Ana Castela rebate críticas por 'não ser mais a mesma' e especialista explica por que mudar é necessário

Ana Castela rebate críticas por 'não ser mais a mesma' e especialista explica por que mudar é necessário

Após ser alvo de comentários nas redes sociais que diziam que "não é mais a mesma", Ana Castela respondeu com firmeza e sensibilidade. A cantora, que vem amadurecendo pessoal e profissionalmente, usou as redes para refletir sobre os efeitos do crescimento e da passagem do tempo, e foi amplamente apoiada por seus seguidores. Confira: Pesquisa revela o que os homens consideram realmente a 'mulher ideal' e o resultado é chocante Geração Z ativa 'modo nostalgia': entenda o que está por trás dessa tendência "Eu amo vocês, mas vocês sabem que eu não vou ter 18 anos para sempre, né? Isso é normal! E vocês vão ter essa sensação todo ano, porque vou ficar mais velha, vou ter outros pensamentos, vou amadurecer mais. Então, não joguem esse peso de que não sou mais a mesma em mim", afirmou Ana. Para a especialista em autoconhecimento e autoamor Renata Fornari, a mudança pessoal é não apenas natural, mas essencial. "Ser a mesma de sempre é uma prisão disfarçada de amor. Quando a gente se permite mudar, a vida volta a respirar dentro da gente", explica. Renata reforça ainda: "Como dizem, a natureza da natureza é a mudança. Nós estamos aqui para mudar no sentido da nossa evolução." Segundo ela, em busca de aprovação, muitas mulheres acabam se moldando a padrões que sufocam sua essência. Ao se libertarem dessas expectativas e abraçarem sua autenticidade, podem causar estranhamento em quem estava acostumado com uma versão anterior, mas isso faz parte do processo. "Amadurecer não significa perder essência. O amor verdadeiro não exige que a gente pare no tempo. Ele cresce junto. E quando uma mulher se expande, ela não deixa de ser quem era, ela se torna ainda mais inteira", completa.

'A Zona Norte ganhou estradas e perdeu praias. Isso representa um racismo ambiental', diz autor de livro sobre os aterros que mudaram o Rio

'A Zona Norte ganhou estradas e perdeu praias. Isso representa um racismo ambiental', diz autor de livro sobre os aterros que mudaram o Rio

O crescimento da cidade por meio de aterros é um dos temas do livro “As Águas Encantadas da Baía de Guanabara”, lançado em 2021. Um de seus autores é o geógrafo Jorge Luiz Barbosa, de 66 anos, professor da UFF e coordenador do Instituto Comum Viver. Nessa entrevista, que faz parte da série "Aterros do Rio", que o GLOBO publica até amanhã, Jorge vê diferenças entre projetos que criaram aterros nas zonas Sul e Norte. Se o Aterro do Flamengo valorizou todo o entorno, as intervenções na Zona Norte fizeram sumir do mapa praias frequentadas por uma população de menor renda para construir estradas e implantar indústrias: “Isso configura um racismo ambiental”, afirma. Descubra: Centro do Rio perdeu lagoas que deram lugar a locais icônicos Veja o antes e o depois: praias e lagoas que foram aterradas no Rio Os aterros no Rio começaram no século XVIII, no período colonial. Qual foi a razão? A cidade cresceu ocupando encostas. Primeiro pelo Morro do Castelo (1567) e, depois, pelos morros de Santo Antônio, São Bento e Conceição. Com os anos, precisava de mais espaço para se expandir. As lagoas eram vistas pela população como locais sujos, que propagavam mosquitos que transmitiam doenças. E por essa razão precisavam ser aterradas. As condições ambientais eram ruins porque (as lagoas) eram contaminadas pelo esgoto da população. Mas elas nunca foram problema para os índios tupinambás, que habitavam o Rio antes da colonização. Os povos originais viviam da pesca artesanal e da coleta de caranguejo. A Praia de Santa Luzia, até o início do século XX, ia até a entrada da igreja de mesmo nome, no Centro do Rio Georges Leuzinger/IMS Que problemas foram provocados pelo aterro dessas lagoas? Provenientes da Europa, os moradores não conseguiam conviver com a natureza. Além de aterros, simplesmente construíram suas casas, sem se preocupar em implantar uma drenagem que compensasse o aumento da impermeabilidade do solo. As intervenções nesse sentido eram pontuais. A consequência foi que cada vez que chovia, as ruas da cidade ficavam tomadas por lama. Como explicar a decisão dos governos, já no século XX, de aterrar uma série de praias na Zona Norte? Todas as cidades sacrificam alguma região para implantar indústrias e novas vias. Só que no Rio, isso se deu de maneira mais intensa. A população dos subúrbios tinha uma boa interação com a orla da Zona Norte. Nas praias que desapareceram, havia prática de remo e de banhos à fantasia no carnaval, e os moradores chegavam de trem. Pelo mar, era possível chegar até próximo à Igreja da Penha de barco, que lotava na festa da santa. Mas, ao optar-se por um modelo mais rodoviarista, as praias sumiram para construir vias como a Avenida Brasil. Veja o que mudou com o tempo: em 215 anos de aterros, espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas encolheu pela metade; O senhor mesmo experimentou o impacto dessas mudanças. Hoje vivo na Tijuca, mas minha família era do Caju. Morei lá até os 25 anos. Minha casa ficava a uns 50 metros da Praia do Caju (aterrada para a construção da Ponte Rio-Niterói), que frequentava. Hoje, da Praia do Caju praticamente só existe uma placa de identificação . Qual a diferença dos aterros feitos na Zona Norte e na Zona Sul? Entendo que isso representa um racismo ambiental. A população afetada na Zona Norte tinha uma renda menor e era predominantemente preta. Enquanto isso, o Rio se expandia para atender a uma população de renda maior. Resultado: a Zona Norte ganhou estradas e perdeu praias da Bacia do Rio Inhaúma. Já na Zona Sul, a população foi contemplada com um espaço público de qualidade, o Aterro do Flamengo. Carroça usada em aterro da Lagoa Rodrigo de Freitas, em 1920. Ao fundo o Corcovado Acervo AGCRJ / Augusto Malta Entre as áreas na Zona Sul que foram aterradas está a Lagoa Rodrigo de Freitas. Quais foram as consequências para o local? No processo de urbanização e de valorização imobiliária, a opção foi remover as favelas (como a da Praia do Pinto e a da Catacumba). Para resistir a essas remoções, parte da população preta passou a se reunir em quilombos, como o do Sacopã. E novamente, a estratégia de ocupação do solo foi falha. Mas a redução do espelho d’água aumentou os casos de mortandade de peixes por falta de oxigênio, por ter desequilibrado o sistema. Foi necessário construir o canal do Jardim de Alah para garantir uma renovação constante das águas. Galerias Relacionadas

Chico Diaz será líder de família de contraventores em 'Os donos do jogo'

Chico Diaz será líder de família de contraventores em 'Os donos do jogo'

Chico Diaz interpreta Galego Fernandez na série “Os donos do jogo”, que estreia em 29 de outubro na Netflix. Líder de uma família de contraventores, ele tenta manter o controle da cúpula do jogo do bicho com a ajuda da mulher, Leila (Juliana Paes), do filho, Santiago (Henrique Barreira), e do irmão, Xavier (Otavio Muller). Mesmo no topo, o criminoso precisa encarar ameaças crescentes. Leia também: série 'Vermelho sangue' passa ‘Vale tudo’ e lidera o Top 10 do Globoplay E mais: No ar em 'Dona de mim', Juan Paiva acerta novo trabalho na Globo O protagonista, Profeta, será vivido por André Lamoglia. Ele é um homem que tem uma rápida ascensão na cúpula de contraventores e ganha vários inimigos pelo caminho. Bruno Mazzeo também integra o núcleo principal do elenco. Os atores Stepan Nercessian e Adriano Garib serão, respectivamente, um bicheiro da velha cúpula e um contraventor de fora da cidade do Rio. Giullia Buscacio e Xamã farão o casal Suzana Guerra e Búfalo. Ele assume os negócios ilícitos da família dela. Porém, a irmã da moça, Mirna (Mel Maia), tem outros planos e não medirá esforços para conseguir o que deseja. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp O elenco tem, ainda, nomes como Dandara Mariana, Tuca Andrada, Ronald Sotto, Ruan Aguiar, Pedro Lamin, Roberto Pirillo, Ágatha Marinho e Késia. A produção já tem quatro temporadas projetadas. A renovação, contudo, vai depender dos resultados obtidos com os primeiros episódios. Heitor Dhalia é o diretor. Galerias Relacionadas Initial plugin text

Caminhos do Rio discute a expansão do Porto Maravilha

Caminhos do Rio discute a expansão do Porto Maravilha

O processo de revitalização da Zona Portuária do Rio, iniciado com obras de infraestrutura, além do incentivo à construção e ao retrofit de prédios residenciais, está expandindo seus limites para São Cristóvão. O Residencial Cartola, em um terreno na Rua Francisco Eugênio, onde ficava a antiga sede da Ipiranga, com mil apartamentos, é o primeiro empreendimento que aproveitará a extensão do programa para o Bairro Imperial — decidida em 2024 — que passa a ser alcançado por regras urbanísticas mais flexíveis e isenções fiscais previstas no projeto Porto Maravilha. Essa onda de transformação urbana na cidade será tema de discussão na próxima edição do Caminhos do Rio, que acontece na próxima quarta-feira, dia 22, a partir das 9h30, no auditório da Editora Globo (Rua Marquês de Pombal, 25, Centro). No Centro: Praça Itália ganha novo visual após remodelação bancada por consulado daquele país, que custou mais de R$ 1 milhão Aterros do Rio: cidade avançou sobre as águas, e parte da Lapa, Saara e até a sede do Flamengo ficam onde era mar, lagoa ou pântano O seminário “A expansão do Projeto Porto Maravilha” é uma iniciativa dos jornais O GLOBO e Extra, com patrocínio da Prefeitura do Rio. As inscrições para participar do encontro são gratuitas e poderão ser feitas pelo link https://oglobo.globo.com/projetos/caminhosdorio/. A mediação do encontro ficará a cargo do jornalista Rafael Galdo, editor da Editoria Rio, do GLOBO. Supercomputadores, IA e centros de pesquisa de excelência: como o Rio se prepara para se tornar referência em tecnologia O evento será dividido em dois painéis. O primeiro, “Rumo a São Cristóvão”, contará com as participações de Osmar Lima, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar); Leonardo Mesquita, vice-presidente de Negócios da Cury Construtora; e Marcela Abla, presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil —Departamento Rio de Janeiro (IAB-RJ). A segunda mesa, “O desafio para atrair o setor de serviços”, terá as participações de Adriana Homem de Carvalho, assessora de Turismo do Sistema Fecomércio RJ; Rejane Micaelo, diretora de Operações dos parques do Rio do Grupo Cataratas; e Raphael Vidal, empresário e empreendedor cultural. Marcela Abla defende ampla discussão em torno da expansão do Porto Maravilha, para que o projeto alcance os resultados esperados. — A proposta de expansão da revitalização da Região Portuária rumo a São Cristóvão precisa ser amplamente debatida e muito bem planejada. É essencial que o processo siga as diretrizes do Plano Diretor, priorizando o interesse público, a habitação social e a participação efetiva da sociedade — afirmou a presidente do IAB-RJ. Metrô Gávea: retirada da água da estação termina nas próximas semanas, diz presidente da concessionária Outro debatedor convidado, Raphael Vidal acredita que o sucesso do projeto de expansão do Porto Maravilha em direção a São Cristóvão passa necessariamente pelo pequeno comércio. — O movimento rumo à requalificação urbana de São Cristóvão é um caminho que precisa ter uma encruzilhada fundamental para ser definitivo: aquela em que o pequeno comércio está no centro, entre os novos moradores de condomínios, antigos moradores, trabalhadores locais e o turismo histórico e cultural. São as portas abertas de botequins, padarias, mercadinhos e pequenos negócios que tradicionalmente salvaguardam a memória local da sua vizinhança, que vão movimentar o cotidiano e “reencantar” uma rua — defende o empresário. Segundo Vidal, nome por trás da revitalização do Largo da Prainha, na Saúde, essa é a metodologia que ele vem promovendo na região, onde abriu a Casa Porto, o Bafo da Prainha e o restaurante Dois de Fevereiro. O empresário também está por trás do sucesso da Choperia Cotovelo, na Rua da Carioca, e do Capiau, no Beco das Sardinhas.

Dia do Médico: curso de Medicina mais caro do país tem mensalidade de quase R$ 16 mil; veja ranking

Dia do Médico: curso de Medicina mais caro do país tem mensalidade de quase R$ 16 mil; veja ranking

Medicina segue como curso mais concorrido da Fuvest 2026; veja ranking Que Medicina é um curso caro, isso todos sabem. Mas você sabia que, para se tornar médico no Brasil, é preciso desembolsar até R$ 15.777,76 por mês? Esse é o valor aproximado cobrado pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, uma das mais caras do país segundo o levantamento do g1. São mais de 10 salários mínimos por mês para os ingressantes de 2026. ?Para este Dia do Médico (18), o g1 montou um ranking com as 10 graduações mais caras do país — todas acima do patamar de R$ 12 mil. Essas instituições estão entre dezenas que foram consultadas. Algumas delas ainda não divulgaram os valores para o ano que vem ou se recusaram a informar os valores atualizados. Depois, veja o cenário de concorrência nas redes pública e privada. Siga o canal do g1 Enem no WhatsApp Mensalidades para 2026 Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Barra da Tijuca (RJ) - R$ 15.777,76 Universidade Veiga de Almeida - UVA - Botafogo (RJ) - R$ 14.900,00 Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) - Curitiba (PR) - R$ 14.718,13 Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas (SP) - R$ 14.578,00 Centro Universitário Ingá (UNINGÁ) - Maringá (PR) - 14.087,24 Faculdade São Leopoldo Mandic - Araras (SP) - R$ 13.878,00 Faculdade São Leopoldo Mandic - Limeira (SP) - R$ 13.878,00 Universidade São Francisco (USF) - Bragança Paulista (SP) - R$ 13.762,56 Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Duque de Caxias - R$ 13.122,99 Centro Universitário Claretiano (Ceuclar) - Rio Claro (SP) - R$ 12.799,00 Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba Divulgação/PUC-PR ‍ Concorrência em universidades públicas e privadas De acordo com o Censo da Educação Superior, Medicina foi o 9º curso em número de matrículas em 2024, com 283.594 estudantes. No ano passado, foram ofertadas 13.698 novas vagas em instituições públicas para cursos de Medicina, e 97% delas foram ocupadas. Já nas instituições privadas, foram 41.715 vagas ofertadas com 92,3% de ocupação. Apenas para as vagas públicas, foram 695.147 mil candidatos. Isso significa que haviam 51 candidatos para cada nova vaga ofertada no ano. Na rede privada, a competitividade é significativamente menor, com apenas 9 candidatos por vaga em 2024. IMAGEM ILUSTRATIVA - Alunos da Universidade São Judas, que não está entre as 10 mais caras do país. Divulgação Cresce número de cursos de Medicina no Brasil Em 2024, um levantamento da Federação Mundial de Educação Médica (WFME, na sigla e inglês), em parceria com a FAIMER, apontou o Brasil com o 2º país com mais faculdades de Medicina no mundo, com 389 cursos. Neste mês, um levantamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou, atualmente, o país já tem 494 escolas médicas. A pesquisa indicou que apenas entre janeiro de 2024 e setembro de 2025, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de 77 novos cursos. Graças a isso, o país conta com 50.974 vagas anuais de graduação em Medicina, das quais 80% estão em instituições privadas. A expectativa era de que o número fosse ainda maior, já que, em 2023, o Ministério da Educação publicou um edital para criar novos cursos de Medicina em universidades privadas de todo o país. No entanto, a iniciativa do âmbito do Programa Mais Médicos está suspensa após ser adiada pela quarta vez, e deve ser revista pelo MEC e pelo Ministério da Saúde em até 120 dias da suspensão. LEIA TAMBÉM: Dos mais de 300 cursos de medicina, apenas 6 alcançam nota máxima do MEC; veja lista das faculdades ‘Formatura de meio-médico’: alunos de medicina viralizam com festa de R$ 1,4 milhão