Idosa morre após espinha de peixe perfurar o esôfago durante engasgo em MS

Idosa morre após espinha de peixe perfurar o esôfago durante engasgo em MS

Uma mulher de 60 anos morreu após sofrer complicações graves provocadas por um engasgo com uma espinha de peixe. O caso começou em Três Lagoas (MS) e a morte foi confirmada na noite de sábado (23), no Hospital Regional de Campo Grande, para onde a vítima havia sido transferida. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela filha, o engasgo ocorreu cerca de uma semana antes do óbito, durante uma refeição. Desde então, a idosa apresentou dores abdominais, tosse, falta de ar e piora progressiva do quadro clínico. Ela buscou atendimento no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, onde exames apontaram pneumomediastino grave — presença de ar na região central do tórax — e perfuração do esôfago, provavelmente causada pela espinha. Diante da gravidade, foi transferida para o setor vermelho do hospital em Campo Grande. No entanto, chegou em parada cardíaca. A equipe médica realizou 16 minutos de tentativas de reanimação, mas a paciente não resistiu. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol como morte decorrente de fato atípico.

Fim do dólar? Por que moeda vem perdendo força no mundo — e isso pode ser o que Trump quer

Fim do dólar? Por que moeda vem perdendo força no mundo — e isso pode ser o que Trump quer

No primeiro semestre de 2025, o dólar americano teve seu pior desempenho em mais de cinco décadas no índice usado para medir a força da moeda dos Estados Unidos. A desvalorização acumulada até junho foi de 11% no U.S. Dollar Index, criado pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e que compara o dólar a outras seis moedas — o euro, yen japonês, a libra esterlina, o dólar canadense, o krona sueco e o franco suíço. Quedas como essa já foram registradas em outros momentos. Mas, desta vez, a desvalorização acontece ao mesmo tempo que outros eventos que preocupam alguns economistas, o que tem feito cada vez mais investidores, analistas financeiros e outras pessoas no ramo bancário questionarem a força do dólar americano, de acordo com fontes do próprio setor. Um dos pontos de preocupação apontados é a queda pequena, mas gradual, na participação da moeda nas reservas cambiais dos bancos centrais ao redor do globo. Somam-se a isso uma fuga de capital estrangeiro no mercado de títulos do Tesouro dos Estados Unidos e críticas sobre a forma como o governo americano tem usado a dominância do dólar para aplicar sanções em temas geopolíticos, segundo especialistas. A atual política de tarifas do governo de Donald Trump — e os rumores no mercado sobre a possibilidade de um enfraquecimento deliberado da moeda por parte da Casa Branca para impulsionar a indústria americana — também tem gerado especulações. Mas enquanto alguns demonstram preocupação, outros são céticos em relação ao apetite do mercado em buscar alternativas ou à capacidade de qualquer outra moeda de alcançar o status atingido pela americana. O dólar se consolidou como a moeda internacional após a 2ª Guerra Mundial, com o acordo de Bretton Woods. Desde então, tornou-se a mais usada nas reservas globais e nas transações no sistema Swift, uma rede de pagamentos globais que conecta 11 mil instituições financeiras em mais de 200 países. Então, afinal, quão profunda é a desconfiança em torno da moeda que domina as transações comerciais em todo o mundo? E o que dizem aqueles que ainda preveem uma longa vida de dominância para o dólar? Participação nas reservas cambiais Um relatório elaborado pelo banco J.P. Morgan no início de julho apontou alguns dos fatores que ameaçam o domínio da moeda atualmente. O primeiro tem relação com a queda do dólar nas reservas internacionais — ou o conjunto de ativos externos em moeda estrangeira mantidos pelos bancos centrais ou autoridades monetárias para garantir sua estabilidade econômica e financeira. A soma das reservas mundiais em moedas estrangeiras equivalia a mais de US$ 12 trilhões em março de 2025, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desse total, mais de 57% estava alocado em dólar. Ou seja, a moeda americana ainda domina. No entanto, no começo dos anos 2000, essa fatia superava 70%. E enquanto o dólar viu uma diminuição em sua participação, o total em renminbis chineses dobrou na última década. Vale notar, no entanto, que as reservas na moeda chinesa ainda representam apenas 2% do total, bem atrás de outras mais tradicionais, como o euro e a libra esterlina. Segundo especialistas, no entanto, a principal tendência de "desdolarização" das reservas cambiais está relacionada à crescente demanda por ouro, que é visto como uma alternativa às moedas globais. Atualmente, o ouro corresponde a 9% das reservas de mercados emergentes, mais do que o dobro dos 4% observados há uma década. Mercado de commodities e títulos do Tesouro Outros fatores que, segundo a análise do JP Morgan, indicariam uma tendência de "desdolarização" são o uso de outras moedas no comércio internacional e a queda das participações estrangeiras nos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano. Quando o assunto é a moeda usada nas transações internacionais, há várias formas de medir qual é a mais influente. E o dólar ainda domina em termos de volumes de câmbio, faturamento comercial, denominação de passivos transfronteiriços (dívidas ou obrigações financeiras de um país, empresa ou banco perante credores estrangeiros) e emissão de dívida em moeda estrangeira. Mas, segundo analistas, a moeda americana vem perdendo espaço como referência nos mercados de commodities, especialmente no setor de energia. Por conta das sanções internacionais aplicadas contra a Rússia, o país tem usado moedas locais para as exportações de petróleo e derivados. Com isso, nações como Índia, China, Brasil, Tailândia e Indonésia podem comprar petróleo a preços mais baixos e pagar com suas próprias moedas. Já as posições estrangeiras em títulos americanos vêm sendo reduzidas há 15 anos. Os títulos do Tesouro dos Estados Unidos — assim como os de outros países com economia forte — costumam ser vistos como investimentos de refúgio, para onde muitos direcionam seu dinheiro em momentos de crise nos mercados, como quedas nas bolsas de valores. E, embora os investidores estrangeiros continuem sendo o maior componente do mercado de títulos do Tesouro americano, sua participação vem caindo. Antes da grande crise financeira global de 2008, mais de 50% dos títulos estavam na mão de compradores de fora dos EUA. Agora, caiu para 30%, segundo o JP Morgan. "Em termos de transações internacionais, há um declínio muito modesto na porcentagem do que ocorre em dólar", diz Luis Oganes, chefe de Pesquisa Macro Global no J.P. Morgan, à BBC News Brasil. "Onde estamos observando a desdolarização, e certamente um grande afastamento do dólar, é nas reservas cambiais dos bancos centrais e na denominação monetária das transações de commodities." Desvalorização e queda das bolsas Para além do relatório, outros fatores que chamam a atenção são a desvalorização do dólar e as quedas no mercado de ações americano. Após acumular no primeiro semestre de 2024 a maior desvalorização registrada até aquele momento desde 1973, os índices que medem o valor do dólar ensaiaram uma recuperação em meados de julho, mas voltaram a cair em agosto. Segundo relatório do banco Morgan Stanley, embora a moeda tenha se fortalecido 3,2% em julho, o declínio deve continuar, possivelmente adicionando outros 10% em perdas até o final de 2026. Além disso, no início de abril deste ano, as bolsas dos Estados Unidos tiveram a sua pior semana desde a pandemia de covid-19, com o índice S&P 500 de Wall Street, que inclui as maiores empresas americanas, com uma queda de 10%. Em seguida, bolsas de todo o mundo despencaram. No Brasil, o dólar caiu mais de 12%. Tudo aconteceu diante de anúncios do presidente Donald Trump sobre a adoção de uma onda sem precedentes de tarifas de importação. Em abril, o republicano divulgou sua intenção de adotar uma tarifa básica universal de 10% sobre todas as importações para os EUA. O prazo para entrada em vigor da medida foi adiado algumas vezes depois disso, e novas alíquotas foram anunciadas para alguns países específicos. Entre eles o Brasil, que em 6 de agosto passou a enfrentar tarifa de 50% sobre alguns produtos. Desde que foi anunciado, o tarifaço de Trump preocupa investidores, que temem seu efeito sobre os lucros corporativos e a desaceleração em massa do crescimento econômico. Isso faz com que alguns tentem se proteger de novas quedas do dólar e diminui a confiança na economia americana e em sua moeda, dizem especialistas. Como resultado, investidores estrangeiros venderam US$ 63 bilhões em ações de empresas listadas em bolsas dos EUA entre março e abril de 2025, segundo o banco Goldman Sachs. O mesmo vale para o mercado de títulos, que serve como um termômetro da confiança na economia de um país. Quando há muitas compras, isso é um sinal de confiança. Mas, se os investidores começam a vender — como aconteceu nos Estados Unidos após os anúncios de Trump sobre as tarifas — é porque algo não vai tão bem. "Existe um movimento de desvalorização e de aumento da desconfiança no dólar que foi agravado pelo presidente Donald Trump e as suas políticas erráticas e imprevisíveis em relação à política comercial americana", avalia Fernanda Brandão, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Por que a confiança no dólar está caindo? Mas a aplicação de novas tarifas pelo governo americano não é o único fator que, segundo os especialistas, vem erodindo a segurança no dólar. A forma como o governo americano usa a moeda como um instrumento para punição de transgressões na área geopolítica, por meio de sanções econômicas, é um dos principais motivos para a queda de confiança entre investidores, diz Robert McCauley, pesquisador sênior da Universidade de Boston que passou a maior parte de sua carreira no Banco de Compensações Internacionais e no Fed de Nova York. Países, empresas, bancos ou indivíduos sancionados pelos EUA podem ser totalmente excluídos do sistema monetário financeiro internacional e do sistema de pagamentos global, a depender do nível das sanções. Foi o que aconteceu com a Rússia, por exemplo, após a invasão da Ucrânia. Ou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, enquadrado na Lei Magnitsky, de violações de direitos humanos e práticas de corrupção, em meio a uma disputa política com os Estados Unidos. "As tarifas foram um choque adicional que se se somam ao congelamento dos ativos russos e da exclusão de alguns bancos russos da parcela do dólar do sistema financeiro internacional", diz McCauley. Segundo o pesquisador da Universidade de Boston, essas práticas podem estar encorajando alguns atores a tentar contornar o dólar para evitar, eventualmente, serem colocados em uma situação semelhante. Os títulos do Tesouro americano ocupam há décadas "a base da pirâmide da estrutura das finanças internacionais" como os ativos mais seguros, afirma o especialista. Mas quando detentores importantes, como bancos ou investidores russos, passam a ter seus ativos congelados, essa ideia fica ameaçada. "A presunção é que os títulos do Tesouro dos EUA são o lugar certo para se recorrer quando as coisas ficam difíceis", diz McCauley. "Mas o fato de que o ativo de refúgio pode repentinamente se tornar ativo nenhum para um grande detentor é um choque. Faz os investidores pensarem melhor." Outro ponto levantado é o aumento dos déficits fiscais dos países desenvolvidos nos últimos anos. No caso dos Estados Unidos, o país terminou 2024 com US$ 35,46 trilhões em dívida federal, uma quantia que equivale a 123% do seu PIB, de acordo com o Tesouro americano. Segundo Luis Oganes, há um temor entre investidores de que, no futuro, possa haver pressão sobre a moeda para que ela se desvalorize, a fim de reduzir ou liquidar os déficits comerciais — para alguns economistas, isso tornaria as exportações americanas mais competitivas, porque ficam mais baratas para os compradores estrangeiros. "Há uma sensação de que há necessidade de diversificar as moedas, especialmente em países de mercados emergentes. No passado, vimos países encontrarem dificuldades quando sua relação dívida/PIB aumentou muito, o que poderia eventualmente levar à pressão sobre suas moedas para se depreciarem a fim de reduzir ou liquidar o ônus da dívida", diz Oganes. "Isso está se combinando com razões geopolíticas para fazer os investidores de longo prazo questionarem a sensatez de manter a alocação ao dólar ou se deve haver uma mudança estrutural ou uma maior diversificação." O pesquisador do J.P.Morgan afirma ainda que há a expectativa de que o Fed anuncie novos cortes nas taxas de juros nos próximos meses, o que pode reduzir o apelo do dólar para os investidores. Com juros menores nos EUA, os rendimentos de títulos americanos caem, e os investidores podem buscar países com juros maiores, o que aumenta a oferta de dólar no mercado e faz seu valor cair. O Fed normalmente reduz a taxa de juros quando a economia está em dificuldades e a aumenta se o ritmo de alta dos preços começar a acelerar demais. As autoridades do banco central americano há muito tempo indicam que esperam reduzi-las em algum momento deste ano, seguindo os passos de outros bancos centrais, incluindo o do Reino Unido. Mas eles têm adiado a redução por muito mais tempo do que o previsto, preocupados com o impacto das tarifas e outras novas políticas do governo Trump, incluindo cortes de impostos, na economia. Há ainda cada vez mais setores acusando o presidente americano de interferência no banco central americano, algo que também pode afastar investidores. O presidente americano chegou a ameaçar demitir o chefe do Fed, Jerome Powell embora tenha dito recentemente que não considerava mais tal medida necessária. Nesta semana, Trump anunciou que demitiria Lisa Cook, uma das diretoras do Fed e membro do comitê de 12 membros responsável por definir as taxas de juros nos EUA. Ele a acusa de fraude em um contrato imobiliário pessoal. Cook, que tem mandato previsto para durar até 2038, contesta a ordem de Trump, dizendo que ele não tem autoridade para isso, e se nega a pedir demissão. Seu advogado anunciou na terça-feira (26/08) um processo na Justiça contra a ordem do republicano, indicando uma longa disputa judicial sobre a questão. Trump também atacou o Fed por demorar muito para cortar as taxas de juros, afirmando que a medida ajudaria o governo a economizar dinheiro no pagamento da dívida pública e impulsionariam o mercado imobiliário. O presidente minimizou ainda nos últimos meses as preocupações de que suas tarifas pudessem elevar os preços ou prejudicar o crescimento do país. Brics e desdolarização Há ainda quem considere que a desconfiança em relação ao dólar data de antes da maior parte das sanções ou do tarifaço e suas consequências. "Começa nos anos de 2008 e 2009, quando uma crise financeira tem origem no mercado americano e leva a economia internacional a uma pequena recessão e, desde então, os países desenvolvidos a uma certa estagnação econômica", aponta Fernanda Brandão, do Mackenzie. "Essa crise é simbólica e importante porque apontou ou mostrou as vulnerabilidades em se depender do dólar como a moeda global." Segundo Brandão, depois desse momento, o mundo passou a ter mais clareza sobre o fato de que qualquer perturbação na economia americana que altere as políticas monetárias colocadas em práticas pelo Fed e pela Casa Branca pode gerar "consequências que vão afetar outras economias". E, segundo a especialista, é a partir daí que surgem os primeiros movimentos políticos encabeçados por nações em desenvolvimento em prol da desdolarização. Atualmente, o bloco Brics é visto como a principal força dessa corrente. O grupo era até pouco tempo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas se expandiu com a entrada de 10 novos membros desde 2024. Para Fernanda Brandão, o fato de muitos países emergentes terem sofrido as consequências da crise financeira de 2008, apesar da crise ter começado nos EUA, fez com que o Brics adotasse uma política de desdolarização desde sua criação. "A partir dali ficou muito claro que existe uma vulnerabilidade causada pela dependência em relação ao dólar", diz Brandão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seus desejos de desdolarização do comércio global durante a última cúpula do Brics, em julho no Rio de Janeiro. "Acho que o mundo precisa encontrar um jeito de que a nossa relação comercial não precise passar pelo dólar. Quando for com os EUA, ela passa pelo dólar. Quando for com a Argentina ou China, não precisa. Ninguém determinou que o dólar é a moeda padrão. Em que fórum foi determinado?', disse Lula. Na ocasião, o presidente brasileiro afirmou ainda que a substituição de dólar no comércio internacional é "uma coisa que não tem volta, vai acontecer até que seja consolidada". O Brics já ampliou o uso das moedas nacionais de seus membros no comércio interno, em especial da chinesa. E a Rússia vem impulsionando o estabelecimento de uma plataforma digital própria para pagamentos, em uma tentativa de minimizar os impactos das sanções internacionais. O bloco também discute a criação de uma moeda própria. Nada oficial foi anunciado até agora, mas as tratativas já foram vistas como uma ameaça pelo governo americano. Trump já afirmou que o grupo é "um ataque ao dólar" e usou a participação da Índia no bloco como um agravante para a imposição de tarifas mais altas às exportações do país no Estados Unidos. "Eles têm o Brics, que é basicamente um grupo de países que são anti-Estados Unidos", disse o presidente americano no final de julho. "É um ataque ao dólar, e não vamos deixar ninguém atacar o dólar." Qual o plano de Trump? Dentro do governo Trump, parece haver perspectivas conflitantes e por vezes contraditórias sobre o que o domínio do dólar significa para os interesses políticos dos EUA, dizem analistas. Por um lado, com suas declarações sobre os Brics e alternativas de pagamentos globais, Trump trata o papel internacional da moeda como um símbolo do nacionalismo americano e de sua estratégia de "America first" (América em primeiro lugar, em português). Uma lei aprovada em julho nos Estados Unidos, que regulamenta as "stablecoins" com valor fixo em relação ao dólar, parece servir esse plano. Essas criptomoedas são projetadas para manter paridade com o valor do dólar e oferecer mais estabilidade dentro do ecossistema cripto. Por isso, dizem alguns economistas, elas podem ampliar ainda mais a preponderância da moeda americana no sistema financeiro mundial. Por outro lado, com sua política tarifária, Trump arrisca minar o domínio do dólar, segundo Fernanda Brandão, do Mackenzie. Especula-se na imprensa e no mercado que esse pode ser exatamente seu objetivo, seguindo uma corrente dentro da Casa Branca que prega que a força da moeda americana pode estar impedindo o avanço da indústria americana, como aponta em um artigo recente o centro de estudos de relações internacionais Atlantic Council. Essa ideia é defendida principalmente por Stephen Miran, ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos do governo americano que foi recentemente nomeado por Trump para o Conselho de Governadores do Fed. Em um artigo publicado em 2024, Miran afirma que por conta de sua posição como reserva mundial, o dólar "está persistentemente supervalorizado", levando a desequilíbrios comerciais e prejudicando os próprios cidadãos dos EUA. A demanda global por dólares, segundo este argumento, aumenta seu valor, encarecendo os produtos fabricados nos EUA — o que, por sua vez, gera déficits comerciais persistentes, e incentiva os fabricantes americanos a transferir a produção para o exterior, destruindo empregos locais. Outros assessores de Trump também já defenderam a ideia de que um enfraquecimento do dólar poderia tornar as exportações americanas mais competitivas no mercado internacional, uma vez que ficam mais baratas para os compradores estrangeiros. Ao mesmo tempo, os produtos importados que entram nos EUA aumentariam de preço. "Trump não quer um dólar forte porque isso aumenta as importações", afirmou Gabriela Siller, diretora de análise econômica do grupo financeiro BASE, com sede no México, em junho à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC. Uma teoria é que Trump tem um plano com vários de seus principais conselheiros — o chamado "Acordo Mar-a-Lago", que teria sido proposto por Miran, com o objetivo final de obrigar os parceiros comerciais dos EUA a desvalorizar o dólar americano no mercado internacional, aponta Anthony Zurcher, correspondente da BBC na América do Norte. Tal medida tornaria as exportações americanas mais acessíveis aos mercados estrangeiros e diminuiria o valor das grandes reservas de moeda americana da China. Mas ideias defendidas por Miran e outros assessores de Trump não são bem aceitas por uma parcela dos economistas. "O plano de Miran, por mais astuto que pareça, se baseia em um diagnóstico equivocado", escreveu Kenneth Rogoff, professor de economia e políticas públicas da Universidade de Harvard, nos EUA, e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Embora a função do dólar como principal moeda de reserva do mundo tenha um papel importante, o economista observa que "este é apenas um dos muitos fatores que contribuem para os persistentes déficits comerciais dos EUA". E, se o déficit comercial tem várias causas, "a ideia de que as tarifas podem ser uma panaceia é, na melhor das hipóteses, duvidosa", acrescenta. É importante ressaltar que, a rigor, o presidente não controla diretamente o valor do dólar em relação a outras moedas porque a taxa de câmbio flutua livremente. Washington não pode intervir diretamente para fazer a moeda subir ou descer, já que seu valor é determinado por um vasto mercado global de divisas, e são os grandes investidores que compram ou vendem dólares de acordo com suas expectativas. No entanto, a política econômica do governo dos EUA envia sinais ao mercado, e isso influencia a evolução do valor do dólar e outros fatores importantes, como as taxas de juros. Dólar ainda 'é rei' Mas os últimos acontecimentos não são um sinal do fim da hegemonia da moeda americana na visão de parte dos analistas. Para alguns dos especialistas consultados pela BBC News Brasil, o início do fim do dólar ainda não chegou. "A afirmação de que estamos vivendo o começo do fim do dólar é prematura", diz Robert McCauley, da Universidade de Boston. Apesar de uma retração em alguns setores, a moeda ainda impera quando falamos de transações em comércio internacional. E segundo a grande maioria dos analistas, não há no momento nenhuma outra capaz de substituí-la. "A dolarização provavelmente continuará, mas o que vai limitá-la, a velocidade com que ela pode se desenvolver, é o fato de que 'para onde ir em vez disso', certo? Não há muitas outras moedas líquidas ou países nos quais você pode investir facilmente ou com um mercado de liquidez profunda", afirma Luis Oganes. Mesmo a moeda chinesa, que tem crescido e sendo usada por muitos bancos centrais para reservas, não tem ainda força suficiente ainda para substituir o dólar, segundo os especialistas. Além disso, os depósitos bancários em dólar americano cresceram em muitos países emergentes na última década, indicando uma tendência de busca pela moeda americana em momentos de estresse econômico. Há ainda quem argumente que mesmo países como Rússia e China, que promovem a discussão sobre a desdolarização, tem dificuldade de se desvincular totalmente do dólar americano. "Me impressiona o quão lenta a desdolarização foi na Rússia, apesar da clara intenção do governo de reduzir sua exposição ao dólar americano", diz Robert McCauley. "Acredito que isso se deve ao fato de o setor privado não ser facilmente persuadido a abandonar o uso do dólar como forma de empréstimo e transação, mesmo em detrimento da moeda nacional." O especialista afirma ainda que a China não tem usado todo o potencial de seus empréstimos ou projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento em meio à Iniciativa Cinturão e Rota para impulsionar alternativas à moeda americana. "As autoridades chinesas parecem estar satisfeitas em conceder empréstimos pelo Banco de Exportação-Importação da China [China Eximbank] e pelo Banco de Desenvolvimento da China (CDB) a países africanos e asiáticos em dólar", diz McCauley. "Há uma excelente oportunidade para desdolarizar as contas externas da China, mas que não tem sido aproveitada." Trump x Brics: por que o bloco incomoda tanto o presidente dos EUA? Por que títulos do Tesouro dos EUA são cruciais para economia global (e como sua queda fez Trump pausar tarifas) O impacto das tarifas de Trump nas ações em mercados do mundo todo

PlatôBR: Com a polícia na porta, Bolsonaro aguarda decisão sobre prisão preventiva

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta terça-feira, 26, a vigilância policial ostensiva de Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e é monitorado por tornozeleira eletrônica. A medida busca evitar fuga do réu e exposição indevida de imagens. Tomada a uma semana do início do julgamento por tentativa de golpe de Estado, o pano […]

'ExpoPrata' começa nesta quarta (27); programação tem Iguinho e Lulinha

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Iguinho e Lulinha se apresentam na ExpoPrata, em Prata, Paraíba Erickson Nogueira/g1 Começa nesta quarta-feira (27) a ExpoPrata, tradicional evento realizado anualmente em Prata, no Cariri paraibano. A programação musical conta com shows da dupla Iguinho e Lulinha, do paraibano Flávio José e de vários outros artistas (confira a programação ao fim da matéria). A ExpoPrata é um dos principais eventos de caprinocultura da Paraíba e acontece na cidade de Prata, considerada a “Capital da Cabra Leiteira”. O Governo da Paraíba estima que a iniciativa vai reunir 1,5 mil animais, superando os R$ 8 milhões em negócios. Nas competições, a estimativa é que R$ 100 mil sejam distribuídos em premiações nos torneios leiteiro e concurso de raças. A programação também conta com a 13ª Exposição Nacional de Cabras Leiteiras. Além das atividades de caprinocultura, a ExpoPrata também tem programação cultural, com vários shows gratuitos. Entre os artistas confirmados estão Iguinho e Lulinha. O evento é gratuito e vai até o domingo, 31 de agosto. Programação musical da ExpoPrata 2025 27 de agosto (quarta-feira) 19h: Abertura Oficial 20h: Festival de Violeiros 22h: Jackson Monteiro 28 de agosto (quinta-feira) 18h: Alice Maciel Terreiro do forró 21h: Kiel do Acordeon 23h: Antenor Cazuza 29 de agosto (sexta-feira) Palco Principal 21h: Seu Marquinhos 22h30: Delmiro Barros 00h30: Iguinho e Lulinha 02h30: Robby 30 de agosto (sábado) Terreiro do Forró 16h: Alex do Acordeon e Forró da Gente 18h: Kleyton Motta e Luanna Palco Principal 21h: Raphael Moura 00h: Flávio José 02h: Collo de Menina 31 de agosto (domingo) Terreiro do Forró 14h: DJ Nandinho 16h: Forró + Eu 18h: Marquinhos da Serrinha 20h: Leidinha Santos 22h: Adriano Silva Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

Ônibus despenca de barranco no Afeganistão e deixa ao menos 26 mortos

Ônibus despenca de barranco no Afeganistão e deixa ao menos 26 mortos

Um ônibus de passageiros capotou na madrugada desta quarta-feira em Cabul, capital do Afeganistão, deixando pelo menos 26 mortos e 27 feridos, segundo autoridades locais. Tailandesa condenada a 43 anos de prisão por crime de lesa-majestade é libertada Bigode, barba trançada e cabelo bem cuidado: Museu da Dinamarca revela o primeiro ‘retrato’ de um viking O acidente ocorreu por volta das 3h da manhã (horári local) na região de Arghandi. O veículo, modelo 580, vinha do sul do país com passageiros das províncias de Helmand e Kandahar e seguia em direção à capital. — A causa do acidente foi direção imprudente — afirmou Abdul Mateen Qani, porta-voz do Ministério do Interior do governo talibã, segundk o jornal inglês DailyMail. De acordo com relatos, o ônibus saiu da estrada e caiu em um barranco. Equipes de resgate e moradores ajudaram a retirar corpos dos destroços e socorrer os feridos, que foram encaminhados a hospitais da região. Muitos dos sobreviventes estão em estado crítico. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a gravidade dos danos no veículo após a colisão.

Vasco x Botafogo: clássico pela Copa do Brasil reúne SAFs com bastidores quentes e futuros em aberto

Vasco x Botafogo: clássico pela Copa do Brasil reúne SAFs com bastidores quentes e futuros em aberto

Basta chegar aos 34,6°C para o éter atingir o ponto de ebulição, em que a substância passa do estado líquido para o gasoso. Para levar a água a esse ponto, é preciso muito mais calor: 100°C. Essa diferença de temperaturas e condições, lição básica das salas de aula de química, sintetiza os bastidores das SAFs de Vasco e Botafogo, que se enfrentam no primeiro Clássico da Amizade das quartas de final da Copa do Brasil, hoje, às 21h30, em São Januário. No cruz-maltino, o futebol vem entrando em ebulição desde o primeiro ano de SAF. No alvinegro, por outro lado, o extracampo só foi esquentar este ano, com as disputas entre John Textor e a Eagle Football Holding. Diogo Dantas: Vasco volta a carga sobre zagueiro colombiano após russos recuarem, mas negocia forma de pagamento Ele fica: Savarino recusa propostas e permanecerá no Botafogo A linha do tempo do Vasco tem um primeiro ano, em 2023, de luta contra o rebaixamento até a última rodada sob comando da 777 Partners; um segundo ano com a ruptura entre os americanos e o clube associativo, que levou o presidente Pedrinho ao comando do futebol, com certa estabilidade e bom desempenho em campo; e um terceiro ano, ainda com Pedrinho, em que os resultados não aparecem, o Z4 se aproxima e a relação com a torcida ferve. Já no caso do Botafogo, sob comando de John Textor desde a temporada 2022 (um ano antes da constituição da SAF vascaína), o clube teve um primeiro ano de estabelecimento; o segundo, de investimentos maiores, sonho de título e frustração pela queda brusca que resultou na perda do Brasileiro; e o terceiro, de investimentos milionários e consagração com as conquistas do Brasileirão e da inédita Libertadores. O inédito campeonato do Botafogo pela Copa Libertadores Luis ROBAYO / AFP/ 30-11-2024 Em 2025, o cenário mudou. O alvinegro segue com Textor por decisão judicial, mas à sombra das disputas com a Eagle, empresa da qual é acionista majoritário, mas na qual perdeu poder político e decisório. Após a crise e o afastamento no Lyon, a diretoria da holding tenta retirá-lo também do Botafogo — que ele, por outro lado, tenta recomprar por meio de outra empresa — e coloca um ponto de interrogação sobre a capacidade financeira alvinegra daqui por diante. Não apenas nos gastos, mas nos retornos. Havia, por exemplo, dúvidas sobre para qual caixa — Botafogo ou Lyon, antes juntos — iriam os recursos de uma possível venda de Savarino, antes de o venezuelano, que tem direitos econômicos atrelados ao clube francês, recusar propostas. No Vasco, a situação é menos complexa em termos de estrutura, mas não nas finanças. Com a 777 (hoje, A-CAP) afastada judicialmente desde maio de 2024, o clube associativo e os americanos estão envolvidos em um já longo processo de arbitragem — comum no conflito entre sócios — por 39% das ações do futebol (30% são da associação e 31% da A-CAP). Enquanto isso, a gestão de Pedrinho, com controle total do futebol e de seu cofre, tenta contornar a delicada situação financeira que se arrasta há décadas no Vasco. Nos últimos meses, a administração iniciou um processo de recuperação judicial, ao mesmo tempo em que garante estar aberta à revenda da SAF. Philippe Coutinho em ação pelo Vasco, na goleada por 6 a 0 sobre o Santos Matheus Lima/Vasco No Botafogo, por enquanto, o associativo, presidido por João Paulo Magalhães, é aliado de Textor e tem se manifestado apenas judicialmente. Há cerca de duas semanas, afirmou que tem sido sondado por “robustos e conhecidos investidores” para uma possível nova venda do futebol, no que soou como mais uma jogada no tabuleiro de xadrez. Um movimento mais incisivo, como o do Vasco, no momento parece improvável. Nome em comum Na esfera da Justiça, um sobrenome une os rivais. No time de defesa de Textor está o escritório Salomão Advogados, do vice-presidente geral do Vasco, Paulo Salomão, nome forte do cruz-maltino nas disputas com a 777. As crises não têm impedido os clubes de irem ao mercado. O Botafogo segue enfileirando reforços. Os dois últimos foram Chris Ramos e Gabriel Bahia. Apesar de eliminado da Libertadores, o alvinegro está em situação confortável, entre os cinco primeiros no Brasileirão. No Vasco, a proximidade da zona de rebaixamento tem feito o clube explorar o mercado. Apostando em empréstimos (alguns com opções de compra), tem driblado o caixa apertado para reforçar o elenco. Até aqui, quatro reforços foram anunciados nesta janela: Thiago Mendes, Matheus França, Andrés Gómez e Robert Renan. Além do título, que pode dar força às gestões, a Copa do Brasil é a oportunidade de reforçar os caixas: são R$ 9,9 milhões pela semifinal e pelo menos R$ 33 milhões por uma vaga na decisão. Valor que chega a R$ 77,1 milhões em caso de título.

Micarana tem Bell Marques, Wesley Safadão, Xanddy Harmonia e mais; confira programação da festa

Micarana tem Bell Marques, Wesley Safadão, Xanddy Harmonia e mais; confira programação da festa

Look Wesley Safadão no São João 2025 de Campina Grande Divulgação A Micarana 2025 celebra o aniversário de Itabaiana nesta quinta-feira (28), quando o município completa 137 anos. A programação vai até domingo (31). Entre as atrações estão Bell Marques, Wesley Safadão, Xanddy Harmonia, Psirico, Cláudia Leitte e Timbalada. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Programação completa: 28/08 quinta-feira 16h: Alma Gêmea 17h: Wesley Safadão 19h: Mikael Santos 29/08 sexta-feira 20h: William Sanfona -
Bloco Alerta Para Cristo
Tema: Juventude no Caminho da Esperança 30/08 sábado 21h: Axé de Rua 21h30: Ed Banda 22h: Psirico 23h: Seeway 00h:Cláudia Leitte 01h:Nona 02h: Xanddy Harmonia 31/08 Domingo 16h: Swing do Jordan 16h30: Pagodandy 17h: Bell Marques 18h: Julinho Porradão 19h: Durval Lélys 20h: Valneijós 21h:Timbalada Mais notícias sobre Sergipe Evento anuncia programação da Festa dos Caminhoneiros de Itabaiana

Pé-de-Meia: nascidos em maio e junho recebem 6ª parcela

Pé-de-Meia: nascidos em maio e junho recebem 6ª parcela

O Ministério da Educação (MEC) paga nesta quarta-feira (27) a sexta parcela do programa Pé-de-Meia de 2025 aos beneficiários nascidos nos meses de maio e junho . Os atendidos pelo programa são estudantes do ensino médio matriculados na rede pública regular e na modalidade educação de jovens e adultos (EJA), inscritos no Cadastro Nacional de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). Notícias relacionadas: Candidatos ao ProUni 2/2025 podem participar da lista de espera. Prazo para recurso do Celpe-Bras 2025/2 começa nesta terça. Enamed 2025 recebe 105 mil inscrições na primeira edição. Nesta nova etapa, a Caixa Econômica Federal – responsável pela gestão dos recursos repassados pelo MEC – aponta que cerca de 3,4 milhões de estudantes de escolas públicas receberão o benefício de R$ 200 até a próxima segunda-feira (1º) . De acordo com o Ministério da Educação (MEC), para ter direito ao benefício, eles devem ter presença mínima de 80% nas aulas . Pagamento escalonado Os pagamentos do incentivo-frequência do Pé-de-Meia ocorrem até a próxima segunda-feira (1º), conforme o mês de nascimento dos alunos que estão matriculados em uma das três séries do ensino médio na rede pública de ensino. Confira o calendário: Nascidos em janeiro e fevereiro recebem em 25 de agosto; Nascidos em março e abril, em 26 de agosto; Nascidos em maio e junho, em 27 de agosto; Nascidos em julho e agosto, em 28 de agosto; Nascidos em setembro e outubro recebem 29 de agosto; Nascidos em novembro e dezembro, em 1º de setembro. Confira as dicas de como usar as parcelas do benefício . EJA A parcela única dos concluintes aprovados no primeiro semestre da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) do ensino médio, em 2025, também será paga no período de 25 de agosto a 1° de setembro, no valor de R$ 1 mil. Depósitos A sexta parcela da chamada Poupança do ensino médio de 2025 está sendo depositada em uma conta poupança da Caixa Econômica, aberta automaticamente em nome dos estudantes . O valor pode ser movimentado ou sacado imediatamente, se o participante desejar. Basta acessar o aplicativo Caixa Tem, se o aluno tiver 18 anos ou mais. As informações relativas aos pagamentos também podem ser consultadas no mesmo aplicativo. No caso de menor de idade, será necessário que o responsável legal autorize a movimentação da conta . O consentimento poderá ser feito no próprio aplicativo ou em uma agência da Caixa. No aplicativo Jornada do Estudante , do MEC, o participante poderá consultar o status de pagamentos (rejeitados ou aprovados), as informações escolares e regras do programa . Incentivos A poupança do ensino médio tem quatro tipos de incentivo financeiro-educacional: Incentivo-matrícula: por matrícula registrada no início do ano letivo, valor pago uma vez por ano, no valor de R$ 200; Incentivo-frequência: por frequência mínima escolar de 80% do total de horas letivas. Para o ensino regular, são nove parcelas durante o ano de R$ 200. Incentivo-conclusão: por conclusão e com aprovação em cada um dos três anos letivos do ensino médio e participação em avaliações educacionais, no valor total de R$ 3 mil. O saque depende da obtenção de certificado de conclusão do ensino médio; Incentivo-Enem: paga após a participação nos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no ano que o estudante conclui o 3º ano do ensino médio. Os R$ 200 são pagos em parcela única. A soma do incentivo financeiro-educacional pode alcançar R$ 9,2 mil por aluno, no fim do ensino médio . Pé-de-Meia Lançado em janeiro de 2024, o programa do governo federal é voltado a estudantes de baixa renda do ensino médio da rede pública.  A iniciativa funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino. Saiba aqui quais são os requisitos para ser inserido no programa . O MEC esclarece que não há necessidade de inscrição no programa. Todo aluno que se encaixa nos critérios do Pé-de-Meia é incluído automaticamente.

Polícia conclui que dificuldades financeiras motivaram jovem a matar esposa e filha de 10 meses em MS

Polícia conclui que dificuldades financeiras motivaram jovem a matar esposa e filha de 10 meses em MS

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul concluiu a investigação do caso envolvendo João Augusto Borges de Almeida, de 21 anos, acusado de assassinar a companheira Vanessa Eugenia Medeiros e a filha do casal, Sophie Eugenia Borges, de apenas 10 meses, em maio deste ano, em Campo Grande. Segundo o relatório, o casal enfrentava sérias dificuldades financeiras antes do crime. Além disso, análises do celular de João Augusto revelaram que ele participava de jogos com conteúdos relacionados a violência, armas, morte, destruição e até canibalismo. Em conversas com outros competidores, eram mencionados termos como “tiroteio, fome e sede”. De acordo com o assistente de acusação, Lucas Brandolis, a inclusão dessas provas só foi possível após pedido de perícia no dispositivo eletrônico do acusado. O processo segue agora para a fase de alegações finais. O crime aconteceu em 27 de maio de 2025. João Augusto foi preso em flagrante um dia depois e confessou ter cometido os assassinatos por conta dos altos custos da casa e das discussões com a esposa, que teriam aumentado após o nascimento da filha. O corpo da bebê foi queimado junto ao da mãe.

Bolsonaro cumpre prisão em condomínio que proíbe drones e ameaça expulsões

Bolsonaro cumpre prisão em condomínio que proíbe drones e ameaça expulsões

A rotina dos moradores do condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, na capital federal tem sido impactada desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou a prisão domiciliar no local, em 4 de agosto. A administração do condomínio divulgou, nos últimos dias, comunicados para esclarecer regras e responder a rumores envolvendo o cotidiano dos residentes. + Leia mais notícias de Política em Oeste Nesta terça-feira, 26, uma nova intervenção foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes , que ordenou à polícia do Distrito Federal o monitoramento em tempo real da prisão domiciliar de Bolsonaro. Esse acompanhamento ficará sob responsabilidade da Polícia Penal do DF, que poderá optar pelo uso de agentes armados e uniformizados, conforme sua avaliação interna. A Polícia Federal se colocou à disposição para colaborar, mas informou que precisaria posicionar agentes dentro da residência para garantir o monitoramento adequado. Comunicados e regras no condomínio de Jair Bolsonaro Entre os avisos emitidos pelo condomínio, está um informativo publicado em 12 de agosto sobre o uso de drones. O texto ressalta que o sobrevoo desses equipamentos deve respeitar a privacidade dos moradores e, caso seja feito sem autorização, pode configurar invasão de privacidade. https://www.youtube.com/watch?v=9jSU6f4LEt8 “Constatado que um drone esteja causando incômodo ou preocupação ao sobrevoar áreas comuns ou frações ideais do Condomínio, a equipe de segurança envidará esforços para identificar o operador e registrar a ocorrência”, descreve a nota. Outro comunicado foi divulgado depois do dia 6 para refutar boatos acerca de possível expulsão de moradores. De acordo com a administração, a expulsão só ocorre mediante descumprimento repetido das normas internas, situação que não corresponde aos fatos recentes. “Quanto ao veiculado interesse de ‘expulsão’ de morador, trata-se de uma condição inexistente e atípica, pois não é de conhecimento e, tampouco, se apoia na legalidade”. A casa onde Bolsonaro cumpre a prisão domiciliar é alugada e está situada em uma região de residências de alto padrão, a cerca de 20 minutos do Congresso Nacional. Leia também: “A anistia inevitável” , artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste O post Bolsonaro cumpre prisão em condomínio que proíbe drones e ameaça expulsões apareceu primeiro em Revista Oeste .