Quem irá para o Supremo

Quem irá para o Supremo

Ao menos dois dos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal que jantaram com o presidente Lula na noite de terça-feira, 14, estão convencidos de que seu futuro colega será mesmo o advogado-geral da União, Jorge Messias. Lula evitou cuidadosamente o tema. Mas os ministros registraram uma preocupação de Lula com a confiabilidade dos votos nos tribunais. Isso levaria à conclusão de que o presidente manteria o padrão de suas escolhas, cada vez menos ideológicas – ao contrário do que fez nas gestões anteriores – e mais movidas pela confiança pessoal.

Moraes manda soltar presa do 8 de janeiro com problemas de saúde

Moraes manda soltar presa do 8 de janeiro com problemas de saúde

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta quarta-feira (15) Alexsandra Aparecida da Silva, uma das acusadas de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ao pedir a soltura, a defesa alegou que Alexsandra está em tratamento psiquiátrico e passa por problemas de saúde, como depressão, ansiedade e nódulos nos seios. Na decisão, o ministro determinou que a acusada use tornozeleira eletrônica e se apresente semanalmente à Justiça de Paraguaçu, em Minas Gerais. Moraes também proibiu Alexsandra de sair do país e de acessar redes sociais. Ela também teve o passaporte cancelado. O ministro entendeu que a ré pode responder ao processo em liberdade porque a investigação já foi encerrada. “Verifica-se que já houve o encerramento da instrução processual, estando os autos conclusos para julgamento, circunstância que revela alteração do contexto fático-processual a afastar a presença dos requisitos da prisão preventiva”,  argumenta o ministro. As informações foram retiradas da Agência Brasil.

Globo promove executiva que salvou audiência da rede em Salvador

Globo promove executiva que salvou audiência da rede em Salvador

Ana Raquel Copetti está de saída da TV Bahia. Responsável pela reestruturação de uma das praças até então mais problemáticas para a Globo, a jornalista irá deixar o comando do jornalismo da afiliada do canal no final deste ano. A executiva foi contratada pela própria rede e assumirá, em janeiro de 2026, a diretoria de... The post Globo promove executiva que salvou audiência da rede em Salvador appeared first on O Antagonista .

Turista é multada em R$ 10 mil por tocar em tartaruga marinha em Noronha

Turista é multada em R$ 10 mil por tocar em tartaruga marinha em Noronha

O paraíso tropical de Fernando de Noronha impôs uma multa de R$ 10 mil a uma turista por contato direto com uma tartaruga-marinha. Este caso ressalta a importância das regras de preservação locais. Contato com Tartaruga-Marinha: Por que isso é proibido? A interação com a fauna silvestre em Fernando de Noronha é estritamente proibida. Essa regra protege a biodiversidade local.... The post Turista é multada em R$ 10 mil por tocar em tartaruga marinha em Noronha appeared first on O Antagonista .

Mostra 'Amazônia nas Telas' abre AmazôniaFiDoc 2025 com pré-estreia de 'Xingu: Nosso Rio Sagrado' em Belém

Mostra 'Amazônia nas Telas' abre AmazôniaFiDoc 2025 com pré-estreia de 'Xingu: Nosso Rio Sagrado' em Belém

Mostra 'Amazônia nas Telas' abre AmazôniaFiDoc 2025 com pré-estreia de 'Xingu: Nosso Rio Sagrado' em Belém. Divulgação Em um ano marcado pela atenção global à floresta, o cinema da Amazônia ganha destaque com a Mostra “Amazônia nas Telas | Especial COP30”, que abre oficialmente a 11ª edição do Festival Pan-Amazônico de Cinema — AmazôniaFiDoc. O evento será realizado nos dias 17 e 18 de outubro de 2025, no Cine Sesc Boulevard, reunindo produções que refletem a relação entre povos, territórios, rios e florestas da Pan-Amazônia. O destaque da abertura é a pré-estreia nacional do documentário “Xingu: Nosso Rio Sagrado” (2025), de Ângela Gomes. O longa-metragem paraense traz uma narrativa potente sobre o rio Xingu e as transformações vividas pelas comunidades locais após o barramento de Belo Monte, uma década atrás. Narrado pela cacica Kokongri Kayapó, o filme dá voz a lideranças indígenas e retrata, sob olhar amazônico, as contradições ambientais e sociais em tempos de emergência climática e da COP30. “O cinema é a voz mais potente que temos para traduzir a complexidade e a beleza desse território. A floresta precisa ser ouvida, e o AmazôniaFiDoc é um canal para que essa escuta aconteça com sensibilidade e verdade, ainda mais fortalecido pelo patrocínio da Petrobras”, destaca Zienhe Castro, diretora do festival e fundadora da Z Filmes. Filmado em 2024 ao longo de 30 dias, “Xingu: Nosso Rio Sagrado” percorreu o curso do rio desde Altamira até o território Mebêngôkre-Kayapó. A produção se diferencia por ser o primeiro longa paraense a contar com cineastas indígenas em todas as etapas, em parceria com o Coletivo Beture Mebêngôkre-Kayapó. O elenco reúne vozes como Kokongri Kayapó, Bel Juruna, Josiel Juruna, Francineide Ferreira, Raimunda Gomes, Ana Laíde Barbosa e Adalton Arara, que relatam as mudanças na Volta Grande do Xingu, área de alta biodiversidade da Amazônia. Produzido pela Visionária Filmes, o documentário foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo (Secult-PA / Ministério da Cultura). A trilha sonora é de Léo Chermont e a fotografia de Cezar Moraes e Simone Giovine. O roteiro foi criado por um núcleo de mulheres paraenses. Natural de São Caetano de Odivelas e professora de Cinema e Audiovisual da UFPA, Ângela Gomes estreia na direção e roteiro de longas com este trabalho. Pesquisadora de cinemas indígenas na Amazônia, ela foi premiada por sua tese sobre o cinema Mebêngôkre-Kayapó, reconhecida por instituições como Socine, Intercom e Compós 2025. A Mostra “Amazônia nas Telas – Especial COP30” marca o início da temporada 2025/2026 do AmazôniaFiDoc e o lançamento da convocatória internacional de filmes voltada a realizadores dos nove países da Pan-Amazônia. Em sintonia com a pauta climática global, a iniciativa reforça o cinema como ferramenta essencial na defesa da floresta e de suas culturas. Programação — Mostra Amazônia nas Telas | Especial COP30 Sexta-feira, 17 de outubro de 2025 19h – Abertura e discursos 20h – Pré-estreia de Xingu: Nosso Rio Sagrado, de Ângela Gomes (77 min) 21h30 – Coquetel e bate-papo com a diretora e equipe Sábado, 18 de outubro de 2025 16h30 – Da Silva da Selva, de Anderson Mendes (17 min) 17h – Sukandé Kasaka, de Kamikia Kisedje e Fred Rahal (30 min) 17h40 – Pau d’Arco, de Ana Aranha (89 min) Serviço Mostra Amazônia nas Telas | Especial COP30 — abertura da 11ª edição do AmazôniaFiDoc com o documentário Xingu: Nosso Rio Sagrado Data: 17 e 18 de outubro de 2025 Local: Cine Sesc Boulevard – Blvd. Castilhos França, 522/523, Campina, Belém (PA) Realização: Z Filmes e Instituto Culta da Amazônia Direção: Zienhe Castro Patrocínio: Petrobras Mais informações: www.amazoniadoc.com.br

Presidente da Funai sob Bolsonaro é condenado a 10 anos de prisão por perseguir servidores e indígenas

Presidente da Funai sob Bolsonaro é condenado a 10 anos de prisão por perseguir servidores e indígenas

JOÃO GABRIEL FOLHAPRESS Marcelo Xavier, presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), foi condenado a dez anos de prisão por perseguir servidores do órgão e lideranças indígenas e pressionar pela liberação do Linhão de Tucuruí. Ele, que também é delegado da Polícia Federal, foi duplamente denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) sob acusação de denunciação caluniosa. Thadeu José Piragibe Afonso, juiz federal de primeira instância no Amazonas, condenou Xavier nesta quarta-feira (15), em ambos os casos, a cinco anos de prisão. Cabe recurso. Procurado pela Folha de S.Paulo por meio de sua defesa, ele não respondeu até a publicação deste texto. Xavier responde a outros processos sobre desmonte da Funai e foi indiciado pela PF sob suspeita de homicídio com dolo eventual no caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Agora, ele foi condenado por pressionar e perseguir servidores, lideranças indígenas e um procurador da República, para tentar liberar a obra do Linhão de Tucuruí, uma rede de transmissão de energia de 122 km para ligar o estado de Roraima ao sistema nacional, e que atravessa a reserva Waimiri Atroari. Ex-delegado, ele articulou a abertura de um inquérito policial na PF contra funcionários e indígenas contrários ao empreendimento, em 2020, segundo a denúncia. Esse procedimento foi arquivado em 2021. Xavier então apresentou uma representação criminal na PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o procurador Igor Spínola, que havia tomado essa decisão. Em ambos os casos, a Justiça afirma que o ex-presidente da Funai agiu por motivações ideológicas e sem fundamentos reais. O juiz federal afirma que sua atuação causou "danos concretos à reputação e à psique das vítimas, tanto individuais (servidores e procurador) quanto coletivos (povo Waimiri Atroari)". "O acusado se valeu do uso indevido do cargo de presidente da Funai e do fato de ser delegado federal e possuir acesso a informações de inteligência consideradas classificadas para determinar a instauração de inquérito policial como meio de intimidação contra servidores públicos que sabia inocentes", afirma a decisão. São citadas como vítimas de Xavier nove servidores da Funai, dois líderes de associações locais, um advogado que atuava na defesa dos Waimiri Atroari, o procurador da República e três entidades que atuam na proteção dos povos indígenas e do meio ambiente.

PGR defende retomada de inquérito sobre possível interferência de Bolsonaro na PF

PGR defende retomada de inquérito sobre possível interferência de Bolsonaro na PF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta quarta-feira a retomada de um inquérito que investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) interferiu na Polícia Federal (PF) durante o seu governo. Gonet quer que a PF esclareça se há uma conexão com outra investigação, sobre uma suposta estrutura paralela montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).  Esse inquérito, o primeiro aberto contra Bolsonaro após virar presidente, estava parado desde maio de 2024, quando o relator, ministro Alexandre de Moraes, questionou se Gonet concordava com um pedido de arquivamento apresentado na gestão anterior da Procuradoria-Geral da República (PGR).  O procurador-geral defendeu que o inquérito volte à PF, que deve comparar os elementos coletados nessa investigação com a apuração da Abin Paralela. O objetivo é analisar declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, hoje senador, de que Bolsonaro queria ter acesso a informações sigilosas.

Número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol sobe para seis no estado de SP

Número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol sobe para seis no estado de SP

Marcos Antônio Jorge Júnior, Bruna Araújo, Marcelo Lombardi e Daniel Antonio Francisco Ferreira são quatro dos cinco mortos confirmados por ingestão de bebida alcoólica com metanol. Reprodução/TV Globo Subiu de cinco para seis o número de mortes confirmadas por intoxicação de bebida alcoólica "batizada" com metanol no estado de São Paulo, segundo boletim divulgado pelo governo paulista nesta quarta-feira (15). Segundo a TV Globo apurou, a nova morte confirmada é de Leandro Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí, interior paulista. Ele estava internado desde 3 de outubro, e morreu nesta terça-feira (14). Polícia encontra fábrica clandestina de bebidas ligadas à morte por metanol Os óbitos confirmados por ingestão de bebida adulterada com metanol são: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, morador da cidade de SP Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, morador da cidade de SP Marcelo Lombardi, de 45 anos, morador da cidade de SP Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco Leonardo Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí O governo também confirmou 33 casos de intoxicação por metanol e descartou 339. Há ainda 57 casos em investigação. Veja: Casos de intoxicação por metanol em SP, segundo boletim do dia 15 de outubro Divulgação/Governo de SP Investigação A Polícia Civil de São Paulo localizou na última sexta-feira (10), em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a fábrica clandestina de onde teriam saído as garrafas de bebida alcoólica que causaram a morte de duas pessoas por intoxicação com metanol no estado. Segundo a polícia, a suspeita é que a fábrica pirata comprava etanol em postos de combustível. LEIA TAMBÉM: Jovem morto por intoxicação por metanol em Osasco, na Grande SP, consumiu bebida comprada em adega durante churrasco em casa Como vodca russa guardada por família e levada a hospital ajudou a salvar comerciante intoxicado por metanol O etanol comprado pelos fabricantes estaria adulterado com metanol, substância tóxica que provocou os casos de intoxicação. Esse combustível era misturado a bebidas destiladas, como vodca. Jovem morto por intoxicação por metanol em Osasco consumiu bebida comprada em adega para churrasco em casa Protocolo padrão Como as primeiras horas são decisivas para salvar vidas, a Secretaria da Saúde de São Paulo orientou um protocolo padrão para os pacientes que procuram as unidades de saúde com sintomas persistentes ou piora, após consumo de bebidas destiladas. Entre os sintomas, estão: Sonolência Tontura Dor abdominal Náuseas Vômitos Confusão mental Taquicardia Visão turva Fotofobia Convulsões Destruição de garrafas Nesta quarta, a Polícia Civil de São Paulo realizou a destruição de mais de 100 mil garrafas apreendidas em um galpão clandestino na zona leste da capital. O material, que somava cerca de 7 toneladas de vidro, foi encaminhado para uma empresa especializada em reciclagem após autorização judicial. Na semana passada, outros 100 mil vasilhames apreendidos já tiveram a destruição autorizada pela Justiça. Perícia de bebidas destiladas adulteradas descarta contaminação acidental e afirma que metanol foi adicionado de forma criminosa Reprodução/TV Globo