ONGs pedem à presidência da COP30 que saúde seja eixo estratégico da ação climática

ONGs pedem à presidência da COP30 que saúde seja eixo estratégico da ação climática

FERNANDA MENA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) Uma carta com 250 assinaturas de organizações e profissionais da saúde dirigida à presidência da COP30 foi entregue nesta sexta (17) em Brasília à enviada especial para a Saúde da COP30, Ethel Maciel, enfermeira e epidemiologista que foi secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde de 2023 a 2025. Intitulada "Pela Saúde no Centro da Ação Climática", a carta traz propostas para que a saúde pública seja tratada como eixo estratégico nas negociações climáticas que acontecem em Belém durante a conferência das partes. Tema transversal da questão climática, seja pelos danos causados à saúde humana pela poluição atmosférica, seja pela vulnerabilidade gerada por eventos climáticos extremos, o documento pede que a saúde seja considerada como eixo estratégico da ação climática. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a crise climática será responsável por aproximadamente 250 mil mortes anuais entre 2030 e 2050 por desnutrição, malária, diarreia e estresse térmico. Estima-se que os serviços de saúde arcarão com custos da ordem de US$ 2 bilhões a 4 bilhões por ano para responder a esses desafios. A carta é uma iniciativa do Movimento Médicos pelo Clima, criado pelo Instituto Ar, organização que atua no campo das mudanças climáticas e da poluição pela perspectiva da saúde humana. Sua entrega foi realizada durante um encontro na UnB (Universidade de Brasília) com a participação de uma comitiva formada por representantes de entidades médicas e organizações da sociedade civil. Estiveram presentes na entrega a médica embaixadora pelo clima e pneumologista Danielle Bedin, a líder do movimento Médicos pelo Clima, Brenda Kauane, e o professor do Centro Internacional de Bioética e Humanidades da UnB, Swedenberger Barbosa. Entre os signatários do documento estão 70 organizações, movimentos e empresas, além de médicos, profissionais da saúde, lideranças da sociedade civil e ativistas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a Fundação José Luiz Setúbal, a Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA), Projeto Hospitais Saudáveis e Rede de Trabalho Amazônico (GTA), que articula mais de 600 entidades da Amazônia Legal. Maciel, que recebeu o documento da comitiva, terá a função de representar o tema da saúde dentro da conferência, numa atuação de interlocutora estratégica para o assunto. "Ainda vamos ter alguns congressos até a COP, falando para os profissionais de saúde e formadores de opinião dentro da área da saúde, para que a gente crie esse grande movimento, que é a ideia do presidente da COP, o embaixador André Corrêa do Lago, para chegarmos alinhados nesta ideia de que saúde é clima e clima é saúde. Não tem como dissociar isso mais", declarou ela. Maciel explicou que a COP30 eventos dedicados a essa discussão. "Haverá eventos com parceiros estratégicos, como o próprio Ministério da Saúde, mas também com financiadores, como fundações que têm uma grande entrada na saúde, como a Fundação Gates, Fundação Rockefeller e a Wellcome Trust, que há muito tempo financiam questões de adaptação." Para a médica Danielle Bedin, presente na comitiva, os médicos precisam "estar expostos e cientes de que esse é um assunto sobre o qual temos que falar entre outros médicos e também com a população geral, com nossos pacientes". "A mudança climática está acontecendo agora, o calor está aumentando agora e se a gente não cuidar agora, os estragos serão ainda maiores no futuro", defendeu.

'Vale tudo' termina com solução do mistério 'quem matou Odete Roitman'; confira o final da novela

'Vale tudo' termina com solução do mistério 'quem matou Odete Roitman'; confira o final da novela

Quase duas semanas depois do fatídico tiro em Odete Roitman no sexto andar do Copacabana Palace, hora de saber quem apertou o gatilho — e qual o destino dos personagens que fizeram companhia a milhões de brasileiros desde o último mês de março, nas noites de segunda a sábado, durante a novela "Vale tudo", da TV Globo. Em 1988: Quem matou Odete Roitman na primeira versão de 'Vale Tudo'? Initial plugin text Raquel (Taís Araujo) finalmente será feliz ao lado de Ivan (Renato Góes)? E a filha dela, Maria de Fátima (Bella Campos) conseguirá ser rica sem fazer muito esforço? Qual será o golpe derradeiro de César (Cauã Reymond) e Olavinho (Ricardo Teodoro)? E os Roitman, como Heleninha (Paolla Oliveira), Afonso (Humberto Carrão), Leonardo (Guilherme Magon) e Celina (Malu Galli), serão finalmente uma família estável sem a sombra da matriarca (ou da morte dela)? O capítulo final — cuja edição foi finalizada nesta sexta-feira para evitar vazamentos — começou, como de costume, depois do Jornal Nacional, às 21h32. A duração prevista na grade oficial da Globo é de 1h10. A quinta-feria terminou com a icônica cena da banana — Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Leila (Carolina Dieckmann) conseguem fugir da Polícia Federal num jatinho. Ele, então, dá uma banana para o Brasil, tal qual Reginaldo Faria no final na versão original de 1988. A diferença é que o capítulo termina com o piloto avisando que a aeronave entrou em pane e eles precisam pousar. Marco Aurélio e Leila "É melhor ser preso do que morrer", como diria Leila. Com o aviaão em solo, a PF algema o casal. Um advogado conversa com o empresário na delegacia, que avisa que Leila vai ter que usar tornozeleira eletrônica. Maria de Fátima A filha de Raquel pede demissão da padaria e, na hora que está saindo, um homem mais velho que ela chega num carrão. "Acabei de pedir demissão, mas como eu sei que o pessoal é lento, eu vou te atender". Ela não cobra a água e deixa o número dela com o homem, mandando um beijinho. Raquel O capítulo final, para Raquel, começa comemorando o sucesso de seu negócio. "Hoje a Paladar é maior do que quando a gente levou o golpe de Odete", diz Poliana (Mateus Nachtergale). Os dois sócios, então, chamam todos os funcionários para dar a boa notícia da divisão de lucros.

Barroso determina que enfermeiros podem realizar aborto legal

Barroso determina que enfermeiros podem realizar aborto legal

ANA POMPEU E ANGELA BOLDRINI BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta sexta-feira (17) que enfermeiros possam realizar o procedimento de aborto nos casos permitidos pela legislação. Em razão do deficit assistencial que torna insuficiente a proteção de mulheres e, sobretudo, de meninas vitimas de estupro, fica facultado a profissionais de enfermagem prestar auxilio ao procedimento necessário a interrupção da gestação, nos casos em que ela seja licita", disse. Também nesta sexta, ele decidiu votar na ação que descriminaliza o aborto até a 12ª semana de gestação como um de seus últimos atos na corte antes da aposentadoria. Ele deve votar a favor da legalidade do procedimento. Este é o último dia de Barroso como ministro do Supremo, já que ele antecipou sua aposentadoria. A ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) 1207 pede pela possibilidade de que outros profissionais de saúde, como enfermeiros, realizem o aborto legal. Em outra ação, a ADPF 989 pede que o Supremo crie mecanismos para assegurar o direito à interrupção da gestação nas hipóteses já permitidas pelo Código Penal (risco à vida da gestante e gravidez por estupro) e em casos de fetos anencéfalos. Em 2012, antes de ser ministro, Barroso atuou como advogado na ação que liberou o aborto também em casos de anencefalia. Nesta sexta-feira (17), o ministro pediu ao presidente da corte, Edson Fachin, uma sessão virtual extraordinária para que possa deixar seu voto registrado antes de deixar o tribunal neste sábado (18).

Na Casa Branca, Zelensky pede mísseis de longo alcance para Trump

Na Casa Branca, Zelensky pede mísseis de longo alcance para Trump

Donald Trump recebe presidente da Ucrânia na Casa Branca Donald Trump recebeu nesta sexta-feira (17) o presidente da Ucrânia. Volodymyr Zelensky pediu mísseis de longo alcance para usar contra a Rússia. Do lado de fora, apoiadores da Ucrânia levantavam a bandeira. Uma jovem fugiu de Kiev quando a Rússia começou a bombardear o país. O pai dela ficou e luta na linha de frente. “Vamos mandar uma mensagem para a Rússia: ou você para ou nós vamos parar vocês. É para isso que estou aqui, e tenho muita esperança”. No início da tarde, Donald Trump cumprimentou Volodymyr Zelensky na chegada à Casa Branca. Antes de entrarem, o Jornal Nacional perguntou se acreditava que podia acabar com a guerra. Trump fez um sinal de vitória. Ao contrário da primeira visita de Zelensky em 2025, quando foi constrangido pelo presidente americano, a recepção desta vez foi amigável. “É uma honra estar com um líder muito forte, um homem que passou por muita coisa e que superou tudo muito bem. A gente tem se dado muito bem”, disse Trump. Na Casa Branca, Zelensky pede mísseis de longo alcance para Trump Jornal Nacional/ Reprodução Desde que se encontrou com Vladimir Putin, no Alasca, em agosto, Trump tem mudado o tom em relação à guerra e mostrado frustração com o presidente russo. Nesta sexta-feira (17), Trump informou Zelensky sobre o telefonema de quinta-feira (16) com o presidente russo e disse que quer se reunir com ambos, mas que talvez tenha que ser separadamente, já que eles não se gostam. Zelensky defendeu um cessar-fogo e o fim da guerra, mas afirmou que a prioridade agora é ter garantias de segurança e armas. Zelensky já tinha dito que queria os mísseis americanos de longo alcance, os Tomahawk. Os Tomahawk são capazes de atingir uma distância de até 2 mil km, e poderiam chegar a Moscou. Trump argumentou que isso representaria uma escalada na guerra e insinuou que os Estados Unidos podem precisar dos mísseis que seriam entregues à Ucrânia. Mas deixou aberta a possibilidade de uma troca envolvendo drones ucranianos. O presidente Donald Trump aproveita o momento em que alcançou um cessar-fogo em Gaza para agora tentar mediar o fim da guerra na Ucrânia. Em busca disso, ele deve se encontrar com Vladimir Putin, em algumas semanas, em Budapeste. E nesta sexta-feira (17), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou aberta a possibilidade de ter um encontro com os dois. Depois do encontro, Trump disse nas redes sociais que foi interessante e cordial: “Mas eu disse a ele, como também sugeri veementemente ao presidente Putin, que é hora de parar com a matança e fechar um acordo. Já houve bastante derramamento de sangue, com os limites das propriedades sendo definidos pela guerra e pela coragem. Eles devem parar onde estão. Que ambos reivindiquem a vitória, que a história decida”, afirmou. Em setembro, Trump tinha se alinhado à exigência da Ucrânia ao defender que o país deveria ter de volta o território tomado pela Rússia. Em conversa com os jornalistas, após a reunião, o presidente ucraniano disse que confia que Trump quer acabar com a guerra. Ele lembrou que foi difícil Trump lidar com a situação no Oriente Médio, mas que se ele conseguiu lá, espera que ele consiga resolver o conflito na Ucrânia também. LEIA TAMBÉM Zelensky pede mísseis Tomahawk a Trump para atacar Rússia; americano evita se comprometer Encontro Putin e Trump deve ocorrer em 2 semanas, mas ainda há 'muitas questões' a resolver, diz Kremlin

Lázaro Ramos exalta atuação de Taís Araújo em 'Vale Tudo': 'Pela alma que você ofereceu a essa personagem'

Lázaro Ramos exalta atuação de Taís Araújo em 'Vale Tudo': 'Pela alma que você ofereceu a essa personagem'

Taís Araujo e Lázaro Ramos no Carnaval em Salvador Inara Alves/ Ag. Picnews O ator e diretor Lázaro Ramos utilizou as redes sociais para exaltar o trabalho da esposa, a atriz Taís Araújo, no papel de Raquel, protagonista de Vale Tudo. A novela da TV Globo chega ao fim nesta sexta-feira (17). Na publicação em formato carrossel, o baiano postou fotos e trechos de capítulos da trama, além de um depoimento no qual revela que conversou muito com Taís quando ela recebeu o convite para viver a personagem. "Eu falei assim: 'Nossa, o discurso da Raquel, dessa personagem, é difícil de defender, né? Vale a pena ser honesto?' E quando eu vi você fazendo, em algumas cenas chaves, eu vi que a sua qualidade de atriz defendeu muito bem esse discurso". Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Ele conta que a crença na justiça, em fazer o bem e ser ético — elementos defendidos pela personagem — revelam um pouco do jeito de ser da atriz: "Não importa a situação que aparecia, tinha um depoimento de Taís Araújo". Veja os vídeos que estão em alta no g1 Ao fim do vídeo, Lázaro destacou o reconhecimento do público. Raquel é uma mulher honesta, que consegue ascender socialmente através do trabalho, sem passar por cima de ninguém — o oposto da filha, Maria de Fátima (Bella Campos), dentre outras personagens, como a vilã Odete Roitman (Débora Bloch). "Sair com você nas ruas e ver as pessoas celebrando a sua Raquel, o seu trabalho, é motivo de muito orgulho. Meu amor, parabéns. E eu agradeço, em nome do Brasil, em nome das empreendedoras, em nome das mulheres, em nome das mulheres negras, pela alma que você ofereceu a essa personagem". Taís respondeu à publicação agradecendo o apoio do marido por ser "ouvido, ombro e colo". Escrita pela também baiana Manuela Dias, Vale Tudo é um remake da obra homônima de 1988. A versão original foi escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères e é, até os dias atuais, reconhecida como uma das melhores novelas de todos os tempos. LEIA TAMBÉM: Bar de Salvador vai premiar clientes que acertarem desfecho de Vale Tudo Bando de Teatro Olodum celebra 35 anos com leitura dramática de 'Zumbi' Lázaro Ramos revela violências sofridas pela mãe em novo livro Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Vale Tudo: 'Quem matou Odete Roitman' inspira ações inéditas de marketing no último capítulo

Vale Tudo: 'Quem matou Odete Roitman' inspira ações inéditas de marketing no último capítulo

O capítulo final de Vale Tudo vai gerar uma série de ações inéditas na publicidade — todas em torno do assassinato mais famoso da teledramaturgia: quem matou Odete Roitman? Quem anunciou com Odete Roitman? A lista é longa. Veja como a vilã da TV mobiliza a publicidade Quer descansar mais em 2026? Veja como emendar feriados e estender as férias As ações começam já antes da exibição do último capítulo, nesta sexta-feira, com uma campanha do Zé Delivery, o app de entrega de bebidas da Ambev. Na ação, Carolina Dieckmann, Alexandre Nero, Luís Lobianco, Mallu Galli e Alice Wegmann estão reunidos para assistir ao desfecho da trama. Em clima de tensão, a troca de acusações entre eles esquenta até que um deles é o “culpado” por “matar” a última cerveja. Cupom de desconto Carolina Dieckmann faz ação com Zé Delivery no fim de Vale Tudo. A personagem foi a responsável por matar Odete na primeira versão da novela Divulgação Com o comercial, a empresa aproveita para divulgar seu serviço de entregas em até 15 minutos em todo o país e um cupom especial para os consumidores assistirem ao final da novela. Para Paola Mello, diretora de Marketing do Zé Delivery, a ação reforça o papel da marca em se conectar com a cultura pop brasileira. — Estivemos junto do público em vários momentos da trama, e encerrar essa história com o elenco é nossa saideira, como uma forma de celebrar o entretenimento — afirma Paola. Gravação com assassino Omo faz ação om o assassino de Odete Roitman hoje após o final da novela Divulgação Em parceria com a Globo, a marca de sabão Omo também vai veicular, ao fim da novela, “a primeira declaração pública” do intérprete do assassino após ser desmascarado. A gravação será feita assim que o culpado for revelado. A marca também participou de várias ações ao longo da trama. Quando Odete foi assassinada, a Omo aproveitou para anunciar seu novo Omo Ciclo Rápido, que lavou o figurino de Odete em apenas 15 minutos. O novo comercial mostrará ainda a reação da equipe de produção da novela ao descobrir o verdadeiro culpado. — Acompanhamos de perto toda a repercussão da reta final de Vale Tudo e das participações da marca na trama. Entendemos, como marca, que poderíamos colaborar com o público para desvendar o maior mistério da TV brasileira, trazendo mais uma camada de entretenimento, um conteúdo inédito em torno do assunto, que faça o público se divertir e gerar mais conversas — diz Yasmine Antacli, diretora de Marketing da Unilever. Despedida de Odete com Debora Bloch Debora Bloch anuncia novo cabelo com o fim de Vale Tudo em ação da Dove Divulgação A Dove, por sua vez, escalou a atriz Débora Bloch, que interpreta Odete Roitman, para uma ação em que ela mesma faz uma sátira da personagem: “Quem matou Topete Roitman?” No intervalo da novela, a campanha vai mostrar o renascimento de Odete como Débora — e, claro, dos cabelos da atriz, que se despede oficialmente do visual da vilã. — Ver Débora Bloch se reconectando com ela mesma, após o papel, reforça a mensagem que queremos levar com a nova linha. O cabelo tem um papel essencial nas nossas histórias — afirma Mariana Martins, diretora de Marketing de Dove Hair, ao citar a nova linha da marca "Reconstrução + Aminoácido Expert em Danos". Taís Araújo e Debora Bloch juntas em campanha Após Vale Tudo, Taís Araújo e Debora Bloch juntas em nova campanha da Arezzo Divulgação Com o sucesso da novela, sobrou até para os gêmeos recém-nascidos de Solange e Afonso, que vão participar de uma ação da João e Maria, marca para bebês da Cimed, durante a exibição do capítulo final. Quem também pegou carona foi a Arezzo, que vai estrear sua nova campanha em duas semanas, unindo Taís Araújo (já presente nos comerciais da Vivo) e Debora Bloch (que estrela a ação do Itaú e da Subway). As duas vão protagonizar a campanha de alto verão 2025, intitulada “Quando Elas Andam”. — Taís e Debora trazem uma mensagem com potência, e não poderia ser ninguém diferente delas para contar esse novo capítulo — afirma Bruna Buás, diretora de Marketing do Grupo AZZAS 2154.

Venezuela posiciona militares perto do litoral em preparativos para possível invasão americana

Venezuela posiciona militares perto do litoral em preparativos para possível invasão americana

Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos O governo venezuelano posicionou militares perto do litoral em preparativos para uma possível invasão americana. A decisão foi anunciada depois que a Marinha americana afundou mais um barco no mar do Caribe, perto da Venezuela. Foi o sexto bombardeio americano no Mar do Caribe. Só que, dessa vez, ocupantes da embarcação sobreviveram. Segundo fontes ouvidas pela imprensa internacional, a Marinha dos Estados Unidos resgatou dois sobreviventes. Eles seguem detidos em um navio de guerra em águas internacionais. O presidente Donald Trump e o secretário de Estado, Marco Rubio, foram questionados sobre os ataques. “Nós estamos realizando essas operações contra narcoterroristas. Eles são terroristas, vamos deixar isso claro”, afirmou Rubio. Donald Trump foi no mesmo sentido: “Só para vocês entenderem, não era um grupo inocente. Eu não conheço muitas pessoas que têm submarinos. Esse foi um ataque a um submarino carregado de drogas”. Perguntado se Nicolás Maduro tinha oferecido algo como recursos naturais aos Estados Unidos para diminuir a tensão, respondeu: “Ele ofereceu tudo” - e usou um palavrão - “porque ele não quer se meter com os Estados Unidos”. O governo Trump enfrenta agora um dilema. Até aqui, os militares americanos eliminaram seis embarcações e mataram pelo menos 27 suspeitos. A justificativa é de que os Estados Unidos estão em um conflito armado contra os cartéis de drogas, e isso daria a base legal para os ataques. Mas, agora, com dois sobreviventes, o governo americano vai ter que definir o que fazer com elas: se vai identificá-las, apresentar as provas e fazer uma acusação formal? Uma família de Trinidad e Tobago afirmou a jornalistas que seu filho, Chad Joseph, um pescador, está entre os mortos do bombardeio americano a um barco na terça-feira (14). A família negou que ele fosse traficante e exigiu que o governo americano apresente provas. Desde agosto, os Estados Unidos aumentaram a presença militar no Mar do Caribe. Já são mais de 10 mil soldados na região. Em resposta, Maduro mobilizou tropas na costa caribenha. O ministro da Justiça da Venezuela publicou um vídeo de militares treinando civis para uma eventual investida dos Estados Unidos. Na quinta-feira (16), o ditador venezuelano comentou a operação da agência de inteligência americana: “Eles sempre fizeram isso, mas nunca antes, desde que a CIA existe, um governo disse publicamente que estava enviando a CIA para matar, derrubar e destruir países”. María Corina Machado, principal nome de oposição ao regime Maduro e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, falou da escalada de tensão. Disse que Maduro é “sustentado por fluxos ilegais do tráfico de drogas” e que “esses fluxos devem ser cortados”. E concluiu: “O regime não tem opção a não ser sair, com ou sem negociação”. Venezuela posiciona militares perto do litoral em preparativos para possível invasão americana Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Quem é Alvin Holsey, o comandante que questionou bombardeios dos EUA e saiu em meio à escalada na Venezuela Operações secretas da CIA: tensão sem precedentes pode levar à guerra entre Venezuela e EUA? Capacidade nuclear e 'espinha dorsal' da Força Aérea dos EUA: conheça o bombardeiro B-52, que sobrevoou a costa da Venezuela

FSB: implementação incompleta de reformas deixa sistema financeiro vulnerável a choques

FSB: implementação incompleta de reformas deixa sistema financeiro vulnerável a choques

São Paulo, 17 - O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) alertou na segunda-feira, 13, que a implementação incompleta das reformas acordadas pelo G20 "deixa o sistema financeiro vulnerável a futuros choques". Em carta enviada aos ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, o presidente do FSB, Andrew Bailey, que também preside o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), destacou que "a necessidade de padrões globais e cooperação permanece abundantemente clara", especialmente em um contexto de riscos e incertezas elevados provocados por tensões geopolíticas e fragmentação nos mercados. Segundo o FSB, o monitoramento estratégico da implementação das reformas mostra que "a execução plena, tempestiva e consistente não foi completamente alcançada", com lacunas relevantes ainda em áreas como o arcabouço de Basileia III. O organismo advertiu que "sem implementação oportuna e consistente, minamos a resiliência do sistema financeiro". Bailey afirmou que o foco do FSB está migrando do desenvolvimento de políticas para a "vigilância de vulnerabilidades e a facilitação da implementação de reformas acordadas". O órgão também vai reforçar sua capacidade de monitoramento, tornando-a mais ágil para detectar e responder a riscos emergentes, como o uso crescente de stablecoins e a adoção da inteligência artificial (IA) no setor financeiro - temas que "exigem vigilância reforçada". O presidente da instituição reiterou que a cooperação internacional é "crucial" para garantir que os compromissos assumidos pelo G20 se traduzam em ações concretas, capazes de sustentar o crescimento e proteger a estabilidade global. Estadão Conteúdo

Governo de São Paulo reabre mais de 6 mil leitos hospitalares

Governo de São Paulo reabre mais de 6 mil leitos hospitalares

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 17, que reabriu 6.400 leitos hospitalares nos últimos dois anos e dez meses. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) divulgou a informação em seu perfil no Twitter/X . Segundo ele, a medida equivale à abertura de 30 hospitais de médio e grande porte. O objetivo é principalmente resgatar leitos que estavam inativos e reduzir filas no Sistema Único de Saúde (SUS). No vídeo, o governador destacou sobretudo que quatro hospitais do SUS em São Paulo estão entre os melhores do mundo, citando o Dante Pazzanese. A instituição é uma dos 50 melhores complexos de cardiologia do planeta. "Vai ficar ainda melhor. Hoje estamos entregando mais 32 leitos de terapia semi-intensiva e 10 leitos de UTI". Governo deve zerar filas até 2026 Tarcísio de Freitas ressaltou do mesmo modo que a ampliação dos leitos foi possível graças à criação da Tabela SUS paulista, que destinou R$ 150 milhões para a manutenção, assim como a abertura de unidades hospitalares. "É o que faz a conta fechar, é o que permite a abertura de novos leitos". https://twitter.com/tarcisiogdf/status/1979143376709575119 O governador também citou resultados concretos em procedimentos cardíacos. Segundo ele, a fila de cirurgia de válvula cardíaca no Dante Pazzanese caiu significativamente e deve ir a zero em 2026. "O coração das pessoas aqui em São Paulo bate mais forte quando se leva a saúde a sério". O anúncio reforça o compromisso do governo estadual com a expansão da capacidade hospitalar e a melhoria do atendimento no SUS. Somente o Dante Pazzanese recebeu R$ 6,2 milhões em investimentos. “É um valor que não se mede em reais, mas em pessoas que serão acolhidas, bem cuidadas e que voltarão a ter esperança”, disse Tarcísio. + Leia mais notícias de Política na Oeste O post Governo de São Paulo reabre mais de 6 mil leitos hospitalares apareceu primeiro em Revista Oeste .

Lula tenta blindar Maduro de críticas

Lula tenta blindar Maduro de críticas

Em meio à escalada de ações dos Estados Unidos próximas ao território venezuelano, o presidente Lula saiu em defesa da Venezuela e do ditador Nicolás Maduro. Durante congresso do Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Brasília, o petista afirmou na quinta-feira, 16, que “nenhum presidente de outro país tem que dar palpite de... The post Lula tenta blindar Maduro de críticas appeared first on O Antagonista .

Hamas entrega a Israel outro corpo de refém e promete devolver todos os demais

Hamas entrega a Israel outro corpo de refém e promete devolver todos os demais

O movimento islamista palestino Hamas entregou a Israel os restos mortais de mais um refém nesta sexta-feira (17), depois de insistir em seu compromisso de devolver todos os cativos mortos que ainda não foram encontrados sob as ruínas de Gaza após dois anos de guerra. "Israel recebeu, por intermediação da Cruz Vermelha, o caixão com um refém morto que foi devolvido" a suas forças de segurança em Gaza e que será identificado em um centro de análise de medicina forense em Israel, disse o gabinete do primeiro-ministro em comunicado. Acusado por Israel de violar os termos da trégua implementada em 10 de outubro, o Hamas pediu mais tempo diante das dificuldades de encontrar e retirar os corpos dos escombros do território palestino. "O processo de restituição dos corpos dos prisioneiros israelenses pode levar algum tempo", anunciou no Telegram o grupo, que governa Gaza desde 2007. O movimento islamista aproveitou o fim dos combates para tentar retomar o controle do território e, na terça-feira, anunciou as execuções de vários homens que apresentou como "colaboradores" de Israel. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou o grupo na quinta-feira. "Se o Hamas continuar matando gente em Gaza, o que não estava previsto no acordo [para um cessar-fogo com Israel[, não teremos outra opção senão ir e matá-los", escreveu na rede Truth Social. O acordo de cessar-fogo promovido pelo presidente americano estabelecia que o retorno dos reféns vivos e mortos deveria acontecer até 12h00 (6h00 de Brasília) de segunda-feira, 72 horas após o início do cessar-fogo. O movimento islamista libertou a tempo os últimos 20 reféns vivos, mas entregou apenas os corpos de nove falecidos, dos 28 que se comprometeu a devolver a Israel. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou na quinta-feira que está "determinado" a recuperar todos os cadáveres. Um dia antes, o ministro da Defesa, Israel Katz, ameaçou retomar os combates em Gaza. Trump pediu paciência: "É um processo macabro [...] mas estão cavando, cavando de verdade" e "encontram muitos corpos", afirmou na quarta-feira. Em seu comunicado, o Hamas reiterou o "compromisso" com o cessar-fogo e a devolução dos restos mortais, mas afirmou que recuperar os corpos restantes requer equipamentos especiais. A Turquia enviou uma equipe de especialistas em buscas de corpos em zonas de desastre para ajudar a localizar os reféns, mas eles permanecem na fronteira egípcia aguardando a autorização israelense para entrar em Gaza, informou à AFP uma fonte turca. A equipe de 81 profissionais possui ferramentas especializadas e cães treinados para procurar corpos. Uma fonte do Hamas disse à AFP esperar que a equipe turca entre em Gaza no domingo, quando está prevista a abertura da passagem de fronteira. A Defesa Civil de Gaza, sob a autoridade de Hamas, informou que foram recuperados mais de 280 corpos entre os escombros desde o início do cessar-fogo. Acesso restrito Em troca do retorno dos restos mortais dos reféns, Israel devolveu os corpos de 120 palestinos, 30 deles para Gaza, informou o Ministério da Saúde do território palestino. Na quinta-feira, a principal associação de parentes dos sequestrados pediu ao governo israelense que "interrompa imediatamente a implementação de qualquer etapa adicional do acordo" até que todos os corpos dos reféns sejam devolvidos. O acordo de trégua prevê o acesso de ajuda pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, algo que a ONU e outras organizações humanitárias pedem com insistência. Os acessos a Gaza, todos controlados por Israel, continuam muito restritos. Gideon Saar, titular da pasta das Relações Exteriores israelense, mencionou uma possível reabertura no domingo. No fim de agosto, a ONU declarou um cenário de fome em vários pontos de Gaza, uma avaliação que Israel rejeita. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU indicou que conseguiu entrar com cerca de 3 mil toneladas de comida em Gaza desde o início da trégua. Contudo, alertou que remediar a situação de fome "levará tempo". "Atualmente, dispomos de cinco pontos de distribuição operacionais, mais próximos da população [...]. Nosso objetivo é implementar 145, para inundar Gaza de comida", disse a porta-voz do PMA, Abeer Etefa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou que as epidemias no território estão "fora de controle" porque o sistema de saúde "foi desmantelado". Na primeira fase, o plano de Trump prevê o cessar-fogo, a troca de reféns por prisioneiros palestinos, uma retirada israelense de vários setores e a entrada de ajuda humanitária em Gaza. As etapas posteriores devem incluir um desarmamento do Hamas, a anistia ou desarmamento de seus membros e a retirada completa de Israel, mas os pontos ainda estão em negociações. A guerra começou com o ataque do Hamas contra o sul de Israel em 7 de outubro de 2023. Essa ação resultou na morte de 1.221 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço estabelecido pela AFP com base em dados oficiais. A ofensiva de represália israelense deixou mais de 67.967 mortos em Gaza, também civis em sua maioria, segundo os números do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU. © Agence France-Presse