Cursos on-line: Cetam divulga edital com mais de 60 mil vagas gratuitas no AM

Cursos on-line: Cetam divulga edital com mais de 60 mil vagas gratuitas no AM

Cetam abre edital para 67.200 vagas gratuitas em cursos de Qualificação Profissional on-line Cleudilon Passarinho/ Cetam O Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) divulgou o edital para 67.200 vagas em 42 cursos de qualificação profissional na modalidade Ensino a Distância (EaD). As inscrições gratuitas e on-line acontecem nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2025 pelo site. A seleção ocorre por ordem de chegada (vagas regulares e lista de espera). Cada candidato pode se inscrever em apenas um curso no edital. O edital completo com regras, pré-requisitos por curso e cargas horárias, também está disponível no site. Cadastro obrigatório Para os candidatos que nunca realizaram curso pelo Cetam, é necessário criar perfil no Portal do Candidato, preencher os dados pessoais e anexa CPF, RG e comprovante de escolaridade. A ativação do acesso é enviada por e-mail. Baixe o app do g1 para ver notícias do AM em tempo real e de graça Público-alvo e requisitos A idade mínima para participar do certame é de 14 anos e ter, no mínimo, o pré-requisito no curso pretendido, conforme estabelecido no Anexo II do edital. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O interessado também deve possuir infraestrutura digital (celular, tablet ou computador com acesso à internet). É importante ter noções básicas de informática e navegação, pois o curso é totalmente on-line na plataforma de estudos do Cetam EaD. Metodologia e certificação Os cursos são autoinstrucionais (sem tutoria). Recomenda-se dedicar no mínimo duas horas diárias para estudo e atividades no Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (Avea). As avaliações ocorrem on-line; quem obtiver aproveitamento mínimo de 60 pontos recebe certificação digital diretamente na plataforma. Lista de espera Candidatos em vaga de espera podem ser convocados em caso de desistências ou não validação documental dos pré-inscritos regulares. A escola EaD enviará e-mail com orientações e acesso ao Avea quando houver chamada.

Alvo de execução, jovem sobrevive após ser atingido por vários tiros em Campo Grande

Alvo de execução, jovem sobrevive após ser atingido por vários tiros em Campo Grande

Caso foi registrado na Depac Cepol, em Campo Grande. PCMS/Reprodução Um jovem de 20 anos foi atingido por três disparos durante uma tentativa de execução na noite de quarta-feira (15), no bairro Portal Caiobá, em Campo Grande (MS). Apesar dos ferimentos, ele sobreviveu. O jovem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa de Campo Grande. Testemunhas contaram à polícia que os tiros foram disparados por dois homens que estavam em uma motocicleta, que pararam em frente à casa da vítima. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Ainda segundo as testemunhas, o passageiro da moto, que usava capuz, desceu e atirou cinco vezes contra o jovem, que estava na varanda. Após o crime, os dois fugiram. A Polícia Civil investiga o caso e analisa imagens de câmeras de segurança que registraram a chegada dos suspeitos ao local. Duas pessoas que estavam na casa no momento do ataque testemunharam toda a ação, conforme consta no boletim de ocorrência. O caso foi registrado como tentativa de homicídio na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol. Devido à gravidade dos ferimentos, o jovem ainda não prestou depoimento. Na Santa Casa, médicos identificaram três perfurações no lado direito do tórax. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Acidente com carga de vidro deixa motorista ferido na BR-116 em Santa Rita de Minas

Acidente com carga de vidro deixa motorista ferido na BR-116 em Santa Rita de Minas

Carga de vidro ficou derramada na lateral da BR-116 Reprodução/Redes Sociais Um motorista ficou gravemente ferido após o tombamento de uma carreta carregada com vidro na BR-116, em Santa Rita de Minas, no Leste de Minas. O acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira (16), por volta das 7h30, no km 534 da rodovia. De acordo com a Ecovias Rio Minas, concessionária responsável pela administração da via, a carreta seguia no sentido norte e tombou no canteiro lateral da pista sul ao fazer uma curva. Toda a carga de vidro foi derramada fora da pista. Ainda segundo a concessionária, o motorista ficou preso às ferragens e foi retirado por equipes do Corpo de Bombeiros. O atendimento foi feito pelo Samu, que classificou o estado de saúde da vítima como grave. Ele foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp A Ecovias Rio Minas informou que o acidente não causou interdição da pista, já que tanto o veículo quanto a carga ficaram no canteiro lateral. As faixas foram totalmente liberadas às 13h11, após o encerramento dos trabalhos no local. Segundo caso envolvendo carga de vidros Horas antes, no fim da tarde de quarta-feira (15), um caminhão que transportava vidros temperados teve parte da carga desprendida no km 531 da BR-116, em Caratinga, também no Leste de Minas. A ocorrência também foi informada pela Ecovias Rio Minas. Carga de vidro cai de caminhão na BR-116, perto de Caratinga Segundo a concessionária, o material caiu sobre uma das faixas e o acostamento. O resíduo permanece no acostamento aguardando a limpeza, que será feita pela seguradora responsável pela carga. Não houve registro de feridos nem necessidade de interdição da via. LEIA TAMBÉM: BR-116 registra terceiro acidente fatal em três dias no mesmo trecho em Santa Rita de Minas Acidente entre carreta cegonha e caminhonete da Copasa deixa uma pessoa morta na BR-116 Acidente entre ônibus e carro deixa um morto e 12 feridos na BR-116, em MG Baixe o app do g1 para ver notícias do Leste e Nordeste de Minas em tempo real e de graça VEJA AINDA: Explosão em motel deixa uma pessoa morta em Governador Valadares Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.

A morte e a morte do governo Lula

A morte e a morte do governo Lula

Lula (foto) abandonou o próprio governo no início do ano. Isso não quer dizer que o petista vinha exatamente governando antes disso, mas, após a frustração do pacote de corte de gastos em dezembro de 2024, o presidente simplesmente não se preocupa mais em fingir responsabilidade. Governar, no caso, é fazer aquilo de que o... The post A morte e a morte do governo Lula appeared first on O Antagonista .

Game show do Enem: programa que desafia conhecimentos acerca de assuntos abordados no exame estreia neste sábado (18), na Rede Clube

Game show do Enem: programa que desafia conhecimentos acerca de assuntos abordados no exame estreia neste sábado (18), na Rede Clube

Game show do Enem: programa que desafia conhecimentos acerca de assuntos abordados no exame estreia neste sábado (18), na Rede Clube Anabela Riso Neste sábado (18) acontece a estreia do game show Ingresso Universitário na Rede Clube. O novo programa contará com a liderança da jornalista Stephanie Pacheco, que vai desafiar os conhecimentos de alunos acerca de assuntos abordados pelo Enem. Essa é uma expansão do projeto Ingresso Universitário, que divulga dicas e compartilha conteúdos voltados para a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O programa também irá ao ar no sábado (25). ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp A iniciativa é de autoria da Rede Clube e busca trazer informação de forma leve e divertida em um momento de grande pressão para os alunos. Além do programa, os estudantes também podem acessar os conteúdos publicados na aba especial do Enem no g1, ouvir a programação voltada para o vestibular Redação Clube News na Clube News FM às quartas. Já na TV Clube, um quadro cheio de dicas de professores é exibido todas as segundas e quartas-feiras no Bom Dia Piauí. Game show do Enem: programa que desafia conhecimentos acerca de assuntos abordados no exame estreia neste sábado (18), na Rede Clube Anabela Riso *Estagiária sob supervisão de Lucas Marreiros. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

Motta apresenta queixa de parlamentares a Lula sobre ritmo de liberação de emendas

Motta apresenta queixa de parlamentares a Lula sobre ritmo de liberação de emendas

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), levou pessoalmente a Luiz Inácio Lula da Silva as queixas de congressistas sobre a lentidão nos pagamentos de emendas parlamentares e cobrou um cronograma previsível. Segundo interlocutores, o petista prometeu “acelerar o fluxo”, mas não se comprometeu com prazos nem apresentou um calendário detalhado. Embora o dinheiro reservado ao Congresso tenha aumentado nos últimos anos, a execução das emendas em 2025 é a menor, proporcionalmente ao total previsto, desde 2020. Em um momento de desgaste do Palácio do Planalto com partidos de centro e em meio a um processo de reorganização da base, a lentidão na liberação da verba contribuiu, nas últimas semanas, para aumentar a insatisfação de deputados e senadores. O descompasso virou tema recorrente nas conversas de Motta com líderes da base. Parlamentares relatam que o atraso tem provocado desgaste em redutos eleitorais e travado a interlocução com prefeitos, especialmente em cidades pequenas, onde as emendas representam a principal fonte de investimento local. O presidente da Câmara foi direto com Lula: a incerteza sobre os repasses, segundo a sua visão, tem deixado o Congresso em “posição de espera” e reduzido a capacidade de articulação política do governo. Os dados confirmam o mal-estar. Até 16 de outubro, o governo empenhou R$ 26,8 bilhões de um total de R$ 50,3 bilhões previstos no Orçamento, o equivalente a 53,3% da dotação. Em 2024, no mesmo período, o índice era de 77,6%; em 2023, de 70%; e em 2022, ano eleitoral, chegou a 88,6%. A execução atual também fica abaixo da observada em 2021, quando o percentual foi de 56%, e só supera 2019 — primeiro ano da série analisada, quando as emendas de bancada ainda não eram impositivas. Há três semanas, Motta já havia levado o mesmo recado à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em reunião com deputados do PT, PSB, PDT e PSD. Parlamentares presentes dizem que Gleisi admitiu dificuldades internas para conciliar o ritmo das liberações com as metas fiscais, mas que se comprometeu a dar mais celeridade ao processo. Em entrevista à jornalista Míriam Leitão na quarta-feira, na GloboNews, Motta reconheceu o desgaste e defendeu uma reconfiguração na relação entre os Poderes. — Nós precisamos dar uma atualizada nessa questão da relação entre o Poder Executivo e a Câmara dos Deputados — afirmou. O paraibano tem repetido a interlocutores que quer “baixar a temperatura”, mas também mostrar que a Casa não aceitará ser surpreendida por travas orçamentárias. Enquanto as cobranças se acumulam, o Congresso tenta responder com regras próprias. O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, Gervásio Maia (PSB-PB), incluiu no texto um dispositivo que obriga o pagamento, no próximo ano, de verbas destinadas à saúde, à assistência social e às transferências especiais (emendas Pix) em prazo máximo três meses antes da eleição. Essa obrigação não existe hoje. Na prática, a mudança proposta garante que o dinheiro chegue às bases de governadores, prefeitos e parlamentares ainda no primeiro semestre, ampliando o uso eleitoral dessas verbas. Hoje, não existe essa determinação de que todas as emendas sejam pagas antes da eleição, e o fluxo de repasses ocorre ao longo de todo o ano. Há, porém, uma proibição para a transferência de recursos a estados e municípios, incluindo emendas, nos três meses que antecedem o pleito. Essa determinação existe justamente para evitar que os recursos sejam usados eleitoralmente, o que poderia gerar vantagens para um candidato em detrimento de outros. A mudança proposta busca obrigar o governo a enviar o recurso antes desse prazo. A proposta, vista como uma reação direta ao cenário atual, tem apoio do Centrão e da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O argumento é que prefeitos precisam de previsibilidade para executar as obras e mostrar resultados antes do pleito. O Planalto, porém, resiste à tentativa de alteração legislativa. A equipe econômica alerta que a fixação de prazos pode engessar o Orçamento e comprometer o controle das contas em caso de queda de receitas. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), classificou a iniciativa como “totalmente eleitoral” e “sem lógica fiscal”. No entorno de Lula, auxiliares admitem que parte das liberações foi retida por precaução, diante da arrecadação abaixo do previsto e da pressão de gastos sobre o arcabouço fiscal. Na Câmara, o tema virou combustível político. Deputados descrevem as emendas como “calmantes” que aliviam o humor das bancadas e garantem sobrevida ao diálogo com o governo. Sem elas, prefeitos e vereadores cobram os parlamentares — e o efeito chega ao Planalto. Líderes da base afirmam que o cronograma estaria pior que no comando de Arthur Lira (PP-AL). Apesar das promessas de Lula, a expectativa entre aliados é que o ritmo só se normalize depois da votação da LDO, quando o governo buscará recompor pontes com o Congresso e reorganizar a articulação política. Na última década, o Congresso turbinou o controle sobre o orçamento. Em 2015, em valores já corrigidos pela inflação, foram R$ 16,92 bilhões em emendas, frente a R$ 50,38 bilhões neste ano. A mudança no modelo de repasses também contribuiu para esse novo cenário. Desde 2020, as chamadas emendas Pix — transferências fundo a fundo feitas diretamente aos cofres estaduais e municipais, sem necessidade de convênios ou planos de trabalho detalhados — ganharam espaço como principal forma de execução das emendas. Essas transferências exigem menos etapas de prestação de contas e chegam mais rápido ao destinatário. Por isso, são preferidas por parlamentares e prefeitos. Ao mesmo tempo, estados e municípios têm falhado em prestar contas sobre a aplicação dos valores recebidos, o que vem gerando sucessivas cobranças do Supremo Tribunal Federal (STF). As emendas também entraram no centro de um impasse entre Judiciário, Legislativo e Executivo em 2022, com o fim do orçamento secreto. No ano passado, o embate ganhou novos capítulos. Dino determinou a suspensão de repasses até que fossem criados novos mecanismos de transparência, o que aconteceu com a aprovação de uma nova lei. O Ministério Público Federal também abriu investigações pelo país centradas nas emendas Pix. Porcentagem de emendas parlamentares empenhadas a cada ano até 16 de outubro: 2019  46,9%  2020  60,7% (ano eleitoral) 2021  56,0%  2022  88,6% (ano eleitoral) 2023  70,9%  2024  77,6% (ano eleitoral) 2025  53,3% Valores empenhados de emendas até 16 de outubro (valores não corrigidos) 2019 6.436.632.899. 2020 21.970.092.945 - ano eleitoral 2021 18.928.429.333 2022 22.866.685.033 - ano eleitoral 2023 25.407.251.573 2024 37.137.384.090 - ano eleitoral 2025 26.833.327.627 Dotação orçamentária de emendas por ano (valores não corrigidos) 2019 - 13.723.759.764 2020 - 36.177.357.007 2021 - 33.837.137.171 2022 - 25.799.146.216 2023 - 35.837.382.476 2024 - 47.870.483.927 2025 - 50.378.494.747

OPA leva abastecimento de água para assentamento em Teresina

OPA leva abastecimento de água para assentamento em Teresina

Comunidade recebe abastecimento de água. Ascom Seplan Os moradores do Assentamento Gessy Soares, na zona rural de Teresina, comemoram a chegada da água nas torneiras de casa, um sonho antigo que se tornou realidade graças ao Orçamento Participativo Digital (OPA), programa do Governo do Piauí que permite à população escolher as obras que deseja ver executadas em suas regiões. A obra de implantação do Sistema Simples de Abastecimento de Água foi apresentada pela Associação do Assentamento Gessy Falcão na edição 2023-2024 do OPA e conquistou 337 votos na votação popular. O investimento foi de R$ 171.490,45, com execução do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi). População comemora abastecimento de água. Ascom Seplan Para os moradores, o benefício representa muito mais que infraestrutura, é dignidade, saúde e qualidade de vida. “Uma obra magnífica, pois sem água não há vida. O governador Rafael Fonteles é um homem de visão, pois trazer esse benefício para a nossa comunidade foi um grande feito do Governo do Piauí. Somos muito gratos e estamos muito felizes. Só posso afirmar que o OPA está fazendo mudanças que as comunidades realmente precisam e isso não tem preço”, destacou o morador Valdinar Cardoso. O presidente da associação, Zaqueu Carvalho, lembrou as dificuldades enfrentadas antes da implantação do sistema. “Aqui no assentamento temos 27 famílias e, antes desse sistema, contávamos com a boa vontade de dois vizinhos que tinham poços e disponibilizavam água para todos. Agora, cada casa tem torneira na porta e água de excelente qualidade. Uma alegria para todos”, comemorou. Morador comemora chegada da água. Ascom Seplan A gerente do OPA, Juliana Lima, destacou a importância dessa entrega. “Essa é a primeira obra de implantação de sistema de abastecimento de água entregue pelo OPA e tem um significado especial porque leva um recurso essencial a quem mais precisa. Com o novo sistema em funcionamento, o Assentamento Gessy Soares celebra não apenas o acesso à água, mas a força da participação popular que transforma votos em obras e esperança em realidade”, ressaltou.

Tuta, chefe do PCC preso na Bolívia, é transferido para presídio no interior de São Paulo

Tuta, chefe do PCC preso na Bolívia, é transferido para presídio no interior de São Paulo

Dois meses após autorização do Tribunal de Justiça de São Paulo, o governo federal confirmou que o líder do PCC Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi transferido para o sistema penitenciário paulista nesta quarta-feira. Tuta foi preso em maio deste ano na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e levado pela Polícia Federal (PF) para o presidio federal de Brasília. Quem é Tuta, líder do PCC preso pela PF na Bolívia: seis codinomes, resgate de Marcola e suborno de agentes Atuação internacional: PCC já atua em 24 países, soma mais de 40 mil membros e envia drogas aos cinco continentes A operação de deslocamento ocorreu sob um esquema rigoroso de segurança, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, por meio da Polícia Penal Federal, e contou com o apoio logístico de uma aeronave da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Marcos Roberto de Almeida, o Tuta MPSP/Reprodução Ao desembarcar no estado, Tuta foi imediatamente conduzido ao Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau II, no interior de São Paulo. O pedido de encaminhamento partiu do Ministério Público Estadual, uma vez que a unidade concentra as principais lideranças da facção no território paulista. O traficante tem duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de São Paulo. Ele foi um dos principais alvos da Operação Sharks, deflagrada em 2020, quando fugiu do Brasil e passou a constar como foragido na lista da Interpol. Tuta foi capturado na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A prisão foi efetuada pela Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) da polícia boliviana. O criminoso foi preso ao tentar renovar sua cédula de identidade de estrangeiro com documentos falsos. Na ocasião da prisão, ele utilizava o nome de Maycon Gonçalves da Silva, portando uma identidade e CPF emitidos pelo Rio Grande do Sul. O alerta de foragido internacional foi acionado após consulta ao sistema da Interpol. A detenção de Tuta, condenado no Brasil a 12 anos por associação criminosa e lavagem de capitais, levantou suspeitas sobre a corrupção local. Dias após sua prisão, um major da polícia boliviana foi detido sob suspeita de oferecer proteção a Tuta no país vizinho, segundo relatos da imprensa. A volta do criminoso para o sistema prisional paulista acende um alerta de segurança para as autoridades que atuam contra o PCC. Tuta seria responsável, dentro da facção, por coordenar planos de resgate do líder máximo, Marcos Willians Herbas Camacho, o "Marcola", e também por ações contra agentes públicos. Tuta, apontado como liderança do PCC nas ruas e número 2 de Marcola, foi entregue às autoridades brasileiras após ser preso na Bolívia Reprodução/GloboNews No Brasil, Tuta é alvo de duas ordens de prisão e foi um dos principais nomes da Operação Sharks (2020), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que mirava a cúpula do PCC, a chamada “Sintonia Final da Rua”. Na época de sua fuga, o MP-SP apontou que ele havia assumido o comando da facção após a transferência de Marcola para um presídio federal em 2019. Também foi revelado pelas investigações que Tuta teria ocupado o cargo de adido comercial no Consulado de Moçambique em Belo Horizonte (MG) entre 2018 e 2019. O cargo designa um agente diplomático não-carreira para intercâmbio econômico entre países. Quem é Tuta Assim que Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para um presídio federal em Brasília, em 2019, um vácuo de poder se instalou no PCC. Isolado no sistema mais rigoroso, o líder máximo da facção teve sua rede de comparsas que o conectava com o mundo externo abalada, e parou de cuidar do dia a dia da organização. Foi então que Tuta assumiu um protagonismo na organização criminosa. Com a autorização de Marcola, Tuta ocupou a posição de principal liderança da facção na rua. No submundo do crime, Tuta é conhecido também pelos codinomes Angola, Africano, Marquinhos, Tá bem, Boy e Gringo. Durante um bom tempo, Tuta ficou responsável por tomar as decisões estratégicas do PCC — desde controlar o fluxo de caixa até levantar informações de autoridades e policiais alvos de possíveis atentados da facção, segundo o Ministério Público de São Paulo. A decisão de colocá-lo como o novo chefe foi tomada por toda a cúpula, sem divergência. Um dos mais recentes planos de resgate de Marcola, em dezembro de 2019, ficou sob responsabilidade de Tuta. A facção já teria mapeado os arredores da penitenciária de Brasília com drones e arregimentado integrantes com conhecimentos militares. A intenção era libertar Marcola enquanto ele se deslocava para consultas e exames médicos — para conter o plano, militares do Exército reforçaram a segurança do presídio. Em 2020, Tuta fugiu do Brasil após vazar a informação de que era alvo do MP na Operação Sharks, que tentava desarticular um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. Um ano depois, na tentativa de confundir as forças de segurança, o PCC tentou plantar informação falsa de que ele foi morto pelo tribunal do crime. Em 2021, o Ministério Público de São Paulo chegou a anunciar que Tuta foi excluído e morto pelo tribunal do crime da facção após ordenar a morte de Nadim Georges Hanna Awad Neto e Gilberto Flares Lopes Pontes, o Tobé, tesoureiro do PCC, sem aprovação formal da cúpula da facção. Mais tarde, a Promotoria descobriu que se tratava de uma contrainformação. Era a facção tentando despistar as autoridades.

Estado do Rio tem a maior incidência de sífilis em gestantes do país, segundo Ministério da Saúde

Estado do Rio tem a maior incidência de sífilis em gestantes do país, segundo Ministério da Saúde

O estado do Rio de Janeiro registrou a maior incidência de sífilis em gestante do país no último ano, com 68,3 casos a cada mil gestantes, segundo o Ministério da Saúde. Tocantins, por sua vez, apresentou a maior incidência de casos de sífilis congênita — infecção transmitida da mãe para o bebê. Quanto à sífilis adquirida, o Espírito Santo apresentou a taxa de detecção da doença mais elevada do país: 212,5 casos por 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados na edição deste ano do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), baseados em notificações realizadas até 30 de junho de 2025. “A sífilis é uma infecção prevenível, tratável e curável. O desafio é garantir o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, especialmente entre gestantes durante o pré-natal. Os dados mostram que estamos avançando e que o trabalho conjunto está salvando vidas”, afirma Pâmela Cristina Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, em comunicado. Como ocorre a infecção por sífilis? A doença é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Em seu estágio primário, ela causa lesões no local onde ocorreu a infecção, como pênis, vulva, lábios e boca. Quando é em gestante, se chama sífilis em gestante. Outros casos, se chama sífilis adquirida. Outra maneira conhecida é a transmissão de mãe infectada para o bebê durante a gestação, quando passa a se chamar sífilis congênita. Sífilis adquirida Nos últimos 15 anos, o Brasil registrou 1.902.301 casos de sífilis adquirida. O número de casos mostrou estabilidade, com exceção das regiões do Nordeste e Sudeste, que apresentaram aumentos nos últimos dois anos de 3,6% e 7,6%, respectivamente. O documento também aponta que existe uma concentração persistente dessa variação da doença na região Sul, especialmente no estado de Santa Catarina, ao longo da série histórica. A população mais afetada foi a que está entre 30 e 39 anos, cuja taxa passou de 172,1 para 184,6 por 100 mil habitantes. O número de casos de sífilis em adolescentes do sexo feminino foi maior do que no masculino, sendo sete homens com sífilis para cada dez mulheres com sífilis em 2024. Mas, para aqueles entre 30 e 39 anos, a relação é de 17 homens com sífilis para cada dez mulheres. Sífilis em gestantes Quanto à sífilis em gestantes, foram registrados 810.246 em 20 anos. Quase metade das gestantes (47,5%) infectadas estava localizada na região Sudeste. Mais da metade dos casos (60,1%) eram de mulheres na faixa de 20 a 29 anos. Dentro do estado do Rio — com maior índice da doença entre as gestantes a nível nacional —, se destaca a cidade do Rio de Janeiro, que, em 2024, tinha mais de nove mães diagnosticadas com sífilis a cada 100 nascidos vivos. Os dados mostram que o percentual de gestantes diagnosticadas mais cedo aumentou, especialmente no primeiro trimestre, passando de 28,9% em 2014 para 49,3% em 2024. O que significa que podem iniciar o tratamento e se prevenir contra a transmissão vertical, responsável por passar a infecção para o bebê. "O tratamento materno, quando realizado de forma adequada, é fundamental para prevenir a sífilis congênita. Esse tratamento envolve o uso da penicilina G benzatina, iniciado até 30 dias antes do parto", diz o boletim. Contudo, no ano passado, mais de 80% das mães de crianças com sífilis congênita não passaram por tratamento para controlar a doença ainda na gestação, o que, como consequência, levou à infecção do bebê. Sífilis congênita Foram notificados 369.468 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade nos últimos 26 anos. Deles, 43,7% eram do Sudeste. Por outro lado, segundo o boletim, a doença mostrou uma redução de mais de 500 casos no país em relação a 2023. De 1998 até o momento, 3.739 menores de 1 ano tiveram sífilis congênita como causa de morte. Sendo 41,8% deles também na região Sudeste.

Funai manifesta apoio a servidores e indígenas após condenação de presidente no governo Bolsonaro: 'Merecem justiça'

Funai manifesta apoio a servidores e indígenas após condenação de presidente no governo Bolsonaro: 'Merecem justiça'

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) manifestou apoio a servidores e indígenas após a condenação do presidente da autarquia durante o governo Bolsonaro, Marcelo Xavier. Ele foi exonerado do cargo em dezembro de 2022, às vésperas do início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o órgão foi incorporado ao Ministério dos Povos Indígenas. Cotado ao STF: Messias defende em parecer constitucionalidade de emendas Pix e impositivas Fernanda Torres, Anitta e Juliette: Artistas engrossam campanha para que Lula indique uma mulher ao STF Xavier foi condenado pela Justiça Federal do Amazonas a dez anos de prisão por perseguir servidores do órgão e lideranças originárias, além de pressionar pela liberação do Linhão de Tucuruí. A sentença assinada pelo juiz Thadeu José Piragibe Afonso na quarta-feira determina também o pagamento de cem dias-multa fixados em um salário mínimo e a perda do cargo público. Cabe recurso. A obra consiste na construção de uma rede de transmissão de energia que, com 122km de extensão, pretende ligar o estado de Roraima ao sistema nacional. A área atravessa a reserva Waimiri Atroari que, em 2001, era composta por 913 pessoas. A denúncia afirma que Xavier atuou, em 2020, pela abertura de um inquérito na PF cujo alvo eram servidores e indígenas contrários ao empreendimento. Em nota, a Funai afirmou que a instituição, como autarquia indigenista, e seus servidores, como os principais executores da política indigenista, "têm o dever de primar pela proteção dos direitos dos povos indígenas já reconhecidos constitucionalmente e, durante todo o processo, cumpriram com suas responsabilidades com os povos indígenas e também com o Estado brasileiro" (leia a íntegra no pé da reportagem). "Desta forma, merecem justiça para que não paire dúvida diante da sociedade brasileira da importância do indigenismo", diz a Funai. O ex-presidente da Funai foi alvo de uma ação de duas ações do Ministério Público Federal (MPF) sob acusação de denunciação caluniosa. Ele foi condenado, em ambos os processos, a cinco anos de prisão, por perseguir lideranças indígenas, servidores da Funai e um procurador da República com objetivo de liberar a obra do Linhão de Tucuruí. Segundo a decisão, a atuação do ex-delegado provocou “danos concretos à reputação e à psique das vítimas, tanto individuais (servidores e procurador) quanto coletivos (povo Waimiri Atroari)”. “As vítimas, além de inocentes, não apresentavam qualquer motivação ou conduta criminosa. Sua inclusão nos procedimentos foi infundada tecnicamente, dolosa subjetivamente e instrumentalizada politicamente, somente porque contrariavam os interesses políticos de que o ex-presidente da Funai nutria devoção. De fato, para o ex-presidente, o Linhão era importante demais para não ser construído; ouvir as populações indígenas envolvidas seria algo oneroso demais apenas para pacificar primeiro os 'índios'. Ele deveria ser construído. Custe o que custasse”, diz o juiz. Em nota, a defesa de Xavier afirmou que recebeu a decisão com "perplexidade e indignação" e alegou que a atuação dele na presidência da Funai ocorreu "em estrito cumprimento do exercício legal". "Dessa forma, declara que irá recorrer do decisório e que acredita e lutará até o fim pela reforma total da sentença, demonstrando, assim, sua total inocência", apontam os advogados. Entre as polêmicas que colecionou no cargo, Xavier não demarcou nenhum centímetro de terra indígena, promessa de campanha de Bolsonaro. Ele ainda pediu a Polícia Federal que abrisse um inquérito para investigar Sonia Guajajara, atual ministra, e outros ativistas da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) por acusações que difamaram o governo federal. Leia a íntegra da nota da Funai: "A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) expressa total apoio aos servidores da autarquia, lideranças indígenas e entidades ligadas ao povo Waimiri Atroari que obtiveram justiça na ação judicial contra o ex-presidente da Funai Marcelo Xavier e repudia os atos de perseguição e as denunciações caluniosas. Enquanto gestores e servidores, os representantes da Funai cumpriram seu papel perante o Estado brasileiro e sua missão institucional e constitucional de defender os direitos dos povos indígenas ao seguirem os critérios que a Constituição Federal e leis infraconstitucionais definem para o processo de licenciamento ambiental e manifestação relacionada ao componente indígena. Os povos Waimiri Atroari sofreram muitos impactos ao longo de sua história, como a construção da BR-174 e da Usina de Balbina e têm direitos consagrados constitucionalmente relacionados a decisões sobre empreendimentos que lhes impactarão diretamente, como era o caso da passagem do Linhão de Tucuruí. Interesses políticos e ideológicos jamais podem desrespeitar normas e pareceres técnicos. A Funai, como autarquia indigenista, e seus servidores, como os principais executores da política indigenista, têm o dever de primar pela proteção dos direitos dos povos indígenas já reconhecidos constitucionalmente e, durante todo o processo, cumpriram com suas responsabilidades com os povos indígenas e também com o Estado brasileiro. Desta forma, merecem justiça para que não paire dúvida diante da sociedade brasileira da importância do indigenismo."