
“Fúria de muita gente”, reflete Virginia Fonseca em post enigmático
Nos stories, Virginia compartilhou reflexão sobre ataques e desafios da vida
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A Oncoclínicas confirmou a venda do Hospital Marco...
Um dos detidos é um adolescente de 17 anos, que chamou atenção dos agentes por seu comportamento inquieto. Divulgação, PRF Três passageiros de um ônibus que vinha do Paraguai foram detidos nesta segunda-feira (25) na BR-101, em Joinville, Norte de Santa Catarina. A abordagem foi feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma fiscalização de rotina. Um dos detidos é um adolescente de 17 anos, que chamou atenção dos agentes por seu comportamento inquieto. Na bagagem dele, os policiais encontraram cerca de 26 quilos de maconha. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O jovem confessou que levaria a droga até a rodoviária de Itajaí e receberia pagamento pelo transporte. Ele foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança de Joinville. No mesmo ônibus, outros dois passageiros foram flagrados com mercadorias contrabandeadas do Paraguai. Um deles transportava 290 unidades de cigarros eletrônicos, escondidos em embalagens para tentar despistar a fiscalização. O outro levava 1,5 mil maços de cigarros comuns de origem estrangeira. Os dois homens foram encaminhados à Polícia Civil de Joinville e devem responder por contrabando, crime que prevê pena de 2 a 5 anos de prisão. As mercadorias apreendidas foram lacradas e entregues à Receita Federal. Abordagem foi feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma fiscalização de rotina. Divulgação, PRF LEIA MAIS: Justiça manda demolir restaurante construído às margens da Lagoa da Conceição, em Florianópolis Homem é preso suspeito de estuprar filha de 15 anos após mãe desconfiada colocar celular para gravar Com leucemia, menina de 6 anos é coroada princesa mirim do Oktoberfest VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
Um helicóptero que trabalhava para conter um incêndio na França caiu neste domingo (24) ao buscar água no lago Rosporden, no departamento de Finistère, na região oeste do país. Leia mais (08/25/2025 - 18h16)
Maria Aparecida da Silva, presidente e fundadora da Sociedade Beneficente Mão Amiga, em Juiz de Fora Reprodução/TV Integração Maria Aparecida da Silva, conhecida como Dona Cida, morreu na noite deste domingo (24), aos 63 anos. Presidente e fundadora da Sociedade Beneficente Mão Amiga, em Juiz de Fora, ela dedicou mais de três décadas ao atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade no Bairro Vila Olavo Costa e região. Segundo o filho, Janderson Silva Ferreira, e o neto, Wendel Araújo Ferreira, Dona Cida teve uma infecção urinária não tratada, que evoluiu para uma infecção generalizada. Ela faleceu na UPA 24h do Bairro Santa Luzia. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Morre aos 63 anos Cida, presidente da ONG 'Mão Amiga' “No sábado (16), ela vomitou muito, passou o dia na UPA, recebeu soro e voltou para casa. No dia seguinte, acordou pior. Quando o marido a ajudava no banheiro, ela desmaiou. Chamaram o Samu, a pressão estava muito baixa, e ela foi levada novamente à UPA, mas não resistiu. Foi tudo muito rápido”, relatou o filho Janderson Silva. Mãe de 14 filhos — sete biológicos e sete adotados — e avó de mais de 30 netos, Dona Cida nasceu em Além Paraíba e se mudou para Juiz de Fora aos 17 anos, quando estava grávida da primogênita. "Eu acho que a maior mensagem que ela deixou foi saber dividir e amar, porque, além de dividir o que tinha, ela amava o que fazia. É o legado do amor ao próximo", disse a filha Joana Silva. Dona Cida, Mão Amiga; juiz de fora Reprodução/TV Integração Inicialmente, Dona Cida viveu no Bairro Jóquei Clube, onde conheceu o marido. Depois, mudou-se para o Bairro Furtado de Menezes, onde iniciou os trabalhos sociais e fundou a ONG Mão Amiga. “Minha mãe é um grande exemplo de amor. Crescemos vendo esse trabalho dela com a ação social. Mas os filhos, os netos, nós vamos dar continuidade ao trabalho dela. Ela amava muita gente, ela amava o que fazia. Aquilo, para ela, não era um trabalho — era amor”, contou o filho Janderson Silva. Conforme a família, a inspiração para a vida solidária veio da própria Cida, que, mesmo tendo pouco, dividia com vizinhos e conhecidos as doações que recebia para sustentar os filhos. Mão Amiga 'Heróis do Cotidiano': conheça Cida que criou uma associação em Juiz de Fora A história da Sociedade Beneficente Mão Amiga começou em 1984. Dona Cida trabalhava como faxineira quando percebeu que, em um abatedouro vizinho à casa onde prestava serviços, partes de frango eram descartadas. Ao receber baldes com dorsos de frango, decidiu dividir com a comunidade. A iniciativa simples se transformou em campanhas e projetos que, ao longo de 41 anos, marcaram a vida de diversas pessoas em Juiz de Fora. Premiada no quadro do 'Inspiração' do 'Melhores do Ano' Dona Cida foi homenageada pela TV Globo em 2022 Mão Amiga/Divulgação Em 2022, Dona Cida foi uma das premiadas no quadro “Inspiração”, em uma edição do “Melhores do Ano”, no programa Domingão com Huck, da TV Globo. “Foi na minha dificuldade como mãe de família e empregada, anos atrás, na Vila Olavo Costa, que tomei uma decisão: fazer de tudo para amenizar as dificuldades e o sofrimento das famílias em vulnerabilidade, lhes dando a oportunidade de uma vida mais digna”, afirmou Cida na época. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Temperatura e ambiente controlado explicam a diferença entre loja e lar. Entenda por que refrigerar os ovos em casa faz toda a diferença
Uma pesquisa realizada pela Uber entre os dias 15 e 26 de maio aponta que a modalidade Uber Moto se tornou altamente utilizada por mulheres na cidade de São Paulo . Entre os 1.840 usuários avaliados, 67% eram do sexo feminino. Leia mais (08/25/2025 - 18h15)
O ator e criador de conteúdo adulto Ryan Silveira estaria em coma após um afogamento num hotel localizado em Mykonos, na Grécia; entenda
Peças de queijo artesanal foram apreendidas por falta de rótulo em Ribeirão Preto, SP Ronaldo Gomes/EPTV Mais de 270 kg de queijo artesanal foram apreendidos pela Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto (SP) no fim da manhã e no começo da tarde desta segunda-feira (25). Os produtos eram vendidos em cinco estabelecimentos instalados no Mercadão Central da cidade, alvos da fiscalização. Siga o g1 Ribeirão Preto e Franca no Instagram Entre os itens apreendidos estão queijos meia cura, muçarela palito e manteiga de garrafa, segundo a Vigilância Sanitária, todos sem identificação, sem inspeção sanitária, sem data de validade e sem qualquer selo que garantisse regularidade na produção e segurança para consumo humano. Os produtos recolhidos foram inutilizado e encaminhados para o aterro sanitário. De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Josimara Lourenço, a ação tinha como objetivo vistoriar alimentos de origem animal sem inspeção higiênico-sanitárias. "Nos três estabelecimentos, a gente encontrou alimentos de origem animal sem evidência de que tenham sido inspecionados pelo órgão competente, que é ou o MAPA ou inspeção estadual, inspeção municipal. Eles vão ser inutilizados". Os queijos estavam sem rotulagem do Sisbi-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) ou o Selo Arte (específico para produções artesanais), o que, ainda de acordo com Josimara, pode representar um perigo para a saúde. "O risco de consumir esse tipo de alimento é alto, porque a gente não sabe como ele foi produzido, então pode conter inúmeros microrganismos patogênicos, que vão causar doenças nas pessoas. Às vezes, não uma doença imediata, mas a longo prazo. Às vezes, pode causar uma doença mais grave, pode causar infertilidade dependendo do tipo de microrganismo que tiver neste queijo. É uma questão de saúde". A Vigilância Sanitária pontuou que a fiscalização é de rotina e aconteceu nos estabelecimentos que não recebiam visita dos fiscais a mais tempo. Produtos foram inutilizados e encaminhados para o aterro sanitário Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto/SP Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que, durante a ação, a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana precisaram ser acionadas após um comerciante tentar impedir o trabalho das equipes. À EPTV, afiliada da TV Globo, os comerciantes que tiveram os produtos apreendidos disseram entender a ação, mas pedem colaboração da prefeitura na fiscalização. Isso porque, segundo eles, o mercado têm dificuldades em encontrar produtores certificados porque, muitas vezes, as produções são familiares. Comerciantes já tinham sido orientados sobre certificação de produtos Ainda de acordo com a prefeitura, comerciantes e fornecedores, eram orientados desde fevereiro sobre a necessidade de certificar os produtos. A Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, responsável por certificar produtos de origem animal fabricados em Ribeirão Preto, deram um prazo até 6 de agosto para que a regularização fosse feita, o que não ocorreu. Segundo o Serviço de Inspeção Municipal, também foi solicitada uma análise microbiológica do queijo para atestar a segurança ao consumo humano, mas a determinação não foi atendida. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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Aparelhos certificados não vão aceitar aplicativos feitos por desenvolvedores não verificados, mesmo que venham de outras lojas ou via sideloading Android: Google vai dificultar instalação de apps por fora da Play Store
Com a previsão de atender a 100 mil pequenos produtores rurais do Norte e do Centro-Oeste, o programa AgroAmigo recebeu o reforço de R$ 1 bilhão dos fundos constitucionais das duas regiões. O governo pretende multiplicar por seis o volume de microcrédito emprestado a agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas. Operadas em parceria com a Caixa Econômica Federal, as linhas terão juros de 0,5% ao ano e 36 meses de pagamento. Quem pagar as parcelas em dia receberá um bônus de adimplência, um desconto, de 25% a 40% sobre a prestação, dependendo da modalidade do crédito. A expansão da linha de crédito foi lançada nesta segunda-feira (25), em Brasília. Durante a solenidade, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valdez Góes, disse que o governo está dando um passo histórico para reparar os pequenos produtores rurais. “O dinheiro tem que circular. Tem que chegar à mão das pessoas. Tem que apoiar o pequeno [produtor rural]. Tem que considerar todas as ações da política pública e a participação do pequeno no processo de desenvolvimento”, declarou. Lançado em dezembro do ano passado, o AgroAmigo emprestou, até agora, R$ 150,7 milhões em 12,8 mil operações de microcrédito. Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, os estados com maior demanda de recursos são Pará, Acre e Amazonas. Quem pode acessar Podem acessar o financiamento agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas. A renda da família deve ser de até R$ 50 mil por ano, uma média de R$ 4 mil por mês, e não pode haver contratação de empregados permanentes. As condições do AgroAmigo: Taxa efetiva de juros de até 0,5% ao ano; Prazo de até 36 meses. Valor do crédito: Até R$ 15 mil para mulheres; Até R$ 12 mil para homens; Até R$ 8 mil para jovens (pessoas com idade entre 18 e 29 anos). Uma mesma unidade familiar poderá acessar até R$ 35 mil, desde que seus integrantes se enquadrem nas categorias previstas na regulamentação. O valor pode ser usado para investimento em melhorias na estrutura da propriedade e no sistema produtivo, como: Construção de reservatórios, armazéns e sistemas de irrigação; Fortalecimento de cultivos; Recuperação de pastagens; Compra de matrizes e reprodutores; Montagem de pequenas agroindústrias que agreguem valor à produção da agricultura familiar. O microcrédito também pode ser usado para o custeio, como despesas do dia-a-dia da produção, para as seguintes atividades: Compra de sementes, adubo e ração. Como pedir o crédito: O primeiro passo é baixar o aplicativo Conquista+ no celular e abrir uma conta. Depois, é preciso pedir, pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), o atendimento de um agente de crédito credenciado. Esse profissional acompanha todo o processo, desde a elaboração da proposta de crédito até a liberação do recurso, e pode visitar a comunidade ou a propriedade rural. Negócios comunitários, como cooperativas, associações ou sindicatos agrícolas, também podem pedir esse atendimento. Quais documentos apresentar CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar) tipo B e CAR (Cadastro Ambiental Rural), quando aplicável; Documento de identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Comprovante de endereço. Se os membros da família fizerem parte de uma única CAF tipo B, todos poderão pedir o acesso ao microcrédito usando o mesmo CAF. É importante esclarecer que uma mesma família somente pode assinar diferentes contratos se cada beneficiário estiver, de fato, dedicado à atividade produtiva. Tempo de demora para o crédito ser liberado O ciclo do Microcrédito Produtivo Rural pode levar até 30 dias. Antes de assinar o contrato, o cliente passa por algumas etapas importantes: Orientação inicial com o agente de crédito; Elaboração de uma proposta de crédito; Apoio técnico do agente credenciado; Homologação (aprovação) da proposta. Se toda a documentação estiver correta, esse prazo pode ser ainda menor. O que é o bônus de adimplência Desconto de 25% a 40% sobre cada parcela da dívida que for paga até a data de seu vencimento, dependendo da finalidade do crédito. Precisa apresentar garantias? O AgroAmigo dispensa garantias. É preciso apresentar orçamentos para compra de equipamentos (tratores, barcos, caminhonetes, etc.)? Sim. Para a linha de investimento, o cliente deve apresentar o orçamento do item desejado. Mas esse processo é detalhado e orientado pelo agente de crédito. O documento de orçamento precisa conter: Dados da loja (CNPJ, razão social, dados bancários, endereço e contato); Descrição detalhada do produto; Carimbo e assinatura do responsável pela loja. É necessário projeto para ampliação da propriedade (galpão, aviário, tanque de peixes, áreas de criação, etc.)? Não é necessário apresentar projeto, apenas orçamento. No caso de serviços como abertura de tanque com hora/máquina, é preciso firmar contrato de prestação de serviço registrado em cartório e apresentar o comprovante de pagamento emitido pela prefeitura. Outra opção é obter orçamento junto a uma empresa com CNPJ regularizado. Como ocorre o acesso ao recurso? Como trabalha com crédito voltado exclusivamente para investimento produtivo, o AgroAmigo não libera dinheiro para saque. O valor do financiamento é transferido diretamente para a conta do fornecedor indicado no orçamento. Dessa forma, o crédito é aplicado de forma segura e transparente na atividade produtiva escolhida pelo agricultor ou pela agricultora. As informações foram retiradas da Agência Brasil.
O fiscal Artur Gomes da Silva Neto e a carta supostamente escrita por ele e que foi anexada ao pedido de prisão preventiva do Ministério Público de SP (MP-SP). Montagem/g1/Reprodução/TV Globo A Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo (Sefaz-SP) afastou sete fiscais que estão sendo investigados pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suposta participação no esquema de desvios bilionários da pasta, que foi alvo de mega-operação no início do mês. Os fiscais entraram no alvo dos promotores depois que cinco certificados digitais em nome deles foram descobertos como sendo usados nas operações que teriam beneficiado empresas como a Ultrafarma e a FastShop. Por causa do esquema, Sidney OIiveira, dono e fundador da Ultrafarma, foi preso, além do diretor estatutário do grupo Fast Shop, Mario Otávio Gomes, e do fiscal fazendário Artur Gomes da Silva Neto, que já havia sido exonerado. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Os dois empresários conseguiram habeas corpus na Justiça e foram soltos sem necessidade de pagamento da fiança de R$ 25 milhões estabelecida pelo juiz do caso. Segundo apuraram g1 e GloboNews, além da Ultrafarma e da FastShop, outras quatro empresas beneficiadas pelo fiscal Artur Gomes da Silva Neto – considerado o cabeça do esquema e que continua preso – também estão sendo investigadas. As empresas são suspeitas de pagarem propina aos funcionários da Sefaz-SP com o objetivo de agilizar pedidos milionários de ressarcimento de créditos de ICMS-ST. Os nomes dessas novas companhias apareceram depois da quebra de sigilo telemático do e-mail do fiscal considerado o operador do esquema que movimentou mais de R$ 1 bilhão. Em agenda nesta segunda (25), o governador Tarcísio de Freitas afimou que "todo mundo que estiver envolvido [no esquema fraudulento] vai ser afastado. Eles vão sentir a mão pesada do estado. A gente não vai tergiversar sobre esse assunto. Vamos mudar todos os procedimentos que precisar para garantir a segurança do sistema. O que precisa ser feito, vai ser feito. A gente vai ser implacável com isso aí". Sidney OIiveira, fundador da Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, diretor estatutário do grupo Fast Shop: presos pela Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Montagem/g1/Reprodução/TV Globo ‘Confissão' espiritual Artur Gomes da Silva Neto – considerado o líder do grupo criminoso – teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo na última terça-feira (19), a pedido do MP-SP. No pedido, os promotores apontaram que ele era o líder do grupo criminoso, "fazendo orientações, compilando documentos, deferindo os créditos, bem como fazendo a cessão destes para outras pessoas jurídicas, conferindo celeridade à análise daquelas empresas que lhe pagam propina”. Os promotores também disseram que apreenderam várias anotações na casa dele que confirmam a participação do servidor nos desvios. Entre as provas estão uma carta manuscrita supostamente escrita pelo próprio auditor fiscal. Endereçada a uma suposta entidade espiritual, o auditor relata que está prestes a assinar documentos favorecendo uma empresa particular e não quer se prejudicar. “Da outra vez, eu perguntei para os guias do seu pai. Eles disseram que eu podia assinar, podia trabalhar com esse empresário. E deu esse problema imenso. Não posso mais fazer outro trabalho aqui e depois correr risco e ter que fazer trabalho espiritual de novo”, diz a carta a que o g1 teve acesso. “A proposta dele é eu assinar novas liberações de imposto para ele. O mesmo trabalho que eu fiz antes. O perigo é meu nome ficar mais uma vez exposto. Pode correr o risco de ter qualquer outra denúncia contra esse empresário no futuro. E o risco de pessoas de dentro da Secretaria da Fazenda ficarem vasculhando isso. Muito perigoso eu assinar outros documentos igual aos da outra vez”, aponta o documento encontrado pelos investigadores. Carta encontrada na casa do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, acusado de liderar esquema de desvios na Sefaz-SP. Reprodução Para os promotores, a referida carta “demonstra e confirma o esquema criminoso operado por Artur, além da intenção do fiscal em manter o sigilo para viabilizar a continuidade do esquema criminoso”, disse o pedido de prisão preventiva. O pedido foi acatado pelo magistrado Paulo Fernando de Mello, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Na decisão, ele afirma que “há prova da prática criminosa e indícios suficientes de autoria delitiva em desfavor do investigado, caracterizando-se o requisito objetivo da custódia cautelar”. O juiz justifica a manutenção da prisão afirmando que “não se pode ignorar que grande parte dos valores ilícitos ainda se encontra em poder do grupo criminoso, resultando na possibilidade de evasão, o que, inexoravelmente, implicaria no retardamento da marcha processual”. Segundo investigação, um auditor fiscal facilitava o processo de ressarcimento de créditos para favorecer empresas em troca de propinas de mais de R$ 1 bilhão. Arte/g1
Os juros futuros anotaram queda firme ao longo de...
Quatro anos após processar a Igreja Universal para reaver R$ 2 milhões que disse ter doado, Andressa Urach sofreu um revés na ação no último dia 11. A Justiça do Rio Grande do Sul considerou a demanda improcedente, porque ela não teria sido coagida a destinar os valores à organização. Leia mais (08/25/2025 - 18h12)