União Europeia multa Gucci, Chloé e Loewe por práticas anticompetitivas

União Europeia multa Gucci, Chloé e Loewe por práticas anticompetitivas

A União Europeia (UE) anunciou, nesta terça-feira, 14, multas de 157 milhões de euros, que equivalem a R$ 992 milhões, contra as marcas de luxo Gucci, Chloé e Loewe. O motivo: violação das regras de concorrência. De acordo com o Executivo da UE, as empresas, cujas sedes ficam na Itália , França e Espanha, limitaram a capacidade de seus distribuidores independentes de definir livremente os preços de seus produtos. + Leia mais notícias de Economia em Oeste A Comissão Europeia afirmou que essas práticas violam o direito da concorrência e resultam em preços mais altos para os consumidores. "As três empresas de moda interferiram nas estratégias comerciais de seus varejistas, impondo-lhes restrições, como exigir que não se desviassem dos preços de varejo recomendados; taxas máximas de desconto; e períodos específicos para liquidações", disse a Comissão Europeia, em comunicado. https://youtu.be/6bWpXNkwolw?si=IWKrNR__-Gvy7e1E Essas sanções resultam de batidas surpresa realizadas em abril de 2023 e de uma investigação antimonopólio aberta pela Comissão Europeia em julho de 2024. Ao aplicar as sanções ao mesmo tempo, o órgão europeu disse querer “enviar uma mensagem forte a toda a indústria da moda”. Maior punição foi da Gucci A Gucci, subsidiária italiana do grupo francês Kering, recebeu a maior punição: 120 milhões de euros, que equivalem a R$ 758 milhões. Uma bolsa da marca, no Brasil, pode custar mais de R$ 30 mil. “A Kering toma nota da decisão da Comissão Europeia sobre práticas que não são mais aplicadas na Gucci”, declarou o grupo à agência AFP. View this post on Instagram A post shared by Chloé (@chloe) A Chloé, do grupo suíço Richemont, recebeu multa de 20 milhões de euros, que equivalem a R$ 126 milhões. Já a Loewe, pertencente à LVMH, deve pagar 18 milhões de euros, que equivalem a R$ 113,7 milhões. “A Loewe reitera seu firme compromisso de operar em estrita conformidade com a lei da concorrência”, informou a marca espanhola à agência. Além disso, marcas como Armani, Dior, Loro Piana e Tod's também sofreram pressão das autoridades italianas sobre alegados abusos de trabalhadores em suas cadeias de suprimentos. O post União Europeia multa Gucci, Chloé e Loewe por práticas anticompetitivas apareceu primeiro em Revista Oeste .

Encontro gratuito em Sorocaba aborda estratégias para proteger e expandir empresas familiares; saiba como participar

Encontro gratuito em Sorocaba aborda estratégias para proteger e expandir empresas familiares; saiba como participar

Roberto Suguihara é porta-voz do encontro 'Empresas familiares: decisões que protegem e fazem crescer', realizado em Sorocaba Arquivo Pessoal Sorocaba (SP) recebe, na sexta-feira (17), um encontro gratuito que discute estratégias para proteger e expandir empresas familiares, com temas voltados à economia e à política. A programação conta com palestras expositivas, além de espaço para perguntas e interação com o público. As inscrições estão disponíveis no site e devem ser feitas até esta quarta-feira (15). O encontro, intitulado “Empresas familiares: decisões que protegem e fazem crescer”, será realizado das 8h30 às 12h, no Novotel, localizado na Avenida Professora Izoraida Marques Peres, 770, Parque Campolim. Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O evento deve reunir até 100 participantes, entre especialistas, empresários e executivos. Além disso, terá caráter prático e técnico, inspirado em cases reais, com o objetivo de oferecer soluções aplicáveis ao dia a dia de sócios e gestores de empresas familiares de diferentes portes e setores. Entre os palestrantes confirmados estão Roberto Suguihara, sócio-diretor da Apter e especialista em gestão de riscos e estruturação de negócios, e Matheus Montero, da Accore Tax, com experiência em tributação internacional e internacionalização de investimentos. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

Agência de viagens aplica golpes e causa prejuízo a clientes na região de Campinas: 'mais de R$ 500 mil'

Agência de viagens aplica golpes e causa prejuízo a clientes na região de Campinas: 'mais de R$ 500 mil'

Suspeita de golpe: agência de Campinas cancela viagens e não reembolsa clientes Pelo menos 100 clientes da região de Campinas e outras cidades do estado de São Paulo ficaram no prejuízo após uma rede de agências de viagens cancelar pacotes sem aviso prévio e não realizar o reembolso. Segundo os denunciantes, o proprietário desapareceu e o prejuízo total ultrapassa R$ 500 mil. Mesmo assim, a empresa continua vendendo pacotes online. Os destinos são variados: Chapada Diamantina, Colômbia, Peru, Europa. Segundo relatos de clientes, os golpes foram aplicados pelas seguintes filiais do grupo Ecoturismo: Campinas Ecoturismo; São José dos Campos Ecoturismo; Sorocaba Ecoturismo São Paulo Ecoturismo Santos Ecoturismo. Todas elas pertencem ao mesmo dono: Gustavo Henrique Martins Espósito. A reportagem tentou contato com as agências, mas até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. O endereço cadastrado para a empresa Campinas Ecoturismo fica em um prédio residencial, no bairro Vila Industrial. A EPTV, afiliada da TV Globo, foi até o local. O morador do apartamento atende o interfone e disse que Gustavo já não morava mais lá. Denunciantes dizem que ele se mudou para Portugal e teria levado o dinheiro com ele. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Campinas no WhatsApp No site da empresa, consta que o início do grupo Ecoturismo se deu a partir da empresa Montes Claros Ecoturismo, que surgiu em 2015 e se expandiu para quatro estados e dez cidades. No entanto, nem todas pertencem ao mesmo dono. Em nota, Montes Claros Ecoturismo e Ribeirão Preto Ecoturismo informaram que são entidades jurídicas independentes, com CNPJ, administração e responsabilidades financeiras próprias, e sem vínculo societário com as empresas que aplicaram golpes — veja as notas na íntegra abaixo. Preço baixo levantou suspeitas O preço de viagens chegou a levantar suspeitas entre alguns clientes por ser "muito barato". As duas primeiras viagens de Eniale Rocha foram realizadas sem nenhum problema. Então, ela decidiu fechar outros destinos, inclusive para a Europa. "Foram três viagens que estão pendentes com a agência e o valor total é R$ 13 mil. Eles respondem que receberam um golpe da empresa que fornecia essas passagens e que estavam tentando fazer um empréstimo bancário para conseguir ressarcir todo mundo. Há uns 20 dias, eles não respondem mais ninguém, só as pessoas que falam que querem comprar pacote, porque responderam minha amiga super rápido", conta Eniale. Eniale, cliente que sofreu prejuízo por golpe de empresa de viagens em Campinas Reprodução/EPTV 'Estou traumatizada' Laysla Rebeca Alves Ribeiro mora em Sumaré e é uma das clientes lesadas. Ela já havia feito três viagens com o grupo Campinas Ecoturismo quando decidiu fechar um pacote promocional para a sua primeira viagem internacional com destino à Colômbia. Comprou a viagem à vista e com antecedência, pelo valor de R$ 4.495. A viagem estava prevista para acontecer em abril de 2026. Quando ficou sabendo que diversos clientes estavam sendo lesados, deiciu pedir o cancelamento. Foi aí que a empresa parou de respondê-la e não devolveu o seu dinheiro. "Você confia o seu sonho, você confia o seu dinheiro a uma pessoa e ela simplesmente desaparece sem dar satisfação alguma para os clientes. Então, querendo ou não, por agora eu vou evitar viagens até me recuperar desse trauma", desabafa Laysla. Ela criou um grupo para unir as vítimas dos golpes e informou, nesta terça-feira (14) que o grupo já contava com pelo menos 101 vítimas, que estão sendo orientadas a fazer boletim de ocorrência e reclamação formal no Procon. Prejuízo de R$ 18 mil Stéphani e o marido tinham o sonho de conhecer Macchu Picchu. Em janeiro deste ano, contrataram um pacote de viagem com destino ao Peru, previsto para acontecer entre 20 e 30 de outubro de 2025. Eles pagaram quase R$ 18 mil reais à vista, via PIX. Ela nunca tinha contratado serviços com a agência, mas tinha recebido indicação de uma amiga. A agência cancelou a viagem e prometeu reembolso no dia 30 de setembro, que nunca aconteceu. Um novo prazo foi prometido: 23 de outubro. No entanto, ela conta que está sem esperanças de reaver o dinheiro. Problemas financeiros Stéphani conta que recebeu a seguinte resposta da empresa Campinas Ecoturismo: "Prezados(as) clientes, após uma reunião em equipe, venho por meio desse recado repassar uma atualização sobre o processo de reembolso. Conforme informado anteriormente, havíamos estabelecido o compromisso de realizar as devoluções até o dia 30/09. No entanto, infelizmente, a situação financeira da empresa se agravou de forma ainda mais intensa do que o previsto, o que impossibilitará o cumprimento integral desse prazo. Quero deixar claro que não estamos nos escondendo e que reconhecemos integralmente nossa responsabilidade perante todos vocês. Nosso maior objetivo neste momento é encontrar caminhos para honrar os compromissos assumidos, dentro das nossas condições reais. Atualmente, estamos em tratativas com uma instituição bancária para viabilizar um crédito que permitiria regularizar a soma total dessas devoluções. Porém, devido ao processo de análise de documentos e de risco — e por se tratar de um valor elevado (em torno de R$ 500 mil), esse valor ainda não foi disponibilizado dentro do prazo que queríamos — o gerente do nosso banco garantiu que até 23/10 o crédito já estará disponível em nossa conta. Essa será a única forma de fazer todas as devoluções de forma conjunta. Paralelamente, estamos estruturando alternativas, que incluem: Venda de uma parte da empresa para um investidor externo que já tem participação em outras agências do grupo; Negociações individuais, para definir a melhor forma de ajuste caso a caso; Parcelamentos mais longos, de acordo com a capacidade atual; Formalização de termos de compromisso, para dar maior segurança a todos os envolvidos. Sabemos do transtorno que isso gera e estamos abertos ao diálogo com cada cliente para buscar a melhor solução possível dentro da realidade atual. Reconhecemos que cada cliente tem o direito de buscar outros meios, inclusive jurídicos, e entendemos perfeitamente essa decisão, mas acreditamos que primeiramente devemos focar nas devoluções, depois cada um saberá o que tomar de medidas perante todo esse transtorno. Sendo assim, pedimos encarecidamente, em um momento tão difícil mais um voto de confiança à nossa empresa, pois parte da solução não depende apenas de nós, mas também das instituições e parceiros com os quais estamos em negociação. Reiteramos nosso pedido de compreensão e reforçamos que nosso compromisso é resolver essa situação da forma mais justa, transparente e responsável possível." A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve resposta. Agência de viagens de Campinas aplica golpes em clientes Reprodução/EPTV O que fazer em caso de golpe? A advogada especialista em direito do consumidor, Jéssica Cavennati, orienta que os clientes que se sentiram lesados devem: registrar um boletim de ocorrência; procurar o Procon; e acionar a Justiça "Independente de onde esteja, o consumidor pode ingressar com uma ação judicial na empresa onde ele contratou, de fato, os serviços. Neste caso, foram várias práticas abusivas de forma reiterada sucessiva. Então, isso já nos dá que é um ambiente de fraude. Essas pessoas que sofreram esses golpes devem registrar um boletim de ocorrência, procurar o Procon da sua cidade e judicializar uma ação", explica a advogada. O que diz a Montes Claros Ecoturismo? Leia a nota na íntegra sobre cancelamentos e reembolsos de viagens da Campinas Ecoturismo. "É de fundamental importância informar que nossa empresa, Montes Claros Ecoturismo, é uma entidade jurídica totalmente independente, com CNPJ, administração e responsabilidades financeiras próprias e com sede em Montes Claros, MG. Não possuímos qualquer vínculo societário, administrativo ou operacional com agências citadas em reclamações recentes, como Campinas Ecoturismo, SP Ecoturismo, Santos Ecoturismo, Sorocaba Ecoturismo e São José Ecoturismo. Cada uma dessas empresas é uma pessoa jurídica distinta e responde individualmente por suas obrigações comerciais e contratuais perante seus clientes. A Montes Claros Ecoturismo, com 10 anos de atuação no mercado, mantém seu compromisso inabalável com a transparência e o cumprimento rigoroso de todos os seus contratos. Nossas operações e viagens continuam acontecendo em sua total normalidade, com toda a qualidade e segurança de sempre. Aos clientes que estejam enfrentando dificuldades com outras empresas do setor, recomendamos que dirijam suas cobranças e busca por soluções diretamente à agência com a qual celebraram o contrato, bem como aos canais oficiais de defesa do consumidor, como o Procon, que são os meios adequados para a resolução dessas questões." O que diz a Ribeirão Preto Ecoturismo? Leia o posicionamento na íntegra. "A Ribeirão Preto Ecoturismo vem a público para esclarecer sua posição em relação a eventuais questionamentos sobre cancelamentos e reembolsos de viagens. É de fundamental importância informar que nossa empresa, Ribeirão Preto Ecoturismo, sob a direção de Samuel, é uma entidade jurídica totalmente independente, com CNPJ, administração e responsabilidades financeiras próprias. Não possuímos qualquer vínculo societário, administrativo ou operacional com as agências citadas em reclamações recentes, como Campinas Ecoturismo, SP Ecoturismo, Santos Ecoturismo, Sorocaba Ecoturismo e São José Ecoturismo. A Ribeirão Preto Ecoturismo, com 8 anos de atuação no mercado, mantém seu compromisso inabalável com a transparência e o cumprimento rigoroso de todos os seus contratos. Nossas operações e viagens continuam acontecendo em sua total normalidade, com toda a qualidade e segurança de sempre. Aos clientes que estejam enfrentando dificuldades com outras empresas do setor, recomendamos que dirijam suas cobranças e busca por soluções diretamente à agência com a qual celebraram o contrato, bem como aos canais oficiais de defesa do consumidor, como o Procon, que são os meios adequados para a resolução dessas questões. Reiteramos nossa gratidão pela confiança de nossos clientes e colocamo-nos à disposição para esclarecimentos adicionais sobre nossas próprias operações." VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

A divergência sobre a anistia que persiste em meio à trégua de Ciro Nogueira e Eduardo Bolsonaro

A divergência sobre a anistia que persiste em meio à trégua de Ciro Nogueira e Eduardo Bolsonaro

Após troca de farpas públicas, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) decidiram selar uma trégua. A iniciativa foi de Nogueira, que ligou para o filho de Jair Bolsonaro para encerrar a discussão pública. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

‘Mente, mas não esculacha’: a ficção inverossímil da GloboNews

‘Mente, mas não esculacha’: a ficção inverossímil da GloboNews

Hoje, não é segredo para ninguém que a imprensa brasileira dita “profissional” deixou de ser mediadora da realidade para se tornar autora de ficções politicamente convenientes. Ainda assim, há momentos em que os nossos pseudojornalistas extrapolam na criatividade, tornando simplesmente inverossímil a peça de ficção —  como naqueles filmes de ação que, de tanto o protagonista realizar movimentos fisicamente impossíveis, acabam irritando o espectador. Na GloboNews, o roteirista Guilherme Balza abusou da paciência do público do canal — que até paga para consumir ficção, mas com um mínimo de aparência de verdade. Pois Balza não se conteve. Tendo o microfone na mão e as câmeras diante de si, e sabendo da expectativa dos patrões pela produção de historietas cada vez mais agradáveis ao governo lulopetista, o homem deve ter sonhado, como os jogadores pernas-de-pau diante do gol aberto: “Agora eu se consagro”.  Veio então com a fantástica notícia de que, segundo as suas fontes (e que o leitor não seja maldoso de sugerir terem sido “vozes de sua cabeça”), Donald Trump teria mudado completamente sua linha de conduta em relação ao governo brasileiro, e que, nesse contexto, a Casa Branca fazia um movimento de isolar o secretário de Estado Marco Rubio . Governo brasileiro avalia que a linha de Donald Trump mudou completamente nas últimas semanas e isolou o secretário Marco Rubio. A apuração é de Guilherme Balza. ➡️ Assista à #GloboNews : https://t.co/yAMjf4cw3V pic.twitter.com/nltxt6BA16 — GloboNews (@GloboNews) October 7, 2025 Sim, o leitor não está delirando. Na ânsia de bajular o governo petista e de fabricar um cenário internacional “amistoso” para o descondenado-em-chefe, o roteirista Balza anunciou ao país o isolamento de Rubio como um sinal inequívoco de distensionamento entre Washington e Brasília. Fosse nas salas de cinema, muitos espectadores teriam se levantado nessa hora, ido embora e pedido de volta o dinheiro do ingresso, sob o argumento de que os realizadores do filme haviam mentido além da conta. “Ah, não. Aí já é demais. Não vi tanta mentira nem em Missão Impossível ou em Velocidade Máxima ” — diriam, irritados. + Leia mais notícias de Imprensa em Oeste E, com efeito, bastou uma semana para que a realidade viesse cobrir com uma pátina adicional de ridículo o que já era suficientemente pastelão. Trump, aquele mesmo que “isolava” Rubio, escalou justamente o secretário para liderar as negociações de paz no Oriente Médio — e, para completar a ironia, referiu-se a ele como “o maior secretário de Estado da história” . Que duro golpe para o roteirista! Trump, Rubio e os roteiristas da GloboNews O episódio seria apenas risível, não fosse trágico. Afinal, ele revela o estágio avançado de uma doença jornalística que mistura ideologia, preguiça e servilismo. A GloboNews definitivamente abriu mão de qualquer correspondência entre os fatos e o que dizem seus repórteres e comentaristas. Estes, ao contrário, devem ser fiéis apenas ao evangelho lulopetista, e fazer o mundo caber na caixa de interesses do Planalto . O resultado é o que se vê: o jornalismo de suposições, que transforma desejo em manchete e torcida em “análise”. Trata-se da antítese da prudência intelectual requerida para o exercício do bom jornalismo, exigência substituída pela leviandade disfarçada de expertise. Parodiando Paulo Maluf, poderíamos dizer a Guilherme Balza: “Mente, mas não esculacha”. Leia também: "Jornalismo suicida" , reportagem de Branca Nunes publicada na Edição 212 da Revista Oeste O post ‘Mente, mas não esculacha’: a ficção inverossímil da GloboNews apareceu primeiro em Revista Oeste .

Anistia: projeto de redução de penas continua parado na Câmara

Anistia: projeto de redução de penas continua parado na Câmara

Quase um mês depois de ter a urgência aprovada com 311 votos, a anistia aos presos do 8 de janeiro segue estagnada na Câmara dos Deputados. O relator da proposta, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), diz que apresentará um projeto que propõe a redução das penas em vez do perdão irrestrito — o que não agradou a oposição e nem a base governista. A falta de apoio ao relatório de Paulinho tem sido um impeditivo para o avanço da votação na Câmara. O parlamentar tem afirmado, nas últimas semanas, que espera um acordo entre o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que a anistia não seja derrubada na Casa Alta. + Crivella critica mudança de rumo no PL da Anistia e alerta para instabilidade política O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A previsão dada na última semana é que o parecer sobre a redução das penas fosse apresentado nesta semana, porém, o texto ainda não foi oficialmente apresentado. A votação prossegue sem qualquer previsão. Motta anunciou que as pautas a serem votadas em plenário nesta terça-feira, 14, seriam todas voltadas à educação — em homenagem ao Dia das Crianças e ao Dia do Professor. Ao todo, 16 projetos que tratam sobre o tema devem ser analisados pela Câmara. + O ataque do ministro de Lula à anistia Além das votações dos projetos nesta terça-feira, Alcolumbre convocou uma sessão do Congresso Nacional para a próxima quinta-feira, 16, destinada à análise do veto presidencial a trechos do PLN 2/2025, o qual atualiza as regras do licenciamento ambiental no país. Paulinho se esquiva de perguntas sobre anistia Na semana passada, Paulinho foi interpelado por Oeste sobre o motivo de não ter discutido um perdão irrestrito antes de partir para uma proposta de redução de penas. O relator limitou-se a afirmar que seu parecer “trata de redução de penas”. “Esse relatório não trata de anistia, já deixei isso muito claro, porque imagino que, se nós aprovássemos uma anistia, o Senado poderia não votar, o Supremo poderia derrubar, e nós ficaríamos seis meses discutindo algo que não iria acontecer”, argumentou o relator. “Enquanto isso, há pessoas presas há mais de dois anos. A minha preocupação é com isso: reduzir as penas.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sarah Peres (@sarahperes2) Oeste ainda perguntou a Paulinho sobre o porquê de não se tentar pautar o perdão aos presos do 8 de janeiro: “Desde o começo, estou dizendo que estou fazendo um substitutivo que não trata de anistia, trata de redução de penas”. Paulinho disparou: “Não trata de anistia o relatório, e não vou ficar discutindo com você". "O relatório não se trata de anistia.” O post Anistia: projeto de redução de penas continua parado na Câmara apareceu primeiro em Revista Oeste .

Vibe amplia atuação no mercado de benefícios corporativos

Vibe amplia atuação no mercado de benefícios corporativos

O Vibe, plataforma de benefícios desenvolvida pela Vertem, anuncia o lançamento do Vibe Pro, uma solução voltada ao mercado de Recursos Humanos para transformar benefícios em estratégia de engajamento. A novidade combina benefícios flexíveis, customização e métricas de engajamento, com a proposta de ajudar empresas a fortalecer sua cultura, reter talentos e aumentar a produtividade, tudo isso sem gerar passivos trabalhistas. Com o lançamento do Vibe Pro, o Vibe reforça sua presença no mercado de benefícios corporativos, um segmento que movimenta bilhões de reais ao ano no Brasil. A aposta é em soluções digitais capazes de atender tanto grandes corporações quanto empresas de médio porte, em um cenário de crescente demanda por ferramentas que combinem flexibilidade, engajamento e mensuração de resultados. Um novo capítulo na gestão de benefícios corporativos “Em um cenário de alta competitividade, reter talentos e manter colaboradores engajados deixou de ser diferencial e se tornou prioridade estratégica para os líderes de RH”, afirma Johnny Chi We Wei, sócio-fundador e CEO do Vibe. O Vibe Pro chega para atender essa demanda ao oferecer benefícios flexíveis escaláveis que se adaptam a diferentes modalidades de contratação: CLT, prestadores de serviço, terceiros e PJs. Com benefícios como Créditos Vibe, telemedicina, descontos exclusivos e métricas de engajamento em tempo real, o Vibe Pro atua com flexibilidade e evolução contínua, sem necessidade de reformulações complexas conforme a empresa expande. Vibe Pro para RH e para Colaboradores O Vibe Pro foi construído sobre pilares que atendem tanto às necessidades do RH quanto às expectativas dos colaboradores: Flexibilidade personalizada: pacotes adaptados ao perfil da equipe e ao porte da empresa. Benefícios Créditos Vibe: créditos para usar em mais de 250 marcas, com descontos de até 60% em farmácias, teleconsultas, pacotes de telefonia e sorteios mensais. Implantação plug & play: integração rápida, interface intuitiva e métricas em tempo real. Reconhecimento por metas: empresas podem atrelar objetivos internos a recompensas diretas para os colaboradores. Diagnóstico estratégico: avaliação personalizada para moldar benefícios conforme a realidade de cada organização. Gestão: dados de engajamento e performance para orientar decisões do RH e gestores. Benefícios corporativos escaláveis para empresas de todos os portes O Vibe Pro foi desenhado para se adaptar ao crescimento de cada organização. A plataforma permite que empresas de diferentes tamanhos — de operações com 1.000 colaboradores até corporações com milhares de pessoas — configurem seus próprios pacotes de benefícios em um mesmo ambiente digital. Com benefícios como Créditos Vibe, telemedicina, descontos exclusivos e métricas de engajamento em tempo real, o Vibe Pro atua na flexibilidade e evolução contínua, sem necessidade de reformulações complexas conforme a empresa expande. Engajamento de colaboradores “Mais do que um pacote de benefícios, o Vibe Pro é uma ferramenta estratégica. Ao oferecer vantagens personalizadas e de alto valor percebido, a solução gera maior satisfação, retenção e engajamento dos colaboradores, fortalecendo o clima organizacional. Além disso, empresas que adotam o Vibe Pro utilizam uma plataforma voltada à gestão de benefícios corporativos, com estrutura escalável e modelo de operação sem geração de passivos trabalhistas. A ferramenta centraliza processos do setor de Recursos Humanos e disponibiliza indicadores sobre a utilização dos benefícios, permitindo o acompanhamento e a análise dos dados para fins de gestão”, diz sócio-fundador e CEO do Vibe. Sobre o Vibe O Vibe é um aplicativo gratuito que transforma compras e interações do dia a dia em Créditos Vibe, moeda digital que pode ser utilizada em mais de 250 marcas parceiras dentro do app. Com o propósito de tornar o consumo mais vantajoso, o Vibe coloca o consumidor no centro, oferecendo benefícios reais para todas as áreas da vida, da rotina de trabalho ao lazer.

Psicóloga alerta sobre desinformação ligada ao autismo

Psicóloga alerta sobre desinformação ligada ao autismo

A relação entre o uso de paracetamol na gestação e o risco de autismo em crianças voltou a ganhar notoriedade na imprensa. Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou essa hipótese em declarações públicas e reacendeu debates e preocupações entre gestantes e famílias. De acordo com a psicóloga Daniela Landim, coordenadora da Versania Cuidado Infantil, em São Paulo, os estudos existentes até o momento apresentam limitações importantes, pois são pesquisas com amostras restritas, que indicam apenas correlação, mas não causalidade. "Ou seja, não é possível afirmar que o uso do medicamento provoque autismo", ressalta. Segundo a especialista em autismo, o que os achados sugerem, na verdade, é que fatores associados ao motivo pelo qual a gestante utiliza o paracetamol, como infecções ou outras condições de saúde, somados a fatores genéticos, podem estar mais relacionados ao risco, e não o medicamento em si. "Há estudos com gêmeos e irmãos que reforçam esse componente genético. Em gestações diferentes, com ou sem uso do remédio, os dois filhos apresentaram taxas similares de diagnóstico, apontando a influência genética como um componente determinante", explica. Na avaliação de Daniela, o discurso de que o uso de medicamentos seria a causa do autismo retoma estigmas antigos e prejudiciais, como a ideia ultrapassada das "mães geladeiras", acusadas no passado de não oferecer afeto aos filhos ou, mais recentemente, as falsas associações entre vacinas e autismo, já amplamente refutadas pela ciência. "Esse tipo de narrativa, além de incorreta, recai injustamente sobre as mães, alimentando culpas infundadas", ressalta. Segundo a psicóloga, o que se sabe até hoje é que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento de origem multifatorial, com forte influência genética e hereditária. "Ao contrário de outras condições, como a síndrome de Down, em que há a identificação clara de um cromossomo extra, ainda não há um gene específico responsável pelo transtorno do espectro autista". Daniela reforça que o diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na observação de comportamentos e desenvolvimento, já que não existem exames laboratoriais que confirmem o autismo. "Embora ainda haja muitas lacunas a serem preenchidas pelas pesquisas, está comprovado que o transtorno não tem cura, mas pode ser identificado precocemente e acompanhado com terapias que favorecem o desenvolvimento e a qualidade de vida", afirma. A psicóloga destaca também que pesquisas recentes indicam uma relação genética importante. Segundo ela, a probabilidade de diagnóstico aumenta quando há outros casos na família, sobretudo entre gêmeos e em filhos homens. "No entanto, é fundamental diferenciar fatores genéticos de fatores hereditários. Um indivíduo pode carregar genes associados ao autismo sem, necessariamente, apresentar o transtorno, mas ainda assim transmitir essa predisposição a futuras gerações", enfatiza. A divulgação de informações incorretas sobre as causas do autismo, como a associação a vacinas ou medicamentos, é preocupante, segundo Daniela. "Além de reforçar culpas infundadas às mães, esse tipo de discurso pode gerar riscos práticos, como a recusa de tratamentos seguros durante a gestação. O exemplo do paracetamol é emblemático: trata-se de um dos poucos medicamentos indicados nesse período, e seu uso responsável é considerado seguro". Estudos internacionais, como os do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos (CDC), mostram que a prevalência de autismo passou de 1 caso em 150, no início dos anos 2000, para 1 em 31 atualmente. No Brasil, dados do Censo de 2022, divulgados em 2025, apontam a existência de 2,4 milhões de pessoas com autismo, embora ainda não seja possível fazer comparações históricas nacionais.

Letícia Bufoni exibe resultado de treinos intensos

Letícia Bufoni exibe resultado de treinos intensos

Nesta terça-feira (14.10) Letícia Bufoni compartilhou, no feed de seu Instagram, uma nova selfie cheia de charme, beleza e sensualidade. Na imagem, a skatista aparece com um look fitness, exibindo seu corpo malhadíssimo e definido como resultado de seus treinos intensos. Leticia Bufoni é uma reconhecida skatista brasileira e uma das principais representantes do skate street feminino no cenário internacional. Ao longo de sua trajetória, ela conquistou importantes feitos, incluindo seis medalhas de ouro nos X Games e um campeonato mundial. Leticia Bufoni Reprodução/Instagram Letícia Bufoni volta aos treinos após cirurgia Instagram Leticia Bufoni na academia Reprodução/Instagram Letícia Bufoni em treino Reprodução/Instagram Canal da Vogue Quer saber as principais novidades sobre moda, beleza, cultura e lifestyle? Siga o novo canal da Vogue no WhatsApp e receba tudo em primeira mão!

Manifestantes pró-Palestina entram em confronto com a polícia na Itália antes de jogo de Israel

Manifestantes pró-Palestina entram em confronto com a polícia na Itália antes de jogo de Israel

Manifestantes protestam contra Israel em Udine, na Itália, em 14 de outubro de 2025 REUTERS/Yara Nardi Manifestantes pró-Palestina entraram em confronto com a polícia em Udine, no norte da Itália, nesta terça-feira (14). A cidade recebe a partida entre Israel e Itália pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Os manifestantes saíram às ruas para pedir que a Fifa suspenda Israel de todas as competições de futebol, alegando que a seleção israelense apoia políticas de ocupação nos territórios palestinos. Cerca de 5 mil pessoas participaram do ato, segundo a polícia. Os manifestantes carregavam uma bandeira palestina de 18 metros e uma faixa vermelha com o slogan da manifestação: "Mostre o cartão vermelho a Israel". Uma estátua de metal simbolizando a justiça segurava uma balança em uma mão e um cartão vermelho na outra. No final da marcha, alguns manifestantes atiraram fogos de artifício e barreiras de controle de multidão contra a polícia, que respondeu com canhões de água e gás lacrimogêneo. A agência de notícias Ansa informou que um jornalista ficou ferido durante os confrontos e foi levado para o hospital. Os organizadores decidiram manter o protesto mesmo após Israel e o grupo terrorista Hamas assinarem um acordo de cessar-fogo, que prevê o recuo das tropas israelenses na Faixa de Gaza. Os militares continuam controlando mais de 50% do território palestino. Andrea Ciampi, que viajou de Veneza para participar da manifestação, disse ser grande fã de futebol, mas que considerou mais importante protestar nas ruas do que ir ao estádio desta vez. “O cessar-fogo é bom porque para os massacres. Mas quais são as condições? Onde está a voz do povo palestino nesse acordo?”, questionou em entrevista à Reuters. Diante da possibilidade de manifestações, as autoridades locais adotaram diversas restrições, como bloqueios de ruas e instalação de barreiras de concreto ao redor do estádio para criar zonas de segurança. Alguns comerciantes optaram por manter as lojas fechadas o dia todo. A Federação Italiana de Futebol informou que pouco mais de 9 mil ingressos foram vendidos para a partida contra Israel, abaixo da capacidade reduzida de 16 mil.