante lembrar que também há vida antes da morte — concluiu.

A 300 metros de profundidade, robô submarino revela vida e microplásticos no Mar Argentino em expedição científica; vídeo

A 300 metros de profundidade, robô submarino revela vida e microplásticos no Mar Argentino em expedição científica; vídeo

O robô submarino SUBastian, do Instituto Oceânico Schmidt, explorou nesta terça-feira (15) a entrada de um dos cânions subaquáticos mais importantes da Argentina, durante a segunda transmissão ao vivo do fundo oceânico nacional a bordo do Falkor (too). Amor ou corte? Homens admitem sentir mais culpa por trocar de cabeleireiro do que por trair parceira, diz pesquisa britânica A missão integra uma série de expedições que seguirão até 29 de outubro, com participação do Serviço Hidrográfico Naval (SHN), pesquisadores da Universidade de Buenos Aires (UBA) e do Conicet. O objetivo é aprofundar o conhecimento do Mar Argentino, especialmente de uma região considerada uma das mais ricas em biodiversidade do planeta. A chefe da expedição, Silvia Romero, diretora do Laboratório de Dinâmica Oceânica do SHN, classificou a área como uma "bomba biológica" que se estende ao longo dos 1.500 quilômetros da Ladeira Argentina. Assista à transmissão ao vivo: Dados digitais em vez de coleta de animais Ao contrário da primeira expedição — popularmente conhecida como o córrego Conicet — desta vez, os cientistas não coletarão animais. A prioridade é medir variáveis da água para entender por que essa região marinha gera tanto alimento e absorve grandes quantidades de dióxido de carbono. “Na campanha anterior, trabalhamos com organismos vivos; agora, coletamos dados digitais”, explicou Romero. “Mesmo sem o elemento visual, nosso objetivo é essencial: estudar o ambiente onde esses organismos crescem. Se plantar uma semente no deserto, ela não prospera; aqui, tudo floresce. Queremos compreender o porquê”, acrescentou. Com mais de três décadas de experiência, Romero lidera a equipe ao lado das oceanógrafas Ana Paula Osiroff e Marcela Charo. “Somos as mais velhas do grupo e estamos curtindo essa jornada juntas”, disse Osiroff. A maior parte da tripulação científica é jovem, mas há convivência harmoniosa: jantares coletivos, conversas e até a limpeza semanal das cabines. Aos domingos, o capitão inspeciona os aposentos e recompensa — se tudo estiver em ordem — com uma espécie de tradição naval. Uma explosão de vida marinha e presença humana Entre os especialistas, Valeria Guinder, especialista em fitoplâncton, explica que esses microrganismos capturam dióxido de carbono e formam a chamada “neve marinha”, que desce lentamente para o fundo e alimenta diversas espécies. “Aqui vemos baleias, leões-marinhos e inúmeros peixes. É isso que aciona essa bomba biológica”, afirmou Romero. O local é atravessado por duas correntes — uma fria e outra quente — que se encontram e formam uma frente oceânica, essencial para a reprodução marinha, pesca, restauração de ecossistemas e captura de carbono. “O oceano absorve 26% do dióxido de carbono do planeta. É mais eficiente que as florestas, e o Mar Argentino é ainda mais poderoso”, enfatizou Osiroff. Apesar de não ser o foco principal, a fauna apareceu: dezenas de criaturas cruzaram o caminho do robô, como águas-vivas fluorescentes, anêmonas e peixes que se movimentavam entre os sedimentos. No fundo, a equipe também encontrou latas de cerveja e microplásticos. “Barcos de pesca circulam por aqui, especialmente no Buraco Azul, onde operam sem regulamentação após a marca de milha 200”, explicou Romero, sem confirmar a origem dos resíduos. A região recebe embarcações com bandeiras chinesa, sul-coreana e espanhola, alvo de denúncias ambientais e de direitos humanos. O destaque visual incluiu uma água-viva esbranquiçada a 325 metros de profundidade, possivelmente Desmonema gaudichaudi, e um peixe da família Pontinus a 135 metros, que se escondia entre anêmonas para caçar crustáceos. Ao final da transmissão, a equipe avistou outro peixe alongado, possivelmente da família Pholidichthys, que muda a dieta de plâncton para crustáceos e vermes à medida que cresce. O que esperar nas próximas semanas A expedição seguirá até 29 de outubro. A equipe navegará cerca de 500 quilômetros ao norte, em direção a Viedma, na região do Rio Negro, para lançar boias que medirão correntes, salinidade, temperatura e outras variáveis, visando compreender melhor a dinâmica oceânica da região. Ainda há dois mergulhos SUBastian programados para o fim de semana, mantendo a promessa de novas imagens e descobertas do fundo do Mar Argentino.

Vera Viel fala sobre envelhecimento, beleza real, fé e superação do câncer: 'Basta acreditar e enfrentar'

Vera Viel fala sobre envelhecimento, beleza real, fé e superação do câncer: 'Basta acreditar e enfrentar'

Aos 50 anos recém-completados, Vera Viel vive um novo capítulo de amadurecimento, autocuidado e fé — em si mesma e na vida. Esposa de Rodrigo Faro, apresentadora e mãe de três filhas, ela enfrentou um câncer raro com coragem e hoje transforma sua experiência em força para outras mulheres, falando com leveza sobre beleza real, envelhecimento e propósito. Aline Wirley fala sobre música, amadurecimento e nova fase na TV: 'Me sinto pronta e segura' Bate-papo: Mariana Ximenes fala sobre conexão com a cultura cearense, força feminina e ancestralidade nordestina "Hoje, chegando aos 50 anos, eu acho que o que mais importa é estar bem por dentro, porque essa beleza acaba sendo nítida por fora", diz ao GLOBO. A ex-modelo, que desfilou durante 12 anos nas passarelas, afirma que nunca foi vaidosa ao extremo, mas sempre cultivou o cuidado com a saúde e a aparência. Com a maturidade, no entanto, essa busca passou a integrar corpo, mente e espírito. "É você estar bem com o seu corpo, com a sua saúde, com a sua alma. Engloba tudo", destaca. Rituais de autocuidado e beleza com equilíbrio Vera adota um estilo de vida focado no equilíbrio. Dormir cedo, tomar bastante água, manter a pele hidratada e respeitar os próprios limites são os rituais indispensáveis. "Tomo mais de dois litros de água por dia. Claro que às vezes como algumas besteiras, mas compenso durante a semana. É tudo questão de equilíbrio", observa. Sem tabu sobre procedimentos estéticos, ela também acredita no uso consciente de recursos como o botox. "Acho legal para prevenir ou suavizar ruguinhas. Se você tem a possibilidade, por que não?", reflete. Vera Viel fala sobre beleza real, fé e autocuidado após superar o câncer Divulgação Trumpas Fé, autocuidado e enfrentamento do câncer Vera foi diagnosticada com sarcoma sinovial, um tipo raro e agressivo de câncer, localizado na perna. Mesmo diante do susto e da necessidade de cirurgias invasivas, encarou o processo com coragem. "Em nenhum momento eu tive medo. Essa cicatriz é a marca do milagre de Deus na minha vida. É a marca da superação", comenta. Para ela, a espiritualidade e o apoio da família foram essenciais: "O apoio do Rodrigo e das minhas filhas foi tudo. A oração de cada um deles aumentou ainda mais nossa fé. Foi o que me sustentou." Durante o tratamento, passou por 33 sessões de radioterapia e lidou com o impacto emocional de viver com a possibilidade de recidiva. "Esse primeiro ano depois do câncer é muito delicado. Faço exames a cada três meses. Teve um que achamos que o câncer tinha voltado. Se você não está bem emocionalmente, é um baque muito grande. Por isso é tão importante cuidar do emocional também", ressalta. Vera Viel fala sobre beleza real, fé e autocuidado após superar o câncer Divulgação Trumpas Beleza natural e liberdade para envelhecer Apesar da pressão estética que recai sobre o público feminino, especialmente em tempos de redes sociais, Vera escolheu envelhecer com naturalidade. "Eu gosto da minha beleza mais natural. Não tenho essa preocupação de parecer mais jovem. Muita gente pergunta o que eu faço, dizem que pareço ter menos idade... Talvez seja genética. Mas não é algo que eu busque", pontua. Ela acredita que cada mulher deve se sentir livre para fazer o que desejar com o próprio corpo. "Se a pessoa quiser fazer procedimentos, acho válido. O importante é se sentir bem, cada uma do seu jeito. Depois de passar por um câncer, tudo muda. A gente percebe que o que realmente importa é estar bem por dentro", declara. Vera Viel fala sobre beleza real, fé e autocuidado após superar o câncer Divulgação Trumpas Legado de força e espiritualidade Ao lado das filhas e do marido, Vera reconstruiu a vida com ainda mais propósito. Hoje, seu maior desejo é deixar um legado de fé, amor-próprio e superação. "Depois do câncer, minha conexão com Deus se tornou ainda mais profunda. Quero passar isso para as minhas filhas. Mostrar que nós, mulheres, somos capazes de enfrentar tudo. Ser mãe, esposa, se cuidar e ainda manter a força", conta. Para quem enfrenta desafios semelhantes, ela deixa um recado direto: "Não deixe que o medo seja maior que a sua fé. Tire um tempo para cuidar de você. O câncer não é uma sentença de morte. Basta acreditar, enfrentar, e entender que tudo tem um propósito." Vera Viel fala sobre beleza real, fé e autocuidado após superar o câncer Divulgação Trumpas Vera não vê o envelhecimento como limite, mas como parte da história, com cicatrizes que mostram força e conquistas que definem quem é. "Envelhecer é inevitável. A beleza vai passar, mas o que fica é a saúde, a alma e a forma como a gente escolhe viver. E eu escolhi viver bem, com fé e gratidão."

A cidade dos gatos: conheça a relação milenar entre Istambul e seus felinos

A cidade dos gatos: conheça a relação milenar entre Istambul e seus felinos

Caminhar pelas ruas de Istambul é encontrar felinos selvagens, belos e enigmáticos. Eles se aproximam, esfregando-se uns nos outros sem pressa. É comum avistá-los em vitrines ou ambientes fechados, dormindo profundamente ou observando com interesse quem se aproxima. Os gatos da cidade têm uma característica única: não têm medo de humanos. Amor ou corte? Homens admitem sentir mais culpa por trocar de cabeleireiro do que por trair parceira, diz pesquisa britânica Drone, fantasia e armadilha: ONG em Minas Gerais viraliza ao fazer operação de quase um mês para resgatar cadela 'Cometa' em estrada “O Gato de Três Pernas” é o título poético da 18ª Bienal de Istambul. Centenas de milhares desses animais chegaram à cidade em navios cargueiros há séculos e vivem nesta metrópole reluzente, que recentemente sediou a feira internacional de arte contemporânea Contemporary Istanbul, cuja inauguração coincidiu com o início da Bienal. Em Istambul, as pessoas cuidam e respeitam os gatos, chegando a construir casas para eles nas ruas. O "gato de três patas" simboliza resiliência, adaptação e sobrevivência. Aqui, os felinos não são considerados animais de estimação ou vadios: fazem parte da vida urbana como vizinhos silenciosos e guardiões, legado da tradição islâmica e da história portuária, representando liberdade, coexistência e identidade turca. A cidade que acolhe felinos Em todos os bairros, os moradores colocam casas de madeira nas calçadas, deixam tigelas de água e comida ou simplesmente acariciam o gato que cruza seu caminho. O Estado também instalou dispensadores automáticos de comida em praças e parques, e pequenas casas formam verdadeiros complexos felinos. Um gato pode entrar em uma loja, museu ou livraria sem ser expulso: ele é respeitado. “Oscilando entre a brincadeira e a ameaça, o gato carrega consigo um espírito inquieto que o guia por passagens sombrias. Em uma paisagem devastada, isso pode lhe custar caro, até mesmo uma pata. 'O Gato de Três Pernas' desliza silenciosamente, aparecendo e desaparecendo. Seu andar torto carrega os ecos de um horror indizível”, afirma a Bienal. “Relatando sobre três pernas, entre 2025 e 2027, a 18ª Bienal de Istambul se torna inteiramente felina.” A primeira fase da Bienal, que vai até 23 de novembro e acontece em oito prédios históricos diferentes, apresenta uma exposição com quase cinquenta artistas de todo o mundo, além de performances, exibições e palestras sobre autopreservação e futuro. A artista argentina Celina Eceiza participa com uma grande instalação. Gatos como parte da vida urbana Os gatos de Istambul reinam com a mesma naturalidade com que o Bósforo divide a cidade em dois continentes. Eles podem ser vistos em muralhas de pedra bizantinas, cadeiras de cafés, lojas de roupas ou entre barracas de especiarias. Não são animais abandonados: são gatos comunitários, livres e cuidados por todos. Havia até gatos famosos, como Gli (que significa “união por amor”), que vivia na imponente Mesquita de Santa Sofia. Acariciada por Barack Obama durante sua visita a Istambul em 2009, tornou-se uma atração a mais e ganhou até conta no Instagram, aberta por um guia turístico. A relação dos turcos com os gatos é histórica. Na tradição islâmica, são valorizados por sua limpeza. Diz-se que o Profeta Muhammad tinha um gato chamado Muezza, a quem respeitava e protegia. Eles eram sempre bem-vindos em mesquitas e lares. História e tradição felina A importância dos gatos também está ligada à história portuária de Istambul. Durante séculos, mantiveram ratos afastados em navios, mercados e armazéns de grãos. Em vez de erradicá-los, a cidade os acolheu como aliados. Com o tempo, tornaram-se habitantes reconhecidos do tecido urbano. Diferente da Europa medieval, onde gatos eram perseguidos e considerados satânicos, Istambul nunca participou de massacres em larga escala. “A percepção negativa dos gatos na Europa medieval nunca foi vista na Istambul bizantina ou turca. Esses animais eram vistos como criaturas de Deus, como membros da família”, explica Vedat Onar, veterinário e zooarqueólogo da Universidade Mugla Sitkı Kocman. A conexão da região com o Egito e o mundo islâmico garantiu que os gatos fossem tratados com afeição. “Isso se estende além dos gatos, abrangendo todos os animais. Durante o período otomano, eles permaneceram parte da vida cotidiana, em casas e ruas. Nunca foram maltratados. Embora não existam mais os 'Mancacı' — vendedores ambulantes que alimentavam animais vadios — as pessoas ainda cuidam dos gatos nas ruas”, completa Onar. Essa relação única foi capturada no documentário Kedi (2016), que mostra a convivência especial entre felinos e humanos na Turquia. Coexistência que inspira Perguntados sobre o amor aos gatos, moradores de Istambul respondem com carinho: “Acho que eles são parte de nós”, diz Gamze Birdal, estudante de arte de 21 anos. “Nós amamos animais e eles nos amam de volta”, acrescenta Osmar, funcionário de hotel de luxo. Para Yonca Özturk, de 17 anos, os gatos ajudam a controlar ratos e insetos. “Há respeito mútuo: eles nos ajudam, nós cuidamos deles, levamos ao veterinário. É uma cultura maravilhosa”, afirma. “Quando você sai de manhã e vê um gato de rua, acaricia, dá comida e carinho — isso tira o estresse”, diz Yavuz Sezen, 47 anos. Selen Ansen, curadora de 50 anos, reforça: “O animal tem seu próprio tempo; não é governado pelo ritmo humano. Isso nos ajuda a ficar mais calmos em uma cidade agitada.” Entre pragmatismo e afeto, os gatos de Istambul são parte do pulso íntimo da cidade. À noite, caminham silenciosos entre mesquitas iluminadas e vielas de paralelepípedos, guardando um segredo antigo — a essência livre e eterna de Istambul.

Vulcão milenar no Irã: elevação de 9 centímetros no solo em menos de um ano acende alerta entre cientistas; entenda

Vulcão milenar no Irã: elevação de 9 centímetros no solo em menos de um ano acende alerta entre cientistas; entenda

Um vulcão adormecido pode realmente despertar após 700 mil anos? A pergunta ganhou relevância após uma nova pesquisa revelar sinais de atividade sob o vulcão Taftan, localizado no sudeste do Irã. O estudo, publicado em 7 de outubro no periódico Geophysical Research Letters e divulgado pela Live Science, aponta que o solo nas proximidades do cume subiu nove centímetros entre julho de 2023 e maio de 2024, um movimento incomum que sugere o acúmulo de pressão de gás sob a superfície. Chiclete pré-histórico? Goma mastigada há 5 mil anos pode revelar segredos da vida no Neolítico Segundo o vulcanólogo Pablo González, do Instituto de Produtos Naturais e Agrobiologia (IPNA-CSIC), na Espanha, o fenômeno muda a forma como o vulcão deve ser classificado. “Vulcões são considerados extintos se não entraram em erupção nos últimos 11.700 anos, durante o Holoceno. Mas, diante dessa recente atividade, o Taftan deve ser visto como dormente”, afirmou o pesquisador à Live Science. Ele ressalta, no entanto, que não há razão imediata para pânico: “Ele precisa se liberar de alguma forma no futuro, seja de forma violenta ou mais silenciosa.” Pressão sob a superfície O Taftan é um estratovulcão de 3.940 metros de altura, cercado por outras formações vulcânicas formadas pela subducção da crosta do Oceano Arábico sob o continente eurasiano. Apesar de hoje abrigar fumarolas de enxofre e um sistema hidrotermal ativo, não há registro de erupções na história recente. O alerta surgiu em 2023, quando moradores começaram a relatar, nas redes sociais, emissões gasosas com odor forte que chegaram a ser sentidas na cidade de Khash, a cerca de 50 quilômetros de distância. Essas observações chamaram a atenção de Mohammadhossein Mohammadnia, aluno de doutorado de González no IPNA-CSIC. Ao reexaminar imagens de satélite captadas pela missão Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia, Mohammadnia percebeu a deformação do solo. “Inicialmente, em 2020, não havia sinal de atividade. Mas as imagens recentes mostram uma elevação persistente”, relatou o pesquisador à Live Science. A análise indicou que a origem do fenômeno está entre 490 e 630 metros abaixo da superfície, uma profundidade relativamente rasa para uma deformação dessa magnitude. “Descartamos causas externas, como terremotos ou chuvas intensas”, explicou Mohammadnia. O reservatório principal de magma, por sua vez, está a mais de 3,5 quilômetros de profundidade, sugerindo que o movimento se deve a gases aprisionados ou pequenas intrusões magmáticas em níveis intermediários. Para González, o episódio reforça a necessidade de criar estruturas de monitoramento permanentes na região, que hoje carece de sensores GPS e vigilância sísmica contínua. A área é remota e marcada por conflitos entre grupos insurgentes e forças de fronteira do Irã e do Paquistão, o que dificulta o acesso de cientistas. “Este estudo não visa causar pânico na população”, enfatizou González. “É um alerta para que as autoridades designem recursos e estabeleçam um sistema de acompanhamento adequado.” Segundo o pesquisador, a próxima etapa será colaborar com especialistas em monitoramento de gases vulcânicos, a fim de entender se o Taftan está realmente acordando de seu longo sono geológico.

'Carinha que mora logo ali': saiba por onde anda ator famoso no Brasil por interpretar Chris Rock

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Brooklyn, 1983. Ou melhor: à beira do Riverside Park, em Manhattan, o ator Tyler James Williams parou para apontar sua câmera digital para um bando ascendente de pombos. Os pombos são frequentemente considerados um problema da vida urbana, mas Williams gosta deles. "Gosto da maneira como eles se movimentam em grupo", disse ele ao clicar. "Gosto muito de equipes." Doença de Crohn: entenda a condição que afeta o protagonista de ‘Todo mundo odeia o Chris’ 'Chaves': filho do criador do personagem não descarta novos episódios da série; megaexposição estreia no Rio Que sorte, porque nos últimos quatro anos Williams faz parte de uma das equipes de maior sucesso da televisão. Em "Abbott Elementary", o falso documentário da ABC ambientado em uma escola pública carente da Filadélfia, ele interpreta Gregory Eddie, um professor sério que se apaixona por sua animada colega Janine, interpretada pela criadora da série Quinta Brunson. Williams é a estrela de uma série que retornou recentemente para sua quinta temporada, mas não é a estrela. E ainda assim ele se destaca. Ex-ator mirim, Williams, de 33 anos, passou por alguns anos de juventude inativos para emergir como um artista talentoso e extremamente simpático e, mais recentemente, como diretor. Em "Abbott", ele redefine discretamente o que um protagonista romântico masculino pode ser, defendendo, risada após risada, o padrão bonitinho e sensível. “Sou um galã muito identificável em Gregory”, disse ele. Era uma manhã arejada de outono no Upper West Side. Williams usava óculos escuros, uma concessão à claridade do dia, e um blusão da Comme des Garçons Play sobre calças pretas. Um boné de beisebol o deixaria irreconhecível. Mas isso, segundo ele, seria o mesmo que se esconder. “Sair para me esconder mexe comigo mentalmente”, disse ele. “Acho que fiz isso durante a maior parte da minha vida. Nova York me permite não ter que me esconder.” Tyler James Williams faz parte de uma das equipes de maior sucesso da televisão americana em "Abbott Elementary" Cody Cutter/The New York Times Os nova-iorquinos, disse ele, em geral o deixam em paz. Até os pombos. É um dos motivos pelos quais ele voltou para cá há alguns anos, vindo de Los Angeles, onde a "Abbott Elementary" realiza suas filmagens. "Cada um é o protagonista da sua própria história", disse ele enquanto observava os passeadores de cães e os empurradores de carrinhos. "Aqui, você é apenas mais uma pessoa." A história de Williams no show business começou cedo. Ele cresceu em Yonkers, ao norte de Nova York. Seus pais não eram atores e não conheciam ninguém que fosse. Mas quando Williams tinha 4 anos, assistiu ao filme "MIB - Homens de Preto" (1997), de Will Smith, e algo naquele filme e naquela atuação o cativou. "Eu nem consigo explicar direito", disse ele. "É um dos maiores momentos de clareza que já tive, e foi aos 4 anos." Ele soube, naquele momento, que tinha que ser ator. Naquele mesmo ano, ele encontrou seu caminho para "Vila Sésamo", um ponto de partida ideal. Ele estava cercado por outras crianças e por adultos singularmente interessados ​​e experientes no que as crianças precisavam no set. Ele gostaria que todo ator mirim pudesse começar por ali. Durante os anos do ensino fundamental, o trabalho não era exaustivo. Ele ainda podia frequentar a escola regularmente e manter amizades regulares. Isso mudou em 2005, quando, aos 12 anos, foi escalado para interpretar o protagonista de "Todo Mundo Odeia o Chris", uma sitcom familiar, exibida originalmente pela UPN, baseada na infância do comediante Chris Rock. Chris Rock: relembre as maiores polêmicas do comediante que levou o tapa de Will Smith Análise: Chris Rock fez no Oscar o que todos esperavam e alguns temiam Terry Crews, que interpretou o pai do personagem de Williams na série, relembrou seu talento evidente. Williams tinha falas perfeitas, disse Crews, mas também sabia improvisar e tinha um senso sobrenatural de onde e como uma piada deveria soar. “Sinceramente, eu aprendi com Tyler mesmo quando ele era criança”, escreveu Crews em um e-mail. “Dava para ver que ele queria estar lá, ele gostava, e isso transparecia em cada apresentação.” Williams gostou, mas também sentiu o peso da responsabilidade. Como astro, se ele falhasse, o show também falharia. Ele sabia o quão sortudo era, e não era da sua natureza agir ou reclamar, então não o fez. Mas ele se lembra de sentir um cansaço profundo. "Era o tipo de cansaço que me fazia dormir, tirar uma soneca e não conseguia me recuperar", disse ele. Desta vez, ele foi para a escola no set e vivenciou os marcos da adolescência de maneiras inusitadas. “Para mim, o baile de formatura era o Emmy”, disse ele. Initial plugin text Quando "Todo Mundo Odeia o Chris" terminou, após quatro temporadas, Williams teve dificuldades com o público adolescente. Ele era magro ("magrinho" é a palavra que ele gosta), consequência em parte da doença de Crohn, e descobriu que os diretores de elenco frequentemente procuravam alguém mais velho e mais completo. “Não há muita coisa escrita sobre adolescentes reais e como eles se parecem em seus corpos”, disse ele. Gradualmente, ele se tornou mais seletivo. Se quisesse longevidade, raciocinou, precisava variar seu currículo, defender o que sabia fazer. Eventualmente, os papéis apareceram, embora muitas vezes em séries de curta duração ("Whiskey Cavalier", "Criminal Minds: Além das Fronteiras"). Ele teve um arco de várias temporadas em "The Walking Dead" e um papel no filme "Cara Gente Branca". Aos 26 anos, participou como ator convidado no programa "A Black Lady Sketch Show", contracenando com Brunson em uma esquete inspirada em "Romeu e Julieta". A afinidade entre eles foi imediata, unidos por uma ética de trabalho em comum. “Quando ele apareceu, ficou muito claro e aparente que essa pessoa era séria”, lembrou Brunson. Poucos meses depois, Brunson começou a imaginar “Abbott Elementary”. Ela tinha Williams em mente para Gregory desde o início e investiu o personagem com a mesma seriedade e senso de missão. Como o papel foi escrito em grande parte para Williams, as semelhanças são óbvias: a atitude objetiva, a reflexão excessiva, o rigor, a doçura. Ambos são exigentes com a comida — por exemplo, Gregory insiste que "frutas não devem ser picantes" — embora, no caso do ator, isso se deva às restrições alimentares da doença de Crohn. Mas Williams tem mais confiança do que seu alter-ego, mais conforto em si mesmo. Esse conforto o ajudou a complicar Gregory. “Ele pegou o personagem de alguém que era um protagonista um pouco mais tradicional e o transformou em um cara muito interessante e pateta”, disse Justin Halpern, um dos roteiristas da série. Williams ainda se cansa; ainda se estressa. Mas ele se consola em saber que a carga é compartilhada. Seu tempo em Nova York, em um apartamento com vista para a West Side Highway, onde sua mãe costumava levá-lo de carro para a "Vila Sésamo", traz uma espécie de paz. Ele costuma passar suas horas livres assim, andando pelo bairro, câmera na mão, vendo o mundo através das lentes. A única foto no Instagram dele que não é estritamente promocional é uma selfie que ele tirou, na qual a câmera tapa seu rosto. Isso faz algum sentido. Williams não é tímido, mas não parece gostar dos aspectos mais públicos da fama. Ele tem relutado em falar sobre sua vida pessoal. E, na verdade, disse ele, não há muito o que discutir, já que o programa o mantém ocupado demais para se comprometer com um relacionamento sério. Então será preciso o cancelamento para que ele encontre o amor? "Não vale a pena!", disse ele. "Mas acho que há um tempo para tudo. Só me dê um pouquinho." Initial plugin text Ainda assim, a curiosidade do público é compreensível, já que "Abbott" reinventou Williams como um galã diferente. De certa forma, ele é óbvio como um protagonista romântico. "Eu poderia ter química com uma rocha", disse ele. Mas seus anos na indústria revelaram as limitações de tentar, disse ele, "ser sempre o cara realmente descolado ou realmente sexy". Halpern disse: "Ele está mostrando que não há problema em ser curioso e emotivo, e isso não o torna menos masculino". Brunson acrescentou algo semelhante. "Os jovens se veem nele, com todos os defeitos", disse ela. "Ele não tem medo de continuar sendo engraçado ou menos que perfeito." Williams está feliz em modelar uma visão mais ampla da masculinidade negra. Ser um modelo a ser seguido também é um peso, mas ele não se importa. “É um dos melhores pesos que já consegui carregar”, disse ele. “Parte do que busco é liberdade e libertação daqueles padrões que parecem irrealistas para alguns.” De ícone a cancelado? Kevin Costner vê nome envolvido em polêmicas por comportamento tóxico em série e filme 'Monstro: A História de Ed Gein': saiba o que é verdade e o que é mentira na série Como diretor, Williams também está tentando modelar como uma série que inclui crianças pode servir a essas crianças. Ele dirigiu o episódio da feira de ciências na temporada passada e está se preparando para um que ele descreve como "igualmente, se não mais, caótico". Randall Einhorn, um diretor veterano da série, notou como Williams falava com os jovens membros do elenco. "Ele não menosprezava ninguém", disse Einhorn. "Ele respeitava as crianças e tentava falar a língua delas." Ele sabia falar com firmeza e gentileza, incentivando as crianças a darem o melhor de si, sem forçá-las além do seu conforto ou capacidade. “Você só quer uni-los”, disse Williams, “não intimidá-los ou pressioná-los”. Ao longo de algumas horas no parque, Williams fotografou um inseto gigante, algumas árvores e um pombo solitário que se separou do bando e pousou na cabeça de uma estátua de Eleanor Roosevelt. Atrás das lentes, ele não precisava se apresentar para ninguém, nem atender às expectativas de ninguém. Uma mulher lhe disse que adorou o espetáculo e seguiu em frente. "Posso andar por aí sem ser parado no caminho", disse ele, em tom de aprovação. "É como se dissessem: 'Obrigado, deixe-me continuar. Estou em fluxo'."

Um apelo dos médicos: peguem leve com os suplementos

Um apelo dos médicos: peguem leve com os suplementos

No início deste ano, um homem de 49 anos consultou a cardiologista Danielle Belardo com dor no peito. Há algum tempo, ele vinha tratando seu colesterol alto não com a estatina sugerida pelo médico, mas com suplementos de berberina e arroz vermelho fermentado. Ele ouvira dizer que eram mais naturais. Osteoporose: cresce o número de casos entre os homens; entenda o motivo Eletrodos no cérebro: Moacyr Luz tem alta do hospital após cirurgia contra o Parkinson; veja quem pode se submeter ao procedimento complexo Os suplementos não melhoraram sua condição — longe disso. Belardo descobriu que ele não só ainda tinha colesterol alto, como também enzimas hepáticas elevadas e doença arterial coronariana tão grave que ele precisava de cirurgia cardíaca. Ela o encaminhou para o procedimento e ele começou a tomar dois medicamentos para reduzir o colesterol, incluindo uma estatina. Ela também o aconselhou a parar de tomar os suplementos. Algumas semanas depois, os problemas no fígado foram resolvidos. Em um momento em que as pessoas estão comprando e tomando grandes quantidades de suplementos, alguns médicos e nutricionistas estão tentando convencer os pacientes a irem com calma. Em seu consultório em Pasadena, no estado da Califórnia, nos EUA, Belardo costuma adotar uma postura rígida, "retirando" suplementos regularmente. No ano passado, ela convenceu um paciente a parar de tomar 132 deles, incluindo alguns para "desintoxicar" os rins e o fígado. Marily Oppezzo, professora de medicina no Centro de Prevenção e Pesquisa da Universidade de Stanford e nutricionista registrada, disse que incorpora a poderosa Marie Kondo, especialista em organização, perguntando aos pacientes quais deles despertam "alegria real e comprovada". Uma grande variedade de gomas, pílulas e pós são categorizados como suplementos, incluindo vitaminas e minerais, compostos como creatina e produtos à base de ervas como ashwagandha e kava. Quase todos os médicos afirmam que alguns deles têm sua importância; mulheres se beneficiam do uso de ácido fólico, por exemplo, quando estão tentando engravidar. Algumas pessoas têm deficiências de vitaminas ou minerais que os suplementos podem ajudar a resolver. Mas os suplementos também podem apresentar efeitos colaterais, que às vezes deixam os pacientes "chocados" ao saber, de acordo com Mitra Rezvani, médica do Westchester Medical Center, em Nova York. Muitos são apenas desconfortáveis ​​— problemas estomacais, por exemplo. Mas alguns são mais sérios. Um artigo no The New England Journal of Medicine estimou que os suplementos são responsáveis ​​por 23 mil atendimentos de emergência por ano. As maneiras como os médicos abordam a questão podem variar. Rezvani já pediu a pacientes que listassem tudo o que estavam tomando e explicassem o porquê, o que ajuda a iniciar uma discussão sobre o que deveriam reconsiderar. Jen Gunter, obstetra e ginecologista de São Francisco, por sua vez, tenta não pressionar demais. — A pior coisa que você pode fazer é fazer com que o paciente sinta que não pode falar com você. Ainda assim, quando vejo mais um paciente tomando suplementos probióticos, sempre penso: bem, se eles funcionassem, não estaria vindo me ver — afirma. Consequências Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) regula os suplementos de forma muito superficial, fazendo a monitoração com menos rigor do que os medicamentos e não aprovando sua segurança ou eficácia antes de chegarem ao público. Foi descoberto que suplementos são rotulados incorretamente, tanto em termos de ingredientes quanto de concentração. E alguns não se misturam bem com certos medicamentos ou entre si. No Brasil, as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autarquia responsável pelos produtos, obrigam a apresentação de um Relatório de Estudo de Estabilidade, documento que serve para comprovar a manutenção das propriedades do suplemento ao longo de todo o prazo de validade escrito no rótulo. Esse documento deve ser entregue à Anvisa durante o registro, que também é obrigatório. Além disso, o rótulo precisa conter a recomendação de uso do produto, especificando a quantidade e a frequência diária de consumo sugerida; restrições de uso; e a lista de ingredientes. Por outro lado, como nos EUA, não são feitos ou requeridos testes que comprovam a eficácia dos suplementos vendidos no país. Devido ao que alguns chamam de "oeste selvagem" do mercado, pode ser difícil prever efeitos colaterais adversos. Pieter Cohen, professor associado de medicina na Escola Médica de Harvard que estuda suplementos, teve uma paciente de 45 anos que desenvolveu erupções cutâneas nas pernas e costas após começar a tomar um suplemento antienxaqueca. Cohen sugeriu que ela parasse de tomar o suplemento, e as erupções cutâneas desapareceram. Para Gunter, um motivo de preocupação são os suplementos ayurvédicos, alguns dos quais contêm chumbo, arsênio e mercúrio. Outros médicos estão atentos a sinais de danos ao fígado relacionados aos suplementos. No ano passado, pesquisadores da Universidade de Michigan estimaram que 15 milhões de adultos tomam um suplemento que pode causar toxicidade hepática, como cúrcuma ou arroz vermelho fermentado. Rezvani tratou uma mulher de 70 anos que vinha apresentando náuseas, icterícia e urina escura após iniciar o uso de um suplemento de cúrcuma, além de semaglutida, o composto do medicamento Ozempic. Ela e sua equipe determinaram que o suplemento provavelmente havia danificado o fígado e possivelmente interagido com o medicamento. A paciente parou de tomar o suplemento. Logo depois, sua função hepática melhorou. Belardo diz entender por que seus pacientes recorrem a suplementos. Médicos renomados os vendem e promovem online. As indústrias farmacêutica e de saúde deixaram muitos desiludidos. E alguns pacientes se sentem rejeitados pelos médicos, o que os leva a buscar tratamentos alternativos para a dor. Em alguns casos, as pessoas podem tomar um suplemento para controlar um sintoma indesejado, em vez de se submeter a exames médicos que revelariam a causa raiz do problema. Em 2021, uma mulher de 44 anos procurou a cardiologista para uma avaliação. Durante a consulta, a paciente observou que, por recomendação de um naturopata, estava tomando um suplemento de ferro para tratar anemia e fadiga, mas ainda se sentia cansada. O suplemento de ferro em si não preocupou Belardo. O que preocupou foi que o naturopata não havia investigado o problema subjacente. Na esperança de descobrir a causa, a médica encaminhou o paciente a um gastroenterologista, que realizou uma colonoscopia. O diagnóstico: câncer de cólon em estágio IV. Era uma versão extrema de um tipo de situação que mais a frustrava. — Meses, se não anos, de oportunidade de detecção e tratamento mais precoces foram perdidos, porque seu tratamento foi reduzido a prescrições de suplementos — aponta Belardo.

Os 3 alimentos que têm efeitos nocivos para os rins

Os 3 alimentos que têm efeitos nocivos para os rins

O consumo de certos alimentos é atribuído a efeitos benéficos à saúde, mas seu impacto em certos órgãos tem sido objeto de análise na comunidade científica. Tanto a literatura acadêmica quanto a profissional tentam fornecer uma resposta concreta: esses alimentos são completamente prejudiciais ao corpo ou seu consumo moderado não apresenta riscos? No entanto, o debate permanece ativo. Um caso que se destaca é o da saúde renal, peça fundamental no quebra-cabeça que define uma boa qualidade de vida. Isso porque os rins desempenham um papel fundamental nos processos internos de purificação e equilíbrio do corpo. De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos, os rins filtram meia xícara de sangue por minuto e contêm aproximadamente um milhão de néfrons — a unidade estrutural e funcional básica do rim, responsável pela purificação do sangue. Graças ao seu trabalho exaustivo, os nutrientes de que o corpo necessita retornam ao sangue, e os resíduos e o excesso de fluidos são separados para eliminação. O paraíso caribenho a quatro horas da Argentina, ideal para este verão As consequências de uma dieta pobre para os rins — Quando os rins não conseguem funcionar corretamente, ocorrem complicações como doenças cardiovasculares, pressão alta, anemia e distúrbios ósseos, entre outras — afirma a nutricionista María Clara Delucchi, da Divisão de Nefrologia do Departamento de Medicina, Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas da Universidade de Buenos Aires (UBA). Um estudo mostra que a dieta é o fator de risco mais importante para morte e incapacidade relacionadas à doença renal crônica (DRC), portanto, uma dieta cuidadosa é essencial para seu tratamento e prevenção. — A saúde renal é fundamental para se manter saudável. É muito comum que as pessoas tenham doença renal e não saibam — revela Gabriel Lapman, nefrologista e autor de "More Shoes, Less Pills". Ela também observa que condições como diabetes tipo 2, pressão alta e obesidade afetam diretamente os rins e muitas vezes estão ligadas à alimentação. 1 - Refrigerantes Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) relatam que, embora o fósforo seja um mineral essencial para o corpo, quando proveniente de fontes artificiais — como as encontradas em bebidas à base de água com gás — pode ser prejudicial à saúde renal. — Eles também fornecem grandes quantidades de sódio, que deve ser restringido em pacientes com doença renal, pois tem implicações para a pressão arterial — diz Delucchi. Em relação ao impacto do fósforo no corpo, uma pesquisa mostra que estudos em animais mostraram uma correlação entre alta ingestão de fósforo e um risco aumentado de danos renais a longo prazo. 2 - Carnes — O excesso de proteína animal pode ser prejudicial aos rins porque produz altos níveis de ácido no sangue, que esses órgãos precisam trabalhar horas extras para eliminar — explica Lapman. Como aponta uma pesquisa publicada no periódico Nutrients, uma dieta com baixo teor de proteína pode proteger contra complicações da DRC, como acidose metabólica, que ocorre quando a função renal se deteriora. — Isso não significa que as carnes devam ser completamente excluídos da sua dieta, mas sim que devem ser consumidos com moderação ou com a aprovação de um profissional, caso você tenha alguma condição subjacente — diz Delucchi. Por isso, segundo a especialista, as quantidades e a frequência de consumo devem ser orientadas por um nutricionista especializado em doenças renais. 3 - Alimentos congelados Alimentos congelados tendem a ser ultraprocessados ​​e, embora facilitem o preparo das refeições, geralmente são ricos em sódio e conservantes, que são prejudiciais aos rins, alerta Lapman. A National Kidney Foundation estima que esses tipos de alimentos normalmente contêm mais de 1.000 miligramas de sódio por porção e recomenda limitar a ingestão de sódio a um total de 2.300 mg por dia. "Pessoas com doença renal ou pressão alta devem limitar a ingestão de sódio a 1.500 mg por dia", acrescentam. Felizmente, existem alguns fabricantes que oferecem refeições congeladas com teor de sódio aceitável, como observa Laura Arentz, especialista em transplante renal, no estudo “Atualizando refeições congeladas adequadas para pessoas com doença renal”. No entanto, ela também alerta: “Infelizmente, em um esforço para reduzir a ingestão de sódio nos alimentos, os fabricantes estão usando cloreto de potássio como substituto do sal, o que aumenta o teor de potássio do alimento e também o torna uma escolha ruim para uma dieta saudável para os rins”.

Astrônomos brasileiros observam pela primeira vez a formação de anéis em tempo real ao redor de pequeno corpo no Sistema Solar

Astrônomos brasileiros observam pela primeira vez a formação de anéis em tempo real ao redor de pequeno corpo no Sistema Solar

Um grupo internacional de astrônomos, sob a liderança do brasileiro Chrystian Luciano Pereira, do Observatório Nacional (ON/MCTI), observou pela primeira vez a formação de anéis em tempo real ao redor de um pequeno corpo do Sistema Solar: o (2060) Chiron, também conhecido como Quíron. Planeta Y: Astrônomos podem ter encontrado novo planeta no Sistema Solar após 170 anos Caçadores do céu: Morcegos europeus surpreendem cientistas ao caçar pássaros a 1.200 metros de altitude A descoberta, publicada na revista The Astrophysical Journal Letters, desafia a visão tradicional de que apenas planetas gigantes como Júpiter e Saturno poderiam possuir sistemas de anéis. Chiron, uma mistura entre asteroide e cometa que orbita entre Saturno e Urano, agora entra para o seleto grupo de corpos menores com esse tipo de estrutura, junto de Chariklo, Haumea e Quaoar. Os dados principais foram coletados no Observatório do Pico dos Dias (LNA/MCTI), em Minas Gerais, com um telescópio de 1,6 metro, dentro do projeto internacional “Lucky Star”. O estudo contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e de dezenas de instituições estrangeiras. Técnica de observação e descoberta Os cientistas utilizaram a técnica de ocultação estelar, que consiste em analisar a variação da luz de uma estrela distante quando um objeto do Sistema Solar passa diante dela. No evento observado em 10 de setembro de 2023, Chiron bloqueou parcialmente a luz estelar, mas de forma complexa, com várias quedas de brilho antes e depois do bloqueio principal, um indicativo claro da presença de estruturas ao redor do corpo. — Quando Chiron passou em frente a uma estrela distante, a luz dela foi atenuada não apenas devido ao corpo principal, mas também por múltiplas estruturas ao seu redor. Então, conseguimos mapear esse sistema com um detalhe sem precedentes — explica o doutor Chrystian Pereira, líder do estudo, à agência Gov. Três anéis e um disco de poeira A equipe identificou três anéis bem definidos e um disco difuso de material, além de uma estrutura mais tênue e distante. Os anéis ficam a 273 km, 325 km e 438 km do centro de Chiron, enquanto o disco se estende por centenas de quilômetros. Ao comparar os dados com observações antigas (de 2011, 2018 e 2022), os pesquisadores notaram que o disco parece ter se formado recentemente, provavelmente após uma ejeção de material ocorrida em 2021, quando Chiron liberou poeira e gelo no espaço. “Estamos vendo o resultado de um evento recente. O material ejetado por Chiron parece estar gradualmente se assentando no plano equatorial do objeto, sendo moldado por ressonâncias gravitacionais e colisões, formando os anéis que vemos hoje”, afirmam os autores. “É como se tivéssemos encontrado o elo perdido, observando uma etapa intermediária da formação de um sistema de anéis”. Essa é a primeira vez que astrônomos observam o processo de formação de anéis em curso. Até agora, as descobertas anteriores mostravam apenas sistemas já estabelecidos, sem registro direto de sua evolução. O achado não apenas amplia o entendimento sobre os centauros — classe de corpos gelados que orbitam entre Júpiter e Netuno —, como também fornece pistas sobre a origem e a dinâmica dos anéis planetários, incluindo os de Saturno. A observação de Chiron reforça a ideia de que a formação de anéis é um processo contínuo e dinâmico, que pode ocorrer em diferentes escalas e contextos do Sistema Solar.

Retome o controle do seu feed no YouTube com 7 ajustes rápidos

Retome o controle do seu feed no YouTube com 7 ajustes rápidos

O algoritmo do YouTube aprende com cada vídeo assistido, o que pode deixar o feed confuso ao longo do tempo. Para retomar o controle e tornar as recomendações mais relevantes, é possível adotar ajustes simples, como pausar ou limpar o histórico de exibição, desativar a reprodução automática e usar a opção “Não tenho interesse” para refinar as sugestões. Outra dica é priorizar a aba de inscrições em vez da página inicial. A seguir, o TechTudo reuniu 7 estratégias para reorganizar seu feed e receber apenas conteúdos que interessam a você. Confira! Troquei o Spotify pelo Youtube premium há 1 mês e não me arrependo Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Confira 7 dicas para retomar o controle do seu feed no YouTube Reprodução/Mariana Saguias/TechTudo Tem como ganhar dinheiro com inteligência artificial? Saiba mais no Fórum do TechTudo 1. Pause seu histórico de exibição Controle seu feed pausando o histórico de exibição Reprodução/Caroline Silvestre Controlar as recomendações do YouTube fica mais fácil ao pausar o histórico de exibição. Com essa função, a plataforma deixa de registrar temporariamente os vídeos assistidos, evitando que pesquisas pontuais influenciem seu feed. O recurso é indicado para buscas de conteúdos específicos, como tutoriais de reparos, dicas de viagem ou temas que você não quer que apareçam nas recomendações futuras. No navegador, acesse a aba “Histórico” na lateral esquerda da tela e clique em “Pausar o histórico de visualizações” no canto direito ao lado do símbolo de pausa. Durante esse período, você pode assistir, curtir e comentar normalmente. Quando terminar, basta reativar o histórico e seu feed continuará fiel aos interesses de longo prazo. 2. Limpe o histórico de exibição Recomece limpando seu histórico de exibição no YouTube Reprodução/Caroline Silvestre Se o feed do YouTube já está completamente bagunçado, apenas pausar o histórico não vai resolver. Nesse caso, limpar o histórico pode ser o melhor ponto de partida. Essa ação “zera” o algoritmo, permitindo que ele aprenda novamente com base nos vídeos que você gosta e costuma assistir. Assim, as recomendações voltam a refletir seus interesses atuais, sem interferência de registros antigos que já não fazem sentido. No navegador, abra a aba “Histórico” na lateral esquerda e clique em “Limpar o histórico de visualizações”, no canto direito, ao lado do símbolo de lixeira. Após limpar, tente reintroduzir o conteúdo de forma intencional: assista a vídeos e playlists de seu interesse e inscreva-se nos canais que pretende acompanhar a partir de agora. 3. Desative a reprodução automática Desative a reprodução automática de vídeos no YouTube Reprodução/Caroline Silvestre Outra forma de manter o controle sobre o que aparece no seu feed é desativar a reprodução automática. Quando essa função está desligada, o YouTube para de iniciar o próximo vídeo sozinho, o que ajuda a evitar aquelas maratonas não planejadas. Além disso, o recurso impede que o algoritmo interprete esses vídeos reproduzidos automaticamente como parte das suas preferências. Para desativar a reprodução automática no navegador, abra qualquer vídeo e clique no ícone de “Reprodução Automática”, localizado na parte inferior do player. Também é possível desligar as prévias que começam a tocar quando você passa o mouse sobre as miniaturas. Nesse caso, acesse as configurações do YouTube (clicando na sua foto de perfil), vá em “Reprodução e desempenho” e desmarque a opção “Prévias de vídeo”. 4. Treine o algoritmo com as opções “Não tenho interesse” e “Não recomendar o canal” Treine o algoritmo do YouTube para receber vídeos do seu interesse Reprodução/Caroline Silvestre O YouTube nem sempre acerta nas recomendações, mas você pode ensinar o algoritmo a mostrar vídeos mais relevantes usando as opções “Não tenho interesse” e “Não recomendar o canal”. Sempre que encontrar um vídeo que não combina com seus interesses, clique nos três pontinhos abaixo da miniatura. A primeira opção remove apenas aquele conteúdo específico, enquanto a segunda impede que todos os vídeos daquele criador apareçam novamente. Usar essas funções com frequência ajuda o algoritmo a entender melhor suas preferências. Com o tempo, o YouTube passa a sugerir vídeos mais alinhados ao que você gosta de assistir, diminuindo a presença de conteúdos que não despertam seu interesse. Essa é uma boa opção para quem tem o feed bagunçado, mas não a ponto de precisar zerar o histórico. 5. Use as abas “Explorar” e “Inscrições” Controle o que assistir no YouTube usando a aba “Explorar” Reprodução/Caroline Silvestre Em vez de abrir a página inicial do YouTube e deixar que o algoritmo decida o que você vai assistir, você pode explorar outras abas da plataforma. A seção Explorar, por exemplo, organiza os conteúdos por categorias como Filmes, Música, Jogos, Esportes e muito mais, permitindo que você escolha os temas que quer acompanhar e descubra novos vídeos dentro de seus interesses. Controle o que assistir no YouTube usando a aba “Inscrições” Reprodução/Caroline Silvestre Já a aba Inscrições exibe apenas os vídeos mais recentes dos canais em que você se inscreveu, como vlogs, tutoriais de culinária, análises de filmes ou playlists de música. Navegar por essas abas ajuda a assistir de forma mais intencional, o que mantém o foco nos conteúdos que você prefere e reduz a influência de recomendações aleatórias do algoritmo. 6. Ajuste as notificações Desative notificações de vídeos recomendados e promoções no YouTube Reprodução/Caroline Silvestre Receber notificações de vídeos sugeridos pode levar a cliques impulsivos, que acabam influenciando o algoritmo e enchendo seu feed com conteúdos que você não costuma assistir ou que não gosta. Para manter o controle sobre o que assiste, é importante configurar as notificações para receber apenas alerta de canais favoritos ou de respostas aos seus comentários. No navegador, clique na sua foto de perfil e acesse “Configurações” e no menu lateral esquerdo selecione “Notificações”. Em seguida, desative categorias como vídeos recomendados, conteúdo promocional e ofertas. Esse ajuste simples interrompe notificações sugeridas e deixa você menos tentado a clicar em vídeos que não correspondem aos seus interesses. 7. Crie um perfil secundário Crie um perfil secundário no YouTube para separar recomendações Reprodução/Caroline Silvestre Se você costuma assistir a vídeos sobre temas muito diferentes, como trabalho e hobbies, criar um perfil secundário pode ser uma ótima solução. Por exemplo, é possível ter um perfil apenas para tutoriais e cursos profissionais e outro dedicado a vlogs de viagens, entretenimento e música. Dessa forma, históricos, assinaturas e recomendações ficam separados, permitindo organizar melhor o conteúdo que você assiste. Para criar um perfil secundário no YouTube pelo navegador, clique no ícone do seu perfil, selecione “Mudar de conta” e adicione uma nova conta. Após configurado, é possível alternar facilmente entre os perfis sempre que quiser. O modo anônimo também é uma boa alternativa para assistir a vídeos pontuais, sem que eles interfiram no seu feed principal. Com informações de Android Police Veja também: Perigo nas redes; saiba AGORA como se proteger! 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Das polêmicas ao ativismo: quem é Brigitte Bardot, estrela do cinema internada em estado grave

Das polêmicas ao ativismo: quem é Brigitte Bardot, estrela do cinema internada em estado grave

Brigitte Bardot foi levada às pressas para um hospital em Toulon, no sul da França, nesta sexta-feira, após ser diagnosticada com uma “doença grave”. A estrela, considerada um dos maiores ícones do cinema francês, passou por uma cirurgia e permanece internada sob observação médica. De acordo com o Daily Mail, Bardot havia sido hospitalizada há três semanas, e seu estado de saúde ainda não foi detalhado oficialmente. 'Dama de Ferro' fora do poder: nova biografia de Margaret Thatcher detalha vida amorosa secreta da primeira-ministra britânica Ace Frehley: morre guitarrista da formação original do Kiss, aos 74 anos Fontes próximas à artista informaram que ela estava em sua casa, em Saint-Tropez, quando precisou ser transferida de emergência. Os médicos responsáveis pelo tratamento confirmaram que a atriz está se recuperando bem, mas continuará sendo monitorada nas próximas semanas. Representantes de Bardot ainda não comentaram o caso publicamente. Galerias Relacionadas Da bailarina parisiense ao mito de Saint-Tropez Nascida em Paris, em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot formou-se em balé clássico no Conservatório Nacional de Música e Dança antes de ser descoberta pelo cinema. Aos 15 anos, já estampava capas de revistas como Elle, iniciando sua trajetória como modelo. Vale tudo: Como terminou a trama de Consuelo na versão original 'Dama de Ferro' fora do poder: nova biografia de Margaret Thatcher detalha vida amorosa secreta da primeira-ministra britânica Ela estreou nas telonas em 1952, no filme A Garota do Biquíni, mas foi em 1956 que ganhou fama mundial com E Deus Criou a Mulher, dirigido por seu então marido, Roger Vadim. O longa, repleto de sensualidade e ousadia para a época, foi censurado em Hollywood — o que apenas aumentou sua popularidade. Descrita como “a mulher que inventou Saint-Tropez”, Bardot transformou-se em um ícone da liberdade sexual feminina, desafiando padrões conservadores e provocando escândalos onde passava. Em 1957, padres em Nova York chegaram a pedir que fiéis boicotassem seus filmes, e o Vaticano a classificou como “má influência”. O resultado foi o oposto: as filas nos cinemas só cresceram. — Lá está Brigitte, esticada de ponta a ponta da tela, de cabeça para baixo e nua como o globo ocular de um censor — ironizou um crítico da época. Initial plugin text Escândalos, paixões e independência Durante sua carreira, Bardot atuou em mais de 45 filmes e gravou 70 músicas, tornando-se referência estética e cultural. Ela criou a “pose Bardot” — sentada, pernas cruzadas e olhar provocante — e popularizou o decote ombro a ombro, que até hoje leva seu nome. A atriz teve quatro casamentos: com Roger Vadim (1952–1957), Jacques Charrier (1959–1962), Gunter Sachs (1966–1969) e Bernard d’Ormale, seu atual marido desde 1992. Com Charrier, teve seu único filho, Nicolas-Jacques, em 1960, mas manteve uma relação conturbada. — Não fui feita para ser mãe — admitiu Bardot anos depois. — Adoro animais e crianças, mas nunca fui adulta o suficiente para cuidar de uma criança. Brigitte Bardot Reprodução Nicolas foi criado pela família paterna e só se reconciliou com a mãe décadas depois, em 1996. Apaixonada e impulsiva, Bardot também viveu romances com o cantor Sacha Distel e com o ator Warren Beatty. — Sempre busquei paixão — disse ela. — Quando ela acabava, eu fazia as malas. Da fama ao ativismo — e às polêmicas Bardot deixou o cinema em 1973, aos 39 anos, para dedicar-se à defesa dos animais. Em 1986, criou a Fundação Brigitte Bardot, que atua em resgate, proteção e campanhas de esterilização. Vegetariana convicta, chegou a doar mais de £ 90 mil (R$ 657 mil) para ajudar cães de rua em Bucareste e ameaçou se mudar para a Rússia após um zoológico francês negar tratamento a dois elefantes doentes. Apesar da carreira humanitária, sua imagem se viu novamente cercada por polêmicas. Em 2004, foi condenada por incitação ao ódio racial em um livro, e seu apoio à extrema direita francesa, especialmente à candidata Marine Le Pen, reacendeu debates sobre sua figura pública. — Bardot é Bardot — disse a escritora Marie-Dominique Lelièvre, amiga próxima. — Ela desafia qualquer definição. Initial plugin text