Guerra de expansão: em dois anos, Comando Vermelho tomou pelo menos dez favelas na Zona Sudoeste do Rio

Guerra de expansão: em dois anos, Comando Vermelho tomou pelo menos dez favelas na Zona Sudoeste do Rio

A guerra expansionista comandada pelo Comando Vermelho fez da Baixada de Jacarepaguá, antes conhecida por suas vastas áreas verdes, uma região conflagrada e cercada pelo medo. Nos últimos dois anos, a facção tomou a tiros pelo menos dez comunidades na nova Zona Sudoeste, numa estratégia de criar um cinturão ligando o Recreio dos Bandeirantes ao Maciço da Tijuca, no Itanhangá. Para resistir, favelas dominadas por milícias e pelo Terceiro Comando Puro (TCP) reforçam seus territórios com homens e armas. Na segunda-feira (13), a Polícia Militar prendeu 14 suspeitos e apreendeu 12 fuzis, 43 carregadores, duas pistolas e um revólver perto do Morro Dois Irmãos, em Curicica. Eles estavam numa construção abandonada da Colônia Juliano Moreira, instituição psiquiátrica que funcionou numa área de sete milhões de metros quadrados entre 1924 e 2022. Trabalho de Conclusão de Curso: acusada de matar quatro pessoas, 'serial killer' se referia aos assassinatos como TCC 'Serial killer': defesa de alega que 'não há elementos robustos' sobre a participação de universitária, que confessou dois assassinatos Região Sudoeste, área conflagrada Editoria de Arte Sem reação O bando estava com quase mil projéteis. Todo o armamento foi avaliado em R$ 1 milhão. Os suspeitos estavam dormindo no segundo andar de um esqueleto no meio da mata. O vigia foi surpreendido pelos policiais quando usava o telefone celular. Não houve um disparo, e nenhum dos bandidos reagiu. Três deles tinham antecedentes por crime de milícia; as fichas dos demais eram limpas. — Essa ação é resultado de mais uma etapa da Operação Contenção, que visa debelar toda essa ação expansionista das diversas organizações criminosas. Importante dizer que nosso foco está nas diversas organizações criminosas — explicou o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes. Veja momento em que PM encontra milicianos dormindo em Jacarepaguá Atualmente, entre as Vargens e o Itanhangá, os paramilitares ocupam apenas as comunidades da Colônia, do Dois Irmãos e de Curicica, além de Rio das Pedras, berço de nascimento da milícia no Rio. Essa favela tem resistido a ofensivas sistemáticas do CV, que já conseguiu tomar todo o entorno: Muzema, Morro do Banco, Sítio do Pai João e Tijucas, que ficam nas franjas da Floresta da Tijuca. Segundo a polícia, os detidos de ontem seriam remanescentes da quadrilha de André Costa Barros, o André Boto, preso desde 2021. Eles estariam encarregados de evitar uma nova tentativa de invasão do CV. Entre os 14 presos estão sete homens de Rio das Pedras. Sucessivos ataques O Morro Dois Irmãos tem sido alvo dos ataques do CV. No último dia 28, traficantes da Cidade de Deus invadiram a comunidade, mas no dia seguinte a PM fez uma operação e apreendeu três fuzis. A milícia aproveitou que os invasores estavam enfraquecidos e retomou a favela — seis homens da facção foram mortos e deixados dentro de um carro na Estrada dos Bandeirantes. O CV também foi alvo de uma operação da Polícia Civil no último dia 9. Apontado como um dos “homens de guerra” da quadrilha, Ygor Freitas de Andrade, conhecido como Matuê, foi morto em um tiroteio com agentes no Morro da Chacrinha, na Praça Seca. Apontado como o chefe do tráfico na Gardênia Azul e na Cidade de Deus, ele foi denunciado pela morte de uma jovem de 23 anos, em 2023. O crime teria sido cometido a mando de Edgar Alves de Andrade, o Doca, integrante da cúpula da facção. Segundo a Polícia Civil, ele também estava envolvido na morte do policial civil da Core José Antônio Lourenço, de 39 anos, assassinado na Cidade de Deus.

Governo do Rio prepara compra de radar para mapeamento de túneis de fuga de presos em penitenciárias estaduais

Governo do Rio prepara compra de radar para mapeamento de túneis de fuga de presos em penitenciárias estaduais

O Governo do Estado do Rio, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), planeja a compra de georradares, tecnologia de investigação do subsolo, para presídios do estado. O equipamento permite realizar varreduras do solo a fim de identificar túneis construídos para a fuga de presos. O plano inicial é adquirir três unidades, cada uma ao custo de R$ 888 mil, totalizando R$ 2,6 milhões. De acordo com a Seap, o processo referente à aquisição da tecnologia está na fase preparatória, com previsão de contratação para março de 2026. 'Serial killer': defesa de alega que 'não há elementos robustos' sobre a participação de universitária, que confessou dois assassinatos Antonio Petraglia: referência em eletrônica e frequentador da UFRJ mesmo com Alzheimer, saiba quem é professor desaparecido no Morro da Urca Como funciona o georradar O georradar, também conhecido como GPR (Ground Penetrating Radar ou Radar de Penetração no Solo), atua emitindo ondas eletromagnéticas em direção ao solo e identifica estruturas subterrâneas, como descontinuidades na região analisada, em curtos intervalos de tempo. Quando detecta túneis, cavidades e alterações no perfil do subsolo, por exemplo, os sinais refletidos de volta ao sensor sofrem interferências abruptas, indicando zonas de sombra na área mapeada. O equipamento deve vir integrado com um sistema denominado GNSS, que permite marcar pontos suspeitos, registrar rotas de varredura e gerar mapas exportáveis. No caso de detecção de um túnel, possibilita entregar a localização e a profundidade exatas para a interceptação, viabilizando a produção de mapas georreferenciados. Famílias permanecem no Horto: acordo assinado entre Jardim Botânico, União e associação de moradores põe fim a longo conflito judicial A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) produziu um estudo técnico destacando as possibilidades e a importância da ferramenta para as penitenciárias. "Em contextos de investigação policial, o georadar possibilita a detecção de túneis clandestinos, bem como a identificação de objetos ou estruturas enterradas. Entre os alvos que podem ser localizados com o uso da tecnologia estão armas, drogas ocultas, compartimentos subterrâneos e restos biológicos potencialmente relevantes para a elucidação de crimes", diz o documento. Homicídio: homem é procurado por suspeita de matar filha de 3 anos e espancar bebê de 1 ano na Baixada Fluminense A pesquisa detalha alguns benefícios a serem alcançados com a tecnologia: "Detecção precoce de escavações e túneis subterrâneos; identificação de anomalias e cavidades com rapidez, reduzindo riscos de fuga em fase inicial; redução de custos operacionais com escavações manuais, intervenções desnecessárias e retrabalhos; e aumento do controle e monitoramento das estruturas prisionais, reforçando a atuação preventiva frente a ameaças subterrâneas". Como a inspeção é feita hoje De acordo com o estudo, esses túneis são construídos aproveitando-se a infraestrutura precária dos presídios. Para escavá-los, aponta, os presos utilizam ferramentas improvisadas, como enxadas e pás, e contam com a ajuda de iluminação deficitária. É comum ainda que os túneis se conectem a redes de água e esgoto, permitindo que os presos acessem o sistema de tubulação e escapem por ele. Em setembro de 2024, um túnel foi descoberto no Presídio Vicente Piragibe, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O local seria usado para a fuga de detentos do Comando Vermelho e foi interceptado pela Seap antes de o plano ser posto em prática. Sistema Imunana-Laranjal: manutenção da Cedae vai afetar abastecimento de água em cinco municípios do RJ; veja lista Atualmente, a inspeção das áreas externas e internas das unidades prisionais é realizada de maneira visual ou com escavações pontuais. A Senappen aponta que esse formato "limita significativamente a capacidade de identificar túneis ocultos ou em fase de construção" e que o uso do georradar reduzirá "a necessidade de escavações, viabilizando mapeamentos rasos e profundos". Para adquirir os equipamentos, a Seap planeja aderir à Intenção de Registro de Preço (IRP) aberta pela Senappen. A IRP é a ferramenta que permite que Administração Pública compartilhe as suas intenções de realizar licitações, possibilitando a participação de outros órgãos ou entidades que tenham interesse em adquirir o mesmo objeto — neste caso, os georradares.

Trilho se parte e prejudica circulação de trens na Linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade na manhã desta terça-feira

Trilho se parte e prejudica circulação de trens na Linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade na manhã desta terça-feira

Trilho se parte na Linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade na manhã desta terça-feira (14). Reprodução/TV Globo Uma ocorrência de trilho partido está causando lentidão e maiores intervalos de parada dos trens da Linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade na manhã desta terça-feira (14). Segundo a concessionária, a quebra do trilho aconteceu na via entre as estações Autódromo e Primavera-Interlagos. Com isso, a circulação normal dos trens está prejudicada entre as estações Bruno Covas/ Mendes-Vila Natal e Interlagos. “As equipes de manutenção da concessionária já atuam no local para realizar o reparo e restabelecer o serviço com a maior brevidade possível”, disse a ViaMobilidade. Nota da concessionária: "São Paulo, 14 de outubro de 2025 – A ViaMobilidade informa que, devido à ocorrência de trilho partido na via entre as estações Autódromo e Primavera-Interlagos, os trens da Linha 9-Esmeralda circulam com maiores intervalos entre Bruno Covas/ Mendes-Vila Natal e Interlagos. As equipes de manutenção da concessionária já atuam no local para realizar o reparo e restabelecer o serviço com a maior brevidade possível". Pesquisa aponta queda de qualidade na Linha 9-Esmeralda; Linha 8-Diamante registra melhora

‘Vivo uma perseguição política’, diz ex-vice-presidente do Equador

‘Vivo uma perseguição política’, diz ex-vice-presidente do Equador

Quando aceitou ser a vice-presidente na chapa de Daniel Noboa, atual presidente do Equador, Veronica Abad Rojas, 48 anos, imaginava que seu estilo independente, de perfil liberal-conservador, iria ajudar a dar uma direção ao governo. A meta era estabilizar o país. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Noboa e Abad foram eleitos com a missão de promover a união. A coligação de centro-direita, Acción Democratica Nacional (ADN), de Noboa, buscava encontrar uma saída para um impasse, depois do seu antecessor, Guillerme Lasso, ter encurtado o mandato ao dissolver a Assembleia Nacional. Lasso estava acossado por suspeitas de corrupção e sob o pretexto de que era boicotado pelo Legislativo. https://www.youtube.com/watch?v=jfYAaa6X__E Em menos de um ano, porém, uma sequência de crises se desenrolou. No início de 2024, rebeliões de detentos incendiaram uma penitenciária de Guayaquil e tomaram alguns locais. Em janeiro, Adolfo Fito Macías, líder de uma das maiores organizações criminosas do país, fugiu. Mas, além dos altos índices de criminalidade — alta de 40,36% nos homicídios entre 2024 e 2025, segundo a Reuters — Noboa e Abad iniciaram uma guerra interna. O pano de fundo acabou sendo a ida dela, como embaixadora do país, a Israel, logo depois de 7 de outubro. Noboa, segundo a imprensa local, queria afastá-la do dia a dia e aproveitou-se da afinidade que a vice tinha com o país judaico para enviá-la como representante. Depois, Abad foi transferida para Ancara, o que motivou o desentendimento que desencadeou a ruptura. Desde então, uma série de desavenças a fez ser suspensa e depois destituída, antes das eleições em que Noboa se manteve no cargo, com uma nova chapa. Nem por isso, Abad deixou de ser convidada para fóruns internacionais. Ela participa do Fórum Latino-Americano contra o Antissemitismo, que se encerra nesta terça-feira, 14, no Rio de Janeiro, e deu entrevista a Oeste contando sobre sua trajetória e denunciando o que chama de lawfare , a interferência da Justiça no Executivo. Segundo ela, esse fenômeno tem crescido nos países da região. Confira. Como foi sua infância no Equador e o que mais a atraiu na política? Cresci livre e no campo (nasceu na cidade de Cuenca); meus pais foram professores na zona rural, dedicados ao serviço comunitário e à educação. Vivi rodeada de cultura, arte e música durante toda a infância e adolescência; estudei no Conservatório de Música de Cuenca: dança clássica, música e canto, piano e violino. Com apenas 18 anos iniciei meu caminho no voluntariado social, que me ligou ao serviço às pessoas mais vulneráveis e ao desenvolvimento de políticas públicas para melhorar sua condição. Qual é a origem de seu vínculo e admiração por Israel? Minha ligação com Israel começou há 26 anos, depois de meu encontro pessoal com Jesus Cristo, o que despertou minha sede de conhecer seu propósito e, consequentemente, a história, cultura, economia e inovação de Israel. Esse interesse me levou a estudar diferentes modelos de desenvolvimento econômico na Alemanha, EUA, Argentina, Peru e Colômbia, mas não podia ignorar o povo que transformou o deserto em potência tecnológica. Sonho em levar esse modelo ao meu país, fomentando startups para mulheres e jovens, foco do meu trabalho social e político por 26 anos. Como foi sua atuação em Israel a partir de 7 de outubro? Eu estava em Buenos Aires , conduzindo uma campanha política com equatorianos residentes na cidade, e a notícia foi um choque total. Eu já conhecia Israel desde 2018 por minha preparação em tecnologia e startups , e lugares em que estive, como alguns kibutzim (comunidades), foram destruídos e seu povo assassinado; eu não podia crer no nível de perversidade que um ser humano pode atingir. O que a senhora fez naquele momento? Imediata e publicamente lancei meu comunicado de condenação total e absoluta ao terrorismo do Hamas perpetrado contra a sociedade civil israelense, e no dia seguinte estive com alguns rabinos e líderes da comunidade judaica a quem manifestei meu pesar e minha solidariedade. Em dezembro de 2023, ao chegar a Israel, meu trabalho imediato foi procurar as famílias dos sequestrados para oferecer meu apoio público como autoridade. Como a senhora vê a postura de alguns países sul-americanos que acusaram Israel de genocídio? É resultado de um conjunto de fatores: carência de conhecimento histórico, geográfico e cultural sobre uma realidade existente, somada à falta e à manipulação de informação para fomentar esse ódio milenar de que um povo não teria direito à sua existência. Em pleno século 21, quando os Estados de Direito foram forjados, essa razão já deveria ser suficiente para erradicar esse ódio sem fundamento, pior ainda, falar em genocídio. De que maneira suas diferenças com o presidente Noboa prejudicaram seu trabalho em favor de Israel? A grande possibilidade de levar ao Equador um conhecimento mais aprofundado sobre esse Israel que contribuiu historicamente e cientificamente ao mundo, sua educação, seu exemplo de desenvolvimento livre e econômico, onde segurança e tecnologia caminham juntas numa democracia, foi truncada pelo governo. As possibilidades de cooperação com instituições médicas, educacionais, públicas e governamentais, por exemplo, vagas de emprego para equatorianos em Israel nesse intercâmbio, foram interrompidas. Como é sua situação atual no Equador e o que a levou a romper com o governo de Noboa? Minha situação atual no Equador é de temor e incerteza diante de perseguições políticas e da manipulação da Justiça pelo Executivo. O governo me exilou, atacou judicialmente meu filho sem provas e buscou forçar minha renúncia ao cargo legítimo, enquanto corrupção, favorecimento a aliados e negligência com serviços públicos aumentam a pobreza e a criminalidade. Totalitarismo e violação da Constituição enfraqueceram o Estado de Direito, e uma narrativa de ódio tenta me rotular injustamente, escondendo a incompetência e ganância do governo. Até que ponto o ataque contra Noboa em 7 de outubro poderia alterar a política do governo contra a criminalidade? O relato de “tentativa de assassinato” foi desmentido: as cinco pessoas detidas foram liberadas por falta de provas, incluindo uma mulher de 65 anos. O ataque ocorreu em uma rota previamente sinalizada como bloqueada por manifestantes, e o prefeito de Cañar havia avisado o presidente por escrito para não passar por ali. O episódio foi usado politicamente para criar narrativas que polarizam contra críticos do governo. Diante do aumento da pobreza, da eliminação do subsídio ao diesel e de leis favorecendo grupos de poder, o setor indígena declarou uma greve indefinida até que haja diálogo, que o presidente afirmou não aceitar. ( O governo equatoriano afirmou que o ataque ao comboio do presidente Noboa configurou uma tentativa de assassinato a tiros e um ato de terrorismo. Cinco pessoas foram detidas e acusadas de tentativa de homicídio e terrorismo. ) Em que medida, na sua opinião, o atual governo equatoriano age contra o antissemitismo? Não vi ações concretas, além de comunicados políticos que apoiam Israel e condenam o terrorismo; parecem mais conveniências políticas, já que as últimas votações na ONU mostram abstenções ou votos contra Israel. Incoerências. Leia mais: "7 de outubro: 'o mundo não suportou ver Israel como vítima'" Como a senhora vê a postura do presidente Donald Trump ao sancionar o ministro do STF do Brasil, Alexandre de Moraes, acusando‑o de perseguir o ex‑presidente Jair Bolsonaro? Só posso me referir a esse monstro silencioso chamado lawfare: a judicialização da política. Chamo de monstro porque é usado por esquerdas, direitas e progressistas, dependendo de quem esteja no poder. Eu o vivo; ex-presidentes como Álvaro Uribe e Jair Bolsonaro também o vivenciaram. Essas práticas, além de injustas, corrompem a institucionalidade, o poder judicial. O Estado de Direito está em cuidados intensivos porque a liberdade de expressão, a verdade, a paz e a justiça morrem a cada dia. Devemos erradicar essa estrutura ilegal, reconhecê-la e tipificá-la como crime de perseguição e ódio, para que ninguém a possa usar. Qual é sua opinião sobre a importância deste Fórum Latino‑Americano contra o Antissemitismo, no Rio de Janeiro, para o combate ao antissemitismo? Em tempos como este, é fundamental lembrar que o ódio infundado é crime desde 1948, pela Organização das Nações Unidas, por ter causado milhões de mortes sistemáticas, como no Holocausto, e que a lei deve punir quem o pratica. No meu caso, esse ódio se manifesta em violência, difamações e mentiras para atingir objetivos. Devemos elevar nossa consciência, debate e tolerância; não podemos permitir que influenciadores e meios corruptos manipulem poder, destruindo vidas e nações. Nossas vozes devem se erguer em defesa dos valores que construíram um mundo mais livre e equitativo. O post ‘Vivo uma perseguição política’, diz ex-vice-presidente do Equador apareceu primeiro em Revista Oeste .

STF julga nesta terça grupo acusado de tentativa de golpe de Estado

STF julga nesta terça grupo acusado de tentativa de golpe de Estado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira, 14, o julgamento da Ação Penal 2.694, que trata do chamado “Núcleo 4” da suposta trama golpista. O grupo é formado por sete réus denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. Segundo a acusação, os investigados teriam disseminado notícias... The post STF julga nesta terça grupo acusado de tentativa de golpe de Estado appeared first on O Antagonista .

Mais de 40 municípios goianos registram apagão nesta madrugada

Mais de 40 municípios goianos registram apagão nesta madrugada

Consumo de energia bate recorde em Goiás durante temporada de calor atípico, Goiás Divulgação/Equatorial Mais de 40 municípios goianos registraram apagão nesta madrugada, segundo a Equatorial. Em nota publicada nas redes sociais, a empresa informou que a falta de energia causada por uma interrupção natural e automática do Esquema Nacional de Alívio de Carga. Veja os vídeos que estão em alta no g1

Intoxicação por metanol: Polícia Civil de SP faz operação contra adulteração de bebidas

Intoxicação por metanol: Polícia Civil de SP faz operação contra adulteração de bebidas

Se não receber tratamento médico, quadro de pessoa intoxicada por metanol pode se agravar tragicamente em 48 horas Jornal Nacional/ Reprodução A Polícia Civil do Estado de São Paulo realiza nesta terça-feira (14) uma operação contra uma rede criminosa envolvida na produção e comercialização de bebidas alcoólicas adulteradas por metanol. Ao todo, 150 policiais civis cumprem 20 mandados de busca e apreensão. Sete serão cumpridos em endereços na capital e o restante em Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara. O objetivo é apreender produtos, maquinários e insumos para produção de bebidas, além de celulares, documentos e outros objetos que possam auxiliar nas investigações. Batizada de Operação Poison Source – Fonte do Veneno, a ação é coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar. Segundo a delegada que coordena a operação, Leslie Caran Petrus, as investigações se iniciaram a partir de um flagrante que ocorreu há cerca de 10 dias. Na ocasião, um dos maiores fornecedores de bebidas falsificadas do Brasil foi detido. Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje. As investigações correm sob segredo de justiça e os resultados da ação serão divulgadas ao longo do dia.

'Brasil inteiro sem luz': Internautas reclamam da falta de energia durante a madrugada em diversos estados do país

'Brasil inteiro sem luz': Internautas reclamam da falta de energia durante a madrugada em diversos estados do país

Uma falha no Sistema Interligado Nacional (SIN) provocou apagões em diferentes estados do Brasil na madrugada desta terça-feira. Moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Minas Gerais e Santa Catarina relataram falta de energia que durou entre 30 minutos e uma hora, segundo concessionárias locais e publicações nas redes sociais. RJ, SP e ao menos outros cinco estados sofrem apagão durante a madrugada Vídeo mostra aeroporto Santos Dumont às escuras durante apagão que atingiu vários estados do país As pessoas recorreram às redes sociais para publicar relatos e reclamações do ocorrido. "O Brasil inteiro está sem luz", escreveu um. "Sem luz, com calor e sem internet", registrou outro. "A luz aqui onde eu moro acabou do nada, da última vez que aconteceu isso ficamos 3 dias sem", comentou uma usuária. Veja mais relatos: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text No Rio de Janeiro, a Light comunicou à TV Globo que cerca de 450 mil clientes foram afetados pela falha. Segundo a empresa, a interrupção ocorreu devido a um problema no SIN que acionou o Esquema Regional de Alívio de Carga, um mecanismo automático para evitar sobrecargas no sistema. As regiões mais afetadas foram a Zona Norte, Zona Oeste e a Baixada Fluminense, onde o fornecimento foi restabelecido após aproximadamente 30 minutos. No Amazonas, a Amazonas Energia confirmou que a queda de energia atingiu as cidades de Manaus, Parintins e Itacoatiara. O apagão teve duração de cerca de uma hora, e o serviço foi normalizado por volta de 00h25. Em São Paulo, a Enel limitou-se a informar que a falha ocorreu em nível nacional, sem detalhar o número de consumidores afetados ou a duração exata da interrupção. Outros estados, como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina também registraram relatos de apagão, mas até o momento não há informações oficiais sobre o impacto em cada região. Embora o fornecimento já tenha sido restabelecido, o motivo exato da interferência ainda não foi informado.