Bolsa Família 26/08 libera última rodada de pagamento de agosto essa semana

Bolsa Família 26/08 libera última rodada de pagamento de agosto essa semana

Os pagamentos do Bolsa Família em agosto de 2025 tiveram início no dia 18, começando com os beneficiários cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 1. Este cronograma de pagamentos se estende até o final do mês, permitindo que os beneficiários planejem suas despesas com maior previsibilidade. A organização do cronograma de pagamentos é... The post Bolsa Família 26/08 libera última rodada de pagamento de agosto essa semana appeared first on O Antagonista .

Quem é Gilda Midani, ex-esposa de Maria Bethânia e mãe de João Vicente de Castro

Quem é Gilda Midani, ex-esposa de Maria Bethânia e mãe de João Vicente de Castro

O casamento da cantora Maria Bethânia com a estilista Gilda Midani chegou ao fim após oito anos de união. A informação é do jornal Extra . As duas estavam juntas desde 2017, mas mantinham enorme descrição e não costumavam ser flagradas juntas. O romance só se tornou público em 2022. Apesar da separação, as duas continuam trabalhando juntas. Gilda é responsável pela direção criativa e os figurinos da turnê que celebra os 60 anos de carreira de Maria Bethânia. "Palco, devoção, música, vitória e suor. Em breve, vamos celebrar juntos os 60 anos de carreira de Maria Bethânia", escreveu em uma postagem recente no Instagram. Aos 65 anos, Gilda é estilista, diretora criativa, empresária e fotógrafa. Nascida em uma família de quatro filhos, descendentes do conde Modesto Leal - um importante comerciante e político brasileiro. A mãe morreu quando Gilda tinha 12 anos, vítima de um câncer. O pai era um engenheiro que elaborou a instalação elétrica de Brasília. Aos 16 anos, se mudou para São Paulo para estudar fotografia e começou a trabalhar em veículos jornalísticos como DPZ e Status . Ali, conheceu o jornalista Tarso de Castro (1941 - 1991), um dos fundadores do Pasquim . Eles se apaixonaram e Gilda teve o seu primeiro filho, o ator e apresentador João Vicente de Castro. "Minha mãe é uma mulher muito à frente do seu tempo, muito alternativa", disse João no programa Papo de Segunda , no GNT, em 2022. "Na época, eu não entendi uma coisa que ela disse, mas hoje entendo. Ela disse uma vez em uma discussão: 'A coisa mais triste do mundo é um filho ouvir de uma mãe que ela se anulou, se sacrificou'. É um peso na cabeça da criança: 'Eu sou um sacrifício?' Depois, mais tarde, eu entendi. Ela tinha razão. A minha mãe ser uma mulher antes de uma mãe foi muito importante para a constituição do que eu sou, para o entendimento que eu tenho das mulheres, dos pais, do que é uma pessoa forte". Além de João, Gilda também é mãe de Ana de Souza Dantas, fruto do seu breve relacionamento com o cineasta Tuca Moraes, neto do poeta Vinícius de Moraes. Após o fim do seu namoro, Gilda conheceu o diretor de teatro Gerald Thomas. Os dois se relacionaram por algum tempo e a fotógrafa passou a confeccionar os figurinos das peças do artista. Após o término, ela continuou a trabalhar como figurinista. Ao retornar ao Brasil, se casou com o produtor musical André Midani (1932 - 2019). O casamento dos dois durou por mais de dez anos. Ela também criou uma marca de roupas e passou a atuar no mercado da moda. "Tenho orgulho de ter sido escolhida por tanta gente interessante, e fui importante na vida deles", afirmou Gilda em entrevista à revista Trip , feita em 2013. "Muita coisa me incomoda na vida, mas essa realmente não... Parece mesmo que eu tive tanto namorado assim?", brincou na ocasião. Estadão Conteúdo

Defesa Civil emite alerta para tempestade e granizo no litoral de SP

Defesa Civil emite alerta para tempestade e granizo no litoral de SP

Defesa Civil emite alerta para tempestades de chuva e granizo na Baixada Santista Carlos Abelha/g1 A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a possibilidade de mudanças no tempo entre terça-feira (26) e quarta-feira (27). De acordo com o órgão, a passagem de um sistema meteorológico pela costa pode provocar pancadas de chuva, acompanhadas de raios, rajadas de vento e granizo na região da Baixada Santista e na cidade de Registro, no interior paulista. Ainda segundo o órgão, os modelos meteorológicos indicam acumulados de chuva moderada, mas que podem ser suficientes para provocar transtornos pontuais. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com o alerta, a Baixada Santista deve registrar no período temperaturas entre 19°C e 21°C, com chuva moderada. Em contrapartida, o Vale do Ribeira deve ter tempo firme, com temperaturas de 17°C a 20°C. A Defesa Civil segue em alerta devido aos baixos índices de umidade relativa do ar. Com a chegada do sistema, parte do estado terá melhora, mas ainda permanecem diferentes graus de atenção. A Baixada Santista e Vale do Ribeira, por exemplo, seguem em observação, com índices próximos de 30%. O órgão reforçou orientações importantes à população, como evitar áreas alagadas e não enfrentar enxurradas durante os temporais, recolher objetos soltos que possam ser arremessados pelo vento e não abrigar-se debaixo de árvores em caso de raios. Em regiões sob baixa umidade, a Defesa Civil reforçou a importância de manter-se hidratado, umidificar os ambientes e evitar atividades físicas sob sol forte. Veja também: cuidado ao dirigir na chuva Polícia rodoviária alerta: dirigir na chuva requer cuidados redobrados VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

Modelo brasileiro é encontrado morto em piscina privativa de hotel na Grécia

Modelo brasileiro é encontrado morto em piscina privativa de hotel na Grécia

Yago Campos, modelo brasileiro que morreu em hotel na Grécia Imagem cedida/Arquivo pessoal Um jovem brasileiro foi encontrado morto em uma piscina privativa de um hotel localizado na região de Ornos, em Mykonos, na Grécia. O caso ocorreu no último sábado (23) e está sendo investigado pelas autoridades locais. A informação foi divulgada pelo site de notícias grego ProtoThema. A vítima foi identificada como Yago Luiz de Campos e Silva, de 25 anos. Segundo a família, Yago é natural de Jacareí, mas morava em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A Embaixada Brasileira em Atenas confirmou a morte dele e disse estar prestando assistência consular aos familiares. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo a publicação do portal grego, dois brasileiros estavam hospedados no hotel e foram encontrados inconscientes dentro da piscina por funcionários da limpeza, que perceberam água escorrendo para a varanda do andar inferior. Ao entrarem no quarto, os funcionários encontraram os dois jovens submersos. Yago Campos foi encontrado já sem vida. O outro jovem foi identificado como Ryan Silveira, de 23 anos, que ainda apresentava sinais vitais e foi socorrido por uma ambulância. De acordo com a Embaixada, Ryan já saiu do estado de coma e deve receber visita do setor consular no hospital ainda nesta terça-feira (26). O portal Protothema cita ainda que, durante a inspeção no quarto, a polícia encontrou uma seringa usada na varanda e quatro pequenos pacotes contendo um pó branco de composição desconhecida, suspeito de ser substância entorpecente. Os materiais foram apreendidos e encaminhados para análise laboratorial. Não há confirmação oficial desta informação. A Promotoria do Tribunal de Primeira Instância de Syros foi informada sobre o caso, e uma autópsia foi solicitada para determinar a causa exata da morte. A investigação preliminar segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. Ryan Silveira, criador de conteúdo, foi hospitalizado mas já saiu do coma Redes sociais Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

CPMI do INSS começa com derrota do governo e mira ex-ministros

CPMI do INSS começa com derrota do governo e mira ex-ministros

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se reúne nesta terça-feira, 26, para aprovar seu plano de trabalho. A primeira reunião oficial esta prevista para as 9 horas. O encontro inaugura a fase deliberativa do colegiado, que já havia sido formalmente instalado em 20 de agosto. As sessões seguintes ocorrerão sempre às segundas e quintas-feiras, em horários que não interfiram nos dias de votação no Congresso. A medida busca evitar manobras de obstrução por parte da base governista, segundo explicou o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG). + Leia mais notícias de Política em Oeste A formação da cúpula da comissão expôs a fragilidade da articulação do governo Lula. Mesmo depois de um acordo informal que previa a presidência do senador Omar Aziz (MDB-AM), a oposição conseguiu reverter os votos e colocar Carlos Viana no comando. O relator também foi trocado de última hora. Nesse sentido, saiu Ricardo Ayres (Republicanos-TO), indicado pela base aliada, e entrou o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). “Subestimamos a capacidade de mobilização da oposição”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso. “Todo time tem partidas perdidas em campeonatos, agora o time vai se reorganizar.” https://www.youtube.com/watch?v=hL9pQXBOWz0 Na tentativa de conter danos, o Planalto convocou uma reunião emergencial com ministros e líderes aliados. O encontro ocorreu na véspera da primeira sessão deliberativa da comissão e foi coordenado por Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais. Também participaram Sidônio Palmeira (Secom), Rui Costa (Casa Civil) e Wolney Queiroz (Previdência). A estratégia definida envolve dividir o noticiário com o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal , marcado para 2 de setembro. Aliados do governo apostam que o impacto da CPMI será menor do que o da CPI da Covid. O argumento é que, fora do contexto de pandemia, a mobilização popular tende a ser mais baixa. CPMI deve votar 35 requerimentos; oposição prepara ofensiva A primeira sessão da comissão vai analisar pelo menos 35 requerimentos. Entre eles, estão convocações de ex-ministros, ex-presidentes do INSS e acesso a inquéritos policiais. A meta, segundo o relator Alfredo Gaspar, é “seguir o caminho do dinheiro”. Para ele, os crimes investigados podem gerar penas superiores a 30 anos. A oposição quer esclarecer os bastidores do esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões. Estão na mira dos parlamentares: Eliane Viegas Mota, diretora de Auditoria de Previdência e Benefício da Controladoria-Geral da União; Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi, delegado da Polícia Federal; Patrícia Bettin Chaves, coordenadora da Câmara de Coordenação e Revisão Previdenciária da Defensoria Pública da União; José Carlos Oliveira, ex-ministro do Trabalho; Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência Social; Marcelo Caetano, ex-secretário da Previdência do Ministério da Fazenda; Carlos Eduardo Gabas, ex-ministro da Previdência; Lindolfo Sales, ex-presidente do INSS; Renato Vieira, ex-presidente do INSS; Leonardo Rolim, ex-presidente do INSS; Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS; Elisete Iwai, ex-presidente do INSS; Guilherme Serrano, ex-presidente do INSS; Glauco Wamburg, ex-presidente do INSS; Leonardo Gadelha, ex-presidente do INSS; Edison Garcia, ex-presidente do INSS; Francisco Lopes, ex-presidente do INSS. Comissão ainda discute composição completa A vice-presidência da comissão ainda não foi definida. Carlos Viana afirmou que a escolha dependerá de consenso entre os membros. Caso contrário, a decisão sairá em até três semanas. + Leia também: "CPMI recebe pedido de Malta para obter registros de visitas do 'Careca do INSS'" Com base frágil, o governo tenta ganhar tempo. Mas, com sessões marcadas e requerimentos prontos para votação, a CPMI já virou uma frente de desgaste inevitável para o Planalto. O post CPMI do INSS começa com derrota do governo e mira ex-ministros apareceu primeiro em Revista Oeste .

Família Bolsonaro está sequestrada por bolhas e Tarcísio corre risco de veto antibolsonarista, analisa cientista político; ouça

Família Bolsonaro está sequestrada por bolhas e Tarcísio corre risco de veto antibolsonarista, analisa cientista político; ouça

Família Bolsonaro captada pela bolha O cientista político Carlos Melo, professor do Insper, avalia que a família Bolsonaro perdeu contato com a realidade fora do núcleo mais fiel de apoiadores. Em entrevista ao episódio do podcast O Assunto desta terça-feira (26), ele diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos acreditaram que teriam apoio popular diante das sanções impostas por Donald Trump ao Brasil, mas efeito foi o oposto. “A primeira conclusão é que a família Bolsonaro está sequestrada pela sua bolha, ouvindo demais a sua bolha. Acreditavam colher uma reação contrária àquilo que as pesquisas estão demonstrando. Foi um tiro no pé, porque se Bolsonaro estava desgastado, mais desgastado está”, disse Melo ao podcast O Assunto desta terça-feira (26). De acordo com Melo, os levantamentos recentes mostram que a rejeição ao ex-presidente e ao seu grupo político se consolidou como força dominante no cenário atual. "Neste momento, a força majoritária política brasileira é o antibolsonarismo. Pelo que os números mostram, ninguém parece estar do lado do ex-presidente", comentou. O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em ato pró-anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, na Avenida Paulista, no dia 6 de abril de 2025 TV Globo/Reprodução O cientista político ressalta que esse movimento contrasta com o antipetismo, que não cresceu, mesmo com o desgaste natural do governo Lula. “Na verdade, o que nós temos agora seria de se esperar que o antipetismo crescesse pelo desgaste de ser governo, mas não é o que estamos acompanhando", opina. "A oposição tem feito um enorme favor ao governo. Agora, com essa pixotada do tarifaço, se permitiu ao governo empunhar a bandeira da defesa das instituições e da soberania nacional”, afirmou. Tarcísio no tabuleiro de 2026 Na análise de Melo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece como principal nome do bolsonarismo para 2026, mas enfrenta um dilema. Ele precisa decidir até abril se deixa o governo paulista para se candidatar, ao mesmo tempo em que Bolsonaro insiste em se colocar como presidenciável, mesmo inelegível. “Tarcísio precisa dos votos de Jair Bolsonaro para ter um arranque no país inteiro, mas se o antibolsonarismo for a força dominante da eleição, ele pode até chegar num segundo turno, mas pode receber o veto pelo antibolsonarismo quando disputar a última etapa da eleição”, pontuou. LEIA TAMBÉM PESQUISA QUAEST: Veja os recados do levantamento de agosto para Lula e a oposição 'Trump é única saída que temos', diz Valdemar Costa Neto sobre condenação de Bolsonaro GOVERNADOR DE SÃO PAULO: Tarcísio diz que ex-presidente vive 'grande injustiça' Imagem de arquivo mostra o ex-presidete Jair Bolsonaro após deixar hospital em Brasília Reuters/Adriano Machado O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações.

Diretora do BC americano demitida por Trump, Lisa Cook foi a primeira mulher negra a integrar a cúpula do Fed

Diretora do BC americano demitida por Trump, Lisa Cook foi a primeira mulher negra a integrar a cúpula do Fed

Donald Trump demite diretora do FED O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (25) a demissão de Lisa Cook, integrante do conselho de governadores do Federal Reserve (Fed). Em decisão inédita, a medida é mais um passo na ofensiva do republicano contra a independência do banco central americano. Em 2022, Lisa Cook fez história ao ser a primeira mulher negra indicada para o Conselho de Governadores do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Escolhida pelo presidente democrata Joe Biden, sua chegada ao cargo simbolizou tanto um avanço em representatividade quanto o reconhecimento de sua carreira consistente na área de economia e políticas públicas. A chegada de Lisa Cook ao Fed abriu caminho para a confirmação de Jerome Powell como presidente do Fed, entidade financeira mais poderosa dos Estados Unidos. Com mandato até 2038, Cook levou ao Fed uma trajetória de peso: já integrou o Conselho de Assessores Econômicos do presidente Barack Obama e atuou no Departamento do Tesouro dos EUA. Como uma das sete integrantes do Conselho de Governadores, teve participação direta nas decisões sobre a taxa de juros americana — instrumento-chave para controlar a inflação e impulsionar a economia. Nos últimos meses, posicionou-se pela manutenção dos juros, adotando uma postura cautelosa diante das pressões inflacionárias e da busca por estabilidade. Cook é pesquisadora e concentrou seu trabalho em como a discriminação afeta a economia americana e como as recessões provocam mais danos aos pobres. Com estas credenciais, espera-se que aporte uma nova perspectiva ao Fed. Ela é filha de um capelão batista e professor de enfermagem e tem cicatrizes provocadas pelo racismo, pois foi atacada quando criança enquanto tentava ingressar em escolas segregadas no estado da Geórgia. Cook foi uma das selecionadas pelo presidente Joe Biden para ocupar os cargos vagos na Junta de Governadores do Fed, que tem sete membros. À época de sua nomeação, críticos diziam que escolhas de Biden como a de Cook iriam politizar a administração da economia do Fed em um momento crítico, como a inflação em seu ponto mais alto em 40 anos e milhões de empregos perdidos durante a pandemia de covid-19. No entanto, analistas do banco central descartaram preocupações como motivações raciais. Abordar a inflação vertiginosa "começa com o Federal Reserve", disse Biden antes da votação. "Apresentei candidatos altamente qualificados para dirigir esta instituição, e insto encarecidamente ao Senado a confirmá-los sem atrasos". Cook era professora de economia e relações internacionais na Universidade Estadual de Michigan, economista da Universidade de Oxford e tem doutorado pela Universidade da Califórnia, Berkeley. Ela fala cinco idiomas, inclusive russo, e também é especialista em economia para o desenvolvimento internacional, área na qual trabalhou na recuperação de Ruanda depois do genocídio de 1994. "Essa experiência me convenceu da enorme responsabilidade que os economistas têm", disse em um vídeo Cook, onde ressalta que seu enfoque se baseia em fontes de dados não tradicionais. "É absolutamente vital fazer as perguntas corretas e buscar os dados corretos", acrescentou. *Com informações da France Presse e agências internacionais Economista Lisa Cook, a primeira mulher negra na cúpula do Fed Ken Cedeno/Reuters

Quadro roubado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e procurado há décadas estaria na Argentina

Quadro roubado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e procurado há décadas estaria na Argentina

De acordo com informações divulgadas na segunda-feira (25) pelo jornal holandês Algemeen Dagblad (AD), uma pintura desaparecida desde a Segunda Guerra Mundial foi localizada na Argentina, pendurada na parede de uma casa no litoral atlântico do país. Trata-se de "Retrato de Dama", do artista italiano Giuseppe Ghislandi (1655–1743). O quadro havia sido confiscado da galeria do comerciante de arte judeu Jacques Goudstikker em Amsterdã durante a ocupação nazista. Por mais de oito décadas, o paradeiro da obra foi incerto: o último registro datava de 1946, quando estava em posse de um alto funcionário alemão que havia fugido após a derrota do Terceiro Reich. Sucesso mundial: 'Guerreiras do K-Pop' conquista crianças e suas famílias: 'Você começa a dançar', diz mãe Você conhece um 'homem performático'? Procure pelos que usam ecobags, Labubus e têm inclinação feminista Embora o jornal de Roterdã não tenha especificado a cidade onde a obra foi encontrada, menciona que o imóvel estava à venda na imobiliária Robles Casas & Campos. Por sua vez, o jornal La Capital de Mar del Plata informou que se trata de uma casa no bairro Parque Luro. O jornal argentino La Nación entrou em contato por telefone com a imobiliária, mas esta afirmou desconhecer os detalhes do caso. Segundo foi divulgado, o achado foi acidental. Jornalistas do AD, com o apoio do investigador aposentado Paul Post, identificaram a obra em fotos publicadas no site da imobiliária de Mar del Plata — imagens que já não estão mais disponíveis. Em uma das fotos do interior da casa, acima de um sofá verde, o quadro podia ser claramente identificado. Ainda segundo o jornal holandês, o imóvel pertenceria a uma das filhas de Friedrich Kadgien, um alto burocrata nazista que fugiu da Europa após a guerra e se estabeleceu em Buenos Aires, onde morreu em 1978. The Police: ex-companheiros de banda declaram guerra a Sting por direitos autorais não pagos Kadgien fez parte da estrutura de poder do Reich como colaborador próximo de Hermann Göring, marechal e um dos maiores saqueadores de arte do Terceiro Reich. Segundo documentos do pós-guerra, Kadgien participou dos planos econômicos que financiaram a máquina de guerra nazista, incluindo a confiscação de diamantes de comerciantes judeus em Amsterdã. Com a derrota iminente em 1945, fugiu para a Suíça levando consigo dinheiro, pedras preciosas e pelo menos duas pinturas. Lá, foi interrogado por militares americanos, que o descreveram em um relatório como "uma cobra da pior espécie", atribuindo-lhe uma fortuna escondida. Depois seguiu para o Brasil e, em seguida, para a Argentina, onde reconstruiu sua vida. Registro de “Retrato de uma dama”, do pintor italiano Giuseppe Ghislandi (1655–1743), e o quadro pendurado na sala de estar da casa de uma das filhas de Friedrich Kadgien La Nacion A herança do galerista Goudstikker A reportagem do jornal holandês relata que Jacques Goudstikker foi um dos principais comerciantes de arte dos Países Baixos antes da guerra. Judeu, fugiu logo após o início da invasão alemã, mas morreu acidentalmente a bordo do navio no qual tentava escapar com a família. Sua esposa e filho conseguiram chegar aos Estados Unidos, levando consigo um caderno no qual ele havia registrado detalhadamente mais de 1100 obras da galeria. Essa documentação foi essencial para rastrear, anos depois, o destino de parte da coleção. “Após sua morte, o inventário completo foi adquirido por preços irrisórios por oficiais nazistas. Entre os compradores estava Göring, que fez do saque à galeria de Goudstikker uma das maiores operações de apropriação de arte da época. O caso se tornou, décadas depois, um símbolo da luta pela restituição de bens culturais roubados”. Hoje, a família Goudstikker continua essa batalha. Marei von Saher, nora do galerista, lidera os processos legais há mais de 25 anos. “O objetivo da minha família é recuperar cada peça roubada e restituir o legado de Jacques”, afirmou recentemente ao AD. Uma obra de valor histórico O retrato agora redescoberto representa a condessa Colleoni e foi pintado por Ghislandi, um retratista do norte da Itália ativo no final do século XVII e início do XVIII. Obras suas integram coleções de museus como o Rijksmuseum, em Amsterdã. Embora seu valor econômico exato seja difícil de estimar, especialistas ressaltam a importância histórica e cultural do achado. Consultados pelo AD, dois especialistas da Agência de Patrimônio Cultural dos Países Baixos, Annelies Kool e Perry Schrier, afirmaram que as fotos coincidem com as descrições da obra desaparecida. “Não há motivos para acreditar que se trata de uma cópia. As proporções e as cores coincidem com as informações que temos. Uma verificação definitiva poderia ser feita examinando o verso da tela, onde geralmente há etiquetas ou selos que confirmam a procedência”, disseram ao jornal. Disputa por restituição pode ser longa A descoberta abre um novo capítulo na longa disputa pelas obras que pertenceram ao galerista Goudstikker. Embora os herdeiros planejem entrar com um pedido de restituição da pintura, o processo pode ser demorado e complexo, já que a obra está em posse de particulares. “Quando o proprietário se recusa a devolver voluntariamente a peça, o caminho judicial costuma ser longo e difícil”, explicam especialistas em patrimônio. Segundo o jornal de Roterdã, até o momento, a filha de Kadgien evitou dar explicações. Inicialmente, respondeu pelas redes sociais que não conhecia a obra em questão e, depois, ao ser questionada por escrito, alegou “falta de tempo” antes de encerrar a comunicação. Possível segundo achado O retrato de Ghislandi não foi o único indício. Em redes sociais, uma das irmãs Kadgien publicou uma foto que mostra o que parece ser uma natureza morta floral do pintor holandês Abraham Mignon, do século XVII. Essa obra também consta como desaparecida nos registros da Agência de Patrimônio Cultural. Sua origem exata ainda não foi determinada, mas há hipóteses de que ela tenha chegado a Kadgien por meio de trocas entre colecionadores nazistas após a morte de Goudstikker. O caso reacende o debate sobre o destino das obras saqueadas pelo regime nazista, muitas das quais permanecem espalhadas em coleções privadas ao redor do mundo. Neste caso, o aparecimento em uma casa argentina demonstra até que ponto o tráfico de bens culturais atravessa gerações e fronteiras.