Brasil tem sexta-feira com temperaturas acima dos 30°C, mas frente fria deve mudar o tempo no fim de semana

Brasil tem sexta-feira com temperaturas acima dos 30°C, mas frente fria deve mudar o tempo no fim de semana

Semana termina com previsão de tempestades em três regiões do Brasil O Brasil deve enfrentar um dia de calor intenso nesta sexta-feira (17), com temperaturas acima dos 30 °C na maioria das capitais. Mas o calorão não é um verão antecipado — é resultado de um fenômeno chamado pré-frontal, que ocorre quando as temperaturas sobem rapidamente antes da passagem de uma frente fria. Essa mudança já começa no Sul do país, onde um novo sistema frontal avança e deve provocar queda gradual nas temperaturas entre sábado (18) e segunda-feira (20). Sexta-feira (17): calor em quase todo o país O calor predomina em praticamente todo o Brasil nesta sexta-feira (17). As temperaturas passam dos 30 °C em mais de 20 capitais, com destaque para Cuiabá e Teresina, que devem marcar 37 °C, e Boa Vista e Palmas, com 36 °C. Em São Paulo, a máxima chega a 34 °C, e em Belo Horizonte e Brasília, 33 °C e 32 °C, respectivamente. No Norte, Manaus deve registrar 35 °C, e Belém, 33 °C. A sensação de abafamento também se espalha pelo Nordeste: Fortaleza, Natal e João Pessoa ficam em torno de 30 °C, enquanto Salvador e Maceió não passam de 29 °C. As exceções estão no Sul, onde o avanço da frente fria já começa a mudar o tempo. Porto Alegre e Florianópolis terão máximas mais amenas, de 24 °C e 25 °C, respectivamente. Temperaturas máximas previstas para esta sexta-feira (17): Aracaju: 28 °C Belém: 33 °C Belo Horizonte: 33 °C Boa Vista: 36 °C Brasília: 32 °C Campo Grande: 34 °C Cuiabá: 37 °C Curitiba: 30 °C Florianópolis: 25 °C Fortaleza: 30 °C Goiânia: 35 °C Palmas: 36 °C Macapá: 30 °C João Pessoa: 30 °C Maceió: 29 °C Manaus: 35 °C Natal: 31 °C Porto Alegre: 24 °C Porto Velho: 32 °C Recife: 29 °C Rio Branco: 32 °C Rio de Janeiro: 32 °C Salvador: 28 °C São Luís: 32 °C São Paulo: 34 °C Teresina: 37 °C Vitória: 30 °C ️ Sábado (18): calor dá lugar à chuva Na manhã de sábado, uma área de baixa pressão se forma no litoral de São Paulo, dando origem a uma nova frente fria. O sistema se alinha a outro que já atua sobre o oceano e reorganiza o fluxo de ventos, levando as instabilidades para o Centro-Oeste e o Sudeste. Com isso, a chuva diminui no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas ganha força no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Ainda durante o dia, as instabilidades devem atingir o sul de Goiás, o Triângulo Mineiro, o sul de Minas Gerais e o Rio de Janeiro. ☁️ Domingo (19): frente fria avança No domingo, as áreas de chuva se expandem sobre o Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O tempo deve melhorar no Paraná, Mato Grosso do Sul e no interior de São Paulo. ️ Segunda-feira (20): chuva chega ao Nordeste Na segunda, o deslocamento do sistema leva umidade para o litoral da Bahia, do Recôncavo ao sul do estado, e também para o interior do Nordeste. Se a previsão se confirmar, áreas do Piauí, Pernambuco e Bahia devem receber chuvas depois de mais de quatro meses de estiagem.

Ex-primeira-dama de Sergipe Ana Luíza Dortas Valadares morre aos 73 anos em Aracaju

Ex-primeira-dama de Sergipe Ana Luíza Dortas Valadares morre aos 73 anos em Aracaju

Ana Luiza Dortas Valadares Arquivo Pessoal A ex-primeira-dama de Sergipe, Ana Luíza Dortas Valadares, ex-mulher do ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Valadares morreu, aos 73 anos, na madrugada desta sexta-feira (17) em Aracaju. A informação foi confirmada por familiares. O velório está sendo realizado no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju, e o sepultamento ocorrerá às 16h, no mesmo local. A causa da morte não foi divulgada. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Natural de Simão Dias, Ana Luíza era formada em história e direito. Foi superintendente da Legião Brasileira de Assistência (LBA); chefe do Departamento Escolar da Secretaria de Estado da Educação; professora concursada e e presidente do Conselho Estadual de Cultura. Entre os anos de 1987 e 1991 exerceu o cargo de primeira-dama de Sergipe. Veja os vídeos que estão em alta no g1

Dólar inicia o dia sob influência do cenário internacional

Dólar inicia o dia sob influência do cenário internacional

Mauro Vieira fala após encontro com Marco Rubio: Lula e Trump devem se reunir em breve O dólar inicia a sessão desta sexta-feira (17) de olho no cenário interno e externo. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abre às 10h. Os investidores seguem atentos à agenda diplomática dos Estados Unidos e às movimentações econômicas no Brasil. Enquanto Brasília e Washington articulam uma nova rodada de negociações comerciais, o cenário global é marcado por tensões geopolíticas e pela expectativa de encontros entre líderes de grandes potências. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que Brasil e Estados Unidos devem iniciar uma série de reuniões para discutir acordos comerciais nas próximas semanas. Ele destacou que Lula e Donald Trump devem se encontrar “em breve”. O chanceler se reuniu com o secretário de governo americano, Marco Rubio, na Casa Branca, e classificou o encontro como “ótimo” e “produtivo”. ▶️ Em Washington, Trump recebe hoje o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca. A expectativa pelo encontro levou à queda dos preços do petróleo nesta manhã. ▶️ Trump também afirmou que deve se reunir com Vladimir Putin nas próximas semanas, possivelmente em Budapeste. O republicano disse ter tido uma conversa “produtiva” com o líder russo e que pretende discutir um possível fim da guerra na Ucrânia — gesto que gerou apreensão entre aliados europeus. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair Dólar a Acumulado da semana: -1,10%; Acumulado do mês: +2,26%; Acumulado do ano: -11,93%. Ibovespa Acumulado da semana: +1,08%; Acumulado do mês: -2,76%; Acumulado do ano: +18,22%. IBC-BR A economia brasileira voltou a crescer em agosto, após três meses seguidos de queda. Segundo o Banco Central, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que funciona como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), subiu 0,4% em relação a julho. Apesar do avanço, o resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava uma alta de 0,6%. Na comparação com agosto do ano passado, o crescimento foi de apenas 0,1%. Já no acumulado de 12 meses, o IBC-Br teve alta de 3,2%. O indicador é calculado com base em dados da agropecuária, indústria, serviços e impostos sobre a produção. Em agosto, a indústria cresceu 0,8% e os serviços avançaram 0,2%. Por outro lado, o setor agropecuário teve queda de 1,9%. Se excluído esse setor, o índice geral teria subido 0,4%. O mês também foi marcado pela entrada em vigor de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros como carne, café, frutas e calçados. Mesmo assim, os dados do IBGE foram positivos: a produção industrial cresceu 0,8%, os serviços subiram 0,1% e o varejo teve alta de 0,2%, interrompendo quatro meses de queda. O Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano e indicou que ela deve continuar nesse nível por um período prolongado para controlar a inflação. Segundo a pesquisa Focus, a expectativa de crescimento do PIB é de 2,16% em 2025 e de 1,80% em 2026. Mauro Vieira se encontra com Marco Rubio Representantes dos governos brasileiro e norte-americano se reúnem nesta quinta-feira para discutir o tarifaço — em vigor desde 6 de agosto — e as sanções aplicadas a autoridades brasileiras (veja mais abaixo). O encontro acontece à tarde, em Washington, entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Vieira chegou à capital americana na segunda-feira (13), e a reunião foi acertada após uma conversa telefônica entre os dois na semana passada. A realização do encontro foi confirmada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um evento no Rio de Janeiro. Ainda nesta semana, durante uma reunião com o presidente da Argentina, Javier Milei, o presidente Donald Trump sinalizou um dos temas que pretende incluir nas negociações com o Brasil: a possibilidade de substituir o dólar por uma moeda comum entre os países que integram o Brics — grupo formado por algumas das principais economias emergentes do mundo. China critica EUA A China acusou os EUA de criar alarme em relação às novas regras chinesas sobre exportação de terras raras — materiais essenciais para a produção de eletrônicos, baterias e equipamentos de alta tecnologia. Segundo o governo chinês, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fez declarações distorcidas sobre um importante negociador comercial do país, rejeitando o pedido da Casa Branca para que as restrições fossem revistas. Em resposta, o jornal oficial do Partido Comunista da China publicou uma nota com sete pontos contestando as críticas dos negociadores americanos. Eles haviam sugerido que Pequim poderia evitar as tarifas de 100% anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos chineses, caso recuasse nas medidas que devem entrar em vigor em 8 de novembro. Apesar de os investidores estarem aliviados por EUA e China terem evitado aumentos de tarifas nos últimos meses, cada novo conflito verbal entre os dois países ameaça comprometer uma reunião entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, prevista para ocorrer na Coreia do Sul no fim do mês — encontro que tem ajudado a manter a estabilidade nos mercados. Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yongqian, afirmou que os Estados Unidos estão exagerando e distorcendo as medidas chinesas, o que gera confusão e preocupação desnecessária. Ele garantiu que, desde que os pedidos de exportação estejam corretos e tenham uso civil, serão aprovados normalmente. As novas regras de exportação levantaram dúvidas entre negociadores e analistas internacionais. Muitos se perguntam se a China exigirá que qualquer produto fabricado no mundo que contenha até mesmo pequenas quantidades de terras raras chinesas precise de uma licença para ser exportado. He Yongqian negou essa possibilidade. O representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, criticou as medidas chinesas, chamando-as de uma tentativa de controlar a cadeia global de suprimentos. Já Scott Bessent sugeriu que a trégua tarifária de 90 dias — válida até cerca de 9 de novembro — poderia ser prorrogada. As relações comerciais entre os dois países pareciam mais estáveis após um telefonema entre Trump e Xi em 19 de setembro, que ocorreu depois de uma reunião em Madri entre autoridades dos dois governos. O encontro foi considerado um avanço, especialmente por conta do acordo envolvendo o aplicativo TikTok. EUA em paralisação pelo 16º dia A paralisação parcial do governo dos Estados Unidos chegou ao 16º dia nesta quinta-feira (16), sem avanços concretos nas negociações entre democratas e republicanos. Apesar de os republicanos controlarem ambas as casas do Congresso, ainda precisam de votos democratas no Senado para aprovar o orçamento. O impasse gira em torno da manutenção dos subsídios de saúde ligados ao Obamacare, que os democratas querem tornar permanentes antes que expirem no fim do ano. Enquanto isso, mais de 750 mil servidores federais seguem afastados de suas funções. Apenas trabalhadores considerados essenciais, como militares, policiais, agentes de fronteira e controladores de tráfego aéreo, continuam em atividade. Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump assinou uma ordem para garantir o pagamento aos militares, mas outros servidores seguem sem previsão de remuneração. O Senado já rejeitou nove vezes a proposta republicana de reabertura do governo e deve votar novamente nesta quinta-feira, às 11h. Os democratas resistem às pressões de Trump, que ameaça cortes definitivos em programas sociais. Já os republicanos defendem que a questão dos subsídios seja tratada separadamente. A crise se aprofunda, e cresce o risco de a paralisação se tornar a mais longa da história americana — até então, a maior paralisação ocorreu no primeiro mandato de Trump, durando 35 dias entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019. Bolsas globais Os principais índices de Wall Street fecharam em queda nesta quinta-feira, pressionados pela guerra comercial entre EUA e China e por preocupações com a qualidade do crédito diante de perdas em bancos regionais. O Dow Jones recuou 0,65%, aos 45.952,24 pontos, o S&P 500 caiu 0,63%, aos 6.629,07 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 0,47%, aos 22.562,54 pontos. Na Europa, os mercados encerraram o pregão em alta, impulsionados por fatores políticos e corporativos. Os investidores acompanham o voto de confiança no primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu, enquanto a Nestlé surpreendeu com recuperação nas vendas e anunciou demissões, o que fez suas ações subirem mais de 8%. Com isso, o índice STOXX 600 subiu 0,7%, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 1,38%. Em Frankfurt, o DAX teve alta de 0,38%, e em Londres, o FTSE 100 registrou ganho de 0,12%. O FTSE MIB, em Milão, valorizou 1,12%, o IBEX 35, em Madri, subiu 0,48%, e o PSI 20, em Lisboa, fechou com alta de 1,08%. Já as bolsas asiáticas fecharam com resultados variados nesta quinta-feira. Na China, os índices tiveram leve alta, sustentados por setores mais estáveis, mesmo com as disputas comerciais em andamento. Em Hong Kong, o mercado oscilou ao longo do dia e terminou em leve queda. Já em outras regiões, o desempenho foi mais positivo, com destaque para Seul e Tóquio. No fechamento, o índice de Xangai subiu 0,10% e o CSI300 avançou 0,26%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,09%. O Nikkei, em Tóquio, teve alta de 1,27%. O KOSPI, em Seul, subiu 2,49%, o TAIEX, em Taiwan, avançou 1,36%, e o Straits Times, em Cingapura, caiu 0,33. Notas de 5 e de 20 dólares dólar exportação Reprodução/EPTV *Com informações da agência de notícias Reuters.

Quiz: Você sabe quais são as diferenças do remake de 'Vale tudo' para a trama original?

Quiz: Você sabe quais são as diferenças do remake de 'Vale tudo' para a trama original?

A nova versão de "Vale tudo", escrita por Manuela Dias, chega ao fim nesta sexta-feira (17). Entre as respostas que o público aguarda, a principal dela repete a trama original: quem matou Odete Roitman? Mas tanto no final quanto ao longo da novela, foram muitas as diferenças na trama em relação ao roteiro original de 1988, escrito por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Enquanto se especula como terminarão figuras como Olavo, Consuelo, César e Fátima, faça abaixo o quiz para conferir se você sabe quais foram essas diferenças. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Polícia Federal faz operação em Santos contra ameaças à Unifesp

Polícia Federal faz operação em Santos contra ameaças à Unifesp

A Polícia Federal (PF) está nas ruas na cidade de Santos, no litoral paulista, nesta sexta-feira (17), para apurar uma série de ameaças de violência feitas às pessoas que estudam e trabalham na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A investigação teve início após a própria instituição formalizar uma denúncia no Portal Comunica-PF. Segundo o registro da Unifesp, há várias manifestações em redes sociais incitando o uso de violência extrema contra a universidade. Nessas mensagens, há citações a “massacre” no campus e também à promoção de ódio a estudantes e servidores. Notícias relacionadas: PF combate tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Guarulhos . Operação da PF mira lavagem de recursos do tráfico com uso de bets. Polícia prende outro suspeito de participar da morte de delegado em SP. A investigação da PF identificou o responsável pelas postagens e descobriu que ele mora em Santos. Assim, os policiais cumprem agora mandado de busca e apreensão domiciliar na cidade.

Pescador morre afogado no Rio Grande em MG

Pescador morre afogado no Rio Grande em MG

Afogamento foi registrado no Rio Grande, em Fronteira (MG) Reprodução/EPTV Um pescador de 50 anos morreu afogado ao entrar no Rio Grande para nadar, na região de Fronteira, no Triângulo Mineiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima pescava com amigos no momento do acidente e havia ingerido bebida alcoólica antes de entrar na água, quando acabou se afogando. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp A vítima submergiu no rio durante a noite de quinta-feira (16). Nesta sexta (17), os militares foram até o local e encontraram o corpo do pescador. Ainda segundo os bombeiros, testemunhas relataram que a vítima entrou no rio para nadar e se afogou a cerca de 20 metros do barranco, onde estava com dois amigos. Os pescadores estavam próximo a uma área de quiosques e faziam pesca de barranco com água na altura da cintura. A vítima, no entanto, foi vista nadando em uma parte mais profunda do rio, com cerca de quatro metros de profundidade. Quando os militares chegaram, o corpo já havia sido encontrado por terceiros, flutuando na água. A Polícia Militar (PM) e a perícia da Polícia Civil foram acionadas. LEIA TAMBÉM: Barco afunda com três amigos que saíram para pescar no Rio Paranaíba; um deles morreu Lancha fica presa em gaiolas de peixes e homem desaparece ao mergulhar para soltar motor Adolescente morre afogado após pular de trampolim no Rio Grande VEJA TAMBÉM: Adolescente morre afogado em bolsão de contenção de água em Uberlândia Adolescente morre afogado em bolsão de contenção de água em Uberlândia VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Governo Maduro posiciona tropas e coloca 'nas mãos do povo' diante de avanço de embarcações dos EUA no Caribe

Governo Maduro posiciona tropas e coloca 'nas mãos do povo' diante de avanço de embarcações dos EUA no Caribe

Aumenta a tensão entre EUA e Venezuela A Venezuela posiciou tropas perto da costa caribenha e decidiu colocar as armas "nas mãos do povo" para enfrentar uma eventual incursão dos Estados Unidos no país, segundo o governo do país. Os Estados Unidos enviaram em agosto navios e aviões de guerra ao Caribe sob o argumento de uma operação antidrogas. O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denuncia essas manobras como uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo. "De acordo com esta Constituição [da Venezuela], o monopólio das armas pertence ao Estado; o Estado decidiu que as armas do país, do Estado, estejam nas mãos do povo, para sua proteção", afirmou o ministro do Interior, Diosdado Cabello. "E é isso que temos feito", acrescentou Cabello, que também é vice-presidente do partido. "Estamos em uma fase de agressão (...) de cerco", assegurou. O presidente republicano Donald Trump justificou o uso do "poderio militar" dos Estados Unidos na luta contra cartéis que ele vincula a Maduro. Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson O mandatário venezuelano nega as acusações e, em contrapartida, afirma que a Venezuela está sendo submetida à "ameaça militar mais letal e extravagante da história". Diante da presença militar americana, Maduro ordenou exercícios permanentes e convocou o alistamento militar de civis, que estão sendo instruídos no manejo de fuzis. Forças militares dos Estados Unidos destruíram pelo menos quatro embarcações de supostos narcotraficantes, resultando em 21 mortos. Caracas classificou o bombardeio dessas pequenas lanchas como "execuções extrajudiciais" e uma "sentença de morte" em alto-mar. Na sexta-feira, a Venezuela solicitou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que impeça os Estados Unidos de cometer um "crime internacional". Segundo Caracas, o governo Trump busca "fabricar um conflito" para justificar uma invasão. EUA bombardeiam barco perto da costa da Venezuela