Entre lattes e falsificações: entenda como a febre global do matcha desafia quatro séculos de tradição do Japão

Entre lattes e falsificações: entenda como a febre global do matcha desafia quatro séculos de tradição do Japão

Ao longo de quatro séculos, o Japão construiu uma tradição de beber matcha baseada em quatro princípios: wa, kei, sei e jaku — ou harmonia, respeito, pureza e tranquilidade. Levou apenas alguns anos para que a febre mundial pelo matcha derrubasse esses valores e os substituísse por desarmonia, desrespeito, impureza e fraude. Hype nas redes sociais: demanda global por matcha pressiona produtores japoneses e provoca escassez Matcha latte: aprenda a fazer a receita viral em casa! Empresas japonesas altamente respeitadas estão em guerra com dezenas de vendedores que revendem seu matcha por preços muito acima do varejo na Amazon, Facebook Marketplace e outros sites. Outros oferecem o equivalente a sachês de luxo de US$ 45, pacotes falsificados cheios de produtos de baixa qualidade ou chá comum moído até virar pó amarelo opaco. Empresas de chá que construíram sua reputação ao longo dos séculos estão em desespero. A Marukyu Koyamaen, fundada por Kyujiro Koyama em 1704, luta contra falsificadores há oito anos, recorrendo à justiça e dificultando a cópia de suas embalagens. "Algumas falsificações contêm chá verde em pó de baixa qualidade", disse Motoya Koyama, presidente da empresa e descendente direto do fundador, em entrevista por e-mail. "Seria um grande prejuízo se clientes acreditassem que esses produtos fossem da Marukyu Koyamaen." Outras práticas, embora menos enganosas, são totalmente antitradicionais. Lattes e smoothies verdes são preparados com concentrados em lote (apelidados de batcha) e aromatizantes como pão de banana, causando arrepios nos puristas. Baristas inalam tanto pó verde que brincam dizendo que sofrem de "pneumonia de matcha". “É como o Velho Oeste, porque há muitas incógnitas e novos concorrentes surgindo”, afirmou Sebastian Beckwith, importador da In Pursuit of Tea, empresa que comercializa matcha há mais de 20 anos. Do chá artesanal ao fenômeno global O matcha tradicional é protegido do sol por várias semanas antes da colheita, cozido no vapor e moído em moinhos de granito. O processo é meticuloso e sempre foi voltado a um público de nicho: cerca de 80% do chá cultivado no Japão é sencha, e apenas 6% é matcha. Nos últimos cinco anos, porém, o chá ganhou popularidade maior fora do Japão, tornando-se estrela do TikTok e superando o café nos cardápios de cafeterias. Hoje, o país exporta mais da metade de sua produção. Segundo a empresa de pesquisa de mercado NIQ, as vendas de matcha nos Estados Unidos cresceram 86% nos últimos três anos. Atacadistas atendem pedidos de cafeterias em Varsóvia e no Cazaquistão. Varejistas esgotam novas remessas em minutos. Com a demanda superando a oferta, práticas duvidosas se espalharam. A rotulagem é quase totalmente desregulamentada, permitindo que produtos de baixa qualidade sejam vendidos como premium. Surgem classificações como "grau imperial" e "grau barista". Até o "grau cerimonial", popular fora do Japão, é criação de profissionais de marketing americanos, sem definição formal. O matcha agora é produzido na Austrália, no Quênia e em outros países. Starbucks compra da China e da Coreia do Sul, além do Japão. Há matcha marrom, preto e branco, além do verde tradicional. Alguns desses produtos foram exibidos na Conferência Norte-Americana do Chá em Charleston, Carolina do Sul, no mês passado. “Havia matchas de cores diferentes, e isso é um problema para muitas empresas japonesas que produzem a bebida”, afirmou Rona Tison, embaixadora de chá da Ito En, que participou do evento. “Não há diretrizes regulatórias.” Consumidores sedentos e produtores em alerta Você não perceberia escassez em Los Angeles, Washington ou Londres. A Starbucks reportou aumento de 40% nas vendas de matcha no primeiro trimestre de 2025 e lançou uma linha de bebidas proteicas com três sabores da bebida. A Blank Street Coffee reformulou visualmente seus cafés, adotando uma estética “full-on matchacore”, e as bebidas de matcha agora representam cerca de metade do faturamento da rede. Em Manhattan e Brooklyn, é difícil virar uma esquina sem encontrar lattes de tiramisù matcha, névoas de baunilha matcha ou smoothies Mega Matcha fortificados com espinafre. Novos estabelecimentos surgem a cada mês: o 12 Matcha na Bond Street, a Matcha House na East 10th Street, a sorveteria Aoko Matcha na Bleecker Street e a loja Sorate no Flatiron, com matcha gelado em água de coco. No Brooklyn, a distribuidora japonesa Kettl abrirá a Kettl Matcha Sen Mon Ten, dedicada à apreciação do matcha, com latas à venda na frente e degustações guiadas nos fundos. “É um produto artesanal como vinho, e eu queria um espaço focado nisso”, disse Zach Mangan, fundador da Kettl. Agricultores japoneses às vezes visitam para explicar o processo do chá e conhecer os lançamentos inspirados pelo TikTok. O maior desafio, segundo Mangan, é lidar com a intensa demanda. O matcha mais cobiçado é moído na primeira colheita da primavera, quando as folhas estão mais doces. “Há realmente escassez de matcha de primeira colheita”, disse Hannah Habes, fundadora da Matchaful em Nova York. O matcha de segunda e terceira colheitas, mais amargo e adstringente, é rotulado como “qualidade culinária” e adequado para brownies, chocolates e bebidas doces com leite. Para os puristas, usar matcha de alta qualidade em lattes é desperdício. “É como usar um Borgonha para fazer sangria”, disse Mangan. Adulterar o chá com frutas, mel ou outros adoçantes contribui para a escassez que dificulta cerimônias do chá, ou chado, pilar da cultura japonesa. “Sendo nipo-americana de terceira geração, aprender sobre a cultura é fascinante, e ainda estou aprendendo”, disse Ann Abe, do Urasenke Los Angeles, grupo dedicado à cerimônia do chá. Ela estudou com o professor Sosei Matsumoto, que enfatizou a importância de nunca desperdiçar o pó. Para Rona Tison, cuja bisavó era instrutora de cerimônia do chá, a popularidade global do matcha ainda é surpreendente. “Eu jamais teria previsto isso. Quem imaginaria?”, disse.

Ana Castela em 2025: veja como a 'boiadeira' conquistou o Brasil e o mundo com música, novela e Grammy

Ana Castela em 2025: veja como a 'boiadeira' conquistou o Brasil e o mundo com música, novela e Grammy

Se alguém ainda tinha dúvidas sobre quem reina na música brasileira em 2025, Ana Castela acaba de deixar mais uma resposta clara. Durante o UpFront, evento da Globo voltado ao mercado publicitário, a cantora foi anunciada como a intérprete da música de abertura da nova novela das sete, "Coração Acelerado", prevista para estrear em 2026. E não para por aí: além da trilha sonora, a artista também fará sua estreia como atriz na trama, em uma participação especial. Essa será sua segunda experiência na dramaturgia — a primeira foi em "Terra & Paixão", ao lado de Chitãozinho & Xororó. Princesa moderna, minimalismo e luxo clássico: as tendências que dominaram os casamentos das famosas Bracelete usado por Celina em 'Vale Tudo' vira tendência e conquista até Dua Lipa; saiba mais sobre o acessório de luxo Desde que explodiu com o hit "Pipoco", em 2022, Ana não parou mais. Com uma trajetória que mescla autenticidade, carisma e visão estratégica, ela transformou seu nome em um verdadeiro fenômeno da cultura pop sertaneja. São mais de 650 dias entre os artistas mais ouvidos globalmente nas plataformas de streaming, dividindo espaço com nomes como Taylor Swift, Beyoncé e The Weeknd. No topo das paradas brasileiras, a "Boiadeira" segue emplacando sucessos. No Spotify, coleciona faixas entre as mais executadas do país, como a parceria "Sua Boca Mente", com Zé Felipe, além de "Olha Onde Eu Tô" e "Tropa do Chapelão", essa última, uma colaboração com o produtor americano Diplo, parte do álbum Let’s Go Rodeo. O projeto, que surpreendeu ao apostar em um formato de estúdio no universo do sertanejo, já ultrapassou 115 milhões de streams e garantiu à cantora um lugar de destaque no Top 15 da Billboard Brasil Hot 100. Com Let’s Go Rodeo, Ana Castela conquistou a segunda indicação consecutiva ao Latin Grammy na categoria "Melhor Álbum de Música Sertaneja", e pode repetir o feito de 2024, quando levou o gramofone dourado para casa aos 20 anos, desbancando veteranos como Gusttavo Lima, Simone Mendes e Luan Santana com Boiadeira Internacional. A nova edição do prêmio acontece em 13 de novembro, em Las Vegas. O ano de Ana Castela: cantora se consolida como ícone pop sertanejo e brilha no cenário internacional Divulgação Rodolfo Magalhães O reconhecimento se reflete também fora dos palcos. Em 2024, Ana foi nomeada Embaixadora da 70ª Festa do Peão de Barretos, o mais tradicional evento sertanejo do país, e protagonizou um dos maiores shows de sua carreira, transmitido ao vivo pela Globo, Multishow e Globoplay. Durante o festival, gravou o DVD "Herança Boiadeira – Rodeio", projeto que combinou emoção, homenagens e encontros com ícones do gênero como Zezé Di Camargo & Luciano, Roberta Miranda, Sérgio Reis e Sula Miranda. A performance foi ainda marcada pela inauguração da brinquedoteca do Hospital de Câncer de Barretos, reforçando o lado solidário da artista. E há fortes indícios de que ela assumirá novamente o posto na edição de 2025. Mas talvez um dos momentos mais simbólicos da nova fase tenha sido sua apresentação do Hino Nacional Brasileiro durante a abertura do jogo da NFL entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs, na Neo Química Arena, em São Paulo. Diante de uma audiência global, Ana representou o país em um dos eventos esportivos mais assistidos do mundo, um gesto que sintetiza sua crescente projeção internacional. De Barretos a Las Vegas: Ana Castela vive auge da carreira e transforma 2025 no seu ano de ouro Divulgação Rodolfo Magalhães Em paralelo à carreira musical, a artista também se tornou referência entre o público infantil. Durante a Semana da Criança, assumiu o comando do clássico "Bom Dia & Cia", no SBT, e lançou o projeto "Turma da Boiadeirinha", em parceria com a AgroPlay Kids. A série animada, inspirada em sua própria trajetória, estreou com sucesso no YouTube, trazendo mensagens educativas sobre amizade, empatia e valores familiares, com conteúdo pedagógico desenvolvido por especialistas.

Câncer de mama: mitos, verdades e dicas para uma mamografia menos dolorosa

Câncer de mama: mitos, verdades e dicas para uma mamografia menos dolorosa

Médico revela mitos e verdades sobre o câncer de mama Muita gente diz que evita fazer mamografia por medo da radiação e até da dor. Mas é possível tornar este exame menos doloroso e há diversos mitos em relação ao câncer de mama e à mamografia que afastam a população do que de fato pode salvar vidas. O oncologista Pedro Exman, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, destaca alguns mitos e verdades sobre esse tipo de câncer e a radiologista Erica Endo, do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas, dá dicas para uma mamografia menos dolorosa. Confira abaixo: 1) Fazer mamografia causa câncer devido à radiação? ❌ Mito. A mamografia é um exame extremamente seguro, que aplica doses muito baixas de radiações e isso não tem correlação com o surgimento ou aumento do risco de câncer de mama. Na verdade, ela salva vidas porque facilita o diagnóstico precoce da doença, o que aumenta as chances de cura e o sucesso do tratamento. A recomendação é que a mamografia seja feita a partir dos 40 anos de idade. Em casos de histórico familiar de pacientes jovens, é preciso discutir com o médico a antecipação do exame. A detecção de alterações pré-malignas e tumores mamários muito pequenos (possível a partir da mamografia) aumenta as chances de cura do câncer de mama em aproximadamente 90% dos casos, se o tratamento for feito precocemente, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Médicos desmistificam fake news sobre radiação em exame que pode salvar vidas DICAS PARA UMA MAMOGRAFIA MENOS DOLOROSA: No dia do exame, evite o consumo de café, chocolate, refrigerantes e outras bebidas com cafeína, além de produtos com gordura saturada, como laticínios e embutidos. Esses alimentos contêm substâncias que afetam os hormônios e que podem levar à dor. Agende a mamografia entre o 7º e o 14º dia do ciclo menstrual. O ideal é evitar o período pré-menstrual, quando as mamas geralmente ficam mais sensíveis e doloridas. 2) Reposição hormonal na menopausa aumenta o risco de câncer de mama? ⚠️ Depende. A menopausa é um processo natural de todas as mulheres, no qual existe uma diminuição da produção de hormônio feminino de forma gradual e lenta. Isso não aumenta os riscos de câncer de mama. Mas devido aos efeitos dessa falta de hormônio, muitas mulheres têm indicação de reposição hormonal. Essa reposição é um método seguro e, quando feita com acompanhamento médico, pode ser indicada. Mas existe sim uma correlação da reposição hormonal com o câncer de mama. Existe um aumento pequeno, mas real do risco. Por isso, nos casos de mulheres que têm histórico familiar ou que têm uma predisposição genética específica, os médicos precisam discutir de forma muito cuidadosa a realização da reposição hormonal. Muitas vezes, ela é contraindicada, explica Exman. 3) Todo nódulo na mama é câncer? ❌ Mito. Nem todo nódulo na mama é câncer e nem todo o câncer de mama se manifesta na forma de uma lesão nodular. A maioria dos nódulos nas mamas são lesões benignas que não precisam de nenhuma intervenção médica. Se sentir um nódulo, converse com o seu médico para ser examinada, fazer o exame físico e, eventualmente, algum exame diagnóstico associado. 4) O chip da beleza previne o câncer de mama? ❌ Mito. O chip da beleza é um dispositivo intradérmico que libera doses não controladas de testosterona. A testosterona é um hormônio sexual muito mais produzido pelos homens, mas também produzido pelas mulheres em baixa quantidade. E a liberação sem controle desse hormônio pode, na realidade, aumentar o risco de câncer de mama, quando a exposição é feita de forma contínua. 5) A prática de atividades físicas ajuda a prevenir o câncer de mama? ✅ Verdade. A prática contínua de atividade física diminui a incidência do câncer de mama entre 20% e 30%. E pacientes com o diagnóstico de câncer de mama que realizam atividade física apresentam também maiores taxas de sucesso e de cura. Logo, o exercício físico é parte do tratamento e parte da prevenção. A doença que mais mata a população feminina no país O Brasil deve registrar este ano mais de 73 mil novos casos de câncer de mama. Este é o tipo mais frequente de câncer entre as brasileiras e a doença que mais mata a população feminina no país. O Ministério da Saúde recebeu no começo da semana o primeiro lote de um medicamento de última geração, incorporado ao SUS, para o tratamento de um tipo de câncer de mama chamado HER2-positivo, que é uma forma mais agressiva da doença. LEIA TAMBÉM: Pesquisa brasileira descobre por que alguns tipos de câncer de mama não respondem a tratamentos Casos de câncer em jovens adultos de até 50 anos aumentam 284% no SUS entre 2013 e 2024 Risco de novo câncer após tumor de mama inicial é baixo, mostra estudo com 476 mil mulheres Mamografia: médicos desmistificam fake news sobre radiação de exame que pode salvar vidas Adobe Stock

Mãe da Marília Mendonça compra terreno em condomínio de luxo para construir casa à beira de lago, em Goiás; veja detalhes

Mãe da Marília Mendonça compra terreno em condomínio de luxo para construir casa à beira de lago, em Goiás; veja detalhes

Mãe da Marília Mendonça planeja casa em condomínio de luxo à beira de lago, em Goiás Dona Ruth, mãe da cantora sertaneja Marília Mendonça, comprou um terreno para construir uma casa de campo no condomínio de luxo Fazenda Canoa, em Silvânia, na região sudeste de Goiás, às margens do Lago Corumbá IV. Em entrevista ao g1, Ruth contou que o objetivo do projeto é ter um lugar no campo para descansar com a família. “O condomínio oferece muito lazer, tem um restaurante no mirante, praia para banho com quadras. Muito conforto e segurança”, relatou. O local é conhecido por ser o primeiro do Brasil Central a ter uma vinícola integrada, a Bodega Costa Cave. Com casas de campo assinadas e uma safra única, a Fazenda Canoa oferece uma experiência de lazer em contato com a natureza. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp De acordo com a empresária, o projeto já foi iniciado e será assinado pela arquiteta Dannyella Picotto, especialista em arquitetura de luxo. Nas redes sociais, a Picotto Arquitetura compartilhou uma foto ao lado de Dona Ruth e comentou sobre as expectativas para o imóvel. “Um refúgio pensado para dialogar com a memória, acolher o tempo e tornar-se legado”, diz a publicação. Segundo Ruth, ela já procurava um local semelhante quando recebeu uma indicação e encontrou na localização segurança e beleza. A construção da casa ainda não começou, mas a previsão é de que a obra da família dure mais de um ano. Mãe da Marília Mendonça planeja casa em condomínio de luxo à beira de lago, em Goiás Reprodução/Instagram de Dona Rutha | Divulgação/Condomínio Fazenda Canoa LEIA TAMBÉM: Casas de temporada de R$ 1 milhão e parque aquático 24h: conheça opções de turismo de luxo em região de águas termais, em Goiás Casa em estilo americano em condomínio fechado faz sucesso em rede social Conheça as belezas e riquezas naturais da Serra de Caldas, postada em perfil da Nasa Conheça o condomínio luxuoso Condomínio Fazenda Canoa, em Silvânia, às margens do Lago Corumbá IV Divulgação/Condomínio Fazenda Canoa A Fazenda Canoa - Condomínio Reserva foi projetada próxima ao Lago Corumbá IV. De acordo com a arquiteta que assinará o projeto da nova casa de Ruth, os preços dos lotes variam de R$ 390 mil a R$ 1,5 milhão, com a possibilidade de adquirir terrenos de 700 m² a 1.200 m². O local é considerado o mais nobre do lago, com investimento de mais de R$ 80 milhões e uma área nativa preservada de mais de 500 mil m². Artistas e personalidades, como ministros e ex-governadores, possuem terreno no condomínio. A produção na vinícola já foi iniciada com as uvas Syrah e Primitivo, importadas da Europa. Outro detalhe impressionante é um estaleiro para embarcações de até 50 pés com capacidade para acomodar até 15 pessoas. Condomínio luxoso conta com adegada integrada, em Goiás Divulgação/Condomínio Fazenda Canoa Com três píeres, o empreendimento possui um heliponto com duas áreas de estacionamento. A Fazenda Canoa tem o maior complexo esportivo da região, incluindo três quadras de tênis com padrão para torneios internacionais, quadras de areia e poliesportiva, pista de cooper, e um teatro arena. Além disso, um beach club com piscina de borda infinita, empório e uma adega subterrânea, deve ser construído no local. Conforme divulgado pela assessoria, atualmente, apenas cerca de 15% dos lotes do condomínio estão à venda e mais de 20 casas de campo já estão em fazenda de construção. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Como economizar a bateria do iPhone? Use essas configurações AGORA!

Como economizar a bateria do iPhone? Use essas configurações AGORA!

Usar as configurações corretas no seu iPhone é essencial para garantir uma boa duração da bateria a longo prazo. O sistema da Apple oferece diversos recursos que ajudam a preservar a energia e manter a saúde do componente, como o carregamento otimizado, a limitação do acesso à localização por apps não essenciais e o bloqueio de atualizações em segundo plano. Explorar essas e outras ferramentas disponíveis, pode fazer toda a diferença na autonomia e no desempenho do dispositivo. Confira a seguir as principais dicas para economizar bateria no seu iPhone. 17 novidades do iOS 26 tão sutis que poucos usuários perceberam Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Confira como melhorar a bateria do seu iPhone usando os recursos disponíveis Danilo Paulo/TechTudo Quais iPhones vão receber o iOS 26? Veja no fórum do TechTudo Initial plugin text Como economizar a bateria do iPhone? Use essas configurações AGORA! Use o recurso “Otimização da Recarga” Limite as atualizações em segundo plano Use o Gerenciamento de Localização e Serviços do Sistema Use o Modo de Pouca Energia Desative os recursos visuais e notificações Use o recurso “Otimização da Recarga” É importante ficar atendo às configurações de recarga do seu iPhone para reduzir o envelhecimento da bateria. O recurso de carregamento otimizado ajuda a adaptar o processo de carga aos seus hábitos diários. A explicação é simples, enquanto o iPhone está conectado ao carregador, o sistema retarda o carregamento completo até 100%, concluindo-o somente quando identifica que você está prestes a desconectar o aparelho. Dessa forma, o celular permanece com a bateria totalmente carregada por menos tempo, contribuindo para aumentar sua vida útil. No entanto, esse recurso só é ativado automaticamente após o iPhone aprender a sua rotina de carregamento. Para ativá-lo, acesse “Ajustes”, depois clique em “Bateria” e, em seguida, toque em “Carregamento”. Agora, habilite a opção “Carregamento otimizado”. Vale destacar que essa função só atua quando o limite de carga for de 100%. O carregamento otimizado é um recurso extremamente útil para aumentar a vida útil da bateria do iPhone Reprodução/Paola Mansur Limite as atualizações em segundo plano Restringir a atualização de aplicativos em segundo plano é uma forma eficaz de economizar a bateria do iPhone. Isso porque muitos softwares continuam baixando dados e executando tarefas mesmo quando não estão sendo usados, consumindo energia de forma contínua. Para gerenciar esse recurso, acesse “Ajustes”, toque em “Geral” e depois em “Atualização em 2º plano”. Nessa seção, você pode definir quais apps deseja permitir que atualizem em segundo plano ou até desativar a função por completo, marcando a opção “Desativado”. Ao fazer esse ajuste, o consumo de energia é reduzido e o desempenho da bateria pode ser significativamente otimizado. Desative a atualização em segundo plano para economizar bateria Reprodução/Paola Mansur Use o Gerenciamento de Localização e Serviços do Sistema Os serviços de localização também podem consumir uma quantidade significativa de bateria. Manter a localização ativada em aplicativos que não necessitam dessa função pode reduzir significativamente a autonomia do aparelho. Por isso, é importante verificar quais apps realmente precisam acessar sua localização e desativar o serviço nos demais. Para ajustar essas permissões, vá em “Ajustes”, selecione “Privacidade e Segurança” e depois toque em “Serviços de Localização”. Em seguida, role a lista e desative a localização nos aplicativos que não são essenciais. Ao final da página, também é possível conferir quais itens do sistema utilizam a localização e desativar aqueles que não são indispensáveis, como anúncios da Apple. Assim, você garante maior economia de energia e um desempenho mais eficiente da bateria. Desative a localização em aplicativos desnecessários para aumentar a duração da bateria Reprodução/Paola Mansur Use o Modo de Pouca Energia Com o uso constante do celular ao longo do dia, é natural que a bateria vá se esgotando. Para prolongar a sua duração e manter o aparelho ativo por mais tempo, o iPhone conta com o Modo de Pouca Energia, uma função que reduz temporariamente atividades em segundo plano e ajuda a economizar carga. Lançado com o iOS 9, o recurso é acionado automaticamente quando a carga da bateria atinge 20%, mas também pode ser ativado manualmente. Para isso, acesse “Ajustes”, depois “Bateria” e, por fim, ative o “Modo Pouca Energia”. Ao ativar a função, o brilho da tela é reduzido, animações são minimizadas e atualizações em segundo plano são suspensas, ajudando a economizar energia até que o aparelho seja recarregado. Mesmo assim, funções essenciais continuam disponíveis, como fazer e receber chamadas, enviar mensagens e acessar a internet. O Modo Pouca Energia pode ser ativado automaticamente nas configurações do iPhone Reprodução/Paola Mansur Desative os recursos visuais e notificações Os recursos visuais do iPhone, como a tela de bloqueio, notificações ou widgets, podem ser grandes vilões do consumo de energia, já que permanecem ativos e exigem um consumo constante da bateria. No entanto, é possível desativar esses efeitos para economizar carga e prolongar o tempo de uso do aparelho. Para remover widgets desnecessários da tela de bloqueio, pressione a tela bloqueada, toque em “Personalizar” e, em seguida, toque sobre os widgets que deseja excluir e pressione o ícone de “menos (-)” para removê-los. O mesmo processo pode ser feito na tela inicial, bastando pressionar o espaço vazio e excluir os widgets que não são essenciais. Remover os widgets da tela de bloqueio e da tela inicial ajuda a conservar a bateria Reprodução/Paola Mansur Outro fator que consome bastante energia é o recebimento constante de notificações. Para reduzir o gasto, vá em “Ajustes”, depois em “Notificações”, selecione o aplicativo que não deseja receber notificações e desative a opção “Permitir Notificações”. Com essas medidas simples, é possível otimizar o desempenho do iPhone e melhorar a vida útil da bateria. Mais do TechTudo Veja também: Seu iPhone terá iOS 26? Veja tudo que você precisa saber sobre o novo sistema! Seu iPhone terá iOS 26? Veja tudo que você precisa saber sobre o novo sistema!

O alimento que é uma alternativa ao arroz branco, com mais vitaminas e minerais

O alimento que é uma alternativa ao arroz branco, com mais vitaminas e minerais

Nos últimos anos, juntamente com a reavaliação do impacto dos processos industriais no valor biológico dos alimentos, cresceu o interesse pela incorporação de grãos menos refinados e mais ricos em nutrientes. Nesse contexto, diversas variedades de arroz integral começaram a ganhar espaço, incluindo o arroz integral. Um grão curto originário do Japão, ele combina muitas das qualidades procuradas em um grão integral: fornece fibras, micronutrientes essenciais e preserva as partes do grão que muitas vezes são perdidas no processamento industrial do arroz branco (quanto menos processado o grão, mais nutrientes ele retém). Vários estudos sugerem que a substituição do arroz branco por arroz integral pode melhorar os níveis de açúcar no sangue e auxiliar no controle de peso. Embora o arroz yamaní continue sendo um produto de nicho, seu uso está crescendo entre aqueles que priorizam alimentos menos processados, não apenas por seus benefícios digestivos e metabólicos, mas também por seu sabor doce, textura mais pegajosa e capacidade de se integrar bem às preparações diárias sem exigir grandes mudanças na cozinha. Entre os benefícios de incorporar este tipo de arroz na dieta diária, os especialistas consultados destacaram os seguintes: 1. Alto teor de fibras 100 gramas de arroz integral cozido fornecem aproximadamente 1,8 a 2,5 gramas de fibra, enquanto o arroz branco fornece 0,4 gramas por 100 gramas. Essa fibra é predominantemente insolúvel (como a celulose e a hemicelulose), de acordo com Cesar Casavola, presidente da Sociedade Argentina de Nutricionistas (SAMENUT), o que retarda a digestão e prolonga a sensação de saciedade. — Ela também promove o trânsito intestinal e previne a constipação — acrescenta a nutricionista Milagros Sympson. Ao mesmo tempo, como informa Casavola, tem um efeito probiótico. — Essa fibra alimenta as bactérias benéficas do intestino e promove um microbioma equilibrado. Além disso, o amido resistente que contém produz ácidos graxos de cadeia curta no cólon — acetato, propionato e butirato, que são essenciais para uma microbiota intestinal saudável — acrescenta. Para potencializar esse efeito, Sympson recomenda combinar arroz integral com alimentos ricos em prebióticos, como leguminosas, vegetais fibrosos ou frutas. 2. Rico em nutrientes Comparado ao arroz branco, o arroz integral contém mais vitaminas B (B1, B3 e B6) e minerais como magnésio, zinco, fósforo, potássio e selênio, observa Casavola. — O teor de magnésio e vitaminas do complexo B contribui para a saúde cardiovascular e o metabolismo energético, enquanto os antioxidantes (concentrados no farelo) podem ajudar a reduzir a inflamação e combater o estresse oxidativo — explica Sympson. De fato, estudos mostram que, graças ao seu teor antioxidante, grãos integrais como o arroz integral podem ajudar a prevenir doenças crônicas como doenças cardíacas, câncer e diabetes tipo 2. Isso, explica o presidente da SAMENUT, ocorre porque é na casca (também conhecida como pericarpo) do arroz que se concentra a maior parte dos nutrientes e antioxidantes. — Seu valor nutricional é mantido se não for cozido demais, pois algumas vitaminas hidrossolúveis podem ser perdidas com o cozimento prolongado — diz Casavola. Minerais e fibras costumam ser mais resistentes, como acrescenta Sympson. 3. Menor índice glicêmico Pesquisas sugerem que o consumo regular de grãos integrais (como arroz integral) pode ter efeitos positivos nos níveis de açúcar no sangue — e, portanto, reduzir o risco de diabetes tipo 2 — enquanto o consumo de grandes quantidades de arroz branco tem sido associado a um risco maior de desenvolver diabetes. — Ao contrário do arroz processado, o índice glicêmico (que mede a rapidez com que um alimento aumenta os níveis de açúcar no sangue) é moderado — diz Casavola. Embora ambos sejam ricos em carboidratos, o arroz branco tem um IG entre 70 e 90, enquanto o arroz integral tem um IG entre 50 e 55. Isso significa que o arroz branco aumenta o açúcar no sangue mais rapidamente do que o arroz integral. Consumo e recomendações Para cozinhá-lo, recomenda-se usar uma proporção de três xícaras de água para uma xícara de arroz yamaní. Você pode deixá-lo de molho previamente por duas a quatro horas. Isso não só melhora sua digestibilidade ( estudos mostram que este método oferece o maior número de benefícios à saúde ), mas também proporciona uma textura melhor, macia e firme. Em seguida, enxágue e cozinhe em fogo baixo por 40 a 45 minutos. — Se ainda tiver água após 40 minutos, destampe e deixe evaporar em fogo baixo. Se estiver muito seco, adicione um pouco de água quente e deixe descansar, coberto — sugere Casavola. Devido ao seu perfil incompleto de aminoácidos, o nutricionista recomenda combiná-lo com leguminosas ricas em lisina, ovos, laticínios, peixe ou carne para otimizar seu conteúdo proteico e nutricional.

‘As pessoas estão tomando isso sem saber’: operação flagra bebidas armazenadas em caixas d’água em fábrica clandestina

‘As pessoas estão tomando isso sem saber’: operação flagra bebidas armazenadas em caixas d’água em fábrica clandestina

Operação flagra bebidas armazenadas em caixas d’água em fábrica clandestina Pernambuco se tornou o segundo estado com maior número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Dos 181 casos em investigação no país, 43 estão em território pernambucano, onde já foram confirmadas três mortes pela substância, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. A equipe do Profissão Repórter acompanhou operações da Polícia Civil no Agreste do estado, que tenta desarticular esquemas clandestinos de produção e falsificação de bebidas alcoólicas. Desde o surgimento das primeiras suspeitas de intoxicação, sete operações foram deflagradas. Em uma das ações, os policiais chegaram a um endereço após denúncia anônima. Armados, entraram em um imóvel que, à primeira vista, parecia abandonado. Mas logo encontraram centenas de garrafas de cachaça, conhaque, vinho, vodka e até cerveja — muitas delas já cheias e prontas para comercialização. “Não tem controle sanitário nenhum. Isso aqui deve estar cheio de doença, de rato. Fora a falta de controle e que tipo de álcool que está sendo usado para fabricar essas bebidas”, disse o delegado Vitor Hugo. Na fábrica clandestina, os policiais também encontraram bebidas armazenadas em caixas d’água. “As pessoas estão tomando isso sem saber”, alertou o delegado. Operação encontra bebidas armazenas em caixas d'água em fábricas clandestinas em Pernambuco Reprodução/TV Globo Fiscais da vigilância sanitária também inspecionaram o local e alertam sobre os riscos de consumir bebidas produzidas nessas condições. “Tem risco para a saúde humana de todas as ordens, de estrutura física, de tudo. É muito absurdo. Mesmo que não haja metanol, só a presença de microorganismos é um grande risco e a estrutura é totalmente inadequada”, explicou Laudenice Ramos, supervisora da Vigilância Sanitária. Amostras foram coletadas para análise laboratorial, que deve verificar a presença de metanol e outras substâncias tóxicas. Até a exibição do programa, os laudos da polícia científica ainda não haviam sido concluídos. Bebidas eram armazenas em caixa d'água em fábricas clandestinas Reprodução/TV Globo Em outro imóvel, três pessoas foram presas em flagrante por falsificação de bebida alcoólica e associação criminosa. No local, mais de 1.400 garrafas estavam prontas para venda. “Eles reutilizavam garrafas, lacres e tampas. Era uma produção em larga escala”, afirmou o delegado. Até agora, cinco endereços foram interditados e mais de 33 mil garrafas de bebidas alcoólicas foram apreendidas em Pernambuco. Embalagens de garrafas encontradas em local que falsificava bebidas em Pernambuco Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: Edição de 14/10/2025 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter:

Jovem que sobreviveu à bebida com metanol relata primeiros momentos após intoxicação: ‘Ressaca não estava normal’

Jovem que sobreviveu à bebida com metanol relata primeiros momentos após intoxicação: ‘Ressaca não estava normal’

Jovem que sobreviveu à bebida com metanol relata primeiros momentos após intoxicação Após 45 dias internado em estado grave, Wesley, de 31 anos, passou a primeira noite em casa, na zona sul de São Paulo. O motoboy foi vítima de intoxicação por metanol após consumir bebida adulterada em uma festa de rua com amigos. “Começou numa festa de rua com meus amigos. A gente comprou um combo de whisky com energético e gelo”, contou Wesley. Ele lembra de ter ingerido cerca de dois copos da bebida. No dia seguinte, começou a passar mal: “Dor no estômago, vômito, dor de cabeça. Chamei minha mãe. Falei: ‘Mãe, estou passando mal’. Essa ressaca não está normal, não'. Tinha alguma coisa a mais.” Ao chegar ao hospital, Wesley já apresentava sinais graves. “O rosto e as mãos estavam roxeados. Quando chegamos, o médico disse que ele já estava em coma”, relatou Sheily Pereira, irmã de Wesley. Wesley foi intubado e permaneceu 25 dias em coma. Durante esse período, sofreu um AVC, teve pneumonia grave e falência renal. Apesar da sequência de complicações, Wesley sobreviveu. “Ele está com pouca mobilidade, mas anda. Fala, lembra de tudo, conhece todo mundo. Só a visão que, infelizmente, ainda não voltou totalmente". A gente acredita que pode acontecer um milagre, como já aconteceu na vida dele", disse a irmã, emocionada. “ Jovem que sobreviveu à bebida com metanol relata primeiros momentos após intoxicação Reprodução/TV Globo Wesley trabalhava como motoboy, chegando a cumprir jornadas de até 12 horas por dia. O dinheiro era usado para ajudar nas despesas da casa dos pais. “Ele era o provedor. Agora a responsabilidade aumentou para mim também. Tenho que cuidar dele e apoiar meus pais”, contou a irmã. Wesley trabalha como motoboy Reprodução/TV Globo Segundo dados do Ministério da Saúde, 32 casos de intoxicação por metanol foram confirmados no Brasil. Outros 181 estão em investigação e 320 suspeitas foram descartadas. “Eu me emociono quando eu falo disso, porque é grandioso ele ainda estar com a gente. Outras famílias não tiveram a mesma sorte que a nossa", disse Sheyli. Jovem que sobreviveu à bebida com metanol relata primeiros momentos após intoxicação Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: Edição de 14/10/2025 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter:

Exame de sangue testado no Brasil detecta Alzheimer com mais de 90% de precisão e pode reduzir custo do diagnóstico em até 10 vezes

Exame de sangue testado no Brasil detecta Alzheimer com mais de 90% de precisão e pode reduzir custo do diagnóstico em até 10 vezes

Exame de sangue detecta Alzheimer com mais de 90% de precisão Um exame de sangue desenvolvido pela empresa norte-americana Quanterix e testado em pacientes brasileiros mostrou alta capacidade de identificar alterações cerebrais associadas ao Alzheimer, com mais de 90% de precisão. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e apoiado pelo Instituto Serrapilheira. Os resultados representam um passo importante na validação de ferramentas que possam auxiliar o diagnóstico clínico da doença, dentro do que especialistas chamam de diagnóstico assistido por biomarcadores — quando exames laboratoriais são usados como complemento à avaliação médica. “Atualmente, o diagnóstico do Alzheimer é feito, na maior parte das vezes, com base em avaliação clínica”, explica o neurocientista Eduardo Zimmer, professor da UFRGS e líder do ZimmerLab. “Em alguns casos, são utilizados exames complementares — como o PET-CT ou a análise de líquor —, mas eles são caros e pouco acessíveis. O exame de sangue pode se tornar uma ferramenta de apoio, tornando esse diagnóstico mais preciso e democrático.” AdobeStock O que o estudo mostrou A pesquisa avaliou 59 pacientes atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, comparando os resultados do exame de sangue com o chamado “padrão ouro”, o exame de líquor. Os testes indicaram que a proteína p-tau217, medida no plasma, foi capaz de distinguir indivíduos com e sem Alzheimer com acurácia entre 94% e 96% — desempenho equivalente ao dos exames invasivos e muito mais caros. “O exame acerta praticamente todas as vezes se o indivíduo tem Alzheimer ou não”, diz Zimmer. “Ele pode facilitar o diagnóstico assistido por biomarcadores, especialmente em locais onde o acesso a exames de imagem é limitado.” Publicado na revista Molecular Psychiatry, o estudo se destaca também por incluir pacientes brasileiros de baixa escolaridade, um grupo frequentemente negligenciado em pesquisas internacionais. “Testamos a ferramenta em uma população diversa, e ela funcionou muito bem”, resume Zimmer. Diferença em relação aos exames atuais O diagnóstico clínico do Alzheimer é feito principalmente com base em sintomas, histórico médico e testes cognitivos. Em alguns casos, médicos solicitam exames que detectam as proteínas envolvidas na doença — como a beta-amiloide e a tau —, mas esses métodos ainda são restritos a grandes centros e têm custo elevado. O PET-CT cerebral, por exemplo, pode chegar a R$ 10 mil, enquanto o exame de líquor exige punção lombar e equipe especializada. Nenhum dos dois está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame de sangue, por outro lado, usa apenas uma amostra simples de plasma e equipamentos ultra-sensíveis, capazes de detectar quantidades mínimas da proteína tau. O custo estimado é cerca de dez vezes menor do que o dos exames de imagem. “O método não substitui a avaliação clínica, mas pode funcionar como uma ferramenta complementar — acessível e precisa — para apoiar o diagnóstico”, afirma Zimmer. ? Próximas fases da pesquisa O grupo da UFRGS lidera agora a Iniciativa Brasileira de Biomarcadores para Doenças Neurodegenerativas (IB-BioNeuro), que pretende testar a tecnologia em larga escala no país. O projeto vai avaliar 3 mil voluntários em dez cidades do Rio Grande do Sul, com investimento de cerca de R$ 20 milhões, financiado por diferentes órgãos públicos: a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) — empresa pública que apoia pesquisa e inovação — e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fundo federal de fomento à ciência. A previsão é que o estudo dure 24 meses. Só depois será possível avaliar se o exame mantém o mesmo desempenho em larga escala e se poderá, futuramente, ser encaminhado para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Nosso objetivo agora é validar a tecnologia no contexto brasileiro”, diz Zimmer. “Se ela mantiver o desempenho, o país pode se tornar referência mundial em diagnóstico acessível para doenças neurodegenerativas.” Educação também protege o cérebro Um segundo estudo coordenado por Zimmer, publicado em fevereiro de 2025 na revista The Lancet Global Health, reforça que educação e saúde mental são fatores biológicos decisivos para a proteção do cérebro. A pesquisa avaliou 41 mil pessoas de cinco países latino-americanos e concluiu que fatores sociais e de estilo de vida pesam mais para o envelhecimento cerebral do que idade ou sexo. No Brasil, a falta de acesso à educação formal apareceu como o principal fator de risco para o declínio cognitivo. Quanto menor o tempo de escolaridade, mais rápido o cérebro perde conexões e funções ligadas à memória e à atenção. “Aprender é como treinar o cérebro”, explica Zimmer. “Quanto mais conexões o cérebro cria ao longo da vida, mais resistente ele se torna às doenças neurodegenerativas.” O estudo também destacou o impacto da saúde mental e do sedentarismo. Indivíduos com depressão, isolamento social ou baixa atividade física tendem a apresentar envelhecimento cerebral mais precoce, o que reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção e à equidade educacional. O que pode mudar no futuro Se confirmada em larga escala, a utilização de biomarcadores sanguíneos poderá: Apoiar o diagnóstico precoce com um exame simples de sangue. Facilitar o acompanhamento clínico e o controle de fatores de risco, como hipertensão e diabetes. Ampliar o acesso a tecnologias de ponta em países de renda média, como o Brasil. “Estamos dando os primeiros passos de uma transformação profunda”, conclui Zimmer. “Um exame de sangue que revele a saúde do cérebro pode mudar não só a medicina, mas também a forma como envelhecemos.”

‘The mastermind’: 'É praticamente imperdível um filme de Kelly Reichardt sobre um ladrão de museu'

‘The mastermind’: 'É praticamente imperdível um filme de Kelly Reichardt sobre um ladrão de museu'

É praticamente imperdível um filme da diretora americana Kelly Reichardt sobre um ladrão de museu. O título, “The mastermind”, remete a um estrategista brilhante, a figura que planeja cada detalhe de roubos memoráveis e que estamos bem acostumados a ver em filmes e séries — como “Onze homens e um segredo” e “Casa de papel”. Mas Reichardt, em seu cinema (“First cow”, “O atalho”, etc.), prefere lidar com gente menos iluminada. Enquanto a maior parte das histórias de assalto constrói tipos elegantes e geniais, “The mastermind” segue a cartilha da diretora e oferece um protagonista mais mundano. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

‘O telefone preto 2’, ‘The Mastermind’, ‘O bom bandido’: as estreias e os filmes em cartaz

‘O telefone preto 2’, ‘The Mastermind’, ‘O bom bandido’: as estreias e os filmes em cartaz

Confira os filmes que chegam às salas de cinema nesta quinta-feira (16) e os que seguem em cartaz. Além da Semana do Cinema: saiba como pagar meia-entrada e ter descontos o ano todo ‘O agente secreto’: pré-venda de ingressos começa nesta quinta-feira (16) Bonequinho olha: ‘Depois da caçada’, com Julia Roberts, aborda o tema atualíssimo do cancelamento As estreias da semana (16 a 22 de outubro) ‘O bom bandido’ Inspirado na história real e inusitada do assaltante Jeffrey Manchester, que ficou conhecido como o “ladrão do telhado”. Enquanto foge da polícia, o carismático criminoso vivido por Channing Tatum se esconde no telhado de uma loja de brinquedos. Lá, assume uma nova identidade e conhece a vendedora Leigh (Kirsten Dunst), por quem se apaixona. Direção de Derek Cianfrance, de “Namorados para sempre” (2010). ‘Conselhos de um serial killer aposentado’ Estrelada por Steve Buscemi, a comédia ácida do turco Tolga Karaçelik acompanha a amizade improvável entre um escritor em crise criativa (John Magaro) e um ex-assassino em série que se torna seu conselheiro. Com Britt Lower, vencedora do último Emmy de melhor atriz em série dramática por “Ruptura”. ‘Detetive Conan: o pentagrama de milhões de dólares’ Parte da franquia de animação japonesa baseada no mangá criado por Gosho Aoyama nos anos 1990, a trama de mistérios se desenrola a partir do roubo de uma importante espada. Direção de Chika Nagaoka. ‘Entre penas e bicadas’ Na animação chinesa, a águia Pena Dourada foi criada entre galinhas e cresceu pensando que não pode voar. Um dia, decide descobrir a verdade sobre sua origem. ‘Eu e meu avô Nihonjin’ Baseada no livro de Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti, a animação acompanha Noboru, menino de 10 anos descendente de japoneses que vai atrás da história de sua família. Direção de Célia Catunda, criadora de “O show da Luna” e “Peixonauta”. ‘Nó’ Estreia de Laís Melo na direção de longas, o drama acompanha as dificuldades enfrentadas por Glória, mulher recém-separada que se muda de casa com as três filhas e luta para manter a guarda delas — e o emprego. ‘A palavra’ No sertão pernambucano, a história bíblica de Eliseu e Elias, do Antigo Testamento, ganha contornos atuais com tramas de corrupção e intrigas. Com Tuca Andrada, Oscar Magrini e Luciano Szafir. Direção de Guilherme de Almeida Prado, de “Onde andará Dulce Veiga?” (2008). ‘O retrato de Norah’ Primeiro filme da Arábia Saudita selecionado para o Festival de Cannes, o longa escrito e dirigido por Tawfik Alzaidi é ambientado numa vila remota do país, onde uma aluna estimula o recém-chegado professor a voltar a pintar e se expressar artisticamente (o que era proibido na região). ‘O telefone preto 2’ Na franquia de terror, enquanto Finn tenta retomar a vida depois de se libertar do cativeiro, sua irmã Gwen tem visões com a figura assustadora do Telefone Preto. Com Ethan Hawke. Direção de Scott Derrickson. ‘The Mastermind’ Casado, dois filhos, de família tradicional, James (Josh O’Connor) resolve roubar pinturas de um museu. Visita o lugar, escolhe o alvo, reúne comparsas, arruma um carro, vai lá e executa. Seu planejamento, no entanto, é falho. Direção da americana Kelly Reichardt (“First cow” e “O atalho”). Bonequinho olha: leia a crítica. ‘O último rodeio’ Disposto a retomar os vínculos com a família, um ex-montador de rodeios de 50 anos decide participar novamente de uma competição com touros. Direção de Jon Avnet, produtor executivo de “Cisne negro” (2010). ‘Uma mulher diferente’ Escrita e dirigida por Lola Doillon, a “dramédia” francesa acompanha as mudanças pessoais de Katia, uma pesquisadora que vive em relacionamentos conturbados. Em razão de um novo trabalho e do diagnóstico de autismo, passa por um processo de autoanálise que põe tudo em xeque. Relançamentos ‘Incêndios’ Considerado “a obra-prima” do diretor canadense Denis Villeneuve (“Duna”), o longa de 2010 indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro volta aos cinemas remasterizado em 4k. No drama, dois irmãos devem cumprir o último desejo da mãe: ir ao encontro do pai. ‘O mágico de Oz’ O clássico de 1939 que deu origem à franquia de “Wicked” aproveita o burburinho que precede o lançamento da parte 2 de “Wicked” (marcado para 20 de novembro) para voltar às telonas com a história de Dorothy (Judy Garland ), que é levada a uma terra mágica com seu cachorro Totó após um ciclone. Sáb e dom, em cinemas selecionados. "O mágico de Oz" (1939) Reprodução Extra Mostra Ray Harryhausen – O mestre do cinema stop-motion. O cineasta americano que completaria 105 anos em 2025 ganha a retrospectiva mais completa de sua obra já realizada no Brasil. Serão exibidos, ao todo, 24 títulos. Caixa Cultural. Rua do Passeio 38, Centro. Até 19 de outubro. Grátis. Mostra Terrível. No clima do Halloween, a 4ª edição da mostra exibe mais de 40 filmes de horror, suspense, ficção científica e fantasia no Estação Net Botafogo e Gávea a partir de quarta (22). Na abertura, em Botafogo, clássicos como “Os pássaros” (1963), de Alfred Hitchcock (às 14h), e “Veludo azul” (1986), de David Lynch (às 16h30), se juntam a estreias como “Quando o sangue flui” (2025), de Pedro Valle (às 21h). R$ 18, com pacotes promocionais. Até 5 de novembro. Rio Fantastik Festival. Começa quarta (15) a 10ª edição da mostra de cinema fantástico. Na abertura, o clássico “O monstro da Lagoa Negra”, de 1954 (20h), longa de Jack Arnold ambientado na Amazônia sobre a relação entre uma criatura desconhecida e uma pesquisadora americana. Estação Net Botafogo. R$ 18. Até 22 de outubro. Rio Mountain Festival. Completando 20 anos, o festival exibe, no CCBB, 30 filmes de aventura, natureza e cultura de montanha. Na lista, produções como “O engraxate que escalou o Everest” (quinta, dia 16, às 19h), sobre o montanhista brasileiro Rosier Alexandre, e o argentino “Billy”, que conta a história de um esquiador de 70 anos. Além das exibições, há atividades como slackline, muro de escalada e simulador de asa-delta (no Centro Cultural Correios). CCBB, Centro. Qua a dom, das 10h às 18h. R$ 10. Filmes que seguem em cartaz '3 Obás de Xangô' O documentário premiado de Sérgio Machado com narração de Lázaro Ramos faz um retrato sensível da amizade entre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, mestres que retrataram a baianidade e sua forte conexão com o candomblé em suas obras, influenciando gerações de artistas. Bonequinho aplaude: leia a crítica. Jorge Amado e Carybé em cena de "3 Obás de Xangô" Divulgação ‘Amores brutos’ Celebrando 25 anos de lançamento, o longa de estreia do mexicano Alejandro G. Iñárritu (duas vezes vencedor do Oscar, por “Birdman” e “O regresso”) narra o encontro inesperado de três pessoas desconhecidas em razão de um acidente de carro. Indicado a mais de 70 prêmios pelo mundo, o filme protagonizado por Gael García Bernal, Emilio Echevarría e Goya Toledo levou troféus em Cannes, Londres, Havana e mais. ‘Apanhador de almas’ Neste terror brasileiro dirigido por Fernando Alonso e Nelson Botter Jr. e estrelado por Klara Castanho, quatro jovens aspirantes a bruxas planejam participar, pela primeira vez, de um ritual sobrenatural. Os planos saem do controle quando uma criatura de outra dimensão aparece. ‘Os caras malvados 2’ À frente do primeiro filme, Pierre Perifel volta a direção com JP Sans na sequência da animação. Sr. Lobo e seus amigos, agora bons moços, são forçados a fazer uma última missão após deixar a vida do crime. ‘A casa mágica da Gabby — O filme’ Baseado na animação de sucesso da Netflix, mistura desenhos 3D e personagens reais para mostrar as aventuras de Gabby (Laila Lockhart Kraner, reprisando seu papel na série) em uma viagem de carro com a avó (vivida pela cantora Gloria Estefan). Quando sua casa de bonecas vai parar nas mãos de uma excêntrica dona de gatos, ela precisa recuperá-la. Direção de Ryan Crego. ‘C.I.C. — Central de Inteligência Cearense’ Na comédia de Halder Gomes, Wanderley (Edmilson Filho) trabalha como agente secreto para a Central de Inteligência Cearense, combatendo criminosos internacionais de alto escalão. Quando um projeto ultrassecreto é roubado, ele fica responsável por recuperar as informações sigilosas. ‘Coração de lutador – The smashing machine’ Dwayne Johnson, popularmente conhecido como The Rock, encarna o lutador de MMA Mark Kerr. A trama acompanha a carreira de Kerr, um dos pioneiros do Pride FC no Japão e ganhador de dois títulos de peso pesado no UFC, e também seus dilemas pessoais, dúvidas e vida amorosa. Classificação: 16 anos. Bonequinho aplaude: leia a crítica. Dwayne "The Rock" Johson interpretando Mark Kerr em "Coração de Lutador - The Smashing Machine" Divulgação/Diamond Films ‘Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba — Castelo infinito’ No longa baseado no anime de sucesso, o garoto Tanjiro tem sua vida drasticamente alterada quando sua família é massacrada por demônios e a irmã, única sobrevivente, é transformada num deles. Dirigido por Haruo Sotozaki. Classificação: 18 anos. ‘Depois da caçada’ Alma (Julia Roberts) leciona Filosofia em uma universidade de elite americana (Yale) e está prestes a ser promovida. Sua aluna mais próxima, Maggie (Ayo Edebiri), a chama para revelar que foi estuprada por Hank (Andrew Garfield), professor do mesmo departamento e íntimo de Alma. Direção de Luca Guadagnino (“Me chame pelo seu nome” e “Rivais”). Bonequinho olha: leia a crítica. Andrew Garfield e Julia Roberts em cena do novo longa de Luca Guadagnino, "Depois da caçada" Divulgação ‘Dora e o mundo mágico das sereias’ Dora (“a aventureira”) se transforma em sereia com uma amiga por acaso. Com isso, as duas precisam salvar a Enseada das Sereias. Animação da Nickelodeon com direção de Don Kim e Meeka Stuart. ‘Downton Abbey: o grande final’ Nesse terceiro filme realizado a partir da célebre série de Julian Fellowes, empregados, como a destemida Daisy Parker (Sophie McShera), ganham voz ativa, nobres acostumados aos aposentos palacianos visitam apartamento e o insinuado relacionamento homossexual entre um ator de sucesso, Guy Dexter (Dominic West), e seu fiel camareiro, Thomas Barrow (Robert James-Collier), é admitido na ala glamourosa do castelo. Direção de Simon Curtis. Bonequinho olha: leia a crítica. ‘O homem mais feliz do mundo’ Durante um evento para solteiros em Sarajevo, nos anos 1990, Asja espera encontrar um novo amor. Já o ex-atirador Zoran está em busca do perdão da primeira pessoa que atingiu na guerra local, em 1993. Direção de Teona Strugar Mitevska. Bonequinho aplaude de pé: leia a crítica. ‘Invocação do mal 4: o último ritual’ Na última parte da famosa franquia de terror, os demonologistas Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga) estão aposentados, mas voltam ao ofício quando uma família se vê amaldiçoada por entidades paranormais. Classificação: 16 anos. ‘A longa marcha: caminhe ou morra’ Adaptação do livro homônimo de Stephen King, o thriller acompanha uma prova de resistência cuja única regra é não parar de andar. A caminhada só termina quando resta um sobrevivente. Com Mark Hamill (de “Star wars”) e Charlie Plummer. Direção de Francis Lawrence. Classificação: 18 anos. ‘Malês’ Antonio Pitanga aborda a terrível prática do racismo por meio da evocação da Revolta dos Malês, que ocorreu em Salvador, em 1835, liderada por integrantes — escravizados e libertos — da população negra muçulmana. Na direção, Pitanga conduz os filhos Camila e Rocco Pitanga, escalados para papéis importantes. Bonequinho olha: leia a crítica. Camila Pitanga em "Malês" Divulgação ‘A melhor mãe do mundo’ No novo filme de Anna Muylaert, Gal (Shirley Cruz) coloca seus dois filhos no carrinho de reciclagem que usa para coletar lixo e foge, para escapar de um relacionamento abusivo e violento com seu marido Leandro (Seu Jorge). Sozinha e enfrentando os perigos da falta de moradia, ela convence as crianças de que estão em uma aventura. Bonequinho aplaude: leia a crítica. Seu Jorge e Shirley Cruz em 'A melhor mãe do mundo', de Anna Muylaert Divulgação ‘Missão pet’ Quando se veem presos dentro de um trem, alguns animais de estimação buscam a ajuda de Falcon, um guaxinim. A animação é dirigida por Jean-Christian Tassy e Benoît Daffis. ‘Muito além do lucro’ Com depoimentos de empresários e intelectuais, o documentário de Mara Mourão joga luz sobre práticas que podem transformar positivamente a economia e, consequentemente, o mundo. ‘Ne Zha 2 — O renascer da alma’ Na animação chinesa de Yu Yang, após serem atingidos por um relâmpago, Ne Zha e Ao Bing viram espíritos e buscam restaurar seus corpos. ‘Paris, Texas’ Clássico cult de Wim Wenders (1984) volta aos cinemas em 4K. No filme com Harry Dean Stanton e Nastassja Kinski, um homem volta para casa após quatro anos desaparecido e tenta se reconectar com a família e com ele mesmo. ‘Perrengue fashion’ Nesta comédia, Ingrid Guimarães dá vida a uma influenciadora de moda que viaja para a Amazônia à procura do filho, um ativista ambiental, e se vê confrontada com seus próprios valores. Com Rafa Chalub e Filipe Bragança. Direção de Flávia Lacerda (“O auto da Compadecida 2”). "Perrengue fashion", com Ingrid Guimarães Divulgação ‘O quatrilho’ Indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro, o longa de Fábio Barreto (1995) é ambientado em 1910, na Serra Gaúcha, onde dois casais de imigrantes italianos dividem a mesma casa. Com o tempo, surgem paixões proibidas entre eles. Com Patrícia Pillar e Glória Pires. ‘O que é isso, companheiro?’ Baseado no livro de Fernando Gabeira, o longa de Bruno Barreto, indicado ao Oscar de “Melhor filme estrangeiro” em 1998 e estrelado por Fernanda Torres, Pedro Cardoso e Selton Mello, mostra o caso verídico do sequestro do embaixador americano pela luta armada durante a ditadura militar no Brasil. Classificação: 16 anos. ‘O rei da feira’ Leandro Hassum interpreta um detetive com dons mediúnicos que investiga o assassinato do feirante Bode (Pedro Wagner). O espírito da vítima reaparece, mas sua amnésia alcoólica atrapalha mais do que ajuda na resolução do caso. Direção de Felipe Joffily. ‘A sogra perfeita 2’ A cabeleireira e empresária Neide (Cacau Protásio) curte sua liberdade depois que os filhos saíram de casa, mas tudo muda quando seu namorado (Marcelo Laham), a pede em casamento. Direção de Cris D’Amato. ‘Sr. Blake ao seu dispor’ O poderoso inglês Mr. Blake (John Malkovich), de luto pela morte da esposa, vai em busca do tempo perdido em chateau na Bretanha. Devido a mal-entendidos, o gentleman acaba mordomo da propriedade regida por uma viúva (Fanny Ardant). Bonequinho olha: leia a crítica. ‘Tron — Ares’ A terceira parte da franquia de ficção científica acompanha o primeiro encontro do programa de inteligência artificial Ares com a humanidade, e os perigos e dilemas enfrentados por ele. Estrelado por Jared Leto, Greta Lee, Jeff Bridges e Evan Peters. Direção de Joachim Rønning. 'O último azul' Com Rodrigo Santoro no elenco, o filme de Gabriel Mascaro — premiado em Berlim e pré-selecionado para representar o Brasil no Oscar 2026 — acompanha a saga de Tereza (Denise Weinberg), de 77 anos, que embarca em uma jornada na Amazônia para realizar seu último desejo em meio a um Brasil distópico que isola idosos compulsoriamente. Leia a crítica: Bonequinho aplaude de pé. Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em "O último azul", de Gabriel Mascaro Divulgação / Guillermo Garza ‘O último episódio’ O primeiro longa solo de Maurilio Martins é ambientado em Jardim Laguna, bairro periférico de Contagem (MG) onde ele cresceu. No começo dos anos 90, para se aproximar da menina por quem é apaixonado, o jovem Erik inventa que tem em casa o último episódio de “Caverna do dragão”. ‘Uma mulher sem filtro’ Com direção de Arthur Fontes, a comédia acompanha Bia (Fabiula Nascimento), uma publicitária estressada que chega a um limite quando a influenciadora Paloma (Camila Queiroz) assume o cargo que ela almejava. Depois de buscar ajuda esotérica, Bia perde qualquer filtro social. ‘Uma batalha após a outra’ Paul Thomas Anderson apresenta uma combinação distópica de ação, drama, comédia e western para ilustrar a atual política interna americana. O roteiro escrito pelo diretor envolve um grupo de guerrilheiros, um contraditório coronel linha-dura (Sean Penn), um revolucionário fracassado usuário de drogas (Leonardo DiCaprio) e sua filha espirituosa (Chase Infiniti). Bonequinho aplaude de pé: leia a crítica. "Uma batalha após a outra", de Paul Thomas Anderson, é uma obra-prima, diz crítico Divulgação ‘ZOOpocalipse — Uma aventura animal’ Uma loba, um leão-da-montanha, um lêmure, uma capivara, um avestruz e um macaco precisam salvar o zoo após um grupo de animais ser transformado em zumbis. Animação dirigida por Ricardo Curtis e Rodrigo Perez-Castro.

Você sabia? No ar em 'A viagem' e em 'Terra nostra', ator escreveu uma novela da Globo e viveu últimos dias no Retiro dos Artistas

Você sabia? No ar em 'A viagem' e em 'Terra nostra', ator escreveu uma novela da Globo e viveu últimos dias no Retiro dos Artistas

Você sabia? Pai de Otávio Jordão (Antonio Fagundes) e espécie de mentor no Nosso Lar, de"A viagem" (1994), o ator Lafayette Galvão também aparece no ar no elenco de "Terra nostra" (1999) como Cesquim. Veja também: Morto em 2006 aos 41 anos, ator de 'A viagem' era irmão de galã da Globo que também faleceu precocemente E mais: Irmã fala dos 30 anos da morte de Chris Pitsch, atriz de 'A viagem', vítima de infarto aos 24: ‘Tinha uma carreira promissora pela frente’ Nascido em julho de 1931 em Pouso Alegre, Minas Gerais, Galvão morreu em junho de 2019, aos 87 anos, em decorrência de complicações de uma sepse pulmonar. Em 2017, ele havia se mudado para o Retiro das Artistas com a mulher, a atriz Dilze Pragana, com quem vivia desde 1964. Em entrevista ao O GLOBO em 2018, o ator lamentou a falta de convites para atuar na TV. — A verdade é que a profissão do ator é “f.d.p.”. É tudo muito efêmero. O pintor pinta seus quadros, o escritor escreve seus livros, mas e o ator? Você apaga a luz, e ele acabou — comparou Galvão, que vivia em uma cadeira de rodas devido a uma trombose na perna esquerda. — Quando “Dona Beija” passou, eu me lembro de estar num supermercado e uma senhora me dizer: “Você não pode ficar na fila esperando. Pode passar na frente”. Isso porque eu estava fazendo muito sucesso na TV. Um mês depois, a novela acabou e ninguém mais me conhecia, ninguém sabia quem eu era. O ator teve uma carreira prolífica na TV , que iniciou ainda na década de 1960. Em 1977, ele escreveu a novela Sinhazinha Flô, em que também atuou como Januário. Além de Dona Beija (1986), esteve em produções como Quem é você (1996), Corpo dourado (1998), O cravo e a rosa (2000) , América (2005). Seu último papel foi em Malhação ID, em 2009. Galerias Relacionadas Initial plugin text

Vilã em 'Três Graças', Grazi elege malvadas favoritas em novelas e faz aposta em assassino de Odete Roitman

Vilã em 'Três Graças', Grazi elege malvadas favoritas em novelas e faz aposta em assassino de Odete Roitman

Vilã falsificadora de remédios? Se faltava isso no hall das malvadas da TV brasileira, não falta mais. Arminda, personagem de Grazi Massafera em Três graças, que estreia na próxima segunda-feira (17), faz esse tipo de crime (e mais um tanto de canalhice) na nova novela de Aguinaldo Silva, que substitui Vale tudo no horário nobre da TV Globo. Ela é amante e sócia de Ferette (Murilo Benício), que encabeça um esquema de fabricação de remédio placebo para ser distribuído para população da comunidade da Chacrinha e, com isso, embolsa uma bolada de subsídio público. Além de colocar centenas de desconhecidos em risco, faz da vida de conhecidos um inferno: a mãe, Josefa (Arlete Salles), o filho, Raul (Paulo Mendes), e a cuidadora Gerluce (Sophie Charlotte) são tratados como lixo. Na primeira página: Olavinho de 1988 garantiu ser o assassino de Odete e criou confusão com jornal; entenda Diretor-geral de 'Vale tudo' em 1988: Dennis Carvalho relembra mudança de última hora em morte de Odete Roitman Initial plugin text —A relação da Arminda com essas pessoas é de pleno abuso. É uma mulher que gosta de conflito, se diverte em deixar as pessoas desconfortáveis, tensas — conta Grazi. — Fiquei muito nervosa em (pensar) como ia fazer isso. Agora estou começando a relaxar. Pela primeira vez na carreira de duas décadas, Grazi está dividindo cenas com Murilo Benício, um ídolo com quem ela se diz apaixonada de trabalhar ao lado. — Ferette é cruel. Ele e Arminda formam uma dupla pesadona. Só de falsificar remédios para as pessoas que precisam, você já vê do que eles são capazes — diz Grazi. Ansiosa com a estreia e com a possibilidade de Arminda virar meme, Grazi elege como suas vilãs favoritas Carminha (Adriana Esteves), de Avenida Brasil, a mãe de todos os memes Nazaré Tedesco, criada por Aguinaldo Silva para Senhora do destino, e as Odetes, as duas, referindo-se as Roitman vividas por Beatriz Segall na primeira Vale tudo e por Debora Bloch na atual vesão. E para não perder a oportunidade de tocar no assunto do momento... quem matou Odete Roitman, Grazi? — Eu achava que era Heleninha e Celina, mas depois de ontem (capítulo de terça-feira) não acho mais. Então aposto que foi a Nise, que cuidava do Leonardo — diz a atriz, referindo-se ao papel da atriz Teca Pereira. —Acho que ela não morreu e é quem vai dar a banana para o Brasil. Quando conversou com O GLOBO, Grazi estava em casa, ao lado da filha,Olavinho de 1988 garantiu ser o assassino de Odete e criou confusão com jornal; entenda Sofia, fruto do relacionamento com Cauã Reymond. A menina, ela contou, anda animadíssima com a novela, tem levado até as amigas para assistir na casa do pai, o intérprete do vigarista César. Mas a adolescente de 12 anos ainda está na dúvida sobre a identidade do criminoso. De longe, falou rapidamente no nome do Freitas, quem sabe o do Eugênio... — Mas ela só tem certeza de que não foi nenhum dos cinco que deu depoimento, né — diz Grazi.

Clássicos do Brasil, Vanessa da Mata, Pabllo Vittar, Ed Motta, MPB4 e mais: os shows da semana

Clássicos do Brasil, Vanessa da Mata, Pabllo Vittar, Ed Motta, MPB4 e mais: os shows da semana

O segundo final de semana do festival Clássicos do Brasil, com dias do rock e do reggae, Vanessa da Mata, Halloween da Pabllo Vittar, Ed Motta com Orquestra MPB Jazz, MPB4 com Casuarina e mais. Veja os destaques da agenda musical que embala o Rio de Janeiro esta semana, entre os dias 16 e 22 de outubro: ‘O agente secreto’: pré-venda de ingressos para o filme começa nesta quinta-feira (16) Marcelo D2: ‘Sinto muita falta do rap, que foi engolido pelo sistema e virou outra coisa’ Clássicos do Brasil Este é o fim de semana de encerramento da 4ª edição do festival, com uma noite toda dedicada ao rock e outra ao reggae. Sáb: Plebe Rude (19h), Ira! (20h30), Humberto Gessinger (22h) e Capital Inicial (23h30). Dom: Ponto de Equilíbrio (17h), Armandinho (18h30), Maneva (20h) e Edson Gomes (21h30). Marina da Glória, Parque do Flamengo. Sáb, às 17h. Dom, às 15h. De R$ 140 (4º lote, pista) a R$ 260 (4º lote, lounge), com 1 brinquedo ou livro infantil. 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Musica de realeza Revelação da cena clássica, o duo formado pelo violoncelista britânico Sheku Kanneh Mason, de 25 anos — que ganhou projeção mundial ao tocar no casamento do príncipe Harry com Meghan Markle —, e sua irmã, a pianista Isata Kanneh-Mason, 28 anos, se apresenta na série O Globo/Dellarte concertos internacionais. No programa, peças de Felix Mendelssohn, Nadia Boulanger, Robert Schumann e Francis Poulenc. Theatro Municipal, Cinelândia. Sáb, às 18h. De R$ 42,36 a R$ 600. 10 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Os irmãos Sheku e Isata Kanneh-Mason Divulgação Galerias Relacionadas Quinta-feira (16) Concurso Corte Real 2026. O evento escolhe o Rei Momo, a Rainha e as Princesas do Carnaval, além da Corte LGBT+. Qui: homenagem a Maria Augusta com Sapagode, Grande Rio e mais. Sex: homenagem a Rosa Magalhães com Moça Prosa, Salgueiro e mais. Cidade do Samba, Santo Cristo. Qui e sex, a partir das 19h. Grátis. Até 24 de outubro. Liza Lou. A cantora apresenta “Doce confusão”, turnê do EP homônimo com músicas autorais, versão de Liniker e mais. Manouche. Casa Camolese, Jockey. Qui, às 21h. R$ 50, com 1kg de alimento. 18 anos. Marcelle Motta. Na série “JClub bossa nova e MPB in concert”, a cantora faz show intimista com versões de Jorge Aragão, Dona Ivone Lara. Muhcab, Gamboa. Qui, às 18h. Grátis. 18 anos. Marcelle Motta Cris Vicente/Divulgação Música no Museu. Veja os destaques da semana da série de música clássica. Qui: pianista José Carlos Vasconcellos (Museu da Marinha, 12h30). Seg: Jazztopia Quarteto (Arte Sesc Flamengo, 18h). Qua: pianista Patrícia Glatzl com participação de Laura Proença. Grátis. Livre. Orquestra Sinfônica Jovem do RJ. Com o flautista Alexis Ângulo como solista, o grupo toca Gioachino Rossini, Aram Khachaturian e Benjamin Britten. Sala Cecília Meireles, Lapa. Qui, às 19h. R$ 20. Livre. Ricardo Vignini e Zé Helder. O duo apresenta o show “Moda de rock”, com versões de viola caipira para Mutantes, Led Zeppelin e mais. Blue Note, Copacabana. Qui, às 20h. De R$ 60 a R$ 90. 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Sexta-feira (17) Halloween da Pabllo. Pabllo Vittar comanda a noite com a temática “Alice: madness”, recheada de hits. Vivo Rio, Parque do Flamengo. Sex, às 23h30. De R$ 174 a R$ 330, com 1kg de alimento. 18 anos. Jazz Proibidão. O baile funk jazzístico comandado por Josiel Konrad está de volta. Desta vez, com Ster do violino, Janamô, Dudu Oliveira e mais. Arena Samol, Gamboa. Sex, das 20h30 às 5h. R$ 30 (1º lote). 18 anos. Jazz Proibidão Divulgação Kumpania Algazarra. A big band portuguesa que mistura sons balcânicos, árabes, latinos e africanos desembarca no Rio em noite com participação da Orquestra Voadora. Manouche. Casa Camolese, Jockey. Sex, às 21h. R$ 60, com 1kg de alimento. 18 anos. Kumpania Algazarra Cátia Barbosa Marcela Brandão. A cantora paulista apresenta o show de “Pedra gigante”, que mistura MPB e folk. Casa Rio, Botafogo. Sex, às 20h. Contribuição voluntária a partir de R$ 5. Livre. Paula e Jaques Morelenbaum e Moreno Veloso. Os artistas apresentam “Só Caetano”, um tributo ao baiano com os músicos Marcelo Costa e Lula Galvão, que tocam com o homenageado. Blue Note, Copacabana. Sex, às 20h e às 22h30. De R$ 70 a R$ 190. 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Rita Benneditto. Com a banda Cavaleiros de Aruanda, a cantora revisita o “Tecnomacumba”. Teatro Rival Petrobras, Cinelândia. Sex, às 19h30. Esgotado. Assinante O GLOBO tem desconto. Teto. Pela primeira vez no Circo Voador, o rapper lança o álbum “Maior que o tempo”. Participação: Wiu e Mateca. Lapa. Sex, às 20h. R$ 90 (3º lote, com 1kg de alimento). 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Sábado (18) Lagum. O quarteto apresenta a turnê do álbum “As cores, as curvas e as dores do mundo”. Qualistage. Via Parque, Barra. Sáb, às 22h. De R$ 110 (1º lote, pista, com 1kg de alimento) a R$ 240. 16 anos. Macaco Bong. O power trio criado pelo guitarrista Bruno Kayapy volta ao Rio após 12 anos para a estreia do projeto “Noites de avalanche”, que apresenta artistas do livro “Avalanche — A revolução do streaming (2010-2020): 51 nomes para conhecer a novíssima música brasileira”. Galpão Ladeira das Artes. Cosme Velho. Sáb, às 21h. De R$ 50 a R$ 60, com 1kg de alimento. 18 anos. MPB4. O trio apresenta o show do álbum “60 anos de MPB”, que celebra as seis décadas de carreira. Participação: Casuarina. Cidade das Artes, Barra. Sáb, às 21h. De R$ 40 a R$ 120. 10 anos. Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. Sob a regência de Daniel Guedes, os musicistas apresentam obras de Paulo Jobim, Joseph Haydn e mais no concerto “Memória”. Sala Cecília Meireles, Lapa. Sáb, às 17h. R$ 10. Livre. Paula Lima. Em “Soul Lee”, a cantora dá versões cheias de “swing black’n’roll” ao repertório de Rita Lee. Teatro Rival Petrobras, Cinelândia. Sáb, às 19h30. De R$ 42 a R$ 84 (com 1kg de alimento). 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Paula Lima vai homenagear Rita Lee Juliana Helcer/Divulgação Rogério Guimarães. Em “Grandes compositores brasileiros”, o músico homenageia Dorival Caymmi, Cartola, Chico Buarque e mais gigantes. Teatro Cândido Mendes, Ipanema. Sáb, às 20h. R$ 20. Supercombo. O grupo capixaba de rock alternativo faz show de lançamento de “Caranguejo”. Abertura: Sophia Chablau e Maré Alta. Circo Voador, Lapa. Sáb, às 20h. R$ 70 (1º lote, com 1kg de alimento). 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Trivela do Asa. Após um hiato de 14 anos, o trio do Asa de Águia, comandado por Durval Lelys, está de volta. No repertório, o melhor da axé music. Riocentro, Barra. Sáb, a partir das 12h (show às 17h). De R$ 225 a R$ 250 (6ºlote). 18 anos. Vanessa da Mata. A cantora apresenta a turnê do álbum “Todas elas”, com inéditas, versões e hits da carreira. Direção de Jorge Farjalla. Vivo Rio, Parque do Flamengo. Sáb, às 21h. De R$ 120 a R$ 320. Domingo (19) Ed Motta e Orquestra MPB Jazz. O cantor reúne clássicos da carreira, como “Colombina”, com arranjos criados para a ocasião. Theatro Municipal, Cinelândia. Dom, às 18h. De R$ 180 a R$ 320. Livre. Ed Motta se apresenta com a Orquestra MPB Jazz no Theatro Municipal do Rio de Janeiro Divulgação/Daniel Ebendinger Selton. O grupo radicado na Itália volta ao Brasil com “Gringo in tour – Volver a casa”. Galpão Ladeira das Artes, Cosme Velho. Dom, das 18h às 23h. De R$ 50 a R$ 60, com 1kg de alimento. Terça-feira (21) Desengaiola. Nesta edição da temporada do quarteto na série “Terças no Ipanema”, o convidado é Mosquito. Teatro Ipanema Rubens Corrêa. Ter, às 20h. R$ 60. Livre. Até 28 de outubro. FBC. O rapper celebra 20 anos de carreira com um show intimista que reúne sucessos como “Se tá solteira” e “De Kenner”. Sesc Copacabana. Ter, às 19h. R$ 15. Livre. Festival Rebel 20 anos. A Audio Rebel celebra duas décadas de história e música. Na programação, shows da cantora haitiana Moonlight Benjamim (ter), do cantor e multi-instrumentista Alberto Continentino (qua), de Zumbi do Mato (dia 24), Melvin (25) e Vulgue Tostoi Despedida (26). Botafogo. Às 20h. A partir de R$ 45. 18 anos. Até 26 de outubro. Quarta-feira (22) Refúgio dos Amores Improváveis. Gab Lara, Tom Karabachian e Eline apresentam as novidades do álbum homônimo de estreia, lançado ontem. Manouche. Casa Camolese, Jockey. Qua, às 20h30. R$ 50, com 1kg de alimento. 18 anos. Refúgio dos Amores Improváveis: trio é formado por Eline, Tom Karabachian e Gab Lara Pepe Rodrigues/Divulgação

Ed Motta faz show com orquestra no Theatro Municipal: ‘É o público que decide quais músicas são hits’

Ed Motta faz show com orquestra no Theatro Municipal: ‘É o público que decide quais músicas são hits’

O que faz uma música atravessar gerações e seguir nos ouvidos e na boca das pessoas mesmo depois de décadas? Com uma porção dessas no currículo, Ed Motta tenta responder à pergunta: Gilberto Gil no Rio de Janeiro: ainda há ingressos para as novas datas de 'Tempo Rei' Marcelo D2: ‘Sinto muita falta do rap, que foi engolido pelo sistema e virou outra coisa’ — Isso acontece quando você tem a sorte de comunicar com as pessoas um grupo de canções, quando aquilo tem um eco entre elas. É o público que acaba decidindo isso, mesmo que você busque esteticamente esse resultado — conta o cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista carioca de 54 anos, que se apresenta com a Orquestra MPB Jazz neste domingo (19), no Theatro Municipal. — “Outono no Rio”, por exemplo, é uma música que idiomaticamente não é um hit, mas, ao vivo, ela tem o mesmo acolhimento. O que faz um hit é a forma como o público recebe. “Outono no Rio” se junta a “Colombina”, “Fora da lei”, “Daqui pro Méier” e mais músicas do repertório do artista que ganham arranjos orquestrais com os instrumentistas da MPB Jazz — que já se apresentaram com João Bosco e Diogo Nogueira, entre outros artistas, inclusive o próprio Ed, em parceria que estreou em agosto, no Qualistage, na Barra da Tijuca. — A primeira apresentação foi o primeiro beijo perfeito. Foi muito impactante. Estávamos todos muito conectados. A orquestra é como se fosse uma floresta, ela tem em si a diversidade do Brasil — diz o artista, que celebra a chegada do show ao Municipal (onde, da plateia, lembra ter se emocionado com a interpretação de Ravel da OSB, nos anos 1990). — Estou ansioso. É um palco mítico, um símbolo da música no Brasil. Com quase 40 anos de carreira, o artista que firmou o nome na soul music brasileira olha para trás e diz qual é a “maior alegria” que tem com a sua trajetória: — É a coerência que tenho com o compromisso com uma qualidade musical, com algo tecnicamente bem executado. Programe-se Onde: Theatro Municipal, Cinelândia Quando: Domingo (19), a partir das 17h (show às 18h) Quanto: De R$ 180 a R$ 320 Classificação: Livre

Do frigorífico à energia nuclear: conheça o império bilionário dos irmãos Batista

Do frigorífico à energia nuclear: conheça o império bilionário dos irmãos Batista

Irmãos Batista entram para o setor de energia nuclear e ampliam império Bilionários e donos de mais de 50 marcas em setores diversos, os irmãos Wesley e Joesley Batista deram mais um passo na ampliação do seu império: a J&F acaba de entrar no setor de energia nuclear com a compra de uma participação na Eletronuclear por R$ 535 milhões. A operação, anunciada na última quarta-feira (15) pela companhia, aumenta ainda mais a presença da J&F em diferentes mercados. Atualmente, a holding controlada pelos irmãos administra oito grandes negócios e reúne mais de 50 marcas em setores variados, como o de proteínas animais, agronegócio, energia, comunicação e serviços financeiros. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja algumas das empresas ligadas aos irmãos Batista abaixo: Empresas ligadas aos irmãos Batista. Arte/g1 No centro do conglomerado está a JBS, uma das maiores empresas de processamento de carne do mundo. Com um valor de mercado estimado em cerca de R$ 70 bilhões, a empresa está listada na B3 e na Bolsa de Nova York. Não por acaso, o sucesso empresarial dos irmãos os coloca entre os bilionários brasileiros, com fortunas estimadas em US$ 4,3 bilhões (aproximadamente R$ 23,5 bilhões), segundo a Forbes. Expansão global da J&F A J&F nasceu em 1953, a partir de um pequeno açougue em Anápolis (GO), chamado "Casa de Carnes Mineira". A empresa foi fundada por José Batista Sobrinho — conhecido como Zé Mineiro, pai de Joesley e Wesley. A empresa iniciou suas atividades comprando e vendendo gado e, nas décadas seguintes, expandiu com matadouros e frigoríficos, sendo rebatizada para Friboi em 1975. A entrada da segunda geração da família, nos anos 1980, marcou uma nova fase de crescimento e profissionalização da companhia. Foi apenas nos anos 2000 que a empresa se consolidou como líder nacional em proteína bovina e iniciou sua expansão internacional com a compra da Swift Armour, na Argentina, seguida pela aquisição de seis frigoríficos no país vizinho nos dois anos seguintes. A expansão global continuou com aquisições nos Estados Unidos e na Europa, transformando a empresa em uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo. Em 2007, a companhia passou a se chamar JBS e realizou sua abertura de capital (IPO), levantando R$ 1,6 bilhão. A partir de 2010, o grupo diversificou suas atividades, entrando nos setores financeiro, energético, de celulose, tecnologia e mineração. A holding também expandiu sua atuação no varejo, com a criação da Flora Higiene e Cosméticos. Atualmente, a J&F está presente em mais de 20 países, com destaque para a atuação da JBS. Veja abaixo: Infográfico - Mapa do império global da J&F Arte/g1 Escândalos políticos A trajetória dos irmãos Batista, no entanto, também é marcada por escândalos políticos. Em 2017, os irmãos revelaram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que haviam gravado o então presidente Michel Temer autorizando pagamentos para garantir o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após sua prisão na operação Lava Jato. Joesley também entregou ao Ministério Público Federal (MPF) uma gravação em que Aécio Neves (PSDB-MG) pede R$ 2 milhões para cobrir despesas com advogados que o defendiam em processos da Lava Jato. No auge do escândalo, os irmãos admitiram ter subornado cerca de 1.800 políticos. O faturamento do frigorífico saltou de R$ 4 bilhões em 2006 para R$ 170 bilhões em 2016. Os irmãos Batista se afastaram dos cargos de liderança da JBS durante o escândalo e foram posteriormente presos, acusados de negociar informações privilegiadas com base no acordo de delação. Mais tarde, acabaram absolvidos no processo. Em 2023, um ministro do Supremo Tribunal Federal suspendeu a multa aplicada à J&F no acordo de leniência, alegando que os promotores teriam agido de forma tendenciosa na época. O caso ainda aguarda uma análise mais ampla pelo tribunal. Irmãos goianos Joesley Batista e Wesley Batista estão na lista dos 10 maiores bilionários do Brasil, divulgada pela Forbes Divulgação/Forbes