Adolescente de 16 anos, áreas nobres e concentração na Zona Sul: mapa mostra casos confirmados de intoxicação por metanol em SP

Adolescente de 16 anos, áreas nobres e concentração na Zona Sul: mapa mostra casos confirmados de intoxicação por metanol em SP

Casos de intoxicações por metanol são registrados no Brasil Reprodução/TV Globo/Fantástico Dados obtidos pela TV Globo com a Prefeitura de São Paulo mostram que a maioria dos casos confirmados de intoxicação por bebida com metanol na cidade de São Paulo, entre setembro e outubro deste ano, está concentrada na Zona Sul da capital. Os dados são da quarta-feira (15) e apontam 21 pessoas intoxicadas com metanol. Entre os pacientes, há uma adolescente de 16 anos do bairro Itaim Bibi, na Zona Oeste, e adultos entre 20 e 64 anos em bairros do extremo Sul, como Cidade Dutra, Jardim São Luís e Grajaú. A análise por bairros revela que a Cidade Dutra registra o maior número de casos, com quatro ocorrências, seguida pelo Jardim São Luís, com dois. LEIA TAMBÉM: Como vodca russa guardada por família ajudou a salvar comerciante Homem internado por metanol recebe alta e fala da preocupação com o futuro Metanol no corpo de mulher que ficou cega é 4 vezes maior que o necessário para risco de morte Outros bairros da Zona Sul como Sacomã, Capão Redondo, Parelheiros, Vila Mariana/Jabaquara e Vila Andrade também aparecem no mapa, reforçando a concentração de registros nessa região da cidade. Casos isolados foram registrados em outras áreas da capital: na Zona Leste, bairros como Mooca, Tatuapé e Vila Formosa; na Zona Oeste, Butantã; e na região central, Consolação. Veja no mapa e abaixo a distribuição dos casos por bairro, idade e sexo dos pacientes: Infográfico - Distribuição de casos de intoxicação por metanol na capital paulsita Arte/g1 Mortes no estado de SP Marcos Antônio Jorge Júnior, Bruna Araújo e Marcelo Lombardi são três dos cinco mortos confirmados por ingestão de bebida alcoólica com metanol. Reprodução/TV Globo Subiu de cinco para seis o número de mortes confirmadas por intoxicação de bebida alcoólica batizada com metanol no estado, segundo boletim divulgado pelo governo paulista nesta quarta-feira (15). Segundo a TV Globo apurou, a nova morte confirmada é de Leandro Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí, interior paulista. Ele estava internado desde 3 de outubro, e morreu nesta terça-feira (14). Os óbitos confirmados por ingestão de bebida adulterada com metanol são: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, morador da cidade de SP Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, morador da cidade de SP Marcelo Lombardi, de 45 anos, morador da cidade de SP Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco Leonardo Anderson, de 37 anos, morador de Jundiaí O governo também confirmou 33 casos de intoxicação por metanol e descartou 339. Há ainda 57 casos em investigação. Veja: Casos de intoxicação por metanol em SP, segundo boletim do dia 15 de outubro Divulgação/Governo de SP Protocolo padrão Jovem morto por intoxicação por metanol em Osasco consumiu bebida comprada em adega para churrasco em casa Como as primeiras horas são decisivas para salvar vidas, a Secretaria da Saúde de São Paulo orientou um protocolo padrão para os pacientes que procuram as unidades de saúde com sintomas persistentes ou piora, após consumo de bebidas destiladas. Entre os sintomas, estão: Sonolência Tontura Dor abdominal Náuseas Vômitos Confusão mental Taquicardia Visão turva Fotofobia Convulsões Destruição de garrafas Nesta quarta, a Polícia Civil de São Paulo realizou a destruição de mais de 100 mil garrafas apreendidas em um galpão clandestino na zona leste da capital. O material, que somava cerca de 7 toneladas de vidro, foi encaminhado para uma empresa especializada em reciclagem após autorização judicial. Na semana passada, outros 100 mil vasilhames apreendidos já tiveram a destruição autorizada pela Justiça. Perícia de bebidas destiladas adulteradas descarta contaminação acidental e afirma que metanol foi adicionado de forma criminosa Reprodução/TV Globo

Parte que governo quer retomar da MP alternativa ao IOF renderia ao menos R$ 20 bi em 2026

Parte que governo quer retomar da MP alternativa ao IOF renderia ao menos R$ 20 bi em 2026

A parte que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva quer retomar da medida provisória (MP) alternativa ao aumento do IOF renderia aos cofres públicos em 2026 ao menos R$ 20 bilhões. Esse cálculo considera a estimativa de arrecadação da equipe econômica com a limitação das compensações tributárias de Pis/Cofins indevidas e as medidas de corte de gastos. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

‘Nascemos de novo’: família sobrevive após 40 minutos presa em cabine de caminhão que capotou na BR-146, em MG

‘Nascemos de novo’: família sobrevive após 40 minutos presa em cabine de caminhão que capotou na BR-146, em MG

Família se recupera após ficar presa em cabine de caminhão após acidente em Passos Após ficar 40 minutos presa nas ferragens de um caminhão que capotou na BR-146, uma família de Passos (MG) tenta se recuperar do susto e das marcas deixadas pelo acidente, visíveis nos braços, nas pernas e no rosto. Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram O caminhoneiro Wallace Evangelista de Araújo, a esposa Yara Maria Custódio e o filho Miguel Custódio de Araújo, de 10 anos, estavam na cabine quando o veículo saiu da pista e capotou na madrugada de terça-feira (14). “Na hora do acontecido foi muito rápido, a gente não viu nada. Só lembrou depois que bateu, que capotou”, contou Wallace. “Eu estava cochilando, aí senti o caminhão puxar. Meu filho gritou, e eu só tive a reação de abraçar ele. Foi muito rápido”, relembrou Yara, que trabalha como motorista de van escolar. Casal e filho de 10 anos ficaram presos entre as ferragens até serem encontrados por motoristas que passavam pela rodovia. Reprodução EPTV De acordo com Wallace, o veículo puxou para a esquerda antes de uma curva e não respondeu mais aos comandos. O caminhão acabou tombando às margens da rodovia. Com a cabine retorcida e o celular sem sinal, a família tentou pedir ajuda acendendo a lanterna do telefone. “Passaram dois carros e não viram a gente. O caminhão vazava óleo diesel, e meu filho disse: ‘mãe, vamos rezar’. Ele puxou um Pai-Nosso, uma Ave-Maria... Aí escutamos um barulho de carro. Eu consegui pôr a mão pra fora com a lanterna e sinalizar. Foi uma cena de terror”, relatou Yara, emocionada. Dois motoristas que passavam pela rodovia perceberam a luz e chamaram o socorro. O Corpo de Bombeiros de Passos retirou a família das ferragens, e o Samu levou as vítimas para a UPA de Passos, onde ficaram sob observação por cerca de 10 horas. “É fé. Só Deus podia salvar a gente. Não tinha mais ninguém ali. A gente começou a orar, e essas pessoas passaram e salvaram a gente”, disse o pequeno Miguel. Caminhão capota e família fica presa nas ferragens por quase uma hora até conseguir socorro na BR-146, em Passos (MG) Helder Almeida Agora, os três seguem em casa, se recuperando com acompanhamento médico e fisioterapia. Para Yara, a data do acidente marca um recomeço: “A situação que ficou o caminhão... meu filho saiu só com um ralado no joelho. Então, é agradecer demais à nova chance. Dia 14 de outubro: nascemos de novo.” “Em situações como aquela é muito difícil sair vivo. A gente saiu”, completou Miguel. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

Energia eólica vive crise, mas projeta retomada com data centers e expansão no mar

Energia eólica vive crise, mas projeta retomada com data centers e expansão no mar

O que esperar da energia eólica no Brasil? Se antes a força dos ventos fazia girar moinhos para moer grãos e bombear água, hoje essa mesma força move turbinas que geram energia limpa e renovável. No Brasil, a primeira chamada pública para a instalação de um parque eólico ocorreu em 2004. De lá para cá, a participação da fonte eólica na matriz elétrica nacional cresceu tanto que hoje ocupa o segundo lugar. ➡️Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2024, 15,5% da energia do país veio da eólica, atrás das hidrelétricas, que responderam por 61,6%. O Brasil tem hoje 1.143 parques eólicos, com 11.990 aerogeradores operando em 12 estados, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). No entanto, após anos de crescimento, em 2024 o setor viu a instalação de novas usinas eólicas recuar em relação ao ano anterior. De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum, o setor está em crise. Esse tipo de crise, a falta de venda de energia eólica em contrato, tem um impacto muito grande, maior até do que outras fontes. A solar, por exemplo, ela é toda importada da China, então se eu não instalo o parque solar, eu só vou deixar de importar. Gannoum explica que, no Brasil, cerca de 80% da cadeia produtiva da energia eólica é nacional, e, por isso, a queda nas contratações afeta diretamente a indústria e o emprego. Se a fábrica não contrata, ela começa a demitir trabalhadores e foi o que aconteceu em algumas fábricas, inclusive, explica a presidente da ABEEólica. Entre os motivos para isso, Gannoum destaca o baixo crescimento da economia, já que historicamente o crescimento da demanda por energia acompanha o crescimento do PIB. ☀️Mas ela aponta como principal causa a entrada de uma nova categoria de geração: a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), conhecida como “energia de telhado” - os painéis solares instalados nas casas e empresas de consumidores. Nos últimos anos, essa modalidade teve um crescimento expressivo, impulsionada por incentivos financeiros que garantem bom retorno aos consumidores, especialmente após o marco legal, em 2022. E aí essa demanda por energia, que era do mercado como um todo, foi reduzida porque os donos das residências começaram a instalar a própria energia e eles não contrataram essa energia no mercado, explicou Elbia. Ou seja, quem instala painel solar em casa consome menos da rede elétrica, e sobra menos espaço para a eólica vender sua energia. ✂️ O setor também vem sofrendo com os cortes de geração de energia, o chamado curtailment. O Brasil hoje vive um paradoxo. Em alguns momentos de excesso, precisa cortar a geração de energia renovável, e, em outros, aciona termelétricas, mais caras e poluentes. Isso acontece porque, com a entrada das renováveis, a geração de energia cresceu num ritmo maior que a demanda. Em momentos de excesso de produção, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa interromper a geração. Segundo a ABEEólica, o prejuízo acumulado desde 2023 com os cortes chega a R$ 5 bilhões. a COP 30 e nosso futuro Aumento de contratos com data centers de IA ? Apesar da crise atual, o setor já projeta uma recuperação nos próximos anos. Segundo a presidente da ABEEólica, em 2025 houve um avanço nas contratações de energia gerada por fontes eólicas. Como a implantação dos parques leva tempo, o efeito desse movimento só deve aparecer a partir de 2027, quando as novas usinas entrarem em operação. Nós começamos a perceber essa recuperação de contratação. Agora em 2025 a gente já está assinando mais contratos, principalmente de data center, que é um tipo de demanda muito diferente daquilo que a gente estava acostumado, disse Gannoum. ? A instalação de data centers de inteligência artificial já tem projetos anunciados em várias cidades do país e deve avançar no Brasil nos próximos anos. São espaços que abrigam supercomputadores responsáveis por armazenar e processar grandes volumes de dados, e demandam um alto consumo de energia. O setor também aposta no aumento de contratações com o avanço do hidrogênio verde. O hidrogênio é contratação de energia eólica direta. O hidrogênio é produzido a partir de renovável e vai ser produzido a partir de eólica e solar, explica a presidente da ABEEólica. Além disso, a eólica acredita no potencial da descarbonização da economia, ou seja, no uso de energias renováveis pelo agronegócio e pela indústria. ⚓'Mar à vista' Nos próximos anos, a expansão da energia eólica deve ganhar novas fronteiras: o mar, com a instalação de parques eólicos offshore. Gustavo Ponte, superintendente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) - responsável por estudos e projeções sobre o crescimento do setor no país - explica que o Brasil ainda tem muito espaço e bons ventos a explorar. O Brasil tem um potencial gigantesco no mar. Se a gente filtra só as melhores áreas, ou seja, áreas com águas rasas, porque a fundação fica mais barata, e áreas com vento mais forte, ainda assim a gente está falando da ordem de 700 gigawatts. Para botar em perspectiva, se a gente soma tudo que a gente tem em operação hoje no Brasil, são 230 gigawatts, explica Ponte. A primeira licença prévia para um projeto desse tipo foi concedida em junho deste ano, para um empreendimento em Areia Branca, no Rio Grande do Norte, a uma distância de 15 a 20 quilômetros da costa. E mais de 100 projetos offshore já solicitaram licenciamento ao Ibama. Isso mostra o apetite que esse mercado tem para o Brasil, pontua o superintendente da EPE. Barulho das turbinas Para licenciar um empreendimento eólico, os estados seguem uma norma do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) de 2014 que determina um distanciamento de 400 metros entre torres e casas. No entanto, movimentos sociais pleiteiam uma nova regulamentação. Em Pernambuco, por exemplo, agricultores reclamam que o barulho das turbinas tem gerado problemas de audição e prejudicado a saúde mental da população. De acordo com a presidente da ABEEólica, os conflitos entre parques eólicos e moradores do entorno aconteceram nas primeiras instalações de parques, antes da resolução do Conama. A gente não tinha muita dimensão dessa distância de um aerogerador de uma residência. No entanto, para ela, com o distanciamento definido, o problema foi mitigado. Nós temos cerca de 1.100 parques instalados, e menos de 3% apresenta um problema ou outro, e esses problemas estão sendo mitigados. Eu entendo que essa questão está superada. Excesso de energia pode provocar apagão? Parque eólico no Rio Grande do Norte Divulgação

Cedae x Águas do Rio: o erro que pode custar R$ 900 milhões ao Estado do Rio e que ninguém assume a responsabilidade

Cedae x Águas do Rio: o erro que pode custar R$ 900 milhões ao Estado do Rio e que ninguém assume a responsabilidade

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) determinou a suspensão do acordo que prevê o pagamento de uma compensação de pelo menos R$ 900 milhões para a empresa Águas do Rio por erros no edital de licitação — pelos quais nenhuma autoridade assumiu a responsabilidade até agora. Ficou acertado com o governo do estado, no último dia 3, que a quantia seria paga pela Cedae, por meio de descontos no valor da água vendida para a concessionária. Agora, essa conta poderá acabar na fatura dos consumidores. 'ADPF das Favelas': Governo estuda iniciar reocupação de território, determinada pelo STF, no Itanhangá, na Zona Sudoeste do Rio Alerj aprova novo Refis: projeto prevê descontos e parcelamento de dívidas com o estado, como multas de trânsito Assinada pelo conselheiro José Gomes Graciosa, a decisão impede que o estado e a Cedae apliquem qualquer desconto até que o caso seja julgado pelo plenário do TCE. A medida foi tomada a pedido dos deputados estaduais Luiz Paulo (PSD) e Jari Oliveira (PSB). O conselheiro destaca que, embora a Águas do Rio alegue ter encontrado uma cobertura de tratamento de esgoto inferior à prevista no edital de licitação, eventuais questionamentos sobre as condições contratuais deveriam ter sido feitos ainda durante o processo de concorrência. Graciosa também fixou prazo de 15 dias para que o governador Cláudio Castro, o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) e os dirigentes da Águas do Rio prestem esclarecimentos detalhados sobre o acordo. Um ofício será enviado para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável por elaborar o edital de licitação, apresente a cópia integral do processo de concessão. O tribunal pedirá ainda ao Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) para apurar possível coação de diretores da Cedae e conflito de interesses, já que parte da equipe da Águas do Rio seria formada por ex-dirigentes da estatal. Divergências sobre cobertura de esgoto em cidades da Baixada estão na origem do impasse entre Cedae e Águas do Rio Márcia Foletto A origem do desentendimento é de cinco anos atrás, quando foi lançado o edital de concessão da Cedae. A Águas do Rio argumenta que, das 27 cidades em que atua, 21 delas apresentaram discrepância entre os índices de cobertura de esgoto fornecidos no edital e o apurado pela empresa depois do leilão já ter sido realizado em maio de 2021. O contrato assinado prevê que o poder concedente deverá ser responsabilizado caso essa diferença seja maior que 18,5%, o que a concessionária alega ter observado. Para vencer o leilão de dois dos quatro blocos da Cedae, a empresa ofereceu uma outorga de R$ 15,4 bilhões ao estado e às prefeituras. Fonte foi o Snis A Águas do Rio diz, por exemplo, que, em Magé, esperava-se que a cidade tivesse 40% de cobertura de rede de esgoto, mas técnicos verificaram que o município sequer tinha coleta, situação semelhante à encontrada em Nilópolis. Também foram apontadas diferenças em Belford Roxo (de 39% para 8%) e em Duque de Caxias (de 43% para 10%). O edital de concessão — no qual constavam esses percentuais de cobertura — foi feito pelo BNDES, que alega ter se baseado em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, “analisados em conjunto com dados fornecidos pela própria Cedae”. O Ministério das Cidades, por sua vez, explica que os dados no Snis “são de inteira responsabilidade do titular e ou prestador de serviços” de saneamento. Mas, para dar mais confiabilidade a essas informações, a partir deste ano “agências reguladoras passam a validar, em tempo real, os dados fornecidos pelos seus regulados”, informou a pasta. Em um documento de 29 de setembro, a Cedae atribui essas diferenças à “natureza autodeclaratória” do Snis, no qual podem ter ocorrido “inconsistências ou lacunas” nas informações preenchidas pela estatal e pelas prefeituras. Já a Águas do Rio alega que as visitas técnicas que realizou antes do leilão não permitiram “avaliar as redes enterradas, o que exigiria abrir centenas de milhares de bueiros em um trabalho minucioso, rua a rua, cidade a cidade, em uma área que abrange dez milhões de pessoas”. As divergências alegadas agora foram constatadas pela concessionária em diagnóstico feito após assumir o serviço. O contrato de concessão previa um prazo de 24 meses para o levantamento detalhado da cobertura de água e esgoto. Fachada do TCE: órgão suspendeu acordo entre Cedae e Águas do Rio Reprodução As cidades citadas como exemplo pela Águas do Rio também não assumem o erro. A prefeitura de Belford Roxo afirma que as informações sobre a rede de esgoto foram fornecidas ao Snis “pela gestão anterior”. Caxias, por outro lado, diz que o “município não tinha e não tem controle sobre a rede de água e esgoto”, atribuindo a responsabilidade à Cedae. Nilópolis pondera que há rede de esgoto no município, mas que “a coleta e o tratamento não são realizados no local”. Magé não respondeu ao GLOBO. O acordo assinado no último dia 3 não prevê o valor de R$ 900 milhões, mas um desconto de 24,3% no valor da água vendida pela Cedae para a concessionária até 2056. O governo do estado ressalta que essa compensação impedirá o aumento das contas cobradas dos consumidores — o que estava previsto para acontecer em dezembro. Em nota ao GLOBO, a Águas do Rio afirmou que, com a suspensão, “há risco concreto de aumento tarifário ainda este ano ou impacto direto nas obras de ampliação da cobertura de esgoto no estado, impedindo a despoluição da Baía de Guanabara”. O estado diz que o acordo firmado tem “caráter liminar e poderá ser revisto”. Isso porque a Agenersa está fazendo vistorias na rede de esgoto, para “validar a metodologia da concessionária”. Esse processo não tem prazo para ser concluído. Procurada, a Cedae alega que, só ao fim da apuração, será possível saber se houve erro ou não no fornecimento de dados ao edital. País todo usa esses dados A advogada Ana Tereza Parente, professora e consultora em Direito do Saneamento, esclarece que o Snis congrega a maior parte dos municípios do Brasil e que, por serem dados de referência, mesmo que autodeclaratórios, são utilizados em modelagens econômico-financeiras por todo o país, como ocorreu no Rio. Historicamente, explica ela, os titulares da responsabilidade sobre o saneamento costumam ser os municípios, que forneceram dados à Cedae. — Os dados podem ter uma variação e não corresponder 100% ao que existe na prática, com relação à cobertura. Por isso, tem uma cláusula no contrato que fala da margem de diferença: até aquela margem, não caberia reequilíbrio. Só que a variação no caso da Águas do Rio foi muito grande — explica Ana Tereza. — Todo mundo tem parcela de responsabilidade: a Cedae, por ser a operadora histórica, era quem declarava as informações ao Snis nos últimos anos, e os municípios, à medida que são titulares da prestação do serviço e que, por muito anos, foram os que fizeram o investimento em esgotamento sanitário, que não declaravam de forma muito correta.

‘Caixa terá R$ 40 bilhões a mais no crédito imobiliário’, diz presidente do banco

‘Caixa terá R$ 40 bilhões a mais no crédito imobiliário’, diz presidente do banco

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, diz que recebeu um pedido do presidente Lula: voltar a focar na classe média, segmento em que o governo precisa retomar a popularidade até as eleições de 2026. De olho nisso, na semana passada, o banco público anunciou que ampliou o financiamento de 70% para 80% do valor dos imóveis residenciais. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Vida leve, mente plena, corpo são

Vida leve, mente plena, corpo são

Para encerrar meu tour por 26 estados brasileiros, de Porto Alegre fui para Gramado, passar uns dias no Kurotel (@kuroteloficial), o spa médico mais conceituado do país. Inaugurado em 1982, pelo médico Luís Carlos Silveira e sua esposa Neusa, ali acredita-se que com informação fundamentada por pesquisas, conhecimento sobre o que significa ter saúde e disposição para a mudança é possível conquistar qualidade de vida, bem-estar e viver bem por mais tempo. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

'Nasci de novo', diz decoradora esfaqueada por dono de espaço de festas em MG

'Nasci de novo', diz decoradora esfaqueada por dono de espaço de festas em MG

Decoradora e irmão são atacados a facadas por dono de espaço de festas em Itaúna A decoradora Ingridy Cristina Lucci, de 26 anos, publicou um vídeo na última segunda-feira (13) relembrando o dia em que ela e o irmão foram atacados a facadas por Lucas Peixoto Rodrigues, dono de um espaço de festas em Itaúna. Os dois se recuperam dos ferimentos. Lucas está preso e foi indiciado por tentativa de homicídio; a defesa informou que ele não teve intenção de matar (veja a versão dele ao fim da reportagem). “Deus me fez nascer de novo. Pensei muito se viria contar, mas acho que é um caso que não deve ficar encoberto. Graças a Deus tive a oportunidade de viver novamente”, disse Ingridy no vídeo (assista abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Centro-Oeste de Minas no WhatsApp O crime aconteceu no dia 28 de setembro, na Avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade. Segundo a Polícia Militar (PM), Ingridy foi ao local acompanhada pelo irmão e pelo marido para buscar três móveis que haviam sido usados na decoração de uma festa. Ela explicou que havia feito a decoração de uma festa no local na sexta-feira (26) e pretendia recolher os móveis no sábado (27), mas acabou trabalhando até tarde e só conseguiu ir ao espaço no domingo (28), acompanhada do irmão e do marido. “Quando cheguei, o espaço estava fechado. Liguei para o dono, ele apareceu e não acendeu a luz. Foi quando começou a confusão”, contou. Decoradora Ingridy Cristina Lucci, esfaqueada em Itaúna, fala sobre agressão e mostra recuperação após o ataque Reprodução/Instagram LEIA TAMBÉM: Quem era a mulher morta a facadas pelo irmão em Divinópolis Entregador é encontrado morto em pista de skate em Nova Serrana Durante o desentendimento, segundo Ingridy, o homem partiu para a agressão. “Ele já chegou me agredindo. Tentou esfaquear meu marido, mas ele conseguiu correr. Atingiu o pescoço do meu irmão, o meu pescoço e perfurou minha barriga. A decoradora contou que teve três perfurações no intestino e precisou passar por cirurgias. Ela e o irmão foram levados por militares para o Hospital Manoel Gonçalves. “No meu coração agora só tenho gratidão a Deus por essa nova chance. Também agradeço a Polícia Militar, a equipe médica e a todo mundo pelo carinho. Agora, a justiça que a gente quer é que ele continue preso, finalizou. Decoradora esfaqueada por dono de espaço de festas em Itaúna fala sobre recuperação Suspeito preso e indiciado Após o crime, Lucas fugiu em um carro acompanhado do pai, mas foi localizado momentos depois e preso em flagrante. Ele foi indiciado por duas tentativas de homicídio duplamente qualificadas, por motivo fútil e por dificultar a defesa das vítimas. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça. No boletim de ocorrência, Lucas afirmou que agiu em legítima defesa, dizendo que foi ao local depois de trocar mensagens com a decoradora sobre a retirada da decoração e que levou uma faca porque se sentiu ameaçado. Ele alegou ter reagido após ser cercado pelas vítimas e que reagiu para evitar ser agredido. A defesa do suspeito informou em nota que o inquérito foi encerrado no dia 8 de outubro e os autos foram enviados ao Ministério Público, que apresentou a denúncia no dia 10 de outubro. “Ainda não houve a citação do acusado para apresentar a resposta à acusação. Tão logo a citação seja cumprida, a defesa apresentará suas manifestações. A família se solidariza com as vítimas, mas ainda há questões a serem esclarecidas que serão reveladas em momento oportuno. Ressalto e adianto que em momento nenhum houve a intenção de matar”, diz o texto. Vídeo mostra o momento em que o dono do espaço em Itaúna, identificado como Lucas Peixoto Rodrigues, parte pra cima das vítimas durante a confusão Reprodução VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

Do cofrinho ao PIX: como crianças estão aprendendo a lidar com o dinheiro; especialista explica

Do cofrinho ao PIX: como crianças estão aprendendo a lidar com o dinheiro; especialista explica

Educação financeira: saiba como crianças devem aprender a lidar com dinheiro Em tempos de inflação e juros altos, até os pequenos estão aprendendo a cuidar do bolso. Segundo especialistas, a conversa sobre dinheiro pode começar desde cedo dentro de casa, com um diálogo leve e que faça sentido à realidade da criança. Ensinar sobre dinheiro aos filhos é uma tendência crescente. Uma pesquisa da Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box, revela que 53% dos pais brasileiros começam a abordar o tema das finanças com as crianças antes dos oito anos de idade. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O educador financeiro Diego Angelos explica que a conversa pode começar até antes disso, e que o segredo é adaptar o tema à idade da criança: “Desde os dois anos já dá pra falar sobre dinheiro, de forma lúdica. A criança começa a pedir coisas, e esse é o momento ideal pra explicar que o dinheiro tem valor e que nem tudo dá pra ter ao mesmo tempo”, diz. Segundo ele, a abordagem deve evoluir com o tempo: Dos 2 aos 5 anos: é hora de usar brincadeiras e exemplos simples, como comparar preços no supermercado. A partir dos 6 ou 7 anos: dá para começar com uma “semanada” (valor que recebe semanalmente), pequenos valores para a criança administrar. Por volta dos 9 ou 10 anos: já é possível introduzir o conceito de mesada e falar sobre investimentos básicos, como poupança e CDBs. Exemplo em casa Benjamin, Bernardo e Beatriz Reprodução/ RBS TV Em Porto Alegre, a família Orguin transformou a educação financeira em atividade cotidiana, envolvendo crianças e adolescentes em práticas que vão muito além da mesada. Benjamin, de 7 anos, conta moedas com atenção. Bernardo, de 11, acompanha o rendimento dos investimentos. E Beatriz, de 13, já entende sobre diferentes meios de pagamentos: “Tem vezes que a gente usa o cartão, tem vezes que paga com dinheiro mesmo. Mas como o dinheiro físico já tá quase extinto, a gente acaba pagando com cartão”, diz a menina. A mãe, Kemberli Alves Lopes, trabalha como manicure e incentiva os filhos a falar sobre finanças desde cedo: “Eu fui uma criança que não teve educação financeira. Passei alguns trabalhos durante a vida”, conta. Kemberli teve uma loja que fechou durante a pandemia e ainda paga as dívidas deixadas pelo negócio. A partir dessa vivência, decidiu ensinar os filhos a cuidar do dinheiro com mais consciência. “Hoje eu mostro os preços no supermercado, ensino a calcular o custo-benefício dos produtos. É no dia a dia que eles aprendem, explica. O resultado aparece nas conversas em casa. Bernardo, o filho do meio, já demonstra curiosidade por investimentos: “Meu porquinho é no aplicativo do banco. O CDI tá baixo, não tá rendendo tanto”, comenta o menino. O que é CDI e CDB ? O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um índice que serve de referência para o rendimento de vários tipos de investimento, como CDBs e fundos. Na prática, ele mostra quanto o dinheiro rende no mercado financeiro, funcionando como uma taxa básica entre bancos. Quando o CDI está alto, os investimentos que usam essa taxa como referência rendem mais. E, quando está baixo, o retorno é menor. Já o Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um modelo de investimento de renda fixa em que o investidor empresta dinheiro ao banco ou instituição financeira para que o mesmo realize suas atividades. Esse tipo de investimento possibilita que o investidor tenha um rendimento fixo, definido no momento em que o dinheiro é alocado. Dinheiro, trabalho e sonhos Moedas de real; dinheiro Bruno Domingos/ Reuters O especialista lembra que a conversa sobre finanças não precisa ser pesada. “É importante falar de dinheiro com leveza, relacionando com sonhos e objetivos. Se a conversa for só sobre dívida e cobrança, a criança pode criar uma relação negativa com o tema”, afirma Angelos. E mesmo com o avanço do dinheiro digital, com PIX, cartões e aplicativos, as lições continuam as mesmas: “Hoje o dinheiro não está mais nas mãos, está no celular. Por isso, é essencial explicar que ele vem do trabalho, que está no banco e que tem limites”, completa. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Procura-se um 9: Falta de gols é um dos problemas do Botafogo na temporada; veja números

Procura-se um 9: Falta de gols é um dos problemas do Botafogo na temporada; veja números

Após a derrota por 3 a 0 para o Flamengo, ontem, no estádio Nilton Santos, o técnico Davide Ancelotti expôs a dificuldade da equipe em fazer gols. Nas últimas cinco partidas (Grêmio, Fluminense, Bahia, Internacional e Flamengo), o time alvinegro até conseguiu criar, mas pecou na hora de concluir as jogadas: foram 68 finalizações no total com somente três gols marcados. — Temos dificuldade de fazer gols, não há dificuldade de criar chances, mas há de marcar. Quando vemos que nosso artilheiro tem quatro gols significa que é um time que joga, compete, defende bem e tem problemas de gols. Vamos seguir procurando oportunidades melhores — analisou Davide após a derrota de ontem para o Flamengo. De fato, o Botafogo não tem uma unanimidade no setor ofensivo desde a saída de Igor Jesus para o Nottingham Forest, em junho, após o Mundial de Clubes. A prova disso é que o atacante de 24 anos segue sendo o artilheiro da temporada do time alvinegro, com nove gols marcados em 28 jogos. O vice-artilheiro é o venezuelano Savarino, com seis tentos. Artilheiros do Botafogo na temporada Arthur Cabral, contratado por R$ 95 milhões para ser o substituto de Igor Jesus, ainda está muito aquém da expectativa. O camisa 98 marcou somente quatro vezes em 20 partidas — números iguais ao volante Patrick de Paula, que jogou somente o primeiro semestre no alvinegro. Ele, inclusive, saiu muito vaiado na derrota para o Flamengo após chegar ao seu sétimo jogo sem marcar. Arthur Cabral no Botafogo Arthur Barreto/Botafogo No Campeonato Brasileiro, o número fica ainda mais preocupante. O meio-campista Savarino é o artilheiro do Botafogo com quatro gols marcados, seguido por dois laterais-esquerdos: Alex Telles e Cuiabano, ambos com três gols e 20 partidas disputadas. Arthur Cabral, Igor Jesus e Chris Ramos também balançaram a rede três vezes na competição. Artilheiro do Botafogo no Brasileirão Reserva de Arthur Cabral, o espanhol Chris Ramos é quem tem a melhor média de gols no ano pelo Botafogo: são três em nove partidas, uma média de 0,33 gols por jogos. Igor Jesus aparece logo na sequência com 0,32 gols por jogos (são 9 gols em 28 partidas). Gols dos atacantes do Botafogo na temporada Agora, o Botafogo tem um confronto contra o Ceará, no próximo domingo, às 18h30, na Arena Castelão, para tentar voltar a balançar as redes. O time alvinegro, com a derrota, continua em quinto com 43, mas ainda pode ser ultrapassado pelo Bahia e ver Fluminense e São Paulo colarem até o fim da rodada.

Às vésperas de confronto direto, veja panorama da briga entre Palmeiras e Flamengo pelo título brasileiro

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Faltando dez rodadas para o fim do Brasileirão, a briga pelo título se afunilou de vez para Flamengo e Palmeiras. Ontem, o alviverde goleou o Bragantino por 5 a 1 e manteve a liderança, com 61 pontos. Logo abaixo, com 58, o rubro-negro passeou sobre o Botafogo em clássico no Nilton Santos: 3 a 0. Na mesma noite, o Cruzeiro empatou por 1 a 1 com o Atlético-MG e se distanciou, ficando no terceiro lugar com 53. No domingo, às 16h, cariocas e paulistas fazem a final antecipada do campeonato no Maracanã. 'Uma final': Filipe Luís reconhece bom momento de Pedro após clássico com Botafogo e projeta Flamengo x Palmeiras Leia mais: Abel Ferreira cita jejum do Palmeiras contra o Flamengo no Maracanã como 'desafio' e pede 'equilíbrio' em boa fase Em tese, o jogo não define nada, até porque ambos ainda terão mais 30 pontos para disputar — têm uma rodada atrasada na conta —, mas poderá, sim, encaminhar o tom de mais uma disputa entre os clubes mais poderosos financeiramente da última década do futebol brasileiro. O certo é que duelarão em grande forma. O Palmeiras venceu seis dos últimos sete jogos — a exceção foi a derrota para o Bahia (1 a 0) — e aplicou placares elásticos em cinco deles: Internacional (4 a 1), Fortaleza (4 a 1), Vasco (3 a 0), Juventude (4 a 1) e Bragantino (5 a 1). O outro jogo foi a vitória épica por 3 a 2 contra o São Paulo, após estar perdendo por dois gols no Morumbis. Semifinalista da Libertadores, onde enfrentará a LDU, o time tem enfrentando algumas equipes da parte baixa da tabela, mas também tem superado os desfalques como os convocados na data Fifa. O desempenho recente o tornou o segundo melhor ataque do Brasileirão, com 51 gols marcados, e a terceira melhor defesa, com 23 gols sofridos. Neste meio tempo, ainda tomou a liderança do Flamengo. Regularidade O rubro-negro oscilou um pouco recentemente, mas também tem apenas uma derrota no mesmo recorte, diante do Bahia (1 a 0). A diferença é que venceu três vezes — Juventude (2 a 0), Corinthians (2 a 1) e Botafogo (3 a 0) — e empatou outras três — Grêmio (1 a 1), Vasco (1 a 1) e Cruzeiro (0 a 0). Ainda assim, mostrou ontem a força do melhor ataque (53 gols feitos) e defesas da competição (13 gols sofridos). O time também está na semifinal da Libertadores, contra o Racing, e vem enfrentando alguns adversários mais desafiadores. Porém, sustentou muitos resultados bons em dias de atuações, que o mantém firma na briga com título. Curiosamente, o Flamengo vem enfrentando mais dificuldades no Maracanã, onde empatou nas últimas três oportunidades. A grande chance de retomar o fator torcida será no jogo mais importante do campeonato. A vitória tem ainda mais importância já que servirá apenas para igualar a pontuação do Palmeiras, que tem dois triunfos a mais (19 a 17) e não pode perder a liderança. Já um bom resultado alviverde seria arrebatador para as pretensões de título dos dois. Jogos de Palmeiras e Flamengo após confronto direto Depois do confronto direto, ambos terão uma caminhada com pontos em comum, como os jogos com o Santos em casa, e as visitas a Mirassol e Atlético-MG. Entre os jogos de Libertadores, o Palmeiras tem grande jogo com o Cruzeiro, em São Paulo, e o Flamengo precisar visitar o Fortaleza. Já os jogos atrasados de cada um acontecerão na data Fifa de novembro, fora de casa, contra Santos e Sport, respectivamente. As contas serão cada vez mais minuciosas a partir de agora, e o jogo de domingo terá grande influência nelas.

Plano do governo Lula para ‘salvar’ Correios de rombo bilionário repete roteiro obsoleto

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Já virou lugar-comum para quem acompanha o noticiário no Brasil dizer que vivemos mergulhados num recorrente Dia da Marmota. A expressão, para os não familiarizados, é uma referência ao filme “Feitiço do tempo”, com Bill Murray, em que o protagonista acorda toda manhã para viver o mesmo dia em que os mesmos fatos se repetem, mas só ele percebe. Há vários “Dias da Marmota” rolando no Brasil neste momento, mas poucos vêm de tão longe e são tão sintomáticos quanto o dos Correios. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.