Pedreiro morre após cair no fosso de elevador de prédio em construção

Pedreiro morre após cair no fosso de elevador de prédio em construção

Caso foi registrado na CPJ de Bauru (SP) Gabriel Pelosi/TV TEM Um pedreiro de 56 anos morreu nesta quarta-feira (15) em Bauru (SP) após cair no fosso do elevador do prédio em que trabalhava. Segundo o boletim de ocorrência, no momento do acidente, Mauro Pereira dos Santos prestava serviços de instalação hidráulica no 6º andar do prédio, localizado no bairro Alto Higienópolis. Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Ainda segundo o BO, ele caiu no poço, que estava sem grade de proteção, enquanto caminhava pela obra. O óbito foi confirmado no local. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O boletim de ocorrência foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru (SP) como morte acidental, e a Polícia Civil investiga o caso. Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região

Crise na Ambipar avança para uma investigação policial

Crise na Ambipar avança para uma investigação policial

A crise que atinge a Ambipar pode se tornar um caso de polícia. Na terça-feira, o grupo de gestão ambiental pediu a abertura de um inquérito, na Polícia Civil de São Paulo, para apurar supostas irregularidades que teriam sido cometidas por seu ex-diretor financeiro, como antecipou o colunista do GLOBO Lauro Jardim. A companhia requer que o executivo seja investigado pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato, fraude e abuso na administração da empresa. 'Impactos administrativos': INSS suspende pagamento bônus para reduzir fila de pedidos por falta de recursos Perda: Ambipar não paga aluguel no RioSul e cotistas de fundo imobiliário têm prejuízo No último dia 25, a Ambipar obteve uma medida cautelar na Justiça protegendo a companhia contra execuções de dívida movidas por credores por 30 dias, já antecipando efeitos de um futuro pedido de recuperação judicial. O estopim foi a cobrança feita pelo Deutsche Bank de garantias vinculadas a um empréstimo de US$ 35 milhões e que poderia disparar um processo de antecipação de débitos de até R$ 10 bilhões com instituições financeiras. Para liberar o empréstimo com o Deutsche Bank, argumentou a companhia, foram firmados contratos de derivativos com o banco, com o objetivo de proteger as empresas do grupo contra variações cambiais. Se houvesse valor a pagar devido à variação cambial, isso seria feito via títulos emitidos pela Ambipar Lux, os green bonds. Tarifaço: Mauro Vieira e Marco Rubio buscam destravar agenda entre Lula e Trump após meses de impasse O banco, porém, teria requisitado garantias adicionais, incluindo na conta eventuais desvalorizações dos green bonds. Os aditivos ao contrato de derivativos, de acordo com a Ambipar, reduziram a proteção da companhia e levaram a prejuízos superiores a R$ 165 milhões. O primeiro contrato de derivativo da Ambipar foi feito com o Bank of America, instituição onde o ex-diretor financeiro atuava à época. Posteriormente, já trabalhando no grupo de gestão ambiental, o executivo migrou esse contrato para o Deutsche Bank. Houve então a celebração de um novo contrato de derivativos e o do empréstimo. Esses procedimentos, sustenta a Ambipar, não foram submetidos ao conselho de administração e acabaram resultando em perdas. Esta semana, levantamentos internos feitos pela companhia apontaram documentos e e-mails que demonstrariam irregularidades e manipulação de informações na negociação dos contratos com o banco alemão. Estatal em apuros: Correios anunciam plano de reestruturação em meio à crise financeira, com novo PDV e renegociação de contratos Pedido de recuperação judicial Ontem, a Justiça do Rio indeferiu um recurso apresentado pelo Ministério Público estadual que pedia a suspensão da cautelar que protege a Ambipar contra execuções. Determina contudo a entrega de documentos que comprovem a existência de filial na capital fluminense, para justificar a comarca como foro do processo. E e cobra a apresentação da recuperação judicial. Uma pessoa próxima a companhia afirma que isso pode acontecer amanhã, quando será encerrado o prazo para negociações conduzidas diariamente junto a credores. Diversos deles querem ficar de fora da recuperação judicial e haveria esforço para construir soluções para esses casos. É improvável, porém, que a companhia possa escapar do processo, afirma essa pessoa. "O pedido sai entre esta sexta e segunda-feira", diz. O GLOBO tentou contato com o ex-diretor financeiro da Ambipar e com seus advogados, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Governo Trump confirma ‘fator Moraes’ nas taxas contra o Brasil

Governo Trump confirma ‘fator Moraes’ nas taxas contra o Brasil

O governo Trump reconheceu que as taxas impostas ao Brasil, de até 50% sobre exportações, têm origem também em questões políticas e de direitos humanos, e não apenas em motivos comerciais. Embora não tenha citado seu nome, o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, descreveu episódios que remetem diretamente a decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). + Leia mais notícias de Política em Oeste A declaração ocorreu nesta quarta-feira, 15, na véspera da primeira reunião entre o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o senador Marco Rubio e o chanceler brasileiro Mauro Vieira. Greer explicou que existem “dois regimes em vigor” na política tarifária contra o Brasil. Um deles é a taxa recíproca de 10%, aplicada de forma geral a vários países “para controlar o déficit comercial global”. O segundo, responsável pelos 40% adicionais, “decorre de uma emergência separada” e se relaciona a “preocupações extremas com o Estado de Direito, censura e direitos humanos no Brasil”. O representante norte-americano detalhou que “um juiz brasileiro ordenou que empresas norte-americanas se autocensurem, emitindo ordens secretas para controlar o fluxo de informações”, além de mencionar “a detenção ilegal de cidadãos dos Estados Unidos que estavam no Brasil”. https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1978520850447138967 Os impactos econômicos das ações de Moraes De acordo com Greer, o Departamento do Tesouro dos EUA utilizou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacionais para embasar a medida. Ele explicou que, pela legislação, o presidente norte-americano tem autoridade para aplicar sanções que “cortam países, empresas ou pessoas inteiramente do sistema financeiro e do comércio com os EUA”. E acrescentou: “Se o presidente pode cortar o comércio completamente, certamente pode impor uma tarifa, que é uma medida menor que uma sanção total.” O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou o tema em suas redes sociais e citou a declaração de Greer, segundo a qual a decisão do governo Trump de impor 50% de tarifas foi “uma resposta moderada, muito mais branda do que a exclusão total”. No texto, Eduardo concluiu que “a melhor solução é parar a perseguição nos tribunais, aprovar a anistia no Congresso e virar esta página, então a situação se normalizará”. Leia também: “Togas fora da lei” , artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 245 da Revista Oeste O post Governo Trump confirma ‘fator Moraes’ nas taxas contra o Brasil apareceu primeiro em Revista Oeste .

Pará recebe primeira remessa de antídoto contra intoxicação por metanol

Pará recebe primeira remessa de antídoto contra intoxicação por metanol

Antídoto contra casos de intoxicação por metanol chegaram ao PA Divulgação/Sesap-RN Diante do aumento de notificações de intoxicação por metanol em outros estados, o Pará recebeu a primeira remessa do fármaco fomepizol, considerado o principal antídoto no tratamento. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (SeSPA) já disponibilizou um protocolo para diagnóstico e atendimento de possíveis casos, mesmo que, até o momento, nenhum tenha sido registrado no estado. O metanol é uma substância altamente tóxica, presente em combustíveis, solventes e, em alguns casos, em bebidas alcoólicas adulteradas. Pode causar danos neurológicos, problemas visuais e até a morte. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registrou 213 notificações suspeitas de intoxicação após consumo de bebidas destiladas, das quais 32 foram confirmadas e 181 seguem em investigação. Até agora, cinco mortes foram confirmadas e outras nove estão sendo apuradas. "Recebemos 60 ampolas do fomepizol. Por enquanto não temos casos, mas o antídoto é a droga de ouro para reduzir complicações graves”, afirma Vânia Brilhante, médica do Núcleo de Gestão e Estratégia em Segurança do Paciente (Nagesp/SeSPA). O medicamento é armazenado na Central de Abastecimento Farmacêutico da SeSPA, mas fica disponível para uso clínico conforme a demanda das unidades hospitalares. Além do monitoramento de casos suspeitos, a secretaria intensificou a fiscalização de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas, com inspeções em notas fiscais e rastreamento da origem dos produtos. “Já iniciamos uma força-tarefa de inspeções em curso, avaliando notas fiscais e rastreando possíveis bebidas adulteradas”, explica Vânia. No comércio, a preocupação aumentou. O gerente Cristiano Lima relata que, embora a rotina de vendas não tenha mudado, a atenção à procedência das bebidas se intensificou: “É claro que nos assustamos, mas de forma tranquila. A fiscalização aumentou e seguimos atentos à origem dos produtos que comercializamos.” A SeSPA reforça a orientação para a população: ao consumir bebidas alcoólicas, prefira produtos de procedência conhecida e denuncie suspeitas de adulteração. O protocolo de atendimento garante que, em caso de intoxicação, o paciente receba rapidamente o tratamento adequado, aumentando as chances de recuperação completa. Vídeos com as principais notícias do Pará

Acusado de causar morte de advogado que caiu e bateu a cabeça ao tentar separar briga será julgado em Juiz de Fora

Acusado de causar morte de advogado que caiu e bateu a cabeça ao tentar separar briga será julgado em Juiz de Fora

O advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli morreu durante uma briga em Juiz de Fora Arquivo pessoal Vai a júri nesta quinta-feira (16) Edimilson Pereira Costa, de 35 anos, acusado de provocar a morte do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, de 72 anos. O idoso morreu após cair e bater a cabeça no chão enquanto tentava separar uma briga na Rua Eugênio Fontainha, no Bairro Manoel Honório, em Juiz de Fora, na noite de 17 de junho de 2023. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp O julgamento está marcado para começar às 9h, no Fórum Benjamin Colucci, no Centro da cidade, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Segundo o Ministério Público, o réu foi iniciado por homicídio com dolo eventual, com a qualificadora de motivo fútil, por agredir a vítima que, "em decorrência da agressão, caiu e chocou fortemente sua cabeça no solo, ocasionando traumatismo cranioencefálico, que foi a causa eficiente de sua morte". A defesa de Edimilson Pereira Costa foi procurada pelo g1, que informou que aguarda com expectativa o julgamento. "Esperamos que todo o procedimento transcorra com a serenidade e o respeito que a Justiça exige, assegurando às partes o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa. Confiamos que a verdade prevalecerá e que o julgamento seguirá o caminho do equilíbrio". Quem era o idoso que bateu a cabeça e morreu ao tentar separar briga em Juiz de Fora Idoso teve traumatismo crânioencefálico Conforme o documento do MP, a Polícia Militar foi acionada para conter uma briga generalizada na Rua Eugênio Fontainha, no Bairro Manoel Honório, por volta das 18h40 do dia 17 de junho. Geraldo Magela Baessa Ríspoli morreu durante discussão na Rua Eugênio Fontainha, em Juiz de Fora Rodrigo Souza /TV Integração Recurso que dificultou a defesa da vítima Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, Edimilson, com porte físico notoriamente superior ao de Geraldo e assumindo o risco de produzir o resultado morte, agrediu-o com dois socos no rosto, ocasionando sua queda e, posteriormente, sua morte por traumatismo crânioencefálico. O crime ocorreu quando um homem de 45 anos seguia para o trabalho e foi abordado por um ex-colega, com quem havia uma disputa judicial envolvendo os donos da churrascaria onde trabalharam. Durante a discussão, o agressor passou a puxar o ex-colega pela gola da camisa. Geraldo Magela tentou apartar a briga, mas foi atingido por um soco. Ele caiu desacordado e sofreu traumatismo cranioencefálico, com sangramento nasal. O Samu foi acionado e realizou manobras de reanimação por mais de 30 minutos, mas a vítima morreu ainda no local. O autor fugiu por ruas dos bairros Bairu e Manoel Honório, mas foi preso em flagrante no local de trabalho, após resistir à prisão. A ocorrência foi inicialmente registrada como lesão corporal seguida de morte, ameaça e resistência. Após o inquérito, o homem foi indiciado por homicídio com dolo eventual, com a qualificadora de motivo fútil. A morte foi provocada apenas pelo fato dele ter ficado insatisfeito pelo fato da vítima ter se aproximado do acusado para apaziguar a desavença que estava ocorrendo entre eles. A peça acusatória diz também que o crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que Edimilson é "um homem alto, extremamente forte e com compleição física desproporcional à vítima Geraldo, um homem idoso, com 72 anos e naturalmente mais frágil, o que por certo dificultou a sua defesa". LEIA TAMBÉM 'Morreu como herói': filha de idoso morto ao bater a cabeça enquanto separava briga em MG diz que o pai estava na melhor fase Idoso que morreu após levar soco e bater a cabeça no chão tentava separar briga de homens que eram ex-colegas de trabalho Idoso tenta separar briga e morre em Juiz de Fora VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Alepe aprova cotas raciais de 30% das vagas em seleções estaduais após governo suspender inscrições no concurso unificado

Alepe aprova cotas raciais de 30% das vagas em seleções estaduais após governo suspender inscrições no concurso unificado

Sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife Rinaldo Marques/Alepe Divulgação A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou cotas raciais de 30% das vagas em concursos públicos estaduais e seleções simplificadas para contratações temporárias no estado. Após ser aprovado em votação no plenário nesta quarta-feira (15), o projeto de lei nº 464/2023 segue para sanção do governo Raquel Lyra (PSD). A votação teve apenas uma abstenção, do deputado Renato Antunes (PL). Ao todo, 36 deputados aprovaram a proposta que estabelece que, do total de vagas oferecidas em processos seletivos realizados pelo governo estadual, sejam destinadas: 25% para pretos e pardos; 3% para indígenas; 2% para quilombolas. Essa proposta segue a legislação federal da nova lei de cotas, que amplia o percentual de vagas para 30% em certames públicos. O PL 464/2023 unificou os Projetos de Lei Ordinária 464/2023, 593/2023 e 680/2023, de autoria de Dani Portela (Psol), João Paulo Costa (PCdoB) e Rosa Amorim (PT). ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Ou seja, essa aprovação foi de um projeto que já tramitava na Alepe, e não da proposta enviada pela governadora no dia 10 de outubro após suspender as inscrições no Concurso Público Unificado (CPU) por causa da ausência de cotas raciais no edital (entenda mais abaixo). A medida tem validade imediata após ser sancionada pelo governo Raquel Lyra, que tem 15 dias úteis para isso. Caso a sanção não aconteça nesse prazo, a proposta volta à Alepe e pode ser sancionada pelo presidente da casa legislativa, Álvaro Porto (PSDB). O g1 perguntou à gestão estadual se há uma previsão para a sanção, mas não recebeu a resposta até a última atualização desta reportagem. Vice-presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB, Márcia Santos Essa aprovação pela Alepe das cotas raciais é uma resposta às cobranças de movimentos sociais pela adoção das cotas raciais no CPU e no serviço público estadual. A ausência de cotas raciais no edital do Concurso Público Unificado foi criticada por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Pernambuco, a OAB-PE (veja vídeo mais acima). As críticas apontaram que o edital do CPU sem a reserva de cotas raciais desrespeitava o Estatuto da Igualdade Racial, que foi sancionado em 2023 pela governadora Raquel Lyra, responsável pela gestão que lançou o concurso. O artigo 39 do estatuto determina que é “dever do poder público promover ações que assegurem a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, inclusive nas contratações do setor público”. Inscrições suspensas no CPU Essas críticas levaram o governo de Pernambuco a suspender as inscrições no Concurso Público Unificado no dia seguinte à publicação do edital, que prevê 460 vagas para cargos de níveis médio e superior, com salários de até R$ 11,3 mil. Também no dia 10 de outubro, o governo estadual informou que encaminhou à Alepe um projeto de lei para instituis a reserva de 30% das vagas oferecidas em concursos e seleções simplificadas no estado para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas, proposta que não chegou a ser apreciada pelos deputados estaduais porque já existiam propostas semelhantes em tramitação. Segundo o governo, os candidatos que já se inscreveram estão com a participação nas provas garantida e não precisarão se inscrever novamente no CPU. Organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), as provas, segundo o primeiro edital, serão aplicadas em dezembro em 10 cidades: Afogados da Ingazeira, no Sertão; Araripina, no Sertão; Arcoverde, no Sertão Carpina, na Zona da Mata; Caruaru, no Agreste; Floresta, no Sertão; Palmares, na Zona da Mata; Petrolina, no Sertão; Recife, na Região Metropolitana; Salgueiro, no Sertão. ⬆️ Voltar ao início desta reportagem. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias