Resumão diário #1631: PEC da Blindagem; Zambelli continua presa; DTV+ e mais

Resumão diário #1631: PEC da Blindagem; Zambelli continua presa; DTV+ e mais

Motta defende PEC da Blindagem e diz que debate atende ao 'espírito' da Câmara. Carla Zambelli passa por audiência na Itália e seguirá presa até nova decisão. Condomínio onde Bolsonaro cumpre prisão no DF já soltou notas para regular uso de drones e negar expulsão de moradores. DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem, som de cinema e recursos interativos. Redução da pressão da água em SP começa nesta quarta-feira, sempre das 21h às 5h, em toda Grande SP, diz Sabesp. Vídeo mostra padre evitando dizer nome de bebê durante batismo no Rio de Janeiro. Resumão diário do g1. Comunicação/Globo Produzido pelas equipes de vídeos e podcasts do g1, o Resumão é apresentado pela repórter Gabi Gonçalves.

Dólar deve continuar enfraquecendo, avalia economista do Itaú Unibanco

Dólar deve continuar enfraquecendo, avalia economista do Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco avalia que o dólar deve continuar em processo de enfraquecimento nos próximos meses. Segundo o economista-chefe do banco, Mário Mesquita, as taxas impostas recentemente pelos Estados Unidos a diversos países provocaram um choque de oferta no mercado americano, já que reduziram a entrada de produtos no país. Esse movimento começa a gerar pressões inflacionárias internas. Diante disso, o Federal Reserve (FED, o banco central americano) tende a cortar juros, mas num ritmo mais lento do que o esperado pelo mercado, já que a economia segue aquecida, com desemprego baixo. Reforma da renda: Haddad defende que Congresso ‘honre compromisso’ de aprovar isenção do IR com medidas de compensação Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: veja como o projeto mexe no bolso de cada classe social Mesquita também lembrou que a autonomia do FED tem sido questionada. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destituiu nesta semana a diretora do Federal Reserve (Fed), Lisa Cook. O republicano também vem aumentando as críticas ao presidente do banco, Jerome Powell, por não reduzir os juros básicos do país. Segundo Mesquita, essa pressão do governo americano sobre o FED deve levar a uma mudança de postura da instituição nos próximos seis a nove meses: — A gente vai assistir ao longo dos próximos seis, nove meses, a uma mudança de postura do FED, na direção de provavelmente se tornar mais leniente com a inflação. Tarifaço: EUA não venderam sequer um saco de soja para a China em mês crucial Uma das consequências dessa mudança de postura iminente do FED é o comportamento anormal dos ativos americanos. Tradicionalmente, em economias desenvolvidas, quando os juros de mercado sobem, a moeda local tende a se valorizar. Mas, recentemente, ocorreu o contrário: os juros de médio prazo aumentaram e, ainda assim, o dólar se desvalorizou. Esse movimento é mais comum em economias emergentes. O cenário americano indica, segundo Mesquita, uma moeda frágil. A avaliação é de continuidade no processo de enfraquecimento do dólar: — O dólar no mundo tende a continuar o processo de enfraquecimento. Os Estados Unidos vão cortar a taxa de juros, começando agora e continuando no ano que vem, mas esse relaxamento da política monetária deve bater mais para 2027 do que para 2026 [...] E tem mais espaço para o dólar cair. E aí o dólar caindo, ele traria junto com o real. Traria, não necessariamente trará, porque tem fatores que podem atrapalhar, como a piora das contas externas. Galerias Relacionadas O Itaú calcula ainda que a tarifa de 50% aplicada pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, na prática, equivale a uma alíquota média de 30%, considerando uma série de itens incluídos na lista de exceções. ‘Batalha das expectativas’ Em relação ao cenário doméstico, o Copom interrompeu o ciclo de cortes na taxa Selic e sinalizou que pretende mantê-la estável por um período prolongado. Mesquita lembra que, no passado, quando o Banco Central utilizou apenas o termo “prolongado”, isso significou uma pausa de sete a nove reuniões. Agora, ao reforçar que será um período “bastante prolongado”, a sinalização é de uma pausa ainda mais longa, provavelmente até o fim do ano. Para o economista, a autoridade monetária já começa a colher resultados positivos, como a melhora das expectativas captadas pela pesquisa Focus, um reflexo direto da política adotada até agora. — O Banco Central está começando a ganhar a batalha das expectativas, isso é muito bom. O Banco Central tem tido boas notícias derivadas da pesquisa Focus. A inflação implícita já tinha cedido e, normalmente, ela antecede os movimentos da Focus. Isso, sem dúvida alguma, é resultado da política monetária. A política monetária está começando a colher os frutos do esforço todo que foi feito.

Evento do setor industrial reúne inovação, tendências e mais de 300 expositores em Salvador

Evento do setor industrial reúne inovação, tendências e mais de 300 expositores em Salvador

Salvador recebe primeira edição de evento com foco em projetar força industrial local A primeira edição da INDEX Bahia, maior evento de indústria do estado, começou nesta quarta-feira (27), em Salvador. O evento segue até sexta-feira (29), no Centro de Convenções, no bairro da Boca do Rio. A INDEX tem como objetivo revolucionar o cenário de negócios do estado e projetar a força industrial local em todo o país. As inscrições gratuitas ainda estão abertas e podem ser feitas através da internet. A abertura oficial do evento aconteceu no auditório principal e contou com a presença de autoridades políticas e líderes do setor industrial, como o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), o prefeito de Salvador Bruno Reis (União Brasil), o presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, e o CEO da Rede Bahia, Marcos Machado. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Ainda nesta quarta-feira, o evento terá o painel “Desenvolvimento Econômico Municipal”, reunindo prefeitos de cidades baianas. Também consta na programação, o “Grand Prix de Inovação”, uma maratona com estudantes do Senai que buscam soluções para desafios reais de empresas. A programação do evento também inclui rodadas de negócios nacionais e Internacionais, espaços para oferta de crédito e financiamento, palestras, oficinas, seminários e conta com mais de 300 expositores. A expectativa dos organizadores é estimular mais de R$ 100 milhões em negócios prospectados durante e após o evento. A INDEX representa os segmentos da petroquímica, calçados e vestuário, cosmético, saneantes, energia e inovação, pneu e plástico, metal mecânico, agroindústria e alimentos e bebidas. O evento é uma realização da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em parceria com o Sebrae Bahia e produção da Bahia Eventos. Evento começou nesta quarta-feira (27) e segue até sexta (29), no Centro de Convenções Reprodução/TV Bahia Programação Na quinta-feira (28), os destaques são os debates de relevância nacional e internacional, com a presença de empresários como Alexandre Baldy, vice-presidente da BYD, no painel sobre “Mobilidade Elétrica”; de José Gordon, diretor do BNDES, e Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do Governo Federal, no painel sobre “Os Avanços do Programa Nova Indústria Brasil”. O painel “Discussão sobre Reforma Tributária e Impactos na Indústria”, vai contar com as presenças do Secretário Especial da Reforma Tributária, Bernard Appy, e o “Seminário sobre Ferrovias e o Desenvolvimento da Bahia”, com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A programação também contempla o “II Encontro Baiano do Jovem Industrial”, com especialistas como Gil Giardelli, que trará percepções sobre inovação, e Mônica Burgos, sócia-fundadora da Avatim, que abordará casos de sucesso na indústria local. Na área gastronômica, o espaço Cozinha Show Senac, com aulas ministradas pelos chefs da instituição, demonstrações gastronômicas ao vivo, em que o público assiste, degusta e interage com produtos da indústria baiana. A programação acontece sempre nos turnos vespertino e noturno, com profissionais preparando menus que valorizam a cultura e gastronomia brasileira. O evento oferece também outras experiências interativas, como a “Passarela da Moda”, que reúne desfiles de marcas baianas, estilistas e estudantes, além de um “Salão de Beleza”, com destaque para as marcas baianas de cosméticos, higiene e cuidados pessoais, onde serão realizados atendimentos ao vivo, consultorias e testes de produtos, gerando experiências práticas para o público. LEIA TAMBÉM: Bahia Export 2025: fórum discute futuro do transporte no estado e receberá ministros Após reunião com Alckmin, governador da Bahia diz que tentará tirar produtos baianos da lista do 'tarifaço' Conheça robô submarino desenvolvido na Bahia que inspeciona campos de petróleo no mundo Salvador recebe primeira edição de evento com foco em projetar força industrial local, no Centro de Convenções Max Haack/ Secom Veja mais notícias do estado no g1 Bahia Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Bolsonaro dá condenação como certa, mas aliados esperam alívio de pena

Bolsonaro dá condenação como certa, mas aliados esperam alívio de pena

MARIANNA HOLANDA E CÉZAR FEITOZA FOLHAPRESS O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) considera uma condenação no processo da trama golpista de 2022 no STF (Supremo Tribunal Federal) como certa, segundo relatos de aliados que estiveram com ele nos últimos dias. O julgamento começa na próxima semana, com previsão de durar até o dia 12 de setembro. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início do mês, quando investigadores e o tribunal identificaram o que seria um risco de fuga. De acordo com interlocutores, o ex-presidente tem demonstrado pessimismo e irritação com o processo, que trata como uma perseguição política. Embora prevejam uma condenação, aliados esperam que a Primeira Turma do Supremo não aplique a pena máxima pelos crimes que devem ser imputados a ele. A expectativa é de que a defesa consiga atuar pela contenção de danos e tenha sucesso na dosimetria, momento de definição do tempo de detenção. Uma reversão maior do cenário, na avaliação de bolsonaristas, só seria possível com uma mudança do ambiente político, que levasse à aprovação de uma anistia aos condenados nos ataques golpistas do 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente. O Congresso, no entanto, permanece dividido sobre o tema. Bolsonaro é réu pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado. "Se o julgamento for pavimentado pela variável estritamente jurídica -que é o que se espera-, não haveria por que recear uma condenação. O fundamental é que esse julgamento não se contamine pelo perigoso binômio de politização da Justiça/judicialização da política", afirmou o advogado Paulo Cunha Bueno, que integra a defesa de Bolsonaro. Somadas, as penas máximas pelos quais ele é acusado ultrapassam 40 anos de prisão. Aliados dizem esperar que, nas discussões dos magistrados da Primeira Turma, consigam uma redução de, ao menos, dez anos. A punição ainda seria alta, o que deixaria o presidente diante de cenário de poucas alternativas. Há a possibilidade ainda de um dos ministros da turma pedir vista e interromper o julgamento por até 90 dias, mas aliados de Bolsonaro não depositam suas fichas nesse cenário, que levaria ao adiamento do término do julgamento por mais alguns meses. Caso o ex-presidente seja condenado por liderar a trama golpista, sua defesa pode ainda recorrer –não no mérito, mas nos detalhes da sentença e do processo, com os chamados embargos. Esses recursos devem ser julgados até outubro ou novembro. Uma eventual prisão tenderia a ocorrer nesta época. Ela só seria antecipada para uma prisão preventiva caso haja algum desrespeito, no entendimento do ministro relator Alexandre de Moraes, das regras da prisão domiciliar. O pessimismo de pessoas próximas a Bolsonaro é tamanho que já se discute onde ele ficaria preso: numa instituição militar, como o general Walter Braga Netto; ou na carceragem da Polícia Federal, como o presidente Lula (PT) na época da Operação Lava Jato. Há ainda a possibilidade de ele ser mandado para uma cela especial no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, visto como o cenário menos provável por aliados de Bolsonaro. Pessoas próximas à família acreditam que o Supremo não vai desconsiderar o estado de saúde do ex-presidente. Bolsonaro tem enfrentado crises de soluço, que, por vezes, levam a vômitos. O ex-presidente está em prisão domiciliar desde 4 de agosto e só deixou o local no último dia 16, para realizar exames médicos. O boletim divulgado na ocasião informou que ele segue com tratamento para hipertensão arterial e refluxo e medidas preventivas de broncoaspiração. Para pessoas próximas ao clã, o STF poderia manter Bolsonaro em prisão domiciliar por questões de saúde, mesmo diante da condenação na trama golpista. A decisão final caberá a Moraes. A semana que antecede o julgamento aumentou a irritação no clã, com filhos do ex-presidente subindo o tom contra aliados que buscam uma alternativa eleitoral ao pai. Além disso, o ministro relator determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal monitore 24 horas por dia o endereço do ex-presidente, ampliando a pressão sobre a família. Segundo Moraes, a medida de segurança em relação a Bolsonaro é necessária para afastar os riscos de o ex-presidente tentar fugir do Brasil às vésperas do julgamento. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse que tem sido difícil enfrentar os desafios. "A cada dia que passa, o desafio tem sido enorme", ela escreveu em uma postagem nas redes sociais. "Resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações", completou. Michelle disse ainda acreditar na vitória e citou Deus.

Lula decide reconduzir mandato de Paulo Gonet na PGR às vésperas do julgamento de Bolsonaro

Lula decide reconduzir mandato de Paulo Gonet na PGR às vésperas do julgamento de Bolsonaro

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O presidente Lula (PT) assinou a recondução de Paulo Gonet para o cargo de procurador-geral da República, por mais dois anos. O mandato de Gonet terminaria em dezembro. A decisão ocorre faltando menos de uma semana para o início do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da trama golpista. A nova nomeação terá de passar pelo aval do Senado, com sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e depois votação no plenário, tendo pelo menos 41 votos. À frente da PGR, Gonet mudou os rumos do seu antecessor e deu início a um estreito alinhamento com o ministro Alexandre de Moraes e também com a Polícia Federal. O procurador foi responsável, entre outras coisas, por apresentar a denúncia contra Bolsonaro, apontando-o como líder da tentativa de golpe. As acusações incluem crimes cujas penas máximas, somadas, podem chegar a 43 anos de prisão –sem contar os agravantes. De acordo com pelo menos um auxiliar de Lula, a decisão de antecipar a recondução se deu para evitar as disputas que normalmente ocorrem dentro do órgão para a formação de uma lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), com nomes escolhidos internamente. Embora seja uma praxe da categoria, não há previsão na lei de que o presidente da República deva seguir essa lista. Em 2023, Lula já tinha ignorado a tradição quando indicou Gonet pela primeira vez. Antes, Jair Bolsonaro fez o mesmo ao escolher Augusto Aras e, por isso, virou alvo de ataques de petistas.

À mesa com Jaguar

À mesa com Jaguar

Não é que nunca haverá outro Jaguar como o que conhecemos e que nos deixou no domingo (24). Em vida, já não havia outro como ele. Sua biografia, se um dia escrita, não se passará apenas nas mesas de bares e pranchetas de desenho em que ele se dividia, mas num emaranhado de contradições que formaram a pessoa fascinante que ele era. Leia mais (08/27/2025 - 13h11)

Barroso critica gastos públicos de baixa qualidade e fala em nova reforma da Previdência em breve

Barroso critica gastos públicos de baixa qualidade e fala em nova reforma da Previdência em breve

FOLHAPRESS O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, criticou nesta quarta-feira (27) a baixa qualidade dos gastos públicos e defendeu a retomada de reformas econômicas, dizendo que uma nova mudança nas regras da Previdência será necessária em breve. Barroso ressaltou que, apesar de ter melhorado boa parte de seus indicadores, o país ainda apresenta crescimento econômico menor nas últimas décadas do que ao longo do século passado. Para ele, isso exige reflexão sobre produtividade e educação, além de iniciativas em diferentes frentes. "Tivemos diversas reformas da Previdência. Tivemos a do presidente Fernando Henrique, tivemos a do presidente Lula, tivemos mais recentemente a do presidente [Jair] Bolsonaro. Reformas importantes que melhoraram o quadro geral da Previdência. Daqui a pouco vamos precisar de outra", disse em evento do grupo Globo. "Porque há dois fatores extremamente positivos na vida que comprometem a Previdência. Primeiro, as pessoas estão vivendo mais. Segundo, as mulheres estão tendo menos filhos. Portanto, você tem mais gente recebendo por mais tempo e menos gente para pagar." Barroso elogiou a reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer, correlacionando isso com dados de desemprego em mínimas históricas atualmente, e também a reforma tributária apresentada pelo governo Lula (PT) e aprovada pelo Congresso. O presidente do STF avaliou que a reforma administrativa aprovada no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), por sua vez, não gerou resultados significativos na melhoria do gasto público. Ele defendeu que agora é necessária uma nova proposta que valha para todos os níveis e Poderes, afirmando que a cultura de busca por privilégios dificulta avanços. Entre as medidas defendidas, Barroso disse apoiar a fixação de um padrão nacional para benefícios indenizatórios no Judiciário, limitados aos que forem aprovados pelo Congresso. Ele afirmou não ter poder, por exemplo, sobre a magistratura estadual, que cria boa parte dos penduricalhos a juízes. Em entrevista em julho ao C-Level Entrevista, videocast semanal da Folha de S.Paulo, o ministro já havia defendido a lei, mas afirmou que há extras no salário dos juízes que são justificáveis e necessários para não haver, segundo ele, desfalque na prestação do serviço jurisdicional. O presidente do STF também se posicionou a favor da criação de uma lei nacional sobre emolumentos de cartórios, para evitar diferenças entre unidades da federação. Disse ainda que os juízes que cometem faltas graves estão sujeitos à aposentadoria compulsória, recebendo de forma proporcional ao que contribuíram. Ao falar sobre eficiência na máquina pública, Barroso destacou que o uso de inteligência artificial no STF já reduziu o estoque de processos de 80 mil para menos de 20 mil e deve chegar a 5.000 em breve. Ele classificou um dos programas usados atualmente como uma "bênção divina". Apesar da defesa por reformas, Barroso afirmou que há um pessimismo da população em relação à economia que ignora diferentes avanços do país e que gera uma negatividade que não contribui para o futuro. "Tem muita coisa ruim que acontece no Brasil. Mas perdemos um pouco a capacidade de identificar o que vai bem e o que melhorou", disse Barroso no evento. Segundo ele, o diagnóstico excessivamente negativo desconsidera problemas reais, como dívida elevada, gastos públicos de baixa qualidade, juros altos e inflação ainda fora da meta, mas gera uma percepção injusta sobre o país.

Às vésperas do julgamento de Bolsonaro, Lula reconduz Gonet ao cargo de PGR

Às vésperas do julgamento de Bolsonaro, Lula reconduz Gonet ao cargo de PGR

A menos de uma semana do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula reconduziu o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, ao cargo, nesta quarta-feira, 27. Dessa forma, Gonet ficará mais dois anos na cadeira. Agora, será necessário marcar a sabatina no Senado para dar aval à escolha. O PGR é o responsável pela denúncia contra Bolsonaro, por suposta tentativa de golpe. Gonet tem o respeito do STF, sobretudo dos ministros Gilmar Mendes (de quem foi sócio no IDP) e Alexandre de Moraes. Moraes é principal fiador da escolha do PGR para o cargo. Quem é Paulo Gonet O recém-eleito procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante uma sessão plenária na Corte - 14/12/2023 | Foto: Alejandro Zambrana/TSE Gonet faz parte da PGR desde 1987. Embora nascido no Rio de Janeiro, ele tem doutorado Universidade de Brasília. Em sua carreira, estabeleceu pontes com vários segmentos da política, incluindo conservadores e "progressistas". Há 16 anos, escreveu um artigo com críticas ao aborto em meio às discussões sobre a interrupção da gravidez no STF. Gonet já recebeu elogios de pessoas da direita, como da deputada Bia Kicis (PL-DF). Leia também: "Governo na UTI" , reportagem publicada na Edição 284 da Revista Oeste O post Às vésperas do julgamento de Bolsonaro, Lula reconduz Gonet ao cargo de PGR apareceu primeiro em Revista Oeste .