Ministério da Saúde diz que resolução do CFM sobre transição de gênero segue normas do SUS

Ministério da Saúde diz que resolução do CFM sobre transição de gênero segue normas do SUS

O Ministério da Saúde informou não ter encontrado impactos negativos depois da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) , publicada em abril, que veta o uso de bloqueadores hormonais para transição de gênero em pessoas com menos de 18 anos. Segundo a pasta, as medidas adotadas estão alinhadas aos critérios definidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) . O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enviou esse posicionamento ao ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é relator da ação movida pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibra). Detalhes sobre o ofício do Ministério da Saúde sobre trans Além de proibir o uso de hormônios em menores, a resolução do CFM ampliou a idade mínima de 18 para 21 anos para cirurgias de transição que geram esterilização | Foto: Reprodução/Redes sociais O ofício encaminhado traz análises da Consultoria Jurídica (Conjur) do Ministério da Saúde e um despacho emitido em julho pelo Departamento de Atenção Hospitalar Domiciliar e de Urgência, vinculado à Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. O parecer da advogada da União Renata Telles Severo Flores, coordenadora de Assuntos Especiais em Contencioso Judicial, destaca que o processo transexualizador no SUS é regulamentado por norma publicada em 2017. + Leia mais notícias de Política em Oeste Essa portaria estabelece que o tratamento hormonal só pode ser iniciado a partir dos 18 anos, enquanto a cirurgia de redesignação sexual para pessoas transmasculinas deve ocorrer apenas a partir dos 21 anos. Além de proibir o uso de hormônios em menores, a resolução do CFM ampliou a idade mínima de 18 para 21 anos para cirurgias de transição que geram esterilização. Outras considerações O despacho do Departamento de Atenção Hospitalar Domiciliar e de Urgência afirma não existirem, até agora, registros de prejuízos causados pela nova resolução do CFM, pois ela mantém as idades mínimas já estabelecidas pelo SUS para início da hormonioterapia e para realização de cirurgias, conforme as regras atuais do Processo Transexualizador. Nas conclusões do relatório, a advogada ressalta que a atuação técnica segue os princípios, diretrizes e normas do Ministério da Saúde, em consonância com o SUS e a Constituição Federal, e que a condução do Processo Transexualizador adota as melhores evidências científicas, priorizando o respeito a crianças e adolescentes. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo , o Ministério da Saúde não se pronunciou até o momento sobre o assunto. Leia também: "A agenda woke do STF" , artigo de Loriane Comeli na Edição 284 da Revista Oeste O post Ministério da Saúde diz que resolução do CFM sobre transição de gênero segue normas do SUS apareceu primeiro em Revista Oeste .

ONU exige responsabilização de Israel após ataque a hospital matar jornalistas em Gaza; veja o que se sabe

ONU exige responsabilização de Israel após ataque a hospital matar jornalistas em Gaza; veja o que se sabe

Um dia após uma sequência de ataques aéreos contra o Hospital Nasser, no sul da Faixa de Gaza, deixar ao menos 20 mortos — incluindo cinco jornalistas —, o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) afirmou que Israel precisa ser responsabilizado. A organização ressaltou que investigações anteriores sobre ações semelhantes não geraram resultados concretos e alertou para o número crescente de profissionais da imprensa mortos desde o início da guerra, em outubro de 2023. Contexto: Ataque israelense contra hospital em Gaza mata 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas Entenda: Mortes de jornalistas no conflito em Gaza são quase três vezes maiores do que nas duas Guerras Mundiais somadas — Esses jornalistas são os olhos e os ouvidos do mundo inteiro e devem ser protegidos. É preciso haver justiça — disse o porta-voz da ACNUDH, Thameen al-Kheetan, acrescentando que o número de profissionais da imprensa mortos “levanta muitas questões sobre o direcionamento de ataques a jornalistas”. — É responsabilidade de Israel, como potência ocupante, investigar. Mas essas investigações precisam gerar resultados. Ainda não vimos qualquer responsabilização ou consequência. Segundo al-Kheetan, ao menos 247 jornalistas palestinos foram mortos na guerra em Gaza, a maioria em bombardeios israelenses. O número é o mais alto na História moderna, e mais de três vezes maior do que o registrado nas duas Guerras Mundiais, de acordo com o Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ). Em comparação, a guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, resultou na morte de 18 profissionais. Ainda na noite de segunda-feira, o Gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a abertura de uma investigação sobre os ataques ao Hospital Nasser e disse que Israel “lamenta profundamente” o que chamou de “erro trágico”. O texto, no entanto, não citou o aspecto mais polêmico do ataque: o chamado “double tap” — quando uma segunda explosão atinge o mesmo local minutos após a primeira, com o objetivo de causar mais mortes entre os que prestam socorro. Aa tática militar é controversa e proibida. O que se sabe sobre o ataque? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, e os veículos para os quais trabalhavam as vítimas, duas explosões atingiram o Hospital Nasser, matando jornalistas e profissionais da saúde. A primeira teria matado ao menos uma pessoa. Minutos depois, a segunda atingiu o mesmo local, quando socorristas e jornalistas já estavam na área. Funcionários do Hospital Nasser afirmaram à rede britânica BBC que a primeira explosão ocorreu por volta das 10h, no horário local, causando um “pânico generalizado”. A equipe médica discutia rotas de fuga quando o segundo ataque foi feito. A OMS disse que as explosões atingiram o pronto-socorro, a ala de internação e a unidade cirúrgica do hospital. O diretor da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a escada de emergência também foi danificada. Saiba quem são: Jornalistas de AP, NBC, Reuters e al-Jazeera morrem em ataque israelense a hospital em Gaza Uma transmissão ao vivo da TV al-Ghad mostra socorristas atendendo vítimas no último andar do hospital, enquanto jornalistas filmavam. Uma escadaria, ponto habitual de transmissão dos repórteres, aparece no vídeo. Em seguida, uma explosão atinge diretamente os socorristas e jornalistas, levantando fumaça e escombros. Pelo menos um corpo aparece nas imagens, verificadas pela BBC. Outro vídeo, filmado do mesmo local, mostra os corpos caídos na escada, enquanto médicos tentam prestar socorro. Uma terceira gravação, feita em frente à entrada principal do hospital, mostra um profissional de saúde erguendo roupas ensanguentadas diante da câmera antes que outra explosão leve as pessoas a correrem em busca de abrigo. Quem eram as vítimas? As identidades dos cinco jornalistas foram confirmadas. Eles trabalhavam para veículos internacionais, como Associated Press, Reuters, al-Jazeera e Middle East Eye. Pouco se sabe, no entanto, sobre os demais mortos. O Ministério da Saúde de Gaza informou que pacientes e socorristas estão entre as vítimas. Husam al-Masri trabalhava como cinegrafista para a agência Reuters. Ele foi morto no primeiro ataque enquanto operava uma transmissão ao vivo para a agência. Diversos veículos internacionais, incluindo a BBC, utilizaram imagens feitas por ele. Mariam Dagga, de 33 anos, era uma das poucas mulheres jornalistas cobrindo a guerra em Gaza. Freelancer da agência americana Associated Press, ela costumava reportar direto do Hospital Nasser. Segundo a AP, Mariam tinha um filho de 13 anos que foi retirado de Gaza e levado para os Emirados Árabes Unidos, onde mora com o pai. Mohammad Salama atuava pela rede catari al-Jazeera e pelo Middle East Eye. Segundo a emissora, ele planejava se casar com outra jornalista, Hala Asfour, assim que houvesse um cessar-fogo. Ahmed Abu Aziz, 28, era freelancer do Middle East Eye em Khan Younis. De acordo com o veículo, ele sonhava em estudar no exterior. Estava noivo antes da guerra e se casou com a advogada Loucy Saleh no último ano. Recentemente, contou ao portal que não queria ter filhos, pois não se sentia capaz de garantir uma vida digna a eles. Moaz Abu Taha colaborava com diversos veículos, incluindo o jornal israelense Haaretz, para o qual gravou, duas semanas atrás, uma videoconferência mostrando crianças desnutridas no Hospital Nasser. A Reuters também publicou trabalhos dele ocasionalmente. Jornalistas que morreram após ataque israelense contra Hospital Nasser, no sul da Faixa de Gaza Reprodução Israel não permite a entrada de veículos internacionais em Gaza para reportar livremente. O trabalho de jornalistas locais é essencial para que a imprensa mundial tenha acesso às informações. Ainda assim, as ofensivas contra a imprensa no enclave são recorrentes. Há duas semanas, seis jornalistas morreram em Gaza em um ataque direcionado perto do Hospital Shifa, gerando protestos internacionais. Repercussão internacional Na segunda-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o que classificou como “execuções horrendas” no Hospital Nasser, que segundo ele “evidenciam os riscos extremos enfrentados por jornalistas e profissionais da saúde durante este conflito brutal”. Guterres pediu uma investigação “rápida e imparcial”. O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, afirmou estar “horrorizado” e reiterou o apelo por um cessar-fogo imediato. Já o presidente da França, Emmanuel Macron, chamou os ataques de “intoleráveis” e disse que civis e jornalistas devem ser protegidos. Ele renovou os pedidos para que a ajuda humanitária entre em Gaza e cobrou que Israel “respeite o direito internacional”. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse não estar ciente dos ataques, mas afirmou, ao ser questionado, que “não está feliz com isso”. Initial plugin text Organizações de defesa da liberdade de imprensa também condenaram o ataque. Thibaut Bruttin, da Repórteres sem Fronteiras, disse que “há garantias que devem ser asseguradas aos jornalistas em zonas de conflitos”, mas que “nenhuma delas está sendo respeitada”. O Comitê de Proteção de Jornalistas, por sua vez, afirmou: “O assassinato de jornalistas em Gaza por Israel continua sendo televisionado enquanto o mundo assiste e não toma medidas firmes”. A Associação de Imprensa Estrangeira disse que as mortes mais recentes devem servir como um “divisor de águas” e instou líderes internacionais a agirem. A entidade exigiu que Israel “interrompa a prática abominável de alvejar profissionais da imprensa” e afirmou: “Jornalistas demais já foram mortos por Israel sem justificativa”. (Com AFP)

Hospital São José abre caminhos e transforma vidas por meio da inclusão

Hospital São José abre caminhos e transforma vidas por meio da inclusão

Acolher as diferenças, valorizar habilidades e criar oportunidades iguais fazem parte do compromisso social do Hospital São José, uma instituição que se orgulha de ser inclusiva e de abrir caminhos para que cada pessoa possa exercer seu papel com dignidade, respeito e pertencimento. Na Semana da Inclusão, o hospital reforça esse compromisso enaltecendo seus colaboradores que inspiram colegas e pacientes. Um destes casos é da assistente de serviços de apoio do setor de recursos humanos da instituição, Letícia Corrêa Euzébio. Uma trajetória de superação e empatia Letícia nasceu com deficiência auditiva, consequência da rubéola durante a gestação. Ainda na infância, aos sete anos, aprendeu Libras, o que lhe permitiu expandir a comunicação e fortalecer sua autonomia. Hoje, com muita determinação, constrói uma carreira na área de recursos humanos do hospital. “Cada dia é uma nova oportunidade para fazer a diferença”, afirma. Para Letícia, o segredo está em cultivar a empatia, o amor e a humildade. “A inclusão transforma realidades e abre portas para oportunidades iguais. Quando acolhemos as diferenças, enriquecemos nossa sociedade como um todo”, aponta. Seu exemplo mostra, na prática, que a diversidade não é um obstáculo, mas sim uma riqueza que fortalece os laços humanos e amplia horizontes dentro da instituição. Inclusão que gera transformação De acordo com o psicólogo organizacional Giovane Borges, que atua no setor de Desenvolvimento Humano do Hospital São José, a inclusão no mercado de trabalho vai muito além de cumprir obrigações legais ou institucionais. É, sobretudo, uma oportunidade de evolução coletiva. “A inclusão no mercado de trabalho é fundamental para garantirmos igualdade de oportunidades e valorizarmos a diversidade. Quando praticamos a inclusão, enriquecemos o ambiente organizacional com diferentes perspectivas, talentos e experiências que fortalecem toda a instituição”, destaca Giovane. Segundo ele, o Hospital São José já conta com profissionais com deficiência atuando em diferentes áreas e funções, sempre com foco no respeito às habilidades de cada um. “O importante é reconhecer as competências e oferecer condições para que todos possam exercer seu trabalho com dignidade”, complementa. A inclusão promove ganhos que ultrapassam os limites da instituição. Giovane explica que, para a pessoa com deficiência, o trabalho possibilita desenvolvimento pessoal e profissional, fortalece a autoestima e traz autonomia. “Quando alguém encontra um espaço de pertencimento, não é só essa pessoa que se transforma. A sociedade também ganha. Tornamo-nos mais conscientes, mais justos e mais humanos”, ressalta. Portas abertas para novos talentos O Hospital São José acredita que cada colaborador tem um papel importante na construção de um ambiente de cuidado, respeito e humanidade. Por isso, reforça que está sempre aberto a receber novos profissionais interessados em fazer parte dessa história. Os interessados podem cadastrar seus currículos no banco de talentos no site da instituição: www.hsjose.com.br/vagas ou acompanhar as vagas divulgadas pelo setor de Desenvolvimento Humano, sempre com atenção às necessidades de acessibilidade e à valorização das competências individuais. O currículo também pode ser enviado via e-mail: recrutamento@hsjose.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone/WhatsApp: (48) 3431-1658.

Ex-panicat é condenada a pagar R$ 10 mil após xingar funcionária de loja de conveniência, em Campinas

Ex-panicat é condenada a pagar R$ 10 mil após xingar funcionária de loja de conveniência, em Campinas

Presa em Campinas por suspeita de dirigir embriagada, Ana Paula Leme participou do programa Pânico Reprodução/Instagram A modelo Ana Paula Leme foi condenada a pagar R$ 10 mil por danos morais à funcionária de uma loja de conveniência que foi ofendida pela ex-panicat em julho de 2024, em Campinas (SP). Na época, Ana Paula chegou a ser presa por suspeita de embriaguez ao volante, desacato, ameaça e injúria. No dia 20 de julho do ano passado, a modelo teria chamado a funcionária Raissa de Godoy Uchôa de "pobre" e "vaca gorda" depois de ser cobrada para que pagasse pelo que pediu no local. A Polícia Militar foi chamada e, ao ouvir a voz de prisão, Ana Paula chutou o policial. Confira abaixo. No Instagram, Ana Paula reúne 182 mil seguidores e informa, na bio, que é jornalista e ex-participante dos programas Pânico e Casa Bonita 1, além de ser ring girl. Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A decisão da Justiça foi proferida nesta segunda-feira (25). Segundo o documento, a defesa de Ana Paula tem prazo de 15 dias para recorrer da condenação. A advogada da modelo, Caroliny Chang Rodrigues, informou que ainda não foi notificada da decisão, mas que a defesa irá recorrer. Na ação, a funcionária também pedia R$ 56.640 por danos materiais, alegando que foi obrigada a se demitir e teve prejuízos financeiros por conta do "estresse emocional e do constrangimento" causados por Ana Paula. Porém, a Justiça negou o pedido porque Raissa já estava cumprindo aviso prévio quando o caso ocorreu. Ex-panicat Ana Paula Leme agrediu policial militar ao ser presa por embriaguez em Campinas Reprodução/EPTV O caso De acordo com o boletim de ocorrência, funcionária informou aos policiais que Ana Paula chegou na loja de conveniência de um posto de combustíveis na Rua Maria Monteiro, no Cambuíe, por volta das 21h, em um Jeep Renegade. Ela apresentava sinais de embriaguez e pediu uma cerveja. Depois de tomar três cervejas, ela pediu um salgado, mas disse que estava ruim e teria jogado na mesa, exigindo a troca. As funcionárias disseram ter dado outra unidade para ela, que repetiu o feito e afirmou que não pagaria por nada. Ao sair da loja, a ex-panicat foi seguida por uma das funcionárias, que disse que Ana Paula não poderia sair sem pagar. Nesse momento, a modelo teria xingado a funcionária da loja de "vaca gorda". A funcionária, então, acionou a Polícia Militar (PM). LEIA TAMBÉM De chute em PM a confusão em minimercado: detenções de ex-panicat Ana Paula Leme geraram condenação e restrições judiciais Defesa diz que ex-panicat detida pela 3ª vez estava em 'embriaguez severa' e questiona abordagem policial: 'Estigma social' Vídeo mostra ex-panicat presa por dirigir embriagada chutando policial militar Agressão a PM Os policiais militares afirmaram que Ana Paula negou que sairia sem pagar ou que xingou a funcionária e também não quis apresentar documento de identificação à equipe. Depois de informar o RG, ela teria dito para um dos policiais "comer aquela vaga gorda". Ao ouvir a voz de prisão, Ana Paula chutou o policial - veja no vídeo acima. Então, foi colocada na viatura da PM e chutou também o compartimento onde são colocadas as pessoas detidas. Já na delegacia, Ana Paula teria ofendido policiais civis e militares, ainda segundo o boletim de ocorrência. Ela passou por exame de embriaguez, ao qual o g1 não teve acesso até a publicação desta reportagem. A Polícia Civil decidiu por indiciar a mulher por desacato, injúria, embriaguez ao volante, ameaça e resistência. Ela foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Paulínia e foi liberada no dia seguinte, após passar por audiência de custódia e pagar fiança no valor de um salário mínimo. A ex-panicat Ana Paula Leme, presa após chutar um PM em Campinas (SP), usou as redes sociais e disse que está 'vivendo em paz' Reprodução VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região a Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Sombrinha, bamba projetado no Fundo de Quintal, fica sob os holofotes no show especial dos 50 anos de carreira

Sombrinha, bamba projetado no Fundo de Quintal, fica sob os holofotes no show especial dos 50 anos de carreira

Sombrinha celebra 50 anos de carreira com show programado para 8 de setembro na casa Vivo Rio Leo Aversa / Divulgação ♫ ANÁLISE ♬ Parceiro de Arlindo Cruz (1958 – 2025), Jorge Aragão e Luiz Carlos da Vila (1949 – 2008), entre outros bambas cariocas, Sombrinha tem o nome nos créditos de alguns dos mais belos sambas lançados desde a década de 1980, transitando com naturalidade pelo partido alto e pelo samba mais dolente, poético e melódico. Basta citar Ainda é tempo pra ser feliz (1988), Além da razão (1988), Alto lá (2000), Fogo de saudade (1986), Malandro sou eu (1985), Mutirão de amor (1983), Não quero saber mais dela (1984), O show tem que continuar (1988), Oitava cor (1988) e Só pra contrariar (1986) para que fique evidenciada a inspiração e a grande contribuição do compositor ao cancioneiro do samba. Contudo, por caprichos do destino e/ou do mercado, Sombrinha quase sempre ficou à sombra do sucesso dos parceiros mais carismáticos e vocacionados para o palco, casos sobretudo de Arlindo Cruz e Jorge Aragão, bambas que demoraram anos para fazer sucesso como cantores, mas que se consolidaram no mercado de shows. No próximo dia 8 de setembro, sob direção artística de Diogo Nogueira, Sombrinha ficará sob os holofotes principais da casa Vivo Rio no show especial em que comemora 50 anos de carreira, iniciada em 1975, aos 16 anos, como músico de casas noturnas e, a partir de 1977, como músico de estúdio. Prestes a celebrar 66 anos de vida no sábado, 30 de agosto, Sombrinha nasceu Montgomery Ferreira Nunis – sim, Nunis, e não Nunes, sobrenome bem mais comum – em São Vicente (SP), município do litoral paulista. Mas fez nome quando migrou para o Rio de Janeiro (RJ). Músico autodidata, Sombrinha começou pelo violão e, depois, passou a conciliar o instrumento com banjo e cavaquinho. Integrante da formação original do Fundo de Quintal, grupo aglutinado desde a segunda metade da década de 1970 e formado oficialmente em 1980, Sombrinha começou a aparecer como compositor em 1981, ano em que teve gravadas por Alcione e pelo Fundo de Quintal as primeiras das mais de 400 músicas do artista que ganhariam registro fonográfico ao longo dos últimos 44 anos. O grupo gravou Vai por mim, parceria de Sombrinha com Adilson Victor. Já Alcione pôs voz em Marcas no leito, parceria do compositor com Jorge Aragão e Jotabê (nome artístico do compositor João Batista Alcântara), e nunca mais deixou de gravar Sombrinha. Como integrante do Fundo de Quintal, Sombrinha figura em todos os discos da fase áurea do grupo, do qual saiu em 1991 para seguir carreira solo pela mesma gravadora, a RGE. No entanto, com o mercado já refratário ao samba de cepa mais nobre dos quintais cariocas, o artista não alcançou sucesso como cantor solo nos dois primeiros álbuns individuais, Sombrinha e Pintura na tela, lançados em 1992 e 1994, respectivamente, com pouca repercussão. Como Arlindo Cruz tampouco obteve sucesso com o primeiro álbum solo, Arlindinho, de 1993, os dois bambas parceiros decidiram unir forças e vozes em uma dupla, Arlindo Cruz & Sombrinha. Em dupla, eles lançaram cinco álbuns – Da música (1996), Samba é a nossa cara (1997), Pra ser feliz (1998), Arlindo Cruz e Sombrinha ao vivo (2000) e Hoje tem samba (2002) – e, depois, cada um seguiu o próprio rumo. Só que, enquanto Arlindo foi crescendo no mercado e se transformou em sambista popstar a partir de 2006, Sombrinha permaneceu à margem do mercado, com outro álbum solo lançado sem alarde, Derramando alegria (2003), ao qual se seguiu dez anos depois o incensado (pelos críticos) Matéria prima (2013). Não há explicação lógica para o fato de Sombrinha nunca ter alcançado como cantor solo a projeção de parceiros como Arlindo Cruz e Jorge Aragão. Talvez tenha faltado aquele indefinível algo mais... Mas ainda é tempo para Sombrinha ser feliz sob os holofotes e celebrar o talento no show orquestrado sob direção de Clarisse Nogueira com participações de Jorge Aragão, Xande de Pilares, Diogo Nogueira, Nina Wirtti, Sombra – irmão de Sombrinha e parceiro em grandes sambas – e o músico Bebê Kramer. Até porque o que importa é que Sombrinha é bamba e nunca atravessou o samba nesses 50 anos!

MEC é alvo de investigação por compra insuficiente de livros para 2026

MEC é alvo de investigação por compra insuficiente de livros para 2026

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação sobre a atuação do Ministério da Educação (MEC) diante da compra insuficiente de livros didáticos para o ano letivo de 2026. + Leia mais notícias de Política em Oeste Um levantamento do setor editorial sugere que cerca de 52 milhões de exemplares deixaram de ser encomendados, de modo a afetar especialmente os anos finais do ensino fundamental. Do 6º ao 9º ano, apenas as disciplinas de português e matemática receberam novos livros. A apuração teve início depois do pedido feito pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), protocolado na quinta-feira 21, e aceito pelo tribunal no dia seguinte. No documento, o parlamentar apontou falta de planejamento e afirmou que o próprio MEC havia informado, em julho, ter recursos garantidos para o programa, o que não se concretizou nos contratos realizados até agora. Cortes, resposta do MEC, e entrega de livros Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Camilo Santana | Foto: Ricardo Stuckert/PR Em nota, o ministério atribuiu o cenário a cortes no Orçamento impostos pelo Congresso, que ultrapassaram R$ 3 bilhões. Segundo a pasta, há a reserva de R$ 1,3 bilhão e mais R$ 240 milhões liberados para novas aquisições de livros. O MEC informou que "todos os esclarecimentos serão repassados ao TCU". O governo de Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende adquirir todos os títulos necessários. Essa posição é diferente da divulgada na semana anterior, quando a prioridade era a reposição de livros de português e matemática para os anos finais do ensino fundamental, em razão da restrição financeira. https://www.youtube.com/watch?v=TVIXcTVM3s0 Editores dizem que as encomendas de livros deveriam ocorrer durante agosto, para garantir a impressão e entrega a tempo do início do próximo ano letivo. Nos anos finais do ensino fundamental, a previsão era comprar 12 milhões de exemplares para todas as disciplinas. Contudo, os pedidos, de cerca de 3 milhões, contemplam apenas de português e matemática. Também há déficit nos anos iniciais. Para as disciplinas de história, geografia e ciências, do 1º ao 3º ano, e artes, do 1º ao 5º ano, havia a previsão de 40 milhões de apostilas consumíveis, mas o ministério não realizou a compra de nenhuma. Outros 3 milhões de projetos integradores, que promovem integração curricular, também não estão entre as encomendas. Leia também: "Governo na UTI" , reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 284 da Revista Oeste O post MEC é alvo de investigação por compra insuficiente de livros para 2026 apareceu primeiro em Revista Oeste .

O efeito Silksong na comunidade e na indústria dos games

O efeito Silksong na comunidade e na indústria dos games

A Team Cherry finalmente quebrou o silêncio: Hollow Knight: Silksong chega em 4 de setembro. O anúncio caiu como uma bomba na indústria e fez vários estúdios independentes mudarem seus planos para não competir com o lançamento mais aguardado desde 2019. A Panik Arcade, por exemplo, adiou o lançamento de CloverPit , previsto para 3 de setembro, para o dia 26. “Colocamos nosso coração nesse jogo e queremos dar a ele a melhor chance possível”, escreveram no X. Na mesma linha, a Talegames empurrou o RPG Faeland , que sairia em 9 de setembro, para uma data ainda indefinida. “Não foi uma decisão fácil. Foram anos de dedicação, e queremos que o jogo receba a atenção que merece.” Alguns foram ainda mais longe. A Aeternum Game Studios decidiu adiar Aeterna Lucis para 2026, alegando que setembro não traria a visibilidade necessária, além de faltarem kits de desenvolvimento para consoles da nova geração. Já a Frogteam Games, que liberaria a demo de Stomp and the Sword of Miracles em 29 de agosto, desistiu por ora: “Divulgar um indie já é difícil. Nesse caso, é como ser um krill tentando não ser engolido por uma baleia azul.” Mais recentemente, a Ysbryd Games empurrou Demonschool para 19 de novembro. Em tom direto, a desenvolvedora explicou: “Setembro é o momento de Silksong , e não faria sentido competir. Nosso jogo também merece ter o seu espaço.” E o que vem por aí no aguardado título? A lista impressiona: mais de 200 inimigos, 40 chefes de peso e um gameplay ainda mais focado em acrobacias rápidas — tudo para acompanhar a velocidade e a agilidade da protagonista Hornet. O jogo será lançado para Nintendo Switch e Switch 2, Xbox Series X/S, PlayStation 4 e 5 e Steam, além de chegar ao Game Pass no primeiro dia. O hype já mostra efeitos: Hollow Knight , lançado em 2017, bateu hoje seu recorde histórico de jogadores simultâneos no Steam, segundo dados do SteamDB, impulsionado pela confirmação da sequência. E tem mais: em entrevista à Bloomberg , os fundadores da Team Cherry confirmaram planos de conteúdo extra após o lançamento. William Pellen declarou: “Lançar é emocionante, mas o que vem depois é igualmente animador.” Ari Gibson completou: “Temos ideias grandes para o futuro. Algumas até ambiciosas demais, mas esperamos conseguir entregar.” Em resumo, setembro será dominado pelo reino de Hallownest mais uma vez. Aos outros estúdios, resta encontrar um espaço no calendário para brilhar.

VÍDEO: Mulher que levou mais de 60 socos do ex recebe tributo e garante usar voz em defesa de outras vítimas

VÍDEO: Mulher que levou mais de 60 socos do ex recebe tributo e garante usar voz em defesa de outras vítimas

Amores, estava fazendo uma longa caminhada pelas orlas belíssimas do Rio junto com o personal e uma amiga antes de começar os treinos funcionais sob a areia da Praia do Arpoador. Eis que ao terminarmos a cardio, fomos ao quiosque mais próximo e garantimos nosso isotônico natural, vulgo aguinha de coco, e jogamos conversa fora. Eis que, entre um papo e outro, meu personal mostra um vídeo comovente da estudante Juliana Garcia, de 35 anos, recebendo uma grandiosa homenagem por sobreviver ao ataque brutal que foi vítima no dia 26 de julho e me deixou em lágrimas. Acontece que, na última segunda-feira (25), Juliana foi homenageada na Câmara Municipal de Natal com a Comenda Maria da Penha após receber mais de 60 socos do então namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, dentro de um elevador em um condomínio em Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. A tentativa de feminicídio aconteceu no dia 26 de julho (Reprodução) Vítima de múltiplas fraturas faciais e na mandíbula e submetida a uma longa cirurgia, Juliana emocionou os parlamentares ao discursar sobre o que viveu. “Eu me sinto honrada e muito feliz em representar um caso de resistência, um caso de uma pessoa que conseguiu, mesmo diante de tanta agressão e de uma tentativa de feminicídio, se reerguer”, iniciou. E continuou destacando as marcas que carrega após a agressão: “Meu rosto do lado direito ainda não está se movendo completamente, e a coordenação não está totalmente recuperada, mas acreditamos que, com a fisioterapia, tudo vai dar certo”, disse. Juliana destacou a relevância de dar voz às vítimas para que encontrem coragem de denunciar seus agressores. “A importância que percebo é dar visibilidade para que outras mulheres se sintam encorajadas a denunciar seus agressores. Se eu conseguir dar a volta por cima, elas também podem”, pontuou. E completou: “Tenho certeza de que Deus me usou como instrumento para dar voz a outras mulheres, para dar visibilidade. Nunca gostei de holofotes sobre mim, mas, quando se fez necessário, agora farei uso deles para ajudar outras mulheres”. Assita ao vídeo:

Suspeito de matar esposa a facadas é preso no Sertão da Paraíba

Suspeito de matar esposa a facadas é preso no Sertão da Paraíba

Homem é preso suspeito de matar esposa a facadas no Sertão da Paraíba Reprodução/Polícia Civil Um homem suspeito de matar a própria esposa a facadas foi preso na manhã desta terça-feira (26), em Juru, no Sertão da Paraíba. O crime aconteceu no último domingo (24). O suspeito, identificado como Geraldo Batista Dias, foi detido por volta das 7h, em cumprimento a um mandado de prisão. Segundo a Polícia Civil, desde o dia do crime equipes realizavam diligências para localizar o suspeito. A vítima foi encontrada dentro de casa com golpes de faca na cabeça. Ela foi identificada como Antônia Ferreira, conhecida como Dona Neide. Antônia Ferreira foi morta com golpes de faca na cabeça Reprodução/TV Paraíba De acordo com a Polícia Civil, após o crime, Geraldo teria trancado a casa, ligado para um irmão informando o que havia feito e onde havia deixado a chave. Em seguida, fugiu. O irmão conseguiu abrir a residência e acionou a polícia. O preso foi encaminhado para a Cadeia Pública de Princesa Isabel, onde aguardará audiência de custódia. O que é feminicídio? Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

Veja como funcionava golpe contra idosos que movimentou mais de R$ 7 milhões; VÍDEOS flagraram ação dos criminosos

Veja como funcionava golpe contra idosos que movimentou mais de R$ 7 milhões; VÍDEOS flagraram ação dos criminosos

Grupo criminoso aplica golpe em idosos em caixas eletrônicos no DF A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta terça-feira (26), três suspeitos de movimentarem mais de R$ 7 milhões em golpes contra idosos. O grupo tem origem em São Paulo, mas atuava de forma itinerante em diversas capitais brasileiras. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Os criminosos ofereciam ajuda para idosos em caixas eletrônicos para roubar dados (veja detalhes abaixo). Os três suspeitos foram presos em Santo André e Guarulhos, em São Paulo. Como era o golpe Os criminosos viajavam semanalmente para diversas regiões do país, em busca de novas vítimas. Em cada cidade, o modus operandi era o mesmo: os suspeitos buscavam abordar idosos em caixas eletrônicos e ganhar a confiança da vítima se passando por funcionários (veja o vídeo acima). Oferecendo ajuda com supostas "atualizações de chip" ou "operações pendentes" no sistema bancário, os criminosos passavam uma falsa sensação de ajuda e ganhavam a confiança das vítimas. Em dado momento, criminosos substituíam o cartão por um inválido ou cancelado, momento em que ganhavam tempo para captar dados bancários desses idosos, como senhas, dados dos cartões e informações pessoais. Com essas informações, a quadrilha passava a atuar para a subtração de valores, que aconteciam de duas formas: através de compras de alto valor em estabelecimentos comerciais, utilizando tanto as funções débito quanto crédito dos cartões subtraídos; por meio do pagamento de boletos bancários em casas lotéricas emitidos pelos próprios criminosos, cujos beneficiários eram os chamados "conteiros" — indivíduo que disponibilizava sua conta bancária para receber valores desviados mediante pagamento de "comissão" de percentual sobre o montante recebido. Flagrantes No Distrito Federal, vídeos de câmeras de segurança flagraram os criminosos aplicando o golpe em três ocasiões (veja no início da reportagem). O primeiro momento mostra os suspeitos aplicando o golpe em um homem no Supermercado Ultrabox, em Vicente Pires. O segundo momento, mostra os suspeitos com um idoso no caixa eletrônico do supermercado Veneza, no Cruzeiro Novo. O terceiro momento mostra dois suspeitos aplicando o golpe em uma mulher no Vitrinni Shopping, em Águas Claras. É até possível ver quando um homem fica atrás da mulher, tentando filmar ela digitando os dados do cartão no caixa eletrônico. Vítimas no DF Suspeito aplica golpe em idoso em caixa eletrônico de supermercado no DF reprodução Somente no Distrito Federal, foram registradas 19 ocorrências denunciando a atuação do grupo. A suspeita é que mais de R$ 500 mil tenha sido subtraído de vítimas apenas na capital do país. Ainda segundo a PCDF, a quadrilha teria atuado no DF em três momentos distintos: em abril, maio e junho deste ano. As vítimas são de diversas regiões da capital, entre elas: Águas Claras, Vicente Pires, Cruzeiro, Asa Sul, Asa Norte e Lago Sul. LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Motorista é agredido ao questionar uso irregular de vaga para carro elétrico no DF BRUNO HENRIQUE: defesa pede rejeição de pedido do MP para tornar jogador réu por estelionato Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.